1. CIVILIZAÇÃO ROMANA:
ROMA: dispunha duma situação geográfica privilegiada: possuía localização estratégica excelente,
visto ser protegida, de um dos lados, pela corrente do rio Tigre e, do outro, por vastos pântanos,
difíceis de transpor. Ficava situada na proximidade do mar, com o qual comunicava por meio do
Tibre, gozando, assim, de todas as vantagens de cidade marítima.
Habitada por povos primitivos: “mistura” de italiotas, etruscos e gregos.
A sociedade era composta por PATRÍCIOS, classe dominante (senhores detentores de grandes
propriedades, direitos civis: direito de cidadãos romanos, direitos políticos os: magistrados e
religiosos
OS PLEBEUS, homens livres, mas sem qualquer tipo de direitos. Para estes não havia leis, justiça,
nem ritos religiosos. Serviam simplesmente a cidade, mas esta não os reconhecia legalmente, visto
lhes negar a qualidade de cidadãos.
Os CLIENTES, antigos escravos libertados pelos patrícios, os quais continuaram ligados e/ou aos
seus descendentes, viviam na dependência dos Patrícios que os auxiliavam e os protegiam.
Os ESCRAVOS não possuíam direitos jurídicos nem humanos. Eram coisas, que se podiam vender,
dar, legar ou destruir.
A causa da distinção entre patrícios e plebeus é desconhecida.
A agricultura desempenhava um papel dominante na vida dos romanos.
Quanto à religião e quando estes começaram a ter relações com os gregos assimilaram os seus
deuses, com nomes diferentes. Ao contrário dos gregos, os romanos tinham dos deuses uma conceção
essencialmente utilitária e formalista. Entendiam que precisavam do seu auxílio e que, portanto,
deviam solicitar o seu apoio, por meio de ritos especiais, oferendas, promessas, sacrifícios,
minuciosamente executados. Desde que assim procedessem, os deuses não deixariam de os auxiliar,
pensavam eles. Era uma crença essencialmente prática, na qual os romanos concluíam com os deuses
verdadeiros contratos, oferecendo-lhes tal sacrifício em troca de determinado favor.
A religião, apesar deste conceito, desempenhava na vida dos Romanos um papal muito importante:
indicava-lhes o caminho do dever, da disciplina, da justiça, da retidão moral. Havia o culto realizado
em altares nos templos, nos caminhos, nos bosques, nas ruas, onde imolavam animais. Cada casa
tinha também o seu culto familiar, celebrado pelo pater familius: deuses domésticos e dos
antepassados, (Penates).
A organização política dos Romanos, primeiro uma monarquia, depressa passou a uma república
(509 a.C.).
O SENADO é a alma do governo, composto por antigos magistrados, formam uma assembleia de
homens eminentes, dotados de grande experiência política, militar, financeira, internacional.
“ Os senadores são os guardas rigorosos dos costumes tradicionais, a esperança da cidade nas suas
situações mais graves, os melhores defensores da honra e da grandeza de Roma.” Daí a sua
competência não estar fixada na lei.
Após disputas os plebeus conseguiram não só serem reconhecidos, como também criarem uma
assembleia e mais tarde que a lei não se baseasse no costume e livre interpretação dos patrícios, mas
sim a escrito: Leis das Doze Tábuas. Conseguiram entrar nas magistraturas, no Consulado, no
Senado, no Sacerdócio: TORNARAM-SE CIDADÃOS COMO OS PATRÍCIOS.
O EXÉRCITO constitui a maior força dos romanos. Terminada a luta de classes, Roma lança-se à
conquista do mar Mediterrâneo: Guerras Púnicas, contra Cartago, ultrapassam a Península Ibérica e
chegam à Àsia: O MAR MEDITERRÂNEO TORNOU-SE VERDADEIRAMENTE UM LAGO
ROMANO.