3. BREVE HISTÓRICO
Início do século XX;
Avaliação por meio de testes – meramente instrumental;
PROCESSO SÓCIO-ECONÔMICO
VALORES E CONHECIMENTOS
4. POR CONSEQUÊNCIA...
Thorndike e Pearson – desenvolvimento da
pesquisa da avaliação educacional e de instrumentos
de medida e das técnicas de análise quantitativa
(1930) ;
6. Influência de Alfred Binet (1905);
Estudos para a medida da inteligência;
Repercussão na avaliação e rendimento escolar de
estudantes dos EUA e Inglaterra;
Testes de inteligência = interpretação do desempenho
dos estudantes;
1960 – Cronbach e Bloom: fracasso do aluno = aluno +
sistema + professor.
7. Ralph Tyler (1902 a 1994)
• Considerado pai da avaliação educacional;
• Idealizou, planejou e desenvolveu o Projeto “Eight-
Year Study” (1942) = avaliação da eficiência
diferencial de vários tipos de escolas.
8. PROJECT EIGHT-YEAR STUDY
• Início: setembro de 1933;
• Proposta: levar em consideração os interesses, as
necessidades, as atividades e as características de
aprendizagem dos jovens;
• Projeto Piloto: duração de oito anos
• Resultado: Tyler escreveu o Basic Principles of Curriculum
and Instruction, neste o currículo deixa de ser um conjunto
de tópicos e para ser experiências de aprendizagem
associadas a objetivos.
9. Tyler e Dewey
• Movimento para a Educação Progressista;
• Colleges e Universidades recusavam
estudantes oriundos das escolas que
seguiam a proposta de Dewey (Currículo
Progressista).
10. Ralph Tyler (1902 a 1994)
Procedimentos
avaliativos
Inventários Questionários
Fichas de registro
de comportamento
Testes Escalas de atitude
11. Modelo de Tyler (1942)
Educar
Gerar ou mudar padrões de
comportamento
Currículo com base em objetivos a
serem alcançados
12. Avaliação na concepção de Tyler
Concretização de
objetivos propostos;
Congruência entre
resultados e
objetivos;
Validar os pressupostos
para os programas
curriculares
(construtos);
Reformulação do
currículo;
Covalidar hipóteses
formuladas na
estruturação dos novos
currículos.
Aprimorar programas;
14. Enfim...mas não no fim!
• A avaliação na proposta de Tyler (1942),
possibilita eliminar com segurança todos
aqueles elementos que possam gerar
desconfianças da parte da comunidade,
porque os dados levantados mostram o
sucesso operacional do currículo ou apontam
elementos que devem ser corrigidos, afim de
restaurar a credibilidade que se deve depositar
em uma escola bem orientada.
15. Para Tyler (KLIEBARD,
2011)
“Se formos estudar um programa educacional
sistemático e inteligentemente devemos primeiro ter
absoluta segurança quanto aos objetivos educacionais.”
17. 1 Que objetivos educacionais deve a escola procurar
atingir?
2 Que experiências educacionais podem ser oferecidas
que possibilitem a consecução desses objetivos?
3 Como podem essas experiências educacionais serem
organizadas de modo eficiente?
4 Como podemos determinar se esses objetivos estão
sendo alcançados?
(KLIEBARD, 2011)
19. Pontos-chave da Teoria de tyler (1942)
Educação visa criar padrões de conduta ou modificar anteriores nos indivíduos
Objetivos
educacionais
Concretização de objetivos
por meio da avaliação
Avaliação = conhecimentos,
habilidades, modos de pensar,
atitudes e interesses
Avaliação = diversidade de
instrumentos = múltiplos
comportamentos
Avaliação não é um ato
isolado
20. Eficiência e pontos críticos
Julgamento do currículo;
Sem discriminação;
Meio de verificar em que medida os objetivos
curriculares se concretizam na prática;
AVALIAÇÃO ≠ MEDIDA
Investigação de valores;
Verificar a eficiência da escola e verificar pontos críticos
dos programas curriculares.
21. Reações e críticas
Testes padronizados passaram a ter maior
disseminação;
Planejamento experimental de Lindquist;
Teoria da congruência de Tyler;
Categorização das capacidades (Bloom);
Reação ao uso da Psicometria em avaliação;
22. Posições de Cronbach (1963)
• Apresenta posição crítica em relação ao modelo objetivo de Tyler;
•Compreendeu o caráter multidimensional dos resultados da
aprendizagem;
• Coleta diversificada de informações;
• Aprimoramento das atividades educacionais;
23. Posições de Scriven (1967)
• A obrigação do avaliador determinar o valor
do que está sendo objeto da avaliação;
• Diferenciar papeis (roles) de objetivos
(goals);
• Restrição às avaliações baseadas em
objetivos (goals).
24. Posições de Stake (1967)
• Crítica às práticas convencionais da avaliação;
• Discussão dos diferentes tipos de evidências que os
avaliadores deveriam levantar no decorrer do seu trabalho;
• Crítica ao modelo de Tyler por gerar suspeição dos
educadores e administradores;
• Avaliação não é episódica.
25. Posições de Parlett e Hamilton (1972)
• Reação à Psicometria e ao experimentalismo;
• Proposição de uma avaliação humanista, responsiva e
iluminativa;
• Que fossem divulgadas;
• De linguagem acessível;
• Procuravam apresentar uma visão mais pragmática do
planejamento e da concretização da avaliação;
26. Posicionamento de Tyler e seus seguidores;
A importância da avaliação e de sua utilidade
não são discutidas;
Limitação para a reformulação das
experiências curriculares;
Quanto aos objetivos colocados de forma
trivial;
27. Opositores colocaram em dúvida a
possibilidade de aplicar a avaliação por
objetivos a todo e qualquer conhecimento.
28. Por que estudar avaliação sob a
perspectiva norte-americana?
O exame desta questão possibilita
perceber que a estrutura social
determinada pelo desenvolvimento
econômico, no princípios do século XX,
exigiu a reformulação de todos os níveis
educacionais, uma atuação mais eficiente
dos educadores no gerenciamento da
29. Referências
VIANNA, Heraldo Marelim Estudos em
Avaliação. In: Avaliação Educacional: uma
perspectiva histórica, nº 12, São Paulo, Fundação
Carlos Chagas, 1995.
KLIEBARD, Herbert M. Os princípios de Tyler.
Currículo sem Fronteiras, v 11, n.2, pp. 23-35,
Jul/Dez. 2011, Disponível em
<http://www.curriculosemfronteiras.org>, acesso
em 02/09/2014.