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           Medicina Ayurvédica




                                                          Trabalho de:
                                                          Diana Silva
   Ayurveda significa “a ciência da vida” em Sãnscrito. É o sistema de cura mais antigo do qual
    dispomos, sendo proveniente dos “Vedas”, os primeiros textos escritos da humanidade;

   Por milhares de anos a Ayurveda e o Yoga foram inter-relacionados como sendo modalidades
    de tratamento físico e psicológico.

   O base do Ayurveda é a compreensão das energias existentes
    no corpo e na mente humana. Estas energias primordiais são
    chamadas de Doshas: Vata, Pitta e Kapha existentes nos nossos
    corpos e no universo físico.

   O Ayurveda apresenta uma visão diferente sobre a mente e sobre a

    origem psicossomática da doença ao propor a idéia de que existem três diferentes disposições
    mentais e espirituais chamadas Gunas. Estas disposições são Satva, Rajas e Tamas, e estão
    inerentes a todos os aspectos da vida.
A mente é dividida em 4 partes, cada uma com a sua função específica.

Sendo as quatro funções da mente : Manas, Ahamkara, Buddhi e Chitta.


Manas
    É a mente inferior;

    É ela que interage com o mundo exterior, captando

     impressões sensoriais e informações.;

    Por natureza, manas questiona e duvida, podendo
     causar-nos problemas se essa tendência for excessiva.;

    Executa o papel de nos direccionar, mas não é quem toma as decisões chave, que está a cargo de
     Buddhi. Tende a seguir as “vozes” presentes no banco da memória das impressões, Chitta;

    Uma boa maneira de coordenar o funcionamento de Manas é vigiar os pensamentos e
     sentimentos, sem auto-culpa;

    Manas não é o chefe, mas o supervisor que dá as ordens directas aos sentidos cognitivos e activos .
Chitta
   Chitta é o banco das memórias, onde as impressões captadas pelos sentidos são
    armazenadas.

   Se as funções de chitta não estiverem coordenadas, as incontáveis impressões armazenadas
    e que estão de forma latente tendem a se manifestar de maneira intensa, levando a nossa
    mente a agir em função de coisas não tão úteis.
                             Quando a relação de Manas e Buddhi não estão coordenadas, as

                             impressões latentes presentes em Chitta competem entre si e na maioria

                             das vezes conseguem com que Manas direcione as suas informações, em

                             vez das informações provenientes de Buddhi.

                             Uma boa maneira de testemunhar o funcionamento de Chitta é ficar

                             atento a pensamentos que surgem como uma onda sem causa aparente.

                             Percebendo o surgir desses pensamentos fica mais fácil o controle e

                             coordenação de Chitta com as outras funções da mente.
Ahamkara
   Ahamkara é o senso da individualidade, do Eu (Ego);

   Identifica-nos com as nossas funcionalidades, mas no entanto também
    nos dá a sensação de separação, sofrimento e alienação. Ahamkara é a
    entidade que se apodera das experiências vividas.

   Uma boa maneira de perceber o funcionamento do Ego é estar ciente de
    que cada pensamento está acompanhado do sentimento de gosto ou
    desgosto.

   O Ego não deve ser aniquilado ou destruído. Ele deve ser conquistado
    e através do amor, e não da força.

   O Ego é algo muito importante, pois ele é uma espécie de interface
    entre a consciência e a mente. Sem ele a nossa consciência não
    conseguiria atuar nesse plano de existência.
Buddhi       Buddhi é a mente superior, o aspecto mais elevado da mente. Tem a
             capacidade de decidir, julgar e de fazer discriminações cognitivas e
             diferenciações. É através de Buddhi que podemos escolher o melhor
             caminho entre dois cursos de acção e se Buddhi estiver a funcionar de
             forma clara, Manas irá aceitar o direccionamento.

            É Buddhi quem tem que ser o “tomador de decisões”. Temos que
             cultivar Buddhi, caso contrário, Manas irá seguir os direcionamentos
             dos nossos desejos e impressões armazenadas em Chitta.

            No entanto, a mesma capacidade de discriminar acentua até certo
             ponto a nossa sensação de separatividade, vendo dualidade onde há
             unidade.
             Uma das maneiras de perceber a acção de buddhi é a identificação do
             que chamamos “intuição”.
   Os Gunas podem ser descritos como energias, como

    qualidades ou forças. Eles representam um triângulo de

    forças simultaneamente opostas e complementares que

    governam tanto o universo físico como a nossa

    personalidade e padrões de pensamento na vida

    do dia-a-dia, dando origem às nossas realizações

    ou fracassos, alegrias ou infelicidades, saúde ou doença.


   Os três Gunas são as qualidades mais sutis da natureza que fundamentam a vida, matéria e
    mente. Eles são as energias através do qual não só da mente á superfície, mas as nossas
    funções mais profundas da consciência ,se regem. Eles são os poderes da alma, que
    mantêm os karmas e desejos que nos impulsionam desde o nascimento até á morte.
   Eles são referidos como o "doshas mentais", uma vez que descrevem as qualidades e as
    actividades da mente. Viver em sociedade exige um equilíbrio entre os gunas, Sattva, Rajas
    e Tamas - um desequilíbrio pode resultar em agitação mental, o que pode resultar em
    desequilíbrio de Vata, Pitta e Kapha, levando a várias doenças.

   Assim, ao invés de tratar os sintomas da doença directamente, o tratamento em Ayurveda
    visa reequilibrar o seu doshas segundo a sua constituição (Prakriti), resultando num corpo
    e mente saudáveis Ao tornar-se familiarizado com o seu dosha e dosha mental cada
    pessoa pode levar uma vida que esteja mais em harmonia com sua natureza individual.
   Sattva é a qualidade da virtude, inteligência e bondade e cria harmonia, equilíbrio e estabilidade;

   É leve e luminoso, na natureza e traz o despertar da alma;

   Sattva proporciona felicidade e contentamento de um carácter duradouro;

   É o princípio da amplitude, clareza e paz,

    a força do amor que une todas as coisas.



Se Sattva predomina:

   Podemos ter momentos de inspiração, de afecto

    desinteressado, de alegria tranquila ou calma meditativa.

   A mente torna-se firme como a chama de uma lamparina num local onde não há vento. A mente
    equilibrada ajuda tanto a actividade quanto a meditação, e aquele que é predominantemente
    Sattvico pode meditar com eficácia e é capaz de ter uma verdadeira concentração.

   As qualidades da pessoa na qual Sattva predomina incluem a coragem, a integridade, a pureza, a
    capacidade de perdoar e a ausência da paixão, da raiva e do ciúme. Esta pessoa é calma e feliz.
Pessoas de natureza sattivica:
   São naturalmente inteligentes, com uma boa memória, instintivamente ordenados, cuidam bem de si
    próprios e são conscientes da sua saúde. São gentis e atenciosos com os outros ,com boas maneiras .

   São focados no trabalho, no auto-aperfeiçoamento e em actividades intelectuais ou espirituais.

   Prontamente compartilham o que têm e gostam de o fazer, mas sem esperar nenhuma recompensa em
    troca. Vêem a vida como uma experiência de aprendizagem produtiva e não invejam a posição dos
    outros, nem guardam rancor. Eles não procuram acumular riqueza ou status.


   Assim, o homem sáttvico é um tipo humano superior, mais interiorizado, capaz de encontrar uma
    síntese lúcida no meio dos impactos externos, dos quais se vai deixando de tornar dependente. É o
    homem que encontra os Valores da Harmonia, da Justiça, da Verdade, da Sabedoria, e que se
    desapega das coisas que satisfazem o desejo egoísta. É o homem polarizado nos níveis superiores do
    Mental, em Buddhi-Manas, ou seja, a Mente (Manas) iluminada por Buddhi (Razão
    Pura, Discernimento, Intuição).
   Rajas encerra movimento, agressividade e extroversão. É a qualidade da mudança,

    actividade e turbulência. Introduz o desequilíbrio mental.

   Rajas é motivado na sua acção sempre em busca de uma meta ou um fim que lhe dá poder. Enquanto
    que a curto prazo Rajas é estimulante e proporciona prazer, devido à sua natureza desequilibrada
    rapidamente resulta em dor e sofrimento. É a força da paixão que causa sofrimento e conflito.

   A mente rajásica opera no nível sensual. Indivíduos rajásicos interessam-se por
    negógios, prosperidade, poder e prestígio; gostam da riqueza e são geralmente extrovertidos.

Se Rajas preomina:

   A pessoa com Rajas dominante nunca fica em paz. Rajas provoca explosões de raiva e gera um desejo
    intenso. Ele toma a pessoa inquieta e descontente, e dá origem a uma contínua actividade. Não consegue
    permanecer sentada, quieta; ela precisa de ter sempre algo para fazer.

   Rajas anseia sempre por mais poder para ser capaz de dominar os outro. A manifestação directa do
    Rajas dominante é a chama insaciável do desejo. Quanto mais ela consegue satisfazer os desejos, mais
    ela quer. Ela conquista riqueza, poder, reputação e fama, mas nunca é suficiente. Além disso, ele busca a
    satisfação contínua dos desejos (comida, sexo), a estimulação dos sentidos (música, cor, fragrância) e
    entretenimento (festas, as funções, festivais).
   Ele pode ser bravo e corajoso, mas muitas vezes mostrar o ciúme, a malícia, crueldade, emoções
    excessivas e comportamento egoísta. Pessoas com este temperamento pode ser extremamente
    determinada, manipuladora, egoísta e orgulhoso.

   As pessoas de natureza rajásica raramente dão incondicionalmente. É sempre feito com alguma
    relutância e demonstrar generosidade (ou com alguma expectativa) ao invés de altruísmo
    genuíno. As relações são, portanto, baseadas principalmente nas suas próprias necessidades e
    desejos, em vez de interesse recíproco e respeito. com Sattva.


                         A mente rajásica quer sempre novas sensações e variedade. Ela gosta de certas

                         pessoas, objectos e lugares e agora, depois de algum tempo, torna-se desgostoso

                         com eles. A mente rajásica tem uma tendência a olhar para os defeitos dos

                         outros. Ele também lembra as más acções ou erros cometidos por outros e se

                         esquece facilmente dos seus bons actos. Essas duas tendências intensificar o ódio e

                         causar perturbação frequente na mente. Para que a pessoa tenha uma vida

                         proveitosa e paz de espírito, Rajas precisa ser apaziguado e equilibrado .
   Tamas manifesta-se na ignorância, na inércia, brutalidade e estupidez;

    tal como no desamparo, embotamento, e confusão;

   Leva á preguiça, egoísmo e tendência para destruir os outros;

   Pessoas tamásicas não alcançam a auto-realização e estão constantemente insatisfeitas.


Se Tamas domina:

   A s pessoas são ignorantes, preguiçosas e com medos. Podem ser teimosos ou obstinados, e desatenciosos
    para com aqueles que os rodeiam. Pessoas tamásicas mostram pouco ou nenhum desejo de se melhorar
    fisicamente ou mentalmente, ou falta a força de vontade e disciplina para fazê-lo.;

   Há pouco ânimo, sendo algumas das suas piores características: a preguiça, obstinação e um desespero
    forte e profundo.

   Quando Tamas domina, a mente pode ficar esquecida, sonolenta, apática e incapaz de qualquer acção ou
    pensamento proveitoso. A pessoa dominada por Tamas pode se parecer mais com um animal do que com
    um ser humano; sem poder fazer um julgamento claro, ela pode deixar de distinguir entre o certo e o
    errado.
Se Tamas domina:
   As pessoas tamásicas têm sono pesado e não são facilmente despertáveis, e geralmente são
    sedentários.

   É relativamente fácil reconhecer o homem tamásico pois caracteriza-se pela sua letargia, pela
    sua insensibilidade, pela lentidão e inanidade das reacções psicológicas, pela reacção quase
    exclusiva a estímulos brutais ou grosseiros, que são aqueles que lhe agradam e despertam
    interesse.

   Ela viverá para si mesma e poderá ferir os outros para satisfazer oss eus desejos. Na sua
    ignorãncia e cegueira, ela poderá praticar acções perversas.
   Todos os três gunas dependem uns dos outros e ajudam-se
    mutuamente no precesso de evolução e no processo de
    autodesenvolvimento;


   No processo de se revelarem reciprocamente, um guna serve de
    degrau para o outro. Uma coisa que é estável e dominada por tamas
    recebe, de rajas, motivação e actividade. Oculto por tamas, sattva
    recebe o auxílio de rajas para trazer-se a si mesmo á luz.


   Os gunas nunca se separam um do outro, existem sempre como uma
    unidade e um par. Eles são apenas interconversiveis, um pode
    transformar-se no outro. Quando um guna domina, os outros dois
    formam um par que permanece latente. Mas esses dois nunca estão
    completamente distantes ou ausentes.
   A tradição do Ayurveda ensina que alimento não é apenas nutrição, não serve apenas para nutrir o
    corpo, mas também afecta a mente e a consciência, estando assim interligado aos Gunas. Assim os
    alimentos também são classificados como sattvicos, rajásicos e tamásicos de acordo com as qualidades
    mentais que eles promovem.



    Os alimentos sáttvicos :
   São fáceis de digerir, levam à percepção clara das coisas, desdobram-se em amor e compaixão;

   Promovem as qualidades do perdão e da austeridade. São puros

    leves, perfumados e activam os centros superiores de energia (chakras);

   Conduzem à pureza do ser, ao equilíbrio da mente, à disposição, à boa

    vontade, aguçam o discernimento, levam a uma mente tranquila

    e livre de desejos;

   Preparam para o desenvolvimento espiritual do homem,

    são geradores de luz e vitalidade. Preparam a mente para meditação.
Alimentos sáttvicos :
   Frutas e vegetais frescos;

   Grãos como o milho, o trigo, o arroz integral e a aveia;

   Fontes protéicas vegetais como as leguminosas, as
    oleaginosas e as sementes;

   Ervas, para serem utilizadas como tempero e para o
    preparação de infusões;

   Adoçantes naturais como o melado de cana, o suco de maçã
    e o açúcar mascavo.
Os alimentos rajásicos :
   São quentes, picantes e salgados;

   Irritam e estimulam; são “tentadores” do tipo “impossível de comer um só”, como biscoitos e batatas
    fritas. Estes alimentos fazem com que a mente fique mais susceptível às tentações;

   Estimulam exageradamente o corpo e a mente, perturbando o equilíbrio e causando stress físico e mental.

   São estimulantes do sistema nervosos e mobilizam a acção constante, levando-nos à inquietação e à
    ansiedade. São alimentos que geram muita activação dos centros energéticos (chakras) inferiores.


   Carnes vermelhas, peixe e aves;

   Ovos, pimenta, condimentos fortes, alho e cebola;

   Feijões não germinados, tomate;

   Sal, bebidas alcoólicas fermentadas (vinho, cerveja);

   Café, chá-mate, erva-mate, fumados, queijo e manteiga;

   Alimentos fritos, açúcar, bolos, chocolate e vegetais que não são da estação.
Os alimentos tamásicos :
    São pesados, conduzem à depressão, fazem as pessoas ficarem pesadas, lentas e preguiçosas.;

    Roubam muita energia vital (prana) do corpo, pois ao consumir um alimento sem vitalidade o corpo gasta
     muita energia vital para mobilizar todo o processo digestivo e excretor;

    O efeito dos alimentos tamásicos na mente só se fazem sentir quando se come em excesso.

    Se por exemplo alguém tem um excesso de qualidade rajásica, com hiper agitação e insónia, comer uma
     pequena quantidade de alimentos tamásicos vai ajudá-la a acalmar-se e a corrigir a insónia.


    Carnes de cordeiro, porco, queijos amarelos e gordurosos;

    Pão branco, massa branca, refrigerantes e conservas;

    Fast-food, doces artificiais, bolachas, biscoitos;

    Alimentos velhos (sobras) ou reaquecidos;

    Peixe, ovos, alimentos fritos, alimentos enlatados;

     Alimentos processados quimicamente, industrializados,

     refinados, empacotados, enchidos e bebidas alcoólicas.
Caldecott, Todd. – Ayurveda, The Divine Science of Life, Mosby
Elsivier, Inglaterra, 2006., ISBN- 13978-0- 7234- 3410-8


Johari, Harish – Dhanwantari, Editora Pensamento, São Paulo, 1998.


POLE, Sebastian. – Ayurvedic Medicine, Churchil Livingstone Elsevier, Inglaterra
2006, ISBN- 13978-0-443-10090-1.


vivendoayurveda.wordpress.com em 17/10/2011
http://www.staryoga.com em 17/10/2011
ayur-amrita.blogspot.com em 17/10/2011

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  • 1. Instituto de Medicina Tradicional Curso de Naturopatia e Ciências Tradicionais Holísticas Medicina Ayurvédica Trabalho de: Diana Silva
  • 2. Ayurveda significa “a ciência da vida” em Sãnscrito. É o sistema de cura mais antigo do qual dispomos, sendo proveniente dos “Vedas”, os primeiros textos escritos da humanidade;  Por milhares de anos a Ayurveda e o Yoga foram inter-relacionados como sendo modalidades de tratamento físico e psicológico.  O base do Ayurveda é a compreensão das energias existentes no corpo e na mente humana. Estas energias primordiais são chamadas de Doshas: Vata, Pitta e Kapha existentes nos nossos corpos e no universo físico.  O Ayurveda apresenta uma visão diferente sobre a mente e sobre a origem psicossomática da doença ao propor a idéia de que existem três diferentes disposições mentais e espirituais chamadas Gunas. Estas disposições são Satva, Rajas e Tamas, e estão inerentes a todos os aspectos da vida.
  • 3. A mente é dividida em 4 partes, cada uma com a sua função específica. Sendo as quatro funções da mente : Manas, Ahamkara, Buddhi e Chitta. Manas  É a mente inferior;  É ela que interage com o mundo exterior, captando impressões sensoriais e informações.;  Por natureza, manas questiona e duvida, podendo causar-nos problemas se essa tendência for excessiva.;  Executa o papel de nos direccionar, mas não é quem toma as decisões chave, que está a cargo de Buddhi. Tende a seguir as “vozes” presentes no banco da memória das impressões, Chitta;  Uma boa maneira de coordenar o funcionamento de Manas é vigiar os pensamentos e sentimentos, sem auto-culpa;  Manas não é o chefe, mas o supervisor que dá as ordens directas aos sentidos cognitivos e activos .
  • 4. Chitta  Chitta é o banco das memórias, onde as impressões captadas pelos sentidos são armazenadas.  Se as funções de chitta não estiverem coordenadas, as incontáveis impressões armazenadas e que estão de forma latente tendem a se manifestar de maneira intensa, levando a nossa mente a agir em função de coisas não tão úteis. Quando a relação de Manas e Buddhi não estão coordenadas, as impressões latentes presentes em Chitta competem entre si e na maioria das vezes conseguem com que Manas direcione as suas informações, em vez das informações provenientes de Buddhi. Uma boa maneira de testemunhar o funcionamento de Chitta é ficar atento a pensamentos que surgem como uma onda sem causa aparente. Percebendo o surgir desses pensamentos fica mais fácil o controle e coordenação de Chitta com as outras funções da mente.
  • 5. Ahamkara  Ahamkara é o senso da individualidade, do Eu (Ego);  Identifica-nos com as nossas funcionalidades, mas no entanto também nos dá a sensação de separação, sofrimento e alienação. Ahamkara é a entidade que se apodera das experiências vividas.  Uma boa maneira de perceber o funcionamento do Ego é estar ciente de que cada pensamento está acompanhado do sentimento de gosto ou desgosto.  O Ego não deve ser aniquilado ou destruído. Ele deve ser conquistado e através do amor, e não da força.  O Ego é algo muito importante, pois ele é uma espécie de interface entre a consciência e a mente. Sem ele a nossa consciência não conseguiria atuar nesse plano de existência.
  • 6. Buddhi Buddhi é a mente superior, o aspecto mais elevado da mente. Tem a capacidade de decidir, julgar e de fazer discriminações cognitivas e diferenciações. É através de Buddhi que podemos escolher o melhor caminho entre dois cursos de acção e se Buddhi estiver a funcionar de forma clara, Manas irá aceitar o direccionamento.  É Buddhi quem tem que ser o “tomador de decisões”. Temos que cultivar Buddhi, caso contrário, Manas irá seguir os direcionamentos dos nossos desejos e impressões armazenadas em Chitta.  No entanto, a mesma capacidade de discriminar acentua até certo ponto a nossa sensação de separatividade, vendo dualidade onde há unidade. Uma das maneiras de perceber a acção de buddhi é a identificação do que chamamos “intuição”.
  • 7. Os Gunas podem ser descritos como energias, como qualidades ou forças. Eles representam um triângulo de forças simultaneamente opostas e complementares que governam tanto o universo físico como a nossa personalidade e padrões de pensamento na vida do dia-a-dia, dando origem às nossas realizações ou fracassos, alegrias ou infelicidades, saúde ou doença.  Os três Gunas são as qualidades mais sutis da natureza que fundamentam a vida, matéria e mente. Eles são as energias através do qual não só da mente á superfície, mas as nossas funções mais profundas da consciência ,se regem. Eles são os poderes da alma, que mantêm os karmas e desejos que nos impulsionam desde o nascimento até á morte.
  • 8. Eles são referidos como o "doshas mentais", uma vez que descrevem as qualidades e as actividades da mente. Viver em sociedade exige um equilíbrio entre os gunas, Sattva, Rajas e Tamas - um desequilíbrio pode resultar em agitação mental, o que pode resultar em desequilíbrio de Vata, Pitta e Kapha, levando a várias doenças.  Assim, ao invés de tratar os sintomas da doença directamente, o tratamento em Ayurveda visa reequilibrar o seu doshas segundo a sua constituição (Prakriti), resultando num corpo e mente saudáveis Ao tornar-se familiarizado com o seu dosha e dosha mental cada pessoa pode levar uma vida que esteja mais em harmonia com sua natureza individual.
  • 9. Sattva é a qualidade da virtude, inteligência e bondade e cria harmonia, equilíbrio e estabilidade;  É leve e luminoso, na natureza e traz o despertar da alma;  Sattva proporciona felicidade e contentamento de um carácter duradouro;  É o princípio da amplitude, clareza e paz, a força do amor que une todas as coisas. Se Sattva predomina:  Podemos ter momentos de inspiração, de afecto desinteressado, de alegria tranquila ou calma meditativa.  A mente torna-se firme como a chama de uma lamparina num local onde não há vento. A mente equilibrada ajuda tanto a actividade quanto a meditação, e aquele que é predominantemente Sattvico pode meditar com eficácia e é capaz de ter uma verdadeira concentração.  As qualidades da pessoa na qual Sattva predomina incluem a coragem, a integridade, a pureza, a capacidade de perdoar e a ausência da paixão, da raiva e do ciúme. Esta pessoa é calma e feliz.
  • 10. Pessoas de natureza sattivica:  São naturalmente inteligentes, com uma boa memória, instintivamente ordenados, cuidam bem de si próprios e são conscientes da sua saúde. São gentis e atenciosos com os outros ,com boas maneiras .  São focados no trabalho, no auto-aperfeiçoamento e em actividades intelectuais ou espirituais.  Prontamente compartilham o que têm e gostam de o fazer, mas sem esperar nenhuma recompensa em troca. Vêem a vida como uma experiência de aprendizagem produtiva e não invejam a posição dos outros, nem guardam rancor. Eles não procuram acumular riqueza ou status.  Assim, o homem sáttvico é um tipo humano superior, mais interiorizado, capaz de encontrar uma síntese lúcida no meio dos impactos externos, dos quais se vai deixando de tornar dependente. É o homem que encontra os Valores da Harmonia, da Justiça, da Verdade, da Sabedoria, e que se desapega das coisas que satisfazem o desejo egoísta. É o homem polarizado nos níveis superiores do Mental, em Buddhi-Manas, ou seja, a Mente (Manas) iluminada por Buddhi (Razão Pura, Discernimento, Intuição).
  • 11. Rajas encerra movimento, agressividade e extroversão. É a qualidade da mudança, actividade e turbulência. Introduz o desequilíbrio mental.  Rajas é motivado na sua acção sempre em busca de uma meta ou um fim que lhe dá poder. Enquanto que a curto prazo Rajas é estimulante e proporciona prazer, devido à sua natureza desequilibrada rapidamente resulta em dor e sofrimento. É a força da paixão que causa sofrimento e conflito.  A mente rajásica opera no nível sensual. Indivíduos rajásicos interessam-se por negógios, prosperidade, poder e prestígio; gostam da riqueza e são geralmente extrovertidos. Se Rajas preomina:  A pessoa com Rajas dominante nunca fica em paz. Rajas provoca explosões de raiva e gera um desejo intenso. Ele toma a pessoa inquieta e descontente, e dá origem a uma contínua actividade. Não consegue permanecer sentada, quieta; ela precisa de ter sempre algo para fazer.  Rajas anseia sempre por mais poder para ser capaz de dominar os outro. A manifestação directa do Rajas dominante é a chama insaciável do desejo. Quanto mais ela consegue satisfazer os desejos, mais ela quer. Ela conquista riqueza, poder, reputação e fama, mas nunca é suficiente. Além disso, ele busca a satisfação contínua dos desejos (comida, sexo), a estimulação dos sentidos (música, cor, fragrância) e entretenimento (festas, as funções, festivais).
  • 12. Ele pode ser bravo e corajoso, mas muitas vezes mostrar o ciúme, a malícia, crueldade, emoções excessivas e comportamento egoísta. Pessoas com este temperamento pode ser extremamente determinada, manipuladora, egoísta e orgulhoso.  As pessoas de natureza rajásica raramente dão incondicionalmente. É sempre feito com alguma relutância e demonstrar generosidade (ou com alguma expectativa) ao invés de altruísmo genuíno. As relações são, portanto, baseadas principalmente nas suas próprias necessidades e desejos, em vez de interesse recíproco e respeito. com Sattva. A mente rajásica quer sempre novas sensações e variedade. Ela gosta de certas pessoas, objectos e lugares e agora, depois de algum tempo, torna-se desgostoso com eles. A mente rajásica tem uma tendência a olhar para os defeitos dos outros. Ele também lembra as más acções ou erros cometidos por outros e se esquece facilmente dos seus bons actos. Essas duas tendências intensificar o ódio e causar perturbação frequente na mente. Para que a pessoa tenha uma vida proveitosa e paz de espírito, Rajas precisa ser apaziguado e equilibrado .
  • 13. Tamas manifesta-se na ignorância, na inércia, brutalidade e estupidez; tal como no desamparo, embotamento, e confusão;  Leva á preguiça, egoísmo e tendência para destruir os outros;  Pessoas tamásicas não alcançam a auto-realização e estão constantemente insatisfeitas. Se Tamas domina:  A s pessoas são ignorantes, preguiçosas e com medos. Podem ser teimosos ou obstinados, e desatenciosos para com aqueles que os rodeiam. Pessoas tamásicas mostram pouco ou nenhum desejo de se melhorar fisicamente ou mentalmente, ou falta a força de vontade e disciplina para fazê-lo.;  Há pouco ânimo, sendo algumas das suas piores características: a preguiça, obstinação e um desespero forte e profundo.  Quando Tamas domina, a mente pode ficar esquecida, sonolenta, apática e incapaz de qualquer acção ou pensamento proveitoso. A pessoa dominada por Tamas pode se parecer mais com um animal do que com um ser humano; sem poder fazer um julgamento claro, ela pode deixar de distinguir entre o certo e o errado.
  • 14. Se Tamas domina:  As pessoas tamásicas têm sono pesado e não são facilmente despertáveis, e geralmente são sedentários.  É relativamente fácil reconhecer o homem tamásico pois caracteriza-se pela sua letargia, pela sua insensibilidade, pela lentidão e inanidade das reacções psicológicas, pela reacção quase exclusiva a estímulos brutais ou grosseiros, que são aqueles que lhe agradam e despertam interesse.  Ela viverá para si mesma e poderá ferir os outros para satisfazer oss eus desejos. Na sua ignorãncia e cegueira, ela poderá praticar acções perversas.
  • 15. Todos os três gunas dependem uns dos outros e ajudam-se mutuamente no precesso de evolução e no processo de autodesenvolvimento;  No processo de se revelarem reciprocamente, um guna serve de degrau para o outro. Uma coisa que é estável e dominada por tamas recebe, de rajas, motivação e actividade. Oculto por tamas, sattva recebe o auxílio de rajas para trazer-se a si mesmo á luz.  Os gunas nunca se separam um do outro, existem sempre como uma unidade e um par. Eles são apenas interconversiveis, um pode transformar-se no outro. Quando um guna domina, os outros dois formam um par que permanece latente. Mas esses dois nunca estão completamente distantes ou ausentes.
  • 16. A tradição do Ayurveda ensina que alimento não é apenas nutrição, não serve apenas para nutrir o corpo, mas também afecta a mente e a consciência, estando assim interligado aos Gunas. Assim os alimentos também são classificados como sattvicos, rajásicos e tamásicos de acordo com as qualidades mentais que eles promovem. Os alimentos sáttvicos :  São fáceis de digerir, levam à percepção clara das coisas, desdobram-se em amor e compaixão;  Promovem as qualidades do perdão e da austeridade. São puros leves, perfumados e activam os centros superiores de energia (chakras);  Conduzem à pureza do ser, ao equilíbrio da mente, à disposição, à boa vontade, aguçam o discernimento, levam a uma mente tranquila e livre de desejos;  Preparam para o desenvolvimento espiritual do homem, são geradores de luz e vitalidade. Preparam a mente para meditação.
  • 17. Alimentos sáttvicos :  Frutas e vegetais frescos;  Grãos como o milho, o trigo, o arroz integral e a aveia;  Fontes protéicas vegetais como as leguminosas, as oleaginosas e as sementes;  Ervas, para serem utilizadas como tempero e para o preparação de infusões;  Adoçantes naturais como o melado de cana, o suco de maçã e o açúcar mascavo.
  • 18. Os alimentos rajásicos :  São quentes, picantes e salgados;  Irritam e estimulam; são “tentadores” do tipo “impossível de comer um só”, como biscoitos e batatas fritas. Estes alimentos fazem com que a mente fique mais susceptível às tentações;  Estimulam exageradamente o corpo e a mente, perturbando o equilíbrio e causando stress físico e mental.  São estimulantes do sistema nervosos e mobilizam a acção constante, levando-nos à inquietação e à ansiedade. São alimentos que geram muita activação dos centros energéticos (chakras) inferiores.  Carnes vermelhas, peixe e aves;  Ovos, pimenta, condimentos fortes, alho e cebola;  Feijões não germinados, tomate;  Sal, bebidas alcoólicas fermentadas (vinho, cerveja);  Café, chá-mate, erva-mate, fumados, queijo e manteiga;  Alimentos fritos, açúcar, bolos, chocolate e vegetais que não são da estação.
  • 19. Os alimentos tamásicos :  São pesados, conduzem à depressão, fazem as pessoas ficarem pesadas, lentas e preguiçosas.;  Roubam muita energia vital (prana) do corpo, pois ao consumir um alimento sem vitalidade o corpo gasta muita energia vital para mobilizar todo o processo digestivo e excretor;  O efeito dos alimentos tamásicos na mente só se fazem sentir quando se come em excesso.  Se por exemplo alguém tem um excesso de qualidade rajásica, com hiper agitação e insónia, comer uma pequena quantidade de alimentos tamásicos vai ajudá-la a acalmar-se e a corrigir a insónia.  Carnes de cordeiro, porco, queijos amarelos e gordurosos;  Pão branco, massa branca, refrigerantes e conservas;  Fast-food, doces artificiais, bolachas, biscoitos;  Alimentos velhos (sobras) ou reaquecidos;  Peixe, ovos, alimentos fritos, alimentos enlatados;  Alimentos processados quimicamente, industrializados, refinados, empacotados, enchidos e bebidas alcoólicas.
  • 20. Caldecott, Todd. – Ayurveda, The Divine Science of Life, Mosby Elsivier, Inglaterra, 2006., ISBN- 13978-0- 7234- 3410-8 Johari, Harish – Dhanwantari, Editora Pensamento, São Paulo, 1998. POLE, Sebastian. – Ayurvedic Medicine, Churchil Livingstone Elsevier, Inglaterra 2006, ISBN- 13978-0-443-10090-1. vivendoayurveda.wordpress.com em 17/10/2011 http://www.staryoga.com em 17/10/2011 ayur-amrita.blogspot.com em 17/10/2011