1) A exposição "África em Jahu" ocorreu de 31 de outubro a 16 de novembro de 2012 na Galeria Henrique Pacheco de Almeida Prado em Jahu, apresentando fotografias de Óscar Curros sobre a cultura africana na cidade.
2) As fotografias foram dispostas em três painéis móveis sobre temas como raízes no candomblé, artes plásticas e música e dança.
3) A exposição teve o objetivo de mostrar as influências culturais afric
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
Exposição África em Jahu
1. Anotações do projeto África em Jahu. Mais informações >> www.dialogointercultural.com
Exposição
África em Jahu
31 out. – 16 nov. 2012
Fotos de Óscar Curros
Instalações da Associação Cultural Filhos de Ilunga (ACFI)
Secretaria de Cultura
Galeria Henrique Pacheco de Almeida Prado
Rua Tenente Lopes, 350
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A galeria1
Circulação dos 3 2 1
organizadores
Painéis de fotos
Circulação do público
Cenário
Mesa
Colunas da
baiana
Distribuição das fotografias nos suportes
Três painéis de madeira móveis – com rodas – pintados de preto, com formato quase quadrado,
aprox. 2x2 m, com divisória horizontal, restando dois espaços retangulares em cada painel:
Tamanho máximo das fotos 25x38 cm. Máx. 18 imagens impressas no sentido horizontal por
painel, para não saturar o espaço.
3 – Música e dança 2 – Artes plásticas 1 - Religião
1
A planta da galeria, as representações dos painéis e as fotografias não seguem as proporções dos
originais. Não se trata, portanto, de representações em escala, mas de desenhos para orientar a
produção da exposição.
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Detalhe de aula de percussão promovida pela ACFI em roça de candomblé, 6 nov. 2011. Foto de Óscar Curros
África em Jahu
Painel I – Raízes no candomblé
Era domingo de tarde. Eu e a Fernanda Élle pegamos o carro em direção à saída de Jahu
para participar de uma oficina de percussão que tínhamos visto anunciada no jornal. Para a
nossa surpresa, o evento, promovido pela Associação Cultural Filhos de Ilunga (ACFI),
aconteceu na roça de candomblé conhecida, no idioma iorubá, como Ilê As´é Omô Obà
D’Oyó – em tradução livre, Casa de Prosperidade dos filhos do rei de Oyó [África].
Na época, eu não sabia quase nada a respeito daquela religião e nem da diversidade da
cultura negra, mas o cenário despertou meu olhar jornalístico. E a ACFI não apenas me
recebeu de braços abertos, fornecendo todo tipo de informações, mas permitiu o registro
fotográfico de elementos religiosos, artísticos e culturais presentes em suas atividades. Essa
parceria com a associação tornou possível a realização da exposição África em Jahu, que
combina fotografias de minha autoria com instalações e manifestações artísticas da ACFI.
Agradeço a participação de todas as pessoas envolvidas. Dentre elas, os membros da
ACFI; Adriana Roveroni, que aceitou a sugestão de dedicar o XVI Dose Tripla à abertura
da exposição; Fernanda Élle, pelo suporte pessoal; os funcionários da Secretaria da Cultura
de Jahu, com menção especial à secretária Giovana Ressinette, que nos prestigiou com sua
participação musical, e os apoiadores/patrocinadores.
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1) Raízes no candomblé
África
em Jahu:
raízes
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O artista plástico Elias Gonzales, que assina como Biuê, em 14 ago. 2012, inaugurando painel. Foto de Óscar Curros
África em Jahu
Painel II – Artes plásticas
Eu e a Fernanda Élle tivemos a honra de sermos convidados para a inauguração de um
painel no Jahu Clube, em 14/08/2012. O assunto: a história da cidade. O artista: Elias
Gonzales, que assina como Biuê. Com essa firma, não precisa nem explicar por que é
diretor cultural da ACFI. O trabalho está perpassado pelo olhar africano e, ao mesmo
tempo, traz inúmeros elementos da história e da mitologia locais.
Trata-se de mais uma marca da África em Jahu.
A técnica usada, baixo-relevo, está presente em outro painel na roça de candomblé onde
fiz meu primeiro ensaio fotográfico. Lá observei que Biuê não se limita a “fazer arte” em
materiais inanimados, mas também pinta sobre a pele em rituais prévios aos ensaios de
dança e nos instrumentos musicais, dentre outras superfícies.
E todas essas manifestações têm raízes profundas nas crenças e valores religiosos e
“conversam” com a música, pois Biuê também toca berimbau.
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2) Artes plásticas
Artes
plásticas
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Óscar Curros em 6 nov. 2011, usando o chapéu tradicional conhecido como afilá, filá ou catetê. Foto, Fernanda Élle
África em Jahu
Painel III – Música e dança
A presença da música e a dança nas culturas de matriz africana é marcante. Para quem
não tem conhecimento, todos os instrumentos parecem semelhantes e destinados à mesma
função. No entanto, as manifestações podem ter caráter muito diferente: a percussão
sagrada nos atabaques, a vibração libertadora do berimbau no jogo de capoeira e o estrondo
da bateria no samba são algumas delas.
De acordo com relato de Lucia da Silva, presidenta da ACFI, mais conhecida como
Adelaide e também chamada de Yá na roça de candomblé, a associação nasceu das
atividades desenvolvidas no Bloco do Negro para o Carnaval, duas décadas atrás. Muitas
das práticas originais foram mantidas, como as danças em grupo com a pele pintada.
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3) Música e dança
Música
e dança