SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Baixar para ler offline
Ferro Primário
                   Fontes de Ferro




5mm<Pelotas<18mm      5mm<Sinter<50mm   6mm< Minério <40mm
                                            granulado
     Em detalhe
Coqueria

 O coque é o produto sólido da destilação de uma
  mistura de carvões realizada em torno de 1100oC
  em fornos chamados coquerias.
 A destilação dá origem aos produtos carbo-
  químicos (gases, vapores condensáveis, benzol,
  alcatrão, etc) que são comercializados pelas
  siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante
  insumo para a própria usina.
 O processo de coqueificação consiste no
  aquecimento do carvão mineral na ausência da ar.
Coqueria

O Papel do Coque no Alto Forno
 Fornecer o calor necessário às necessidades
  térmicas do processo;
 Produzir e "regenerar" os gases redutores;
 Carburar o ferro gusa;
 Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores
  do forno onde o restante da carga está fundida ou
  em fusão.
Coqueria
          Detalhes do processo




Típica Bateria de coqueificação


                                     Coque incandescente
                                  pronto para ser descarregado
Produção de ferro primário



ALTO FORNO é um processo de redução em
forno de cuba para a produção de metal líquido
(gusa) a partir de pelotas, sinter, minério
granulado e coque.
Alto Forno
O alto forno é um forno de cuba que é operado em
 regime de contra corrente.
No topo do forno o coque, calcário, e o material
 portador de ferro (sinter, pelotas e minério granulado)
 são carregado em diferentes camadas.
A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por
 gravidade reagindo com o gás que sobe.
Na parte inferior do forno o ar quente (vindo dos
 regeneradores) é injetado através das ventaneiras.
Em frente as ventaneiras o O2, presente no ar, reage
 com o coque formando monóxido de carbono (CO)
 que ascende no forno e reduz o óxido de ferro
 presente na carga que desce em contra corrente.
Alto Forno




             John A. Ricketts, Ispat Inland, Inc.
Alto Forno
                   Minério
                   Coque
                       Zona
                      Granular




                            Zona
                       de Amolecimento
                           e Fusão

                            Zona
                        de Coque Ativa
                         Camada
                     em Amolecimento
         Zona
                         e Fusão
       de Coque
       Estagnado         Zona
                     de Combustão
                          Cadinho

                        Zona de
                       Gotejamento
Alto Forno
A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar
 o fundo do forno (cadinho) na forma do produto final
 de metal fundido (gusa) e escória líquida (mistura
 de óxidos não reduzidos). Estes produtos líquidos
 são vazados em intervalos regulares de tempo.
Os produtos do alto forno são o gusa (que segue
 para o processo de refino do aço), a escória
 (matéria-prima para a indústria de cimento), gases
 de topo e material particulado.
Uma vez iniciada a campanha de um alto forno ele
 será operado continuamente de 4 a 10 anos com
 paradas curtas para manutenções planejadas.
Alto Forno
  Reações químicas típicas do Alto Forno
Processo                                                Temperatura (°C)     H (kJ/Kmol)
Evaporação da umidade                                                100             + 6,490
Remoção da água de hidratação                                  120 - 300             + 7,955
Remoção do CO2:            3 MnCO3  Mn3O4+CO2+CO                 > 525          + 363,791
                            3 FeCO3  Fe3O4+CO2+CO             380 - 570         + 236,973
                                     FeCO3  FeO+CO2              > 570          + 112,206
Redução do Fe2O3 a Fe3O4:     3Fe2O3+CO  Fe3O4+CO2            400 - 550            - 52,854
Remoção do CO2:                      MgCO3  MgO+CO2           400 - 500         + 114,718
                               .               .
                        MgCO3 CaCO3  MgO CaO+CO2              400 - 750         + 304,380
Decomposição do CO:                       2CO  CO2+C          450 - 600          - 172,467
Redução do Fe3O4 a FeO:          Fe3O4+CO  3FeO+CO2           570 - 800           + 36,463
Remoção do CO2:                      CaCO3  CaO+CO2           850 - 950         + 177,939
Redução do FeO a Fe:                 FeO+CO  Fe+CO2            650 - Ts            - 17,128
Reação de Boudouard:                      CO2+C  2CO             > 900          + 172,467
Fusão da escória primária                                         1100     + 921,1 (kg slag)
Dissolução do CaO na escória primária                              1250    + 1046,7 (kg Fe)
Combustão do Ccoque:                     Ccoque+O2  CO     1800 - 2000           - 406,120
                                     2Ccoque+CO2  2CO      2000 - 1450          + 172,467
                                      Ccoque+0.5O2  CO            1550             - 116,83
Pré-tratamento do gusa


De forma a maximizar a produtividade do Conversor
 LD ou Forno Elétrico a Arco (FEA) e minimizar os
 custos de refino é importante executar um pré-
 tratamento do gusa antes da fase de refino.

O pré-tratamento do gusa inclui:
 - remoção de enxofre
 - remoção de Silício
 - remoção de fósforo
 - processos para redução do teor de Va, Cr, Ti e Mn
Produção do Aço Líquido
A produção do aço líquido se dá através da oxidação
 controlada das impurezas presentes no gusa líquido
 e na sucata.


Este processo é denominado refino do aço e é
 realizado em uma instalação conhecida como
 aciaria.


O refino do aço normalmente é realizado em
 batelada:
 - Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga
   predominantemente líquida).
Conversor LD

Responsável por cerca 60% da produção de aço
 líquido mundial.


Processo industrial teve início em 1952, quando o
 oxigênio tornou-se industrialmente barato.


Permite elaborar uma enorme gama de tipos de
 aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
Conversor LD
Conversor LD
Aciaria Elétrica

 Processo industrial começou no início do século XX.
 Inicialmente, o forno elétrico era considerado
  sobretudo como um aparelho para a fabricação de
  aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.
   Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na
    fabricação de aço carbono.
   Processo reciclador de sucata por excelência; não
    há restrição para proporção de sucata na carga.
   A participação do aço elétrico no mundo vem
    crescendo substancialmente nas últimas décadas.
Aciaria Elétrica
Metalurgia de Panela

Após o refino, o aço ainda não se encontra em
 condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito
 visa os acertos finais na composição química e na
 temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o
 lingotamento contínuo na cadeia de produção de
 aço carbono.
Desta forma o FEA ou o conversor LD pode ser
 liberado, maximizando a produção de aço.
  - Forno de panela
  - Desgaseificação
Forno Panela
As seguintes operações podem ser executadas:
- Homogeneização do calor;
- Ajuste da composição;
- Ajuste da temperatura do aço;
- Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço
  e cria condições termodinâmicas para a adição de
  elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são
  ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser
  fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio.
- Desulfuração;
- Desfoforação
Forno de Panela




Forno na metalurgia de panela
Lingotamento

Toda a etapa de refino do aço se dá no estado
 líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma
 adequada em função da sua utilização posterior.
O lingotamento do aço pode ser realizado de três
 maneiras distintas:
 - DIRETO: o aço é vazado diretamente na lingoteira;
 - INDIRETO: o aço é vazado num conduto vertical
   penetrando na lingoteira pela sua base;
 - CONTÍNUO: o aço é vazado continuamente para
   um molde de cobre refrigerado à água.
Lingotamento Contínuo
Lingotamento Contínuo
 O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o
  aço fundido é solidificado em um produto semi-
  acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente
  laminação.
 Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos
  anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário
  (lingoteiras).

  Seções possíveis
  no lingotamento
  contínuo (mm)
Conformação
 A grande importância dos metais na tecnologia
  moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com
  que eles podem ser produzidos nas mais variadas
  formas, para atender a diferentes usos.
 Os processos de fabricação de peças a partir dos
  metais no estado sólido podem ser classificados em:
  - Conformação Mecânica: volume e massa são
    conservados;
  - Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material
    para se obter a forma desejada;
Conformação
 Os processos de conformação mecânica podem ser
  classificados de acordo com o tipo de força aplicada
  ao material:
  - Compressão direta:    Forjamento, Laminação;
  - Compressão indireta: Trefilação, Extrusão,
  - Trativo:              Estiramento;
  - Dobramento:           Dobramento;
  - Cisalhamento:         Corte.
Tipos de Conformação


 Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem
  reduzida sua seção transversal pela aplicação de
  pressões elevadas, forçando-o a escoar através do
  orifício de uma matriz.

 Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal
  através de uma matriz, por meio de uma força de
  tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz.
Tipos de Conformação

Forjamento: Processo de transformação de metais por
prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de
conformação existente).


 Laminação: Processo de deformação plástica no qual
o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e
rotação. É o de maior uso em função de sua alta
produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente
ou a frio.
Tipos de Conformação
Forjamento

                            Laminação

                                                    Dobramento
                                         Extrusão



              Trefilação


     Matriz                                     
                           Embutimento
    Estiramento             Profundo            Cisalhamento
Lingotamento e Laminação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Luciano Santos
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais Giullyanno Felisberto
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbonoThulio Cesar
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais suzanoleao
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodularesRonald Vasconcelos
 
07 materiais ferro fundido
07 materiais ferro fundido07 materiais ferro fundido
07 materiais ferro fundidoDougPabiton
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosGlaucoVelosodosSantos
 
Diagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoDiagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoLukasSeize
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
 
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Sidnei Silva
 

Mais procurados (20)

Aços O que é?
Aços O que é?Aços O que é?
Aços O que é?
 
Materiais
 Materiais Materiais
Materiais
 
Ferro fundido
Ferro fundidoFerro fundido
Ferro fundido
 
Alumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligasAlumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligas
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1
 
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais - Propriedades - Ligas metálicas - Metais
- Propriedades - Ligas metálicas - Metais
 
Ferros fundidos
Ferros fundidosFerros fundidos
Ferros fundidos
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodulares
 
1 metais não ferrosos
1   metais não ferrosos1   metais não ferrosos
1 metais não ferrosos
 
07 materiais ferro fundido
07 materiais ferro fundido07 materiais ferro fundido
07 materiais ferro fundido
 
Ligas não ferrosas
Ligas não ferrosasLigas não ferrosas
Ligas não ferrosas
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
 
Diagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoDiagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbono
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
 
Aco liga apresentacao
Aco liga apresentacaoAco liga apresentacao
Aco liga apresentacao
 
Seminario pp1-metais nao ferrosos
Seminario pp1-metais nao ferrososSeminario pp1-metais nao ferrosos
Seminario pp1-metais nao ferrosos
 
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
 
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> AçoProcesso de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
 

Destaque

Apresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalApresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalVereador Serjão
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos açosiyomasa
 
Engrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaEngrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaRonan Mattedi
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Sérgio Faria
 
CODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaCODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaMiguel Ferro
 
Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Agostinho.Gouveia
 
Pretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalPretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalNikhi Lesh
 
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOTCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOAline Camillato
 
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoPerspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoVB Marketing
 
Apresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 SidneiApresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 Sidneisidneiitaboray
 
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOCADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOzerodois
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoPaulo Seabra
 
Combate com Facas ( dicas )
Combate com Facas ( dicas )Combate com Facas ( dicas )
Combate com Facas ( dicas )Paulo Mello
 
Bastão retrátil
Bastão retrátilBastão retrátil
Bastão retrátilPaulo Mello
 

Destaque (20)

Ferros Fundidos
Ferros FundidosFerros Fundidos
Ferros Fundidos
 
Apresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalApresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittal
 
Fundição
FundiçãoFundição
Fundição
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Engrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaEngrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completa
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
 
CODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaCODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLda
 
Catalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
Catalogo Conjunto de Facas de Ar WindjetCatalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
Catalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
 
Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)
 
O aço
O açoO aço
O aço
 
Pretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalPretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metal
 
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOTCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
 
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoPerspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
 
Apresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 SidneiApresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 Sidnei
 
engrenagens geral1
engrenagens geral1engrenagens geral1
engrenagens geral1
 
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOCADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
 
01 processos fundicao
01 processos fundicao01 processos fundicao
01 processos fundicao
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricação
 
Combate com Facas ( dicas )
Combate com Facas ( dicas )Combate com Facas ( dicas )
Combate com Facas ( dicas )
 
Bastão retrátil
Bastão retrátilBastão retrátil
Bastão retrátil
 

Semelhante a 2 Produção do aço

Semelhante a 2 Produção do aço (20)

Noções de siderurgia
Noções de siderurgiaNoções de siderurgia
Noções de siderurgia
 
Siderurgia
SiderurgiaSiderurgia
Siderurgia
 
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
 
Capitulo 1
Capitulo 1Capitulo 1
Capitulo 1
 
Materiais 1 andré
Materiais 1 andréMateriais 1 andré
Materiais 1 andré
 
Elementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligasElementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligas
 
Escoria fabricacao
Escoria fabricacaoEscoria fabricacao
Escoria fabricacao
 
Apostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e açoApostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e aço
 
Metalurgiaver 4 6
Metalurgiaver 4 6Metalurgiaver 4 6
Metalurgiaver 4 6
 
Fundicao
FundicaoFundicao
Fundicao
 
Apostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicarApostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicar
 
Pirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti CuPirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
 
Aciaria
AciariaAciaria
Aciaria
 
Bt256
Bt256Bt256
Bt256
 
Glossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgicoGlossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgico
 
Definição Siderurgica
Definição SiderurgicaDefinição Siderurgica
Definição Siderurgica
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - Arquitetura
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
 
Termoquimicos
TermoquimicosTermoquimicos
Termoquimicos
 
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal preteA mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
 

Mais de KLELTON BENETÃO

Mais de KLELTON BENETÃO (6)

Montagem trem
Montagem tremMontagem trem
Montagem trem
 
Tabela diametro furo_para_fazer_rosca
Tabela diametro furo_para_fazer_roscaTabela diametro furo_para_fazer_rosca
Tabela diametro furo_para_fazer_rosca
 
Tabela aço
Tabela açoTabela aço
Tabela aço
 
Torninho mecânico
Torninho mecânicoTorninho mecânico
Torninho mecânico
 
Ensaio dureza brinell
Ensaio dureza brinellEnsaio dureza brinell
Ensaio dureza brinell
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 

Último

PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdfCarlosRodrigues832670
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 

Último (20)

PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 

2 Produção do aço

  • 1. Ferro Primário Fontes de Ferro 5mm<Pelotas<18mm 5mm<Sinter<50mm 6mm< Minério <40mm granulado Em detalhe
  • 2. Coqueria  O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões realizada em torno de 1100oC em fornos chamados coquerias.  A destilação dá origem aos produtos carbo- químicos (gases, vapores condensáveis, benzol, alcatrão, etc) que são comercializados pelas siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante insumo para a própria usina.  O processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral na ausência da ar.
  • 3. Coqueria O Papel do Coque no Alto Forno  Fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo;  Produzir e "regenerar" os gases redutores;  Carburar o ferro gusa;  Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores do forno onde o restante da carga está fundida ou em fusão.
  • 4. Coqueria Detalhes do processo Típica Bateria de coqueificação Coque incandescente pronto para ser descarregado
  • 5. Produção de ferro primário ALTO FORNO é um processo de redução em forno de cuba para a produção de metal líquido (gusa) a partir de pelotas, sinter, minério granulado e coque.
  • 6. Alto Forno O alto forno é um forno de cuba que é operado em regime de contra corrente. No topo do forno o coque, calcário, e o material portador de ferro (sinter, pelotas e minério granulado) são carregado em diferentes camadas. A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por gravidade reagindo com o gás que sobe. Na parte inferior do forno o ar quente (vindo dos regeneradores) é injetado através das ventaneiras. Em frente as ventaneiras o O2, presente no ar, reage com o coque formando monóxido de carbono (CO) que ascende no forno e reduz o óxido de ferro presente na carga que desce em contra corrente.
  • 7. Alto Forno John A. Ricketts, Ispat Inland, Inc.
  • 8. Alto Forno Minério Coque Zona Granular Zona de Amolecimento e Fusão Zona de Coque Ativa Camada em Amolecimento Zona e Fusão de Coque Estagnado Zona de Combustão Cadinho Zona de Gotejamento
  • 9. Alto Forno A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar o fundo do forno (cadinho) na forma do produto final de metal fundido (gusa) e escória líquida (mistura de óxidos não reduzidos). Estes produtos líquidos são vazados em intervalos regulares de tempo. Os produtos do alto forno são o gusa (que segue para o processo de refino do aço), a escória (matéria-prima para a indústria de cimento), gases de topo e material particulado. Uma vez iniciada a campanha de um alto forno ele será operado continuamente de 4 a 10 anos com paradas curtas para manutenções planejadas.
  • 10. Alto Forno Reações químicas típicas do Alto Forno Processo Temperatura (°C) H (kJ/Kmol) Evaporação da umidade 100 + 6,490 Remoção da água de hidratação 120 - 300 + 7,955 Remoção do CO2: 3 MnCO3  Mn3O4+CO2+CO > 525 + 363,791 3 FeCO3  Fe3O4+CO2+CO 380 - 570 + 236,973 FeCO3  FeO+CO2 > 570 + 112,206 Redução do Fe2O3 a Fe3O4: 3Fe2O3+CO  Fe3O4+CO2 400 - 550 - 52,854 Remoção do CO2: MgCO3  MgO+CO2 400 - 500 + 114,718 . . MgCO3 CaCO3  MgO CaO+CO2 400 - 750 + 304,380 Decomposição do CO: 2CO  CO2+C 450 - 600 - 172,467 Redução do Fe3O4 a FeO: Fe3O4+CO  3FeO+CO2 570 - 800 + 36,463 Remoção do CO2: CaCO3  CaO+CO2 850 - 950 + 177,939 Redução do FeO a Fe: FeO+CO  Fe+CO2 650 - Ts - 17,128 Reação de Boudouard: CO2+C  2CO > 900 + 172,467 Fusão da escória primária 1100 + 921,1 (kg slag) Dissolução do CaO na escória primária 1250 + 1046,7 (kg Fe) Combustão do Ccoque: Ccoque+O2  CO 1800 - 2000 - 406,120 2Ccoque+CO2  2CO 2000 - 1450 + 172,467 Ccoque+0.5O2  CO 1550 - 116,83
  • 11. Pré-tratamento do gusa De forma a maximizar a produtividade do Conversor LD ou Forno Elétrico a Arco (FEA) e minimizar os custos de refino é importante executar um pré- tratamento do gusa antes da fase de refino. O pré-tratamento do gusa inclui: - remoção de enxofre - remoção de Silício - remoção de fósforo - processos para redução do teor de Va, Cr, Ti e Mn
  • 12. Produção do Aço Líquido A produção do aço líquido se dá através da oxidação controlada das impurezas presentes no gusa líquido e na sucata. Este processo é denominado refino do aço e é realizado em uma instalação conhecida como aciaria. O refino do aço normalmente é realizado em batelada: - Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga predominantemente líquida).
  • 13. Conversor LD Responsável por cerca 60% da produção de aço líquido mundial. Processo industrial teve início em 1952, quando o oxigênio tornou-se industrialmente barato. Permite elaborar uma enorme gama de tipos de aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
  • 16. Aciaria Elétrica  Processo industrial começou no início do século XX.  Inicialmente, o forno elétrico era considerado sobretudo como um aparelho para a fabricação de aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.  Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na fabricação de aço carbono.  Processo reciclador de sucata por excelência; não há restrição para proporção de sucata na carga.  A participação do aço elétrico no mundo vem crescendo substancialmente nas últimas décadas.
  • 18. Metalurgia de Panela Após o refino, o aço ainda não se encontra em condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito visa os acertos finais na composição química e na temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o lingotamento contínuo na cadeia de produção de aço carbono. Desta forma o FEA ou o conversor LD pode ser liberado, maximizando a produção de aço. - Forno de panela - Desgaseificação
  • 19. Forno Panela As seguintes operações podem ser executadas: - Homogeneização do calor; - Ajuste da composição; - Ajuste da temperatura do aço; - Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço e cria condições termodinâmicas para a adição de elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio. - Desulfuração; - Desfoforação
  • 20. Forno de Panela Forno na metalurgia de panela
  • 21. Lingotamento Toda a etapa de refino do aço se dá no estado líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma adequada em função da sua utilização posterior. O lingotamento do aço pode ser realizado de três maneiras distintas: - DIRETO: o aço é vazado diretamente na lingoteira; - INDIRETO: o aço é vazado num conduto vertical penetrando na lingoteira pela sua base; - CONTÍNUO: o aço é vazado continuamente para um molde de cobre refrigerado à água.
  • 23. Lingotamento Contínuo  O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o aço fundido é solidificado em um produto semi- acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente laminação.  Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário (lingoteiras). Seções possíveis no lingotamento contínuo (mm)
  • 24. Conformação  A grande importância dos metais na tecnologia moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com que eles podem ser produzidos nas mais variadas formas, para atender a diferentes usos.  Os processos de fabricação de peças a partir dos metais no estado sólido podem ser classificados em: - Conformação Mecânica: volume e massa são conservados; - Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material para se obter a forma desejada;
  • 25. Conformação  Os processos de conformação mecânica podem ser classificados de acordo com o tipo de força aplicada ao material: - Compressão direta: Forjamento, Laminação; - Compressão indireta: Trefilação, Extrusão, - Trativo: Estiramento; - Dobramento: Dobramento; - Cisalhamento: Corte.
  • 26. Tipos de Conformação  Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem reduzida sua seção transversal pela aplicação de pressões elevadas, forçando-o a escoar através do orifício de uma matriz.  Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal através de uma matriz, por meio de uma força de tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz.
  • 27. Tipos de Conformação Forjamento: Processo de transformação de metais por prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de conformação existente).  Laminação: Processo de deformação plástica no qual o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e rotação. É o de maior uso em função de sua alta produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente ou a frio.
  • 28. Tipos de Conformação Forjamento Laminação Dobramento Extrusão Trefilação Matriz  Embutimento Estiramento Profundo Cisalhamento