Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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7. 18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão,
chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque
eram pescadores.
19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de
homens.
20 Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de
Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai,
consertando as redes; e chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e
pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e
moléstias entre o povo.
24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que
padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os
endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
25 E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de
Jerusalém, da Judéia e dalém do Jordão.
8. • Esta narrativa pode ser lida em paralelo com os
textos correlatos em Marcos 1.16-20 e Lucas 5.1-
11.
• Ninguém faz nada sozinho, o próprio Jesus deu
exemplo disso.
• Ele chamou alguns para estar mais próximo dele
e desenvolverem juntos o ministério.
• Investiu o seu tempo para preparar sucessores
para dar continuidade na propagação do
Evangelho.
INTRODUÇÃO
10. • Depois do relato da tentação de Jesus, Mateus
comenta que ele ficou sabendo que João estava
preso e então retorna para a Galileia, deixa
Nazaré e passa habitar em Cafarnaum.
• Toma essa decisão, mais uma vez para
cumprimento das profecias sobre o início de seu
ministério.
• Inicia sua missão pregando o Reino dos céus e
arregimentando pessoas para auxiliá-lo em sua
missão.
Introdução ao tópico
11. • O discípulo estava diretamente relacionado com
seu mestre e, por isso, a escolha do discípulo era
de grande responsabilidade.
• o discípulo para ser chamado já deveria ter
algumas qualificações prévias, como ter
memorizado as Escrituras hebraicas, além de
possuir potencial para se tornar um mestre no
futuro.
• O discípulo deveria ter uma vida em comum com
seu mestre por um longo período.
a) O discípulo era formado aos pés do seu mestre
12. • Um vasto material evangélico atribui o título de
mestre a Jesus, em especial, o Evangelho de
Mateus.
• “havia diferentes tipos e mestre no tempo de
Jesus” (mestre judeu semelhante a um filósofo
cínico popular; sábio da tradição da Sabedoria de
Salomão, entre outros).
• O que mais qualifica a característica de Jesus
como mestre está relacionado com a figura do
sábio profético judeu.
a) O discípulo era formado aos pés do seu mestre
13. • Jesus faz uso dos temas proféticos, mas
incorporados ao horizonte sapiencial, em especial
nos usos das parábolas, que faziam dele uma
autêntica autoridade da sabedoria de Deus.
• Por mais que haja semelhanças com os tipos de
mestres de sua época, o jeito de ser mestre de
Jesus era diferenciado, acima de tudo, pela
autoridade divina em sua vida.
a) O discípulo era formado aos pés do seu mestre
14. • Tiago e João pertenciam a uma família com certo
poder aquisitivo, pois ter um barco em Cafarnaum
era privilégios de poucos (PAGOLA, 2013, p. 111).
• Pedro, Tiago e João se tornariam os três
discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 9.23-26; Mc
9.2; Mc 14.33).
a) O discípulo era formado aos pés do seu mestre
15. • Jesus teve contato e certa preparação dos
primeiros discípulos antes de chamá-los para
segui-los de forma definitiva.
• O relato da escolha dos discípulos em Mateus
deixa dúvida se Jesus conhecia os discípulos,
antes de chamá-los para o seguirem, como era o
costume.
• Todavia, quando o chamado é analisado em
conjunto com o Evangelho de João é possível
perceber que Jesus já os conhecia (Jo 1.29; 1.35-
56; 3.26-30).
b) A escolha dos discípulos
16. • O que caracteriza um verdadeiro discípulo de
Jesus é disposição para segui-lo, independente
das circunstâncias.
• Essa disposição faz com que compartilhe da
mesma visão e comprometimento com o
Evangelho de Cristo.
• O chamado falou mais forte do que seus projetos
pessoais e familiares.
c) O discípulo necessita fazer renúncias
17. • Eles já tinham se tornado discípulos de Jesus (Jo
1.35-42), mas agora a chamada é para deixar o
trabalho secular e seguir a Jesus nas suas
viagens e atividades ministeriais.
• O modelo de chamado de Mateus é de um
abandono do estilo de vida e familiares para
seguir a Jesus.
• Jesus estava no início de seu ministério e muito
havia por fazer e eles tinham um chamado
específico.
c) O discípulo necessita fazer renúncias
18. • Não podemos generalizar que esse modelo serve
para todos, em todos os lugares e em todas as
épocas.
• Porém, uma coisa é certa, todas as pessoas que
se propõe a seguir Jesus terão que fazer
renúncias e mudar o estilo de vida.
• Os discípulos foram chamados enquanto estavam
ocupados.
• Jesus nunca forçou ninguém a segui-lo, as
pessoas são convidadas.
c) O discípulo necessita fazer renúncias
19. PENSE
Os discípulos de Jesus tiveram que
renunciar muitas coisas de valor para
seguir a Jesus. Jovem, o que você tem
renunciado por Cristo?
20. PONTO IMPORTANTE
O chamado para o exercício do ministério
é para pessoas ocupadas e que estejam
dispostas a seguir Jesus, independente
das circunstâncias.
22. • Jesus não trabalhava sozinho, comissionou os
primeiros discípulos e começou o seu ministério
logo após a prisão de João Batista.
• O início da pregação na região da Galileia e a
preparação dos discípulos foram fundamentais
para a expansão do evangelho, com conversões
e realização de sinais.
Introdução ao tópico
23. • Mateus descreve o início do ministério terreno de
Jesus a partir do conhecimento da prisão de João
Batista.
• Jesus retorna para a Galileia, mas não se
estabelece em sua cidade natal.
• Nazaré , sua cidade, ficava na Baixa Galileia e,
segundo Lucas (Lc 4.29), lá Jesus foi rejeitado.
• Jesus inicia seu ministério na região do lago, ele
vai habitar em Cafarnaum (antiga região de
Zebulom e Naftali).
a) A região onde Jesus iniciou seu ministério
24. • Segundo Mateus isso era cumprimento das
Escrituras (Is 8.22; 9.1-2).
• Portanto, Jesus retorna para a Galileia, local
previsto no profeta Isaias como a região que veria
a grande luz da salvação.
• Galileia era um campo fértil para conversões.
a) A região onde Jesus iniciou seu ministério
25. • Interessante que Jesus não foi para os grandes
centros da Judeia e nem comissionou os
principais rabinos e mestres de Jerusalém para
iniciar o seu ministério.
• Jesus escolhe discípulos da própria região.
Teoricamente, os menos recomendados.
• Ele investiu na preparação desses discípulos e
sua comitiva saiu por toda a Galileia pregando,
ensinando e realizando diversos milagres.
b) Inicio do ministério e preparação dos discípulos
26. • A libertação que o povo recebeu também estava
relacionada com o pecado, uma vez que
predominava ainda a cultura de que as doenças
eram oriundas do pecado do povo
b) Inicio do ministério e preparação dos discípulos
27. Matthew Henry (2002, p. 750) afirma que as
enfermidades são nomeadas em três tipos: “a
paralisia, que é a máxima debilidade do corpo; a
loucura, que é a maior enfermidade da mente; e a
possessão demoníaca, que é a maior de todas as
desgraças e calamidades; porém Cristo curou a
todos”.
b) Inicio do ministério e preparação dos discípulos
28. • A estratégia de Jesus deu grande resultado.
• Jesus anunciava e curava as pessoas, que se
convertiam e se transformavam em novos
discípulos para anunciar as boas novas.
• Sem essa disseminação da mensagem de Jesus
pelos novos convertidos (leigos) a novidade não
chegaria até onde chegou.
c) A disseminação das boas novas pelos discípulos
29. • Os novos convertidos não se acomodavam em
receber somente para si a libertação e
anunciavam a todo canto.
• Mateus registra o envolvimento de pessoas da
própria região da Galileia, da Judéia, de
Jerusalém, dalém do Jordão, inclusive de
Decápolis e da Síria.
• Richards (2012, p. 305) afirma que “esta ainda é a
melhor maneira de comunicar o evangelho, não
por meio de sermões, mas pelo testemunho de
pessoas comuns que vibram por Jesus”.
c) A disseminação das boas novas pelos discípulos
30. • Os discípulos de Jesus primeiro foram ouvintes
de seus ensinos e testemunhas de seus milagres,
na sequência foram propagadores de sua
mensagem e instrumentos das bênçãos de Deus.
• De início Jesus fez um comissionamento
particular e especial (Mt 4.18-25) e depois para
todas as nações (Mt 28.19-20).
c) A disseminação das boas novas pelos discípulos
31. • Ainda hoje algumas pessoas pensam que a
responsabilidade e a maior eficácia na
propagação do evangelho se dão por meio dos
grandes líderes e pregadores.
• Elas não percebem o trabalho dos “bastidores”,
os irmãos e irmãs simples que convidam e
evangelizam as pessoas para participarem de
eventos e reuniões.
• Jesus disse que veio para os doentes e não para
os sãos. A igreja deve atuar como um hospital
bem estruturado para receber os doentes.
d) A estratégia de Jesus continua atualizada
32. • Isso somente se dá por meio de um sistema
organizado de capacitação e treinamento.
• A conversão é uma obra espiritual realizada pelo
Espírito Santo, que convence do pecado, da
justiça e do juízo, mas fazer discípulos é
responsabilidade de cada cristão.
• A tarefa da igreja somente estará completa
quando o novo crente for integrado à vida da
igreja e for capacitado para ganhar novos
discípulos (2 Tm 2.2).
d) A estratégia de Jesus continua atualizada
33. PENSE
Considerando que o discipulado é
responsabilidade de cada cristão, jovem,
qual tem sido a sua contribuição?
34. PONTO IMPORTANTE
Desde o início da igreja o discipulado tem
sido a melhor estratégia de crescimento.
O discipulado desenvolve tanto o
discipulando como o discipulador.
35. Nesta lição aprendemos que:
1. Jesus escolheu os discípulos e investiu tempo
para capacitá-los para serem discipuladores. Isso
exigiu deles renuncias pessoais, profissionais e
familiares;
2. A estratégia de Jesus teve êxito, pois os novos
convertidos também se tornam discipuladores de
novos crentes;
3. O modelo de discipulado de Jesus continua atual
e eficiente para o crescimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
36. LIÇÕES BÍBLICAS DE JOVENS. Seu Reino não Terá Fim: vida e obra
de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. 1 TRI 2018. Rio de
Janeiro: CPAD, 2017.
NEVES, Natalino das. Seu Reino não terá Fim: vida e obra de Jesus,
segundo o Evangelho de Mateus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
PAGOLA, José A. Jesus: aproximação histórica. Rio de Janeiro: Vozes,
2013.
REFERÊNCIAS
37. Pr. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
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neves II
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