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A PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA - UMA PROPOSTA
DE EXPANSÃO PARA A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma moderna Escola
psicológica, que agrega a Reencarnação, e visa ajudar a todos nós
a mudarmos a visão que a nossa persona tem da infância e da
nossa vida. Ela quer nos fazer encontrar a visão que o nosso
Espírito e nossos Mentores Espirituais têm a esse respeito. É a
base operacional da Psicoterapia Reencarnacionista, o que
chamamos de “versão-persona” X “Versão-Espírito”. Sem essa
mudança de visão, de interpretação, que damos à nossa infância e
aos fatos da vida, não é possível realizar-se um tratamento com a
Psicoterapia Reencarnacionista. É como entendermos a nossa vida
depois de desencarnados, lá no Mundo Espiritual, olhando o Telão
e comentando com os Orientadores. E isso, ser feito, aqui,
enquanto estamos encarnados é Psicoterapia Reencarnacionista.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma criação do Mundo
Espiritual e começou a ser transmitida para Mauro Kwitko, a partir
de 1996, em Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade
de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de
expansão nunca antes imaginada. A Reencarnação e a atuação dos
Espíritos obsessores é agregada aos conceitos psicológicos e
psiquiátricos, criando uma nova maneira de encarar os conflitos de
todos nós e as doenças físicas, psicológicas e mentais.
Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o
início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida
eterna, a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que se
uniram ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de
Espíritos unidos por laços kármicos, as situações que vamos
encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos,
conseqüências e decorrências de nossos atos passados,
necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual.
E considerando que todos nós somos Espíritos, com graus
diversos de evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo
físico, outros libertos desse arcabouço, sabemos que ao nosso
redor existem milhões de seres invisíveis com a capacidade de nos
afetar, benéfica ou negativamente. E como afirma o Dr. Bezerra de
Menezes em seu livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, a maioria dos
casos de doenças mentais são causados pela atuação de Espíritos
desencarnados sobre os doentes. E podemos acrescentar a isso,
as conseqüências de nossas ações em encarnações passadas, que
jazem escondidas dentro do nosso Inconsciente.
A Psicologia atual, herdeira de uma concepção religiosa não-
reencarnacionista, enxerga nossa vida apenas desde a infância e,
por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa
existência. Trabalha com um conceito limitado que é a Formação da
Personalidade, pois afirma que não existíamos antes e, então,
considera que nossas características de personalidade e nossos
sentimentos negativos, originam-se lá no “inicio da vida”, pela
conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo
originou-se lá, obrigatoriamente, pois nada havia antes. Mas e as
nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior
não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então
não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação
daquele que fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o
conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito,
revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade
Congênita, um dos pilares básicos da Psicoterapia
Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso pai, nossa mãe,
nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos princípios
reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por
cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é
que regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as
antipatias entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que
nos aproximamos novamente? No caso da afinidade, para
continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho em
conjunto, no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos
harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos
principais assuntos nas consultas de Psicoterapia
Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos e
entre irmãos.
Agregando a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova
Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de
evolução espiritual, de purificação. Não somos mais pessoas,
somos Espíritos encarnados, não somos homens e mulheres,
somos Espíritos em corpos masculinos e femininos, não somos
brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de cor diferente,
não somos brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos
Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A
Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o
infinito, tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos e a
violência da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos
em um local de passagem, com a finalidade de evoluirmos
espiritualmente, as questões da vida terrena podem ser
classificadas em dois grupos: importantes e sem importância, com
graduações entre elas. Devemos ter a capacidade de perceber o
que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e o que pode nos
distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental importância que cada
um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E isso não é tão
difícil de perceber, basta enxergarmos nossas imperfeições e
dificuldades, os conflitos com outras pessoas, nossas tendências
negativas, enfim, tudo o que nos trás desconforto e nos tira a paz.
Algumas pessoas reencarnaram para lidar com questões
morais, como tendências a roubar, enganar, mentir, trapacear,
atributos de um Ego autônomo, míope, dissociado do seu Mestre
Interior, outros reencarnaram para lidar com características
pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a mágoa, o
medo, a introversão, algumas pessoas aqui estão para libertar-se
da raiva, que faz mal a si e a outros. Cada um de nós está aqui, no
Astral Inferior, para encontrar as suas inferioridades, que trás
consigo há centenas ou milhares de anos, tendo passado por
muitas encarnações em que sua atuação no sentido de evolução,
de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das
finalidades da Psicoterapia Reencarnacionista é nos ajudar a
melhor aproveitarmos as nossas encarnações, no sentido da busca
da purificação, da nossa volta para o Todo.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve praticar em si
mesmo os princípios evolucionistas, purificadores, para ter uma
credibilidade interior que lhe capacite ser um conselheiro espiritual
de seus pacientes. Deve eliminar qualquer vício moral, deve
libertar-se da raiva e da mágoa, deve ter um cuidado com o orgulho
e a vaidade, deve desenvolver uma maneira de ser agradável,
simpática, equilibrada, leve, despojada, e não deve, em hipótese
alguma, beber, fumar ou usar drogas! A Psicoterapia
Reencarnacionista é uma terapia de cunho espiritual, em que os
Seres Superiores podem estar presentes, dependendo do modo de
vida do psicoterapeuta. E esse deve, então, procurar ter o
merecimento de receber essa ajuda superior que, entre outras
questões, lhe possibilita permanecer imune aos ataques dos seres
espirituais inferiores, interessados em prejudicar as pessoas em
tratamento e a nós. Por isso, é de fundamental importância uma
atitude reta, centrada, numa busca de uma sintonia com o Mundo
Superior, colocando-se no seu lugar de ser humano, pequeno,
imperfeito, procurando obedecer às ordens superiores. Ao nosso
lado colocam-se nossos Irmãos mais evoluídos, nos orientando, nos
intuindo, nos auxiliando no trato com as pessoas que nos procuram
e no âmbito das interferências inferiores espirituais. Não estamos
sozinhos na nossa vida cotidiana e no nosso consultório, existem
presenças com intenções várias. Devemos procurar manter nossa
freqüência elevada, sintonizando com as presenças da Luz e nos
imunizando das presenças das Trevas. O cuidado com nossos
pensamentos, sentimentos e ações é de fundamental importância
para o sucesso da nossa vida encarnada, individualmente e como
psicoterapeuta reencarnacionista. Estamos lidando com questões
espirituais, muitas vezes interferindo com seres poderosos cuja
intenção é prejudicar a quem nos procura e a nós mesmos. Por
isso, todo cuidado é pouco! A oração diária, a elevação dos nossos
pensamentos aos Seres da Luz, a atitude humilde de colocar-se no
lugar de serviçal dos nossos irmãos superiores, a postura de não
enfrentamento aos seres de pouca Luz que nos acossam,
entendendo-os, compreendendo sua atitude, motivada em traumas
seus de muito tempo atrás, enxergando-os também como irmãos,
como filhos de Deus, como companheiros de jornada, até porque
não sabemos se em outras épocas não estávamos ao seu lado...
Devemos nos colocar como representantes de Deus na Terra, como
aliados do Mundo Superior nessa missão de purificação do nosso
planeta, de clarificação, e procurar, a todo o momento,
principalmente em situações conflituosas, atuar através do nosso
Eu Superior, com Luz na nossa Consciência, Amor em nosso
coração e Paz em nossos sentimentos.
A Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a
doença mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem,
não sabendo ainda que o cérebro é apenas o codificador, o
intermediário entre o corpo físico e a Mente. As doenças do
pensamento são, em sua maioria, originárias das encarnações
passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio
entre o Ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham
enormes dificuldades de sintonizar com os níveis superiores
espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis inferiores,
escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e
quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar-
lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu
Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores
espirituais, vivem em um inferno interior, com ideias e atitudes
incompreensíveis para a nossa Psiquiatria oficial, incompetente
para entender essas questões. Daí a rapidez dos rótulos
psiquiátricos e da intervenção medicamentosa psicotrópica. Os
rótulos rotulam, e dão ao doente e a seus familiares a convicção de
que ele é um doente da mente, quando, mais frequentemente, é um
doente do Espírito. A causa da doença, materialmente atribuída ao
cérebro está, frequentemente escondida, nos recônditos do
Inconsciente e ao seu lado, no mundo invisível. É urgente a
expansão da Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do
Inconsciente e ao desbravamento da vida espiritual. Os
psicotrópicos tem uma atuação benéfica nas urgências e nas
emergências, quando frequentemente são imprescindíveis, e
podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo limitado, mas nunca
por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia, pois a longo
tempo trazem as consequências terríveis dos seus efeitos
colaterais, muitas vezes piores do que os sintomas iniciais,
cronificando e perpetuando a doença. A medicação psicotrópica
não pode ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum tempo
enquanto busca-se a origem, a explicação, a causa dos sintomas.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões
reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o
tratamento espiritual nos casos das doenças mentais. Toda pessoa
que vem à consulta informando ver seres e/ou ouvir vozes,
recomendamos uma consulta em Centro Espírita ou Espiritualista.
Não referendamos imediatamente os diagnósticos psiquiátricos,
principalmente os de Esquizofrenia e Paranóia, por ver nesses
pacientes a possibilidade de veracidade no que pensam, vêm e
ouvem. Faz parte da prática de consultório do psicoterapeuta
reencarnacionista encaminhar as pessoas aos Centros
especializados nesse tipo de atendimento quando suspeitar da
presença de Espíritos obsessores lhe perturbando.
Uma Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a
consciência das pessoas gradativamente abre-se para a realidade
espiritual, e é necessário, então, que as grandes Instituições de
Cura Mental e Emocional, como a Psicologia e a Psiquiatria
libertem-se de ideias religiosas que lhes prendem a essa vida
apenas, que limitam sua visão e seu campo de atuação. A
Psicoterapia Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos
conceitos psicológicos e psiquiátricos, buscando entender melhor
as mazelas humanas, o sofrimento de milhões e milhões de
doentes mentais, confinados em seu interior, amordaçados por
medicamentos psicotrópicos que não têm a capacidade de
realmente curá-los, por não poder penetrar em seu Inconsciente,
onde reside a causa da dor, e tendo a capacidade de diminuir a
percepção dos seres invisíveis que acossam esses doentes, mas
não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido da cura
de sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza
espiritual, deve ser acompanhada pela evolução das Instituições
que lidam com a sua saúde. A visão do homem como um ser físico,
emocional, mental e espiritual deve ser utilizada na prática dessa
Instituição e não apenas como um discurso teórico. Muitos médicos
psiquiatras e psicólogos em vários países já trabalham com essas
realidades espirituais como um assunto científico, aqui no Brasil,
esses assuntos ainda são considerados religiosos e os profissionais
que as praticam são ameaçados e punidos pelos Conselhos de
Medicina e de Psicologia. Mas a evolução é inexorável e em alguns
anos seremos convidados pelas Universidades para ensinarmos a
Psicoterapia Reencarnacionista, a Regressão Terapêutica e outras
Medicinas Energéticas e Espirituais.
A PSICOLOGIA E A REENCARNAÇÃO
Neste último século, desde Freud e até hoje, temos sido
acostumados a um raciocínio a respeito da nossa personalidade
que, agora, não nos serve mais. Estamos falando da base da
Psicologia que é a Formação da Personalidade, o modus operandi
usual que é a busca, na nossa infância, das causas dos nossos
problemas, seja a tristeza, a mágoa, a raiva, a agressividade, a
autodestruição, a timidez, o medo, etc. Essa é a versão das nossas
personas para a nossa história de vida e ela é, invariavelmente,
equivocada e mantenedora das inferioridades que viemos melhorar
em nós.
Nos adaptamos de tal maneira a esse modo de trabalhar da
Psicologia e da Psiquiatria, que no momento em que surge uma
nova Psicologia, a Reencarnacionista, que afirma que nós não
formamos a nossa personalidade na infância, e, sim, ela é anterior,
é congênita, e manifesta-se na infância, isso cria uma interrogação
nas pessoas. Mas se afirmamos dentro do movimento espiritualista
que tudo é uma continuação, se nós apenas trocamos de corpo
físico de uma encarnação para outra, ou seja, o Espírito e o
perispírito são os mesmos, então por que a surpresa? Dito de outra
forma: se somos a mesma Consciência, que reencarna e
desencarna, a nossa personalidade não é uma continuação de si
mesma “vida” após “vida”?
A base da Psicoterapia Reencarnacionista é a Personalidade
Congênita e, consequentemente, a finalidade da encarnação e o
real aproveitamento dela. Essa nova visão não nega os fatos, os
traumas e os dramas da infância, e do decorrer da "vida", mas
afirma que cada um de nós sente e reage a eles ao seu modo e
que, na quase totalidade das vezes existe, por traz dos fatos e dos
dramas, fatores muito profundos e antigos, de séculos atrás. Nas
sessões de regressão às encarnações passadas, algumas vezes (a
critério dos Mentores Espirituais das pessoas regredidas)
encontramos nosso pai, nossa mãe, nosso marido ou esposa,
nossos filhos, nossos rivais, nossos inimigos, etc. E aí entendemos
que estamos nos reencontrando para tentarmos nos harmonizar,
nos reconciliar, mas raramente isso é obtido, principalmente devido
ao raciocínio de vítima ou vilão incentivado pelas Escolas
psicoterápicas baseadas no início das coisas nessa "vida".
Encontramos nas nossas encarnações passadas a nós
mesmos, com outros rótulos, com outras "cascas", mas com as
nossas características de personalidade, as positivas e as
negativas. É quase regra geral, alguém agressivo, irritado,
autoritário, perceber-se assim nas encarnações passadas. Alguém
tímido, medroso e inseguro ver-se desse modo lá atrás. Alguém
deprimido, magoado e abandônico perceber que já era assim nas
suas últimas encarnações, etc. E quantas vezes o nosso pai já foi
nosso filho, a nossa mãe, a nossa esposa, um filho, um inimigo, um
outro filho, um grande companheiro, etc. Precisamos nos libertar do
que chamamos as "ilusões dos rótulos das cascas", com a
interiorização de que somos um Espírito (Consciência) que, em
cada encarnação, "veste" um novo corpo, proximamente a outros
Espíritos no mesmo processo, com algumas finalidades específicas.
E as principais, são:
1. Viemos do Plano Astral superior para um Plano mais denso
e imperfeito (Astral Inferior), para que, na interação com as
dificuldades inerentes a este nível evolutivo, as nossas
inferioridades venham à tona e tenhamos então a possibilidade de
lidar com elas, visando a sua eliminação (purificação). Isso não
pode ocorrer quando estamos desencarnados no Astral superior,
pela elevada consciência vigente lá que faz com que não passemos
pelos "testes e "provas" comuns aqui. Lá em cima são ativados
nossos chakras superiores e aqui, os inferiores, por isso voltamos
para cá: para aflorarem as nossas inferioridades, que lá ocultam-se.
2. Buscarmos os resgates e harmonizações com antigos
companheiros de viagem, que geralmente vêm na nossa família, ou
vamos encontrando durante a "vida". Mas para alcançarmos isso,
precisamos primeiramente ir curando as nossas inferioridades:
tendência de ficar triste, tendência magoar-se, tendência de isolar-
se, tendência de sentir raiva, tendência de achar-se mais do que os
outros, tendência de achar-se menos que os outros, etc.
Essas noções, e tantas outras, a respeito da Reencarnação,
que têm permanecido limitadas apenas ao campo da religião (nesse
lado do planeta, principalmente na religião Espírita), podem agora
ser incorporadas pela Psicologia, a fim de ser melhor entendidos os
nossos problemas e conflitos. Também a Medicina, e isso já está
ocorrendo, irá entender que não somos apenas esse corpo físico
visível, e sim temos outros corpos, sutis, onde iniciam-se as
"doenças ". E a Psiquiatria, um dia, quando entrar no campo do
"invisível", entenderá o que são essas vozes "imaginárias", o que
são as "alucinações", e descobrirá que a “esquizofrenia", a
"paranoia", o “transtorno bipolar”, o “transtorno obsessivo-
compulsivo”, comumente são emersões de nossas personalidades
de outras vidas, frequentemente acompanhadas de outras
personalidades, os chamados obsessores.
Está chegando um novo Milênio e, com ele, uma nova
Psicologia, uma nova Medicina e uma nova Psiquiatria. E os
médicos, os psicólogos, os psiquiatras e os psicoterapeutas em
geral, que acreditam nos princípios reencarnacionistas, não
precisam mais lidar apenas com o nosso corpo visível e as
"doenças físicas", e com essa passagem terrestre, chamada,
equivocadamente, de "a vida".
POR QUE A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA
NÃO LIDAM COM A REENCARNAÇÃO?
Há muito tempo os psicoterapeutas e as pessoas que
acreditam na Reencarnação vem questionando o enfoque
tradicional da Psicologia tradicional, sua limitação a essa vida
apenas, sua visão de um “início” e um “fim”, como se não
existíssemos antes, e anseiam por uma nova maneira de ver e
tratar os nossos problemas e conflitos emocionais e mentais, a
partir dos princípios reencarnacionistas. Agora já existe essa nova
visão psicoterapêutica, não é uma nova linha da Psicologia, é uma
nova Escola de Psicologia.
Essa nova Psicologia, que estamos desenvolvendo, e que lida
com a Reencarnação, está alinhada às concepções reencarnatórias
e chama-se Psicoterapia Reencarnacionista. Ela não vem para
combater a Psicologia tradicional ou para destruí-la e, sim, para
abrir suas fronteiras, do nascimento para trás, rumo ao nosso
passado transpessoal, e do desencarne para a frente, rumo às
nossas encarnações futuras. É a expansão da Psicologia
tradicional, dessa vida apenas, herdeira do Consciente Coletivo não
reencarnacionista, originado nas concepções religiosas dominantes
no Ocidente.
O por quê da Psicologia oficial não lidar com a Reencarnação
deve-se à ação do Imperador Justiniano no ano 553 d.C. de
conclamar o Concílio de Constantinopla, convidando apenas os
bispos não-reencarnacionistas, e decretando que Reencarnação
não existe, influenciado por sua esposa Teodora, ex-cortesã, filha
de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, que para
libertar-se de seu passado mandou matar antigas colegas e para
não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida
como preconiza a lei do Karma, empenhou-se em suprimir a
magnífica Doutrina da Reencarnação. Esse Concílio não passou de
um encontro que excomungou e maldisse a doutrina da
preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, seqüestrado
e mantido prisioneiro de Justiniano por 8 anos por ter-se recusado a
participar desse Concílio! Dos 165 bispos presentes, 159 eram não-
reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de que
precisava para decretar que Reencarnação não existe. E assim a
Igreja Católica tornou-se uma igreja não-reencarnacionista e, mais
tarde, as suas dissidências levaram consigo esse dogma lá
estabelecido. Com o predomínio, no Ocidente, dessas igrejas não-
reencarnacionistas, criou-se no Consciente Coletivo ocidental a
ideia de que Reencarnação não existe, dentro do que formou-se a
Psicologia e a Psiquiatria, que também não lidam com a
Reencarnação.
Isso representou um dos maiores atrasos da história da
humanidade, que até hoje reflete-se, pois temos uma Psicologia e
uma Psiquiatria que limitam-se apenas à vida atual, ignorando todo
um material de estudo e análise, do nosso passado, escondido em
nosso Inconsciente. E é aí que estamos indo, seguindo a orientação
do Dr. Freud. Entrando no Inconsciente das pessoas encontra-se a
Reencarnação. Isso é religião? Não, isso é pesquisa científica, isso
é a emergência de uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria.
A Psicoterapia Reencarnacionista não deve ser confundida
com a Regressão Terapêutica, que é uma técnica utilizada para
desconectar as pessoas de situações traumáticas do seu passado
que ainda estão acontecendo em seu Inconsciente, originando
sintomas, principalmente os casos de fobias, transtorno do pânico e
as depressões severas, que podem ser, desse modo, melhorados
muito ou até curadas rapidamente. Não devemos confundir a
Psicoterapia Reencarnacionista com a Regressão Terapêutica:
aquela é uma Escola de Psicologia, essa é uma técnica. A
Regressão para a Psicoterapia Reencarnacionista visa, além disso,
ajudar as pessoas a perceberem se vêm aproveitando ou não as
suas encarnações nos últimos séculos e saber para o que vêm
reencarnando e para o que reencarnaram dessa vez.
Pouquíssimas pessoas têm uma ideia clara, ou mais ou
menos clara, sobre o objetivo da vida e raríssimas têm a noção do
que estão fazendo aqui. A maioria vive como se vivesse em um
labirinto, perdida numa névoa escura, rodeando o tempo todo, sem
saber se vai por esse ou aquele lado, simplesmente porque não
sabe quem realmente é, o que está fazendo aqui e para onde deve
ir. Viver desse modo é como se você fosse a um supermercado
sem saber o que quer comprar e, então, após algum tempo de
perambulação pelos corredores, compraria qualquer coisa e ir-se-ia.
Viver sem saber quem é e o que é isso que se chama "vida" é a
mesma coisa: você perambula pelos corredores, sem comprar nada
de que realmente precise e, no final, vai-se. Ou compra coisas que
não precisa.
Temos hoje em dia uma Medicina que não consegue
realmente curar, apenas paliar, pois acredita que as doenças
iniciam no nosso corpo físico e devem ser curadas nele, quando na
verdade elas iniciam em nossos pensamentos e sentimentos, e
esses é que devem ser tratados e curados. Temos uma Psicologia
que lida com um “início” na infância e um equívoco que é a
formação da personalidade, quando na verdade nós somos um Ser
(Espírito) retornando para a Terra, trazendo a nossa personalidade
das encarnações passadas (Personalidade Congênita). Temos uma
Psiquiatria que acredita que a doença está no cérebro e deve ser
tratada com medicamentos químicos, quando a doença mental é
imaterial e causada ou fortemente influenciada por ressonâncias de
nossas encarnações passadas e em influenciações negativas de
seres desencarnados (obsessores).
Uma das constatações nas sessões de regressão é que,
independentemente desses fatores relativos à sua “casca”, as
pessoas regredidas referiam uma maneira de ser, de pensar, de
sentir, muitíssimo parecida encarnação após encarnação, e como
ainda hoje! Ou seja, uma pessoa autoritária, agressiva, era assim
nas suas encarnações passadas, alguém tímido, medroso, se vê
assim lá atrás, uma pessoa magoada, com sentimentos de rejeição
e abandono enxerga-se dessa maneira em suas encarnações
passadas, alguém deprimido já era deprimido há séculos, e isso
não aparece em uma ou outra pessoa, isso demonstra-se sempre,
em todas as sessões de regressão. Nós, psicoterapeutas
reencarnacionistas, escutamos, durante as regressões, histórias de
pessoas que estão há centenas de anos reencarnando para
melhorar essas características negativas, com um resultado muito
pequeno, repetindo sempre o mesmo padrão, e que, hoje em dia,
são ainda extremamente parecidos como eram! Nós reencarnamos
para melhorar as nossas tendências inferiores mas se avaliarmos o
quanto temos conseguido melhorar isso em nós nessa atual
encarnação, podemos fazer uma projeção semelhante para nossas
últimas encarnações.
Mas isso não é de ficar-se admirado, pois se somos um Ser
imortal que muda apenas de “casca” de uma encarnação para
outra, o óbvio não é, então, que mantenham-se as nossas
características de personalidade de uma vida terrena para outra? A
essa personalidade que é nossa, que vem nos acompanhando
encarnação após encarnação, chamamos de Personalidade
Congênita, e aí começa a estruturar-se a Escola de Psicoterapia
Reencarnacionista. Esse termo encontra-se em “Obreiros da Vida
Eterna”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, em uma
palestra do Dr. Barcelos, psiquiatra desencarnado, no Nosso Lar,
páginas 32-34, quando ele diz:
”Precisamos divulgar no mundo o conceito
moralizador da Personalidade Congênita, em processo de
melhoria gradativa, espalhando enunciados novos que
atravessem a zona de raciocínios falíveis do homem e lhe
penetrem o coração, restaurando-lhe a esperança no
eterno futuro e revigorando-lhe o ser em suas bases
essenciais. As noções reencarnacionistas renovarão a
paisagem da vida na crosta da Terra, conferindo à
criatura não somente as armas com que deve guerrear os
estados inferiores de si própria mas também lhe
fornecendo o remédio eficiente e salutar... Falta aos
nossos companheiros de Humanidade o conhecimento da
transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida,
do débito contraído e do resgate necessário, em
experiências e recapitulações diversas... Faltam às teorias
de Sigmund Freud e seus continuadores a noção dos
princípios reencarnacionistas e o conhecimento da
verdadeira localização dos distúrbios nervosos, cujo início
muito raramente se verifica no campo biológico vulgar
mas quase que invariavelmente no corpo perispiritual
preexistente, portador de sérias perturbações congênitas,
em virtudes das deficiências de natureza moral,
cultivadas com desvairado apego, pelo reencarnante, nas
existências transcorridas”.
Essa frase inicial – “Precisamos divulgar no mundo o conceito
moralizador da Personalidade Congênita.” – é a finalidade da
existência da Psicoterapia Reencarnacionista, a sua meta e
objetivo.
A evolução espiritual do ser humano é lenta porque, a cada
encarnação, temos a sensação ilusória de que estamos vivendo
uma “vida” e que tudo que temos de inferior em nossa
personalidade e sentimentos foi criado na infância pelos “vilões”.
Aliás, devíamos mudar o termo vida para passagem, nascimento
para chegada e morte para subida, que são mais reais. E, então,
uma das finalidades da Escola de Psicoterapia Reencarnacionista é
auxiliar as pessoas a recordarem-se de que somos Espíritos
eternos, passando mais uma vez por aqui, que essa vida é apenas
mais uma passagem, que descemos do Plano Astral e, um dia,
vamos subir para lá de novo. E depois continuaremos a descer e a
subir, descer e subir, descer e subir, até ficarmos puros, para o
padrão terreno. E então continuaremos nossa trajetória no Plano
Astral, depois no Plano Mental, e assim gradativamente, até, um
dia, voltarmos para o Todo.
O trabalho principal do psicoterapeuta reencarnacionista é
auxiliar a pessoa em tratamento a recordar-se da busca da
evolução espiritual, da purificação. Deve ajudá-la a aproveitar essa
atual passagem, a fazer uma releitura de sua infância a partir dos
princípios reencarnacionistas, a entender porque nos
reencontramos com seres com os quais trazemos conflitos de
encarnações passadas, por que necessitamos passar por situações
aparentemente negativas, desagradáveis, a Lei do Retorno, etc.
Essas descobertas e constatações é o que pretendemos transmitir,
e esperamos que nossas reflexões sobre o conflito entre o nosso
Eu Real (a Essência) e as ilusões do nosso eu temporário (a
persona atual), ajudem as pessoas a encontrarem-se consigo
mesmas e assumirem com mais confiança e determinação o
objetivo final de todos nós: a evolução espiritual. Nada disso é
novidade para os espíritas e para todos que acreditam na
Reencarnação, mas agora essas questões estão sendo colocadas
como uma psicoterapia.
A Psicoterapia Reencarnacionista, uma psicologia baseada na
Reencarnação, veio para ajudar a nos libertarmos das ilusões e das
fantasias terrenas e a nos apegarmos firmemente aos aspectos
realmente absolutos e eternos do nosso Caminho. Ao seu tempo,
essa visão reencarnacionista ajudará a Psicologia oficial a libertar-
se das suas amarras e os psicólogos e os psiquiatras que acreditam
na Reencarnação não precisam mais ater-se a uma visão que
analisa a vida de seus pacientes apenas a partir da infância, pois
essa nova Escola aí está, ao acesso de quem se interessar, os
Cursos estão abertos, já existem livros, agora é uma questão de
tempo. Em breve haverá duas Psicologias: uma que lida com essa
vida apenas, para os profissionais que não acreditam na
Reencarnação, a ser utilizada nas pessoas que também não lidam
com isso, e uma que lida com a vida eterna, que é a Psicoterapia
Reencarnacionista, baseada na Reencarnação, para quem acredita
nela. É uma questão de coerência.
OS PILARES DA PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA
1. A Personalidade Congênita
Contrariando a concepção básica da Psicologia oficial de que
a nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos,
familiares e sociais, a Psicoterapia Reencarnacionista diz que nós já
encarnamos com uma personalidade definida: a que viemos
apresentando nas nossas últimas encarnações. As características
individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências
que já trazemos latentes conosco e que, no confronto com as
situações da vida terrena, passam a manifestar-se. São modos de
pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos
corpos emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem
conosco. Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos.
Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único facilmente
visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos
o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental,
dos pensamentos.
Após a morte, que é apenas a morte do corpo físico, os
corpos sutis permanecem como são e mesmo todo o estudo e
trabalho de conscientização realizado no Plano Astral, no período
inter-vidas, não os podem modificar substancialmente. Ao
reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e
de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e,
portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida
intra-uterina e da infância, vai reagir a seu modo. Isso é facilmente
observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a
sua maneira de ser desde nenê: um é bravo, impaciente e agres-
sivo, um outro é calmo, suave e meigo, um outro é magoável,
retraído e entristece-se facilmente, e assim por diante. E por que é
assim? Porque tudo é uma continuação, nós somos o mesmo que
desencarnou na vida terrena passada, apenas mudamos a nossa
forma física, o nome e os demais rótulos, mas permanecemos
intrinsecamente iguais.
Essas tendências negativas revelam, por si só, o que viemos
curar, ou melhorar, ao reencarnarmos. O que acontecerá serão
reforços ou atenuações dessas características pelas vivências
atuais, intra ou extra-uterinas, e no decorrer da encarnação, ou
seja, a piora, a melhora ou, às vezes, a mera manutenção do que já
veio conosco ao nascermos. Esse aspecto intrínseco (o que já veio)
rotulado como genético, na verdade é pré-genético, são
características que já vêm impressas em nossos corpos emocional
e mental.
Todas as grandes verdades são facilmente observáveis na
prática diária e por demais óbvias à observação. Assim foi, por
exemplo, com a lei da gravidade, descoberta por Newton ao
observar uma fruta caindo de uma árvore, com a existência do
Inconsciente, descoberto por Freud através dos atos falhos, etc. E
assim é pela "descoberta" do que significa cada criança ser
diferente de outras, desde nenê, submetidas às mesmas condições
ambientais. É porque já nascemos com características próprias,
inerentes a cada um de nós, desenvolvidas durante as sucessivas
encarnações. Então nós observamos as crianças calmas e as
agitadas, as carinhosas e as refratárias ao carinho, as egoístas e as
altruístas, as organizadas e as bagunceiras, as extrovertidas e as
introvertidas, as autoritárias e as submissas, as medrosas e as
corajosas, etc. Tudo é uma continuação, "vida" após "vida". Aí
revela-se a Personalidade Congênita e aí encontramos a nossa
proposta de Reforma Íntima.
Não estamos negando as consequências das vivências e
situações às quais somos submetidos na nossa infância, elas são
da maior importância mas, na verdade, são apenas reforços
patogênicos às características de personalidade, pensamentos e
sentimentos que já trazemos de vivências anteriores a essa
encarnação, ou seja, trazemos uma tendência a reagir
emocionalmente de um certo modo a certas situações específicas.
E essas tendências inerentes a nós, no confronto com situações
que as fazem aflorar e manifestar-se, irão apenas revelar o que já
existe em nós, que é o que veio para ser melhorado, ou curado.
Essa é a nossa principal Missão ao reencarnarmos, a outra é a
busca de harmonização com Espíritos conflitantes.
Embora, talvez, isso pareça não mudar em nada o enfoque e
o tratamento dos problemas psicológicos das pessoas, para nós,
baseado nos raciocínios da Psicoterapia Reencarnacionista, leva a
um direcionamento totalmente diferente das psicoterapias habituais.
Esse modo de ver e exercer a psicoterapia, amplia enormemente os
horizontes traçados pelos enfoques tradicionais, que só trabalham
com o limitado espaço de tempo entre o início e o fim dessa vida.
Nós reencarnamos para nos libertarmos de sentimentos e
pensamentos inferiores, que ainda temos pois não somos perfeitos,
passando por situações que os fazem aflorar e transparecer, com o
objetivo evolutivo de os enfrentarmos e vencermos. Aqui estamos,
novamente, para detectar essas características negativas e
modificá-las positivamente, o que ainda não conseguimos em
tentativas anteriores (encarnações passadas), ou então já
conseguimos mas, com o passar dos séculos, as recriamos
novamente. A Psicoterapia Reencarnacionista propõe que, ao invés
de nos vitimizarmos e criarmos toda uma problemática
psicopatogênica em relação à infância, baseada na mágoa, na
tristeza, na rejeição, na raiva, etc., passemos a encarar de modo
diferente essas situações, apenas aparentemente negativas, que
nos fazem sentir isso, e até agradeçamos ao nosso destino por tê-
las colocado em nosso caminho, pois só assim poderemos saber o
que viemos curar em nós (a 1ª Missão).
Nós reencarnamos para encontrar as nossas imperfeições,
mas quando as encontramos não gostamos das pessoas e/ou
situações que as fazem aflorar. Exemplificando: uma pessoa refere
um forte sentimento de rejeição e mágoa por ter-se sentido
abandonado e não-querido durante a infância. Acredita que a causa
disso foi o fato de seu pai não ter assumido a paternidade e
abandonado a família. Essa pessoa revela, desde criança, uma
postura perante a vida calcada nesses sentimentos e durante sua
vida freqüentemente sente-se triste, magoada, e com a sensação e
o medo de ser rejeitada. Mas inúmeras outras pessoas, que quando
crianças passaram por situações semelhantes, não referem esses
pensamentos e sentimentos em nível tão profundo. Por quê?
Evidentemente que fatores atenuantes como atenções e orien-
tações dos demais familiares, atendimento psicológico precoce,
etc., ajudam a que isso não ocorra de modo grave. Mas a
explicação para o fato daquela pessoa ter demonstrado enormes
sentimentos de abandono e rejeição, ou seja, ter sentido aquela
situação de um modo tão intenso e outras pessoas que passaram
por situação semelhante não terem sentido tanto assim, é que já
trazia essa tendência consigo: a de sentir as carências dessa
maneira, reencarnou com a tendência de sentir mágoa, de sentir-se
abandonada, de ficar triste, e é isso que veio melhorar em si, por
isso “pediu” (necessitou) esse pai, sabendo que ele tinha esse
perfil.
É amplamente reconhecido nos meios espiritualistas que nós
temos contato com nossos futuros pais antes mesmo de iniciarmos
nossa materialização intra-uterina, e então pode-se questionar: Por
quê essa pessoa, que trazia uma tão forte tendência de sentir-se
abandonada e rejeitada, necessitou passar por uma nova vivência
encarnatória semelhante? Para que esses antigos sentimentos
aflorassem e ela pudesse entrar em contato com eles,
possibilitando-se trabalhá-los e curá-los. Ela não é uma vitima de
abandono por parte do seu pai, ela é coadjuvante ativa de todo o
processo, e mais, colaborou na criação dessa experiência, por uma
necessidade de crescimento, que implica em eliminar esses
sentimentos e pensamentos negativos, ou seja, reencarnou para
isso. E então tem que fazê-la, e não manter, ou até agravar. Isso é
o que deve ser trabalhado com as pessoas que referem situações
injustas de sua infância e sentiram, e ainda sentem, uma mágoa
intensa, um forte sentimento de rejeição e abandono, falar com
essas pessoas sobre Reencarnação, sobre a finalidade de
descermos para cá a fim de encontrarmos nossas inferioridades e a
necessidade de situações aparentemente “negativas” que as façam
aflorar. É a mudança da visão da nossa persona (“versão persona”)
para a visão verdadeira do nosso Espírito (“Versão Espírito”), é sair
da vitimação e recordar que somos co-criadores.
E podemos nos perguntar por que ter reencarnado filho
daquele pai? Quem sabe o rejeitou, maltratou, abandonou, em
alguma outra encarnação, e o que está atuando então é a Lei do
Retorno? Mas não falamos abertamente sobre isso, aguardamos os
Mentores de cada pessoa começarem a mostrar suas encarnações
passadas no “Telão” e o que for sendo mostrado, vamos abordando
nas conversas pós-regressão.
Vemos nas nossas próprias sessões de regressão e das
pessoas, que tendemos a passar por situações repetitivas, há
muitas e muitas encarnações, até conseguirmos diminuir bastante
ou eliminar os sentimentos negativos que nelas afloram, mas que,
por traz disso, comumente existe uma ação nossa, anterior, há
séculos atrás, semelhante, contra outras pessoas. Ou seja, o
abandonado, abandonou, o agredido, agrediu, o humilhado,
humilhou, o dominado, dominou, e assim por diante. E isso não é
para pagar, nem para sofrer, como algumas pessoas acreditam, é a
Justiça Divina. É para aprendermos o que é certo e o que é errado,
e geralmente só aprendemos essas lições sofrendo na própria pele.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve falar sobre
Reencarnação com as pessoas em tratamento, sobre a
necessidade dos nossos reencontros, sobre os cordões
energéticos, sobre o Karma, ou seja, passar para as pessoas uma
visão da infância e da vida do ponto de vista reencarnacionista.
Ajudar as pessoas a saírem da vitimação é uma das principais
tarefas do psicoterapeuta reencarnacionista.
Precisamos entender as "injustiças", os "golpes do destino",
por que alguém nos faz "sofrer”, as situações "negativas" da nossa
vida, e passarmos a encará-las como experiências, criadas ou co-
criadas por nós mesmos, moldadas nos tecidos do nosso destino,
para que através delas possamos nos curar, aprender, resgatar,
crescer, nos aproximarmos mais da Perfeição. O que parece
"negativo", o que nos faz sofrer, geralmente são oportunidades de
crescimento, lições benéficas para a nossa evolução.
A pessoa do exemplo anterior pode tentar perdoar seu pai,
porque isso é o certo, porque Jesus recomendou, etc., mas essa
tarefa será facilitada se raciocinar que provavelmente pediu para
passar por essa situação terrena, para descobrir e tentar eliminar
uma antiga tendência de magoar-se, de sentir-se rejeitada, que traz
consigo há séculos, e/ou então para resgatar o que fez a esse
Espírito que está atualmente seu pai, há tempos atrás.
As pessoas, mesmo reencarnacionistas, geralmente
enxergam a sua infância e sua vida de uma maneira não-
reencarnacionista, e o ofício do psicoterapeuta reencarnacionista é
ajudá-las a entender que essa maneira é como a sua persona leu e
entendeu os fatos de sua vida e poder, então, mudar para uma
visão muito mais ampla. É sobre isso que conversamos com as
pessoas em nosso consultório, ajudando-as a aprofundar o seu
entendimento a respeito de sua infância, da sua vida terrena,
ajudando-as a ver as coisas de uma maneira completamente
diferente de como viam antes. O conhecimento da Reencarnação
amplia enormemente a compreensão dos fatos “negativos” da
infância e da vida. Nós descemos do Plano Astral para a Terra para
passar por fatos que a nossa persona entende como “negativos”,
mas são co-criados por nós, pois são necessários para nos
purificarmos passando por eles. E nas sessões de regressão, com
as pessoas retornando a séculos ou milhares de anos atrás,
algumas vezes, a critério dos Mentores, ouvimos relatos de
“vítimas” do atual pai, da mãe, do ex-marido, etc., encontrando o
“vilão” de hoje como sua vítima lá. Mas essas inversões de papéis
custam a acontecer pois, pela Personalidade Congênita, nós
demoramos muitos séculos para mudar características inferiores de
nossa personalidade, ou seja, o autoritário, cruel, vem sendo assim
há séculos, o infeliz, sofredor, idem, e assim por diante.
Os exemplos multiplicam-se na lida diária do consultório e o
que observamos é um desfile das ilusões das personalidades
passageiras sofrendo por distorções desse tipo no seu
entendimento. Aquele desfiar de mágoas, tristezas e raivas são
reais, mas a visão como se fosse uma vítima é equivocada, pois
esquecida de um propósito maior, anterior. São ilusões vivendo de
ilusões e realimentando-se patologicamente. Devemos sempre nos
perguntar: “Se reencarnamos para evoluir, por que estou passando
por isso?” E mesmo que não saibamos a resposta, não devemos
nos vitimizar, nos sentirmos injustiçados, sentirmos raiva, pois não
lembramos do nosso passado. O que está acontecendo de
“negativo” conosco é mais uma oportunidade de eliminarmos uma
tendência inferior, como a raiva ou a mágoa, é a Lei do Retorno, ou
ambas? A vida não começa na infância, a nossa “casca” tem
algumas décadas de existência, mas nós temos algumas centenas
de milhares de anos.
Não recordamos dos nossos objetivos, metas e propostas pré-
reencarnatórias porque durante a vigília a nossa Consciência
permanece o tempo todo no corpo físico, enquanto que essas
informações estão no corpo astral e no mental. Durante o sono do
corpo físico, a nossa Consciência sai e vai para esses corpos, mas
quando acordamos não recordamos o que aconteceu, o que
vivenciamos, o que aprendemos, ou parece sonho, ou pesadelo...
Quando nosso corpo físico morre e a nossa Consciência assume o
corpo astral, passamos a ter acesso a essas questões e aí vêm os
arrependimentos, as lamentações, as expressões "Ah, se eu tivesse
me lembrado..." ou "Ah, se eu soubesse...". No corpo astral, as
informações estão de uma maneira emocional, no corpo mental, de
um modo intelectual.
O grupo de Seres do Plano Astral criadores da Psicoterapia
Reencarnacionista está trazendo para a Terra uma psicoterapia
para o homem encarnado similar àquela utilizada no período inter-
vidas, em que se fala das encarnações passadas, da finalidade, das
metas, etc. Entre as premissas básicas da Psicoterapia
Reencarnacionista colocam-se as tendências que trazemos (o que
queremos curar) e as situações que as fazem aflorar (os gatilhos),
aparentemente negativas e desagradáveis, mas necessárias para
nosso crescimento e evolução. Desde a 1ª consulta devemos
conversar com as pessoas sobre essas questões e em todas as
reconsultas enfatizar a finalidade da encarnação, a busca da
evolução espiritual, a Reforma Íntima. O psicoterapeuta
reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com a pessoa
que veio tratar-se, instigá-la a questionar os fatos de sua vida, a sua
infância, mexer nas suas convicções personais, egóicas.
Claro que entre as nossas tendências, observam-se também
características de amor, paciência e compreensão em pessoas que
passaram por situações traumatizantes em sua infância. Nesse
caso, são seres mais evoluídos que não têm essas tendências
inferiores ou elas já estão bem minimizadas e/ou vieram para ajudar
alguns familiares e a humanidade. Mas estamos falando da maioria
das pessoas e das suas tendências negativas, do que deve ser
curado nas pessoas, nos doentes, nos seus conflitos construído em
cima de ilusões.
Não é fácil raciocinar de uma maneira reencarnacionista no
nosso dia-a-dia, pois implica em uma mudança muito profunda de
enfoque. Fomos acostumados, por uma Psicologia não-
reencarnacionista, a acreditar que nossos problemas psicológicos e
características negativas de personalidade são oriundos dos fatos
da infância. Mais recentemente, as situações durante a gestação
passaram a ocupar também o seu lugar na "gênese" dos traumas.
Não as negamos, mas não atribuímos a esses fatos a origem dos
nossos problemas emocionais. Quem nasceu com raiva, irá reagir
desse modo às situações que em outra pessoa irá se manifestar
como tristeza, em outra como timidez e insegurança, em outra
como medo e assim por diante, sempre dependendo do que
trazemos conosco ao reencarnarmos. E pelo que vemos nas
regressões é como viemos nos comportando e sentindo há séculos.
É como uma matéria que não aprendemos na Escola, iremos
precisar repetir de ano até aprender. Isso aplica-se aos tristes, aos
magoados, aos depressivos, aos infelizes, que vêm repetindo o ano
há séculos, e também aplica-se aos egoístas, aos orgulhosos, aos
materialistas, aos agressivos, aos cruéis. Nessa Escola, cada “ano
letivo” é uma encarnação.
É um sério obstáculo à cura as pessoas atribuírem os seus
sofrimentos e características negativas de personalidade aos fatos
de sua infância e às situações no decorrer da vida. O que nunca se
pensa é justamente o que estamos colocando aqui, do porquê de se
reagir de um certo modo a essas vivências. As pessoas depressivas
atribuem a sua depressão aos eventos tristes de sua vida desde a
infância, mas não pensam por que reagiram/reagem com depressão
a esses fatos e não questionam-se por que seu Espírito “pediu”
(necessitou) desse tipo de infância. Preferem culpar alguém,
vitimizar-se, buscar explicações e justificativas para o fato de serem
depressivas. A explicação é simples: elas reagiram e reagem com
depressão porque reencarnaram com uma tendência a reagir com
depressão ante as dificuldade e aos obstáculos da vida terrena. E o
que precisam entender é que isso é justamente a sua meta pré-
reencarnatória, a sua Missão, e as situações aparentemente
dificultosas e obstaculizantes irão se suceder em sua vida até que
elas melhorem bastante, ou curem, essa tendência. Mas foram seus
pais ou marido, ou situação financeira, etc., que geraram a
depressão? Não, essa tendência já estava lá, ao reencarnar, na sua
Personalidade Congênita. Então, precisam mudar essa tendência
que vêm trazendo há muitas encarnações, e as pessoas ou
situações que as fizeram/fazem manifestar-se (gatilhos) não são
prejudiciais para a sua evolução, pelo contrário, estão lhes
mostrando o que vieram curar em si. São potencialmente benéficas,
mas parecem prejudiciais. Isso irá depender de quem analisa o fato:
o seu Eu Superior ou o seu eu temporário (a sua persona atual). As
personas são sempre vítimas.
Muitas pessoas referem medo, baixa auto-estima, falta de
confiança, etc., e costumam atribuir essas características a fatos de
sua infância e/ou situações da vida. O raciocínio é o mesmo: por
que reagiram/reagem com medo e insegurança ante esses fatos?
Por que não reagiram/reagem com agressividade e rebeldia, por
exemplo? Porque trazem medo e não raiva, insegurança e não
rebeldia, e é o que devem curar em si. E por que seu irmão ou sua
irmã não reagiram assim? Porque têm uma personalidade diferente.
E por que têm uma personalidade diferente? Porque somos
Espíritos e a nossa personalidade é congênita. O psicoterapeuta
reencarnacionista deve lembrar às pessoas em tratamento que
ninguém é vítima, somos todos co-criadores da nossa história.
Todas as dificuldades das pessoas costumam ser atribuídas a
fatos, a situações e a outras pessoas, mais geralmente a um ou
ambos os pais, ao marido ou à esposa ou aos filhos. E isso foi
criado e é incentivado pela Psicologia oficial, não reencarnacionista,
que lida com o “início” e a origem das coisas. É importante que as
pessoas que acreditam na Reencarnação e querem realmente
aproveitar essa encarnação, comecem a se perguntar: “Por que eu
pedi isso?”, “Por que eu reagi/reajo assim?”, dessa maneira
começarão a entender o que vieram melhorar nessa atual
encarnação. Nós descemos para purificar os nossos corpos
energéticos determinantes da nossa personalidade, o emocional e o
mental, e então tudo que não for agradável para nós em nossos
sentimentos e pensamentos é o que devemos ir melhorando, aos
poucos. E a pessoa ou a situação que fizer isso aflorar estará
colaborando com nossa evolução, mas, para que possamos
raciocinar assim, temos que entender perfeitamente essas questões
que estamos colocando aqui e que não são convencionais. Mas
agora com a Escola de Psicoterapia Reencarnacionista formando
psicoterapeutas que aprendem a trabalhar com as pessoas do
ponto de vista reencarnacionista, isso irá mudar.
E então podemos falar no perdão, uma das mais difíceis
conquistas humanas. O fato de entendermos que quem nos ajuda a
descobrir o que reencarnamos para melhorar está, na verdade,
agindo em nosso beneficio, e que provavelmente, pela Lei do
Retorno, o que nos fizeram/fazem não foi/é injusto, cruel ou
desagradável, pode trazer uma compreensão, que desembocará no
perdão. Nós atraímos fatos para a nossa vida e isso é verdade, mas
de um modo muito mais profundo do que se imagina. Quem precisa
curar qualquer sentimento negativo "atrairá" fatos e pessoas que lhe
mostrarão isso, mas necessitamos saber que a Reencarnação não
é para pagar, sofrer, "aguentar" e outras inverdades que algumas
pessoas sofredoras costumam acreditar. O objetivo de passarmos
por essas pessoas ou situações é oportunizarmos a purificação dos
nossos corpos emocional e mental, e isso quer dizer curarmos
nossos sentimentos e pensamentos inferiores, obstaculizantes da
nossa evolução. O crescimento espiritual só ocorre com felicidade.
Quem é triste, veio curar a tristeza e, então, “aguentar” não leva a
nada.
A maioria da humanidade ainda está em um estágio infantil ou
adolescente espiritual, e podemos ultrapassar esse estágio e
alcançar um estágio adulto espiritual. Para isso, é necessário que
nos libertemos do nosso próprio umbigo e comecemos a cuidar do
umbigo dos outros, dos doentes, dos sofredores, dos cegos, dos
surdos.
Algumas pessoas afirmam-se muito egoístas e atribuem isso
ao fato de terem nascido em famílias muito pobres. Outras atribuem
isso a terem nascido em famílias muito ricas. Será verdade? O mais
provável é que tenham desencarnado e novamente reencarnado
com o egoísmo impregnado em si e, se têm a coragem de
reconhecer esse fato, já sabem o que devem curar. Os tímidos
vieram curar a timidez, os medrosos, o medo, os raivosos, a raiva,
os ciumentos, o ciúme, os invejosos, a inveja, os materialistas, o
materialismo, os egocêntricos, o egocentrismo, os desconfiados, a
desconfiança, os deprimidos, a depressão e assim por diante. Para
isso, devem entender que já nasceram com essas tendências e que
os fatos da sua infância e os do decorrer da vida são fatores que
afloraram, e não causaram, essas inferioridades que desceram para
eliminar. Nós desencarnamos e reencarnamos do mesmo modo,
com os mesmos sentimentos e pensamentos e, portanto, com a
mesma tendência a agir e reagir perante os fatos da vida terrena. A
passagem aqui pela Terra, que é o Astral Inferior, tem a finalidade
de nos mostrar nossas inferioridades e, então, tudo o que acontece
ou o que "nos fazem" são elementos reveladores dessas
características que viemos curar, para nos libertarmos delas,
através da mudança de postura. Não devemos culpar ninguém que
nos ajude a detectá-las, pelo contrário, devemos agradecer, pois
estão atuando a nosso favor.
Esse raciocínio é feito no período inter-vidas nas conversas
entre os desencarnados que fracassaram (a imensa maioria) e os
Orientadores. Devemos aplicar esse mesmo raciocínio enquanto
estamos aqui encarnados, a fim de pouparmos sofrimentos e
acelerarmos a nossa evolução. Por que deixar para depois o que
podemos fazer agora? Curar agora para não levar a tendência para
a próxima encarnação. Lá no Astral existe o Telão, aqui na Terra,
com a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, que é a mesma
Terapia aplicada lá em cima, existe a Regressão. O Telão é dirigido
pelos Seres Espirituais superiores, a Regressão, para ser Ética,
também deve ser dirigida por eles.
Devemos nos libertar das ilusões e assumir mais firmemente
a alta responsabilidade com o nosso objetivo de progresso. Não
devemos perder tempo culpando os outros e os fatos da vida, e sim
entender que somos seres imperfeitos em busca da perfeição e,
então, tudo que houver em nós que seja inferior, deve ser
melhorado ou curado. Podemos acelerar nossa evolução se
aplicarmos esse raciocínio em nossa vida encarnada, pois não nos
esqueçamos que se deixarmos para perceber esses fatos somente
mais tarde, no período inter-encarnações, quando encarnarmos
novamente eles ficarão ocultos, esquecidos, e provavelmente
continuaremos errando e nos enganando, e culpando os outros. A
repetição de um padrão comportamental é o que mais chama a
atenção nas regressões, ou seja, vida após vida as pessoas
permanecem atuando de forma semelhante. E reencontrando-se...
2. A finalidade e o aproveitamento da encarnação
É de fundamental importância que saibamos, cada um de nós,
por que nosso Espírito voltou para a Terra, para viver mais uma
"vida" aqui. Quem veio não fomos nós e sim o nosso Espírito, nós
somos apenas o nome da "casca". Muitas pessoas ainda apegam-
se a conceitos antiquados e equivocados, relativos a castigos,
penas, etc., quando, na verdade, estamos aqui porque estarmos
presos, vibratoriamente, a esse Plano, ou seja, a nossa frequência
vibratória não é suficientemente elevada que nos permita acessar
definitivamente Planos superiores a esse.
Para que isso aconteça, para elevarmos nossa frequência,
para que nos libertemos deste planeta e deste Plano ainda tão
imperfeito, precisamos nos libertar de nossas imperfeições, de
nossas impurezas, e para isso estamos aqui, e vamos e voltamos,
vamos e voltamos, vamos e voltamos... Que vergonha precisarmos
de tantos retornos! Por que essa tarefa precisa ser realizada aqui e
não lá no Plano Astral superior? Isso é fácil de entender, basta
raciocinarmos que isso precisa ser feito em algum lugar onde
existam estímulos para que as nossas imperfeições manifestem-se.
Para os nossos tipos de defeitos, aqui é o lugar ideal, aqui estão os
fatos (gatilhos) que fazem emergir as nossas inferioridades. E os
fatos "negativos", os que nós não gostamos, são os melhores para
isso!
Quando estamos no Astral superior é como quando estamos
em nosso Centro Espírita, parecemos todos “santos”, somos
pacienciosos, carinhosos e caridosos, os nossos defeitos
“desaparecem”, mas quando voltamos para nossa vida cotidiana, aí
as nossas características negativas de personalidade voltam a
manifestar-se. Podemos raciocinar do mesmo modo para
entendermos porque viemos do Plano Astral para cá, de um lugar
"melhor", mais evoluído, para um lugar "pior", menos evoluído.
Quando estamos lá, devido ao estilo de vida vigente, baseado na
igualdade e na fraternidade, nós parecemos “santos” pois os nossos
defeitos não aparecem, permanecem latentes, mas quando
estamos aqui, aí sim, pelas condições socioculturais vigentes, eles
vêm à tona e nós nos confrontamos com o que precisamos curar.
Então, é fácil perceber que viemos para um Plano inferior para
que as nossas inferioridades venham à tona e possamos nos
purificar delas. E o principal trabalho é, então, saber exatamente o
que precisamos curar em nosso Espírito, as nossas imperfeições, e
detectarmos quando elas se manifestam, mas aí surge um
problema, que já comentei antes: a maioria de nós acredita que tem
razões suficientes para sentir ou manifestar as suas negatividades.
Quem tem raiva de alguém, acredita que tem razão de ter essa
raiva, quem sente mágoa e ressentimento, acredita que são
plenamente justificados esses sentimentos, quem é medroso,
acredita realmente na força do seu medo, quem é tímido, acredita
plenamente em sua incapacidade de manifestar-se, quem é
orgulhoso, vaidoso, egocêntrico, acredita realmente em sua
superioridade, quem é materialista, acredita firmemente no valor
das coisas materiais, e assim por diante.
O maior obstáculo à evolução é que a nossa persona sempre
acredita que tem razão em seus raciocínios! O nosso Ego, sempre
acha que tem razão.
A Psicologia tradicional diz que nós começamos nessa vida,
isso quer dizer que nascemos puros, éramos perfeitos, e vai
procurar, então, lá no "início", quem ou o quê nos estragou... Ela
parte de uma base equivocada, que é um início que não é início,
pois não começamos nossa vida na infância, nós somos um Espírito
e estamos continuando nela uma jornada iniciada há muitíssimo
tempo, tanto tempo que nosso Inconsciente até adentra o reino
animal, o vegetal e o mineral! No dia em que a Psicologia incorporar
a Reencarnação, ela começará realmente a entender o ser humano,
e descobrirá que a infância é uma continuação e não um começo.
Para que possamos saber por que nosso Espírito reencarnou,
precisamos assumir as nossas inferioridades e aceitá-las como
nossas, correlacionando os fatos "negativos" que acontecem em
nossa vida, da infância até hoje, com a maneira negativa que nós
sentimos e reagimos a eles. Aí encontraremos o que viemos aqui
fazer, curar em nosso Espírito, pois os fatos são os fatos, mas o
que fazem emergir de imperfeito em nós, revela a finalidade de
estarmos novamente aqui, a finalidade da nossa atual encarnação.
Se os fatos nos provocam mágoa e ressentimento, eles estão
mostrando que viemos curar mágoa e ressentimento, se provocam
raiva e agressividade, nos mostram que viemos curar raiva e
agressividade, se provocam medo ou retraimento ou sensação de
incapacidade, ou qualquer outro sintoma negativo, aí está o motivo
da encarnação. Uma pessoa muito materialista, apegada ao
dinheiro e aos bens materiais, revela que seu Espírito reencarnou
para curar essa postura fútil e superficial e aprofundar-se nos
verdadeiros valores do amor e da caridade. O distraído, aéreo, veio
para curar esse tipo de fuga, para aterrar. E assim, com qualquer
característica inferior, egóica, nossa, desde as mais graves até as
mais inofensivas.
Podemos afirmar que o que mais importa em uma encarnação
é a maneira inferior com que reagimos aos fatos, e se essa maneira
repete-se, aí está, sem dúvida, o que veio ser curado. Muitos de
nós, antes de reencarnar, no Astral superior, vamos antevendo a
atual encarnação, nos grupos de estudos e nas conversas com os
Orientadores, e lá sabemos exatamente o que viremos tentar curar
nessa passagem. Nós sabemos quem serão nossos pais, se
viremos em uma família rica ou pobre, se viremos numa "casca"
branca ou negra, etc., etc., e então é perda de tempo ficarmos
brigando com os fatos "negativos" da nossa infância, com
características desagradáveis de personalidade de nosso pai ou
nossa mãe, como se não soubéssemos o que encontraríamos aqui!
E por mais negativos que pareçam os fatos da nossa infância, tudo
está, potencialmente, a nosso favor, pois visa o nosso progresso, a
nossa cura, a nossa purificação, ao nos mostrarem nossos defeitos.
Mas raras pessoas atingem os seus objetivos pré-reencarnatórios,
porque não entendem realmente o que é Reencarnação, mesmo
grande parte dos reencarnacionistas.
E o que devemos curar em nós? Todos os tipos de
comportamento, de raciocínios, de características de personalidade,
que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano
Astral, dos Mestres, dos Orientadores. Eles estão lá em cima, num
lugar de frequência vibratória mais elevada, o que nós temos e eles
não têm mais, são as impurezas e as imperfeições, das quais
viemos nos libertar. O nosso caminho ruma para o retorno à
Perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que
não culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas
imperfeições são coisas nossas, que nos acompanham há muito
tempo, há muitas encarnações, e se isso acontece, é porque não
temos realmente aproveitado nossas encarnações para nos
libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos.
Temos sido muito incompetentes na nossa evolução
espiritual, pois geralmente lidamos melhor com o terreno, o
material. A regra de ouro é: ante um fato desagradável, devemos
ficar atentos ao que emerge de negativo de dentro de nós, aí está a
inferioridade que veio ser eliminada. Se acreditarmos que temos
razão para sentirmos essa imperfeição, devemos entender que
esse raciocínio está vindo do nosso eu inferior, uma fonte nada
confiável... Os nossos eus inferiores sempre acham que têm razão
para sentir e manifestar raiva, mágoa, tristeza, medo, etc., enquanto
que, lá de cima, os nossos Eus Superiores ficam nos observando,
aguardando que acordemos, e ante as situações que fazem nossas
imperfeições aparecerem, aproveitemos para nos curarmos delas,
entendendo que essas situações aparentemente negativas, são
potencialmente positivas para a nossa evolução espiritual.
3. A ilusão dos rótulos das "cascas"
Enquanto as Psicologias tradicionais, que iniciam seus
raciocínios na infância, trabalham em cima das relações familiares,
como pai-filho, mãe-filho, irmão-irmão, etc., a Psicoterapia
Reencarnacionista lida com a ilusão que permeia essas relações e
o Karma entre as pessoas. Devemos afirmar que nosso pai é nosso
pai ou que está nosso pai? Nas encarnações passadas ele pode ter
sido nosso filho, nosso patrão, nosso escravo... E nossa mãe, ela é
nossa mãe ou está nossa mãe? E nós somos homens ou mulheres
ou desta vez reencarnamos homem ou mulher? Somos brasileiros
ou dessa vez reencarnamos aqui? Somos brancos, ou negros, ou
dessa vez viemos nessa cor de pele? Tudo é temporário e
precisamos retirar o véu que encobre a verdade, nos ligando
firmemente ao nosso aspecto eterno: a nossa Essência. Somos
seres eternos, evoluindo nesse planeta, irmãos de jornada,
separados pela ilusão dos rótulos das nossas cascas. Quando
entendermos realmente isso, desaparecerão as diferenças entre
nós, pois elas não são reais, e sim apenas aparentes. Nós não
somos o que parecemos ser, nós estamos ali dentro.
As Psicologias que lidam apenas com essa "vida" pretendem
auxiliar as pessoas a aproveitarem a vida, tornarem-se mais
saudáveis, produtivas e felizes, e, muitas vezes, conseguem. Elas
são relativamente eficazes para auxiliar as pessoas a lidarem com
suas mazelas e conflitos, mas muitas vezes prendem as pessoas
nos raciocínios conflitados e equivocados da infância, pois não
lidam com o Karma, com a finalidade de virmos perto de alguém,
em uma certa família, em uma certa classe social, etc. A nova
Psicologia da Reencarnação lida com o profundo e o permanente, e
o real aproveitamento da encarnação. E trabalha com a busca da
purificação, as tentativas de harmonização e resgate entre Espíritos
(Consciências) conflitantes, e outras questões referentes a essas
descidas para a crosta terrestre, que temos chamado
equivocadamente de “vida”. E muitas vezes, aproveitar a "vida" é
desperdiçar a encarnação.
Algumas vezes descemos para curar imperfeições de nossa
personalidade que nem são consideradas sérias, como, por
exemplo, introversão, timidez, preguiça, medo, etc. Uma pessoa
descobriu nas sessões de regressão que vem reencarnando há
cerca de 3.000 anos para curar a introversão Muitos descem para
curar características muito inferiores de sua personalidade, como
orgulho, vaidade, autoritarismo, desonestidade, etc., outros já mais
evoluídos vem para curar pequenas negatividades. Para a melhoria
ou a cura de qualquer inferioridade espiritual são necessários
gatilhos terrenos que as façam eclodir, pois já vêm conosco, são
congênitas, e aí entra a aproximação com outros Espíritos (com
rótulos de pai, mãe, irmãos), certas situações aparentemente
negativas durante a vida, etc. E lidar com isso sob o ponto de vista
reencarnacionista ajuda-nos a retirarmos o véu da ilusão, enquanto
que lidarmos com as mágoas, as raivas, com um raciocínio míope,
limitado, geralmente faz com que não consigamos sair das
armadilhas da encarnação.
A Regressão Terapêutica, uma das principais ferramentas
utilizadas na Psicoterapia Reencarnacionista, está abrindo uma
porta para o nosso passado. Com ela, temos encontrado respostas,
e a cura, para inúmeros problemas, dramas, traumas, fobias,
pânico, etc., que têm sido analisados incorretamente, medicados
com psicotrópicos que não curam, apenas remediam, e encontrado
a nós mesmos, em outras encarnações, muito parecidos com hoje.
A Psiquiatria do futuro irá pesquisar o que são essas vozes
que muitas pessoas afirmam escutar, e esses seres ou vultos que
elas afirmam enxergar, além das ressonâncias das encarnações
passadas e as personalidades que emergem de lá, e que não
podem ser entendidas, a não ser com uma linha de raciocínio e
pesquisa que investigue realmente o Inconsciente. O Dr. Freud
deve estar muito satisfeito, pois a sua ação pioneira e
revolucionária, agora sim, irá alçar voo. Ele investigou o
Inconsciente, nós estamos entrando firmemente nele.

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  • 1. A PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA - UMA PROPOSTA DE EXPANSÃO PARA A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA A Psicoterapia Reencarnacionista é uma moderna Escola psicológica, que agrega a Reencarnação, e visa ajudar a todos nós a mudarmos a visão que a nossa persona tem da infância e da nossa vida. Ela quer nos fazer encontrar a visão que o nosso Espírito e nossos Mentores Espirituais têm a esse respeito. É a base operacional da Psicoterapia Reencarnacionista, o que chamamos de “versão-persona” X “Versão-Espírito”. Sem essa mudança de visão, de interpretação, que damos à nossa infância e aos fatos da vida, não é possível realizar-se um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista. É como entendermos a nossa vida depois de desencarnados, lá no Mundo Espiritual, olhando o Telão e comentando com os Orientadores. E isso, ser feito, aqui, enquanto estamos encarnados é Psicoterapia Reencarnacionista. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma criação do Mundo Espiritual e começou a ser transmitida para Mauro Kwitko, a partir de 1996, em Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes imaginada. A Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores é agregada aos conceitos psicológicos e psiquiátricos, criando uma nova maneira de encarar os conflitos de todos nós e as doenças físicas, psicológicas e mentais. Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna, a nossa família não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por laços afetivos e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos, as situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos, conseqüências e decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual. E considerando que todos nós somos Espíritos, com graus diversos de evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo físico, outros libertos desse arcabouço, sabemos que ao nosso redor existem milhões de seres invisíveis com a capacidade de nos afetar, benéfica ou negativamente. E como afirma o Dr. Bezerra de Menezes em seu livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, a maioria dos casos de doenças mentais são causados pela atuação de Espíritos desencarnados sobre os doentes. E podemos acrescentar a isso, as conseqüências de nossas ações em encarnações passadas, que jazem escondidas dentro do nosso Inconsciente. A Psicologia atual, herdeira de uma concepção religiosa não-
  • 2. reencarnacionista, enxerga nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um conceito limitado que é a Formação da Personalidade, pois afirma que não existíamos antes e, então, considera que nossas características de personalidade e nossos sentimentos negativos, originam-se lá no “inicio da vida”, pela conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo originou-se lá, obrigatoriamente, pois nada havia antes. Mas e as nossas encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior não tínhamos uma personalidade? Evidentemente que sim, então não é razoável e de bom senso pensar que somos a continuação daquele que fomos nessa vida anterior à atual? Isso derruba o conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito, revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos princípios reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por cordões energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que regem a nossa aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias entre familiares, até mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos novamente? No caso da afinidade, para continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho em conjunto, no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos principais assuntos nas consultas de Psicoterapia Reencarnacionista, quando tratamos conflitos entre pais e filhos e entre irmãos. Agregando a Reencarnação à Psicologia cria-se uma nova Psicologia, baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução espiritual, de purificação. Não somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados, não somos homens e mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e femininos, não somos brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de cor diferente, não somos brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos Espíritos que encarnaram, dessa vez, nesses países. A Reencarnação, além da capacidade de expandir a Psicologia para o infinito, tem o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos e a violência da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos em um local de passagem, com a finalidade de evoluirmos espiritualmente, as questões da vida terrena podem ser classificadas em dois grupos: importantes e sem importância, com graduações entre elas. Devemos ter a capacidade de perceber o
  • 3. que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e o que pode nos distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental importância que cada um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E isso não é tão difícil de perceber, basta enxergarmos nossas imperfeições e dificuldades, os conflitos com outras pessoas, nossas tendências negativas, enfim, tudo o que nos trás desconforto e nos tira a paz. Algumas pessoas reencarnaram para lidar com questões morais, como tendências a roubar, enganar, mentir, trapacear, atributos de um Ego autônomo, míope, dissociado do seu Mestre Interior, outros reencarnaram para lidar com características pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a mágoa, o medo, a introversão, algumas pessoas aqui estão para libertar-se da raiva, que faz mal a si e a outros. Cada um de nós está aqui, no Astral Inferior, para encontrar as suas inferioridades, que trás consigo há centenas ou milhares de anos, tendo passado por muitas encarnações em que sua atuação no sentido de evolução, de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das finalidades da Psicoterapia Reencarnacionista é nos ajudar a melhor aproveitarmos as nossas encarnações, no sentido da busca da purificação, da nossa volta para o Todo. O psicoterapeuta reencarnacionista deve praticar em si mesmo os princípios evolucionistas, purificadores, para ter uma credibilidade interior que lhe capacite ser um conselheiro espiritual de seus pacientes. Deve eliminar qualquer vício moral, deve libertar-se da raiva e da mágoa, deve ter um cuidado com o orgulho e a vaidade, deve desenvolver uma maneira de ser agradável, simpática, equilibrada, leve, despojada, e não deve, em hipótese alguma, beber, fumar ou usar drogas! A Psicoterapia Reencarnacionista é uma terapia de cunho espiritual, em que os Seres Superiores podem estar presentes, dependendo do modo de vida do psicoterapeuta. E esse deve, então, procurar ter o merecimento de receber essa ajuda superior que, entre outras questões, lhe possibilita permanecer imune aos ataques dos seres espirituais inferiores, interessados em prejudicar as pessoas em tratamento e a nós. Por isso, é de fundamental importância uma atitude reta, centrada, numa busca de uma sintonia com o Mundo Superior, colocando-se no seu lugar de ser humano, pequeno, imperfeito, procurando obedecer às ordens superiores. Ao nosso lado colocam-se nossos Irmãos mais evoluídos, nos orientando, nos intuindo, nos auxiliando no trato com as pessoas que nos procuram e no âmbito das interferências inferiores espirituais. Não estamos sozinhos na nossa vida cotidiana e no nosso consultório, existem presenças com intenções várias. Devemos procurar manter nossa
  • 4. freqüência elevada, sintonizando com as presenças da Luz e nos imunizando das presenças das Trevas. O cuidado com nossos pensamentos, sentimentos e ações é de fundamental importância para o sucesso da nossa vida encarnada, individualmente e como psicoterapeuta reencarnacionista. Estamos lidando com questões espirituais, muitas vezes interferindo com seres poderosos cuja intenção é prejudicar a quem nos procura e a nós mesmos. Por isso, todo cuidado é pouco! A oração diária, a elevação dos nossos pensamentos aos Seres da Luz, a atitude humilde de colocar-se no lugar de serviçal dos nossos irmãos superiores, a postura de não enfrentamento aos seres de pouca Luz que nos acossam, entendendo-os, compreendendo sua atitude, motivada em traumas seus de muito tempo atrás, enxergando-os também como irmãos, como filhos de Deus, como companheiros de jornada, até porque não sabemos se em outras épocas não estávamos ao seu lado... Devemos nos colocar como representantes de Deus na Terra, como aliados do Mundo Superior nessa missão de purificação do nosso planeta, de clarificação, e procurar, a todo o momento, principalmente em situações conflituosas, atuar através do nosso Eu Superior, com Luz na nossa Consciência, Amor em nosso coração e Paz em nossos sentimentos. A Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a doença mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem, não sabendo ainda que o cérebro é apenas o codificador, o intermediário entre o corpo físico e a Mente. As doenças do pensamento são, em sua maioria, originárias das encarnações passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio entre o Ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham enormes dificuldades de sintonizar com os níveis superiores espirituais e, pelo contrário, sintonizem com os níveis inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não enxergam a Luz, e quando a enxergam consideram-na desagradável por poder revelar- lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem em um inferno interior, com ideias e atitudes incompreensíveis para a nossa Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões. Daí a rapidez dos rótulos psiquiátricos e da intervenção medicamentosa psicotrópica. Os rótulos rotulam, e dão ao doente e a seus familiares a convicção de que ele é um doente da mente, quando, mais frequentemente, é um doente do Espírito. A causa da doença, materialmente atribuída ao cérebro está, frequentemente escondida, nos recônditos do Inconsciente e ao seu lado, no mundo invisível. É urgente a
  • 5. expansão da Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do Inconsciente e ao desbravamento da vida espiritual. Os psicotrópicos tem uma atuação benéfica nas urgências e nas emergências, quando frequentemente são imprescindíveis, e podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo limitado, mas nunca por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia, pois a longo tempo trazem as consequências terríveis dos seus efeitos colaterais, muitas vezes piores do que os sintomas iniciais, cronificando e perpetuando a doença. A medicação psicotrópica não pode ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum tempo enquanto busca-se a origem, a explicação, a causa dos sintomas. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o tratamento espiritual nos casos das doenças mentais. Toda pessoa que vem à consulta informando ver seres e/ou ouvir vozes, recomendamos uma consulta em Centro Espírita ou Espiritualista. Não referendamos imediatamente os diagnósticos psiquiátricos, principalmente os de Esquizofrenia e Paranóia, por ver nesses pacientes a possibilidade de veracidade no que pensam, vêm e ouvem. Faz parte da prática de consultório do psicoterapeuta reencarnacionista encaminhar as pessoas aos Centros especializados nesse tipo de atendimento quando suspeitar da presença de Espíritos obsessores lhe perturbando. Uma Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a consciência das pessoas gradativamente abre-se para a realidade espiritual, e é necessário, então, que as grandes Instituições de Cura Mental e Emocional, como a Psicologia e a Psiquiatria libertem-se de ideias religiosas que lhes prendem a essa vida apenas, que limitam sua visão e seu campo de atuação. A Psicoterapia Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos conceitos psicológicos e psiquiátricos, buscando entender melhor as mazelas humanas, o sofrimento de milhões e milhões de doentes mentais, confinados em seu interior, amordaçados por medicamentos psicotrópicos que não têm a capacidade de realmente curá-los, por não poder penetrar em seu Inconsciente, onde reside a causa da dor, e tendo a capacidade de diminuir a percepção dos seres invisíveis que acossam esses doentes, mas não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido da cura de sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza espiritual, deve ser acompanhada pela evolução das Instituições que lidam com a sua saúde. A visão do homem como um ser físico, emocional, mental e espiritual deve ser utilizada na prática dessa Instituição e não apenas como um discurso teórico. Muitos médicos
  • 6. psiquiatras e psicólogos em vários países já trabalham com essas realidades espirituais como um assunto científico, aqui no Brasil, esses assuntos ainda são considerados religiosos e os profissionais que as praticam são ameaçados e punidos pelos Conselhos de Medicina e de Psicologia. Mas a evolução é inexorável e em alguns anos seremos convidados pelas Universidades para ensinarmos a Psicoterapia Reencarnacionista, a Regressão Terapêutica e outras Medicinas Energéticas e Espirituais.
  • 7. A PSICOLOGIA E A REENCARNAÇÃO Neste último século, desde Freud e até hoje, temos sido acostumados a um raciocínio a respeito da nossa personalidade que, agora, não nos serve mais. Estamos falando da base da Psicologia que é a Formação da Personalidade, o modus operandi usual que é a busca, na nossa infância, das causas dos nossos problemas, seja a tristeza, a mágoa, a raiva, a agressividade, a autodestruição, a timidez, o medo, etc. Essa é a versão das nossas personas para a nossa história de vida e ela é, invariavelmente, equivocada e mantenedora das inferioridades que viemos melhorar em nós. Nos adaptamos de tal maneira a esse modo de trabalhar da Psicologia e da Psiquiatria, que no momento em que surge uma nova Psicologia, a Reencarnacionista, que afirma que nós não formamos a nossa personalidade na infância, e, sim, ela é anterior, é congênita, e manifesta-se na infância, isso cria uma interrogação nas pessoas. Mas se afirmamos dentro do movimento espiritualista que tudo é uma continuação, se nós apenas trocamos de corpo físico de uma encarnação para outra, ou seja, o Espírito e o perispírito são os mesmos, então por que a surpresa? Dito de outra forma: se somos a mesma Consciência, que reencarna e desencarna, a nossa personalidade não é uma continuação de si mesma “vida” após “vida”? A base da Psicoterapia Reencarnacionista é a Personalidade Congênita e, consequentemente, a finalidade da encarnação e o real aproveitamento dela. Essa nova visão não nega os fatos, os traumas e os dramas da infância, e do decorrer da "vida", mas afirma que cada um de nós sente e reage a eles ao seu modo e que, na quase totalidade das vezes existe, por traz dos fatos e dos dramas, fatores muito profundos e antigos, de séculos atrás. Nas sessões de regressão às encarnações passadas, algumas vezes (a critério dos Mentores Espirituais das pessoas regredidas) encontramos nosso pai, nossa mãe, nosso marido ou esposa, nossos filhos, nossos rivais, nossos inimigos, etc. E aí entendemos que estamos nos reencontrando para tentarmos nos harmonizar, nos reconciliar, mas raramente isso é obtido, principalmente devido ao raciocínio de vítima ou vilão incentivado pelas Escolas psicoterápicas baseadas no início das coisas nessa "vida". Encontramos nas nossas encarnações passadas a nós mesmos, com outros rótulos, com outras "cascas", mas com as nossas características de personalidade, as positivas e as negativas. É quase regra geral, alguém agressivo, irritado,
  • 8. autoritário, perceber-se assim nas encarnações passadas. Alguém tímido, medroso e inseguro ver-se desse modo lá atrás. Alguém deprimido, magoado e abandônico perceber que já era assim nas suas últimas encarnações, etc. E quantas vezes o nosso pai já foi nosso filho, a nossa mãe, a nossa esposa, um filho, um inimigo, um outro filho, um grande companheiro, etc. Precisamos nos libertar do que chamamos as "ilusões dos rótulos das cascas", com a interiorização de que somos um Espírito (Consciência) que, em cada encarnação, "veste" um novo corpo, proximamente a outros Espíritos no mesmo processo, com algumas finalidades específicas. E as principais, são: 1. Viemos do Plano Astral superior para um Plano mais denso e imperfeito (Astral Inferior), para que, na interação com as dificuldades inerentes a este nível evolutivo, as nossas inferioridades venham à tona e tenhamos então a possibilidade de lidar com elas, visando a sua eliminação (purificação). Isso não pode ocorrer quando estamos desencarnados no Astral superior, pela elevada consciência vigente lá que faz com que não passemos pelos "testes e "provas" comuns aqui. Lá em cima são ativados nossos chakras superiores e aqui, os inferiores, por isso voltamos para cá: para aflorarem as nossas inferioridades, que lá ocultam-se. 2. Buscarmos os resgates e harmonizações com antigos companheiros de viagem, que geralmente vêm na nossa família, ou vamos encontrando durante a "vida". Mas para alcançarmos isso, precisamos primeiramente ir curando as nossas inferioridades: tendência de ficar triste, tendência magoar-se, tendência de isolar- se, tendência de sentir raiva, tendência de achar-se mais do que os outros, tendência de achar-se menos que os outros, etc. Essas noções, e tantas outras, a respeito da Reencarnação, que têm permanecido limitadas apenas ao campo da religião (nesse lado do planeta, principalmente na religião Espírita), podem agora ser incorporadas pela Psicologia, a fim de ser melhor entendidos os nossos problemas e conflitos. Também a Medicina, e isso já está ocorrendo, irá entender que não somos apenas esse corpo físico visível, e sim temos outros corpos, sutis, onde iniciam-se as "doenças ". E a Psiquiatria, um dia, quando entrar no campo do "invisível", entenderá o que são essas vozes "imaginárias", o que são as "alucinações", e descobrirá que a “esquizofrenia", a "paranoia", o “transtorno bipolar”, o “transtorno obsessivo- compulsivo”, comumente são emersões de nossas personalidades de outras vidas, frequentemente acompanhadas de outras
  • 9. personalidades, os chamados obsessores. Está chegando um novo Milênio e, com ele, uma nova Psicologia, uma nova Medicina e uma nova Psiquiatria. E os médicos, os psicólogos, os psiquiatras e os psicoterapeutas em geral, que acreditam nos princípios reencarnacionistas, não precisam mais lidar apenas com o nosso corpo visível e as "doenças físicas", e com essa passagem terrestre, chamada, equivocadamente, de "a vida".
  • 10. POR QUE A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA NÃO LIDAM COM A REENCARNAÇÃO? Há muito tempo os psicoterapeutas e as pessoas que acreditam na Reencarnação vem questionando o enfoque tradicional da Psicologia tradicional, sua limitação a essa vida apenas, sua visão de um “início” e um “fim”, como se não existíssemos antes, e anseiam por uma nova maneira de ver e tratar os nossos problemas e conflitos emocionais e mentais, a partir dos princípios reencarnacionistas. Agora já existe essa nova visão psicoterapêutica, não é uma nova linha da Psicologia, é uma nova Escola de Psicologia. Essa nova Psicologia, que estamos desenvolvendo, e que lida com a Reencarnação, está alinhada às concepções reencarnatórias e chama-se Psicoterapia Reencarnacionista. Ela não vem para combater a Psicologia tradicional ou para destruí-la e, sim, para abrir suas fronteiras, do nascimento para trás, rumo ao nosso passado transpessoal, e do desencarne para a frente, rumo às nossas encarnações futuras. É a expansão da Psicologia tradicional, dessa vida apenas, herdeira do Consciente Coletivo não reencarnacionista, originado nas concepções religiosas dominantes no Ocidente. O por quê da Psicologia oficial não lidar com a Reencarnação deve-se à ação do Imperador Justiniano no ano 553 d.C. de conclamar o Concílio de Constantinopla, convidando apenas os bispos não-reencarnacionistas, e decretando que Reencarnação não existe, influenciado por sua esposa Teodora, ex-cortesã, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, que para libertar-se de seu passado mandou matar antigas colegas e para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Karma, empenhou-se em suprimir a magnífica Doutrina da Reencarnação. Esse Concílio não passou de um encontro que excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, seqüestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por 8 anos por ter-se recusado a participar desse Concílio! Dos 165 bispos presentes, 159 eram não- reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de que precisava para decretar que Reencarnação não existe. E assim a Igreja Católica tornou-se uma igreja não-reencarnacionista e, mais tarde, as suas dissidências levaram consigo esse dogma lá estabelecido. Com o predomínio, no Ocidente, dessas igrejas não- reencarnacionistas, criou-se no Consciente Coletivo ocidental a ideia de que Reencarnação não existe, dentro do que formou-se a
  • 11. Psicologia e a Psiquiatria, que também não lidam com a Reencarnação. Isso representou um dos maiores atrasos da história da humanidade, que até hoje reflete-se, pois temos uma Psicologia e uma Psiquiatria que limitam-se apenas à vida atual, ignorando todo um material de estudo e análise, do nosso passado, escondido em nosso Inconsciente. E é aí que estamos indo, seguindo a orientação do Dr. Freud. Entrando no Inconsciente das pessoas encontra-se a Reencarnação. Isso é religião? Não, isso é pesquisa científica, isso é a emergência de uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria. A Psicoterapia Reencarnacionista não deve ser confundida com a Regressão Terapêutica, que é uma técnica utilizada para desconectar as pessoas de situações traumáticas do seu passado que ainda estão acontecendo em seu Inconsciente, originando sintomas, principalmente os casos de fobias, transtorno do pânico e as depressões severas, que podem ser, desse modo, melhorados muito ou até curadas rapidamente. Não devemos confundir a Psicoterapia Reencarnacionista com a Regressão Terapêutica: aquela é uma Escola de Psicologia, essa é uma técnica. A Regressão para a Psicoterapia Reencarnacionista visa, além disso, ajudar as pessoas a perceberem se vêm aproveitando ou não as suas encarnações nos últimos séculos e saber para o que vêm reencarnando e para o que reencarnaram dessa vez. Pouquíssimas pessoas têm uma ideia clara, ou mais ou menos clara, sobre o objetivo da vida e raríssimas têm a noção do que estão fazendo aqui. A maioria vive como se vivesse em um labirinto, perdida numa névoa escura, rodeando o tempo todo, sem saber se vai por esse ou aquele lado, simplesmente porque não sabe quem realmente é, o que está fazendo aqui e para onde deve ir. Viver desse modo é como se você fosse a um supermercado sem saber o que quer comprar e, então, após algum tempo de perambulação pelos corredores, compraria qualquer coisa e ir-se-ia. Viver sem saber quem é e o que é isso que se chama "vida" é a mesma coisa: você perambula pelos corredores, sem comprar nada de que realmente precise e, no final, vai-se. Ou compra coisas que não precisa. Temos hoje em dia uma Medicina que não consegue realmente curar, apenas paliar, pois acredita que as doenças iniciam no nosso corpo físico e devem ser curadas nele, quando na verdade elas iniciam em nossos pensamentos e sentimentos, e esses é que devem ser tratados e curados. Temos uma Psicologia que lida com um “início” na infância e um equívoco que é a formação da personalidade, quando na verdade nós somos um Ser
  • 12. (Espírito) retornando para a Terra, trazendo a nossa personalidade das encarnações passadas (Personalidade Congênita). Temos uma Psiquiatria que acredita que a doença está no cérebro e deve ser tratada com medicamentos químicos, quando a doença mental é imaterial e causada ou fortemente influenciada por ressonâncias de nossas encarnações passadas e em influenciações negativas de seres desencarnados (obsessores). Uma das constatações nas sessões de regressão é que, independentemente desses fatores relativos à sua “casca”, as pessoas regredidas referiam uma maneira de ser, de pensar, de sentir, muitíssimo parecida encarnação após encarnação, e como ainda hoje! Ou seja, uma pessoa autoritária, agressiva, era assim nas suas encarnações passadas, alguém tímido, medroso, se vê assim lá atrás, uma pessoa magoada, com sentimentos de rejeição e abandono enxerga-se dessa maneira em suas encarnações passadas, alguém deprimido já era deprimido há séculos, e isso não aparece em uma ou outra pessoa, isso demonstra-se sempre, em todas as sessões de regressão. Nós, psicoterapeutas reencarnacionistas, escutamos, durante as regressões, histórias de pessoas que estão há centenas de anos reencarnando para melhorar essas características negativas, com um resultado muito pequeno, repetindo sempre o mesmo padrão, e que, hoje em dia, são ainda extremamente parecidos como eram! Nós reencarnamos para melhorar as nossas tendências inferiores mas se avaliarmos o quanto temos conseguido melhorar isso em nós nessa atual encarnação, podemos fazer uma projeção semelhante para nossas últimas encarnações. Mas isso não é de ficar-se admirado, pois se somos um Ser imortal que muda apenas de “casca” de uma encarnação para outra, o óbvio não é, então, que mantenham-se as nossas características de personalidade de uma vida terrena para outra? A essa personalidade que é nossa, que vem nos acompanhando encarnação após encarnação, chamamos de Personalidade Congênita, e aí começa a estruturar-se a Escola de Psicoterapia Reencarnacionista. Esse termo encontra-se em “Obreiros da Vida Eterna”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, em uma palestra do Dr. Barcelos, psiquiatra desencarnado, no Nosso Lar, páginas 32-34, quando ele diz: ”Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da Personalidade Congênita, em processo de melhoria gradativa, espalhando enunciados novos que atravessem a zona de raciocínios falíveis do homem e lhe
  • 13. penetrem o coração, restaurando-lhe a esperança no eterno futuro e revigorando-lhe o ser em suas bases essenciais. As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem da vida na crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que deve guerrear os estados inferiores de si própria mas também lhe fornecendo o remédio eficiente e salutar... Falta aos nossos companheiros de Humanidade o conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações diversas... Faltam às teorias de Sigmund Freud e seus continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas e o conhecimento da verdadeira localização dos distúrbios nervosos, cujo início muito raramente se verifica no campo biológico vulgar mas quase que invariavelmente no corpo perispiritual preexistente, portador de sérias perturbações congênitas, em virtudes das deficiências de natureza moral, cultivadas com desvairado apego, pelo reencarnante, nas existências transcorridas”. Essa frase inicial – “Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da Personalidade Congênita.” – é a finalidade da existência da Psicoterapia Reencarnacionista, a sua meta e objetivo. A evolução espiritual do ser humano é lenta porque, a cada encarnação, temos a sensação ilusória de que estamos vivendo uma “vida” e que tudo que temos de inferior em nossa personalidade e sentimentos foi criado na infância pelos “vilões”. Aliás, devíamos mudar o termo vida para passagem, nascimento para chegada e morte para subida, que são mais reais. E, então, uma das finalidades da Escola de Psicoterapia Reencarnacionista é auxiliar as pessoas a recordarem-se de que somos Espíritos eternos, passando mais uma vez por aqui, que essa vida é apenas mais uma passagem, que descemos do Plano Astral e, um dia, vamos subir para lá de novo. E depois continuaremos a descer e a subir, descer e subir, descer e subir, até ficarmos puros, para o padrão terreno. E então continuaremos nossa trajetória no Plano Astral, depois no Plano Mental, e assim gradativamente, até, um dia, voltarmos para o Todo. O trabalho principal do psicoterapeuta reencarnacionista é auxiliar a pessoa em tratamento a recordar-se da busca da
  • 14. evolução espiritual, da purificação. Deve ajudá-la a aproveitar essa atual passagem, a fazer uma releitura de sua infância a partir dos princípios reencarnacionistas, a entender porque nos reencontramos com seres com os quais trazemos conflitos de encarnações passadas, por que necessitamos passar por situações aparentemente negativas, desagradáveis, a Lei do Retorno, etc. Essas descobertas e constatações é o que pretendemos transmitir, e esperamos que nossas reflexões sobre o conflito entre o nosso Eu Real (a Essência) e as ilusões do nosso eu temporário (a persona atual), ajudem as pessoas a encontrarem-se consigo mesmas e assumirem com mais confiança e determinação o objetivo final de todos nós: a evolução espiritual. Nada disso é novidade para os espíritas e para todos que acreditam na Reencarnação, mas agora essas questões estão sendo colocadas como uma psicoterapia. A Psicoterapia Reencarnacionista, uma psicologia baseada na Reencarnação, veio para ajudar a nos libertarmos das ilusões e das fantasias terrenas e a nos apegarmos firmemente aos aspectos realmente absolutos e eternos do nosso Caminho. Ao seu tempo, essa visão reencarnacionista ajudará a Psicologia oficial a libertar- se das suas amarras e os psicólogos e os psiquiatras que acreditam na Reencarnação não precisam mais ater-se a uma visão que analisa a vida de seus pacientes apenas a partir da infância, pois essa nova Escola aí está, ao acesso de quem se interessar, os Cursos estão abertos, já existem livros, agora é uma questão de tempo. Em breve haverá duas Psicologias: uma que lida com essa vida apenas, para os profissionais que não acreditam na Reencarnação, a ser utilizada nas pessoas que também não lidam com isso, e uma que lida com a vida eterna, que é a Psicoterapia Reencarnacionista, baseada na Reencarnação, para quem acredita nela. É uma questão de coerência.
  • 15. OS PILARES DA PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA 1. A Personalidade Congênita Contrariando a concepção básica da Psicologia oficial de que a nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais, a Psicoterapia Reencarnacionista diz que nós já encarnamos com uma personalidade definida: a que viemos apresentando nas nossas últimas encarnações. As características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no confronto com as situações da vida terrena, passam a manifestar-se. São modos de pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco. Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único facilmente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos pensamentos. Após a morte, que é apenas a morte do corpo físico, os corpos sutis permanecem como são e mesmo todo o estudo e trabalho de conscientização realizado no Plano Astral, no período inter-vidas, não os podem modificar substancialmente. Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina e da infância, vai reagir a seu modo. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde nenê: um é bravo, impaciente e agres- sivo, um outro é calmo, suave e meigo, um outro é magoável, retraído e entristece-se facilmente, e assim por diante. E por que é assim? Porque tudo é uma continuação, nós somos o mesmo que desencarnou na vida terrena passada, apenas mudamos a nossa forma física, o nome e os demais rótulos, mas permanecemos intrinsecamente iguais. Essas tendências negativas revelam, por si só, o que viemos curar, ou melhorar, ao reencarnarmos. O que acontecerá serão reforços ou atenuações dessas características pelas vivências atuais, intra ou extra-uterinas, e no decorrer da encarnação, ou seja, a piora, a melhora ou, às vezes, a mera manutenção do que já veio conosco ao nascermos. Esse aspecto intrínseco (o que já veio) rotulado como genético, na verdade é pré-genético, são
  • 16. características que já vêm impressas em nossos corpos emocional e mental. Todas as grandes verdades são facilmente observáveis na prática diária e por demais óbvias à observação. Assim foi, por exemplo, com a lei da gravidade, descoberta por Newton ao observar uma fruta caindo de uma árvore, com a existência do Inconsciente, descoberto por Freud através dos atos falhos, etc. E assim é pela "descoberta" do que significa cada criança ser diferente de outras, desde nenê, submetidas às mesmas condições ambientais. É porque já nascemos com características próprias, inerentes a cada um de nós, desenvolvidas durante as sucessivas encarnações. Então nós observamos as crianças calmas e as agitadas, as carinhosas e as refratárias ao carinho, as egoístas e as altruístas, as organizadas e as bagunceiras, as extrovertidas e as introvertidas, as autoritárias e as submissas, as medrosas e as corajosas, etc. Tudo é uma continuação, "vida" após "vida". Aí revela-se a Personalidade Congênita e aí encontramos a nossa proposta de Reforma Íntima. Não estamos negando as consequências das vivências e situações às quais somos submetidos na nossa infância, elas são da maior importância mas, na verdade, são apenas reforços patogênicos às características de personalidade, pensamentos e sentimentos que já trazemos de vivências anteriores a essa encarnação, ou seja, trazemos uma tendência a reagir emocionalmente de um certo modo a certas situações específicas. E essas tendências inerentes a nós, no confronto com situações que as fazem aflorar e manifestar-se, irão apenas revelar o que já existe em nós, que é o que veio para ser melhorado, ou curado. Essa é a nossa principal Missão ao reencarnarmos, a outra é a busca de harmonização com Espíritos conflitantes. Embora, talvez, isso pareça não mudar em nada o enfoque e o tratamento dos problemas psicológicos das pessoas, para nós, baseado nos raciocínios da Psicoterapia Reencarnacionista, leva a um direcionamento totalmente diferente das psicoterapias habituais. Esse modo de ver e exercer a psicoterapia, amplia enormemente os horizontes traçados pelos enfoques tradicionais, que só trabalham com o limitado espaço de tempo entre o início e o fim dessa vida. Nós reencarnamos para nos libertarmos de sentimentos e pensamentos inferiores, que ainda temos pois não somos perfeitos, passando por situações que os fazem aflorar e transparecer, com o objetivo evolutivo de os enfrentarmos e vencermos. Aqui estamos, novamente, para detectar essas características negativas e modificá-las positivamente, o que ainda não conseguimos em
  • 17. tentativas anteriores (encarnações passadas), ou então já conseguimos mas, com o passar dos séculos, as recriamos novamente. A Psicoterapia Reencarnacionista propõe que, ao invés de nos vitimizarmos e criarmos toda uma problemática psicopatogênica em relação à infância, baseada na mágoa, na tristeza, na rejeição, na raiva, etc., passemos a encarar de modo diferente essas situações, apenas aparentemente negativas, que nos fazem sentir isso, e até agradeçamos ao nosso destino por tê- las colocado em nosso caminho, pois só assim poderemos saber o que viemos curar em nós (a 1ª Missão). Nós reencarnamos para encontrar as nossas imperfeições, mas quando as encontramos não gostamos das pessoas e/ou situações que as fazem aflorar. Exemplificando: uma pessoa refere um forte sentimento de rejeição e mágoa por ter-se sentido abandonado e não-querido durante a infância. Acredita que a causa disso foi o fato de seu pai não ter assumido a paternidade e abandonado a família. Essa pessoa revela, desde criança, uma postura perante a vida calcada nesses sentimentos e durante sua vida freqüentemente sente-se triste, magoada, e com a sensação e o medo de ser rejeitada. Mas inúmeras outras pessoas, que quando crianças passaram por situações semelhantes, não referem esses pensamentos e sentimentos em nível tão profundo. Por quê? Evidentemente que fatores atenuantes como atenções e orien- tações dos demais familiares, atendimento psicológico precoce, etc., ajudam a que isso não ocorra de modo grave. Mas a explicação para o fato daquela pessoa ter demonstrado enormes sentimentos de abandono e rejeição, ou seja, ter sentido aquela situação de um modo tão intenso e outras pessoas que passaram por situação semelhante não terem sentido tanto assim, é que já trazia essa tendência consigo: a de sentir as carências dessa maneira, reencarnou com a tendência de sentir mágoa, de sentir-se abandonada, de ficar triste, e é isso que veio melhorar em si, por isso “pediu” (necessitou) esse pai, sabendo que ele tinha esse perfil. É amplamente reconhecido nos meios espiritualistas que nós temos contato com nossos futuros pais antes mesmo de iniciarmos nossa materialização intra-uterina, e então pode-se questionar: Por quê essa pessoa, que trazia uma tão forte tendência de sentir-se abandonada e rejeitada, necessitou passar por uma nova vivência encarnatória semelhante? Para que esses antigos sentimentos aflorassem e ela pudesse entrar em contato com eles, possibilitando-se trabalhá-los e curá-los. Ela não é uma vitima de abandono por parte do seu pai, ela é coadjuvante ativa de todo o
  • 18. processo, e mais, colaborou na criação dessa experiência, por uma necessidade de crescimento, que implica em eliminar esses sentimentos e pensamentos negativos, ou seja, reencarnou para isso. E então tem que fazê-la, e não manter, ou até agravar. Isso é o que deve ser trabalhado com as pessoas que referem situações injustas de sua infância e sentiram, e ainda sentem, uma mágoa intensa, um forte sentimento de rejeição e abandono, falar com essas pessoas sobre Reencarnação, sobre a finalidade de descermos para cá a fim de encontrarmos nossas inferioridades e a necessidade de situações aparentemente “negativas” que as façam aflorar. É a mudança da visão da nossa persona (“versão persona”) para a visão verdadeira do nosso Espírito (“Versão Espírito”), é sair da vitimação e recordar que somos co-criadores. E podemos nos perguntar por que ter reencarnado filho daquele pai? Quem sabe o rejeitou, maltratou, abandonou, em alguma outra encarnação, e o que está atuando então é a Lei do Retorno? Mas não falamos abertamente sobre isso, aguardamos os Mentores de cada pessoa começarem a mostrar suas encarnações passadas no “Telão” e o que for sendo mostrado, vamos abordando nas conversas pós-regressão. Vemos nas nossas próprias sessões de regressão e das pessoas, que tendemos a passar por situações repetitivas, há muitas e muitas encarnações, até conseguirmos diminuir bastante ou eliminar os sentimentos negativos que nelas afloram, mas que, por traz disso, comumente existe uma ação nossa, anterior, há séculos atrás, semelhante, contra outras pessoas. Ou seja, o abandonado, abandonou, o agredido, agrediu, o humilhado, humilhou, o dominado, dominou, e assim por diante. E isso não é para pagar, nem para sofrer, como algumas pessoas acreditam, é a Justiça Divina. É para aprendermos o que é certo e o que é errado, e geralmente só aprendemos essas lições sofrendo na própria pele. O psicoterapeuta reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com as pessoas em tratamento, sobre a necessidade dos nossos reencontros, sobre os cordões energéticos, sobre o Karma, ou seja, passar para as pessoas uma visão da infância e da vida do ponto de vista reencarnacionista. Ajudar as pessoas a saírem da vitimação é uma das principais tarefas do psicoterapeuta reencarnacionista. Precisamos entender as "injustiças", os "golpes do destino", por que alguém nos faz "sofrer”, as situações "negativas" da nossa vida, e passarmos a encará-las como experiências, criadas ou co- criadas por nós mesmos, moldadas nos tecidos do nosso destino, para que através delas possamos nos curar, aprender, resgatar,
  • 19. crescer, nos aproximarmos mais da Perfeição. O que parece "negativo", o que nos faz sofrer, geralmente são oportunidades de crescimento, lições benéficas para a nossa evolução. A pessoa do exemplo anterior pode tentar perdoar seu pai, porque isso é o certo, porque Jesus recomendou, etc., mas essa tarefa será facilitada se raciocinar que provavelmente pediu para passar por essa situação terrena, para descobrir e tentar eliminar uma antiga tendência de magoar-se, de sentir-se rejeitada, que traz consigo há séculos, e/ou então para resgatar o que fez a esse Espírito que está atualmente seu pai, há tempos atrás. As pessoas, mesmo reencarnacionistas, geralmente enxergam a sua infância e sua vida de uma maneira não- reencarnacionista, e o ofício do psicoterapeuta reencarnacionista é ajudá-las a entender que essa maneira é como a sua persona leu e entendeu os fatos de sua vida e poder, então, mudar para uma visão muito mais ampla. É sobre isso que conversamos com as pessoas em nosso consultório, ajudando-as a aprofundar o seu entendimento a respeito de sua infância, da sua vida terrena, ajudando-as a ver as coisas de uma maneira completamente diferente de como viam antes. O conhecimento da Reencarnação amplia enormemente a compreensão dos fatos “negativos” da infância e da vida. Nós descemos do Plano Astral para a Terra para passar por fatos que a nossa persona entende como “negativos”, mas são co-criados por nós, pois são necessários para nos purificarmos passando por eles. E nas sessões de regressão, com as pessoas retornando a séculos ou milhares de anos atrás, algumas vezes, a critério dos Mentores, ouvimos relatos de “vítimas” do atual pai, da mãe, do ex-marido, etc., encontrando o “vilão” de hoje como sua vítima lá. Mas essas inversões de papéis custam a acontecer pois, pela Personalidade Congênita, nós demoramos muitos séculos para mudar características inferiores de nossa personalidade, ou seja, o autoritário, cruel, vem sendo assim há séculos, o infeliz, sofredor, idem, e assim por diante. Os exemplos multiplicam-se na lida diária do consultório e o que observamos é um desfile das ilusões das personalidades passageiras sofrendo por distorções desse tipo no seu entendimento. Aquele desfiar de mágoas, tristezas e raivas são reais, mas a visão como se fosse uma vítima é equivocada, pois esquecida de um propósito maior, anterior. São ilusões vivendo de ilusões e realimentando-se patologicamente. Devemos sempre nos perguntar: “Se reencarnamos para evoluir, por que estou passando por isso?” E mesmo que não saibamos a resposta, não devemos nos vitimizar, nos sentirmos injustiçados, sentirmos raiva, pois não
  • 20. lembramos do nosso passado. O que está acontecendo de “negativo” conosco é mais uma oportunidade de eliminarmos uma tendência inferior, como a raiva ou a mágoa, é a Lei do Retorno, ou ambas? A vida não começa na infância, a nossa “casca” tem algumas décadas de existência, mas nós temos algumas centenas de milhares de anos. Não recordamos dos nossos objetivos, metas e propostas pré- reencarnatórias porque durante a vigília a nossa Consciência permanece o tempo todo no corpo físico, enquanto que essas informações estão no corpo astral e no mental. Durante o sono do corpo físico, a nossa Consciência sai e vai para esses corpos, mas quando acordamos não recordamos o que aconteceu, o que vivenciamos, o que aprendemos, ou parece sonho, ou pesadelo... Quando nosso corpo físico morre e a nossa Consciência assume o corpo astral, passamos a ter acesso a essas questões e aí vêm os arrependimentos, as lamentações, as expressões "Ah, se eu tivesse me lembrado..." ou "Ah, se eu soubesse...". No corpo astral, as informações estão de uma maneira emocional, no corpo mental, de um modo intelectual. O grupo de Seres do Plano Astral criadores da Psicoterapia Reencarnacionista está trazendo para a Terra uma psicoterapia para o homem encarnado similar àquela utilizada no período inter- vidas, em que se fala das encarnações passadas, da finalidade, das metas, etc. Entre as premissas básicas da Psicoterapia Reencarnacionista colocam-se as tendências que trazemos (o que queremos curar) e as situações que as fazem aflorar (os gatilhos), aparentemente negativas e desagradáveis, mas necessárias para nosso crescimento e evolução. Desde a 1ª consulta devemos conversar com as pessoas sobre essas questões e em todas as reconsultas enfatizar a finalidade da encarnação, a busca da evolução espiritual, a Reforma Íntima. O psicoterapeuta reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com a pessoa que veio tratar-se, instigá-la a questionar os fatos de sua vida, a sua infância, mexer nas suas convicções personais, egóicas. Claro que entre as nossas tendências, observam-se também características de amor, paciência e compreensão em pessoas que passaram por situações traumatizantes em sua infância. Nesse caso, são seres mais evoluídos que não têm essas tendências inferiores ou elas já estão bem minimizadas e/ou vieram para ajudar alguns familiares e a humanidade. Mas estamos falando da maioria das pessoas e das suas tendências negativas, do que deve ser curado nas pessoas, nos doentes, nos seus conflitos construído em cima de ilusões.
  • 21. Não é fácil raciocinar de uma maneira reencarnacionista no nosso dia-a-dia, pois implica em uma mudança muito profunda de enfoque. Fomos acostumados, por uma Psicologia não- reencarnacionista, a acreditar que nossos problemas psicológicos e características negativas de personalidade são oriundos dos fatos da infância. Mais recentemente, as situações durante a gestação passaram a ocupar também o seu lugar na "gênese" dos traumas. Não as negamos, mas não atribuímos a esses fatos a origem dos nossos problemas emocionais. Quem nasceu com raiva, irá reagir desse modo às situações que em outra pessoa irá se manifestar como tristeza, em outra como timidez e insegurança, em outra como medo e assim por diante, sempre dependendo do que trazemos conosco ao reencarnarmos. E pelo que vemos nas regressões é como viemos nos comportando e sentindo há séculos. É como uma matéria que não aprendemos na Escola, iremos precisar repetir de ano até aprender. Isso aplica-se aos tristes, aos magoados, aos depressivos, aos infelizes, que vêm repetindo o ano há séculos, e também aplica-se aos egoístas, aos orgulhosos, aos materialistas, aos agressivos, aos cruéis. Nessa Escola, cada “ano letivo” é uma encarnação. É um sério obstáculo à cura as pessoas atribuírem os seus sofrimentos e características negativas de personalidade aos fatos de sua infância e às situações no decorrer da vida. O que nunca se pensa é justamente o que estamos colocando aqui, do porquê de se reagir de um certo modo a essas vivências. As pessoas depressivas atribuem a sua depressão aos eventos tristes de sua vida desde a infância, mas não pensam por que reagiram/reagem com depressão a esses fatos e não questionam-se por que seu Espírito “pediu” (necessitou) desse tipo de infância. Preferem culpar alguém, vitimizar-se, buscar explicações e justificativas para o fato de serem depressivas. A explicação é simples: elas reagiram e reagem com depressão porque reencarnaram com uma tendência a reagir com depressão ante as dificuldade e aos obstáculos da vida terrena. E o que precisam entender é que isso é justamente a sua meta pré- reencarnatória, a sua Missão, e as situações aparentemente dificultosas e obstaculizantes irão se suceder em sua vida até que elas melhorem bastante, ou curem, essa tendência. Mas foram seus pais ou marido, ou situação financeira, etc., que geraram a depressão? Não, essa tendência já estava lá, ao reencarnar, na sua Personalidade Congênita. Então, precisam mudar essa tendência que vêm trazendo há muitas encarnações, e as pessoas ou situações que as fizeram/fazem manifestar-se (gatilhos) não são prejudiciais para a sua evolução, pelo contrário, estão lhes
  • 22. mostrando o que vieram curar em si. São potencialmente benéficas, mas parecem prejudiciais. Isso irá depender de quem analisa o fato: o seu Eu Superior ou o seu eu temporário (a sua persona atual). As personas são sempre vítimas. Muitas pessoas referem medo, baixa auto-estima, falta de confiança, etc., e costumam atribuir essas características a fatos de sua infância e/ou situações da vida. O raciocínio é o mesmo: por que reagiram/reagem com medo e insegurança ante esses fatos? Por que não reagiram/reagem com agressividade e rebeldia, por exemplo? Porque trazem medo e não raiva, insegurança e não rebeldia, e é o que devem curar em si. E por que seu irmão ou sua irmã não reagiram assim? Porque têm uma personalidade diferente. E por que têm uma personalidade diferente? Porque somos Espíritos e a nossa personalidade é congênita. O psicoterapeuta reencarnacionista deve lembrar às pessoas em tratamento que ninguém é vítima, somos todos co-criadores da nossa história. Todas as dificuldades das pessoas costumam ser atribuídas a fatos, a situações e a outras pessoas, mais geralmente a um ou ambos os pais, ao marido ou à esposa ou aos filhos. E isso foi criado e é incentivado pela Psicologia oficial, não reencarnacionista, que lida com o “início” e a origem das coisas. É importante que as pessoas que acreditam na Reencarnação e querem realmente aproveitar essa encarnação, comecem a se perguntar: “Por que eu pedi isso?”, “Por que eu reagi/reajo assim?”, dessa maneira começarão a entender o que vieram melhorar nessa atual encarnação. Nós descemos para purificar os nossos corpos energéticos determinantes da nossa personalidade, o emocional e o mental, e então tudo que não for agradável para nós em nossos sentimentos e pensamentos é o que devemos ir melhorando, aos poucos. E a pessoa ou a situação que fizer isso aflorar estará colaborando com nossa evolução, mas, para que possamos raciocinar assim, temos que entender perfeitamente essas questões que estamos colocando aqui e que não são convencionais. Mas agora com a Escola de Psicoterapia Reencarnacionista formando psicoterapeutas que aprendem a trabalhar com as pessoas do ponto de vista reencarnacionista, isso irá mudar. E então podemos falar no perdão, uma das mais difíceis conquistas humanas. O fato de entendermos que quem nos ajuda a descobrir o que reencarnamos para melhorar está, na verdade, agindo em nosso beneficio, e que provavelmente, pela Lei do Retorno, o que nos fizeram/fazem não foi/é injusto, cruel ou desagradável, pode trazer uma compreensão, que desembocará no perdão. Nós atraímos fatos para a nossa vida e isso é verdade, mas
  • 23. de um modo muito mais profundo do que se imagina. Quem precisa curar qualquer sentimento negativo "atrairá" fatos e pessoas que lhe mostrarão isso, mas necessitamos saber que a Reencarnação não é para pagar, sofrer, "aguentar" e outras inverdades que algumas pessoas sofredoras costumam acreditar. O objetivo de passarmos por essas pessoas ou situações é oportunizarmos a purificação dos nossos corpos emocional e mental, e isso quer dizer curarmos nossos sentimentos e pensamentos inferiores, obstaculizantes da nossa evolução. O crescimento espiritual só ocorre com felicidade. Quem é triste, veio curar a tristeza e, então, “aguentar” não leva a nada. A maioria da humanidade ainda está em um estágio infantil ou adolescente espiritual, e podemos ultrapassar esse estágio e alcançar um estágio adulto espiritual. Para isso, é necessário que nos libertemos do nosso próprio umbigo e comecemos a cuidar do umbigo dos outros, dos doentes, dos sofredores, dos cegos, dos surdos. Algumas pessoas afirmam-se muito egoístas e atribuem isso ao fato de terem nascido em famílias muito pobres. Outras atribuem isso a terem nascido em famílias muito ricas. Será verdade? O mais provável é que tenham desencarnado e novamente reencarnado com o egoísmo impregnado em si e, se têm a coragem de reconhecer esse fato, já sabem o que devem curar. Os tímidos vieram curar a timidez, os medrosos, o medo, os raivosos, a raiva, os ciumentos, o ciúme, os invejosos, a inveja, os materialistas, o materialismo, os egocêntricos, o egocentrismo, os desconfiados, a desconfiança, os deprimidos, a depressão e assim por diante. Para isso, devem entender que já nasceram com essas tendências e que os fatos da sua infância e os do decorrer da vida são fatores que afloraram, e não causaram, essas inferioridades que desceram para eliminar. Nós desencarnamos e reencarnamos do mesmo modo, com os mesmos sentimentos e pensamentos e, portanto, com a mesma tendência a agir e reagir perante os fatos da vida terrena. A passagem aqui pela Terra, que é o Astral Inferior, tem a finalidade de nos mostrar nossas inferioridades e, então, tudo o que acontece ou o que "nos fazem" são elementos reveladores dessas características que viemos curar, para nos libertarmos delas, através da mudança de postura. Não devemos culpar ninguém que nos ajude a detectá-las, pelo contrário, devemos agradecer, pois estão atuando a nosso favor. Esse raciocínio é feito no período inter-vidas nas conversas entre os desencarnados que fracassaram (a imensa maioria) e os Orientadores. Devemos aplicar esse mesmo raciocínio enquanto
  • 24. estamos aqui encarnados, a fim de pouparmos sofrimentos e acelerarmos a nossa evolução. Por que deixar para depois o que podemos fazer agora? Curar agora para não levar a tendência para a próxima encarnação. Lá no Astral existe o Telão, aqui na Terra, com a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, que é a mesma Terapia aplicada lá em cima, existe a Regressão. O Telão é dirigido pelos Seres Espirituais superiores, a Regressão, para ser Ética, também deve ser dirigida por eles. Devemos nos libertar das ilusões e assumir mais firmemente a alta responsabilidade com o nosso objetivo de progresso. Não devemos perder tempo culpando os outros e os fatos da vida, e sim entender que somos seres imperfeitos em busca da perfeição e, então, tudo que houver em nós que seja inferior, deve ser melhorado ou curado. Podemos acelerar nossa evolução se aplicarmos esse raciocínio em nossa vida encarnada, pois não nos esqueçamos que se deixarmos para perceber esses fatos somente mais tarde, no período inter-encarnações, quando encarnarmos novamente eles ficarão ocultos, esquecidos, e provavelmente continuaremos errando e nos enganando, e culpando os outros. A repetição de um padrão comportamental é o que mais chama a atenção nas regressões, ou seja, vida após vida as pessoas permanecem atuando de forma semelhante. E reencontrando-se...
  • 25. 2. A finalidade e o aproveitamento da encarnação É de fundamental importância que saibamos, cada um de nós, por que nosso Espírito voltou para a Terra, para viver mais uma "vida" aqui. Quem veio não fomos nós e sim o nosso Espírito, nós somos apenas o nome da "casca". Muitas pessoas ainda apegam- se a conceitos antiquados e equivocados, relativos a castigos, penas, etc., quando, na verdade, estamos aqui porque estarmos presos, vibratoriamente, a esse Plano, ou seja, a nossa frequência vibratória não é suficientemente elevada que nos permita acessar definitivamente Planos superiores a esse. Para que isso aconteça, para elevarmos nossa frequência, para que nos libertemos deste planeta e deste Plano ainda tão imperfeito, precisamos nos libertar de nossas imperfeições, de nossas impurezas, e para isso estamos aqui, e vamos e voltamos, vamos e voltamos, vamos e voltamos... Que vergonha precisarmos de tantos retornos! Por que essa tarefa precisa ser realizada aqui e não lá no Plano Astral superior? Isso é fácil de entender, basta raciocinarmos que isso precisa ser feito em algum lugar onde existam estímulos para que as nossas imperfeições manifestem-se. Para os nossos tipos de defeitos, aqui é o lugar ideal, aqui estão os fatos (gatilhos) que fazem emergir as nossas inferioridades. E os fatos "negativos", os que nós não gostamos, são os melhores para isso! Quando estamos no Astral superior é como quando estamos em nosso Centro Espírita, parecemos todos “santos”, somos pacienciosos, carinhosos e caridosos, os nossos defeitos “desaparecem”, mas quando voltamos para nossa vida cotidiana, aí as nossas características negativas de personalidade voltam a manifestar-se. Podemos raciocinar do mesmo modo para entendermos porque viemos do Plano Astral para cá, de um lugar "melhor", mais evoluído, para um lugar "pior", menos evoluído. Quando estamos lá, devido ao estilo de vida vigente, baseado na igualdade e na fraternidade, nós parecemos “santos” pois os nossos defeitos não aparecem, permanecem latentes, mas quando estamos aqui, aí sim, pelas condições socioculturais vigentes, eles vêm à tona e nós nos confrontamos com o que precisamos curar. Então, é fácil perceber que viemos para um Plano inferior para que as nossas inferioridades venham à tona e possamos nos purificar delas. E o principal trabalho é, então, saber exatamente o que precisamos curar em nosso Espírito, as nossas imperfeições, e detectarmos quando elas se manifestam, mas aí surge um problema, que já comentei antes: a maioria de nós acredita que tem
  • 26. razões suficientes para sentir ou manifestar as suas negatividades. Quem tem raiva de alguém, acredita que tem razão de ter essa raiva, quem sente mágoa e ressentimento, acredita que são plenamente justificados esses sentimentos, quem é medroso, acredita realmente na força do seu medo, quem é tímido, acredita plenamente em sua incapacidade de manifestar-se, quem é orgulhoso, vaidoso, egocêntrico, acredita realmente em sua superioridade, quem é materialista, acredita firmemente no valor das coisas materiais, e assim por diante. O maior obstáculo à evolução é que a nossa persona sempre acredita que tem razão em seus raciocínios! O nosso Ego, sempre acha que tem razão. A Psicologia tradicional diz que nós começamos nessa vida, isso quer dizer que nascemos puros, éramos perfeitos, e vai procurar, então, lá no "início", quem ou o quê nos estragou... Ela parte de uma base equivocada, que é um início que não é início, pois não começamos nossa vida na infância, nós somos um Espírito e estamos continuando nela uma jornada iniciada há muitíssimo tempo, tanto tempo que nosso Inconsciente até adentra o reino animal, o vegetal e o mineral! No dia em que a Psicologia incorporar a Reencarnação, ela começará realmente a entender o ser humano, e descobrirá que a infância é uma continuação e não um começo. Para que possamos saber por que nosso Espírito reencarnou, precisamos assumir as nossas inferioridades e aceitá-las como nossas, correlacionando os fatos "negativos" que acontecem em nossa vida, da infância até hoje, com a maneira negativa que nós sentimos e reagimos a eles. Aí encontraremos o que viemos aqui fazer, curar em nosso Espírito, pois os fatos são os fatos, mas o que fazem emergir de imperfeito em nós, revela a finalidade de estarmos novamente aqui, a finalidade da nossa atual encarnação. Se os fatos nos provocam mágoa e ressentimento, eles estão mostrando que viemos curar mágoa e ressentimento, se provocam raiva e agressividade, nos mostram que viemos curar raiva e agressividade, se provocam medo ou retraimento ou sensação de incapacidade, ou qualquer outro sintoma negativo, aí está o motivo da encarnação. Uma pessoa muito materialista, apegada ao dinheiro e aos bens materiais, revela que seu Espírito reencarnou para curar essa postura fútil e superficial e aprofundar-se nos verdadeiros valores do amor e da caridade. O distraído, aéreo, veio para curar esse tipo de fuga, para aterrar. E assim, com qualquer característica inferior, egóica, nossa, desde as mais graves até as mais inofensivas. Podemos afirmar que o que mais importa em uma encarnação
  • 27. é a maneira inferior com que reagimos aos fatos, e se essa maneira repete-se, aí está, sem dúvida, o que veio ser curado. Muitos de nós, antes de reencarnar, no Astral superior, vamos antevendo a atual encarnação, nos grupos de estudos e nas conversas com os Orientadores, e lá sabemos exatamente o que viremos tentar curar nessa passagem. Nós sabemos quem serão nossos pais, se viremos em uma família rica ou pobre, se viremos numa "casca" branca ou negra, etc., etc., e então é perda de tempo ficarmos brigando com os fatos "negativos" da nossa infância, com características desagradáveis de personalidade de nosso pai ou nossa mãe, como se não soubéssemos o que encontraríamos aqui! E por mais negativos que pareçam os fatos da nossa infância, tudo está, potencialmente, a nosso favor, pois visa o nosso progresso, a nossa cura, a nossa purificação, ao nos mostrarem nossos defeitos. Mas raras pessoas atingem os seus objetivos pré-reencarnatórios, porque não entendem realmente o que é Reencarnação, mesmo grande parte dos reencarnacionistas. E o que devemos curar em nós? Todos os tipos de comportamento, de raciocínios, de características de personalidade, que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano Astral, dos Mestres, dos Orientadores. Eles estão lá em cima, num lugar de frequência vibratória mais elevada, o que nós temos e eles não têm mais, são as impurezas e as imperfeições, das quais viemos nos libertar. O nosso caminho ruma para o retorno à Perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que não culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas imperfeições são coisas nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas encarnações, e se isso acontece, é porque não temos realmente aproveitado nossas encarnações para nos libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos. Temos sido muito incompetentes na nossa evolução espiritual, pois geralmente lidamos melhor com o terreno, o material. A regra de ouro é: ante um fato desagradável, devemos ficar atentos ao que emerge de negativo de dentro de nós, aí está a inferioridade que veio ser eliminada. Se acreditarmos que temos razão para sentirmos essa imperfeição, devemos entender que esse raciocínio está vindo do nosso eu inferior, uma fonte nada confiável... Os nossos eus inferiores sempre acham que têm razão para sentir e manifestar raiva, mágoa, tristeza, medo, etc., enquanto que, lá de cima, os nossos Eus Superiores ficam nos observando, aguardando que acordemos, e ante as situações que fazem nossas imperfeições aparecerem, aproveitemos para nos curarmos delas, entendendo que essas situações aparentemente negativas, são
  • 28. potencialmente positivas para a nossa evolução espiritual.
  • 29. 3. A ilusão dos rótulos das "cascas" Enquanto as Psicologias tradicionais, que iniciam seus raciocínios na infância, trabalham em cima das relações familiares, como pai-filho, mãe-filho, irmão-irmão, etc., a Psicoterapia Reencarnacionista lida com a ilusão que permeia essas relações e o Karma entre as pessoas. Devemos afirmar que nosso pai é nosso pai ou que está nosso pai? Nas encarnações passadas ele pode ter sido nosso filho, nosso patrão, nosso escravo... E nossa mãe, ela é nossa mãe ou está nossa mãe? E nós somos homens ou mulheres ou desta vez reencarnamos homem ou mulher? Somos brasileiros ou dessa vez reencarnamos aqui? Somos brancos, ou negros, ou dessa vez viemos nessa cor de pele? Tudo é temporário e precisamos retirar o véu que encobre a verdade, nos ligando firmemente ao nosso aspecto eterno: a nossa Essência. Somos seres eternos, evoluindo nesse planeta, irmãos de jornada, separados pela ilusão dos rótulos das nossas cascas. Quando entendermos realmente isso, desaparecerão as diferenças entre nós, pois elas não são reais, e sim apenas aparentes. Nós não somos o que parecemos ser, nós estamos ali dentro. As Psicologias que lidam apenas com essa "vida" pretendem auxiliar as pessoas a aproveitarem a vida, tornarem-se mais saudáveis, produtivas e felizes, e, muitas vezes, conseguem. Elas são relativamente eficazes para auxiliar as pessoas a lidarem com suas mazelas e conflitos, mas muitas vezes prendem as pessoas nos raciocínios conflitados e equivocados da infância, pois não lidam com o Karma, com a finalidade de virmos perto de alguém, em uma certa família, em uma certa classe social, etc. A nova Psicologia da Reencarnação lida com o profundo e o permanente, e o real aproveitamento da encarnação. E trabalha com a busca da purificação, as tentativas de harmonização e resgate entre Espíritos (Consciências) conflitantes, e outras questões referentes a essas descidas para a crosta terrestre, que temos chamado equivocadamente de “vida”. E muitas vezes, aproveitar a "vida" é desperdiçar a encarnação. Algumas vezes descemos para curar imperfeições de nossa personalidade que nem são consideradas sérias, como, por exemplo, introversão, timidez, preguiça, medo, etc. Uma pessoa descobriu nas sessões de regressão que vem reencarnando há cerca de 3.000 anos para curar a introversão Muitos descem para curar características muito inferiores de sua personalidade, como orgulho, vaidade, autoritarismo, desonestidade, etc., outros já mais evoluídos vem para curar pequenas negatividades. Para a melhoria
  • 30. ou a cura de qualquer inferioridade espiritual são necessários gatilhos terrenos que as façam eclodir, pois já vêm conosco, são congênitas, e aí entra a aproximação com outros Espíritos (com rótulos de pai, mãe, irmãos), certas situações aparentemente negativas durante a vida, etc. E lidar com isso sob o ponto de vista reencarnacionista ajuda-nos a retirarmos o véu da ilusão, enquanto que lidarmos com as mágoas, as raivas, com um raciocínio míope, limitado, geralmente faz com que não consigamos sair das armadilhas da encarnação. A Regressão Terapêutica, uma das principais ferramentas utilizadas na Psicoterapia Reencarnacionista, está abrindo uma porta para o nosso passado. Com ela, temos encontrado respostas, e a cura, para inúmeros problemas, dramas, traumas, fobias, pânico, etc., que têm sido analisados incorretamente, medicados com psicotrópicos que não curam, apenas remediam, e encontrado a nós mesmos, em outras encarnações, muito parecidos com hoje. A Psiquiatria do futuro irá pesquisar o que são essas vozes que muitas pessoas afirmam escutar, e esses seres ou vultos que elas afirmam enxergar, além das ressonâncias das encarnações passadas e as personalidades que emergem de lá, e que não podem ser entendidas, a não ser com uma linha de raciocínio e pesquisa que investigue realmente o Inconsciente. O Dr. Freud deve estar muito satisfeito, pois a sua ação pioneira e revolucionária, agora sim, irá alçar voo. Ele investigou o Inconsciente, nós estamos entrando firmemente nele.