Este documento discute a segurança e o controle do ecossistema da Açominas. Aborda diversos animais encontrados na área, incluindo abelhas, baratas, pulgas e roedores. Detalha como esses animais vivem e se reproduzem, quais problemas podem causar, e normas de segurança para lidar com eles.
1. SEGURANÇA E CONTROLE
NO ECOSSISTEMA
JORGE CÉSAR FRANCISCO
Supervisor de Operações Ecológicas
ADRIANA M. NASCIMENTO FAGUNDES
Bióloga pós-graduada em Biossegurança
PERSILAF HIGIENIZAÇÃO INDUSTRIAL
2. Introdução
Essa apresentação é parte de um trabalho mais
amplo que vem sendo desenvolvido na
Açominas. Logo após serão estudados outros
aspectos da fauna e também da flora.
3. Introdução:
Ao longo dos anos, vários tipos de
animais, como selváticos,
silvestres, domésticos além de
roedores, polinizadores, répteis,
anfíbios, peçonhentos entre
outros, passaram a vir para a
Açominas em busca de alimento e
de seu habitat.
As infestações de alguns desses
animais podem ocasionar perdas
tanto de propriedade, quanto de
processo, meio ambiente e até
incidentes com pessoas.
5. Quem são e como vivem?
• São polinizadores e desempenham função importante no cinturão verde
da Usina
• Vivem coletivamente e por não terem calor próprio precisam se juntar
para adquirir uma temperatura de 360 C para eclodir os ovos
• Possuem olhos compostos, enxergam 3600 graus e com precisão as
cores amarelas
• Voam num raio de 3 km
• Dançam em forma de oito alternadamente para indicar a distância e o
local onde existe alimento
• Fabricam cera, própolis e mel além de armazenarem pólem
• Em casos de ataque, voam atrás da vítima por até 200 metros
• Numa colmeia, existem: uma rainha, 60 a 80 mil operarias e 400
zangões
6. Quem são e como vivem?
• A rainha:
– Pode viver até 5 anos.
– É alimentadada com geléia real
– Comanda toda a colméia pelo cheiro
– É responsável pela postura de ovos,
chegando a colocar 4.000 ovos por dia
durante a alta temporada de flores
– Se, com o passar dos anos, ela não
mantiver determinada produção, as
operárias abrem realeira nos favos de
filhotes e constituem outra rainha
eliminando a antiga
7. Quem são e como vivem?
• As operárias:
– Vivem de 36 a 42 dias
– Saem da colmeia para morrer, para não dar trabalho de serem
retiradas de dentro da colmeia.
– São responsáveis por alimentar as crias, coletar pólem e néctar,
fabricar mel e própolis e defender a colmeia
• Os zangões:
– São em média 400 dentro de uma colmeia
– Sua única função é fertilizar a rainha e somente um consegue fazer
isso para morrer depois
8. O que é um enxame?
• O enxame ocorre quando a rainha, por falta de espaço
dentro da colmeia, precisa produzir mais ovos. Então, ela
abandona a colmeia levando consigo milhares de abelhas,
que vão em busca de outro local maior. Quando elas
chegam ao novo local, ficam pousadas em alguma parede
ou galho de árvore, dali duas ou três abelhas saem para
escolher um local para a nova colmeia. Dependendo das
informações trazidas por essas abelhas, todo o enxame
voa em direção ao local já inspecionado e escolhido por
elas.
• Enquanto isso, as operárias da colmeia antiga criam uma
nova rainha,
9. Por que existe tanta abelha na usina?
• Prosperidade do cinturão verde: com florestas variadas, incluindo desde
mata ciliar até florestas com eucalipto, gerando floradas intensas,
triplicando a produção de abelhas, gerando sementes no cinturão verde.
• Cores atrativas dos equipamentos: a maioria dos equipamentos da
Açominas é amarela, atraindo as abelhas para o seu interior que por
dentro são escuros facilitando com isso a instalação de novas colmeias.
• Posição estratégica da planta da Usina: as florestas da Açominas ficam no
alto, e a unidades operacionais da Empresa ficam embaixo, isso facilita o
vôo das abelhas, que sobem leves e descem carregadas.
• Facilidade de encontrar novo habitat: na Açominas, todos os locais são
convidativos para a proliferação de abelhas, em função da extensão da
Usina e da quantidade de opções para formação de novas colmeias.
10. Onde elas se alojam?
• Quadros elétricos
• Pontes rolantes
• Guindastes
• Entulhos
• Bobinas de cabos
• Peças estocadas
• Sob telhados
• Em vigas metálicas de galpões
• Caixas de passagem
• Capsulas traseiras de refletores
11. Quais os principais problemas?
• Parada de equipamentos
– Perda de produção e hora homem
• Riscos de acidentes
– Danos à propriedade
– Danos às pessoas
12. Normas de segurança
• Ao perceber a chegada de enxames, avise a Persilaf
(ramal 3882) para que sejam coletados, antes de entrarem
nos equipamentos. Se coletados em tempo hábil, paradas
de até 13 horas podem ser evitadas.
• Não mexa com as abelhas, pois a maioria das espécies de
abelhas da região ainda é selvagem.
• No caso dos insetos já estarem em um equipamento,
desligue-o, isole a área e faça uma análise de risco. Tenha
atenção com altura e montagens de andaime, com
equipamentos sensíveis a fogo, fumaça, graxas e óleos
que empreguinam o macacão de segurança.
• Em casos de ferroadas, use faca ou canivete para remover
o ferrão. Não use os dedos, pois isso poderá injetar o
veneno para dentro da pele. Se for alérgica, a pessoa deve
procurar imediatamente um hospital.
13. Normas de segurança
• Evite cores escuras e perfume em locais onde haja
abelhas. Isso evita que elas voem em sua direção.
• Não dê tapas em abelhas, pois sob ameaça ela libera um
cheiro, indicando para as outras abelhas que ela está em
perigo. O resultado poderá ser desastroso, com várias
abelhas atacando ao mesmo tempo, na tentativa de salvar
a companheira.
• Na Açominas, todo transporte com abelhas retiradas “in
loco” deverá ser feito após as 18 horas, exceto em casos
de enxame.
• Além disso, são usadas caixas iscas coletoras automáticas
em torno da Usina para interceptar os enxames antes que
cheguem aos equipamentos.
15. Responda se puder...
• Andando pela cozinha, você pisa numa barata.
Afasta-se para pegar uma pá para recolhê-la e,
quando volta, ela não está mais lá. O que
aconteceu?
As baratas vivem até seis horas após serem
esmagadas, tempo suficiente para colocar os ovos
em local seguro e morrer depois.
16. Quem são e como vivem?
• Existem algumas espécies de baratas: domiciliares,
domésticas, urbanas.
• Elas vivem em lugares como:
Banheiro: ralo sem tampas ou mal fechados, pasta de dente
aberta, escova de dentes mal lavada...
Dentro de armários: em velhas sacolinhas plásticas de
supermercado
Terreiro: caixas de gordura destampadas e sujas e em lixos
Em áreas externas: na ração de cães ou gatos que fica exposta
de um dia para o outro
Em lanchonetes: em restos de bebidas e alimentos que são
deixados nas embalagens e armazenadas sem lavar
Em indústrias: em galerias de esgoto industrial que são
verdadeiras avenidas saindo para aqueles setores onde os ralos e
caixas de passagem não tem tampas adequadas
17. Quem são e como vivem?
• As baratas se alimentam de várias coisas:
– Alimentos de homens e de animais
– Da própria pele (exúvia);
– De sangue fresco ou seco;
– De excrementos;
– De substâncias que sofrem fermentação.
• Normalmente, elas freqüentam as redes de esgoto e
galerias pluviais que interligam estruturas construídas pelo
homem.
18. Quem são e como vivem?
• Disseminam microorganismos transmissores de doenças.
• As baratas têm o hábito de regurgitar partes do alimento
parcialmente digerido além de defecar em intervalos
regulares. Elas também liberam uma secreção que deixa
um “cheiro de barata”, característico e persistente,
estragando alimentos e infectando utensílios.
19. O que as baratas podem causar?
• Estresse psicológico;
• Baratas como transmissoras de doenças:
– podem transmitir 40 espécies de bactérias
patogênicas: Salmonella, Proteus, Escherichia coli,
vírus da poliomienite, da hepatite, etc.
• Baratas como produtoras de agentes que causam
doenças;
• As secreções de defesa das baratas podem
causar reações alérgicas.
21. Quem são e como vivem?
• São artrópodes ectoparasitos e vetores de várias doenças.
• São conhecidas 2.400 espécies.
• Possuem corpo achatado, pernas com cerdas e voltadas
para traz. Não possuem asas.
• Saltam de 18 a 40 cm de distância.
• Possuem aparelho bucal tipo rasgador e sugador.
• Botam de 15 a 20 ovos por dia. Chegam a botar de 200 a
400 ovos durante sua vida reprodutiva.
• Os ovos eclodem de 2 a 3 dias após a postura e são
colocados no hospedeiro.
22. Quem são e como vivem?
• Quando os ovos caem do hospedeiro, eles se alojam nos
vãos dos assoalhos, em tapetes, carpetes ou nas frestas
de móveis.
• Dos ovos nascem larvas que se alimentam de fezes de
pulgas adultas.
• Passam por de 3 trocas de pele num intervalo de 3 a 4
dias.
• No 3º estágio a larva produz uma substância pegajosa que
forma um casulo e transforma-se em pupa. Quando o
casulo se abre, emerge uma pulga adulta, já formada.
23. Quem são e como vivem?
• O habitat ideal das pulgas apresenta as seguintes
características:
– 70% de umidade (chão muito frio)
– 28ºC de temperatura (dando a entender que é um local
abandonado)
– Presença de hospedeiro (animal de sangue quente)
– Atmosfera de dióxido de carbono (quando o gato ou cachorro
cheira impregnando o chão)
– Sinais mecânicos (quando você entra em casa ou em um galpão
fechado, você provoca vibrações no solo que estouram as pulpas,
liberando milhares de pulgas adultas)
24. Normas de segurança
• Em áreas externas, as pulgas podem ser imobilizadas com
água e creolina.
• Cuidar da higiene dos animais domésticos é fundamental.
• Manter, sempre que possível, roupas e cobertores sob sol.
• Manter o chão limpo e higienizado.
• Usar aspiradores de alta potência em fendas e gretas, e
sobre tapetes e carpetes.
• Abrir as janelas para entrada de ar e sol.
• Antes de entrar em galpões fechados, jogar, para longe de
você, algum objeto para identificar se existem pulgas no
local.
26. • Os ratos gostam mesmo de queijo?
– Eles comem qualquer coisa, mas preferem
melão e melancia.
• O que os atrai tanto em oficinas,
usinas e áreas de computadores?
– Os roedores chegam a esses locais para
afiar os dentes que crescem de forma
desigual roendo os cabos subterrâneos,
podendo causar paradas em equipamentos.
27. Características dos roedores
Características Ratazana Rato Preto Camundongo
reprodutivas Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus
Maturidade sexual 2 a 3 meses 2 a 3 meses 1 a 2 meses
Período de gestação 22 a 24 dias 20 a 22 dias 19 a 21 dias
Filhotes/ninhadas 8 a 10 5a9 4a8
Gestação/ano 2a7 2a9 3 a 11
Filhotes/fêmea/ano 19 a 57 12 a 47 24 a 57
Longevidade 2 anos 1,5 anos 1 ano
28. Hábitos da ratazana
• Vivem em tocas, no nível do solo, em colônias e com
territórios bem definidos.
• Possuem uma estrutura social dividida em duas
classes: dominantes e dominados.
• A fêmea acasala-se com vários machos.
• São naturalmente desconfiados.
• Deixam trilhas no solo, principalmente na grama.
• Agem num raio de 30 a 50 metros.
• Têm necessidade diária de 20 a 35 gramas de
alimento e 25 ml de água.
29. Hábitos do rato preto
• Vivem, de preferência, longe do solo e em colônias
com territórios bem definidos.
• A fêmea acasala-se com vários machos.
• São naturalmente desconfiados (neofobia).
• Deixam marcas de gordura nas vigas dos telhados.
• Equilibram-se com facilidade em fios e podem cair de
até 15 metros de altura.
• Agem num raio de 30 a 40 metros.
• Têm necessidade diária de 15 a 25 gramas de
alimento e 10 ml de água.
30. Hábitos do camundongo
• Vivem em casais e são parceiros fiéis.
• Dentro ou perto de estabelecimentos.
• São extremamente curiosos (neofilia).
• Agem num raio de 3 a 10 metros.
• Têm necessidade diária de 2 a 3 gramas de
alimento e 2 ml de água.
31. Habilidades físicas dos roedores
• Roem materiais considerados duros.
• Sobem encanamentos em várias condições.
• Equilibram-se sobre cordas e fios.
• São ótimos nadadores e mergulhadores.
• Dão saltos horizontais e verticais.
• Podem cair de até 15 m de altura sem sofrerem
danos.
• Cavam túneis de até 1,25 m de profundidade.
32. É preciso controle, pois...
• Em indústrias, podem gerar infestações em
galerias de cabos, gerando paradas de
equipamentos.
• Transmitem doenças aos animais e ao homem,
como:
– Leptospirose (Hanta vírus)
– Peste (Tifo murino)
– Salmonelose (toxoplasmose)
– Encefalites (sarnas e micoses)
33. Como fazer o controle de roedores?
• Inspeção:
– Verificar sinais de roedores.
– Alimentos disponíveis.
– Abrigo ou passagem.
– Croquis da área.
– Divulgação das informações.
• Prevenção (antiratização).
– Eliminar acesso a alimentos e água.
– Eliminar abrigos disponíveis.
• Controle (desratização).
– Usar métodos físicos (ratoeiras), biológicos (predadores naturais) e
métodos químicos (raticidas agudos ou crônicos).
34. Normas de segurança
• Não toque em coisas ou objetos que contenham urina
de rato.
• Evite estocar materiais em sótão e porão.
• Mantenha o lixo em recipientes e locais adequados.
• Não armazene alimentos em gavetas, armários.
• Adeqüe caixas de passagem e de esgoto.
• Evite restos de alimentos e detritos em caixas de
gordura.
35. Normas de segurança
• Não jogue restos de alimento no chão.
• Jogue fora embalagens e papéis desnecessários.
• O controle dos roedores evita a presença de
predadores peçonhentos, como cobras.
• Fique atento aos freqüentes desarmes de painéis
elétricos.
• Mantenha organizados os cabos isolados e os locais
limpos.
37. • Por que os escorpiões
encontrados dentro da
empresa são fêmeas?
– Todos os escorpiões amarelos
(Titus serrulatus) encontrados
aqui são partinogenéticos, ou
seja, produzem somente
fêmeas
• O escorpião suicida-se ou não?
– Ele não se suicida porque é imune ao próprio veneno
38. Quem são e onde vivem?
• Em florestas, eles habitam o topo das árvores e os
cupinzeiros desativados.
• Todos os escorpiões Titus serrulatus são fêmeas.
• A ninhada de um escorpião varia de 20 a 30 filhotes.
• Eles se alimentam de insetos, preferencialmente
baratas.
• São sensíveis a vibrações.
39. Quem são e onde vivem?
• Pertencem à família das aranhas.
• Os escorpiões são extremamente resistente sa
venenos.
• Em áreas urbanas, vivem em esgotos, bueiros,
buracos, pilhas de tijolos, cemitérios e lixões. E em
áreas industriais, galerias e esgotos.
• Chegam em caminhões de carga.
• Gostam de carpetes e capachos.
40. Normas de segurança
• Mantenha todos os ralos fechados.
• Deixe camas e móveis afastados 10 cm das paredes.
• Guarde vassouras e rodos pendurados.
• Use controle biológico, já que não existe veneno que
mata o escorpião.
• Retire e sacuda capachos, freqüentemente.
• Tenha cuidados com entulhos.
• Se for capturá-los, faça isso com luvas de raspa de
couro e usando uma pinça, pegando o escorpião pela
cauda.
41. Normas de segurança
• Acabe com as baratas, pois elas são alimento para os
escorpiões.
• Identifique a área dos escorpiões.
• É preciso cuidado especial com crianças menores de
7 anos, pois uma picada pode ser fatal.
• Após uma pessoa ser picada, procure um hospital
com urgência.
• Evite cultivar trepadeiras.
42. Normas de segurança
• Ao encontrar um escorpião dentro da Usina, é
imprescindível que ele seja enviado vivo ou morto, à
PERSILAF ou aos bombeiros, onde ele será medido
para se levantar quantos ainda existem na área.
• Em casos de infestações nos centros urbanos, a
população deve fazer mutirões (após às 22 horas) e
capturar um a um. Ações assim podem acabar com
até 3.000 escorpiões por noite.
44. • Qual o perigo de se desalojar morcegos?
– Se ficam em locais confinados, eles geram mal cheiro,
bactérias e fungos, expondo pessoas a doenças.
• Como agem as fêmeas do morcego?
– Em caso de morte, elas adotam os filhotes de outra fêmea.
• Leis federais e de proteção ambiental proíbem
extermínio de morcegos, que podem expor
profissionais a sérias doenças.
45. Quem são e onde vivem?
• Na Usina, os morcegos estão nas seguintes áreas:
– Pátios, Calcinação, Área da Oficina Central, Anexo da
Diretoria.
• São encontrados em grandes quantidades nas grutas e fendas
da Serra do Ouro Branco.
• Algumas espécies de morcego vivem 13 anos e outras até 20
anos.
• Eles vivem em subestações, forros e porões. Entrar nesses
locais sem um EPI é se expor a doenças sérias. Ao perturbar
um ambiente com morcegos, eles irão voar, batendo as asas,
isso levantará pó de excrementos, além de que podem soltar
pêlos com fungos.
46. Porque vemos morcegos com mais freqüência?
• Os desmatamentos, as queimadas, invasões de
cavernas, exploração de granito, entre outros, são
motivos que estão modificando os hábitos dos
morcegos. Assim, eles estão substituindo seu
habitat natural por áreas semi-urbanas e até
urbanas (residências, indústrias, túneis e galpões).
47. A importância dos morcegos
• Eles são animais de suma importância para o
equilíbrio ecológico:
– Por se alimentarem de frutas (frutívoros), os
morcegos acabam eliminado muitas sementes e
“plantando” novas árvores;
– Se alimentam de insetos e, por noite, ingerem o
equivalente ao seu peso;
– Devoram ratos e animais peçonhentos, como
escorpiões;
– Existe uma exceção, que são os que se alimentam
de sangue (hematófagos).
48. Os principais riscos dos morcegos
• As principais doenças relacionadas aos morcegos
são Raiva, Doença de Chagas, infecções
respiratórias, Leishmaniose visceral ou calazar, além
de doencças causadas por bactérias patogênicas
humanas: salmonela, Shigella, Yersinia, etc.
• Algumas delas podem ser contraídas por vias
aéreas (através de partículas eliminadas no ar) e
outras por contato direto com excrementos dos
morcegos.
49. Normas de segurança
• Como os morcegos não gostam de cheiros fortes,
limpeza, barulho e luz, podemos nos valer de:
– Limpar os locais onde esses animais repousam
(esse é o de maior risco);
– Usar telhas transparentes em telhados;
– Usar pastilhas de paradiclorobenzeno, naftalina,
formaldeído. Isso espanta os morcegos por causa
do cheiro forte;
– Tampar frestas;
– Colocar telas com malha de 1,5 cm X 1,5 cm nas
entradas dos abrigos.
51. Quem são e onde vivem?
• 90% das cobras peçonhentas são vivíperas, ou seja, parem
filhotes;
• Cobras peçonhentas têm aversão à luz ou claridade;
• Medem de 1,20m a 1,30m;
• Possuem os dentes voltados para trás, impedindo o escape das
suas presas;
• Para ingerir seu alimento, as cobras o colocam alinhados com
seu corpo, de tal forma que ele não fique atravessado, impedindo
a sua ingestão;
• Seu ataque pode ser em milésimos de segundo;
52. Quem são e onde vivem?
• Seus inimigos são gambás adultos, siriemas e, na
Açominas, os gaviões;
• Na Usina, elas aparecem em diversos lugares,
principalmente, nas galerias de águas pluviais e salas
elétricas.
• A principal utilidade das cobras está no controle biológico
de pragas que afetam diretamente ao homem.
• Se alimentam principalmente de ratos e filhotes de
gambás.
53. Normas de segurança
• As cobras são animais silvestres, amparados por leis
ambientais (IBAMA).
• Apenas pessoas treinadas devem manusear os
animais ofídios.
• A captura é feita de forma simples, com uso de lança
ou forquilha. Um simples cabo de enxada pode servir
como meio de captura.
• E imprescindível manuseá-las com botas de cano
longo e de couro ou com perneiras.
54. Normas de segurança
• Nunca abra uma caixa de captura na altura do corpo.
• Em cativeiro prolongado, é preciso alimentar os
animais uma vez por semana.
• Tenha atenção redobrada ao entrar em galerias e
salas elétricas após às 18 horas.
• Ao passar de um local claro para um escuro, espere
sua visão se acostumar à falta de luz.
• Não coloque a mão em buracos e cupinzeiros.
55. Normas de segurança
• Tenha cuidado com:
– Tijolos, madeiras e pedras empilhados.
– Folhagens ou trepadeiras próximas a telhados ou forros.
– Cuidado com barrancos de rios ou córregos
• Preserve a vida das emas, siriemas e gaviões
(predadores naturais)
• Não coloque a mão em serpentes, mesmo que
estejam mortas. Elas possuem bolsas de veneno que
ao cair sobre a pele causam necrose.
56. Normas de segurança
• Examine botas e sapatos, antes de calçá-los .
• Não deixe portas de carros abertas, principalmente,
próximo a matas
• Não pegue em espinhas (ossos de forma geral) de
cobra com a mão. Elas possuem veneno cristalizado,
junto com bactérias e fungos que ficam nos dentes e
quando entram em contato com a pele podem gerar
necrose.
57. Normas de segurança
• Em caso de acidente:
– Chame a ambulância imediatamente;
– Não amarre torniquete no local da picada;
– Não coloque folha, pó de café ou fezes no local;
– Não faça cortes no local atingido, pois isso pode causar
hemorragias;
– Não dê álcool, querosene ou fumo para a vítima.
– Mantenha a vítima deitada, em repouso e a parte atingida
deve ficar mais alta.
59. Quem são e onde vivem?
• Na Usina, encontramos
marimbondos no seguintes locais:
– Sob árvores em estacionamentos
– Pontos de ônibus
– Marquises de escritórios
– Sob beiral de telhados
– Construções abandonadas
– Transformadores
60. Quais os problemas que apresentam?
• Parada de equipamentos
– Perda de produção e hora homem
• Riscos de acidentes
– Danos à propriedade e às pessoas
61. Normas de segurança
• Não mexa com esses insetos sem conhecimento.
• Não use estopa embebida de óleo para espantá-los.
• Vede gretas de paredes e telhados.
• Se for picado, remova o ferrão com uma faca ou
canivete. Caso você seja alérgico, procure um
médico com urgência.
• Mantenha sempre a calma.
• Não dê tapas para matar insetos em seu corpo.
62. Normas de segurança
• Evite usar roupas escuras e perfumes fortes se for
manuseá-los.
• Abra devagar os quadros elétricos.
• Ao entrar em áreas onde estão quadros ou
transformadores, é importante que entre uma pessoa
de cada vez e mantenha o portão aberto.
64. Quem são e onde vivem?
• Voam em toda a extensão da Usina;
• São predadoras vorazes de pernilongos e
mosquitos;
• Possuem um processo de metamorfose que é
incompleto;
• Estão sempre próximas às matas fechadas e aos
jardins.
66. Quem são e como vivem?
• A existência do mosquito é um risco
potencial para a ocorrência da dengue
– O mosquito só se contamina com o
vírus da Dengue se picar uma pessoa
com esta doença.
– Cada mosquito pode cobrir um território
de até 2 quarteirões.
– Os sintomas da Dengue em princípio
são muito semelhantes aos de uma
gripe podendo evoluir para a forma
grave da Dengue Hemorrágica que
chega a levar o paciente a morte.
aedes aegypit
67. Quem são e como vivem?
• O Aedes aegypt se prolifera nos seguintes locais:
– Em copos descartáveis, embalagens vazias e entulhos
que possam reter água de chuva
– Em acúmulo de água subterrânea nas galerias
– Caixas de passagens desativadas ou com tampas
irregulares ou mal fechadas, fora das normas de
segurança
– Vazamentos subterrâneos sob caixas
– Lajes com poças d´água
aedes aegypit
68. Normas de segurança
• Veja algumas ações que vem sendo tomadas pela
Açominas:
– Desenvolver bactérias nos subterrâneos e na
superfície da usina, com freqüência.
– Criar libélulas em laboratório.
– Manter sempre limpas as canaletas de drenagem
das águas pluviais dos telhados.
– Recircular as águas paradas em caixas.
aedes aegypit
69. Normas de segurança
– Verificar corriqueiramente as bóias automáticas das
galerias.
– Criar padrões de segurança para as caixas.
– Mapear e monitorar a Usina.
– Ter atenção especial com caixas de cabos e caixas
coletoras de aquários.
– Observar a alteração diária no relevo da superfície
da Usina.
aedes aegypit