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cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos
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A VINGANÇA
(…) A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras
assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega
paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre
o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a
paixão, a cólera, o ódio. (…) – Júlio Olivier. (Paris, 1862.)
10. Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram
indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse
devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o
sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos
torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a
hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo
perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos
os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova
mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei
essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não
esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele. –
Fénelon. (Bordéus, 1861.)
O ÓDIO
11. Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida uma viagem
que o há de conduzir a determinado ponto, pouco caso faz das asperezas da
jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto. (…);
Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1861.)
O DUELO
12. (…) Amigos, lembrai-vos deste preceito: “Amai-vos uns aos outros” e, então, a um
golpe desferido pelo ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão. O
mundo, sem dúvida, se levantará furioso e vos tratará de covardes; erguei bem alto a
fronte e mostrai que também ela se não temeria de cingir-se de espinhos, a exemplo do
Cristo, mas, que a vossa mão não quer ser cúmplice de um assassínio autorizado por falsos
ares de honra, que, entretanto, não passa de orgulho e amor-próprio. Dar-se-á que, ao
criar-vos, Deus vos outorgou o direito de vida e de morte, uns sobre os outros? Não, só à
Natureza conferiu ele esse direito, para se reformar e reconstruir; (…) Santo Agostinho. Paris
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“A pessoa é mal humorada porque tem um drama. E como a
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toma conhecimento, as vezes, é tarde. Então perdoe sempre.”
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liberação.
Para perdoar é necessário olhar o outro com
humanidade, como uma pessoa comum. Só
os comuns erram e acertam. Quando se
cobra que o outro seja especial, ele não tem
chance. Quando se acha que se é especial, o
outro também não tem chance. Só os
especiais cultivam a mágoa para além do
tempo natural do luto. Os comuns perdoam,
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CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9

  • 1. Por Patrícia Farias – Brasil, 23/11/2021 Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
  • 2. 9. A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. A VINGANÇA (…) A vingança é uma inspiração tanto mais funesta, quanto tem por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. (…) – Júlio Olivier. (Paris, 1862.)
  • 3. 10. Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele. – Fénelon. (Bordéus, 1861.) O ÓDIO
  • 4. 11. Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida uma viagem que o há de conduzir a determinado ponto, pouco caso faz das asperezas da jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto. (…); Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1861.) O DUELO 12. (…) Amigos, lembrai-vos deste preceito: “Amai-vos uns aos outros” e, então, a um golpe desferido pelo ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão. O mundo, sem dúvida, se levantará furioso e vos tratará de covardes; erguei bem alto a fronte e mostrai que também ela se não temeria de cingir-se de espinhos, a exemplo do Cristo, mas, que a vossa mão não quer ser cúmplice de um assassínio autorizado por falsos ares de honra, que, entretanto, não passa de orgulho e amor-próprio. Dar-se-á que, ao criar-vos, Deus vos outorgou o direito de vida e de morte, uns sobre os outros? Não, só à Natureza conferiu ele esse direito, para se reformar e reconstruir; (…) Santo Agostinho. Paris 19862
  • 5. Questão 886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.” “A pessoa é mal humorada porque tem um drama. E como a gente não conhece o drama a gente não desculpa. Depois que se toma conhecimento, as vezes, é tarde. Então perdoe sempre.” Divaldo Pereira Franco
  • 6. “O perdão saudável, sem arrogância, é amor à realidade como ela é. Se nutre da aceitação da vida e das pessoas como são e das coisas e circunstâncias como puderam ser. Nesse perdão não há jogo de poder, há liberdade e liberação. Para perdoar é necessário olhar o outro com humanidade, como uma pessoa comum. Só os comuns erram e acertam. Quando se cobra que o outro seja especial, ele não tem chance. Quando se acha que se é especial, o outro também não tem chance. Só os especiais cultivam a mágoa para além do tempo natural do luto. Os comuns perdoam, dão novas chances, caem e levantam e, por reconhecerem isso olham para o outro com compaixão.” (Andrei Moreira, Amor a dois, p. 237)