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CLIPPING – 24/02/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Abic: consumo interno de café se recupera e avança 1,24%
Tempo de Comunicação
24/02/2015
Foto: seurestaurante.com.br
O consumo interno de café no Brasil, que havia registrado uma
retração de -1,23% em 2013, mostrou recuperação de +1,24% e
atinge 20,333 milhões de sacas nos doze meses compreendidos
entre Novembro/2013 e Outubro/2014.
O consumo per capita também aumentou ligeiramente, passando a
4,89 kg/habitante.ano de café torrado e moído (6,12 kg de café
verde em grão), o equivalente a 81 litros/habitante.ano.
- Setor industrial continua em processo de concentração e consolidação
No período, as grandes empresas evoluíram e ampliaram sua participação sendo que várias delas
aumentaram o volume em níveis próximos dos dois dígitos. Mas de um total de 1.428 empresas
cadastradas em todo país em final de 2013, das quais 455 são associadas da entidade, a ABIC
apurou uma redução para 1.299 empresas em final de 2014, queda de 9,0%. As 10 maiores
empresas apresentaram uma participação de 74,4% em volume, sobre o total produzido pelas
associadas, enquanto as 50 maiores participaram com 89,5% e as 100 maiores, com 94,6%.
A redução do número de empresas do setor, e consequente influencia no volume global, também se
revelou no desempenho das empresas médias, que são aquelas que produzem volumes entre 1.000
e 5.000 sacas por mês. Este importante segmento apresentou redução em volume, ao nível de -
0,84%. As 100 menores empresas declararam uma redução de volume correspondente a –25% em
2014.
- Aumento das cotações do grão surpreende o setor
Sob efeito da seca e das altas temperaturas no início de 2014, que resultaram numa previsão de
quebra da safra brasileira, as cotações mundiais e internas do grão se elevaram acentuadamente. O
café arábica aumentou em média 58%, para R$ 455,00/saca em Dezembro/2014, enquanto o café
conilon variou 22%, para R$ 275,00/saca, no ano (dados do Informe Estatístico, do DCAF-MAPA).
Enquanto isto, segundo pesquisas na cidade de São Paulo, de Janeiro a Dezembro/2014, os preços
dos cafés Tradicionais, nas prateleiras do varejo, subiram 9,7%, para R$ 13,88/kg, enquanto os
cafés Gourmet aumentaram 12,4%, alcançando R$ 48,00/kg em média.
- As vendas do setor em 2014 podem ter alcançado R$ 7,0 bilhões
A diferença dos índices de variação entre matéria-prima e o produto final, evidencia que a indústria
chegou ao final de 2014 com seus custos muito pressionados. Reajustes nos combustíveis, energia
elétrica, gás e câmbio, continuarão a pressionar os custos da indústria neste início de 2015.
- Café continua com elevada penetração e presença firme nos lares brasileiros
As pesquisas da ABIC, segundo a Nielsen, continuam mostrando uma elevada penetração do café
entre os consumidores. O café esta presente em 98,2% dos lares brasileiros, sendo que os lares
possuem em média 3,4 pessoas, das quais 2,8 bebem café. As regiões onde o consumo mais
cresceu em 2014 foram o Nordeste (+ 9,1%), o Sul (+ 8,8%) e o Centro Oeste (+7,8%). O café em pó
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representou 86,4% em valor, do total consumido, enquanto o segmento relativamente novo das
capsulas alcançou 1,7%, ampliando em 54% as vendas em valor em relação a 2013.
- A ABIC defende uma ampliação forte dos investimentos em marketing e publicidade
O ritmo de crescimento do consumo interno leva a ABIC a reforçar a sua tese de que é preciso
estimular o consumo de café investindo muito mais em marketing, publicidade, diferenciação e
inovação de produtos. O comportamento dos consumidores tem sido o de ampliar a experimentação
e valorizar os produtos com melhor qualidade, certificados e sustentáveis. A publicidade institucional
deve servir para orientar, educar e difundir conhecimentos sobre café e suas qualidades.
Dessa forma, a entidade desenvolveu uma campanha de marketing em 2014, investindo cerca de R$
2,0 milhões de seus próprios recursos, para enfatizar a importância da pureza e da qualidade, com
destaque para o Selo de Pureza, que é um programa de Autorregulamentação que completou 25
anos. A pesquisa mostrou que 65% dos consumidores entrevistados declara que conhece o Selo de
Pureza e 78% consideram o trabalho da ABIC muito importante para estimular o consumo e a
qualidade do café. Agora, a ABIC também esta debruçada na elaboração de iniciativas que
destaquem os atributos do café e os seus benefícios para a saúde, energia e bem-estar, que serão os
princípios a explorar, neste período pre-Olimpíadas e posteriores, de modo a criar uma relação
estreita entre a vida saudável, com energia e prazer, que o consumo de café propicia. E defende que
estes recursos sejam oriundos do FUNCAFÉ, que podem se somar às contrapartidas da ABIC. Os
resultados dessas ações seriam positivos para todos os setores.
- Forma de preparo do café incorpora novos métodos e melhora percepção do produto
A forma tradicional de fazer café com garrafa e filtro ainda é a mais popular. Cerca de 84% dos
consumidores preparam o café filtrado, enquanto 4% declaram utilizar preparação em monodoses ou
cápsulas. O maior consumo é registrado no café da manha, por 78% dos entrevistados, seguido do
café da tarde com 49%. A classe A (8,5 milhões de pessoas) tem mais opções para o preparo do
café, utilizando tipos diferentes de máquinas, sendo que 29% dessa classe social possui máquinas de
cápsulas e 19% tem cafeteira tipo italiana. Na classe A, 72% dos consumidores tomam café
expresso, enquanto na classe D este total é de 26%. A Qualidade é percebida como sabor gostoso
que permanece na boca, aroma agradável e consistente. O consumidor esta melhorando a sua
percepção sobre a qualidade e as diferenças entre cafés. Os cafés tipo Gourmet, pouco conhecidos
ate poucos anos, já são identificados por 37% dos consumidores, sendo que 51% da classe A
responde que conhece e aprecia cafés Gourmet. Além disso, 44% do público responde que estaria
disposto ou muito disposto a pagar a mais por estes cafés, desde que reconheçam uma qualidade
superior. A percepção positiva sobre os benefícios do café para a saúde é compartilhada por 72%
dos consumidores que “já ouviram falar que o café traz benefícios para a saude”, o que justifica
investir mais nessa comunicação positiva. Quanto à manutenção do consumo de café, 78% dos
entrevistados a nível Brasil, responde que continuará consumindo ou aumentara o consumo de café.
A maior quantidade de café continua sendo consumida dentro do lar, com 67%, enquanto o consumo
fora do lar, em média de 33%, é maior nas pessoas da classe A, entre os homens e com destaque
para os jovens entre 16 e 29 anos, que já participam com 28% desse consumo.
- Segmento de cafés em cápsulas é inovação que o consumidor está prestigiando
O consumo de café em monodoses, seja na forma de cafés expressos, cafés em saches ou em
cápsulas, esta crescendo acentuadamente. Apesar de estar presente em apenas 1% dos lares no
final de 2014 (474 mil lares), a expectativa das empresas que atuam neste segmento é a de crescer
até 20% dos lares nos próximos 10 anos. As cápsulas ampliaram seu volume em 2014, sobre 2013,
em 52,4%, para 660 mil quilos, e 55,5% em valor. Os números traduzem o grande interesse que
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existe pelo consumo desta forma de preparo, baseado na conveniência, praticidade e alta qualidade
das várias marcas que atuam no segmento. 91% dos lares que possuem máquinas de cápsulas são
das classes A e B. São Paulo e a região Sul concentram 53% das vendas, mas o segmento cresce
em ritmo acelerado em todas as áreas. No início de 2015, inúmeras empresas de menor porte
anunciaram sua entrada no segmento de cápsulas, acompanhando as gigantes do setor que já atuam
com grandes investimentos. Tudo leva a crer que monodoses e cápsulas seguirão uma tendência de
crescimento firme.
- Expectativa para 2015 é ampliar o consumo em 3%
A ABIC estima que o consumo de café volte a crescer de forma mais intensa em 2015, alcançando os
21 milhões de sacas no ano. A diversidade de produtos oferecidos, com maior qualidade, muitos
deles certificados pelo PQC – Programa de Qualidade do Café da ABIC e sustentáveis tem mantido o
interesse dos consumidores. Grandes marcas e marcas regionais ou locais, nas grandes cidades e
diversas regiões, principalmente Nordeste e Centro-Oeste, são responsáveis pela reconhecida
melhoria da qualidade do café desde os produtos para o dia-a-dia, Tradicionais, Fortes e Extra
Fortes, até os cafés Gourmet. Os cafés Superiores aparecem como alternativa para aqueles que
desejam mais qualidade sem pagar preços muito elevados. As secas de 2014 e a atual, não
prejudicaram a qualidade do grão de forma expressiva e em muitas regiões produtoras, a qualidade
foi excepcional. Isto permitiu a indústria manter ou melhorar os seus produtos. A resposta dos
consumidores virá com mais consumo. Selo de Pureza e benefícios do café e saúde serão foco da
comunicação institucional da ABIC em 2015.
Confira dados e gráficos do setor de torrefação em 2014 no site do CNC. Acesse:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10340.
Laboratório de Análises da Cooxupé figura entre os melhores do Brasil
Cooxupé / Phábrica de Ideias
24/02/2015
O laboratório João Carlos Pedreira de
Freitas, da Cooxupé, inaugurado em 1983,
é conhecido nacionalmente pela precisão
com que executa suas análises de solos e
plantas, e apontado como ideal, por 26
anos seguidos, conquistando Conceito A,
concedido pela Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo.
Em 2014, o laboratório recebeu 39.507
amostras e efetuou 396.382
determinações, mantendo a qualidade dos
serviços prestados. O local atende tanto a
cooperados quanto não cooperados, além de realizar o controle de qualidade de insumos,
fertilizantes minerais e foliares, rações e matérias primas produzidos e utilizados na fábrica da
Cooxupé.
Segundo César Aparecido Alves, responsável técnico e coordenador do laboratório, a alta qualidade
das análises feitas deve-se à qualificação dos colaboradores e ao grande investimento que a
cooperativa faz em equipamentos de ultima geração. As análises de solo auxiliam os produtores a
reduzir custos e cuidar de suas lavouras sem desperdícios, aumentando a rentabilidade da produção.
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“Com os resultados o agrônomo consegue indicar o produto correto na quantidade adequada para
cada lavoura, o que resulta em uma maior produção e de melhor qualidade, afinal a planta bem
nutrida produz mais”, ressalta César.
A sede do laboratório fica na matriz, em Guaxupé, e atende também os produtores rurais que não são
fazem parte da Cooxupé. O horário de funcionamento é das 7h15 às 11h e das 13h às 17h30. As
amostras podem ser entregues em qualquer Núcleo, Unidade Avançada ou Filial da cooperativa.
Técnicos da Cooxupé são capacitados por meio de convênio com o Senar
Clic Folha
24/02/2015
Por meio do convênio firmado entre o Senar Minas e a Cooxupé (Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé), um novo campo de atuação foi aberto para nivelar as
informações sobre avaliação da qualidade do café comercializado pela cooperativa.
Dentro desse projeto, pretende-se realizar em 2015 sete cursos de aperfeiçoamento de
Classificação e Degustação do Café, para uniformizar os conceitos e informações da
equipe técnica da cooperativa.
O primeiro curso foi realizado em janeiro e o segundo ontem e anteontem, em Guaxupé (MG).
Participaram do treinamento funcionários do Departamento Técnico, do Departamento de
Classificação/Degustação e do Departamento de Comercialização da Cooperativa.
Além da qualidade da bebida, cada vez mais exigida pelo mercado interno e externo, o curso ressalta
temas que envolvem os cuidados com colheita e pós-colheita, que interferem na qualidade.
“Os técnicos da Cooxupé terão a oportunidade de nivelar seus conhecimentos com foco nas ações
que envolvem a qualidade e a comercialização do café para atender melhor o produtor e trabalhador
na atividade cafeeira”, afirma o gerente regional do Senar em Passos, Rodrigo de Castro Diniz.
Segundo o gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooperativa, Mário Ferraz de Araújo, o objetivo é
alinhar o conhecimento na área de qualidade de café nos diversos departamentos da cooperativa. “O
curso vem ao encontro do crescimento da procura por cafés de qualidade. O profissional que lida
diretamente com o cafeicultor tem que estar preparado para responder e orientar sobre suas dúvidas
e deficiências”, conclui.
Produção de café em alta no Paraná e na Bahia
Valor Econômico
24/02/2015
Carine Ferreira
Link original: http://www.valor.com.br/agro/3919974/producao-de-cafe-em-alta-no-pr-e-na-ba
A colheita paranaense de café deverá atingir entre 1 milhão e 1,1 milhão de sacas neste ano (safra
2015/16), volume quase duas vezes maior que o registrado em 2014 (safra 2014/15), segundo
levantamento divulgado na semana passada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da
Secretaria de Agricultura do Estado.
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Apesar de expressivo, o aumento previsto significa apenas uma recuperação parcial, afirma Paulo
Franzini, coordenador do segmento de café do Deral. Ele lembra que em 2013 geadas prejudicaram
regiões produtoras afetando, sobretudo, o resultado de 2014, e que houve grande erradicação de
áreas de café nos dois últimos anos.
Em 2013, a área total com a cultura chegou a 82 mil hectares no Paraná, mas atualmente está em
52,9 mil – uma queda de 35%. A expectativa inicial era de que a retração ficaria entre 20% e 30%.
Mesmo diante dos problemas, Franzini diz que o Estado ainda tem potencial para produzir 1,5 milhão
de sacas de 60 quilos de café, desde que a produtividade média suba.
Segundo ele, já está havendo uma "seleção natural" que tem privilegiado os produtores com melhor
nível de tecnologia. A renovação de áreas e a mecanização são apontadas como exemplos para os
cafeicultores reduzirem seus custos de produção. A colheita representa cerca de 60% do custo total
de produção, e a mecanização pode reduzir esses gastos pela metade, conforme Franzini.
Enquanto a cafeicultura paranaense busca uma recuperação, a da Bahia, quarto maior Estado
produtor do grão no país, tenta aproveitar o clima favorável para manter sua relevância no mapa
nacional. Apesar de alguns problemas localizados, as principais regiões baianas de café deixaram de
sofrer com estiagens após quatro anos seguidos.
Assim, a colheita de café da Bahia deverá crescer neste ano (safra 2015/16) em relação a 2014,
principalmente devido à expansão do café robusta (conilon) no sul do Estado, que não enfrentou
problemas climáticos nos últimos anos. No total, a Associação dos Produtores de Café da Bahia
(Assocafé) estima que o aumento será de quase 32%, para 2,5 milhões de sacas.
Apesar de os preços da commodity estarem elevados, os custos de produção também subiram,
segundo João Lopes Araújo, presidente da entidade. "Estamos esperando que os preços melhorem
para recuperar o dinheiro investido nas lavouras", afirma o dirigente.
Valor da Produção Agropecuária previsto para 2015 é de R$ 477,5 bilhões
Ascom Social Mapa
24/02/2015
Rayane Fernandes
O Valor Bruto da Produção (VBP) de
2015, estimado com base nas
informações de janeiro, deve atingir
os R$ 477,5 bilhões, o que
representa 1,1% acima do obtido em
2014, que foi de R$ 472,5 bilhões.
De acordo com a Assessoria de
Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), o total das
lavouras representa R$ 292,9 bilhões e da pecuária, R$ 184,6 bilhões. Essas estimativas são
preliminares, visto que ainda não há informações completas para alguns preços em 2015 e os dados
de produção referem-se a janeiro.
Da lavoura, os produtos que vêm apresentando melhor desempenho são: mamona, com aumento de
121,2%; pimenta do reino, 23,0%; amendoim, 16,5%; café, 7,3%; laranja, 4,5% e soja, 4,9%. Entre os
produtos com queda no VBP, em relação ao ano passado, estão tomate, cacau, cebola, maçã, milho,
algodão, uva e cana-de-açúcar. Destes produtos, a cana-de-açúcar, o milho, o algodão e o tomate
têm peso expressivo na formação do VBP. “Como eles tiveram um comportamento negativo, o VBP
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está sendo menor do que poderia ser”, disse o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do
Mapa, José Garcia Gasques.
Na pecuária, o melhor desempenho tem sido obtido pela carne bovina, que tem previsão para crescer
10,4% no faturamento, em relação a 2014. Em segundo lugar está a carne suína, com 3,8%, seguida
pela carne de frango, com 3,5% e ovos, com 3,3%. Apenas o leite apresenta resultado negativo, com
queda de 1,2%.
Resultado regional – Os resultados por região mostram que o Sudeste continua na liderança do
VBP; seguido pelo Sul e Centro-Oeste. Em quarto lugar está o Nordeste e, por último, o Norte.
Segundo a AGE, ainda não há significativas alterações nos resultados em relação ao ano passado.
“A maior alteração observada é no Espírito Santo, onde a seca nos meses de janeiro e fevereiro deve
provocar forte queda na produção do café Canephora, com repercussão sobre o valor produzido”,
comentou Gasques.
Secex: exportação mensal de café soma 1,855 mi de sacas até o dia 22
Agência SAFRAS
24/02/2015
Lessandro Carvalho
As exportações brasileiras de café em grão em fevereiro, até o dia 22, com 13 dias
úteis contabilizados, foram de 1,855 milhão de sacas de 60 quilos, com receita de
US$ 366,5 milhões e um preço médio de US$ 197,60 por saca. Como comparação,
em janeiro de 2015, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,725
milhões de sacas, e alcançaram 2,603 milhões de sacas em fevereiro de 2014. As informações
partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas
pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café (grão e industrializado) foi
de US$ 26,984 milhões na terceira semana de fevereiro (16 a 22), contando 3 dias úteis. A média
diária até agora no acumulado do mês é de US$ 30,727 milhões, 52,0% superior no comparativo com
a média diária de fevereiro de 2014, que foi de US$ 20,216 milhões. Em relação a janeiro/2015,
quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 27,924 milhões, a receita média de
exportações de café de fevereiro/2015 é 10,0% maior, conforme os dados acumulados até o dia 22.
Café com fungo
Planeta Sustentável
24/02/2015
Ao avaliar fungos prejudiciais ao café, a pesquisadora Sara Maria Chalfoun descobriu uma espécie
diferente: Cladosporium cladosporioides. O "fungo do bem" recobre inteiramente os grãos maduros,
sem deixar espaço para nenhum pontinho de mofo. E ainda melhora o sabor da bebida preparada
após a secagem e a torrefação. Sara agora se concentra em testar a inoculação em massa do novo
"agente de bioproteção da qualidade do café".
A novidade deve se espalhar pelos cafezais plantados à beira d´água, mais suscetíveis à
contaminação por "fungos do mal". Cerca de 30% do café produzido no Brasil está nessa situação. A
inoculação ainda contribuirá para a recuperação de cafezais degradados pelo excesso de químicos e
tratos culturais indevidos.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 24/02/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Abic: consumo interno de café se recupera e avança 1,24% Tempo de Comunicação 24/02/2015 Foto: seurestaurante.com.br O consumo interno de café no Brasil, que havia registrado uma retração de -1,23% em 2013, mostrou recuperação de +1,24% e atinge 20,333 milhões de sacas nos doze meses compreendidos entre Novembro/2013 e Outubro/2014. O consumo per capita também aumentou ligeiramente, passando a 4,89 kg/habitante.ano de café torrado e moído (6,12 kg de café verde em grão), o equivalente a 81 litros/habitante.ano. - Setor industrial continua em processo de concentração e consolidação No período, as grandes empresas evoluíram e ampliaram sua participação sendo que várias delas aumentaram o volume em níveis próximos dos dois dígitos. Mas de um total de 1.428 empresas cadastradas em todo país em final de 2013, das quais 455 são associadas da entidade, a ABIC apurou uma redução para 1.299 empresas em final de 2014, queda de 9,0%. As 10 maiores empresas apresentaram uma participação de 74,4% em volume, sobre o total produzido pelas associadas, enquanto as 50 maiores participaram com 89,5% e as 100 maiores, com 94,6%. A redução do número de empresas do setor, e consequente influencia no volume global, também se revelou no desempenho das empresas médias, que são aquelas que produzem volumes entre 1.000 e 5.000 sacas por mês. Este importante segmento apresentou redução em volume, ao nível de - 0,84%. As 100 menores empresas declararam uma redução de volume correspondente a –25% em 2014. - Aumento das cotações do grão surpreende o setor Sob efeito da seca e das altas temperaturas no início de 2014, que resultaram numa previsão de quebra da safra brasileira, as cotações mundiais e internas do grão se elevaram acentuadamente. O café arábica aumentou em média 58%, para R$ 455,00/saca em Dezembro/2014, enquanto o café conilon variou 22%, para R$ 275,00/saca, no ano (dados do Informe Estatístico, do DCAF-MAPA). Enquanto isto, segundo pesquisas na cidade de São Paulo, de Janeiro a Dezembro/2014, os preços dos cafés Tradicionais, nas prateleiras do varejo, subiram 9,7%, para R$ 13,88/kg, enquanto os cafés Gourmet aumentaram 12,4%, alcançando R$ 48,00/kg em média. - As vendas do setor em 2014 podem ter alcançado R$ 7,0 bilhões A diferença dos índices de variação entre matéria-prima e o produto final, evidencia que a indústria chegou ao final de 2014 com seus custos muito pressionados. Reajustes nos combustíveis, energia elétrica, gás e câmbio, continuarão a pressionar os custos da indústria neste início de 2015. - Café continua com elevada penetração e presença firme nos lares brasileiros As pesquisas da ABIC, segundo a Nielsen, continuam mostrando uma elevada penetração do café entre os consumidores. O café esta presente em 98,2% dos lares brasileiros, sendo que os lares possuem em média 3,4 pessoas, das quais 2,8 bebem café. As regiões onde o consumo mais cresceu em 2014 foram o Nordeste (+ 9,1%), o Sul (+ 8,8%) e o Centro Oeste (+7,8%). O café em pó
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck representou 86,4% em valor, do total consumido, enquanto o segmento relativamente novo das capsulas alcançou 1,7%, ampliando em 54% as vendas em valor em relação a 2013. - A ABIC defende uma ampliação forte dos investimentos em marketing e publicidade O ritmo de crescimento do consumo interno leva a ABIC a reforçar a sua tese de que é preciso estimular o consumo de café investindo muito mais em marketing, publicidade, diferenciação e inovação de produtos. O comportamento dos consumidores tem sido o de ampliar a experimentação e valorizar os produtos com melhor qualidade, certificados e sustentáveis. A publicidade institucional deve servir para orientar, educar e difundir conhecimentos sobre café e suas qualidades. Dessa forma, a entidade desenvolveu uma campanha de marketing em 2014, investindo cerca de R$ 2,0 milhões de seus próprios recursos, para enfatizar a importância da pureza e da qualidade, com destaque para o Selo de Pureza, que é um programa de Autorregulamentação que completou 25 anos. A pesquisa mostrou que 65% dos consumidores entrevistados declara que conhece o Selo de Pureza e 78% consideram o trabalho da ABIC muito importante para estimular o consumo e a qualidade do café. Agora, a ABIC também esta debruçada na elaboração de iniciativas que destaquem os atributos do café e os seus benefícios para a saúde, energia e bem-estar, que serão os princípios a explorar, neste período pre-Olimpíadas e posteriores, de modo a criar uma relação estreita entre a vida saudável, com energia e prazer, que o consumo de café propicia. E defende que estes recursos sejam oriundos do FUNCAFÉ, que podem se somar às contrapartidas da ABIC. Os resultados dessas ações seriam positivos para todos os setores. - Forma de preparo do café incorpora novos métodos e melhora percepção do produto A forma tradicional de fazer café com garrafa e filtro ainda é a mais popular. Cerca de 84% dos consumidores preparam o café filtrado, enquanto 4% declaram utilizar preparação em monodoses ou cápsulas. O maior consumo é registrado no café da manha, por 78% dos entrevistados, seguido do café da tarde com 49%. A classe A (8,5 milhões de pessoas) tem mais opções para o preparo do café, utilizando tipos diferentes de máquinas, sendo que 29% dessa classe social possui máquinas de cápsulas e 19% tem cafeteira tipo italiana. Na classe A, 72% dos consumidores tomam café expresso, enquanto na classe D este total é de 26%. A Qualidade é percebida como sabor gostoso que permanece na boca, aroma agradável e consistente. O consumidor esta melhorando a sua percepção sobre a qualidade e as diferenças entre cafés. Os cafés tipo Gourmet, pouco conhecidos ate poucos anos, já são identificados por 37% dos consumidores, sendo que 51% da classe A responde que conhece e aprecia cafés Gourmet. Além disso, 44% do público responde que estaria disposto ou muito disposto a pagar a mais por estes cafés, desde que reconheçam uma qualidade superior. A percepção positiva sobre os benefícios do café para a saúde é compartilhada por 72% dos consumidores que “já ouviram falar que o café traz benefícios para a saude”, o que justifica investir mais nessa comunicação positiva. Quanto à manutenção do consumo de café, 78% dos entrevistados a nível Brasil, responde que continuará consumindo ou aumentara o consumo de café. A maior quantidade de café continua sendo consumida dentro do lar, com 67%, enquanto o consumo fora do lar, em média de 33%, é maior nas pessoas da classe A, entre os homens e com destaque para os jovens entre 16 e 29 anos, que já participam com 28% desse consumo. - Segmento de cafés em cápsulas é inovação que o consumidor está prestigiando O consumo de café em monodoses, seja na forma de cafés expressos, cafés em saches ou em cápsulas, esta crescendo acentuadamente. Apesar de estar presente em apenas 1% dos lares no final de 2014 (474 mil lares), a expectativa das empresas que atuam neste segmento é a de crescer até 20% dos lares nos próximos 10 anos. As cápsulas ampliaram seu volume em 2014, sobre 2013, em 52,4%, para 660 mil quilos, e 55,5% em valor. Os números traduzem o grande interesse que
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck existe pelo consumo desta forma de preparo, baseado na conveniência, praticidade e alta qualidade das várias marcas que atuam no segmento. 91% dos lares que possuem máquinas de cápsulas são das classes A e B. São Paulo e a região Sul concentram 53% das vendas, mas o segmento cresce em ritmo acelerado em todas as áreas. No início de 2015, inúmeras empresas de menor porte anunciaram sua entrada no segmento de cápsulas, acompanhando as gigantes do setor que já atuam com grandes investimentos. Tudo leva a crer que monodoses e cápsulas seguirão uma tendência de crescimento firme. - Expectativa para 2015 é ampliar o consumo em 3% A ABIC estima que o consumo de café volte a crescer de forma mais intensa em 2015, alcançando os 21 milhões de sacas no ano. A diversidade de produtos oferecidos, com maior qualidade, muitos deles certificados pelo PQC – Programa de Qualidade do Café da ABIC e sustentáveis tem mantido o interesse dos consumidores. Grandes marcas e marcas regionais ou locais, nas grandes cidades e diversas regiões, principalmente Nordeste e Centro-Oeste, são responsáveis pela reconhecida melhoria da qualidade do café desde os produtos para o dia-a-dia, Tradicionais, Fortes e Extra Fortes, até os cafés Gourmet. Os cafés Superiores aparecem como alternativa para aqueles que desejam mais qualidade sem pagar preços muito elevados. As secas de 2014 e a atual, não prejudicaram a qualidade do grão de forma expressiva e em muitas regiões produtoras, a qualidade foi excepcional. Isto permitiu a indústria manter ou melhorar os seus produtos. A resposta dos consumidores virá com mais consumo. Selo de Pureza e benefícios do café e saúde serão foco da comunicação institucional da ABIC em 2015. Confira dados e gráficos do setor de torrefação em 2014 no site do CNC. Acesse: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10340. Laboratório de Análises da Cooxupé figura entre os melhores do Brasil Cooxupé / Phábrica de Ideias 24/02/2015 O laboratório João Carlos Pedreira de Freitas, da Cooxupé, inaugurado em 1983, é conhecido nacionalmente pela precisão com que executa suas análises de solos e plantas, e apontado como ideal, por 26 anos seguidos, conquistando Conceito A, concedido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Em 2014, o laboratório recebeu 39.507 amostras e efetuou 396.382 determinações, mantendo a qualidade dos serviços prestados. O local atende tanto a cooperados quanto não cooperados, além de realizar o controle de qualidade de insumos, fertilizantes minerais e foliares, rações e matérias primas produzidos e utilizados na fábrica da Cooxupé. Segundo César Aparecido Alves, responsável técnico e coordenador do laboratório, a alta qualidade das análises feitas deve-se à qualificação dos colaboradores e ao grande investimento que a cooperativa faz em equipamentos de ultima geração. As análises de solo auxiliam os produtores a reduzir custos e cuidar de suas lavouras sem desperdícios, aumentando a rentabilidade da produção.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “Com os resultados o agrônomo consegue indicar o produto correto na quantidade adequada para cada lavoura, o que resulta em uma maior produção e de melhor qualidade, afinal a planta bem nutrida produz mais”, ressalta César. A sede do laboratório fica na matriz, em Guaxupé, e atende também os produtores rurais que não são fazem parte da Cooxupé. O horário de funcionamento é das 7h15 às 11h e das 13h às 17h30. As amostras podem ser entregues em qualquer Núcleo, Unidade Avançada ou Filial da cooperativa. Técnicos da Cooxupé são capacitados por meio de convênio com o Senar Clic Folha 24/02/2015 Por meio do convênio firmado entre o Senar Minas e a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), um novo campo de atuação foi aberto para nivelar as informações sobre avaliação da qualidade do café comercializado pela cooperativa. Dentro desse projeto, pretende-se realizar em 2015 sete cursos de aperfeiçoamento de Classificação e Degustação do Café, para uniformizar os conceitos e informações da equipe técnica da cooperativa. O primeiro curso foi realizado em janeiro e o segundo ontem e anteontem, em Guaxupé (MG). Participaram do treinamento funcionários do Departamento Técnico, do Departamento de Classificação/Degustação e do Departamento de Comercialização da Cooperativa. Além da qualidade da bebida, cada vez mais exigida pelo mercado interno e externo, o curso ressalta temas que envolvem os cuidados com colheita e pós-colheita, que interferem na qualidade. “Os técnicos da Cooxupé terão a oportunidade de nivelar seus conhecimentos com foco nas ações que envolvem a qualidade e a comercialização do café para atender melhor o produtor e trabalhador na atividade cafeeira”, afirma o gerente regional do Senar em Passos, Rodrigo de Castro Diniz. Segundo o gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooperativa, Mário Ferraz de Araújo, o objetivo é alinhar o conhecimento na área de qualidade de café nos diversos departamentos da cooperativa. “O curso vem ao encontro do crescimento da procura por cafés de qualidade. O profissional que lida diretamente com o cafeicultor tem que estar preparado para responder e orientar sobre suas dúvidas e deficiências”, conclui. Produção de café em alta no Paraná e na Bahia Valor Econômico 24/02/2015 Carine Ferreira Link original: http://www.valor.com.br/agro/3919974/producao-de-cafe-em-alta-no-pr-e-na-ba A colheita paranaense de café deverá atingir entre 1 milhão e 1,1 milhão de sacas neste ano (safra 2015/16), volume quase duas vezes maior que o registrado em 2014 (safra 2014/15), segundo levantamento divulgado na semana passada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Apesar de expressivo, o aumento previsto significa apenas uma recuperação parcial, afirma Paulo Franzini, coordenador do segmento de café do Deral. Ele lembra que em 2013 geadas prejudicaram regiões produtoras afetando, sobretudo, o resultado de 2014, e que houve grande erradicação de áreas de café nos dois últimos anos. Em 2013, a área total com a cultura chegou a 82 mil hectares no Paraná, mas atualmente está em 52,9 mil – uma queda de 35%. A expectativa inicial era de que a retração ficaria entre 20% e 30%. Mesmo diante dos problemas, Franzini diz que o Estado ainda tem potencial para produzir 1,5 milhão de sacas de 60 quilos de café, desde que a produtividade média suba. Segundo ele, já está havendo uma "seleção natural" que tem privilegiado os produtores com melhor nível de tecnologia. A renovação de áreas e a mecanização são apontadas como exemplos para os cafeicultores reduzirem seus custos de produção. A colheita representa cerca de 60% do custo total de produção, e a mecanização pode reduzir esses gastos pela metade, conforme Franzini. Enquanto a cafeicultura paranaense busca uma recuperação, a da Bahia, quarto maior Estado produtor do grão no país, tenta aproveitar o clima favorável para manter sua relevância no mapa nacional. Apesar de alguns problemas localizados, as principais regiões baianas de café deixaram de sofrer com estiagens após quatro anos seguidos. Assim, a colheita de café da Bahia deverá crescer neste ano (safra 2015/16) em relação a 2014, principalmente devido à expansão do café robusta (conilon) no sul do Estado, que não enfrentou problemas climáticos nos últimos anos. No total, a Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé) estima que o aumento será de quase 32%, para 2,5 milhões de sacas. Apesar de os preços da commodity estarem elevados, os custos de produção também subiram, segundo João Lopes Araújo, presidente da entidade. "Estamos esperando que os preços melhorem para recuperar o dinheiro investido nas lavouras", afirma o dirigente. Valor da Produção Agropecuária previsto para 2015 é de R$ 477,5 bilhões Ascom Social Mapa 24/02/2015 Rayane Fernandes O Valor Bruto da Produção (VBP) de 2015, estimado com base nas informações de janeiro, deve atingir os R$ 477,5 bilhões, o que representa 1,1% acima do obtido em 2014, que foi de R$ 472,5 bilhões. De acordo com a Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), o total das lavouras representa R$ 292,9 bilhões e da pecuária, R$ 184,6 bilhões. Essas estimativas são preliminares, visto que ainda não há informações completas para alguns preços em 2015 e os dados de produção referem-se a janeiro. Da lavoura, os produtos que vêm apresentando melhor desempenho são: mamona, com aumento de 121,2%; pimenta do reino, 23,0%; amendoim, 16,5%; café, 7,3%; laranja, 4,5% e soja, 4,9%. Entre os produtos com queda no VBP, em relação ao ano passado, estão tomate, cacau, cebola, maçã, milho, algodão, uva e cana-de-açúcar. Destes produtos, a cana-de-açúcar, o milho, o algodão e o tomate têm peso expressivo na formação do VBP. “Como eles tiveram um comportamento negativo, o VBP
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck está sendo menor do que poderia ser”, disse o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. Na pecuária, o melhor desempenho tem sido obtido pela carne bovina, que tem previsão para crescer 10,4% no faturamento, em relação a 2014. Em segundo lugar está a carne suína, com 3,8%, seguida pela carne de frango, com 3,5% e ovos, com 3,3%. Apenas o leite apresenta resultado negativo, com queda de 1,2%. Resultado regional – Os resultados por região mostram que o Sudeste continua na liderança do VBP; seguido pelo Sul e Centro-Oeste. Em quarto lugar está o Nordeste e, por último, o Norte. Segundo a AGE, ainda não há significativas alterações nos resultados em relação ao ano passado. “A maior alteração observada é no Espírito Santo, onde a seca nos meses de janeiro e fevereiro deve provocar forte queda na produção do café Canephora, com repercussão sobre o valor produzido”, comentou Gasques. Secex: exportação mensal de café soma 1,855 mi de sacas até o dia 22 Agência SAFRAS 24/02/2015 Lessandro Carvalho As exportações brasileiras de café em grão em fevereiro, até o dia 22, com 13 dias úteis contabilizados, foram de 1,855 milhão de sacas de 60 quilos, com receita de US$ 366,5 milhões e um preço médio de US$ 197,60 por saca. Como comparação, em janeiro de 2015, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,725 milhões de sacas, e alcançaram 2,603 milhões de sacas em fevereiro de 2014. As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café (grão e industrializado) foi de US$ 26,984 milhões na terceira semana de fevereiro (16 a 22), contando 3 dias úteis. A média diária até agora no acumulado do mês é de US$ 30,727 milhões, 52,0% superior no comparativo com a média diária de fevereiro de 2014, que foi de US$ 20,216 milhões. Em relação a janeiro/2015, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 27,924 milhões, a receita média de exportações de café de fevereiro/2015 é 10,0% maior, conforme os dados acumulados até o dia 22. Café com fungo Planeta Sustentável 24/02/2015 Ao avaliar fungos prejudiciais ao café, a pesquisadora Sara Maria Chalfoun descobriu uma espécie diferente: Cladosporium cladosporioides. O "fungo do bem" recobre inteiramente os grãos maduros, sem deixar espaço para nenhum pontinho de mofo. E ainda melhora o sabor da bebida preparada após a secagem e a torrefação. Sara agora se concentra em testar a inoculação em massa do novo "agente de bioproteção da qualidade do café". A novidade deve se espalhar pelos cafezais plantados à beira d´água, mais suscetíveis à contaminação por "fungos do mal". Cerca de 30% do café produzido no Brasil está nessa situação. A inoculação ainda contribuirá para a recuperação de cafezais degradados pelo excesso de químicos e tratos culturais indevidos.