1. PARTE 9
11.12-ECTOPLASMIA.
Exteriorização visível da Telergia.(Fantasmas, aparição de objetos ou em formas de membros do corpo). Conhecemos
a telergia, que poderíamos defender como uma força psicofísica exteriorizada. Algumas vezes esta força está
condensada, apresentando-se até visivelmente. Uma força condensada, dirigida pela psicobulia e dependente dela,
teoricamente, poderia ser modelada.
A exteriorização dessa substância e sua formação externa, mais ou menos modelada e modelável, foram descrita de
maneira sistemática, pela primeira vez entre os metapsíquicos (parapsicólogos), por Schrenck-Notzing. Ele a chamou
teleplastia. Outros especialistas a designaram pelos nomes análogos de teleplasia, teleplasmia, assim como
ectoplasia, ectoplastia e ectoplasmia. Nós adotaremos o termo ectoplamia porque, designando o fenõmeno, é o termo
mais frequentemente usado.
Ectolplasmia ou, em concreto, ectoplasma, deriva do grego (ectos = fora e plasma = coisa formada ou modelada). O
termo foi criado por Chales Richet (Traité de Métapsychique, Paris, 1923): “De início, uma massa confusa, mais ou
menos informe são estas formações difusas que eu chamo ectolplasmas, porque parecem sair do corpo”. Ectoplasmia
designa o fenômeno; ectoplasma a substância.
As técnicas e materiais para trucar o ectoplasma são inumeráveis.Empregam-se tecidos especiais como sêda, tipo
gaze ou musselina, com aparência vaporosa na escuridão. Alguns desses tecidos são tão finos que grande quantidade
tem um volume insignificante, podendo ser escondido no ouvido ou até na cavidade de um dente falso. Um tecido
especial de "sêda" japonesa com i,3 cm de volume pode formar um balão de 5 metros de diãmetro.
Já manejamos pessoalmente uma substância que se vende nas lojas (ao menos nas norte-americanas) para truques
de espiritismo; uma substância apresentada em drágeas que metida na boca, desprende, quando se sopra, vapores
brancos "misteriosos". Também usamos uma substância que untada nos dedos, produz neles, ao esfregarem-se, uma
espécie de luzes ou chamas ou nuvens brancas e luminosas de notável efeito.
O ectoplasma deve ser considerado como um fenômeno de condensação da telergia, no sentido amplo em que
consideramos a telergia.
Num primeiro estágio de condensação, a telergia não passa de um fluído ou pequeníssima radiação humana, sempre,
porém, um verdadeiro fenômeno metafisiológico. Em tal estágio inicial de condensação, só é perceptível mediante
técnicas e aparelhos delicadíssimos sendo capaz de realizar só pouquissimo trabalho.
11.13-FANTASMOGÊNESE.
O inconsciente pode moldar em raríssimas ocasiões, imagens ectoplasmáticas em forma de uma pessoa inteira.
(fantasma). Fantasmogênese é a produção ectoplasmática de um fantasma ao menos aparentemente inteiro, de
pessoa , animal ou coisa. O verdadeiro fantasma não é uma aparição meramente subjetiva, mas é imperfeito na
reprodução do "modelo": o fantasma tem serta consistência material, porém é mais ou menos tênue, mais ou menos
transparente, com pouquíssimo peso, em comparação com o peso do modelo reproduzido.
Como sempre em Parapsicologia, também na fantasmogênese deve-se ter muito em conta a fraude. A
fantasmogênese é feita pela ectoplasmia, que é a matéria prima para moldar as imagens do inconsciente do dotado:
(ideoplastia). Da mesma maneira como se pode plasmar um rosto, um braço, (ecto-colo-plasmia) etc, pode-se
plasmar a imagem mais ou menos completa de um ser. Até se faz compreensível que a imagem é mais ou menos
tênue, leve, transparente, (mesmo que fosse só por motivo de economia de ectoplasma pelo inconsciente). O que
aumenta em tamanho diminui em densidade.
Assim considerada, a fantasmogênese nem precisaria de uma demonstração específica: é simplesmente uma
modificação da ecto-colo-plasmia, um outro aspecto da ideoplastia.
A densidade do fantasma, às vezes é tão pouca que só é visível para os hiperestésicos.(pessoas com maior
sensibilidade nos sentidos); quando não seja mera alucinação.
Como há fantasmas (produções ectoplasmáticas inteiras) de animais, há também fantasmas de coisas inanimadas
(objetos).
Como se vê, a fantasmogênese apresenta a forma de sombra; é meio transparente, porém sua densidade é suficiente
para movimentar cortinas.(telecinesia causada pelo ectoplasma).
Começamos a análise interna da fantasmogênese. Temos visto que nos casos tanto de fantasmogênese como de ecto-
colo-plasmia, a formação aparece e desaparece de maneira gradual. Mostra-nos muito bem que a fantasmogênese se
origina do ectoplasma, e que o fantasma (ectoplasma moldado) é de constituição vaporosa.
A constituição vaporosa, tênue, às vezes tenuíssima dos fantasmas é reconhecida por todos os autores de alguma
seriedade e competência científica que investigaram o fenômeno.
O perispírito (como algumas pessoas defendem) é inadmissível. Trata-se só de ectoplasma, energia do corpo e nunca
de “matéria no espírito” ou espírito “semimaterial” ou matéria “semi-espiritual”, o que implicaria uma contradição de
termos. A ideoplastia nada tem a ver com os espíritos ou os “perispíritos” dos mortos. Pelo contrário, ela explica como
o inconsciente do dotado pode também plasmar a imagem de um morto.( ou de um animal, ou de um objeto)
Em comparação com a ecto-colo-plasmia, claro está que a fantasmogênese é muito mais rara: requer-se maior
ideoplastia e mais ectoplasmia para a produção de um corpo inteiro do que para a produção de um só membro.
Como todo fenômeno parapsicológico em geral e ectoplasmático em particular, também a fantasmogênese,
evidentemente, depende do ectoplasta (dotado).
Embora de difícil experimentação, existe relação de peso entre o fantasma e o ectoplasta, o que confirma que o
ectoplasma, para a formação do fantasma, é exteriorizado do corpo do dotado (sendo possível a pequena colaboração
(inconsciente) dos assistentes, em efeito polipsíquico).
Consequentemente, sem negar que a pesagem indica que o corpo do ectoplasta perde peso para emprestar
ectoplasma ao fantasma, não deveos, porém, cair no erro, frequente entre os experimentadores, de considerar que o
número de quilos perdidos pelo dotado corresponde exatamente ao peso do fantasma.
Influências externas
Mesmo quando os aparelhos atribuem ao fantasma menos peso do que ao dotado, mas ainda assim um peso bastante
considerável, não deve pensar que, de fato, o fantasma possua tanta matéria, porque sempre há várias possibilidades
de que o número não indique o seu peso real. Há que considerar a possível ação telecinética sobre a balança. Tudo
indica que o fantasma, tênue, vaporoso, ás vezes suspenso no ar e intangível, na realidade possui um peso reduzido.
A relação da dependência fantasma-dotado deduz-se também da enorme sêde que alguns ectoplastas (dotados)
experimentam durante as sessões de fantasmogênese. Este fato é amis uma confirmação de que a substância para
plasmar o fantasma é tirada do corpo do dotado. Pois é lógico que a perda da substância é o principal responsável por
essa sede insaciável. Outros fatores secundários responsáveis pela sêde são o próprio esforço realizado parta
exteriorizar e dirigir o fantasma com a conseuqnte transpiração, as modificações estruturais ou fisiológicas
experimentadas pelo organismo, etc.
O agente psíquico das fantasmogêneses é o inconsciente do próprio dotado. Os impulsos e esforços motores são
2. também os do dotado. A energia orgânica do dotado se exterioriza e molda, dirigida e acompanhada pelas faculdades
psíquicas inconscientes do próprio dotado.
Sendo a fantasmogênese um fenômeno extranormal, compreende-se perfeitamente que a densidade do fantasma
seja inversamente proporcional ao afastamento do organismo que o produz.
11.14-ECTO-COLO-PLASMIA.
O inconsciente molda imagens ectoplasmáticas de membros do corpo, partes de objetos, etc. o ectoplasma, como
"argila psíquica". Teoricamernte ao menos, poderia ser moldável para representar diversas figuras. Conforme fossem
os tipos de reproduções, o fenômeno seria classificado sob diversos nomes.
Ecto-colo-plasmia é o ectoplasma moldado em formas de membros ou partes de pessoas, animais, ou objetos. No
conceito de ecto-colo-plasmia veremos que deve incluir certo rudimentarismo na reprodução. O membro ou parte é
reproduzido rudimentarmente, imperfeitamente, sem a verdadeira densidade e configuração da realidade que se trata
de reproduzir.
Transfiguração consiste em uma simples modificação do próprio corpo do dotado. É o próprio dotado revestio de
ectoplasma e inclusive corporalmente modificado, representando outra pessoa.
Formamos a palavra ecto-colo-plasmia simplesmente incluindo na palavra ectoplasmia, o têrmo colo, do grego "kólon"
que significa membro de pessoa ou animale, por extensão, parte de um objeto. Ecto-colo-plasmia, etimologicamente
significa bem o conceito em vista: a telergia condensada e maleável (plasma), exteriorizada (ecto) para formar um
membro ou parte de algum ser (colo).
Como sempre, também em ecto-colo-plasmia, a fraude deve ser levada em conta, entretanto, deixar a investigação
porque é difícil, dadas as muitas fraudes e querer negar todos os casos de ecto-colo-plasmia, como muitas vezes se
tem feito, é atitude comodista e pouco científica.
Seria interminável enumerar todos os tipos de fraude realizados consciente ou incosncientemente pelos médiuns para
trucar a ecto-colo-plasmia. Finíssimos retalhos de seda, convenientemente desenhados, máscaras dobráveis, balões
de borrachas pintados, que depois se enchem pouco a pouco, e lentamente se esvaziam após a "misteirosa"
aparição.Todos estes materiais se escondem facilmente na boca, no salto oco do sapato, etc.
Logicamente, devemos incluir em fraudes, todos os casos em que aparecem mãos ou rostos ou qualquer outro
membros perfeitos, com circulação sanguínea, viva. E não há dúvida de que são vivos mesmos, ou seja, são fraudes,
membros autênticos do próprio médium ou de algum de seus cúmplices.
11.15-PIROGÊNESE.
Exteriorização e transformação da energia humana (telergia) em energia térmica-calorífica. De tal forma condensada
que provoca fogo espontâneo.
12-FENÔMENOS PARANORMAIS DE CONHECIMENTO OU DE EFEITOS PSÍQUICOS:
12.1-PSI-GAMMA.
Uma derivação das letras gregas “psi”, início da palavra “psiché”, que significa alma; e gama, começo da palavra
“gnosis”, que significa conhecimento. Conhecimento prórpio da alma, em contraposição ao conhecimento próprio do
corpo. É a percepção consciente das capacitações inconscientes.
Faculdade Parapsicológica que ultrapassa o tempo e espaço, possibilitando a telepatia e outros fenômenos; também
chamada de ESP (Percepção Extra Sensorial) ou Conhecimento da Alma (de Psico- Gnosis, as primeiras letras
gregas). A Parapsicologia demonstra que existe a Psi-Gamma, também chamada de “Percepção Extrasensorial” (ESP).
Em todas as épocas e povos há circunstâncias em que se conhecem fatos longínquos e mesmo futuros. Tal
conhecimento não pode se atribuir aos sentidos.
Apesar das grandes dificuldades encontradas; em laboratório se demonstrou que o homem pode manifestar
conhecimentos extrasensoriais, tanto para adivinhar pensamentos (telepatia), como acontecimentos físicos
(clarividência).
Psi-Gamma é inconsciente e incontrolável. Este novo mundo não material (logo, espiritual) descoberto pela
parapsicologia amplia o espaço da realidade. Esta descoberta revoluciona os valores, a conduta humana e as
instituições sociais.
Precognição, no sentido estrito, é o conhecimento direto do futuro.
Chamamos espontâneos os casos de precognição realizados fora dos laboratórios de Parapsicologia. Nos últimos anos
têm-se reconhecido milhares de casos espontâneos de conhecimento paranormal do futuro.
A precognição é um aspecto de Psi-Gamma que hoje está científica e absolutamente comprovada. As tragédias ou
mortes coleticas, naturalmente são mais emotivas em geral do que as mortes particulares e, pelo mesmo motivo,
desequilibram mais, facilitando a manifestação da precognição.
Os casos mais empolgantes e frequentes são espontâneos. E surgem completamente de improviso. Não é o homem
que vai à procura da precognição; é a precognição que encontra o homem e o surpreende. Costumam surgir em
circunstâncias especiais, como durante o sono natural ou em delírios causados pela febre, etc.
A precognição é mais fácil (ou menos é difícil) e mais frequente (ou menos rara) com referência a acontecimentos
fortemente emocionais: terremotos, suicídios, duelos, mortes, acidentes; ou impressionantes em sentido inverso:
coroações de reis, bodas faustosas, vitórias após duras guerras. Entretanto, há precognições também de
acontecimentos de pouca importância.
Sempre é necessária uma grande dose de desconfiança diante de qualquer suposta faculdade paranormal.
Fizeram-se milhares de experiências em laboratórios, cientificamente arquitetadas que demontram sem nenhuma
dúvida, que de fato, existe no homem, esta fauldade de conhecer o futuro.
A ciência internacional examinou de todos os pontos de vista, os resultados obtidos, manifestando em sucessivos
Congressos, a constatação da existência da precognição.
Tanto pela análise dos casos espontâneos como por comprovações e estudos em laboratórios, a relação entre PG e o
tempo só pode ser formulada com uma restrição final: PG não depende do tempo, mas só dentro do prazo curto ou
"existencial", isto é, pouco mais ou menos dois séculos entre passado e futuro.
12.2-PSI-GAMA À DISTÂNCIA.
O homem possui uma faculdade de conhecimento capaz de ultrapassar os limites do conhecimento sensorial.
Examinando milhares de casos, os parapsicólogos de Duke não encontraram nenhuma vinculação entre distância e o
resultado psigâmico.
a) Experiências Isoladas: as exeriências feitas à distância de poucos metros existem em grande quantidade. Um
grande número de experiências foi realizado pelo Dr. Riess a uma distância de 500 metros, todas com grande
sucesso; agora era necessário experimentar à distância de quilômetros.
Um experimento significativo é o da Sra. Sinclair e seu marido Upton, a uma distância de 50 Km. Ela deveria
identificar o desenho que tinha na mão do seu marido a 50 Km de distância, foram realizados 290 tentativas, com 65
êxitos completos, 155 êxitos parciais e somente 70 fracassos. Foi algo assombroso aos pesquisadores a semelhança
3. entre os desenhos originais de Upton Sinclair e as reproduções de sua esposa feitas à distância.
b) Experiências Comparativas: Um grupo de investigadores do Tarkio College, (Missouri) e da Universidade Duke,
realizou experiências com diversos sujeitos espalhados por diversos lugares dos EUA. Os investigadores desconheciam
os sujeitos com quem estavam fazendo a experiência. As instruções eram enviadas pelo correio, e pelo correio se
recebiam as respostas. Os símbolos eram expostos a intervalos convencionados nos gabinetes dos investigadores e os
sujeitos deveriam averiguar e anotar imediatamente as cartas que julgassem que estvam sendo expostas em cada
momento combinado.
Em todo esse conjunto de experiências, que oscilavam de poucos metros até mil ou mais quilômetros, os resultados
se mostravam independentemente da distância, apreciavelmente idênticos entre si e idênticos aos outros reusltados
obtidos em experiências de laboratório.
c)Experiências em dois Continentes: Para tirar qualquer dúvida quanto à possível variação nos reusltados em
experiências feitas a distância ainda maiores, novas experiências foram feitas com sujeitos de outras nações da
Europa e espalhados por pontos dos EUA. O resultado foi o mesmo. Alguns dos sujeitos dessa experiência eram os
mesmos de outras experiências anteriores com o Dr. Carrington. Ele comparou os reusltados obtidos com os que as
mesmas pessoas haviam obtidos com os que as mesmas pessoas haviam obtido antes e não encontrou diferença
sistemática atribuível a distância. Outra série de experiências a enorme distância foi dirigida pelo Dr. Carlo Marchesi,
em 1939. Do seu laboratório em Zagreb, Iugoslávia, ele tentava adivinhar as cartas do baralho de Zeher, que outro
experimentador manuseava na Universidade de Duke; concomitantemente, diversos colaboradores da Universidade
de Duke tratavam de averiguar os reusltados que eram expostos pelo Dr. Marchesi em Zagreb. Apesar da distância de
6.500 quilômetros, os resultados foram altamente significativos, confirmando os resultados anteriores. Concluímos,
portanto, que a distância e os obstáculos não exercem influência sobre os reultados. A única coisa que parece influir
no caso é a própria faculdade de percepção extrasensorial do sujeito, ou ainda, a sua capacidade de manifestação nas
diversas circunstâncias.
12.3-PSI-GAMA E TEMPO.
Psi-Gama em relação ao tempo pode ser dividida em alguns aspectos, com o objetivo de facilitar o seu estudo:
A)SIMULCOGNIÇÃO.
Conhecimento paranormal do presente. É a faculdade de conhecer diretamente um acontecimento que, nesse mesmo
instante está sucedendo, existe ou está sendo pensado. A maioria das experiências e casos relatados até aquei
poderiam ser classificados como Simulcognição. Isto é, o objetivo do conhecimento e o cohecimento são simultâneos.
B)RETROCOGNIÇÃO.
Conhecimento paranormal do passado. É conhecer um acontecimento do passado de alguém sem que este
voluntariamente exponha tais fatos ou acontecimentos. Poderíamos chamar isto de experiências recalcadas no
inconsciente. Tratamos aqui da reconstrução de faots passados, lembrança de marcas incosncientes passadas
reproduzidas através de experiências vividas no presente.
C)PRECOGNIÇÃO.
Conhecimento psigâmico do futuro (sempre um fenômeno incontrolável, involuntário e inconsciente). São poucos os
cientistas que se aventuram no campo da Precognição, que consiste na visualização de fatos antes que eles
aconteçam. A Precognição parece afrontar o princípio da causalidade. Dizer que o efeito antecede a causa ou que
possa ser conhecido antes que exista a causa é uma afirmação que contradiz todas as leis da Física prática.
Em experiências de laboratório, são usados aparelhos que dependem de processos de desagregação radioativa e que
portanto representam resultados absolutamente imprevisíveis, como é o caso do aparelho que acende lâmpadas de
diversas cores por meio da liberação de partículas de estrôncio 90. Os resultados são então analisados em termos
estatísticos de acordo com a quantidade de acertos da seqüência de acendimento das lâmpadas.
A Precognição, porém, não pode ser exclusivamente comprovada com uma experiência em laboratório, porque é de
natureza inteiramente expontânea.
A terceira área de estudo é a pesquisa do fenômeno theta, ou seja, a pesquisa concernente à sobrevivência da
personalidade após a morte do corpo físico.
Esta área conta com o interesse dos parapsicólogos em todo o mundo. De todas as modalidades de pesquisa theta, a
mais notável, atualmente, é a investigação dos casos que sugerem a reencarnação. Mais de 2 mil casos bem
documentados já foram levantados no mundo, nos quais ficou patenteada a lembrança de encarnações pregressas.
Algumas pessoa que apresentam tais recordações trazem também marcas de nascença e deformidades relacionadas
com acidentes ocorridos com a personalidade anterior, que elas afirmam ter sido. Uma grande autoridade neste
campo é o Prof. Ian Stevenson, professor de Psiquiatria e Neurologia na Universidade da Virgínia, EUA.
Nessa mesma área, consideramos um fenômeno ainda sem explicação científica. Trata-se da obtenção de vozes
gravadas diretamente em fitas magnéticas, cuja origem parece extraterrena. O primeiro a assinalar foi o sueco
Fridrich Jurgenson, acidentalmente, mas hoje chega a algumas dezenas o número de cientistas empenhados em
registrar e interpretar tais vozes.
Uma quarta área a ser destacada seria aquela que estuda as variações das funções paranormais em razão de
alterações psicobiofísicas e sociais dos pacientes, nos estados de vigília, de hipnose e sob ação de drogas.