SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
PARTE 3


b)Alucinações auditivas são tão frequentes quanto as da vista, combinando-se às vezes com estas. Principalmente nas
intoxicações, mas podem ocorrer, como toda alucinação, em circunstâncias aparentemente normais.
Realizaram-se esperiências em laboratório para provocar alucinações auditivas. Por exemplo: esfriando com cloruro
etílico a circunvolução cerebral correspondente à audição num mutilado cujo ferimento permitia uma ação direta
sobre o cérebro, vozes estranhas eram ouvidas pelo paciente. Em pessoas submetidas à eletrização da parte posterior
temporal, ou excitando zonas cerebrais correspondentes à audição, tem-se produzido alucinações verbais, ou
inclusive, até complexas peças musicais.
Nas alucinações auditivas verbais, o que o sujeito percebe não é outra coisa que sua "linguagem interior". É "ouvir de
dentro para fora". Mas com a característica toda especial de que o alucinado não reconhece como própria, sua
"linguagem"; não conseguindo identificá-la como proveniente de seu EU pessoal.
Esta não identificação da "linguagem interna" leva o sujeito, em muitos casos, a atribuir como realidade, a alucinação
auditiva, acreditando ser os espíritos dos mortos, Deus, o diabo ou qualquer entidade sobrenatural a causa ou a
origem destas audições. O Alucinado, então, julga-se um "escolhido", um profeta, ou um médium em diálogo
constante com o "além".
As pessoas que sofrem este tipo de alucinações salvo excessões, manifestam profundas perturbações da
personalidade, geralmente de desagregação psíquica de dissociação dos laços que garantem a unidade do EU.
c) Alucinações do gosto e do olfato são em geral , muito elementares e monótonas: sabor ou cheiro de algo
queimado, de peixe, de matéria fecal, gostos ou odores acres, repulsivos, etc. Jogam um papel importante no
desenvolvimento de idéias de perseguição. Suscitam idéias de envenenamento, de rechaço dos alimentos.
Nos casos de alcoolismo ou nas neuroses e psicoses de perseguição, tornam-se particularmente penosas.
As mais diversas causas- As causas das alucinações são muito diversas. Umas originadas por traumatismos: lesões
cerebrais, golpes na cabeça, mutilação, pressões em alguma região cortical... Outras, por intoxicações do organismo
provocadas por álcool ou por substâncias alucinógenas: LSD, mescalina, ácido lisérgico, peiote mexicano, cocaína,
etc. Todavia, sabe-se que certas neuroses e psicoses vão acompanhadas de frequentes alucinações; isto indica que
desequilíbrios psicológicos, perturbações mentais e a demência estão também na base de falsas percepções. Estados
de fadiga física ou mental são também causa frequente de uma alucinação.
Fora as causas específicas, cujo diagnóstico dependerá de cada caso concreto, o ambiente sócio-cultural e religioso
determina certas formas alucinatórias. Temos assim, as alucinações dos endemoninhados ou as que acompanham a
prática do espiritismo.
d)Alucinação dos endemoninhados antes de qualquer coisa, se trata de doentes. Os grandes casos de
endemoninhados na história mostram que os protagonistas eram mais ou menos desequilibrados, sofrendo
alucinações da índole mais diversa. O Pe. Surin, exorcista e "endemoninhado" de Loudun, assim escrevia: "Estou em
conversa perpétua com os diabos... De três meses para cá, eu nunca passei um dia sem ter o diabo ao meu lado. O
diabo passa do corpo da pessoa possessa e entrando no meu, me agita e me atravessa visivelmente durante várias
horas..." Surin tentou suicidar-se e foi considerado, nos registros de sua ordem religiosa, como um enfermo mental.
O mais notável nas "pseudopossessões" demoníacas é a violência, a diversidade e a impetuosidade das alucinações.
Os pacientes vêem, sentem, cheiram, ouvem e obedecem ao "demônio". Entre as alucinações do tipo demoníacas, se
destacaram pela sua vivacidade, as da esfera genital: Os famosos íncubos e súcubus. O alucinado pensava estar em
contato sexual com demônios machos ou fêmeas. Estes delírios sexuais foram mais frequentes em ambientes onde
existia grande repressão ao sexo.
e) A alucinação em ambiente espírita mostra que diversas vezes, a crença na comunicação com os espíritos dos
mortos dispara os mecanismos da auto-sugestão que estão na base das mais diversas alucinações. O médium,
sentindo-se invadido pelo "espírito do morto", chega a vê-lo, conversa com ele, escuta as mensagens que o "espírito"
lhe comunica, dramatiza um relacionamento irreal que, com toda a propriedade, pode ser chamado de alucinatório,
isto é, sem base na realidade.
Em todos os casos, uma análise psicológica destas falsas comunicações com os espíritos revela que seu conteúdo não
é mais do que a manifestação dramatizada das idéias, afetos, tendências e desejos da personalidade do médium ou
se fazendo eco do ambiente em que vive.
Uma percepção paranormal pode estar na base de uma alucinação sensorial. O sentimento mais ou menos confuso de
que algo de ruim tem acontecido, captado parapsicologicamente, pode manifestar-se por meio de uma dramatização
do inconsciente, sob a forma de alucinação visual, auditiva, etc.
Não deve confundir-se a alucinação com a fantasmogênese, ecto-colo-plasmia, aporte, fotogênese, psicofonia e tantos
outros fenômenos parapsicológicos. Nestes casos, a visão, audição ou qualquer outra impressão dos sentidos é real;
corresponde a objetos externos reais.

10-FENÔMENOS EXTRANORMAIS:

10.1-HIPERESTESIA DIRETA.
Grande sensibilidade de nossos sentidos. A hiperestesia (hiper = sobre; estesia = sensação) significa exaltação da
sensação. Hiperestésico é quem capta e pode manifestar estímulos mínimos. As pessoas que manifestam com alguma
frequência esse fenômeno e por extensão outros fenômenos extra-normais, são chamados "sensitivos" . (Metagnomo
seria quem manifesta fenômenos paranormais).
A hiperestesia se olharmos para certos animais, ficaremos pasmados com a hipersensibilidade que podem ter seus
sentidos, fundamentalmente aiguais aos nossos. As borboletas, machos da espécie "Arestias selene" são atraídas pela
fêmea, na época do cio, até a distância de 11 quilômetros. Um cachorro de caça se guia por uma admirável
hiperestesia do olfato sobre o mínimo cheiro de que fica impregnado o chão pisado há uma hora ou mais por um
coelho, por exemplo, que passou por lá.
A sensibilidade dos sentidos de certos animais serve para alertar-nos e obrigar-nos a admitir a possibilidade da
hiperestesia no homem, ao menos uma hiperestesia inconsciente.
De algum modo, todos somos hiperestésicos, isto é, todos somos capazes de captar com os sentidos, estímulos
mínimos. Ás vezes estes estímulos são tão pequenos que o consciente não tem modo de reagir e cair na conta da
percepção hiperestésica inconsciente. São sensações inconscientes.
O doutor Hereward Carrington descreve uma experiência interessante a respeito de algumas destas sensações
inconscientes (no caso, subconscientes):
Introduzida uma pessoa numa sala na qual nunca tinha estado, damos-lhe somente uns quatro ou cinco segundos
para que observe tudo o mais que puder. Após sair da sala, poderá se lembrar de uns 15 ou vinte objetos. Mas se for
hipnotizada em seguida, para aproveitar as sensações que de fato teve e das quais não consegue lembrar
conscientemente, observaremos que poderá lembrar, sob o efeito da hipnose, que faz surgir certas sensações
inconscientes, mais uns 40 ou 50 objetos que estavam na sala e dos quais só inconscientemente teve conhecimento.
Todas estas sensações, tão pequenas que o consciente não percebe habitualmente, são tipos do que chamamos
hiperestesia.
Precisamente porque o consciente não capta, direta ou normalmente, tais sensações, é difícil determinar o número e
qualidade delas. Existem, porém, e são, entre outras coisas, os fundamentos da tão discutida “propaganda
subliminares”.
Exemplo: Numa fita de filme de cinema, grava-se num só fotograma e em segundo plano, suavemente a palavra
"sangue". Num outro fotograma, e também pouco nítido, uma caveira. Quando a fita for projetada, numa cena de
horror, ninguém poderá dar-se conta nem da palavra "sangue" nem da caveira. A ínfima sensação, porém ser captada
inconscientemente e, surgindo à tona, a impressão de terror do filme, é ou pode ser aumentada.
Hiperestesia Consciente Também o consciente pode chegar, pelo treino, por exemplo, a graus fantásticos de
hiperestesia. Os marinheiros chegam a enxergar objetos a distâncias muito superiores às que atingem pessoas
dedicadas a outras profissões. Alguns pintores chegam a distinguir matizes nas cores completamente indiferenciáveis
para a maioria das pessoas. Certos selvagens possuem, pelo exercício, um ouvido que supera a sensibilidade do mais
sensível microfone, e um olfato que lembra o dos cachorros de caça.

10.2-HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO (HIP).
É a “leitura” do pensamento (através da linguagem corporal; capacidade de “ouvir” o pensamento à curta distância,
poucos metros). Em primeiro lugar, os mecanismos da faculdade chamada HIP, ou Hiperestesia Indireta do
Pensamento. Todos os nossos atos psíquicos, de qualquer espécie, consciente ou inconsciente, pensamentos,
recordações, sentimentos; traduzem-se ou são acompanhados por reflexos físicos de diversas ordens. Por exemplo,
um falar muito diminuído, muito suave, muito subterrâneo; umas emanações do tipo magnético detectado hoje e
medidas pelos russos, de uma hiperfrequência notável; uns reflexos na pele, reflexos também motores, etc.
Através deste mecanismo, os pensamentos de qualquer pessoa passam às pessoas que estão presentes; tudo o que
nós sentimos e imaginamos passa e não pode deixar de passar às pessoas que estão presentes. Essas pessoas,
inconscientemente, captam de uma forma direta, os reflexos sensoriais e indiretamente os pensamentos ou os atos
psíquicos que os provocaram. Este é o mecanismo da Faculdade Hiperestesia Indireta do Pensamento, a HIP,
mecanismo certamente complexo, impossível de ser explicado em poucas palavras.
Tudo o que as pessoas presentes sabem, o inconsciente também sabe. É lógico, portanto, que algumas vezes o
manifeste. A HIP se revela de duas maneiras: por contato ou sem contato. Quando é por contato, chamamo-la
cumberlandismo, por ser Eduardo Cumberland, o primeiro a descobrí-lo e a apresentá-lo, inclusive, em
demonstrações públicas.
Muito conhecido tornou-se a menina Ilga K, de Trapene (Letônia). Filhas de pais sãos desenvolveu-se normalmente,
mas intelectualmente, permaneceu muito atrasada. Aos oito anos balbuciava como uma criança de dois. Nunca
aprendeu a ler, nem a calcular. Não passou do conhecimento isolado das letras e dos algarismos. Pois bem, aos nove
anos, apesar de ser incapaz de ler e calcular, quando se concentrava, Ilga lia qualquer parágrafo em qualquer língua
incluindo Latim e Grego antigo; resolvia problemas matemáticos, contanto que alguém (principalmente sua mãe) os
tivesse em sua presença, lendo mentalmente o mesmo paragrafo ou pensando na solução do problema. Discutia com
professores universitários sobre qualquer tema: "sabia" (sem compreender nada); tanta matemática quanto os
professores de ciencias exatas; discutia com os catedráticos de medicina...(captava por HIP, a resposta dos próprios
pesquisadores).
Investigações sucessivas, rigorosas, continuadas; de especialistas de vários países demonstraram que se tratava de
um caso de manifestação de HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento. Nosso inconsciente, às vezes, pode manifestar
(casos especiais ou pessoas especiais) tudo o que as pessoas presentes (a poucos metros, pois depende dos sentidos)
conhecem, incluindo conhecimentos inconscientes. Nosso inconsciente é um sábio prodigioso.

10.3-PANTOMNÉSIA.
Capacidade do Inconsciente de se lembrar de tudo. Além de sábio, o inconsciente não esquece nada. Outra faculdade
inconsciente, comum a todo gênero humano, é a chamada pantomnésia, memória de tudo. Um jovem açougueiro, em
um ataque de loucura, recitava velozmente paginas inteira da “Fedra” de Racine. Curado da loucura, por mais
esforços que fizesse, não conseguia recordar-se de um só verso. Declarou que ouvira unicamente uma vez, a leitura
dessa tragédia, quando pequeno.
Para saber até onde chega o poder mnemônico do inconsciente, um passo importante, sem duvida, é a comprovação
de que nosso inconsciente nos recorda coisas que conhecemos quando nem possuíamos o uso da razao. Este fato se
comprovou muitissimas vezes.
O dr Maury, por exemplo, conta que certa noite sonhou que era criança e vivia num povoado chamado Trilport. Alí
imaginou ver um homem uniformizado, que dizia chamar-se "fulano de tal". Maury apreciava analisar seus sonhos.
Ainda que não tivesse a menor idéia daquele homem, nem daquele povoado, onde pensava nao ter nunca vivido,
havia no sonho uma vaga sensação de "já visto". Passado algum tempo, se encontrou com a antiga ama seca. Ela lhe
disse que, sendo ele muito pequeno, foram à mencionada localidade, onde o pai devia construir uma ponte, e que ali
existia um policial com o mesmo nome que soubera através do sonho.
Por meio da hipnose ou de associações, testes, drogas, etc, o psiquiatra podera obter algumas vezes do inconsciente,
recordações que o auxiliem na recuperação do paciente. O advogado poderá obter preciosos dados para a
reconstrução dos fatos do seu cliente, etc. Pela hipnose, se chegou, às vezes, a bastante profundidade do arquivo
inconsciente. Uma experiência quase de rotina é a comprovação da memória do inconsciente durante a hipnose.E
consequentemente, a imaginação se exalta também, dando à linguagem dos pacientes um brilho e um colorido
notáveis. A memória reproduz, com extraordinária precisão, cenas e pormenores que, em estado de vigília, estão
completamente esquecidos ou jamais fixados.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mocidade Espírita Chico Xavier - Psicografia
Mocidade Espírita Chico Xavier - PsicografiaMocidade Espírita Chico Xavier - Psicografia
Mocidade Espírita Chico Xavier - PsicografiaSergio Lima Dias Junior
 
Aula 04 curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...
Aula 04   curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...Aula 04   curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...
Aula 04 curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...Lampsi
 
Funções psíquicas
Funções psíquicas Funções psíquicas
Funções psíquicas thaissamaia
 
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaPsicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaAlexandre Simoes
 
Aula PPB - SENSACAO
Aula PPB - SENSACAOAula PPB - SENSACAO
Aula PPB - SENSACAOguest8af197
 
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoPsiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoAlexandre Simoes
 
Psicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoPsicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoMiriam Gorender
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoAlexandre Simoes
 
Parapsicologia [Parte 10]
Parapsicologia [Parte 10]Parapsicologia [Parte 10]
Parapsicologia [Parte 10]momengtonoticia
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaUNICEP
 
Exame do Estado mental do paciente
Exame do Estado mental do pacienteExame do Estado mental do paciente
Exame do Estado mental do pacienteLiliane Tissei
 
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CG
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CGAnimismo e espiritismo - Wilma Badan CG
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CGWilma Badan C.G.
 

Mais procurados (20)

ensaio - sinestesia (Carlos)
ensaio - sinestesia (Carlos)ensaio - sinestesia (Carlos)
ensaio - sinestesia (Carlos)
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Psicografia
Mocidade Espírita Chico Xavier - PsicografiaMocidade Espírita Chico Xavier - Psicografia
Mocidade Espírita Chico Xavier - Psicografia
 
Aula 04 curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...
Aula 04   curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...Aula 04   curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...
Aula 04 curso de psicopatologia - funções psíquicas - vontade, pensamento, ...
 
Epilepsia e Obsessão
Epilepsia e ObsessãoEpilepsia e Obsessão
Epilepsia e Obsessão
 
Funções psíquicas
Funções psíquicas Funções psíquicas
Funções psíquicas
 
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaPsicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
 
Tecnica da-mediunidade-4
Tecnica da-mediunidade-4Tecnica da-mediunidade-4
Tecnica da-mediunidade-4
 
Aula PPB - SENSACAO
Aula PPB - SENSACAOAula PPB - SENSACAO
Aula PPB - SENSACAO
 
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoPsiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
 
A interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhosA interpretação dos sonhos
A interpretação dos sonhos
 
Psicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é DiagnósticoPsicopatologia é Diagnóstico
Psicopatologia é Diagnóstico
 
3 ano cem
3 ano cem3 ano cem
3 ano cem
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
 
Parapsicologia [Parte 10]
Parapsicologia [Parte 10]Parapsicologia [Parte 10]
Parapsicologia [Parte 10]
 
2 Percep2
2 Percep22 Percep2
2 Percep2
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologia
 
Transtornos cerebrais 10_k
Transtornos cerebrais 10_kTranstornos cerebrais 10_k
Transtornos cerebrais 10_k
 
Aula Introdução a Mediunidade
Aula Introdução a MediunidadeAula Introdução a Mediunidade
Aula Introdução a Mediunidade
 
Exame do Estado mental do paciente
Exame do Estado mental do pacienteExame do Estado mental do paciente
Exame do Estado mental do paciente
 
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CG
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CGAnimismo e espiritismo - Wilma Badan CG
Animismo e espiritismo - Wilma Badan CG
 

Destaque (20)

Tarea en clase 2
Tarea en clase 2Tarea en clase 2
Tarea en clase 2
 
Dia do estudante
Dia do estudanteDia do estudante
Dia do estudante
 
Ficha correspondente 2.doc
Ficha correspondente 2.docFicha correspondente 2.doc
Ficha correspondente 2.doc
 
Lista laboratorio química y farmacia 2015
Lista laboratorio química y farmacia 2015Lista laboratorio química y farmacia 2015
Lista laboratorio química y farmacia 2015
 
OCA_CERT
OCA_CERTOCA_CERT
OCA_CERT
 
Investigacion
InvestigacionInvestigacion
Investigacion
 
Ciranda da bailarina
Ciranda da bailarinaCiranda da bailarina
Ciranda da bailarina
 
Seminario nº 8 cariologia
Seminario nº 8 cariologiaSeminario nº 8 cariologia
Seminario nº 8 cariologia
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Coluna 15.08.21
Coluna 15.08.21Coluna 15.08.21
Coluna 15.08.21
 
Documento 1
Documento 1Documento 1
Documento 1
 
Ley de la estabilidad presupuestaria
Ley de la estabilidad presupuestariaLey de la estabilidad presupuestaria
Ley de la estabilidad presupuestaria
 
Boletim hidrometeorológico região serrana 17.ago.2012
Boletim hidrometeorológico região serrana    17.ago.2012Boletim hidrometeorológico região serrana    17.ago.2012
Boletim hidrometeorológico região serrana 17.ago.2012
 
Lista laboratorio química y farmacia 2015
Lista laboratorio química y farmacia 2015Lista laboratorio química y farmacia 2015
Lista laboratorio química y farmacia 2015
 
Atividade Avaliativa de Ciências
Atividade Avaliativa de CiênciasAtividade Avaliativa de Ciências
Atividade Avaliativa de Ciências
 
Jogando com a excelência
Jogando com a excelênciaJogando com a excelência
Jogando com a excelência
 
Ley de la estabilidad presupuestaria
Ley de la estabilidad presupuestariaLey de la estabilidad presupuestaria
Ley de la estabilidad presupuestaria
 
1ª parte da viagem paulo
1ª parte da viagem paulo1ª parte da viagem paulo
1ª parte da viagem paulo
 
Seminario n°2
Seminario n°2 Seminario n°2
Seminario n°2
 
Tecnologia para Licenciamento
Tecnologia para LicenciamentoTecnologia para Licenciamento
Tecnologia para Licenciamento
 

Semelhante a Parapsicologia [Parte 03]

Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da Percepção
Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da PercepçãoPsicopatologia I- Aula 7: Alterações da Percepção
Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da PercepçãoAlexandre Simoes
 
Alucinações.pptx
Alucinações.pptxAlucinações.pptx
Alucinações.pptxSilviaLouro2
 
18 transe - conceito e tipos
18   transe - conceito e tipos18   transe - conceito e tipos
18 transe - conceito e tiposjcevadro
 
Ciência cognitiva hipnose
Ciência cognitiva   hipnoseCiência cognitiva   hipnose
Ciência cognitiva hipnoseWagner Kinera
 
O que são emoções- António Damásio.pdf
O que são emoções- António Damásio.pdfO que são emoções- António Damásio.pdf
O que são emoções- António Damásio.pdfRuiNabais6
 
Doenças psicossomáticas
Doenças psicossomáticasDoenças psicossomáticas
Doenças psicossomáticasMarcos Paterra
 
18 transe. conceito - tipos
18   transe. conceito - tipos18   transe. conceito - tipos
18 transe. conceito - tiposjcevadro
 
Mediunidade doença mental ou oportunidade!
Mediunidade doença mental ou oportunidade!Mediunidade doença mental ou oportunidade!
Mediunidade doença mental ou oportunidade!Leonardo Pereira
 
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia  antonio carlos pachecoPsicanalise e neurociencia  antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pachecoMarcos Silvabh
 
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismo
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismoTerceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismo
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismoCeiClarencio
 
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia Pastoral
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia PastoralCETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia Pastoral
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia PastoralEdnilson do Valle
 
Nos domínios da mediunidade Cap. 6 Psicofonia consciente
Nos domínios da mediunidade   Cap. 6 Psicofonia conscienteNos domínios da mediunidade   Cap. 6 Psicofonia consciente
Nos domínios da mediunidade Cap. 6 Psicofonia conscientePatricia Farias
 
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires   obsessao passe e doutrinacaoJ herculano pires   obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires obsessao passe e doutrinacaoClaudia Ruzicki Kremer
 

Semelhante a Parapsicologia [Parte 03] (20)

Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da Percepção
Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da PercepçãoPsicopatologia I- Aula 7: Alterações da Percepção
Psicopatologia I- Aula 7: Alterações da Percepção
 
Alucinações.pptx
Alucinações.pptxAlucinações.pptx
Alucinações.pptx
 
18 transe - conceito e tipos
18   transe - conceito e tipos18   transe - conceito e tipos
18 transe - conceito e tipos
 
Ciência cognitiva hipnose
Ciência cognitiva   hipnoseCiência cognitiva   hipnose
Ciência cognitiva hipnose
 
Apostila neuropsicanálise atual
Apostila neuropsicanálise atualApostila neuropsicanálise atual
Apostila neuropsicanálise atual
 
Mediunidade o que é isso apostila 031
Mediunidade o que é isso   apostila 031Mediunidade o que é isso   apostila 031
Mediunidade o que é isso apostila 031
 
O que são emoções- António Damásio.pdf
O que são emoções- António Damásio.pdfO que são emoções- António Damásio.pdf
O que são emoções- António Damásio.pdf
 
Doenças psicossomáticas
Doenças psicossomáticasDoenças psicossomáticas
Doenças psicossomáticas
 
18 transe. conceito - tipos
18   transe. conceito - tipos18   transe. conceito - tipos
18 transe. conceito - tipos
 
Apostila obsessão lar rubataiana -2009 .doc - 22 doc
Apostila obsessão   lar rubataiana -2009 .doc - 22 docApostila obsessão   lar rubataiana -2009 .doc - 22 doc
Apostila obsessão lar rubataiana -2009 .doc - 22 doc
 
Software Junguiano
Software JunguianoSoftware Junguiano
Software Junguiano
 
PSICOLOGIA PASTORAL (AULA 02 MEDIO CETADEB )
PSICOLOGIA PASTORAL (AULA 02 MEDIO CETADEB  ) PSICOLOGIA PASTORAL (AULA 02 MEDIO CETADEB  )
PSICOLOGIA PASTORAL (AULA 02 MEDIO CETADEB )
 
Videos Christian Dunker.docx
Videos Christian Dunker.docxVideos Christian Dunker.docx
Videos Christian Dunker.docx
 
Mediunidade doença mental ou oportunidade!
Mediunidade doença mental ou oportunidade!Mediunidade doença mental ou oportunidade!
Mediunidade doença mental ou oportunidade!
 
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia  antonio carlos pachecoPsicanalise e neurociencia  antonio carlos pacheco
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pacheco
 
Apostila numinon 3
Apostila numinon 3Apostila numinon 3
Apostila numinon 3
 
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismo
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismoTerceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismo
Terceiro Módulo - 15ª aula - Mistificação - animismo
 
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia Pastoral
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia PastoralCETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia Pastoral
CETADEB Lição 2 - A Psicologia e as nossas emoções. Livro Psicologia Pastoral
 
Nos domínios da mediunidade Cap. 6 Psicofonia consciente
Nos domínios da mediunidade   Cap. 6 Psicofonia conscienteNos domínios da mediunidade   Cap. 6 Psicofonia consciente
Nos domínios da mediunidade Cap. 6 Psicofonia consciente
 
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires   obsessao passe e doutrinacaoJ herculano pires   obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
 

Mais de momengtonoticia

A Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de NatalA Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de Natalmomengtonoticia
 
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus PensamentosGrandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus Pensamentosmomengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]momengtonoticia
 
Curso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer HumorCurso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer Humormomengtonoticia
 
Monstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa JuventudeMonstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa Juventudemomengtonoticia
 
Homens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o MundoHomens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o Mundomomengtonoticia
 
Guerra de Secessão dos EUA
 Guerra de Secessão dos EUA Guerra de Secessão dos EUA
Guerra de Secessão dos EUAmomengtonoticia
 
Teoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu GalileiTeoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu Galileimomengtonoticia
 

Mais de momengtonoticia (20)

A Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de NatalA Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de Natal
 
Famosos do século XX
Famosos do século XXFamosos do século XX
Famosos do século XX
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
 
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus PensamentosGrandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
 
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
 
Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]
 
Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]
 
Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]
 
Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]
 
Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]
 
Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]
 
Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]
 
Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]
 
Curso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer HumorCurso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer Humor
 
Noé ou Noach
Noé ou NoachNoé ou Noach
Noé ou Noach
 
Monstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa JuventudeMonstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa Juventude
 
Homens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o MundoHomens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o Mundo
 
Guerra da Secessão EUA
Guerra da Secessão EUAGuerra da Secessão EUA
Guerra da Secessão EUA
 
Guerra de Secessão dos EUA
 Guerra de Secessão dos EUA Guerra de Secessão dos EUA
Guerra de Secessão dos EUA
 
Teoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu GalileiTeoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu Galilei
 

Último

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Parapsicologia [Parte 03]

  • 1. PARTE 3 b)Alucinações auditivas são tão frequentes quanto as da vista, combinando-se às vezes com estas. Principalmente nas intoxicações, mas podem ocorrer, como toda alucinação, em circunstâncias aparentemente normais. Realizaram-se esperiências em laboratório para provocar alucinações auditivas. Por exemplo: esfriando com cloruro etílico a circunvolução cerebral correspondente à audição num mutilado cujo ferimento permitia uma ação direta sobre o cérebro, vozes estranhas eram ouvidas pelo paciente. Em pessoas submetidas à eletrização da parte posterior temporal, ou excitando zonas cerebrais correspondentes à audição, tem-se produzido alucinações verbais, ou inclusive, até complexas peças musicais. Nas alucinações auditivas verbais, o que o sujeito percebe não é outra coisa que sua "linguagem interior". É "ouvir de dentro para fora". Mas com a característica toda especial de que o alucinado não reconhece como própria, sua "linguagem"; não conseguindo identificá-la como proveniente de seu EU pessoal. Esta não identificação da "linguagem interna" leva o sujeito, em muitos casos, a atribuir como realidade, a alucinação auditiva, acreditando ser os espíritos dos mortos, Deus, o diabo ou qualquer entidade sobrenatural a causa ou a origem destas audições. O Alucinado, então, julga-se um "escolhido", um profeta, ou um médium em diálogo constante com o "além". As pessoas que sofrem este tipo de alucinações salvo excessões, manifestam profundas perturbações da personalidade, geralmente de desagregação psíquica de dissociação dos laços que garantem a unidade do EU. c) Alucinações do gosto e do olfato são em geral , muito elementares e monótonas: sabor ou cheiro de algo queimado, de peixe, de matéria fecal, gostos ou odores acres, repulsivos, etc. Jogam um papel importante no desenvolvimento de idéias de perseguição. Suscitam idéias de envenenamento, de rechaço dos alimentos. Nos casos de alcoolismo ou nas neuroses e psicoses de perseguição, tornam-se particularmente penosas. As mais diversas causas- As causas das alucinações são muito diversas. Umas originadas por traumatismos: lesões cerebrais, golpes na cabeça, mutilação, pressões em alguma região cortical... Outras, por intoxicações do organismo provocadas por álcool ou por substâncias alucinógenas: LSD, mescalina, ácido lisérgico, peiote mexicano, cocaína, etc. Todavia, sabe-se que certas neuroses e psicoses vão acompanhadas de frequentes alucinações; isto indica que desequilíbrios psicológicos, perturbações mentais e a demência estão também na base de falsas percepções. Estados de fadiga física ou mental são também causa frequente de uma alucinação. Fora as causas específicas, cujo diagnóstico dependerá de cada caso concreto, o ambiente sócio-cultural e religioso determina certas formas alucinatórias. Temos assim, as alucinações dos endemoninhados ou as que acompanham a prática do espiritismo. d)Alucinação dos endemoninhados antes de qualquer coisa, se trata de doentes. Os grandes casos de endemoninhados na história mostram que os protagonistas eram mais ou menos desequilibrados, sofrendo alucinações da índole mais diversa. O Pe. Surin, exorcista e "endemoninhado" de Loudun, assim escrevia: "Estou em conversa perpétua com os diabos... De três meses para cá, eu nunca passei um dia sem ter o diabo ao meu lado. O diabo passa do corpo da pessoa possessa e entrando no meu, me agita e me atravessa visivelmente durante várias horas..." Surin tentou suicidar-se e foi considerado, nos registros de sua ordem religiosa, como um enfermo mental. O mais notável nas "pseudopossessões" demoníacas é a violência, a diversidade e a impetuosidade das alucinações. Os pacientes vêem, sentem, cheiram, ouvem e obedecem ao "demônio". Entre as alucinações do tipo demoníacas, se destacaram pela sua vivacidade, as da esfera genital: Os famosos íncubos e súcubus. O alucinado pensava estar em contato sexual com demônios machos ou fêmeas. Estes delírios sexuais foram mais frequentes em ambientes onde existia grande repressão ao sexo. e) A alucinação em ambiente espírita mostra que diversas vezes, a crença na comunicação com os espíritos dos mortos dispara os mecanismos da auto-sugestão que estão na base das mais diversas alucinações. O médium, sentindo-se invadido pelo "espírito do morto", chega a vê-lo, conversa com ele, escuta as mensagens que o "espírito" lhe comunica, dramatiza um relacionamento irreal que, com toda a propriedade, pode ser chamado de alucinatório, isto é, sem base na realidade. Em todos os casos, uma análise psicológica destas falsas comunicações com os espíritos revela que seu conteúdo não é mais do que a manifestação dramatizada das idéias, afetos, tendências e desejos da personalidade do médium ou se fazendo eco do ambiente em que vive. Uma percepção paranormal pode estar na base de uma alucinação sensorial. O sentimento mais ou menos confuso de que algo de ruim tem acontecido, captado parapsicologicamente, pode manifestar-se por meio de uma dramatização do inconsciente, sob a forma de alucinação visual, auditiva, etc. Não deve confundir-se a alucinação com a fantasmogênese, ecto-colo-plasmia, aporte, fotogênese, psicofonia e tantos outros fenômenos parapsicológicos. Nestes casos, a visão, audição ou qualquer outra impressão dos sentidos é real; corresponde a objetos externos reais. 10-FENÔMENOS EXTRANORMAIS: 10.1-HIPERESTESIA DIRETA. Grande sensibilidade de nossos sentidos. A hiperestesia (hiper = sobre; estesia = sensação) significa exaltação da sensação. Hiperestésico é quem capta e pode manifestar estímulos mínimos. As pessoas que manifestam com alguma frequência esse fenômeno e por extensão outros fenômenos extra-normais, são chamados "sensitivos" . (Metagnomo seria quem manifesta fenômenos paranormais). A hiperestesia se olharmos para certos animais, ficaremos pasmados com a hipersensibilidade que podem ter seus sentidos, fundamentalmente aiguais aos nossos. As borboletas, machos da espécie "Arestias selene" são atraídas pela fêmea, na época do cio, até a distância de 11 quilômetros. Um cachorro de caça se guia por uma admirável hiperestesia do olfato sobre o mínimo cheiro de que fica impregnado o chão pisado há uma hora ou mais por um coelho, por exemplo, que passou por lá. A sensibilidade dos sentidos de certos animais serve para alertar-nos e obrigar-nos a admitir a possibilidade da hiperestesia no homem, ao menos uma hiperestesia inconsciente. De algum modo, todos somos hiperestésicos, isto é, todos somos capazes de captar com os sentidos, estímulos mínimos. Ás vezes estes estímulos são tão pequenos que o consciente não tem modo de reagir e cair na conta da percepção hiperestésica inconsciente. São sensações inconscientes. O doutor Hereward Carrington descreve uma experiência interessante a respeito de algumas destas sensações inconscientes (no caso, subconscientes): Introduzida uma pessoa numa sala na qual nunca tinha estado, damos-lhe somente uns quatro ou cinco segundos para que observe tudo o mais que puder. Após sair da sala, poderá se lembrar de uns 15 ou vinte objetos. Mas se for hipnotizada em seguida, para aproveitar as sensações que de fato teve e das quais não consegue lembrar conscientemente, observaremos que poderá lembrar, sob o efeito da hipnose, que faz surgir certas sensações inconscientes, mais uns 40 ou 50 objetos que estavam na sala e dos quais só inconscientemente teve conhecimento.
  • 2. Todas estas sensações, tão pequenas que o consciente não percebe habitualmente, são tipos do que chamamos hiperestesia. Precisamente porque o consciente não capta, direta ou normalmente, tais sensações, é difícil determinar o número e qualidade delas. Existem, porém, e são, entre outras coisas, os fundamentos da tão discutida “propaganda subliminares”. Exemplo: Numa fita de filme de cinema, grava-se num só fotograma e em segundo plano, suavemente a palavra "sangue". Num outro fotograma, e também pouco nítido, uma caveira. Quando a fita for projetada, numa cena de horror, ninguém poderá dar-se conta nem da palavra "sangue" nem da caveira. A ínfima sensação, porém ser captada inconscientemente e, surgindo à tona, a impressão de terror do filme, é ou pode ser aumentada. Hiperestesia Consciente Também o consciente pode chegar, pelo treino, por exemplo, a graus fantásticos de hiperestesia. Os marinheiros chegam a enxergar objetos a distâncias muito superiores às que atingem pessoas dedicadas a outras profissões. Alguns pintores chegam a distinguir matizes nas cores completamente indiferenciáveis para a maioria das pessoas. Certos selvagens possuem, pelo exercício, um ouvido que supera a sensibilidade do mais sensível microfone, e um olfato que lembra o dos cachorros de caça. 10.2-HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO (HIP). É a “leitura” do pensamento (através da linguagem corporal; capacidade de “ouvir” o pensamento à curta distância, poucos metros). Em primeiro lugar, os mecanismos da faculdade chamada HIP, ou Hiperestesia Indireta do Pensamento. Todos os nossos atos psíquicos, de qualquer espécie, consciente ou inconsciente, pensamentos, recordações, sentimentos; traduzem-se ou são acompanhados por reflexos físicos de diversas ordens. Por exemplo, um falar muito diminuído, muito suave, muito subterrâneo; umas emanações do tipo magnético detectado hoje e medidas pelos russos, de uma hiperfrequência notável; uns reflexos na pele, reflexos também motores, etc. Através deste mecanismo, os pensamentos de qualquer pessoa passam às pessoas que estão presentes; tudo o que nós sentimos e imaginamos passa e não pode deixar de passar às pessoas que estão presentes. Essas pessoas, inconscientemente, captam de uma forma direta, os reflexos sensoriais e indiretamente os pensamentos ou os atos psíquicos que os provocaram. Este é o mecanismo da Faculdade Hiperestesia Indireta do Pensamento, a HIP, mecanismo certamente complexo, impossível de ser explicado em poucas palavras. Tudo o que as pessoas presentes sabem, o inconsciente também sabe. É lógico, portanto, que algumas vezes o manifeste. A HIP se revela de duas maneiras: por contato ou sem contato. Quando é por contato, chamamo-la cumberlandismo, por ser Eduardo Cumberland, o primeiro a descobrí-lo e a apresentá-lo, inclusive, em demonstrações públicas. Muito conhecido tornou-se a menina Ilga K, de Trapene (Letônia). Filhas de pais sãos desenvolveu-se normalmente, mas intelectualmente, permaneceu muito atrasada. Aos oito anos balbuciava como uma criança de dois. Nunca aprendeu a ler, nem a calcular. Não passou do conhecimento isolado das letras e dos algarismos. Pois bem, aos nove anos, apesar de ser incapaz de ler e calcular, quando se concentrava, Ilga lia qualquer parágrafo em qualquer língua incluindo Latim e Grego antigo; resolvia problemas matemáticos, contanto que alguém (principalmente sua mãe) os tivesse em sua presença, lendo mentalmente o mesmo paragrafo ou pensando na solução do problema. Discutia com professores universitários sobre qualquer tema: "sabia" (sem compreender nada); tanta matemática quanto os professores de ciencias exatas; discutia com os catedráticos de medicina...(captava por HIP, a resposta dos próprios pesquisadores). Investigações sucessivas, rigorosas, continuadas; de especialistas de vários países demonstraram que se tratava de um caso de manifestação de HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento. Nosso inconsciente, às vezes, pode manifestar (casos especiais ou pessoas especiais) tudo o que as pessoas presentes (a poucos metros, pois depende dos sentidos) conhecem, incluindo conhecimentos inconscientes. Nosso inconsciente é um sábio prodigioso. 10.3-PANTOMNÉSIA. Capacidade do Inconsciente de se lembrar de tudo. Além de sábio, o inconsciente não esquece nada. Outra faculdade inconsciente, comum a todo gênero humano, é a chamada pantomnésia, memória de tudo. Um jovem açougueiro, em um ataque de loucura, recitava velozmente paginas inteira da “Fedra” de Racine. Curado da loucura, por mais esforços que fizesse, não conseguia recordar-se de um só verso. Declarou que ouvira unicamente uma vez, a leitura dessa tragédia, quando pequeno. Para saber até onde chega o poder mnemônico do inconsciente, um passo importante, sem duvida, é a comprovação de que nosso inconsciente nos recorda coisas que conhecemos quando nem possuíamos o uso da razao. Este fato se comprovou muitissimas vezes. O dr Maury, por exemplo, conta que certa noite sonhou que era criança e vivia num povoado chamado Trilport. Alí imaginou ver um homem uniformizado, que dizia chamar-se "fulano de tal". Maury apreciava analisar seus sonhos. Ainda que não tivesse a menor idéia daquele homem, nem daquele povoado, onde pensava nao ter nunca vivido, havia no sonho uma vaga sensação de "já visto". Passado algum tempo, se encontrou com a antiga ama seca. Ela lhe disse que, sendo ele muito pequeno, foram à mencionada localidade, onde o pai devia construir uma ponte, e que ali existia um policial com o mesmo nome que soubera através do sonho. Por meio da hipnose ou de associações, testes, drogas, etc, o psiquiatra podera obter algumas vezes do inconsciente, recordações que o auxiliem na recuperação do paciente. O advogado poderá obter preciosos dados para a reconstrução dos fatos do seu cliente, etc. Pela hipnose, se chegou, às vezes, a bastante profundidade do arquivo inconsciente. Uma experiência quase de rotina é a comprovação da memória do inconsciente durante a hipnose.E consequentemente, a imaginação se exalta também, dando à linguagem dos pacientes um brilho e um colorido notáveis. A memória reproduz, com extraordinária precisão, cenas e pormenores que, em estado de vigília, estão completamente esquecidos ou jamais fixados.