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Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos e placas de diferentes teores de carbono 
Jorge Madias 
metallon, San Nicolas, Argentina
Conteúdo 
2 
Introdução 
Aço ultra baixo carbono 
Aço baixo carbono 
Aço peritético 
Aço meio teor de carbono 
Aço alto carbono 
Conclusões
Introdução 
3 
As ligas ferro carbono têm comportamento diferenciado na solidificação, dependendo do teor de carbono 
A fase primária é ferrita delta desde zero até 0,50% de carbono, onde a austenita é a primeira fase a precipitar na solidificação 
A ferrita δ admite um máximo de 0,1% C a 1495 oC 
Entre 0 e 0,1% C, a curva de liquidus apresenta pouca pendente, desde 1539 oC até 1528 oC 
A curva de solidus apresenta uma forte pendente, descendo desde os 1539 oC até 1495 oC 
os aços ultra baixo carbono têm uma faixa de solidificação de uns poucos graus 
um aço de 0,10% C tem um faixa de solidificação de 33 oC
Introdução 
4 
A temperaturas ainda elevadas, entre 1495 e 1401 oC, a estrutura de 100% de ferrita δ transforma a austenita, com mudança de volume 
Para aço ultra baixo carbono, a transformação ocorre em uma faixa estreita de temperatura; para um aço de 0,08% de carbono, a faixa de temperaturas para a transformação é bem maior 
Nos aços de 0,10 a 0,50% de C vai ter lugar a transformação peritética ao atingir os 1495 oC. O líquido remanente a essa temperatura e a ferrita δ primária se transformam em um sólido com outra microestrutura, em uma proporção dada e a uma temperatura definida: L + ∂ → γ 
A transformação está acompanhada de uma contração de volume de 0,3 – 0,5% 
Acima de 0,50%C, a fase primária é a austenita 
A diferença entre a temperatura de liquidus e a temperatura de solidus vai crescendo à medida que o teor de carbono é maior 
Para 0,50% de C é de uns 43 oC e para 1%C de 91 oC.
Introdução 
5 
Diâgrama Fe-C relevante para a solidificação dos aços
Introdução 
6 
 Cálculo dos pontos relevantes
Aço ultra baixo carbono 
7 
Geralmente lingotados com formato de placas 
Existe sensibilidade ao arraste de pó fluxante e bolhas de argônio perto da superfície da placa, devido à formação do gancho subsuperficial curvo 
Os arrastes dão lugar à ocorrência de slivers e blisters nas tiras laminadas a quente e a frio 
 A formação dos ganchos curvos está ligada à formação das marcas de oscilação. Começa pela solidificação do menisco. A forma do menisco no instante da formação determina a curvatura da linha de origem do gancho. O evento ocorre no começo do período do tempo de estripamento negativo 
O menisco, durante o tempo de estripamento negativo, tão pronto como as forças inerciais no líquido excedem a forças de tensão superficial, sobe acima da linha do gancho e derrama metal líquido 
A forma final do gancho se completa quando a ponta se fratura e é arrastada pelo líquido 
 A tendência dos aços ultra baixo carbono à ocorrência do gancho e a uma maior profundidade de penetração, com proclividade ao arraste de pó e gás, é atribuída a sua elevada temperatura de liquidus e zona pastosa estreita, se comparado com outros tipos de aço 
 As soluções propostas para minimizar a profundidade do gancho (e da marca de oscilação) são 
lingotar com maior sobreaquecimento a maior velocidade de lingotamento 
otimizar as propriedades do pó fluxante e minimizar variações de nível 
O controle das condições de lingotamento relacionadas com o fluxo de calor na região perto do menisco é a chave para diminuir a profundidade do gancho
Aço ultra baixo carbono 
8 
 Formação de gancho
Aço ultra baixo carbono 
9 
Influência do teor de carbono na penetração do gancho 
0,002 % C 
0,033 % C 
0,10 % C
Aço baixo carbono 
10 
 Formação de poros
Aço baixo carbono 
11 
Tendência ao colamento 
Cp (%) = C% + 0,02Mn% + 0,04Ni% - 0,1Si%- 0,04Cr%-0,1Mo%-0,7S% 
Potencial de ferrita = 2,5 (0,5 – Cp)
Aço baixo carbono 
12 
Placas 
Pós fluxantes que proporcionem a maior lubrificação possível, formando vidro na solidificação, sem precipitação de fases cristalina 
Devido à criticidade das perfurações de veio para a produtividade, os moldes estão equipados usualmente com termopares 
Tarugos 
Pequenas perfurações do veio, que solidificam no contato com o molde, dão lugar ao defeito de dupla pele, ou bleeding
Aço baixo carbono 
13 
 Influência do teor de carbono na formação de 
bleeds
Aço peritético 
14 
A mudança de volume decorrente da transformação de ferrita δ para austenita é estimada como o fator que justifica a tendência dos aços que passam por essa transformação a ter uma solidificação irregular e tender ao trincamento longitudinal 
A transformação peritética ocorre para todos os aços entre 0,10 e 0,50% C, mas a proporção de ferrita δ é máxima para 0,10% C 
No lingotamento de placas, geralmente os aços com composição perto de 0,10% C são lingotados 
a velocidades menores que os de carbono mais baixo 
utilizando pós fluxantes que cristalizam durante sua solidificação, restringindo a transferência de calor do veio para o molde 
Ainda sob essas condições, requerem usualmente mais escarfagem
Aço medio carbono 
15 
A maior fatia de aços médio teor de carbono é lingotada em forma de tarugos 
O problema vinculado à solidificação mais usual neste tipo de aços e a romboidade
Aço medio carbono 
16 
Romboidade 
Quando a romboidade muda de direita a esquerda em distâncias curtas, muitas das explicações ficam fora 
Alinhamento da camisa de água 
Alinhamento da vâlvula 
Distorsão do molde
Aço alto carbono 
17 
Trata-se usualmente de aço lingotado com formato de tarugos ou blocos, para usos como fio-máquina de alta resistência, aço rolamento, corpos moedores, etc. 
O problema típico ligado à solidificação é a segregação e porosidade centrais 
 Geradas em forma periódica ao longo do veio, devido à formação do minilingote, implicam a geração de um núcleo com estrutura grosseira e teor mais elevado de carbono e outros elementos 
 No caso do fio-máquina, pode-se gerar uma rede de cementita proeutetoide no núcleo, que durante a trefilação vai dar trincas do tipo Chevron 
Em outros produtos como barras grossas e barras para corpos moedores, a estrutura grosseira do núcleo pode interagir com o hidrogênio para gerar trincas internas
Conclusões 
18 
As particularidades decorrentes da trajetória de solidificação dos aços têm influência na qualidade do produto lingotado 
Diferentes caminhos de solidificação, dependentes principalmente do teor de carbono, mas também dos elementos de liga, têm como consequência distintos tios de defeitos.
Aço peritético 
A transformação se está estudando com ferramentas como o microscópio confocal de varredura a laser 
Observou-se num banho de aço inicialmente líquido de uma composição de 0,1% C e com os tenores de Mn e Si altos típicos dos aços com efeito TWIP e TRIP 
o crescimento da ferrita ∂ primária 
a transformação da ferrita ∂ e o líquido em austenita (reação peritética) 
a transformação da ferrita ∂ remanente em austenita, a tr6es velocidades de resfriamento 
À velocidade mais alta, com sub-resfriamento maior, a última transformação ocorria em forma massiva, sem estar controlada pela difusão do carbono 
Isto implica que a contração que acompanha essa transformação sucede em forma instantânea e não gradativamente, com o descenso da temperatura 
As consequências deste fenômeno na solidificação no menisco seriam importantes 
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Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de diferentes teores de carbono

  • 1. Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos e placas de diferentes teores de carbono Jorge Madias metallon, San Nicolas, Argentina
  • 2. Conteúdo 2 Introdução Aço ultra baixo carbono Aço baixo carbono Aço peritético Aço meio teor de carbono Aço alto carbono Conclusões
  • 3. Introdução 3 As ligas ferro carbono têm comportamento diferenciado na solidificação, dependendo do teor de carbono A fase primária é ferrita delta desde zero até 0,50% de carbono, onde a austenita é a primeira fase a precipitar na solidificação A ferrita δ admite um máximo de 0,1% C a 1495 oC Entre 0 e 0,1% C, a curva de liquidus apresenta pouca pendente, desde 1539 oC até 1528 oC A curva de solidus apresenta uma forte pendente, descendo desde os 1539 oC até 1495 oC os aços ultra baixo carbono têm uma faixa de solidificação de uns poucos graus um aço de 0,10% C tem um faixa de solidificação de 33 oC
  • 4. Introdução 4 A temperaturas ainda elevadas, entre 1495 e 1401 oC, a estrutura de 100% de ferrita δ transforma a austenita, com mudança de volume Para aço ultra baixo carbono, a transformação ocorre em uma faixa estreita de temperatura; para um aço de 0,08% de carbono, a faixa de temperaturas para a transformação é bem maior Nos aços de 0,10 a 0,50% de C vai ter lugar a transformação peritética ao atingir os 1495 oC. O líquido remanente a essa temperatura e a ferrita δ primária se transformam em um sólido com outra microestrutura, em uma proporção dada e a uma temperatura definida: L + ∂ → γ A transformação está acompanhada de uma contração de volume de 0,3 – 0,5% Acima de 0,50%C, a fase primária é a austenita A diferença entre a temperatura de liquidus e a temperatura de solidus vai crescendo à medida que o teor de carbono é maior Para 0,50% de C é de uns 43 oC e para 1%C de 91 oC.
  • 5. Introdução 5 Diâgrama Fe-C relevante para a solidificação dos aços
  • 6. Introdução 6  Cálculo dos pontos relevantes
  • 7. Aço ultra baixo carbono 7 Geralmente lingotados com formato de placas Existe sensibilidade ao arraste de pó fluxante e bolhas de argônio perto da superfície da placa, devido à formação do gancho subsuperficial curvo Os arrastes dão lugar à ocorrência de slivers e blisters nas tiras laminadas a quente e a frio  A formação dos ganchos curvos está ligada à formação das marcas de oscilação. Começa pela solidificação do menisco. A forma do menisco no instante da formação determina a curvatura da linha de origem do gancho. O evento ocorre no começo do período do tempo de estripamento negativo O menisco, durante o tempo de estripamento negativo, tão pronto como as forças inerciais no líquido excedem a forças de tensão superficial, sobe acima da linha do gancho e derrama metal líquido A forma final do gancho se completa quando a ponta se fratura e é arrastada pelo líquido  A tendência dos aços ultra baixo carbono à ocorrência do gancho e a uma maior profundidade de penetração, com proclividade ao arraste de pó e gás, é atribuída a sua elevada temperatura de liquidus e zona pastosa estreita, se comparado com outros tipos de aço  As soluções propostas para minimizar a profundidade do gancho (e da marca de oscilação) são lingotar com maior sobreaquecimento a maior velocidade de lingotamento otimizar as propriedades do pó fluxante e minimizar variações de nível O controle das condições de lingotamento relacionadas com o fluxo de calor na região perto do menisco é a chave para diminuir a profundidade do gancho
  • 8. Aço ultra baixo carbono 8  Formação de gancho
  • 9. Aço ultra baixo carbono 9 Influência do teor de carbono na penetração do gancho 0,002 % C 0,033 % C 0,10 % C
  • 10. Aço baixo carbono 10  Formação de poros
  • 11. Aço baixo carbono 11 Tendência ao colamento Cp (%) = C% + 0,02Mn% + 0,04Ni% - 0,1Si%- 0,04Cr%-0,1Mo%-0,7S% Potencial de ferrita = 2,5 (0,5 – Cp)
  • 12. Aço baixo carbono 12 Placas Pós fluxantes que proporcionem a maior lubrificação possível, formando vidro na solidificação, sem precipitação de fases cristalina Devido à criticidade das perfurações de veio para a produtividade, os moldes estão equipados usualmente com termopares Tarugos Pequenas perfurações do veio, que solidificam no contato com o molde, dão lugar ao defeito de dupla pele, ou bleeding
  • 13. Aço baixo carbono 13  Influência do teor de carbono na formação de bleeds
  • 14. Aço peritético 14 A mudança de volume decorrente da transformação de ferrita δ para austenita é estimada como o fator que justifica a tendência dos aços que passam por essa transformação a ter uma solidificação irregular e tender ao trincamento longitudinal A transformação peritética ocorre para todos os aços entre 0,10 e 0,50% C, mas a proporção de ferrita δ é máxima para 0,10% C No lingotamento de placas, geralmente os aços com composição perto de 0,10% C são lingotados a velocidades menores que os de carbono mais baixo utilizando pós fluxantes que cristalizam durante sua solidificação, restringindo a transferência de calor do veio para o molde Ainda sob essas condições, requerem usualmente mais escarfagem
  • 15. Aço medio carbono 15 A maior fatia de aços médio teor de carbono é lingotada em forma de tarugos O problema vinculado à solidificação mais usual neste tipo de aços e a romboidade
  • 16. Aço medio carbono 16 Romboidade Quando a romboidade muda de direita a esquerda em distâncias curtas, muitas das explicações ficam fora Alinhamento da camisa de água Alinhamento da vâlvula Distorsão do molde
  • 17. Aço alto carbono 17 Trata-se usualmente de aço lingotado com formato de tarugos ou blocos, para usos como fio-máquina de alta resistência, aço rolamento, corpos moedores, etc. O problema típico ligado à solidificação é a segregação e porosidade centrais  Geradas em forma periódica ao longo do veio, devido à formação do minilingote, implicam a geração de um núcleo com estrutura grosseira e teor mais elevado de carbono e outros elementos  No caso do fio-máquina, pode-se gerar uma rede de cementita proeutetoide no núcleo, que durante a trefilação vai dar trincas do tipo Chevron Em outros produtos como barras grossas e barras para corpos moedores, a estrutura grosseira do núcleo pode interagir com o hidrogênio para gerar trincas internas
  • 18. Conclusões 18 As particularidades decorrentes da trajetória de solidificação dos aços têm influência na qualidade do produto lingotado Diferentes caminhos de solidificação, dependentes principalmente do teor de carbono, mas também dos elementos de liga, têm como consequência distintos tios de defeitos.
  • 19. Aço peritético A transformação se está estudando com ferramentas como o microscópio confocal de varredura a laser Observou-se num banho de aço inicialmente líquido de uma composição de 0,1% C e com os tenores de Mn e Si altos típicos dos aços com efeito TWIP e TRIP o crescimento da ferrita ∂ primária a transformação da ferrita ∂ e o líquido em austenita (reação peritética) a transformação da ferrita ∂ remanente em austenita, a tr6es velocidades de resfriamento À velocidade mais alta, com sub-resfriamento maior, a última transformação ocorria em forma massiva, sem estar controlada pela difusão do carbono Isto implica que a contração que acompanha essa transformação sucede em forma instantânea e não gradativamente, com o descenso da temperatura As consequências deste fenômeno na solidificação no menisco seriam importantes 19