O documento discute três tipos de sonhos: comuns, reflexivos e espíritas. Sonhos comuns refletem pensamentos do indivíduo e do mundo exterior. Sonhos reflexivos envolvem situações vividas anteriormente. Sonhos espíritas envolvem atividade extracorpórea onde a alma encontra parentes, amigos e instrutores.
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ORIENTAÇÃO DO MENTOR RAMA SCHAIN(CONTINUAÇÃO DA ANTERIOR)
Clarividência e clariaudiência Clarividência é a faculdade pela qual a
pessoa vê os Espíritos com grande clareza. A própria palavra indica: é
a vidência clara. Clariaudiência é a faculdade pela qual a pessoa ouve
os Espíritos com nitidez. É, por conseguinte, a audição clara.
Qualquer pessoa estudiosa dos assuntos espíritas saberá que o
médium clarividente ou clariaudiente vê e ouve pela mente, sem
necessidade do concurso dos olhos e dos ouvidos corporais.
Quantas vezes, tentando sustar uma visão desagradável, produzida
por um Espírito menos esclarecido, o médium fecha os olhos e,
quanto mais os aperta, a visão se torna mais nítida e melhor se
definem os contornos da entidade?
Quantas vezes, também, fecha os ouvidos para não ouvi-la,
comprimindo-os fortemente, sem, contudo, deixar de ouvir (a voz
dos Espíritos»?
Bastaria isso, pensamos nós, para a comprovação plena da tese de
que não se vê nem se ouve com os olhos e os ouvidos corporais.
Entretanto, acrescentemos outro exemplo: durante o sono a nossa
alma, libertando-se algumas horas do corpo, inicia nova atividade,
durante a qual vê, ouve e sente sem a cooperação dos órgãos físicos,
o que confirma, pacificamente, a realidade já bastante conhecida dos
espíritas: a visão e a audiência independem dos órgãos visuais e
auditivos.
O médium vê e ouve através da mente, que, nesse caso, funciona à
maneira de um prisma, de um filtro que reflete, diversamente,
quadros e impressões, idéias e sentimentos iguais na sua origem.
Uma ocorrência supranormal produzida pelos Espíritos, em recinto
fechado ou em qualquer parte, pode ser vista e ouvida
diferentemente por dois, três ou quatro médiuns.
Cada um vê-la-á a seu modo, de acordo com o seu próprio estado
mental e, em última análise, com os seus próprios recursos psíquicos.
Respondendo a uma indagação de Hilário sobre este assunto, o
Assistente Áulus esclarece:
“O círculo de percepção varia em cada um de nós.” E, mais adiante,
acrescenta, à guisa de exemplo:
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«Uma lâmpada exibirá claridade lirial, em jato contínuo, mas, se essa
claridade for filtrada por focos múltiplos, decerto estará submetida à
cor e ao potencial de cada um desses filtros, embora continue sendo
sempre a mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central de
ação...
O fenômeno psíquico é como a claridade da lâmpada: sendo o
mesmo, pode ser observado e interpretado de vários modos, segundo
a filtragem mental de cada medianeiro.
O gráfico ilustrativo deste capítulo objetiva comprovar a tese
exposta: assim como a claridade da lâmpada, ao atravessar focos de
cores diferentes, faz que a luz tenha alterada a coloração original, da
mesma forma três médiuns (três mentes diferentes) obviamente
registram a seu modo o mesmo fenômeno.
As variações auditivas e visuais são demonstráveis através da
observação seguinte: três são os médiuns presentes ao grupo
visitado por André Luiz e Hilário, sob o comando do Assistente Áulus.
André Luiz pondera que, «sutilmente ligados à faixa fluídica de
Clementino (supervisor espiritual da reunião), os três médiuns, cada
qual a seu modo, lhe acusavam a presença», no tocante à vidência e
à audiência.
Quanto à vidência, acompanhemos as variações:
a) — Dona Celina o vê perfeitamente.
b) — Dona Eugênia o vê como se estivesse envolvido num lençol.
c) — Castro o vê com nitidez.
No tocante à audição, a mesma diversidade:
d) — Dona Celina ouve-o perfeitamente.
e) — Dona Eugênia ouve-o “em forma de intuição.”
f) — Castro nada ouve.
Porque tal divergência no registro da presença do Espírito amigo?
Clementino não estava sintonizado com os três médiuns?
Não deveria, por conseguinte, ser visto e ouvido em igualdade de
condições?
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Isso é o que nos parece; entretanto, considerando que o círculo de
percepção varia em cada um de nós» e que a luz, atravessando filtros
de várias cores, projeta focos de coloração diferente, a resposta
àquelas indagações é simples e lógica.
Cada mente tem uma capacidade peculiar de percepção dos
fenômenos, registrando-os, assim, de modo variado.
O médium que estuda e começa a entender esses delicados matizes
do mediunismo, dificilmente fará juízos temerários quanto à vidência
de outrem, ante a certeza de que os fenômenos por ele não
observados podem, indubitavelmente, ser percebidos por outro
companheiro.
Conjugar, pois, o conhecimento da Doutrina e do Evangelho significa
caminhar para a compreensão e o entendimento.
O médium esclarecido saberá que os fenômenos espíritas, por
transcendentes, estão ainda muito longe de ser por nós
integralmente compreendidos.
E recordará, além disso, que a palavra do Senhor permanece:
«Com a mesma medida com que medirdes o vosso irmão, sereis
também medidos...»
Sonhos:
O Espiritismo não podia deixar de interessar-se pelo problema dos
sonhos, dando também, sobre eles, a sua interpretação. Não podia o
Espiritismo fugir a esse imperativo, eis que as manifestações oníricas
têm acentuada importância em nossa vida de relação, uma vez que
os chamados «sonhos espíritas» resultam, via de regra, das nossas
próprias disposições, exercidas e cultivadas no estado de vigília.
A Doutrina dos Espíritos não pode estar ausente de qualquer
movimento superior, de fundo espiritual, que vise a amparar o
Espírito humano na sua rota evolutiva.
Não é a Doutrina um movimento literário, circunscrito a gabinetes. É
um programa para ajudar o homem a crescer para Deus, a fim de
que, elevando-se, corresponda ao imenso sacrifício daquele que,
sendo o Cristo de Deus, se fez Homem para que os homens se
tornassem Cristos.
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Os sonhos, em sua generalidade, não representam, como muitos
pensam, uma fantasia das nossas almas, enquanto há o repouso do
corpo físico.
Todos eles revelam, em sua estrutura, como fundamento principal, a
emancipação da alma, assinalando a sua atividade extracorpórea,
quando então se lhe associam, à consciência livre, variadas
impressões e sensações de ordem fisiológica e psicológica.
Estudemos o assunto, que se reveste de singular encanto, à luz do
seguinte gráfico:
CLASSIFICAÇÃO DOS SONHOS = Comuns. = Repercussão de nossas
disposições, Físicas ou psicológicas.
Reflexivos. = Exteriorização de impulsos e imagens arquivadas no
cérebro.
Espíritas = Atividade real e efetiva do Espírito durante o sono.
Feita a classificação no seu tríplice aspecto, façamos, agora, a devida
especificação:
Comuns: O Espírito é envolvido na onda de pensamentos que lhe são
próprios, bem assim dos outros.
Reflexivos: A modificação vibratória, resultante do desprendimento
pelo sono, faz o Espírito entrar em relação com fatos, imagens,
paisagens e acontecimentos remotos, desta e de outras vidas.
Espíritas: Por «sonhos espíritas», situamos aqueles em que o
Espírito se encontra, fora do corpo, com:
a) — parentes
b) — amigos
c) — instrutores
d) — inimigos, etc.
Outras denominações poderão, sem dúvida, ser-lhes dadas, o que,
supomos, não alterará a essência do fenômeno em si mesmo.
Estamos ainda no plano muito relativo das coisas. Assim sendo, tendo
cada palavra o seu lugar e a sua propriedade, cabia-nos o imperativo
da nomenclatura.
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Geralmente temos sonhos imprecisos, desconexos, frequentemente
interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o
mais elementar sentido de ordem e sequência.
Serão esses os sonhos comuns?
Aqueles em que o nosso Espírito, desligando-se parcialmente do
corpo, se vê envolvido e dominado pela onda de imagens e
pensamentos, seus e do mundo exterior, uma vez que vivemos num
misterioso turbilhão das mais desencontradas ideias.
O mundo psíquico que nos cerca reflete as vibrações de bilhões de
pessoas encarnadas e desencarnadas.
Deixando o corpo em repouso, o Espírito ingressa no plano espiritual
com apurada sensibilidade, facultando ao campo sensório o
recolhimento, embarafustado, de desencontradas imagens antes não
percebidas, em face das limitações impostas pelo cérebro físico.
Ao despertarmos, guardaremos imprecisa recordação de tudo,
especialmente da ausência de conexão nos acontecimentos que, em
forma de incompreensível sonho, povoaram a nossa vida mental. A
esses sonhos chamaríamos sonhos comuns, por serem eles os mais
frequentes.
Por reflexivos, categorizamos os sonhos em que a alma,
abandonando o corpo físico, registra as impressões e imagens
arquivadas no subconsciente e plasmadas na organização
perispiritual.
Tal registro é possível de ser feito em virtude da modificação
vibratória, que põe o Espírito em relação com fatos e paisagens
remotos, desta e de outras existências. Ocorrências de séculos e
milênios gravam-se indelevelmente em nossa memória,
estratificando-se em camadas superpostas. A modificação vibratória,
determinada pela liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono,
fá-lo entrar em relação com acontecimentos e cenas de eras
distantes, vindos à tona em forma de sonho. A esses sonhos, na
esquematização de nosso singelo estudo, daremos a denominação de
«reflexivos», por refletirem eles, evidentemente, situações
anteriormente vividas.
Cataloguemos, por último, os sonhos espíritas:
Esses se revestem de maior interesse para nós, por atenderem com
mais exatidão e justeza à finalidade deste livro, qual seja a de, sem
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fugir à feição evangélica, fazer com que todos os capítulos nos sejam
um convite à reforma interior, como base para a nossa felicidade e
meio para, em nome da fraternidade cristã, melhor servirmos ao
próximo. Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce
atividade real e afetiva, facultando meios de encontrarmo-nos com
parentes, amigos, instrutores e, também, com os nossos inimigos,
desta e de outras vidas.
Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito
parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua
preferência:
O viciado procurará os outros.
O religioso buscará um templo.
O sacerdote do Bem irá ao encontro do sofrimento e da lágrima, para
assisti-los fraternalmente. Enquanto despertos, os imperativos da
vida contingente nos conservam no trabalho, na execução dos
deveres que nos são peculiares.
Adormecendo, a coisa muda de figura. Desaparecem, como por
encanto, as conveniências. A atividade extracorpórea passará a
refletir, sem dissimulações ou constrangimentos, as nossas reais e
efetivas inclinações, superiores ou inferiores. Buscamos sempre,
durante o sono, companheiros que se afinam conosco e com os ideais
que nos são peculiares. Para quem cultive a irresponsabilidade e a
invigilância, quase sempre os sonhos revelarão convívio pouco
lisonjeiro, cabendo, todavia, aqui a ressalva doutrinária, exposta na
caracterização dos sonhos reflexivos, de que, embora tendo no
presente uma vida mais ou menos equilibrada, poderemos,
logicamente, reviver cenas desagradáveis, que permanecem
virtualmente gravadas em nosso molde perispiritual. Quem exercite,
abnegadamente, o gosto pelos problemas superiores, buscará
durante o sono a companhia dos que lhe podem ajudar,
proporcionando-lhe esclarecimento e instrução.
O tipo de vida que levarmos, durante o dia, determinará
invariavelmente o tipo de sonhos que a noite nos ofertará, em
resposta às nossas tendências. As companhias diurnas serão, quase
sempre, as companhias noturnas, fora do vaso físico.
O esforço de evangelização das nossas vidas e a luta incessante pela
modificação dos nossos costumes, objetivando a purificação dos
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nossos sentimentos, dar-nos-ão, sem dúvida, o prêmio de sonhos
edificantes e maravilhosos, expressando trabalho e realização.
Com instrutores devotados nos encontraremos e deles ouviremos
conselhos e reconforto. Dessas sombras amigas, que acompanham a
migalha da nossa boa vontade, receberemos estímulo para as nossas
sublimes esperanças.
ORIENTAÇÃO DO MENTOR RAMASCHAIN:
EXERCÍCIO DE CONSCIENTIZAÇÃO
Respirando... procurando relaxar o corpo e a mente.
Inspirem... falando a palavra OM até o final da respiração.
Aquietando a mente nós apelamos:
Pedimos auxilio, orientação e iluminação à Fraternidade da Luz em
toda parte.
Pedimos a nossos irmãos e irmãs de Luz a nossos próprios EUS
SUPERIORES e a nossos amigos ANJOS para nos conduzirem.
Buscamos conhecer todos vocês de modo que possamos trabalhar em
associação, em harmoniosa cooperação para a iluminação de todos.
Buscamos encarnar a LUZ e conhecer o CRIADOR nos níveis mais
elevados da verdade e do amor e em profunda integração.
Agora, veja-se dentro de um tubo de luz branca, de luz protetora, luz
branca em volta de você..
Sinta a luz, permita-se sentir.
Acenda a chama em seu coração... permita que todo o seu peito, o
seu coração esteja iluminado com o mais profundo amor e um
sentimento de profunda gratidão para com esta LUZ.
A partir do coração permita que essa luz amorosa a luz branca
ilumine todo o seu corpo, juntamente com a música que a luz, o som
e a cor alimentem sua alma.
Durante o toque da música, trabalhem com a respiração e permitam
a fraternidade da luz o auxilio necessário.
Como tudo no Universo é sete e derivado de sete, a grande explosão
(Big-Bang) originou sete planos (níveis ou camadas). Nós estamos
em Consciência, na ultima camada, na sétima, no planeta Terra, por
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enquanto, mas os nossos outros seis corpos estão sintonizados aos
outros seis planos. Tudo que existe originou-se do Um: as estrelas,
os planetas, todos os seres que habitam o Universo, pois tudo que
existe somente pode ter-se originado da mesma matéria prima,
aquela Energia Primordial. Um é Deus.
Se tudo originou-se de uma só energia, nós somos essa energia, e
tudo que existe é essa energia. E isso é comprovado facilmente, pois
basta colocarmos, em microscópios, um fragmento do nosso corpo,
um pedaço de outro animal, de um vegetal, de um mineral etc. E
começarmos a ampliar. Chega um momento em que se torna
impossível saber quem é quem, pois se chega ao átomo e,
continuando a ampliar, chega-se a um “vazio”, em um “nada”, que é
o Imanifestado, é o Todo. Então um ser humano, um outro animal,
um vegetal, um mineral, são intrinsecamente iguais, mas
manifestam-se de maneira diferentes, por diferença de evolução
consequencial e função.
A civilização Oriental tem uma visão energética do Todo e suas
partes, que tudo se originou de uma só energia, mas a Ocidental, em
sua ignorância e superficialidade, por necessidade de um Pai, e pela
influencia das religiões autodeclaradas “representantes de Deus”, deu
ao Imanifestado, ao Todo, uma forma humana.
O ser humano precisa entender que Deus não tem forma, pois não é
um Alguém, um Ele, um Senhor e sim, a Consciência Primaria, o
Imanifestado que se manifesta. E sendo o Todo onipresente e
onisciente, está em todo Universo, é o próprio Universo, todos os
planetas, todas as estrelas, todos os seres vivos, os não vivos, enfim
tudo o que existe!
Tudo é Deus. Deus é tudo. Nós somos Deus, Deus é nós, o Universo e
seus sete planos, nós e nossos sete corpos, a Consciência Universal e
a nossa Consciência, tudo é uma coisa só, absolutamente tudo!
Mas um dia, alguns homens resolveram que Deus é um ser, exclusivo
do nosso planeta e esses homens resolveram que eram seus
intermediários, e o resultado ai está: uma humanidade infantilizada,
manipulada e infeliz, vivendo às tontas, sem rumo, sem direção,
como cegos guiados por cegos.
Na verdade, nós, os “filhos” de Deus, somos uma mônada originada
da explosão, “expulsos” do Paraíso e, como tudo que existe, estamos
em uma viagem que um dia terminará, quando voltarmos ao “Pai”,
que é o núcleo do Universo.
O Universo é um grande átomo, constituído de um núcleo e de sete
camadas (ou planos) e nos somos um Ser (uma Consciência)
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constituído de um núcleo e de sete corpos (ou veículos da
Consciência).
A Terra, o planeta com o qual estamos sintonizados atualmen-te,
encontra-se na sétima camada, a mais externa. E isso nos diz da
nossa inferioridade consciencial, da nossa ignorância, da nossa
distancia do centro, do núcleo de “Deus”, e da nossa distorcida
frequência, que nos faz míopes.
A energia do núcleo do Universo é perfeita, mas, a partir dai, a
energia vai distorcendo-se, a medida que se afasta. E com isso vai
criando formas e realidades cada vez mais distantes das da Perfeição,
cada camada (Plano) sendo uma energia mais distorcida que a
anterior. Imaginem então, nós, habitando em Consciência a sétima
camada, como estamos longe! E por isso o modo de vida aqui na
Terra é como é, um atestado do esquecimento.
A nossa constituição energética é de sete corpos, eles servem para
sintonizarmos com os sete planos do Universo. E, então, o nosso
corpo físico serve para podermos vivenciar a Terra, o corpo astral
serve para podermos vivenciar o Plano Astral, e assim por diante.
Para a nossa Consciência retornar ao núcleo (a volta ao Paraíso),
necessita, gradativamente, não mais vivenciar o Plano Físico, depois
o Plano Astral, o Plano Mental, etc. E com isso ir perdendo corpos,
inicialmente o físico, depois o astral etc. Mas isso somente vai
acontecendo pela elevação da nossa frequência vibratória.
Quando nosso corpo físico morre, a nossa Consciência vai
automaticamente para nosso corpo astral, e acessamos o Plano Astral
da Terra, mas permanecemos sintonizados neste planeta pela nossa
ainda baixa frequência vibratória.
Mas um dia, quando nos tornarmos perfeitos para o padrão deste
planeta, não precisamos mais retornar, estaremos livres e
passaremos, então, a vivenciar o Plano Astral, com a nossa
Consciência no nosso corpo astral, o segundo corpo. Estaremos
libertos da sintonia com este planeta e com outras pessoas (carma) e
seremos, então, um ser de seis corpos. Ao seu tempo, nos
tornaremos perfeitos para o nível do Plano Astral e poderemos,
então, passar a vivenciar o Plano Mental, terceiro plano. Seremos,
então, um ser de cinco corpos.
E assim iremos, gradativamente, elevando a nossa frequência,
eliminando corpos, vivenciando planos cada vez mais elevados, como
filho prodigo que à casa vai retornando.
Mas quando isso vai ocorrer? Podemos sonhar com esse caminho
evolutivo, mas antes devemos nos purificar aqui, onde estamos,
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nesta “vida atual”, eliminando nossas imper-feições, clareando nossos
pensamentos e sentimentos, ampliando nossa capacidade de amar,
nos libertando deste planeta. Estamos “presos” aqui (na Terra) por
afinidade vibra-tória, e a nossa missão é elevarmos nossa frequência
para libertarmos! E só existe uma maneira: libertando-nos do
egoísmo, dos nossos desejos, do nosso egocentrismo, da ilu-são de
sermos nós mesmos.
Para essa limpeza e nossa evolução precisamos saber quem
realmente somos.
A nossa estrutura é de uma Consciência, originada da Consciência
Universal, que anima um ser constituído de sete corpos, dos quais o
nosso primeiro (corpo físico) é o único vi-sível e, ao mesmo tempo, o
mais descartável deles, pois tem uma única função, viabilizar a nossa
passagem pela Terra.
A maior parte de nós acredita, erroneamente, ser o seu Eu
encarnado, o seu corpo, a sua “casca”, quando, na verdade, ela está
apenas servindo de veiculo para a sua real identidade, a Essência,
durante uma encarnação. A questão é saber quem realmente somos,
e a ilusão dos rótulos das “cascas” é o maior obstáculo na obtenção
do sucesso encantatório.
As informações de antes de encarnarmos não estão ao nosso acesso,
quando encarnados, pois a nossa Consciência, aqui, encontra-se em
todo o seu tempo de vigília no corpo físico, e as informações estão
nos corpos sutis. A isso tem-se chamado de “esquecimen-to”, mas é
apenas uma dificuldade natural de acesso da nossa Consciência às
informa-ções. Muitíssimas informações estão no corpo astral, mas
fazer a nossa Consciência chegar até ele, em vigília, é muito difícil.
Imaginem, então, acessar os demais corpos!
A finalidade da reencarnação é continuarmos o caminho evolutivo,
liberando-nos do egoísmo, do ódio, da cólera, interrompido na ultima
encarnação. Mas no dia-a-dia, poucas pessoas sabem como atingir
essa meta, pois não sabem quem são, não tem claro o que fazem
aqui, o que vieram melhorar, do que vieram curar-se, libertar-se,
quais as características imperfeitas que estão aqui trabalhando,
enfim, o que realmente oportunizará a sua evolução nesta atual
passagem.
Uma questão importante que precisa ficar bem clara é que a nossa
Consciência (que as religiões chamam de Espírito) veio do Plano
Astral para o Plano Terreno, visando continuar a sua busca de
evolução.
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Quando estamos em ambientes elevados, em locais tranquilos, sem
conflitos, nos sentimos muito bem, até parece que não temos
problemas, nem defeitos. Lá no Astral Superior é assim. Quando
estamos em ambiente mais hostil, mais desagradável, ai é que
emergem as nossas imperfeições, os nossos conflitos, as nossas
impurezas. Aqui na Terra é assim. Lá podemos evoluir teoricamente,
mas concretamente, apenas aqui, passando pelas dificuldades, pelos
obstáculos, pelos testes, pelas provas.
Nós retornamos para um plano inferior, porque estamos sintonizados
com ele e para que nos confrontemos com pessoas e situações que
façam vir à tona o que devemos melhorar, ou curar, em nós, as
nossas inferioridades.
E por paradoxal que pareça, tudo que não for agradável, tudo que
não gostarmos, estará atuando em nosso beneficio, pois os fatos
“negativos” que aqui encontramos, de que não gostamos, são
justamente os gatilhos que farão vira à tona as nossas imperfeições.
Os fatos desagradáveis, traumáticos, da vida terrena estão
potencialmente a nosso favor, pois podem nos fazer evoluir,
melhorar, crescer, mas, claro, se a “casca” souber disso e não cair na
raiva, na magoa, nos pensamentos e sentimentos negativos que veio
curar.
Uma pessoa de baixa estatura, provavelmente, veio curar o orgulho.
Uma situação de pobreza pode ser cenário para a cura da preguiça,
da leviandade, do orgulho ou da vaidade. Nascermos em uma família
muito rica pode significar a tentativa de cura de uma tendência de
desonestidade e materialismo. Um rosto e um corpo belíssimo podem
encaixar-se em um projeto de cura da superficialidade, da futilidade.
Um pai ou uma mãe agressivos podem servir para curar a nossa
própria agressividade ou o nosso medo e insegurança. A falta de pai
ou da mãe pode visar curar a nossa tristeza, sentimento de rejeição e
abandono, e assim por diante.
Os fatos negativos que vão acontecendo conosco durante a nossa
encarnação devem ser focados no que surge de negativo dentro de
nós, pois aí está a possibilidade de crescimento, purificação. Mas, em
geral, as pessoas apegam-se aos fatos “negativos”, o externo, e não
olham para o que aflorou de negativo de si, o interno.
Para isso precisamos nos auto-observar constantemente, para
detectarmos quando as nossas imperfeições vem à tona, no
enfrentamento dos fatos e das dificuldades da “vida”. É um trabalho
que deve ser realizado todos os dias, na nossa casa, no trabalho e no
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transito; e não apenas quando estamos em contato com ideias
espiritualistas.
O momento de curarmos nossas imperfeições é quando elas
aparecem. A raiva deve ser curada quando estamos com raiva. A
impaciência quando nos impacientamos. O orgulho quando nos
orgulhamos. A tristeza quando ficamos tristes. A mágoa quando
estamos magoados.
A rejeição quando nos sentimos rejeitados. A timidez quando nos
escondemos. O medo quando nos encolhemos. Por termos sido
submetidos, no ultimo século, a uma visão psicológica que analisa
ape-nas esta vida, e então trabalha em cima da formação da
personalidade, uma concepção equivocada, costumamos pensar que
temos certas características negativas de personalidade, problemas
emocionais e dificuldades existenciais, devido aos conflitos com
nossos pais, aos fatos da nossa infância, as circunstâncias da vida,
aos traumas, etc.
Então passamos a nos vitimar e a culpar alguém (geralmente pai e
mãe) pela existência dos nossos defeitos de personalidade e nossas
imperfeições, esquecendo que somos Reencarnacionista, que
acreditamos que tudo é uma continuação e que, evidentemente, a
nossa personalidade não pode ser formada nesta vida, pois já
existíamos antes, em muitas outras vidas, e então ela é nossa,
congênita. Nós somos continuação de nós mesmos. A personalidade
está no nosso corpo astral e mental (sentimentos e pensamentos)
que são os mesmos das encarnações passadas.
As nossas imperfeições, quando intensas, começam a revelar-se
desde a nossa infância ou no decorrer da “vida”, no convívio com
“vilões”, com as situações que a fazem emergir, mas não foram
criadas por eles!
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