O documento discute como aprender a empreender com o Sebrae, abordando tópicos como planejamento de negócios, pesquisa de mercado, análise da concorrência, modelo de plano de negócios, vantagens competitivas e indicadores financeiros. O texto também fornece dicas sobre como iniciar um pequeno negócio com sucesso.
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
Aprendendo a empreender com o Sebrae
1. APRENDENDO A EMPREENDER
COM O SEBRAE
Apontamentos para discussão, vol. II – ABR. 2013
Por Óscar Curros,
www.oscarcurros.com
2. SOBRE A SÉRIE
APONTAMENTOS PARA DISCUSSÃO
Nas apresentações da série “Apontamentos para a discussão”, viso levantar alguns
aspectos relevantes dos cursos que vou fazendo. Não se trata de resumos, mas de
questões que convidam ao debate.
• A plataforma de educação à distância do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae) pode ser acessada por meio do link
http://www.ead.sebrae.com.br (consulta em 28/03/2013).
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4. APRENDER A EMPREENDER (II)
• Embora o planejamento seja essencial, muitas vezes é negligenciado pelo
empreendedor.
• Não há um modelo único de plano de negócio. Cada empreendedor tem que
criar o seu, mas é possível ter um padrão apenas como referência.
• Como passo prévio, é de fundamental importância a pesquisa. O empreendedor
deve coletar informações de fontes diversas sobre o setor no qual pretende
atuar, tentando obter informações sobre clientes potenciais, concorrentes e
mercado, dentre outros fatores.
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5. APRENDER A EMPREENDER (III)
• Modelo de plano de negócios (PN), que deve ser adaptado a cada empreendimento.
• 1. Sumário Executivo: O resumo geral deve ser preenchido no final.
1.1. Resumo dos principais pontos do projeto;
1.2. Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições;
1.3. Dados do empreendimento, incluindo a missão;
1.4. Setor de atividades: Serviço ou comércio ou indústria;
1.5. Forma jurídica;
1.6. Enquadramento tributário;
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6. APRENDER A EMPREENDER (IV)
1. (Continuação)
1.7. Capital social;
1.8. Fonte de recursos;
1.9. Análise de mercado e competitividade. Análise da Matriz FOFA.
2. Plano de marketing, com fundamento em sua pesquisa de mercado
2.1. Descrição dos principais produtos;
2.2. Estratégias promocionais;
2.3. Localização do negócio.
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8. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (II)
“Empreendedorismo é o modo de pensar e agir
de forma inovadora;
identificando e criando oportunidades;
inspirando, renovando e liderando processos;
tornando possível o impossível;
entusiasmando pessoas, combatendo a rotina;
assumindo riscos em favor do lucro.”
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9. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (III)
• As transformações políticas, sociais e econômicas, que ocorrem num ritmo
cada vez mais acelerado, mudam o ambiente dos negócios no mundo inteiro
e oferecem novas e promissoras oportunidades de empreendimentos. Antes
de empregar recursos e energia em um novo negócio, é preciso identificar
as oportunidades mais promissoras para seus investimentos. As boas
chances estão onde existem necessidades de clientes que precisam ser
satisfeitas.
• Acompanhar as novas necessidades dos clientes é fundamental para
identificar as melhores oportunidades de negócios. O desafio do
empreendedor é tornar-se o próprio agente das transformações, adiantando-
se às mudanças.
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10. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (IV)
• A análise dos seus concorrentes deve possibilitar pelo menos a identificação
clara de seus principais pontos fortes e fracos. Conhecer essas informações
auxiliará você a formular suas vantagens competitivas, ou seja, aqueles
pontos do trabalho de sua empresa em que você será imbatível. Vantagens
competitivas são aquelas que sua empresa obtém sobre a concorrência
quando você oferece produtos e serviços de maior valor, maior qualidade e
mais benefícios para os clientes.
• Dica: Para determinar sua vantagem competitiva, procure observar o que
seus clientes consideram mais importante. Para saber isso, consulte
novamente sua pesquisa de mercado consumidor.
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11. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (V)
• Seguem três dicas para melhorar a qualidade dos fornecedores, um aspecto
essencial para a gestão da empresa que depende desses insumos:
• Incluir fornecedores-chave nos processos de revisão de projetos da
empresa;
• Exigir dos fornecedores a adoção da filosofia da melhoria contínua, fundada
na gestão da qualidade total;
• Convidar fornecedores-chave que têm adotado a abordagem da qualidade
total a se tornarem parceiros que compartilhem riscos no desenvolvimento
de novos projetos significativos para os clientes.
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12. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (VI)
• A adequada definição da linha de produtos e serviços que um empreendimento
oferece aos seus clientes, é de fundamental importância para o seu sucesso .
• E depende da estratégia de negócios a ser adotada: Se voltada à inovação, à
excelência operacional ou à intimidade com os clientes.
• Fazer um benchmarking no mercado, para coletar sugestões de melhoria que
sejam de valor para os clientes, pode ajudar a queimar etapas no processo de
criação. Lembre-se de que não é necessário reinventar a roda.
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13. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (VII)
• Toda empresa pode ser entendida como um processo de satisfação das
necessidades e expectativas dos clientes. Esse processo se divide em vários
subprocessos.
• Os processos-chave podem ser divididos em dois tipos: os que pertencem à
cadeia básica de valor do cliente e os processos de apoio, que sustentam o
funcionamento da estrutura que irá desenvolver os primeiros.
• Importante! >> Deve-se iniciar o planejamento dos processos por aqueles que
compõem a cadeia de valores dos clientes, em consonância com a definição da
missão do negócio.
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14. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (VIII)
• O montante de investimento físico e financeiro - será o valor necessário para
adquirir ativos suficientes para atingir o volume de produção indicado.
• Investimentos Físicos: são aqueles destinados à compra de máquinas e
equipamentos, instalações e veículos, móveis e utensílios, equipamentos de
informática e obras civis, ou seja, aquisição de ativos para o negócio. Os
investimentos físicos não são consumidos no processo operacional normal da
empresa, ao contrário dos estoques de matéria-prima, por exemplo. Constituem o
patrimônio do negócio (seu "ativo imobilizado", para utilizar terminologia contábil).
• Investimentos Financeiros: são aqueles destinados à formação de capital de giro
para o negócio. O capital de giro é o montante de recursos em dinheiro necessários
ao funcionamento normal da empresa: compra de matéria-prima, financiamento de
vendas, operações a descoberto etc. Apesar de estar listado nos investimentos, o
capital de giro só é calculado após a projeção dos resultados da empresa.
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15. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (IX)
• Lucro Real: ao final do período fiscal (ano), apuram-se todas as receitas e
despesas da empresa e, então, calcula-se o lucro final do ano. Sobre esse lucro,
aplica-se a alíquota de impostos pertinente (variável em função do faturamento) e
recolhem-se os tributos devidos – operação que é efetuada mensalmente. Esse
sistema é vantajoso para as empresas que possuem gastos muito elevados, com
baixas margens de lucro.
• Lucro Presumido: presume-se uma lucratividade média da empresa nas suas
operações e atribui-se o percentual tributável sobre essa lucratividade. O resultado
é uma alíquota que é aplicada sobre a receita bruta da empresa mensalmente, sem
a necessidade de cálculos mais aprofundados. Esse sistema é vantajoso para as
empresas que possuem elevadas margens de lucro, em montante superior à
projeção de lucratividade do governo, que normalmente situa-se na casa dos 15%
sobre a receita total.
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16. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (X)
• Vale consultar a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. O Sebrae tem um portal
específico sobre a mesma >> http://leigeral.sp.sebrae.com.br
• De acordo com o Sebrae, “Trata-se de um importante instrumento para o país na
estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da
informalidade, incentivo à inovação tecnológica e fortalecimento da economia, com
benefícios diretos para toda a sociedade.”
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17. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XI)
• Demonstrativo de resultados do exercício - DRE:
• O DRE é um resumo ordenado das receitas e dos custos totais de uma
empresa dentro de um determinado período e que serve para apurar o lucro
ou prejuízo de um negócio .
• É apresentado de forma dedutiva (vertical). Das receitas subtraem-se todos
os custos restando o resultado (lucro ou prejuízo).
• Nem sempre os empreendedores lidam de forma hábil com os números, mas
jamais tomam decisões sem calculá-los. Mas não existe outra maneira de
calcular a viabilidade de empresas sem cálculos.
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18. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XII)
• O Capital de giro
O capital de giro, como o próprio nome diz, são os recursos financeiros
necessários para sustentar a operação do negócio durante um curto intervalo de
tempo (normalmente entre 30 e 90 dias), independentemente do faturamento
(volume de receitas). Portanto, é o capital de giro que faz o negócio ter fôlego
para os compromissos do dia a dia "girarem".
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19. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XIII)
• Os indicadores de desempenho são calculados a partir de combinações entre os
dados que, nesse momento, nós conhecemos sobre o negócio.
• Eles têm a finalidade de indicar a saúde financeira do negócio em questão e, a partir
de sua análise, oferecer uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do
novo empreendimento.
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É recomendado que, após ter apurado os indicadores financeiros e de risco do
negócio, compartilhe estes resultados com pessoas da sua rede de
relacionamento para poder analisá-los juntos.
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20. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XIV)
• Em se tratando de planejamento de negócios, só podem ocorrer duas
coisas: flexibilidade ou improviso.
A Flexibilidade ocorre quando um plano é elaborado, porém questões
circunstanciais fazem com que ele não possa ser executado em sua plenitude.
Nesse caso, ajustes são feitos, mas a essência permanece a mesma. O produto
final, portanto, é o mesmo só que com pequenas alterações.
O Improviso acontece quando não há um plano, um norte e as coisas são feitas
de qualquer maneira, como que de surpresa, no susto. Sem um plano para ser
seguido ou mesmo para ser ajustado, qualquer coisa pode ser feita e o resultado
final sempre será uma surpresa.
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21. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XV)
• O Plano de Negócios (PN) é um documento que reúne informações sobre as
características, condições e necessidades do seu atual ou futuro
empreendimento. Ele é um instrumento muito útil porque ajuda a gerenciar e
monitorar o dia a dia da sua empresa. No Plano de Negócios o empreendedor
faz uma descrição completa de como o seu empreendimento é, quais são suas
formas de gestão e seus antecedentes (sua história). O PN serve para o
empreendedor entender melhor seu negócio, identificar oportunidades e os
próximos passos que deve dar para fazê-lo crescer.
O Plano de Negócios também pode ser elaborado para servir de fonte de
consulta para funcionários e parceiros, ou para que outros interessados
conheçam melhor o seu empreendimento.
O Plano de Negócios deve funcionar como um guia para sua empresa. Sabendo
exatamente como é o seu negócio e como ele está situado no mercado, fica
muito mais fácil traçar metas de desenvolvimento e crescimento.
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22. INICIANDO UM
PEQUENO GRANDE NEGÓCIO (XVI)
• PRA QUE SERVE O PLANO DE NEGÓCIO?
• Permite maior conhecimento sobre o negócio;
• Reúne e ordena ideias e providência sobre o negócio;
• Permite simulações sem prejuízos financeiros ou materiais;
• Antecipa dificuldades que só seriam vistas na prática;
• Diminui riscos e aumenta as chances de sucesso;
• Demonstra organização, perseverança e seriedade;
• Atrai prováveis sócios, fornecedores, parcerias e recursos financeiros.
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