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Baixar para ler offline
Biblioteca Escolar
NEWSLETTER
N.º 2
BIBLIOTECA
ESCOLAR: E
OS LIVROS?
Este é o segundo número de
uma newsletter promotora das
atividades realizadas na e/ou
pela Biblioteca Escolar.
Em tempos extraordinários,
também um número
diferente: juntamos as
atividades realizadas durante
o segundo e terceiro períodos.
Muito do previsto não se
concretizou devido às
circunstâncias especiais em
que nos encontramos, mas… o
mundo não acaba amanhã,
certo?
JANEIRO
FEVEREIRO
O primeiro mês do ano assistiu
ao arrancar dos projetos ”Ler,
Encantar e Recordar” e “Ler é
Saudável”. Destaque para a
visita da Coordenadora da Rede
Regional de Bibliotecas Escolares
e a assinatura de um protocolo
com a autarquia.
MARÇO
ABRIL
No mesmo mês em que, a nível
nacional, se comemora a Semana
da Leitura, a BE organizou a
Feira Escolar do Livro pela
primeira vez… O projeto “Ler é
Saudável” dá os primeiros
frutos… E as escolas encerraram.
MAIO
JUNHO
O s m e s e s d e r e g r e s s o a o
e n s i n o e a p r e n d i z a g e m
p r e s e n c i a i s , o r e t o m a r d e u m a
r o t i n a , m a s u m a r o t i n a
d i f e r e n t e .
Editorial
Biblioteca Escolar: e os livros?
Dulce Correia (Coordenadora da BE)
Enfim, o segundo número da newsletter promotora das iniciativas e atividades realizadas com e na Biblioteca
Escolar (BE) durante o segundo e terceiro períodos. Um período atípico, esse, pois foi interrompido pelo encerramento das
escolas e trouxe consigo novos desafios a toda a comunidade educativa.
As bibliotecas são como casas ocupadas pelos livros, não são espaços onde estes se depositam para compor
prateleiras ou estabelecer um cenário, são como casas ocupadas por estes lhes quererem dar um uso, vida. Às bibliotecas
escolares os livros pedem ainda mais: significado e propósito.
As nossas escolas incorporam um universo de estudantes cujo número não chega a um milhar, em outros territórios
a esse número de alunos e alunas corresponde uma só escola, mais, a uma biblioteca escolar na sede deveriam corresponder
outras - nas escolas de primeiro ciclo. A integração da nossa BE na Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE) incluiu a
referência às escolas da Vila, Aeroporto e Santo Espírito como locais onde existem bibliotecas escolares, mais acurado será
dizer: aí existem livros e espaços. Falta mobiliário, faltam recursos humanos. Como podemos pedir aos professores e
professoras para promoverem e dinamizarem a leitura sem espaços equipados/preparados para tal?
Após reunião com a Vereadora Leonor Batista, e a sua indicação para tentarmos o orçamento jovem participativo,
a BE contactou com Mónica Belchior, mariense dinâmica e proativa, autora do projeto “Leitura é conhecimento”. Aquando
a preparação do projeto, também com a professora Susana Castanho, acompanhamos a Mónica a todas as escolas do
primeiro ciclo para o registo fotográfico dos espaços. Infelizmente, não foi um dos projetos mais votados, mas voltamos à
carga com o orçamento municipal…
Como sensibilizamos as crianças para o livro e para a leitura se o contexto é o de ensino-aprendizagem? Com
projetos como o “Ler é Saudável”, ou seja, em atividades colaborativas e interdisciplinares. Procurando o desenvolvimento
das competências de leitura e escrita, pois são indissociáveis, através da participação em concursos literários como “Palavras
com História” ou “Uma Aventura…Literária”.
Se ao primeiro ciclo atribuimos a responsabilidade da descoberta da leitura e, por isso, muitas vezes quem aí ensina
é sobrecarregado com atividades e iniciativas, importará olhar também para o pré-escolar como o primeiro passo no
caminho da leitura: o despertar da curiosidade. Daí a importância de projetos como o “Ler, Encantar, Recordar”.
A promoção da leitura é um dos eixos centrais na ação da BE, bem como a animação da leitura. Dois conceitos
distintos, mas unidos pelos mesmos propósitos: o convite para a exploração das palavras, o despertar da curiosidade pelas
frases, o instigar a vontade de texto. Na medida das nossas possibilidades, procuramos agir e envolver: desenvolver.
Juntem-se a nós!
3
JANEIRO
FEVEREIRO & MARÇO
INTEGRAR e PROMOVER
VERBOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE
1. Integrar
O sistema de ensino e aprendizagem desenrola-se, sobretudo, no espaço
escola - local onde a BE se integra. E não se esgota nos conteúdos programáticos.
Assim, a BE também tem disponibilizado apoio na concretização de medidas de
integração: ao mesmo tempo que a literacia da informação e a literacia digital são
trabalhadas, com o acompanhamento da equipa técnica, são produzidos e
apresentados os materiais daí resultantes.
No segundo período, a BE concretizou duas medidas de integração.
A primeira medida, cumprida por dois alunos da turma 5ºA, consistiu no
trabalho necessário à preparação de uma apresentação digital, subordinada ao
tema “Bullying”; os alunos apresentaram, depois, o trabalho à sua turma em
contexto de sala de aula, isto possibilitou a todos os alunos e alunas uma troca
de impressões sobre o tema – importa destacar o acompanhamento da Técnica
Superior, Margarida Rosa, e a disponibilização do tempo letivo pela professora
Anabela Costa.
A segunda medida de integração foi cumprida por uma aluna do ensino
secundário, da turma 10ºD, que pesquisou informação e preparou uma
apresentação digital sobre a comunicação interpessoal assertiva.
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando para a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
Caetano Veloso in “Livros”, Livro, Nonesuch Records, 1997.
Levou-me um livro com ele
pelo mundo a passear
Não me perdi nem me achei
– porque um livro é afinal…
um pouco da vida, bem sei.
João Pedro Mésseder in O G é um gato enroscado, Editorial Caminho, 2003.
2. Promover
Por que nas bibliotecas habitam livros e a promoção da leitura é um dos seus
eixos prioritários, ao longo do ano, estabeleceram-se contactos e criaram-se
sinergias.
O Clube Motard de Santa Maria aceita o desafio e estende a sua
responsabilidade social à promoção da leitura… além mar!
O projeto Livros Voadores para Timor Leste, dinamizado pelo Centro de
Aprendizagem e Formação Escolar de Timor-Leste (CAFE), chamou a atenção
da nossa BE; no âmbito da nossa política de gestão da coleção, identificamos
livros e materiais passíveis de depósito, mas cujo envio serviria o propósito do
projeto, mas… como fazê-los chegar até ao outro lado do mundo?
O contacto com o Clube Motard de Santa Maria, instituição cujo cariz
interventivo social é (re)conhecido, representou uma solução e acrescentou valor
pela proatividade: para além de garantirmos o transporte, vamos alargar esta
campanha aos nossos sócios? Como podemos contribuir? Para além disto, o
próprio clube angariou apoios junto de empresas locais como, por exemplo, a
Gelmariense cujo donativo permitiu dirimir o custo do transporte dos livros.
Depois, a iniciativa estendeu-se a toda a comunidade educativa: a recolha
decorreu até dia 28 de fevereiro. A participação excedeu as nossas expetativas e
permitiu confirmar como os laços estabelecidos pela língua portuguesa se
cimentam, também, na leitura e na partilha.
Importa sublinhar, sem desmerecer os restantes, o contributo da Santa Casa
da Misericórida de Vila do Porto traduzido num número bastante significativo
de material escolar.
Uma nota de apreço também pela Rádio Asas do Atlântico, nomeadamente
pelo interesse e empenho da jornalista Ana Paula Braga, cujo acompanhamento
e promoção desta iniciativa tornou possível a sua divulgação por todos e todas
as marienses!
Ler, Encantar, Recordar
O projeto Ler, Encantar, Recordar foi criado pela Rede Regional de Bibliotecas
Escolares (RRBE) e tem como objetivo promover o gosto pelo livro junto dos
alunos e alunas do ensino pré-escolar. Para além da leitura animada de uma
história, pretende-se despertar a curiosidade e o afeto pelo objeto livro, bem
como plantar a semente da vontade futura para o ato de ler.
Este tipo de projetos consubstancia aquilo que as educadoras e os educadores
praticam, desde sempre, nas suas salas: a promoção da leitura.
Dia 27 de janeiro, o projeto teve início na Vila; para tal, foi fundamental a
participação das educadoras Ana Tavares, Glória Moreira, Andreia Silva e
Liliana Pinheiro ao abrirem as suas salas à exploração da obra “Quando a mãe
grita” de Jutta Bauer.
Uma nota especial para a educadora Ana Tavares e para os seus alunos e
alunas, pois, após a sessão, trabalharam a história através do desenho: meninos
e meninas desenharam os momentos da narrativa que, para si, foram os mais
significativos. Estes trabalhos estiveram expostos na BE, assim, a comunidade
escolar teve a oportunidade de os apreciar. Terão promovido, também,
curiosidade pela obra?
No dia seguinte, foi a vez da Escola do Aeroporto tomar contacto com esta
história, destacando-se a colaboração das educadoras Rosário Lemos e Ana Dias.
Dia 4 de fevereiro, foi a vez da Almagreira graças à colaboração da educadora
Ana Mendonça. Estavam previstas mais sessões, com outras obras, até ao final
do ano letivo, mas… o imprevisto tomou conta do quotidiano.
Jutta Bauer é autora e ilustradora, nasceu em 1955,
vive e trabalha em Hamburgo (Alemanha).
Em 2010, recebeu o Prémio Hans Christian
Andersen, um dos mais prestigiados galardões da
literatura infantil.
A “Hora do Arco-Íris” recebeu alunos e as alunas da turma 6º C para
partilharem os seus textos!
O programa infantil Hora do Arco-Íris há muito que integra a programação
da Rádio Asas do Atlântico, é um espaço de promoção de cultura e cidadania,
onde as crianças e jovens são convidados a partilhar, com a comunidade
educativa, os seus trabalhos, as suas leituras, os seus sentimentos e opiniões.
No início do mês de março, um aluno e várias alunas da turma 6º C, foram até
à Rádio Asas do Atlântico para partilharem os textos originais que criaram no
âmbito do concurso literário “Se eu fosse um livro…” – atividade promovida
pela BE no primeiro período.
Desde dezembro de 2008, o programa Hora do Arco-Íris tem vindo a
promover os hábitos de leitura das crianças do 1º ciclo do ensino básico e, ao
mesmo tempo, coloca-as em contacto com a gramática radiofónica.
Para além de lerem os seus textos, estes jovens tiveram a oportunidade de
conversar com a locutora Lucélia Lopes e com a professora Cristiana
Guimarães. O programa foi transmitido no dia 28 de março.
Elvira Sousa, leu o texto narrativo “O amor que nunca chega” escrito por
Raquel Melo; Ana Filipa Cabral, leu o texto poético “Acho melhor ficar
calado…” escrito por Afonso Roque; Marisa de Jesus, leu o seu texto poético “Se
eu fosse um livro…”; Tomás Soares, leu o seu poema “Um livro perdido…”;
Isabel Teves, leu o poema de Rita Freitas “Se eu fosse um livro” e Sofia Moniz
leu o texto narrativo “O dicionário egoísta” da autoria de Marisa Freitas. As
responsáveis pelo programa atribuíram a estes alunos e alunas um diploma pela
sua participação, certificando-os como contadores de histórias. Bem haja!
Feira Escolar do Livro
Entre 9 e 13 de março, a BE organizou a Feira Escolar do Livro pela primeira
vez! Coincidindo com a Semana da Leitura, a feira partilhou o mesmo lema…
Ler. Ler sempre. Ler em qualquer lugar, o tema da Semana da Leitura, foi o
mote para a BE organizar a Feira Escolar do Livro. Sendo uma estreia, várias
foram as perguntas iniciais: sem experiência prévia, com que editora ou editoras?
Sem verbas, com que programação? Sem espaço, como integrar a comunidade
educativa? Sem transporte disponível, como articular com as escolas do 1º ciclo?
A Leya acabou por ser a escolha adequada, pese embora o preço dos livros; a
programação cultural realizou-se com recurso ao local, também como forma de
valorização; o espaço foi cedido pela Banda Recreativa 15 de Agosto, parte
integrante da comunidade educativa; o transporte… esse foi o ponto fraco da
iniciativa, pois, por não haver transporte institucional, a articulação com todas
as escolas do 1º ciclo foi impossível.
Ler.
Dia 9 de março, a Feira Escolar do Livro abriu as portas e inaugurou-se a
exposição de Banda Desenhada (BD) dos trabalhos realizados pelo 6º ano
Os alunos e alunas das turmas de 6º ano (A, B e C), no âmbito da área
curricular disciplinar de Educação Visual, trabalharam a BD e criaram narrativas
originais. Como forma de animação da Feira Escolar do Livro, os professores
João Sequeira e Hélder Gonçalves propuseram a exposição dos trabalhos e a
criação de um concurso: os visitantes da feira votariam na BD predileta. Assim
foi. Importa realçar a importância da exposição para o dinamismo da feira.
A primeira classsificada foi Ana Filipa Cabral (6ºC), o segundo lugar pertenceu
a Afonso Gago da Câmara Rodrigues (6ºB) e o terceiro lugar a Rafael Braga de
Sousa (6ºB). Os vencedores receberam um certificado e material de desenho.
Ler sempre.
Rosélio Reis veio até à Feira Escolar do Livro conversar com os alunos e alunas
do 2º ciclo sobre as suas vivências na Ilha de Santa Maria, com base nessas
experiências escreveu o seu livro “Instantes do Passado”
A presença de Rosélio Reis na Feira Escolar do Livro trouxe às novas gerações
um testemunho vivo da memória local, pois, partindo das perguntas colocadas
pelos alunos e alunas da turma 6ºC, o autor partilhou memórias e episódios da
sua vida; ao mesmo tempo, a aluna Isabel Teves foi desenhando a caricatura do
autor com recurso às novas tecnologias.
No seu livro “Instantes do Passado”, publicado pela Chiado Editora, Rosélio
Reis deixa um registo pessoal da história local e contribui, assim, para a memória
comunitária da Ilha de Santa Maria.
Atualmente, as inovações tecnológicas sucedem-se
a um ritmo vertiginoso e para muitos destes jovens
foi surpreendente saber como era possível viver
sem telemóvel, por exemplo. Ou como a entrada no
mundo do trabalho era possível, e permitida, com
12 anos de idade. Ou como o Clube Asas do
Atlântico tornava possível o acesso aos livros.
Ou como os livros eram a principal forma de
aceder a outros mundos, ao exterior, a outras
realidades, à cultura, ao sonho, à palavra, à vontade de ser e fazer mais…
Rosélio Reis explicou como os livros e a leitura foram fundamentais no seu
percurso e incentivou os alunos e alunas a adquirirem tais hábitos
A presidente do conselho executivo, Carla Roque, assistiu à sessão e trocou
impressões com o autor que, para além de partilhar as suas crónicas e memórias,
desempenha um importante papel na dinamização económica da ilha.
Daniel Gonçalves, poeta e professor, veio até à Feira do Livro para conversar
com os alunos e alunas do 2º ciclo sobre a importância da poesia e a experiência
da escrita
Dirigindo-se a um grupo, predominantemente, diferente daquele ao qual está
habituado, Daniel Gonçalves, partilhou experiências, trocou impressões sobre
livros, leituras e falou sobre a sua escrita poética.
O autor começou por desmistificar a ideia do poeta como alguém alheado
do mundo e socorreu-se da obra “Vamos comprar um poeta” (Afonso Cruz)
como exemplo.
Para além disto, Daniel Gonçalves partilhou as vivências e peripécias
próprias da escrita descomprometida com outra coisa se não com as palavras, os
seus sentidos e metamorfoses.
Apesar de dirigida aos alunos e alunas do 2º ciclo, também participou nesta
sessão uma turma do 3º ciclo cuja intervenção, em muito, enriqueceu a conversa.
A recetividade dos alunos e alunas a esta atividade foi bastante positiva, pois
contactaram com quem dá (outra) vida às palavras e estabeleceram um diálogo
de aprendizagem noutro contexto que não o da sala de aulas.
O poeta, autor de mais de uma dezena de livros – alguns premiados, também
trouxe consigo a sua última
obra “Fluviário das Horas
Póstumas”, um relato diferente
dos anteriores: a poesia surge
como uma narrativa e quem
não lê, habitualmente, poesia
pode aventurar-se nesta
descoberta. Nas palavras de
Daniel Gonçalves, o livro é “um
elogio à esperança”.
A turma 6ºB, orientada pela professora Maria
Luísa Moniz, havia feito um trabalho prévio acerca
do autor e foram as suas questões a iniciar a troca
de ideias – coube à mesma docente a direção do
grupo coral de alunos e alunas que, corajosamente,
apresentou um tema musical antes da sessão.
Este grupo, trabalhou durante o segundo
período, em horário não letivo, as suas
competências vocais e o seu gosto pelo canto e pela
música. Infelizmente, a docente não continuará a
lecionar na nossa escola, durante o próximo ano
letivo, visto ter efetivado na Ilha de São Miguel, existirá alguém com disposição
para continuar esta iniciativa?
Vera Reis, mãe e reikiana, veio até à Feira do Livro para apresentar, aos alunos
e alunas do Clube de Leitura, o livro de um super herói com uma mensagem
diferente
Voluntária no desenvolvimento do projeto “Aprender a Ser”, que
operacionaliza na nossa escola, com os alunos e alunas de 1º e 2º ciclos, Vera Reis
veio até à Feira do Livro para apresentar a obra “Super Reikinho – Reiki para
Crianças” da autoria de Sílvia Oliveira.
Membro da Associação de Reiki para Crianças
e Jovens, Vera Reis partilhou com os alunos e
alunas do Clube de Leitura, dinamizado pela
professora Sandra Cardoso, as características e
aventuras do Super Reikinho, um herói que nos
leva a (re)conhecer as nossas emoções através de
uma viagem ao nosso interior.
Um comportamento ético e adequado, saber
gerir emoções e relações, aprender a lidar com
problemas, desafios e situações difíceis são
competências essenciais e necessárias, mas, a sua aprendizagem implica
conhecermo-nos.
Com esta sessão, os alunos e alunas tomaram contacto com ferramentas
auxiliares para a transformação do seu mundo interior e daquele que está à sua
volta.
Ler em qualquer lugar.
A Feira Escolar do Livro foi visitada por alunos e alunas, desde o pré-escolar
até ao secundário, tal não teria sido possível sem a colaboração dos educadores
e professores que incluíram essa visita na sua componente letiva
“The most permanent lessons in morals are those which come, not of book
teaching, but of experience” (Mark Twain)
“… a humanidade é algo que depende em boa
medida do que fazemos uns com os outros…”
(Fernando Savater)
Ler é Saudável
O projeto Ler é Saudável foi criado pelas três direções regionais que compõem
a Secretaria Regional da Educação e Cultura – Educação, Cultura e Desporto -,
tendo como alvo os alunos e alunas do 1º ciclo do ensino básico, este projeto é
dinamizado pela Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE) e tem como
objetivo articular o desporto com a leitura de histórias.
Para além da leitura de uma história, e consequente promoção da leitura,
pretende-se sensibilizar para a prática desportiva, bem como para a manutenção
de um estilo de vida saudável.
Este tipo de projetos consubstancia o trabalho colaborativo, facto inerente à
prática dos professores e professoras de 1º ciclo.
Após uma reunião com os professores de Educação Física que lecionam a
disciplina ao 1º ciclo – Frederico Alves, Stéphane Victório e António Esteves-,
a BE entregou os materiais de kit do projeto para a sua operacionalização.
Importa frisar o entusiasmo manifestado pelos docentes, bem como a sua
disponibilidade para a integração do projeto na sua prática letiva.
Uma nota especial para a professora Florbela Cunha e para os seus alunos e
alunas, turma 3º B da Escola do Aeroporto, pois também trabalharam a história
“Filipe e a Escada Mágica” através do desenho, após a sessão com o professor
Frederico Alves.
Estes 12 alunos realizaram 24 desenhos, infelizmente, não foi possível
organizar uma exposição para que a comunidade escolar apreciasse os seus
trabalhos, no entanto, reproduzimos alguns na página seguinte.
E… quem sabe se, em setembro, a totalidade destes trabalhos será exposta na
Biblioteca Escolar?
“ Filipe e a escada mágica”
A sala azul desenhada por: Inês, João Pedro, Leonor, Henrique R., Filipa, Rodrigo,
Tomás, Maria, Miguel, Henrique B., Dinis e João José. E raios de luz…
13
4.
ABRIL
MAIO
JUNHO
VERSO DO SEGUNDO TRIMESTRE
”Ai que prazer/ Não cumprir um dever…”
As bibliotecas escolares têm como objetivo trabalhar as
diversas literacias necessárias ao sucesso escolar e, de entre
estas, merece destaque a literacia da informação: a
capacidade de pesquisar e tratar a informação em várias
formas e suportes. Para além de essencial durante o percurso
escolar, esta literacia também influencia a formação de
cidadãos informados e ativos. Críticos.
Alunos e alunas da Escola Básica e Secundária de
Santa Maria respondem a questionário criado pela BE
Para poder servir a comunidade escolar, a BE precisa de
identificar as suas características para poder definir áreas de
intervenção prioritárias – no que concerne as literacias.
Por isso, em colaboração com a professora Madalena
Carvalho, membro da equipa de coordenação da BE, foi
concebido e aplicado um questionário a todos os alunos e
alunas de 2º e 3º ciclos, bem como ao ensino secundário.
Quando questionados sobre a forma como iniciam a
pesquisa, a maioria dos alunos e alunas afirma saber onde
está a informação, porém há ainda um número considerável
que indica uma resposta negativa.
Os alunos e alunas que afirmam saber como pesquisar na
BE, pois sabem onde está a informação, indicam também que
isso acontece por saberem como começar uma pesquisa e
saberem, também, como estão organizados os livros.
Daqueles que indicaram não saber onde está a informação,
a maioria assinalou como motivo desconhecer como estão
organizados os livros – apesar de existir no placard da BE uma
tabela informativa das classes CDU (Classificação Decimal
Universal) e as mesmas estarem identificadas em todas as
estantes, bem como as respetivas subclasses.
Além disto, no Guia de Utilizador da BE, disponibilizado
em forma de brochura e também afixado nas instalações, está
inserida a dita tabela informativa. Porquê o
desconhecimento?
0
200
400
Nºdealunos
2. Na BE…
todos os livros têm uma cota que os identifica.
não sei o que é uma cota.
Não Respondeu
0
200
400
Nºdealunos
1. Quando preciso de pesquisar
na BE…
sei onde está a informação (passa para a pergunta 1.1.).
não sei onde está a informação (passa para a pergunta
1.2.).
Não Respondeu
Por forma a confirmar o conhecimento da organização dos
livros, a pergunta 2 indagava sobre a existência de uma cota
em cada livro: a maioria dos alunos e alunas respondeu
afirmativamente, porém um grande número indicou como
resposta “não sei o que é uma cota” – isto acontecerá devido
ao desconhecimento da palavra ou do conceito?
Para verificar se o conhecimento da CDU não se limitava à
observação da sinalética, a pergunta 3 questionava sobre a sua
aplicação: a maioria dos alunos e alunas indicou que esta
divide os livros por classes, ainda assim, uma minoria optou
pela resposta “classifica os livros por cores”. Conseguirão
fazer a correspondência entre a cor e a classe que se lhe
adequa?
Por forma a confirmar as competências de pesquisa, a
pergunta 4 pretendia saber como os alunos e alunas começam
essa tarefa.
A maioria das respostas indicou como o primeiro passo
para uma pesquisa, na BE, a consulta das obras gerais; mas,
um número considerável de alunos e alunas respondeu “não
sei o que são obras gerais”.
0
200
400
Nºdealunos
3. A CDU (Classificação Decimal
Universal)…
divide os livros por classes.
classifica os livros por cores.
Não Respondeu
0
500
Nºdealunos
4. Para começar uma pesquisa na
BE, primeiro…
consulto as obras gerais.
não sei o que são obras gerais.
Não Respondeu
“Teaching kids to count is fine, but teaching
them what counts is best. “ (Bob Talbert)
Terá este facto relação com o desconhecimento da CDU? Ou
com o desconhecimento dos procedimentos necessários a
uma pesquisa?
Quando se questiona a pesquisa de um tema na coleção
(livros) da BE, a maioria dos alunos e alunas afirma não saber
o que é o KOHA.
Existem cartazes a publicitar este catálogo online no placard
exterior da BE, bem como no interior, e também no placard da
BE localizado sala de professores. Por que existirá tal
desconhecimento?
Por fim, a última pergunta indaga sobre a possibilidade de
se disponibilizarem guiões de pesquisa na BE, por forma a
facilitar esse tipo de trabalho, e a maioria dos alunos e alunas
respondeu afirmativamente. No entanto, há uma
percentagem de respostas “não sei o que são guiões de
pesquisa”.
Analisando as respostas, percebemos que a literacia da
informação é um imperativo para o trabalho futuro na nossa
BE e na comunidade escolar: as competências ligadas à
literacia da informação são transversais e importam a todas as
áreas curriculares. Sem literacia da informação apenas se
trabalham a memorização e a reprodução. É preciso mais, é
preciso criar conhecimento.
0
200
400
Nºdealunos
6. Se houvesse guiões de pesquisa
disponíveis…
seria mais fácil pesquisar na BE.
não sei o que são guiões de pesquisa.
Não Respondeu
0
500
5. Para pesquisar um tema nos
livros da BE…
consulto o KOHA. não sei o que é o KOHA.
Não respondeu
17
Marisa Monteiro e Anabela Monteiro, finalistas do Curso Técnico de Gestão de
Ambiente, turma 12ºD (2019/2020), doaram à BE o seu jogo “Protege a água!”. Bem haja!
As professoras, alunos e alunas de Santo Espírito
vieram até à vila partilhar as suas fantasias:
excelentes, como sempre!
Professores, alunos e alunas da Escola do
Aeroporto integraram a astronomia no corso
carnavalesco! Trabalho e folia…
Professores, alunos e alunas da Escola da Vila
partilharam, entre outras, as fantasias
relacionadas com as emoções…
O Conselho Executivo, assistentes técnicos e
operacionais, reuniram-se numa fantasia à edificação
de uma escola nova e encarnaram as personagens da
construção com humor…
O Centro de Atividades Ocupacionais
trouxe os seus extraordinários utentes
e dinâmicos colaboradores para a
tradicional participação no cortejo:
nunca falham!
Destaques
Carnaval e fantasias, mais uma doação original…
Para ler durante as férias…
Margarida Rosa (Equipa Técnica da BE)
1º ciclo
- (PNL) História com recadinho, Luísa Dacosta
Uma bruxinha viaja até ao mundo dos humanos e é surpreendida com o que vê.
(6 exemplares na BE)
- (PRL) Um safari geológico em Santa Maria, Paula Botelho
Uma expedição de um grupo de crianças à descoberta do passado geológico de Santa Maria.
(3 exemplares na BE)
2º ciclo
- (PNL) O Principezinho, Antoine de Saint Exupéry
Uma bela história de amor.
(3 exemplares na BE)
- (PRL) As fadas, Antero de Quental
Uma viagem poética ao mundo encantado das fadas.
( 9 exemplares na BE)
3º ciclo
-( PNL) História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Luís Sepúlveda
Uma mensagem de amor, de amizade e de esperança.
(8 exemplares na BE)
- (PNL) Mar pela proa, Dias de Melo
Baseado em acontecimentos verídicos, este livro retrata a vida dos baleeiros na ilha do Pico.
( 1 exemplar na BE)
Secundário
- (PNL) Contos do nascer da terra, Mia Couto
Histórias do quotidiano do povo moçambicano com as suas alegrias e mágoas.
( 4 exemplares na BE)
- (PRL) O pastor das casas mortas, Daniel de Sá
Retrato de um país onde a desertificação é uma realidade que afeta todos.
(2 exemplares na BE)
Cinco razões para lermos livros:
Ler é fundamental para aprendermos coisas novas.
Ler é importante para sabermos escrever bem.
Ler é uma boa ajuda para combater a solidão.
Ler ajuda-nos a viajar sem sair de casa.
Ler faz bem à saúde.

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2º e 3º números da Newsletter da Biblioteca Escolar

  • 1. Biblioteca Escolar NEWSLETTER N.º 2 BIBLIOTECA ESCOLAR: E OS LIVROS? Este é o segundo número de uma newsletter promotora das atividades realizadas na e/ou pela Biblioteca Escolar. Em tempos extraordinários, também um número diferente: juntamos as atividades realizadas durante o segundo e terceiro períodos. Muito do previsto não se concretizou devido às circunstâncias especiais em que nos encontramos, mas… o mundo não acaba amanhã, certo? JANEIRO FEVEREIRO O primeiro mês do ano assistiu ao arrancar dos projetos ”Ler, Encantar e Recordar” e “Ler é Saudável”. Destaque para a visita da Coordenadora da Rede Regional de Bibliotecas Escolares e a assinatura de um protocolo com a autarquia. MARÇO ABRIL No mesmo mês em que, a nível nacional, se comemora a Semana da Leitura, a BE organizou a Feira Escolar do Livro pela primeira vez… O projeto “Ler é Saudável” dá os primeiros frutos… E as escolas encerraram. MAIO JUNHO O s m e s e s d e r e g r e s s o a o e n s i n o e a p r e n d i z a g e m p r e s e n c i a i s , o r e t o m a r d e u m a r o t i n a , m a s u m a r o t i n a d i f e r e n t e .
  • 2. Editorial Biblioteca Escolar: e os livros? Dulce Correia (Coordenadora da BE) Enfim, o segundo número da newsletter promotora das iniciativas e atividades realizadas com e na Biblioteca Escolar (BE) durante o segundo e terceiro períodos. Um período atípico, esse, pois foi interrompido pelo encerramento das escolas e trouxe consigo novos desafios a toda a comunidade educativa. As bibliotecas são como casas ocupadas pelos livros, não são espaços onde estes se depositam para compor prateleiras ou estabelecer um cenário, são como casas ocupadas por estes lhes quererem dar um uso, vida. Às bibliotecas escolares os livros pedem ainda mais: significado e propósito. As nossas escolas incorporam um universo de estudantes cujo número não chega a um milhar, em outros territórios a esse número de alunos e alunas corresponde uma só escola, mais, a uma biblioteca escolar na sede deveriam corresponder outras - nas escolas de primeiro ciclo. A integração da nossa BE na Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE) incluiu a referência às escolas da Vila, Aeroporto e Santo Espírito como locais onde existem bibliotecas escolares, mais acurado será dizer: aí existem livros e espaços. Falta mobiliário, faltam recursos humanos. Como podemos pedir aos professores e professoras para promoverem e dinamizarem a leitura sem espaços equipados/preparados para tal? Após reunião com a Vereadora Leonor Batista, e a sua indicação para tentarmos o orçamento jovem participativo, a BE contactou com Mónica Belchior, mariense dinâmica e proativa, autora do projeto “Leitura é conhecimento”. Aquando a preparação do projeto, também com a professora Susana Castanho, acompanhamos a Mónica a todas as escolas do primeiro ciclo para o registo fotográfico dos espaços. Infelizmente, não foi um dos projetos mais votados, mas voltamos à carga com o orçamento municipal… Como sensibilizamos as crianças para o livro e para a leitura se o contexto é o de ensino-aprendizagem? Com projetos como o “Ler é Saudável”, ou seja, em atividades colaborativas e interdisciplinares. Procurando o desenvolvimento das competências de leitura e escrita, pois são indissociáveis, através da participação em concursos literários como “Palavras com História” ou “Uma Aventura…Literária”. Se ao primeiro ciclo atribuimos a responsabilidade da descoberta da leitura e, por isso, muitas vezes quem aí ensina é sobrecarregado com atividades e iniciativas, importará olhar também para o pré-escolar como o primeiro passo no caminho da leitura: o despertar da curiosidade. Daí a importância de projetos como o “Ler, Encantar, Recordar”. A promoção da leitura é um dos eixos centrais na ação da BE, bem como a animação da leitura. Dois conceitos distintos, mas unidos pelos mesmos propósitos: o convite para a exploração das palavras, o despertar da curiosidade pelas frases, o instigar a vontade de texto. Na medida das nossas possibilidades, procuramos agir e envolver: desenvolver. Juntem-se a nós!
  • 3. 3 JANEIRO FEVEREIRO & MARÇO INTEGRAR e PROMOVER VERBOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE 1. Integrar O sistema de ensino e aprendizagem desenrola-se, sobretudo, no espaço escola - local onde a BE se integra. E não se esgota nos conteúdos programáticos. Assim, a BE também tem disponibilizado apoio na concretização de medidas de integração: ao mesmo tempo que a literacia da informação e a literacia digital são trabalhadas, com o acompanhamento da equipa técnica, são produzidos e apresentados os materiais daí resultantes. No segundo período, a BE concretizou duas medidas de integração. A primeira medida, cumprida por dois alunos da turma 5ºA, consistiu no trabalho necessário à preparação de uma apresentação digital, subordinada ao tema “Bullying”; os alunos apresentaram, depois, o trabalho à sua turma em contexto de sala de aula, isto possibilitou a todos os alunos e alunas uma troca de impressões sobre o tema – importa destacar o acompanhamento da Técnica Superior, Margarida Rosa, e a disponibilização do tempo letivo pela professora Anabela Costa. A segunda medida de integração foi cumprida por uma aluna do ensino secundário, da turma 10ºD, que pesquisou informação e preparou uma apresentação digital sobre a comunicação interpessoal assertiva. Quase não tínhamos livros em casa E a cidade não tinha livraria Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro Apontando para a expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso (E, sem dúvida, sobretudo o verso) É o que pode lançar mundos no mundo. Caetano Veloso in “Livros”, Livro, Nonesuch Records, 1997. Levou-me um livro com ele pelo mundo a passear Não me perdi nem me achei – porque um livro é afinal… um pouco da vida, bem sei. João Pedro Mésseder in O G é um gato enroscado, Editorial Caminho, 2003.
  • 4. 2. Promover Por que nas bibliotecas habitam livros e a promoção da leitura é um dos seus eixos prioritários, ao longo do ano, estabeleceram-se contactos e criaram-se sinergias. O Clube Motard de Santa Maria aceita o desafio e estende a sua responsabilidade social à promoção da leitura… além mar! O projeto Livros Voadores para Timor Leste, dinamizado pelo Centro de Aprendizagem e Formação Escolar de Timor-Leste (CAFE), chamou a atenção da nossa BE; no âmbito da nossa política de gestão da coleção, identificamos livros e materiais passíveis de depósito, mas cujo envio serviria o propósito do projeto, mas… como fazê-los chegar até ao outro lado do mundo? O contacto com o Clube Motard de Santa Maria, instituição cujo cariz interventivo social é (re)conhecido, representou uma solução e acrescentou valor pela proatividade: para além de garantirmos o transporte, vamos alargar esta campanha aos nossos sócios? Como podemos contribuir? Para além disto, o próprio clube angariou apoios junto de empresas locais como, por exemplo, a Gelmariense cujo donativo permitiu dirimir o custo do transporte dos livros. Depois, a iniciativa estendeu-se a toda a comunidade educativa: a recolha decorreu até dia 28 de fevereiro. A participação excedeu as nossas expetativas e permitiu confirmar como os laços estabelecidos pela língua portuguesa se cimentam, também, na leitura e na partilha. Importa sublinhar, sem desmerecer os restantes, o contributo da Santa Casa da Misericórida de Vila do Porto traduzido num número bastante significativo de material escolar. Uma nota de apreço também pela Rádio Asas do Atlântico, nomeadamente pelo interesse e empenho da jornalista Ana Paula Braga, cujo acompanhamento e promoção desta iniciativa tornou possível a sua divulgação por todos e todas as marienses!
  • 5. Ler, Encantar, Recordar O projeto Ler, Encantar, Recordar foi criado pela Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE) e tem como objetivo promover o gosto pelo livro junto dos alunos e alunas do ensino pré-escolar. Para além da leitura animada de uma história, pretende-se despertar a curiosidade e o afeto pelo objeto livro, bem como plantar a semente da vontade futura para o ato de ler. Este tipo de projetos consubstancia aquilo que as educadoras e os educadores praticam, desde sempre, nas suas salas: a promoção da leitura. Dia 27 de janeiro, o projeto teve início na Vila; para tal, foi fundamental a participação das educadoras Ana Tavares, Glória Moreira, Andreia Silva e Liliana Pinheiro ao abrirem as suas salas à exploração da obra “Quando a mãe grita” de Jutta Bauer. Uma nota especial para a educadora Ana Tavares e para os seus alunos e alunas, pois, após a sessão, trabalharam a história através do desenho: meninos e meninas desenharam os momentos da narrativa que, para si, foram os mais significativos. Estes trabalhos estiveram expostos na BE, assim, a comunidade escolar teve a oportunidade de os apreciar. Terão promovido, também, curiosidade pela obra? No dia seguinte, foi a vez da Escola do Aeroporto tomar contacto com esta história, destacando-se a colaboração das educadoras Rosário Lemos e Ana Dias. Dia 4 de fevereiro, foi a vez da Almagreira graças à colaboração da educadora Ana Mendonça. Estavam previstas mais sessões, com outras obras, até ao final do ano letivo, mas… o imprevisto tomou conta do quotidiano. Jutta Bauer é autora e ilustradora, nasceu em 1955, vive e trabalha em Hamburgo (Alemanha). Em 2010, recebeu o Prémio Hans Christian Andersen, um dos mais prestigiados galardões da literatura infantil.
  • 6. A “Hora do Arco-Íris” recebeu alunos e as alunas da turma 6º C para partilharem os seus textos! O programa infantil Hora do Arco-Íris há muito que integra a programação da Rádio Asas do Atlântico, é um espaço de promoção de cultura e cidadania, onde as crianças e jovens são convidados a partilhar, com a comunidade educativa, os seus trabalhos, as suas leituras, os seus sentimentos e opiniões. No início do mês de março, um aluno e várias alunas da turma 6º C, foram até à Rádio Asas do Atlântico para partilharem os textos originais que criaram no âmbito do concurso literário “Se eu fosse um livro…” – atividade promovida pela BE no primeiro período. Desde dezembro de 2008, o programa Hora do Arco-Íris tem vindo a promover os hábitos de leitura das crianças do 1º ciclo do ensino básico e, ao mesmo tempo, coloca-as em contacto com a gramática radiofónica. Para além de lerem os seus textos, estes jovens tiveram a oportunidade de conversar com a locutora Lucélia Lopes e com a professora Cristiana Guimarães. O programa foi transmitido no dia 28 de março. Elvira Sousa, leu o texto narrativo “O amor que nunca chega” escrito por Raquel Melo; Ana Filipa Cabral, leu o texto poético “Acho melhor ficar calado…” escrito por Afonso Roque; Marisa de Jesus, leu o seu texto poético “Se eu fosse um livro…”; Tomás Soares, leu o seu poema “Um livro perdido…”; Isabel Teves, leu o poema de Rita Freitas “Se eu fosse um livro” e Sofia Moniz leu o texto narrativo “O dicionário egoísta” da autoria de Marisa Freitas. As responsáveis pelo programa atribuíram a estes alunos e alunas um diploma pela sua participação, certificando-os como contadores de histórias. Bem haja!
  • 7. Feira Escolar do Livro Entre 9 e 13 de março, a BE organizou a Feira Escolar do Livro pela primeira vez! Coincidindo com a Semana da Leitura, a feira partilhou o mesmo lema… Ler. Ler sempre. Ler em qualquer lugar, o tema da Semana da Leitura, foi o mote para a BE organizar a Feira Escolar do Livro. Sendo uma estreia, várias foram as perguntas iniciais: sem experiência prévia, com que editora ou editoras? Sem verbas, com que programação? Sem espaço, como integrar a comunidade educativa? Sem transporte disponível, como articular com as escolas do 1º ciclo? A Leya acabou por ser a escolha adequada, pese embora o preço dos livros; a programação cultural realizou-se com recurso ao local, também como forma de valorização; o espaço foi cedido pela Banda Recreativa 15 de Agosto, parte integrante da comunidade educativa; o transporte… esse foi o ponto fraco da iniciativa, pois, por não haver transporte institucional, a articulação com todas as escolas do 1º ciclo foi impossível. Ler. Dia 9 de março, a Feira Escolar do Livro abriu as portas e inaugurou-se a exposição de Banda Desenhada (BD) dos trabalhos realizados pelo 6º ano Os alunos e alunas das turmas de 6º ano (A, B e C), no âmbito da área curricular disciplinar de Educação Visual, trabalharam a BD e criaram narrativas originais. Como forma de animação da Feira Escolar do Livro, os professores João Sequeira e Hélder Gonçalves propuseram a exposição dos trabalhos e a criação de um concurso: os visitantes da feira votariam na BD predileta. Assim foi. Importa realçar a importância da exposição para o dinamismo da feira. A primeira classsificada foi Ana Filipa Cabral (6ºC), o segundo lugar pertenceu a Afonso Gago da Câmara Rodrigues (6ºB) e o terceiro lugar a Rafael Braga de Sousa (6ºB). Os vencedores receberam um certificado e material de desenho.
  • 8. Ler sempre. Rosélio Reis veio até à Feira Escolar do Livro conversar com os alunos e alunas do 2º ciclo sobre as suas vivências na Ilha de Santa Maria, com base nessas experiências escreveu o seu livro “Instantes do Passado” A presença de Rosélio Reis na Feira Escolar do Livro trouxe às novas gerações um testemunho vivo da memória local, pois, partindo das perguntas colocadas pelos alunos e alunas da turma 6ºC, o autor partilhou memórias e episódios da sua vida; ao mesmo tempo, a aluna Isabel Teves foi desenhando a caricatura do autor com recurso às novas tecnologias. No seu livro “Instantes do Passado”, publicado pela Chiado Editora, Rosélio Reis deixa um registo pessoal da história local e contribui, assim, para a memória comunitária da Ilha de Santa Maria. Atualmente, as inovações tecnológicas sucedem-se a um ritmo vertiginoso e para muitos destes jovens foi surpreendente saber como era possível viver sem telemóvel, por exemplo. Ou como a entrada no mundo do trabalho era possível, e permitida, com 12 anos de idade. Ou como o Clube Asas do Atlântico tornava possível o acesso aos livros. Ou como os livros eram a principal forma de aceder a outros mundos, ao exterior, a outras realidades, à cultura, ao sonho, à palavra, à vontade de ser e fazer mais… Rosélio Reis explicou como os livros e a leitura foram fundamentais no seu percurso e incentivou os alunos e alunas a adquirirem tais hábitos A presidente do conselho executivo, Carla Roque, assistiu à sessão e trocou impressões com o autor que, para além de partilhar as suas crónicas e memórias, desempenha um importante papel na dinamização económica da ilha. Daniel Gonçalves, poeta e professor, veio até à Feira do Livro para conversar com os alunos e alunas do 2º ciclo sobre a importância da poesia e a experiência da escrita Dirigindo-se a um grupo, predominantemente, diferente daquele ao qual está habituado, Daniel Gonçalves, partilhou experiências, trocou impressões sobre livros, leituras e falou sobre a sua escrita poética. O autor começou por desmistificar a ideia do poeta como alguém alheado do mundo e socorreu-se da obra “Vamos comprar um poeta” (Afonso Cruz) como exemplo. Para além disto, Daniel Gonçalves partilhou as vivências e peripécias próprias da escrita descomprometida com outra coisa se não com as palavras, os seus sentidos e metamorfoses. Apesar de dirigida aos alunos e alunas do 2º ciclo, também participou nesta sessão uma turma do 3º ciclo cuja intervenção, em muito, enriqueceu a conversa. A recetividade dos alunos e alunas a esta atividade foi bastante positiva, pois contactaram com quem dá (outra) vida às palavras e estabeleceram um diálogo de aprendizagem noutro contexto que não o da sala de aulas.
  • 9. O poeta, autor de mais de uma dezena de livros – alguns premiados, também trouxe consigo a sua última obra “Fluviário das Horas Póstumas”, um relato diferente dos anteriores: a poesia surge como uma narrativa e quem não lê, habitualmente, poesia pode aventurar-se nesta descoberta. Nas palavras de Daniel Gonçalves, o livro é “um elogio à esperança”. A turma 6ºB, orientada pela professora Maria Luísa Moniz, havia feito um trabalho prévio acerca do autor e foram as suas questões a iniciar a troca de ideias – coube à mesma docente a direção do grupo coral de alunos e alunas que, corajosamente, apresentou um tema musical antes da sessão. Este grupo, trabalhou durante o segundo período, em horário não letivo, as suas competências vocais e o seu gosto pelo canto e pela música. Infelizmente, a docente não continuará a lecionar na nossa escola, durante o próximo ano letivo, visto ter efetivado na Ilha de São Miguel, existirá alguém com disposição para continuar esta iniciativa? Vera Reis, mãe e reikiana, veio até à Feira do Livro para apresentar, aos alunos e alunas do Clube de Leitura, o livro de um super herói com uma mensagem diferente Voluntária no desenvolvimento do projeto “Aprender a Ser”, que operacionaliza na nossa escola, com os alunos e alunas de 1º e 2º ciclos, Vera Reis veio até à Feira do Livro para apresentar a obra “Super Reikinho – Reiki para Crianças” da autoria de Sílvia Oliveira. Membro da Associação de Reiki para Crianças e Jovens, Vera Reis partilhou com os alunos e alunas do Clube de Leitura, dinamizado pela professora Sandra Cardoso, as características e aventuras do Super Reikinho, um herói que nos leva a (re)conhecer as nossas emoções através de uma viagem ao nosso interior. Um comportamento ético e adequado, saber gerir emoções e relações, aprender a lidar com problemas, desafios e situações difíceis são competências essenciais e necessárias, mas, a sua aprendizagem implica conhecermo-nos. Com esta sessão, os alunos e alunas tomaram contacto com ferramentas auxiliares para a transformação do seu mundo interior e daquele que está à sua volta.
  • 10. Ler em qualquer lugar. A Feira Escolar do Livro foi visitada por alunos e alunas, desde o pré-escolar até ao secundário, tal não teria sido possível sem a colaboração dos educadores e professores que incluíram essa visita na sua componente letiva “The most permanent lessons in morals are those which come, not of book teaching, but of experience” (Mark Twain)
  • 11. “… a humanidade é algo que depende em boa medida do que fazemos uns com os outros…” (Fernando Savater) Ler é Saudável O projeto Ler é Saudável foi criado pelas três direções regionais que compõem a Secretaria Regional da Educação e Cultura – Educação, Cultura e Desporto -, tendo como alvo os alunos e alunas do 1º ciclo do ensino básico, este projeto é dinamizado pela Rede Regional de Bibliotecas Escolares (RRBE) e tem como objetivo articular o desporto com a leitura de histórias. Para além da leitura de uma história, e consequente promoção da leitura, pretende-se sensibilizar para a prática desportiva, bem como para a manutenção de um estilo de vida saudável. Este tipo de projetos consubstancia o trabalho colaborativo, facto inerente à prática dos professores e professoras de 1º ciclo. Após uma reunião com os professores de Educação Física que lecionam a disciplina ao 1º ciclo – Frederico Alves, Stéphane Victório e António Esteves-, a BE entregou os materiais de kit do projeto para a sua operacionalização. Importa frisar o entusiasmo manifestado pelos docentes, bem como a sua disponibilidade para a integração do projeto na sua prática letiva. Uma nota especial para a professora Florbela Cunha e para os seus alunos e alunas, turma 3º B da Escola do Aeroporto, pois também trabalharam a história “Filipe e a Escada Mágica” através do desenho, após a sessão com o professor Frederico Alves. Estes 12 alunos realizaram 24 desenhos, infelizmente, não foi possível organizar uma exposição para que a comunidade escolar apreciasse os seus trabalhos, no entanto, reproduzimos alguns na página seguinte. E… quem sabe se, em setembro, a totalidade destes trabalhos será exposta na Biblioteca Escolar?
  • 12. “ Filipe e a escada mágica” A sala azul desenhada por: Inês, João Pedro, Leonor, Henrique R., Filipa, Rodrigo, Tomás, Maria, Miguel, Henrique B., Dinis e João José. E raios de luz…
  • 13. 13 4. ABRIL MAIO JUNHO VERSO DO SEGUNDO TRIMESTRE ”Ai que prazer/ Não cumprir um dever…” As bibliotecas escolares têm como objetivo trabalhar as diversas literacias necessárias ao sucesso escolar e, de entre estas, merece destaque a literacia da informação: a capacidade de pesquisar e tratar a informação em várias formas e suportes. Para além de essencial durante o percurso escolar, esta literacia também influencia a formação de cidadãos informados e ativos. Críticos. Alunos e alunas da Escola Básica e Secundária de Santa Maria respondem a questionário criado pela BE Para poder servir a comunidade escolar, a BE precisa de identificar as suas características para poder definir áreas de intervenção prioritárias – no que concerne as literacias. Por isso, em colaboração com a professora Madalena Carvalho, membro da equipa de coordenação da BE, foi concebido e aplicado um questionário a todos os alunos e alunas de 2º e 3º ciclos, bem como ao ensino secundário.
  • 14. Quando questionados sobre a forma como iniciam a pesquisa, a maioria dos alunos e alunas afirma saber onde está a informação, porém há ainda um número considerável que indica uma resposta negativa. Os alunos e alunas que afirmam saber como pesquisar na BE, pois sabem onde está a informação, indicam também que isso acontece por saberem como começar uma pesquisa e saberem, também, como estão organizados os livros. Daqueles que indicaram não saber onde está a informação, a maioria assinalou como motivo desconhecer como estão organizados os livros – apesar de existir no placard da BE uma tabela informativa das classes CDU (Classificação Decimal Universal) e as mesmas estarem identificadas em todas as estantes, bem como as respetivas subclasses. Além disto, no Guia de Utilizador da BE, disponibilizado em forma de brochura e também afixado nas instalações, está inserida a dita tabela informativa. Porquê o desconhecimento? 0 200 400 Nºdealunos 2. Na BE… todos os livros têm uma cota que os identifica. não sei o que é uma cota. Não Respondeu 0 200 400 Nºdealunos 1. Quando preciso de pesquisar na BE… sei onde está a informação (passa para a pergunta 1.1.). não sei onde está a informação (passa para a pergunta 1.2.). Não Respondeu
  • 15. Por forma a confirmar o conhecimento da organização dos livros, a pergunta 2 indagava sobre a existência de uma cota em cada livro: a maioria dos alunos e alunas respondeu afirmativamente, porém um grande número indicou como resposta “não sei o que é uma cota” – isto acontecerá devido ao desconhecimento da palavra ou do conceito? Para verificar se o conhecimento da CDU não se limitava à observação da sinalética, a pergunta 3 questionava sobre a sua aplicação: a maioria dos alunos e alunas indicou que esta divide os livros por classes, ainda assim, uma minoria optou pela resposta “classifica os livros por cores”. Conseguirão fazer a correspondência entre a cor e a classe que se lhe adequa? Por forma a confirmar as competências de pesquisa, a pergunta 4 pretendia saber como os alunos e alunas começam essa tarefa. A maioria das respostas indicou como o primeiro passo para uma pesquisa, na BE, a consulta das obras gerais; mas, um número considerável de alunos e alunas respondeu “não sei o que são obras gerais”. 0 200 400 Nºdealunos 3. A CDU (Classificação Decimal Universal)… divide os livros por classes. classifica os livros por cores. Não Respondeu 0 500 Nºdealunos 4. Para começar uma pesquisa na BE, primeiro… consulto as obras gerais. não sei o que são obras gerais. Não Respondeu
  • 16. “Teaching kids to count is fine, but teaching them what counts is best. “ (Bob Talbert) Terá este facto relação com o desconhecimento da CDU? Ou com o desconhecimento dos procedimentos necessários a uma pesquisa? Quando se questiona a pesquisa de um tema na coleção (livros) da BE, a maioria dos alunos e alunas afirma não saber o que é o KOHA. Existem cartazes a publicitar este catálogo online no placard exterior da BE, bem como no interior, e também no placard da BE localizado sala de professores. Por que existirá tal desconhecimento? Por fim, a última pergunta indaga sobre a possibilidade de se disponibilizarem guiões de pesquisa na BE, por forma a facilitar esse tipo de trabalho, e a maioria dos alunos e alunas respondeu afirmativamente. No entanto, há uma percentagem de respostas “não sei o que são guiões de pesquisa”. Analisando as respostas, percebemos que a literacia da informação é um imperativo para o trabalho futuro na nossa BE e na comunidade escolar: as competências ligadas à literacia da informação são transversais e importam a todas as áreas curriculares. Sem literacia da informação apenas se trabalham a memorização e a reprodução. É preciso mais, é preciso criar conhecimento. 0 200 400 Nºdealunos 6. Se houvesse guiões de pesquisa disponíveis… seria mais fácil pesquisar na BE. não sei o que são guiões de pesquisa. Não Respondeu 0 500 5. Para pesquisar um tema nos livros da BE… consulto o KOHA. não sei o que é o KOHA. Não respondeu
  • 17. 17 Marisa Monteiro e Anabela Monteiro, finalistas do Curso Técnico de Gestão de Ambiente, turma 12ºD (2019/2020), doaram à BE o seu jogo “Protege a água!”. Bem haja! As professoras, alunos e alunas de Santo Espírito vieram até à vila partilhar as suas fantasias: excelentes, como sempre! Professores, alunos e alunas da Escola do Aeroporto integraram a astronomia no corso carnavalesco! Trabalho e folia… Professores, alunos e alunas da Escola da Vila partilharam, entre outras, as fantasias relacionadas com as emoções… O Conselho Executivo, assistentes técnicos e operacionais, reuniram-se numa fantasia à edificação de uma escola nova e encarnaram as personagens da construção com humor… O Centro de Atividades Ocupacionais trouxe os seus extraordinários utentes e dinâmicos colaboradores para a tradicional participação no cortejo: nunca falham! Destaques Carnaval e fantasias, mais uma doação original…
  • 18. Para ler durante as férias… Margarida Rosa (Equipa Técnica da BE) 1º ciclo - (PNL) História com recadinho, Luísa Dacosta Uma bruxinha viaja até ao mundo dos humanos e é surpreendida com o que vê. (6 exemplares na BE) - (PRL) Um safari geológico em Santa Maria, Paula Botelho Uma expedição de um grupo de crianças à descoberta do passado geológico de Santa Maria. (3 exemplares na BE) 2º ciclo - (PNL) O Principezinho, Antoine de Saint Exupéry Uma bela história de amor. (3 exemplares na BE) - (PRL) As fadas, Antero de Quental Uma viagem poética ao mundo encantado das fadas. ( 9 exemplares na BE) 3º ciclo -( PNL) História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Luís Sepúlveda Uma mensagem de amor, de amizade e de esperança. (8 exemplares na BE) - (PNL) Mar pela proa, Dias de Melo Baseado em acontecimentos verídicos, este livro retrata a vida dos baleeiros na ilha do Pico. ( 1 exemplar na BE)
  • 19. Secundário - (PNL) Contos do nascer da terra, Mia Couto Histórias do quotidiano do povo moçambicano com as suas alegrias e mágoas. ( 4 exemplares na BE) - (PRL) O pastor das casas mortas, Daniel de Sá Retrato de um país onde a desertificação é uma realidade que afeta todos. (2 exemplares na BE) Cinco razões para lermos livros: Ler é fundamental para aprendermos coisas novas. Ler é importante para sabermos escrever bem. Ler é uma boa ajuda para combater a solidão. Ler ajuda-nos a viajar sem sair de casa. Ler faz bem à saúde.