SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Falando um pouco sobre o conceito de
Meio Ambiente, Natureza e Sociedade
Éderson Dias de Oliveira
GONÇALVES. Carlos Walter Porto. Os (Des) caminhos do Meio
Ambiente. São Paulo, Contexto: 2010
•Várias ciências, tem tratada a temática ambiental,
colocando-a como um dos focos de suas preocupações.
•Ao longo da história,
a interação homem e
natureza se mostraram
diversificada; a
paisagem natural foi
paulatinamente
tornando-se social e
cultural.
•Da “primeira
natureza” surgiu a
“segundo natureza” - o
meio artificializado.
•Por isso, não basta somente considerar o meio ambiente
do ponto de vista dos elementos físicos e bióticos, mas
também é necessário incluir a sociedade como um sistema
que sofre e promove modificações em outros sistemas.
•Assim, as mudanças que ocorrem nos sistemas
ambientais, irão refletir em nossa vivência.
•Considerando
a visão holística
atual, ao tratar
do meio, é
preciso
considerar o
homem enquanto
sujeito social
nessa relação.
•Meio ambiente, é um conceito que deriva do termo meio
da Física newtoniana - “o espaço de transcurso ou espaço de
relação”.
•Resumidamente, o termo meio evoca a relação do ser
individual ou do ser coletivo com o seu entorno.
•Hoje quer vivamos na zona rural/urbana, esse entorno é
artificializado.
•A nossa natureza já não é mais 1ª natureza, mas sim
numa perspectiva marxista, 2ª natureza (Santos, 1997) -
“natureza artificializada”.
•Suertegaray (2015), usa o termo “natureza
transfigurada”, por que essa relação sociedade-natureza,
transfigura a natureza em outra, ainda que sua dimensão de
“natureza natural” esteja presente.
•Assim o ambiente nosso
é a relação dos seres e seu
entorno, fundada no tripé
sociedade - cultura -
natureza em todas as
nossas dimensões do viver.
•De forma abstrata, meio e ambiente são semelhantes,
sendo conceituados como a relação dos seres com o entorno.
•Com relação ao ambiente, é importante levar em
consideração a relação natureza/sociedade e o resultado
dessa produção conjunta.
•Cada vez mais se vê implicado, na questão ambiental,
dimensões de: cultura; natureza; economia e política,
portanto uma construção social.
Concepções de Natureza
•Para Dulley (2004) a Natureza é
anterior ao homem com inicio no pré-
cambriano, existindo independente
dele, englobando o que o homem
conhece ou não.
•Toda sociedade e cultura cria,
inventa e institui uma determinada
ideia do que seja natureza.
•Nesse sentido, o conceito de natureza não é natural, ele
é criado e constitui um dos pilares de onde se dão as
relações sociais, a produção material e espiritual, enfim, a
cultura.
•Na Idade Média, a natureza era a própria personificação
•Toda a sua dinâmica adivinha intencionalmente de um
ente superior que regulava não só a natureza, mas todas as
coisas.
•A razão medieval era geocêntrica, o que representava a
perfeição divina do universo criado por Deus para servir ao
homem.
•Com o advento do capitalismo, a natureza perde o status
de divino e passa a ser um elemento essencial para o modo
de produção capitalista - sua transformação produz
mercadoria e lucro.
•A natureza passa a ter um papel
utilitarista para a sociedade, sendo
vista como recurso e, como tal, pode
ser apreendida e manipulada.
•O conceito de natureza, expressa formas de concebe-la
dos diferentes povos, culturas e sociedades. Ex. índios.
•Nossa “cultura ocidental”, é forjada e dá sustentação ao
modo de produção capitalista, tendo uma concepção de
natureza externa ao homem.
•Ainda que a biologia ensina que somos seres biológicos
(seres naturais), nós ainda teimamos visualizar a natureza
como algo separado de nós.
•Essa separação foi construída para melhor explorá-la ou
dominá-la (natureza).
•Essa natureza é
concebida de forma
externo, constituída por
algo que a Ecologia chama
de biótico e abiótico.
•Nesta concepção de natureza capitalizada, o homem e a
natureza são dois pólos separados, onde este é um objeto
manipulável e aquele o agente da manipulação.
•Assim as práticas capitalistas são calcadas na exploração
intensa da natureza, que resultaram em efeitos perversos
para ao homem/meio.
•Em nossa sociedade/cultura vive-se com essa dualidade,
onde, ao mesmo tempo que nos reconhecemos enquanto
natureza, a concebemos como diferente de nós.
•Temos exemplos em
nosso próprio território, a
partir de sociedades
indígenas, onde a
concepção de cultura é
outra.
•A natureza é, em nossa
sociedade, um objeto a ser
dominado, muito embora saibamos
que nem todos são proprietários da
natureza.
•A grande maioria dos homens não
passa também, de objeto que pode
até ser descartado.
•O homem-sujeito pode ser ou
estar sujeito – submetido – a
determinadas circunstâncias
perversas.
•A ação tem a sua contrapartida
na submissão”. Crianças de até 11 anos são submetidas a até 100
horas de trabalhos forçados em fazendas de cacau.
•Dentro da lógica capitalista Francis Bacon (1626),
desassociou a natureza da ideia de sujeito contemplativo e
divino, tornando-a um objeto utilitária a nação.
•Ele propôs o método empírico dedutivo, que se baseava
na observação dos fenômenos via experimentação contínua.
•Dois aspectos da filosofia cartesiana marcam a
modernidade: o caráter pragmáticocaráter pragmático que o conhecimento
adquire (natureza como um recurso), e o antropocentrismoantropocentrismo -
o homem passa a ser visto como o centro do mundo; em
oposição ao objeto, à natureza.
•Assim, o homem, instrumentalizado pelo método
científico, pode penetrar os mistérios da natureza e, assim,
torna-se “senhor e possuidor da natureza”.
•Esse homem racional desnaturalizado por meio da Ciência
e da Técnica, exerce a dominação da Natureza.
•Homem e Natureza se excluem e o conhecimento racional
lógico-matemático desvenda os ministérios da natureza
proporcionando a sua dominação.
“Vê-se assim, que esse homem-senhor-todo-poderoso do
Renascimento não é somente a espécie que se coloca acima
das outras, como uma crítica ingênua ao antropocentrismo. É
um homem que calcula os custos e benefícios. É o homem
burguês que, cada vez mais, precisa mobilizar energias para
o trabalho. É aquele que nega o ócio, que vive para o negócio,
que chama os que se movem com outros ritmos/tempos de
indolentes e preguiçosos porque para ele, parecem estar
sempre atrasados” (Gonçalves, 2002).
•O conceito de meio ambiente é trabalhado nas ciências
ambientais desde a sistematização do conhecimento
moderno.
•Até meados de 1950/60 o meio ambiente era puramente
naturalista/ambientalista, com o predomínio do positivismo
(catalogação, descrição, tecnicismo e o romantismo),
natureza recurso.
•Hoje, o
grande desafio
dos intelectuais
é relacionar
temas como
natureza,
sociedade e o
homem.
•Ainda hoje a natureza por vezes, é tida em nossa
sociedade, como aquilo que se opõe à cultura (natureza-
recurso e antropocentrismo), como se fossemos exógenos a
ela.
•Com isso as ciências ambientais nesse período foram
concebidas de forma fragmentada, voltada aos interesses
coloniais; exploração dos recursos naturais;
desenvolvimento de tecnologias e etc.
•Ciência ambiental
colonial – priorização dos
aspectos físicos –
secundarização dos
aspectos humanos,
•Pouca Ética Ambiental.
•A partir da segunda
metade do século XX
mudanças mundiais alteram
os enfoques ambientais:
SGM, explosão demográfica,
movimentos sociais,
abertura do conhecimento
científico, problemas
socioeconômicos,
globalização, consumismo,
Estocolmo 72 e Rio 92.
•Santos, coloca que hoje é até difícil falar em natureza.
•Essa se tornou um objeto ( produzido intencionalmente),
dada a sua artificialização ex. transgênico, depósitos
tecnogênicos e etc., (MTCI).
•O movimento ecológico engessa essas discussões, sendo o
mesmo difuso e consequentemente a fonte de riqueza das
suas abordagens (desmatamentos. agrotóxicos, erosão e
etc.) enquanto movimento politico e cultural.
•Isso tudo
demandou uma
nova abordagem
ambiental –
enfoque
socioambiental
superando o
naturalismo e
inserindo o
homem nas
discussões.
•Esses debates na ciência faz emergir o paradigma
ambiental (relação sociedade/natureza), como uma nova
corrente com teoria e método estruturado.
•A ciência
socioambiental/ambiental
supera a desgastada
dicotomia, por apresentar
conceitos tanto humanos
ou físicos.
•Os métodos de
abordagem são menos
fixos (ditadura do
método), haja vista a
característica multi-
interdisciplinar dessa
corrente.
•No Brasil falar de meio ambiente significa antes de tudo,
lutar para o equacionamento de graves problemas sociais.
•O movimento ecológico no país surge nos anos 1970, num
clima de ditadura que buscava o progresso destruindo a
natureza.
•Apesar dos avanços na discussão ambiental, o termo
também tem sido utilizado por vários agentes apenas como
instrumento para autopromoção (ecocapitalismo e
ecopolítica).
•A verdade acaba
sendo camuflada
pelo
sensacionalismo
midiático
(ecologite).
•É preciso superar o chavão os homens estão destruindo
a natureza.
•A maior parte da população não tem acesso aos
recursos-capital, não sendo portanto diretamente
responsável pelo uso que é dado a esses recursos.
•A crise ambiental
atual é a crise da
razão, da civilização,
estando a demandar
de toda sociedade e
da ciência uma
reflexão profunda
acerca de sua
trajetória (Leff, 01).
•Grandes poderes (razão) exigem grandes
responsabilidades.
•Talvez estejamos presos a nós mesmos, e jamais
conseguiremos enxergar nada além do ser humano (egoísmo
antropocêntrico).
•A habilidade de mudar/destruir dá aos homens uma
responsabilidade maior com relação à natureza.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalMarília Gomes
 
Apresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteApresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteMarilucia Santos
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitoscarlosbidu
 
Aula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelAula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelCarlos Priante
 
Aula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisAula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisCarlos Priante
 
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEDIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEIsabela Espíndola
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básicoThaisRocha05
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelRui Raul
 
A sociedade de consumo e a degradação do
A sociedade de consumo e a degradação doA sociedade de consumo e a degradação do
A sociedade de consumo e a degradação doProfessor
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosFatima Freitas
 
Conferências ambientais
Conferências ambientaisConferências ambientais
Conferências ambientaisArtur Lara
 

Mais procurados (20)

Sustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidade
Sustentabilidade
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambiental
 
Apresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteApresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio Ambiente
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
 
Aula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentávelAula 1 desenvolvimento sustentável
Aula 1 desenvolvimento sustentável
 
Aula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidadeAula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidade
 
Aula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos AmbientaisAula 2 Impactos Ambientais
Aula 2 Impactos Ambientais
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEDIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Meio ambiente powerpoint
Meio ambiente powerpointMeio ambiente powerpoint
Meio ambiente powerpoint
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento Sustentavel
 
Impactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivoImpactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivo
 
A sociedade de consumo e a degradação do
A sociedade de consumo e a degradação doA sociedade de consumo e a degradação do
A sociedade de consumo e a degradação do
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
 
Dicas para preservação do meio ambiente
Dicas para preservação do meio ambienteDicas para preservação do meio ambiente
Dicas para preservação do meio ambiente
 
Conferências ambientais
Conferências ambientaisConferências ambientais
Conferências ambientais
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento Sustentável
 

Destaque

Tendencias e perspectivas do ensino de história
Tendencias e perspectivas do ensino de históriaTendencias e perspectivas do ensino de história
Tendencias e perspectivas do ensino de históriaPatrícia Éderson Dias
 
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839yesicagutierrezo
 
Fase Transisi pada RUP
Fase Transisi pada RUPFase Transisi pada RUP
Fase Transisi pada RUPIfan Dhani
 
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aula
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aulaA utilizacao dos documentos historicos em sala de aula
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aulaPatrícia Éderson Dias
 
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017dasi anto
 
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO Orlando José Reyes
 
Critérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaCritérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaPatrícia Éderson Dias
 
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1zuleinis23guerrero
 
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)HDT TOOLS PRESENTATION (2000)
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)Piero Belforte
 
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...Ayehu Software Technologies Ltd.
 

Destaque (20)

Consumismo
ConsumismoConsumismo
Consumismo
 
Ética moral e valores
Ética moral e valoresÉtica moral e valores
Ética moral e valores
 
Introdução ao estudo da história
Introdução ao estudo da históriaIntrodução ao estudo da história
Introdução ao estudo da história
 
Tendencias e perspectivas do ensino de história
Tendencias e perspectivas do ensino de históriaTendencias e perspectivas do ensino de história
Tendencias e perspectivas do ensino de história
 
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839
Trabajo diapositivas julian vasquez lopez 1152698839
 
Fase Transisi pada RUP
Fase Transisi pada RUPFase Transisi pada RUP
Fase Transisi pada RUP
 
Actividad 3 investigación de mercados innovación. - copia
Actividad 3 investigación de mercados  innovación. - copiaActividad 3 investigación de mercados  innovación. - copia
Actividad 3 investigación de mercados innovación. - copia
 
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aula
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aulaA utilizacao dos documentos historicos em sala de aula
A utilizacao dos documentos historicos em sala de aula
 
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017
Prediksi 4 Ujian Nasional Kimia 2017
 
Deporte y Naturaleza
Deporte y NaturalezaDeporte y Naturaleza
Deporte y Naturaleza
 
Hbo raspored 30012017
Hbo raspored 30012017Hbo raspored 30012017
Hbo raspored 30012017
 
LA IRA
LA IRALA IRA
LA IRA
 
Conceptos basicos de_nutricion
Conceptos basicos de_nutricionConceptos basicos de_nutricion
Conceptos basicos de_nutricion
 
셀바스AI -108860- 알고리즘 기업분석 보고서
셀바스AI -108860- 알고리즘 기업분석 보고서셀바스AI -108860- 알고리즘 기업분석 보고서
셀바스AI -108860- 알고리즘 기업분석 보고서
 
Método Elisa
Método ElisaMétodo Elisa
Método Elisa
 
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO
ALFABETIZACIÓN ACADÉMICA DE LA DOCTORA PAULA CARLINO
 
Critérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaCritérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na Geografia
 
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1
Zuleinis guerrero ensayo SISTEMAS 1
 
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)HDT TOOLS PRESENTATION (2000)
HDT TOOLS PRESENTATION (2000)
 
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...
Automating IT Processes in a Code-Filled World: Why Scripting is Not Real Aut...
 

Semelhante a Meio Ambiente, Natureza e Sociedade

Paradigma tecnocratico e a crise ecologica
Paradigma tecnocratico e a crise ecologicaParadigma tecnocratico e a crise ecologica
Paradigma tecnocratico e a crise ecologicaAfonso Murad (FAJE)
 
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)Afonso Murad (FAJE)
 
Contextualização do mundo do trabalho
Contextualização do mundo do trabalhoContextualização do mundo do trabalho
Contextualização do mundo do trabalhoArare Carvalho Júnior
 
Aula 2
Aula 2 Aula 2
Aula 2 USP
 
Aula 2 ecoideologias
Aula 2 ecoideologiasAula 2 ecoideologias
Aula 2 ecoideologiasUSP
 
Ecologia integral
Ecologia integralEcologia integral
Ecologia integralMaria Silva
 
Ecopsi homem natureza
Ecopsi homem naturezaEcopsi homem natureza
Ecopsi homem naturezaklimata
 
Aula 2 A singularidade do ser humano - Prof. Noe Assunção
Aula 2  A singularidade do ser humano - Prof. Noe AssunçãoAula 2  A singularidade do ser humano - Prof. Noe Assunção
Aula 2 A singularidade do ser humano - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptxJulioCesar1563
 
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidadesDesenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidadesblogarlete
 
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental gramaticamartiana
 
Ecocentrismo na ciência jurídica
Ecocentrismo na ciência jurídicaEcocentrismo na ciência jurídica
Ecocentrismo na ciência jurídicadanielacaramalacc
 
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdfFabioAbagabir1
 
A ocupação existencial do mundo mestradoi seminario
A ocupação existencial do mundo  mestradoi seminarioA ocupação existencial do mundo  mestradoi seminario
A ocupação existencial do mundo mestradoi seminarioSilmara Vedoveli
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
 

Semelhante a Meio Ambiente, Natureza e Sociedade (20)

Paradigma tecnocratico e a crise ecologica
Paradigma tecnocratico e a crise ecologicaParadigma tecnocratico e a crise ecologica
Paradigma tecnocratico e a crise ecologica
 
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)
Consciencia ecologica e ecoteologia (afonso murad)
 
Contextualização do mundo do trabalho
Contextualização do mundo do trabalhoContextualização do mundo do trabalho
Contextualização do mundo do trabalho
 
Aula 2
Aula 2 Aula 2
Aula 2
 
Aula 2 ecoideologias
Aula 2 ecoideologiasAula 2 ecoideologias
Aula 2 ecoideologias
 
Ecologia integral
Ecologia integralEcologia integral
Ecologia integral
 
Ecopsi homem natureza
Ecopsi homem naturezaEcopsi homem natureza
Ecopsi homem natureza
 
Aula 2 A singularidade do ser humano - Prof. Noe Assunção
Aula 2  A singularidade do ser humano - Prof. Noe AssunçãoAula 2  A singularidade do ser humano - Prof. Noe Assunção
Aula 2 A singularidade do ser humano - Prof. Noe Assunção
 
Ecologia integral e economia
Ecologia integral e economiaEcologia integral e economia
Ecologia integral e economia
 
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
 
Cultura um conceito antropológico
Cultura  um conceito antropológicoCultura  um conceito antropológico
Cultura um conceito antropológico
 
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidadesDesenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
 
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
 
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental
O que todo "cucaracha" precisa saber sobre Educação Ambiental
 
Ecocentrismo na ciência jurídica
Ecocentrismo na ciência jurídicaEcocentrismo na ciência jurídica
Ecocentrismo na ciência jurídica
 
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf
85827999-Homem-e-Sociedade-Unidade-I-Slides.pdf
 
A ocupação existencial do mundo mestradoi seminario
A ocupação existencial do mundo  mestradoi seminarioA ocupação existencial do mundo  mestradoi seminario
A ocupação existencial do mundo mestradoi seminario
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 

Mais de Patrícia Éderson Dias

Processos Migratórios e a Crise dos Refugiados
Processos Migratórios e a Crise dos RefugiadosProcessos Migratórios e a Crise dos Refugiados
Processos Migratórios e a Crise dos RefugiadosPatrícia Éderson Dias
 
Psicologia e educação interlocuções e possibilidades
Psicologia e educação  interlocuções e possibilidadesPsicologia e educação  interlocuções e possibilidades
Psicologia e educação interlocuções e possibilidadesPatrícia Éderson Dias
 
Metodologia da pesquisa em ciências da educação
Metodologia da pesquisa em ciências da educação Metodologia da pesquisa em ciências da educação
Metodologia da pesquisa em ciências da educação Patrícia Éderson Dias
 
Livro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilLivro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilPatrícia Éderson Dias
 
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosNormas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosPatrícia Éderson Dias
 

Mais de Patrícia Éderson Dias (20)

Processos Migratórios e a Crise dos Refugiados
Processos Migratórios e a Crise dos RefugiadosProcessos Migratórios e a Crise dos Refugiados
Processos Migratórios e a Crise dos Refugiados
 
Geografia economica i
Geografia economica iGeografia economica i
Geografia economica i
 
Conhecimento geografico i
Conhecimento geografico iConhecimento geografico i
Conhecimento geografico i
 
Climatologia ii
Climatologia iiClimatologia ii
Climatologia ii
 
Climatologia i
Climatologia iClimatologia i
Climatologia i
 
Cartografia ii
Cartografia iiCartografia ii
Cartografia ii
 
Cartografia i
Cartografia iCartografia i
Cartografia i
 
Psicologia e educação interlocuções e possibilidades
Psicologia e educação  interlocuções e possibilidadesPsicologia e educação  interlocuções e possibilidades
Psicologia e educação interlocuções e possibilidades
 
Política educacional
Política educacional Política educacional
Política educacional
 
Metodologia da pesquisa em ciências da educação
Metodologia da pesquisa em ciências da educação Metodologia da pesquisa em ciências da educação
Metodologia da pesquisa em ciências da educação
 
Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
Linguagem e alfabetização
Linguagem e alfabetizaçãoLinguagem e alfabetização
Linguagem e alfabetização
 
Leitura e produção de texto
Leitura e produção de texto Leitura e produção de texto
Leitura e produção de texto
 
Historia da Educação Brasileira
Historia da Educação BrasileiraHistoria da Educação Brasileira
Historia da Educação Brasileira
 
Livro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação InfantilLivro Fundamentos da Educação Infantil
Livro Fundamentos da Educação Infantil
 
Fosolofia na Educação
Fosolofia na EducaçãoFosolofia na Educação
Fosolofia na Educação
 
Livro de Didatica
Livro de DidaticaLivro de Didatica
Livro de Didatica
 
Divisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da HistóriaDivisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da História
 
Metodologia do Ensino de Historia
Metodologia do Ensino de HistoriaMetodologia do Ensino de Historia
Metodologia do Ensino de Historia
 
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosNormas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
 

Último

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

Meio Ambiente, Natureza e Sociedade

  • 1. Falando um pouco sobre o conceito de Meio Ambiente, Natureza e Sociedade Éderson Dias de Oliveira GONÇALVES. Carlos Walter Porto. Os (Des) caminhos do Meio Ambiente. São Paulo, Contexto: 2010
  • 2. •Várias ciências, tem tratada a temática ambiental, colocando-a como um dos focos de suas preocupações. •Ao longo da história, a interação homem e natureza se mostraram diversificada; a paisagem natural foi paulatinamente tornando-se social e cultural. •Da “primeira natureza” surgiu a “segundo natureza” - o meio artificializado.
  • 3. •Por isso, não basta somente considerar o meio ambiente do ponto de vista dos elementos físicos e bióticos, mas também é necessário incluir a sociedade como um sistema que sofre e promove modificações em outros sistemas. •Assim, as mudanças que ocorrem nos sistemas ambientais, irão refletir em nossa vivência.
  • 4. •Considerando a visão holística atual, ao tratar do meio, é preciso considerar o homem enquanto sujeito social nessa relação. •Meio ambiente, é um conceito que deriva do termo meio da Física newtoniana - “o espaço de transcurso ou espaço de relação”. •Resumidamente, o termo meio evoca a relação do ser individual ou do ser coletivo com o seu entorno.
  • 5. •Hoje quer vivamos na zona rural/urbana, esse entorno é artificializado. •A nossa natureza já não é mais 1ª natureza, mas sim numa perspectiva marxista, 2ª natureza (Santos, 1997) - “natureza artificializada”. •Suertegaray (2015), usa o termo “natureza transfigurada”, por que essa relação sociedade-natureza, transfigura a natureza em outra, ainda que sua dimensão de “natureza natural” esteja presente.
  • 6. •Assim o ambiente nosso é a relação dos seres e seu entorno, fundada no tripé sociedade - cultura - natureza em todas as nossas dimensões do viver. •De forma abstrata, meio e ambiente são semelhantes, sendo conceituados como a relação dos seres com o entorno. •Com relação ao ambiente, é importante levar em consideração a relação natureza/sociedade e o resultado dessa produção conjunta. •Cada vez mais se vê implicado, na questão ambiental, dimensões de: cultura; natureza; economia e política, portanto uma construção social.
  • 7. Concepções de Natureza •Para Dulley (2004) a Natureza é anterior ao homem com inicio no pré- cambriano, existindo independente dele, englobando o que o homem conhece ou não. •Toda sociedade e cultura cria, inventa e institui uma determinada ideia do que seja natureza. •Nesse sentido, o conceito de natureza não é natural, ele é criado e constitui um dos pilares de onde se dão as relações sociais, a produção material e espiritual, enfim, a cultura. •Na Idade Média, a natureza era a própria personificação
  • 8. •Toda a sua dinâmica adivinha intencionalmente de um ente superior que regulava não só a natureza, mas todas as coisas. •A razão medieval era geocêntrica, o que representava a perfeição divina do universo criado por Deus para servir ao homem. •Com o advento do capitalismo, a natureza perde o status de divino e passa a ser um elemento essencial para o modo de produção capitalista - sua transformação produz mercadoria e lucro. •A natureza passa a ter um papel utilitarista para a sociedade, sendo vista como recurso e, como tal, pode ser apreendida e manipulada.
  • 9. •O conceito de natureza, expressa formas de concebe-la dos diferentes povos, culturas e sociedades. Ex. índios. •Nossa “cultura ocidental”, é forjada e dá sustentação ao modo de produção capitalista, tendo uma concepção de natureza externa ao homem. •Ainda que a biologia ensina que somos seres biológicos (seres naturais), nós ainda teimamos visualizar a natureza como algo separado de nós. •Essa separação foi construída para melhor explorá-la ou dominá-la (natureza). •Essa natureza é concebida de forma externo, constituída por algo que a Ecologia chama de biótico e abiótico.
  • 10. •Nesta concepção de natureza capitalizada, o homem e a natureza são dois pólos separados, onde este é um objeto manipulável e aquele o agente da manipulação. •Assim as práticas capitalistas são calcadas na exploração intensa da natureza, que resultaram em efeitos perversos para ao homem/meio. •Em nossa sociedade/cultura vive-se com essa dualidade, onde, ao mesmo tempo que nos reconhecemos enquanto natureza, a concebemos como diferente de nós. •Temos exemplos em nosso próprio território, a partir de sociedades indígenas, onde a concepção de cultura é outra.
  • 11. •A natureza é, em nossa sociedade, um objeto a ser dominado, muito embora saibamos que nem todos são proprietários da natureza. •A grande maioria dos homens não passa também, de objeto que pode até ser descartado. •O homem-sujeito pode ser ou estar sujeito – submetido – a determinadas circunstâncias perversas. •A ação tem a sua contrapartida na submissão”. Crianças de até 11 anos são submetidas a até 100 horas de trabalhos forçados em fazendas de cacau.
  • 12. •Dentro da lógica capitalista Francis Bacon (1626), desassociou a natureza da ideia de sujeito contemplativo e divino, tornando-a um objeto utilitária a nação. •Ele propôs o método empírico dedutivo, que se baseava na observação dos fenômenos via experimentação contínua. •Dois aspectos da filosofia cartesiana marcam a modernidade: o caráter pragmáticocaráter pragmático que o conhecimento adquire (natureza como um recurso), e o antropocentrismoantropocentrismo - o homem passa a ser visto como o centro do mundo; em oposição ao objeto, à natureza. •Assim, o homem, instrumentalizado pelo método científico, pode penetrar os mistérios da natureza e, assim, torna-se “senhor e possuidor da natureza”.
  • 13. •Esse homem racional desnaturalizado por meio da Ciência e da Técnica, exerce a dominação da Natureza. •Homem e Natureza se excluem e o conhecimento racional lógico-matemático desvenda os ministérios da natureza proporcionando a sua dominação. “Vê-se assim, que esse homem-senhor-todo-poderoso do Renascimento não é somente a espécie que se coloca acima das outras, como uma crítica ingênua ao antropocentrismo. É um homem que calcula os custos e benefícios. É o homem burguês que, cada vez mais, precisa mobilizar energias para o trabalho. É aquele que nega o ócio, que vive para o negócio, que chama os que se movem com outros ritmos/tempos de indolentes e preguiçosos porque para ele, parecem estar sempre atrasados” (Gonçalves, 2002).
  • 14. •O conceito de meio ambiente é trabalhado nas ciências ambientais desde a sistematização do conhecimento moderno. •Até meados de 1950/60 o meio ambiente era puramente naturalista/ambientalista, com o predomínio do positivismo (catalogação, descrição, tecnicismo e o romantismo), natureza recurso. •Hoje, o grande desafio dos intelectuais é relacionar temas como natureza, sociedade e o homem.
  • 15. •Ainda hoje a natureza por vezes, é tida em nossa sociedade, como aquilo que se opõe à cultura (natureza- recurso e antropocentrismo), como se fossemos exógenos a ela. •Com isso as ciências ambientais nesse período foram concebidas de forma fragmentada, voltada aos interesses coloniais; exploração dos recursos naturais; desenvolvimento de tecnologias e etc. •Ciência ambiental colonial – priorização dos aspectos físicos – secundarização dos aspectos humanos, •Pouca Ética Ambiental.
  • 16. •A partir da segunda metade do século XX mudanças mundiais alteram os enfoques ambientais: SGM, explosão demográfica, movimentos sociais, abertura do conhecimento científico, problemas socioeconômicos, globalização, consumismo, Estocolmo 72 e Rio 92. •Santos, coloca que hoje é até difícil falar em natureza. •Essa se tornou um objeto ( produzido intencionalmente), dada a sua artificialização ex. transgênico, depósitos tecnogênicos e etc., (MTCI).
  • 17. •O movimento ecológico engessa essas discussões, sendo o mesmo difuso e consequentemente a fonte de riqueza das suas abordagens (desmatamentos. agrotóxicos, erosão e etc.) enquanto movimento politico e cultural. •Isso tudo demandou uma nova abordagem ambiental – enfoque socioambiental superando o naturalismo e inserindo o homem nas discussões.
  • 18. •Esses debates na ciência faz emergir o paradigma ambiental (relação sociedade/natureza), como uma nova corrente com teoria e método estruturado. •A ciência socioambiental/ambiental supera a desgastada dicotomia, por apresentar conceitos tanto humanos ou físicos. •Os métodos de abordagem são menos fixos (ditadura do método), haja vista a característica multi- interdisciplinar dessa corrente.
  • 19. •No Brasil falar de meio ambiente significa antes de tudo, lutar para o equacionamento de graves problemas sociais. •O movimento ecológico no país surge nos anos 1970, num clima de ditadura que buscava o progresso destruindo a natureza. •Apesar dos avanços na discussão ambiental, o termo também tem sido utilizado por vários agentes apenas como instrumento para autopromoção (ecocapitalismo e ecopolítica). •A verdade acaba sendo camuflada pelo sensacionalismo midiático (ecologite).
  • 20. •É preciso superar o chavão os homens estão destruindo a natureza. •A maior parte da população não tem acesso aos recursos-capital, não sendo portanto diretamente responsável pelo uso que é dado a esses recursos. •A crise ambiental atual é a crise da razão, da civilização, estando a demandar de toda sociedade e da ciência uma reflexão profunda acerca de sua trajetória (Leff, 01).
  • 21. •Grandes poderes (razão) exigem grandes responsabilidades. •Talvez estejamos presos a nós mesmos, e jamais conseguiremos enxergar nada além do ser humano (egoísmo antropocêntrico). •A habilidade de mudar/destruir dá aos homens uma responsabilidade maior com relação à natureza.