SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 54
Baixar para ler offline
Os tratamentos termoquímicos
Os tratamentos termoquímicos


                    Turma 6821
Arthur Galvão, Fábio Borges, Israel Lima e Vitor Alex
Tratamentos Termoquímicos?
   “são os tratamentos que visam o endurecimento
 superficial dos aços, pela modificação parcial da sua
  composição química e aplicação simultânea de um
 tratamento térmico” Vicente Chiaverini (modificado)

Os tratamentos termoquímicos são também conhecidos
como tratamentos de endurecimento superficial (que é
sua principal finalidade)
A modificação da composição química se dá por
difusão termoquímica de elementos na superfície do
aço como: carbono, nitrogênio e boro, entre outros.
Pode ser usado também pra adquirir propriedades
como resistência à fadiga, à corrosão e à oxidação em
altas temperaturas
Tratamentos Termoquímicos!
Necessidade: Uma peça com uma boa resistência ao
choque e dureza elevada na superfície e um núcleo
dúctil e tenaz
Problema: Incompatibilidade de propriedades nos aços
carbonos
Resolução: A dureza importante é a dureza superficial.
Portanto endurece a superfície mantendo o núcleo
tenaz

Processo da resolução: Tratamentos Termoquímicos,
conhecidos como tratamento de endurecimento
superficial
Tipos de Tratamentos
            Termoquímicos
1.   Cementação (C)
2.   Nitretação (N)
3.   Cianetação (CN) (CNX)
4.   Carbonitretação (C + N)(C >N)
5.   Nitrocarbonetação (C + N) (N >C)
6.   Boretação (B)
7.   Tratamentos Termorreativos (CX + NX +
     CyNzX) (V, Nb, Ta, Cr , W e Mo)
Difusão Termoquímica?


    “é a matéria sendo transportada através da
                      matéria”
No caso da ligas a difusão é realizada concomitantemente pela:
• Superfície
• Contorno de Grão
• Através do volume sólido (Grão)
Dentro dos grãos a movimentação dos átomos se dá:
• Através dos defeitos na rede cristalina
• Através dos interstícios
• Forçosamente substituindo átomos
Difusão Termoquímica?


Difusão Termoquímica recebe este nome pois a
  energia de ativação é térmica:
Q volume (grão) > Q contorno de grão > Q superfície
Facilidade de difusão é inversamente proporcional a
  maior quantidade de energia de ativação
  (coeficiente de difusão)
Fotomontagem da Cementação
Cementação ou Carbonetação
Definição: Introdução de Carbono na superfície do aço de modo que
   quando depois de temperado tenha uma superfície mais dura.
Mais empregado; Mais antigo (Romanos); Seguido por têmpera
   (produzindo Martensita)
Tipos Cementação:
• A alta temperatura
• Sólida ou “em caixa”
• Liquida
• Gasosa
• Vácuo
• Plasma ou Iônica
Análise da camada cementada:
• Concentração de carbono antes do tratamento (-C) (+C)
• Tempo do tratamento (+t) (+C)
• Temperatura (+T) (+C)
• Agente Carbonetante (Facilidade de fornecer carbono)
• Velocidade de Fornecimento do Agente Carbonetante (Vcontr) (+C)
Cementação à
alta
temperatura
Reações Fundamentais
     Cementação ou Carbonetação

2 CO + 3 Fe      Fe3C + CO2
Gás carbônico
CH4 + 3 Fe       Fe3C + 2 H2
Gás Metano
Cementação ou Carbonetação
Tratamentos Térmicos na
  cementação:
• Normalização (Anterior) (Para permitir
  Usinagem -Retificação)
• Têmpera (Posterior) (Transformação
  em Martensita – Microconstituinte mais
  duro)
Profundidades da camada difusa
• Em média 0,8 a 1,0%C (t, T)
Cementação Sólida ou em Caixa
Carvão + O2                    CO2
Carvão + CO2                   CO
                                              gás tóxico e muito venenoso
                                              (250X)(CO>O2)

BaCO3 + Carvão  BaO + CO + Energia
substância ativadora (ou outros carbonatos)

[2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2]
[(C) + 3Fe  Fe3C ]
Cementação Sólida ou em Caixa
Substâncias carbonáceas são sólidas portanto cementação
sólida
Misturas carburizantes: carvão de madeira;aglomerado com
5% à 20% de óleo comum ou óleo de linhaça; uma
substância ativadora (50% à 70% de carbonato de bário)
Cementação Sólida ou em Caixa
• Utilização de grande variedade de Fornos
• Precisam de resfriamento lento após a cementação
• Dificuldade de desempacotamento das peças
• Processo de cementação mais lento
• Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C)
• Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm)
• Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço inox > aço C
Cementação Sólida ou em Caixa




  Forno Industrial Jung TT 200
Cementação gasosa
CH4       (C) + H2
80 a 90% do gás natural (gás metano)
C2H6     (C) + CH4 + H2
10 a 20% do gás natural (gás etano)
C3H8     (C) + XC2H6 + YCH4 + 2H2
(gás propano)
CH4       (C) + H2
(gás metano)
+ gás veiculo (diluir o gás cementante e não deixar diminuir
a temperatura devido as reações)
Cementação gasosa
Características:
•Cementação mais limpa que a sólida
•Tratamento mais complexo (segurança, controle e
técnica de operação)
•Profundidade da camada cementada: 0,5 a
2,0mm
•Equipamento de cementação gasosa é bastante
caro (Possibilidade de Processo continuo)
•Temperatura e tempo (profundidade de difusão)
•Possibilita têmpera direta (Evitando o
resfriamento)
Cementação gasosa




Forno para cementação gasosa à atmosfera controlada
Cementação gasosa




Equipamento para cementação gasosa processo continuo
Cementação Líquida
Cementação provocada por um banho de sal
fundido
                                                            Composição do banho, %

                                      Camada de pequena espessura             Camada de grande espessura
               Constituinte
                                          Baixa temperatura                       Alta temperatura
                                           (840° a 900°C)                          (900° a 955°C)

Cianeto de sódio                                10 a 23                                 6 a 16

Cloreto de bário                                0 a 40                                 30 a 35

Outros sais alcalinos                            0 a10                                  0 a 10

Cloreto de potássio                             0 a 25                                  0 a 20

Cloreto de sódio                                20 a 40                                 0 a 20

Carbonato de sódio                              30 max                                 30 max

Aceleradores de outros compostos de              0a5                                    0a2
metais alcalino-ferrosos

Cianeto de sódio                                1 max                                  0,5 max
Cementação Líquida
2 NaCN  Na2CN2 + (C)
2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2
NaCN + CO2  NaCNO + CO
Profundidade da camada cementada:
• Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm
• Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm
Proteção efetiva contra a descarbonetação
Produz resíduos de tóxicos de cianeto (Processo de Durofer)(polímero)
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento interno
Cementação Líquida
Cementação a Vácuo
Processo similar a cementação gasosa só que os gases são evacuados
   e preenchidos com gás nitrogênio
Temperado imediatamente em óleo
Cementação a Vácuo




    Forno de câmara simples
Cementação a Vácuo




    Forno de câmara dupla
Aços para Cementação
Aços Carbono
• superfície resistente ao desgaste com núcleo tenaz
• 1016 / 1018 / 1019 / 1022
• peças pequenas / temperadas em água
• aplicações onde não é exigido baixa distorção
Aços baixa-liga
• superfície resistente ao desgaste / núcleo resistente e
   dútil
• 4023 / 5110 / 4118 / 8620 / 4620
• temperados em óleo / baixa distorção
Aços média-liga
• aplicações onde é exigido menor distorção
• 4320 / 4817 / 9310
Microestrutura cementada
Nitretação
Definição: Introdução de Nitrogênio na superfície do
  aço
Temperatura do tratamento: 500 a 570°C
Não é necessário têmpera posterior
Tipos de nitretação:
• Gasosa
• Líquida
• Iônica ou a plasma
Razões de se fazer a nitretação
• Obter altíssima dureza superficial (70Rc) e alta
  resistência ao desgaste
• Melhorar a resistência à fadiga e a corrosão (exceto
  para os aços inoxidáveis)
Nitretação
(diagrama de equilíbrio Fe-N)
Nitretação a gás
Nitretação a gás
Aços empregados:
• Aços de baixa liga contendo alumínio
• Aços de médio carbono, ao cromo, das séries
  41xx, 43xx, 51xx, 61xx, 86xx, 87xx e 98xx
• Aços ferramenta com 5% cromo
• Aços inoxidáveis nitrônicos, Ferríticos,
  Martensíticos
• Aços conter alumínio ou cromo (Ideal série
  Nitraloy – 1%Al e 1,2%Cr)
Nitretação a gás
• Têmpera e revenimento a 25°C acima da
  temperatura de nitretação para garantir
  estabilidade dimensional
• Usinagem grosseira
• Revenimento para alívio de tensões
  (500°a 600°C)
• Usinagem Final
• Nitretação
• Retífica
Nitretação a gás
Nitretação a gás




Forno de Nitretação gasosa
Nitretação a plasma
Nitretação a plasma
Nitretação Liquida
Nitretação




 Peça nitretada
Cianetação
Consiste em aquecer o aço em temperatura
  acima da linha de autenitização, em sal
  fundido, de modos que a superfície do aço
  absorva carbono e nitrogênio
Banhos de sal:
• 30 a 97% de cianeto de sódio
• 2 a40% carbonato de sódio
• 0 a 30% de cloreto de sódio
Temperatura de Tratamento: 760° e 870°C
Equipamentos da cementação líquida
Carbonitretação




   Peça carbonitretada
Nitrocarbonetação ou Nitrocementação

Tipos de
  Nitrocarbonetação:
• Ferrítica
• Oxinitrocarbonetação
• Austenítica
Nitrocabonetação:
Peça oxinitrocarbonetada
Boretação
Tipos de Boretação:
• Gasosa
• Líquida
• Sólida ou Pastosa
• Boretação com adição de outras propriedades
(+ X):
  –   Boroaluminização (Al)
  –   Borossiliconização (Si)
  –   Borocromização (Cr)
  –   Borocromotitanização (Cr + Ti)
  –   Borovanadização (V)
  –   Borocromovanadização (Cr + V)
Termorreação

É um processo de difusão
 mas também é
 considerado de
 deposição
Comparativo de dureza superficial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoemc5714
 
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA KOBE Grande
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais suzanoleao
 
Materiais ferrosos
Materiais ferrososMateriais ferrosos
Materiais ferrososKelly Maia
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricaçãoLuciano Santos
 
Mecânica - Materiais Metálicos
Mecânica - Materiais MetálicosMecânica - Materiais Metálicos
Mecânica - Materiais MetálicosJean Brito
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de durezaAlex Leal
 
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...Robsoncn
 
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiaisCiências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiaisFelipe Machado
 
Aula 2 estrutura cristalina
Aula 2   estrutura cristalinaAula 2   estrutura cristalina
Aula 2 estrutura cristalinaRoberto Villardo
 

Mais procurados (20)

Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimento
 
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA
FUNDIÇÃO EM MOLDE DE AREIA
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
 
Ferros fundidos
Ferros fundidosFerros fundidos
Ferros fundidos
 
Materiais ferrosos
Materiais ferrososMateriais ferrosos
Materiais ferrosos
 
Metalografia
MetalografiaMetalografia
Metalografia
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricação
 
Mecânica - Materiais Metálicos
Mecânica - Materiais MetálicosMecânica - Materiais Metálicos
Mecânica - Materiais Metálicos
 
Ligas não ferrosas
Ligas não ferrosasLigas não ferrosas
Ligas não ferrosas
 
Ferro fundido
Ferro fundidoFerro fundido
Ferro fundido
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de dureza
 
Aula 4 ferro
Aula 4   ferroAula 4   ferro
Aula 4 ferro
 
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...Abnt nbr iso 4287    rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
Abnt nbr iso 4287 rugosidade - método do perfil - termos, definições e par...
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiaisCiências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
 
Aula 2 estrutura cristalina
Aula 2   estrutura cristalinaAula 2   estrutura cristalina
Aula 2 estrutura cristalina
 
TT aços ferramenta
TT aços ferramentaTT aços ferramenta
TT aços ferramenta
 
Recozimento
RecozimentoRecozimento
Recozimento
 
Materiais
MateriaisMateriais
Materiais
 
Arte da nitretação
Arte da nitretaçãoArte da nitretação
Arte da nitretação
 

Semelhante a Tratamentos termoquímicos para endurecimento superficial

apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptAlexSilveiradeCampos3
 
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxMINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxRafaelGeorgegomesdos1
 
Apresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxApresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxGabrielCMendes
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAngélica Vidal
 
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoEfeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoTiago Nascimento
 
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO  Do AçOApresentaçãO FabricaçãO  Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçOmfpenido
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termicoGeorge Mello
 
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Jorge Madias
 
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoRenato Bafi
 
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptAula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptOswaldo Gonzales
 
5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)Victor Mota
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRIJEZA
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 

Semelhante a Tratamentos termoquímicos para endurecimento superficial (20)

apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
 
2 Produção do aço
2  Produção do aço2  Produção do aço
2 Produção do aço
 
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxMINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
 
Apresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxApresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptx
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - Arquitetura
 
Aula 11 Eng Superf.pdf
Aula 11 Eng Superf.pdfAula 11 Eng Superf.pdf
Aula 11 Eng Superf.pdf
 
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoEfeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
 
Todo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
Todo o processo de Fabricação de Aço e FerroTodo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
Todo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
 
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO  Do AçOApresentaçãO FabricaçãO  Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termico
 
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
 
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
 
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptAula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
 
Tratamentos térmicos
Tratamentos térmicosTratamentos térmicos
Tratamentos térmicos
 
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
 
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> AçoProcesso de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
 
5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 

Último

Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 

Último (20)

Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 

Tratamentos termoquímicos para endurecimento superficial

  • 2. Os tratamentos termoquímicos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio Borges, Israel Lima e Vitor Alex
  • 3. Tratamentos Termoquímicos? “são os tratamentos que visam o endurecimento superficial dos aços, pela modificação parcial da sua composição química e aplicação simultânea de um tratamento térmico” Vicente Chiaverini (modificado) Os tratamentos termoquímicos são também conhecidos como tratamentos de endurecimento superficial (que é sua principal finalidade) A modificação da composição química se dá por difusão termoquímica de elementos na superfície do aço como: carbono, nitrogênio e boro, entre outros. Pode ser usado também pra adquirir propriedades como resistência à fadiga, à corrosão e à oxidação em altas temperaturas
  • 4. Tratamentos Termoquímicos! Necessidade: Uma peça com uma boa resistência ao choque e dureza elevada na superfície e um núcleo dúctil e tenaz Problema: Incompatibilidade de propriedades nos aços carbonos Resolução: A dureza importante é a dureza superficial. Portanto endurece a superfície mantendo o núcleo tenaz Processo da resolução: Tratamentos Termoquímicos, conhecidos como tratamento de endurecimento superficial
  • 5. Tipos de Tratamentos Termoquímicos 1. Cementação (C) 2. Nitretação (N) 3. Cianetação (CN) (CNX) 4. Carbonitretação (C + N)(C >N) 5. Nitrocarbonetação (C + N) (N >C) 6. Boretação (B) 7. Tratamentos Termorreativos (CX + NX + CyNzX) (V, Nb, Ta, Cr , W e Mo)
  • 6. Difusão Termoquímica? “é a matéria sendo transportada através da matéria” No caso da ligas a difusão é realizada concomitantemente pela: • Superfície • Contorno de Grão • Através do volume sólido (Grão) Dentro dos grãos a movimentação dos átomos se dá: • Através dos defeitos na rede cristalina • Através dos interstícios • Forçosamente substituindo átomos
  • 7. Difusão Termoquímica? Difusão Termoquímica recebe este nome pois a energia de ativação é térmica: Q volume (grão) > Q contorno de grão > Q superfície Facilidade de difusão é inversamente proporcional a maior quantidade de energia de ativação (coeficiente de difusão)
  • 9.
  • 10. Cementação ou Carbonetação Definição: Introdução de Carbono na superfície do aço de modo que quando depois de temperado tenha uma superfície mais dura. Mais empregado; Mais antigo (Romanos); Seguido por têmpera (produzindo Martensita) Tipos Cementação: • A alta temperatura • Sólida ou “em caixa” • Liquida • Gasosa • Vácuo • Plasma ou Iônica Análise da camada cementada: • Concentração de carbono antes do tratamento (-C) (+C) • Tempo do tratamento (+t) (+C) • Temperatura (+T) (+C) • Agente Carbonetante (Facilidade de fornecer carbono) • Velocidade de Fornecimento do Agente Carbonetante (Vcontr) (+C)
  • 11.
  • 13. Reações Fundamentais Cementação ou Carbonetação 2 CO + 3 Fe  Fe3C + CO2 Gás carbônico CH4 + 3 Fe  Fe3C + 2 H2 Gás Metano
  • 14. Cementação ou Carbonetação Tratamentos Térmicos na cementação: • Normalização (Anterior) (Para permitir Usinagem -Retificação) • Têmpera (Posterior) (Transformação em Martensita – Microconstituinte mais duro) Profundidades da camada difusa • Em média 0,8 a 1,0%C (t, T)
  • 15. Cementação Sólida ou em Caixa Carvão + O2  CO2 Carvão + CO2  CO gás tóxico e muito venenoso (250X)(CO>O2) BaCO3 + Carvão  BaO + CO + Energia substância ativadora (ou outros carbonatos) [2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2] [(C) + 3Fe  Fe3C ]
  • 16. Cementação Sólida ou em Caixa Substâncias carbonáceas são sólidas portanto cementação sólida Misturas carburizantes: carvão de madeira;aglomerado com 5% à 20% de óleo comum ou óleo de linhaça; uma substância ativadora (50% à 70% de carbonato de bário)
  • 17. Cementação Sólida ou em Caixa • Utilização de grande variedade de Fornos • Precisam de resfriamento lento após a cementação • Dificuldade de desempacotamento das peças • Processo de cementação mais lento • Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C) • Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm) • Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço inox > aço C
  • 18. Cementação Sólida ou em Caixa Forno Industrial Jung TT 200
  • 19. Cementação gasosa CH4  (C) + H2 80 a 90% do gás natural (gás metano) C2H6  (C) + CH4 + H2 10 a 20% do gás natural (gás etano) C3H8  (C) + XC2H6 + YCH4 + 2H2 (gás propano) CH4  (C) + H2 (gás metano) + gás veiculo (diluir o gás cementante e não deixar diminuir a temperatura devido as reações)
  • 20. Cementação gasosa Características: •Cementação mais limpa que a sólida •Tratamento mais complexo (segurança, controle e técnica de operação) •Profundidade da camada cementada: 0,5 a 2,0mm •Equipamento de cementação gasosa é bastante caro (Possibilidade de Processo continuo) •Temperatura e tempo (profundidade de difusão) •Possibilita têmpera direta (Evitando o resfriamento)
  • 21. Cementação gasosa Forno para cementação gasosa à atmosfera controlada
  • 22. Cementação gasosa Equipamento para cementação gasosa processo continuo
  • 23. Cementação Líquida Cementação provocada por um banho de sal fundido Composição do banho, % Camada de pequena espessura Camada de grande espessura Constituinte Baixa temperatura Alta temperatura (840° a 900°C) (900° a 955°C) Cianeto de sódio 10 a 23 6 a 16 Cloreto de bário 0 a 40 30 a 35 Outros sais alcalinos 0 a10 0 a 10 Cloreto de potássio 0 a 25 0 a 20 Cloreto de sódio 20 a 40 0 a 20 Carbonato de sódio 30 max 30 max Aceleradores de outros compostos de 0a5 0a2 metais alcalino-ferrosos Cianeto de sódio 1 max 0,5 max
  • 24. Cementação Líquida 2 NaCN  Na2CN2 + (C) 2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2 NaCN + CO2  NaCNO + CO Profundidade da camada cementada: • Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm • Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm Proteção efetiva contra a descarbonetação Produz resíduos de tóxicos de cianeto (Processo de Durofer)(polímero)
  • 25. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
  • 26. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
  • 27. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento interno
  • 29. Cementação a Vácuo Processo similar a cementação gasosa só que os gases são evacuados e preenchidos com gás nitrogênio Temperado imediatamente em óleo
  • 30. Cementação a Vácuo Forno de câmara simples
  • 31. Cementação a Vácuo Forno de câmara dupla
  • 32. Aços para Cementação Aços Carbono • superfície resistente ao desgaste com núcleo tenaz • 1016 / 1018 / 1019 / 1022 • peças pequenas / temperadas em água • aplicações onde não é exigido baixa distorção Aços baixa-liga • superfície resistente ao desgaste / núcleo resistente e dútil • 4023 / 5110 / 4118 / 8620 / 4620 • temperados em óleo / baixa distorção Aços média-liga • aplicações onde é exigido menor distorção • 4320 / 4817 / 9310
  • 34. Nitretação Definição: Introdução de Nitrogênio na superfície do aço Temperatura do tratamento: 500 a 570°C Não é necessário têmpera posterior Tipos de nitretação: • Gasosa • Líquida • Iônica ou a plasma Razões de se fazer a nitretação • Obter altíssima dureza superficial (70Rc) e alta resistência ao desgaste • Melhorar a resistência à fadiga e a corrosão (exceto para os aços inoxidáveis)
  • 37. Nitretação a gás Aços empregados: • Aços de baixa liga contendo alumínio • Aços de médio carbono, ao cromo, das séries 41xx, 43xx, 51xx, 61xx, 86xx, 87xx e 98xx • Aços ferramenta com 5% cromo • Aços inoxidáveis nitrônicos, Ferríticos, Martensíticos • Aços conter alumínio ou cromo (Ideal série Nitraloy – 1%Al e 1,2%Cr)
  • 38. Nitretação a gás • Têmpera e revenimento a 25°C acima da temperatura de nitretação para garantir estabilidade dimensional • Usinagem grosseira • Revenimento para alívio de tensões (500°a 600°C) • Usinagem Final • Nitretação • Retífica
  • 40. Nitretação a gás Forno de Nitretação gasosa
  • 43.
  • 44.
  • 47. Cianetação Consiste em aquecer o aço em temperatura acima da linha de autenitização, em sal fundido, de modos que a superfície do aço absorva carbono e nitrogênio Banhos de sal: • 30 a 97% de cianeto de sódio • 2 a40% carbonato de sódio • 0 a 30% de cloreto de sódio Temperatura de Tratamento: 760° e 870°C Equipamentos da cementação líquida
  • 48. Carbonitretação Peça carbonitretada
  • 49. Nitrocarbonetação ou Nitrocementação Tipos de Nitrocarbonetação: • Ferrítica • Oxinitrocarbonetação • Austenítica
  • 51. Boretação Tipos de Boretação: • Gasosa • Líquida • Sólida ou Pastosa • Boretação com adição de outras propriedades (+ X): – Boroaluminização (Al) – Borossiliconização (Si) – Borocromização (Cr) – Borocromotitanização (Cr + Ti) – Borovanadização (V) – Borocromovanadização (Cr + V)
  • 52.
  • 53. Termorreação É um processo de difusão mas também é considerado de deposição
  • 54. Comparativo de dureza superficial