Este documento discute a abolição do duelo e a prática do amor e da caridade entre os seres humanos. Em três frases:
1) Embora os duelos físicos tenham desaparecido, ainda existem "duelos mentais" entre famílias, vizinhos e colegas de trabalho, assim como guerras entre povos.
2) A prática do amor ao próximo, da caridade e do perdão é essencial para extinguir completamente o espírito de vingança e duelo na Terra.
2. Sim. Do mesmo modo que vós outros. Todos
os mundos são solidários: o que não se faz
num faz-se noutro.
3. Muitos, e em graus diversos de adiantamento.
Nenhuma utilidade teria isso.
4. Nos mundos superiores, o amor recíproco é
que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados
que os habitam, e o vosso planeta, destinado a
realizar em breve sensível progresso, verá seus
habitantes, em virtude da transformação social
por que passará, a praticar essa lei sublime,
reflexo da Divindade.
E.S.E. , cap. XI, item 9
5. A caridade é, em todos os mundos, a eterna
âncora de salvação; é a mais pura emanação do
Criador; é a sua própria virtude, dada por Ele à
criatura.
E.S.E. , cap. XIII, item 12
7. Considerar a vida como uma viagem que o há
de conduzir a um determinado ponto.
Expor seus dias a se vingar de uma injúria é
recuar diante das provações da vida.
Ninguém tem o direito, em caso algum, de
atentar contra a vida do seu semelhante.
Enquanto na Terra correr uma gota de
sangue, o verdadeiro Reino de Deus ainda se
não terá implantado aí.
8. Disse Jesus a Pedro no jardim das Oliveiras:
“Mete tua espada na bainha.”
O último brado do cordeiro foi uma súplica
em favor de seus algozes.
Só a Natureza tem o direito de vida e morte,
para se reformar e se reconstruir.
Se Jesus ameaçou com a sua justiça aquele
que disser “Raca” ao seu irmão, quanto mais
ao que duelar.
9. O duelo é uma instituição bárbara que ainda
rege a humanidade.
Antes do duelo existia o Juízo de Deus, que
era tão bárbaro quanto, mas demonstrava
uma fé ingênua.
Não basta interditar o mal e prescrever o
bem. É preciso que o princípio do bem e o
horror do mal morem no coração do homem.
10. Que juízo farão de mim se eu me recusar a
uma reparação da ofensa recebida?
Pensaste no remorso que vos assaltará
depois?
O sangue derramado imprime maior
retumbância ao fato que cairia no
esquecimento com mais facilidade.
Quando a caridade orientar os atos humanos,
não mais haverá vingança, nem duelo e nem
guerras.
11. O duelista é mais culpado que o assaltante,
pois há a premeditação, o planejamento para
a morte.
Age friamente e com premeditado desígnio.
O duelo desaparecerá à medida que o homem
for depositando fé mais viva na vida futura.
12. Os duelos vão se tornando cada vez mais
raros.
Presentemente, a morte de um homem é um
acontecimento que causa emoção, enquanto
noutros tempos ninguém dava importância a
isso.
O Espiritismo apagará estes últimos vestígios
da barbárie, incutindo nos homens o espírito
de caridade e de fraternidade.
13. Os duelos realmente desapareceram. Não temos
mais notícias que eles continuem.
No entanto... continuam existindo:
◦ Os duelos mentais nas famílias, nas vizinhanças e no
trabalho.
◦ As guerras entre povos.
Ou seja: continua a tarefa para extinguir o duelo
da face da Terra.
14. Praticar a Lei Divina do amor ao próximo.
Praticar a Caridade para com o próximo.
15. Benevolência para com todos.
Indulgência para as imperfeições dos outros.
Perdão das ofensas.