Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Agenda de formação com enfoque na avaliação da aprendizagem
1.
2. AGENDA
Acolhimento;
Aconchego literário: Bichos Autor: Francisco Gilson
Blitz dos resultados;
Retomada das Aprendizagens;
Conversando sobre avaliação;
Construção de novas práticas e evidências de aprendizagens;
Planejamento da formação municipal;
Encerramento.
4. Retomada do Percurso Formativo
1. Priorização Curricular
1. Como surgiu o Plano Curricular Prioritário (PCP)?
2. Qual intenção/objetivo da criação do PCP?
3. De onde são retiradas as habilidades basilares?
4. Como se estrutura o PCP?
5. No que resultou o PCP?
5. Retomada do Percurso Formativo
2. Acompanhamento Pedagógico
1. Qual importância de ser um professor que observa?
2. O que entende-se por acompanhamento pedagógico?
3. Quando inicia-se o ato de acompanhar?
4. Qual importância do uso de rotinas pedagógicas para o
acompanhamento?
5. Qual importância, na prática de acompanhamento dos
instrumentais?
6. Qual importância do feedback, tanto para os alunos como para
quem está sendo acompanhado?
6. 2.3 Sequência de atividades: Uma proposta para
acompanhar a aprendizagem
O piloto levanta vôo sem saber para onde
irá ou quais recursos utilizará?
Rota – Direção, trajeto, um caminho a seguir de um ponto a outro,
no caso aéreo, rota do sol.
Leitura e discussão do tópico;
Apresentação de uma Sequência de atividade (Noticia e Baladão)
7. Para Refletir…
Como a avaliação pode auxiliar o professor na
verificação da aprendizagem do aluno?
8. A avaliação pode ser:
Diagnóstica: Entrada – inicial;
Formativa: contínua – processual – qualitativa;
Somativa: Final – produto – quantitativa.
9. A avaliação sem a devida fundamentação teórica e
metodológica constitui-se apenas um ato mecânico.
PARA LUCKESI
Provas e exames, são apenas instrumentos de
classificação e seleção, que não contribuem para a
qualidade do aprendizado nem para o acesso de
todos ao sistema de ensino.
10. Cipriano Carlos Luckesi é um dos nomes de referência
em avaliação da aprendizagem escolar, assunto no
qual se especializou ao longo de quatro décadas.
Nessa trajetória, que começou pelo conhecimento
técnico dos instrumentos de medição de
aproveitamento, o educador avançou para o
aprofundamento das questões teóricas, chegando à
seguinte definição de avaliação escolar: "Um juízo de
qualidade sobre dados relevantes para uma tomada
de decisão".
11. Portanto, segundo essa concepção, não há avaliação
se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para
melhorar a aprendizagem. Atingido esse ponto,
Luckesi passou a estudar as implicações políticas da
avaliação, suas relações com o planejamento e a
prática de ensino e, finalmente, seus aspectos
psicológicos.
12. As conclusões de Luckesi, apontam para a superação
de toda uma cultura escolar que ainda relaciona
avaliação com exames e reprovação.
14. Negociação de sentidos
Material estruturado 5º Ano 4º bimestre página 76 à 79.
A turma será dividida em grupos para analisar um capítulo do
Material Estruturado.
A partir da leitura do Cartão de Atividade e da análise do capítulo,
o grupo deverá identificar a habilidade trabalhada, os objetivos de
aprendizagem e como as atividades auxiliam na coleta de
evidências de aprendizagem.
O tempo para a análise em grupo será de 30 minutos;
Os grupos farão a socialização das suas propostas de forma
integrada e terão 2 minutos para expor suas respostas.
15. Em quais ações realizadas pelos estudantes,
eles podem evidenciar que estão atingindo
os objetivos de aprendizagem propostos?
16. Para Refletir…
8,0 - Parabéns, seu
trabalho está
muito bom.
C - Precisa
melhorar.
B - Está
maravilhoso!
9,0 - Show de
bola.
6,0 - Bom
trabalho.
A - Parabéns,
arrasou!
17. Para Refletir…
Como as devolutivas mostradas no slide
apoiam a aprendizagem?
Quais as características de uma avaliação que
apoia a aprendizagem?
18. Construção de Novas Práticas
Trabalho em grupos
1ª parte
Vamos analisar os próximos capítulos da unidade que iniciamos o
estudo.
Vocês devem identificar os objetivos de aprendizagem das aulas
presentes no capítulo e elencar as evidências de aprendizagem
esperadas para cada um dos capítulos.
Tempo: 30 minutos para a discussão e registro e 10 minutos para a
socialização.
20. Na maioria das vezes, esquecemos que os
alunos precisam saber como estão sendo
avaliados, quais são as habilidades,
conhecimentos e/ou atitudes que você espera
que eles desenvolvam a partir de determinada
situação didática.
21. A estrutura dos objetivos e a escolha da avaliação
deve estar de acordo com a forma que você
Por exemplo, se você está enviando materiais para
aprendam conceitos (vídeo aulas e textos),
que assistam a um vídeo; sem propor pesquisas,
aprofundamentos ou fóruns de discussão, faria
como objetivos “Trabalhar em grupo e colaborar
“Elaborar argumentos bem construídos e
22. Como a metodologia que você usou permitiu que os
estudantes exercitassem essas habilidades? Em que
momento os alunos puderam desenvolver o trabalho em
grupo ou a construção de argumentos? Da mesma
forma…. se você aplicar uma prova individual com
questões de múltipla escolha, como vai conseguir “medir”
se os alunos trabalharam em grupo?
23. Conteúdo Objetivos Metodologia Recursos Formas de avaliação
Qual o tema da sua aula?
conceitos/habilidades ou
vai trabalhar?
O que você gostaria que o
aprendesse? O que você
ele fizesse após a situação
aprendizagem que você
aplicou?
O que você fará para que o
alcance os objetivos? Como
conduzir a aula para que ele
desenvolva o que você
objetivo?
O que você usará como
trabalhar a metodologia? Um
Um vídeo? Uma lousa?
Como você poderá
evidências de aprendizagem?
identificar se o objetivo foi
não? (pode ter sido, também,
parcialmente atingido).
24. Esse planejamento pode ser apresentado aos alunos para que,
durante o processo de aprendizagem e ao final dele, ele possa
saber, de maneira muito clara, como foi avaliado, o que conseguiu
desenvolver, onde errou e definir novos caminhos de
aprofundamento ou de reforço, por exemplo.
Partindo disso, para ajudá-lo a elaborar instrumentos de avaliação
objetivos, esse material descreve o uso da rubrica e como ela
poderá ajudar ao professor em sua prática pedagógica.
25. O queé Rubrica?
No dicionário Houaiss, encontramos as seguintes definições:
1) Pequena anotação ou comentário acerca do que se observou, leu
ou deve ser memorizado; apontamento, lembrete, nota;
2) Indicação geral do assunto e/ou da categoria de algo;
3) Nos antigos códices, letra ou linha inicial e capítulo escrita em
vermelho (em rubro, daí “rubrica’);
4) Conjunto de prescrições e normas que regulam a celebração
dos atos litúrgicos;
5) Assinatura abreviada, geralmente reduzida às iniciais.
26. A rubrica é um instrumento de avaliação apresentado na forma de
tabela, construída e modificada com base nos critérios específicos
(relacionados a uma atividade ou qualquer outra tarefa) que se deseja
avaliar.
Para elaborar uma rubrica, é importante saber claramente quais
critérios são importantes para você avaliar o estudante e, caso haja,
qual a ordem de importância de cada um desses critérios (você poderá
atribuir pesos diferentes a eles).
27. Uma das principais características desse instrumento é tornar os
critérios de avaliação objetivos e explícitos. Se possível, é
importante escrever uma pequena descrição para que o aluno
entenda quais são os níveis intermediários em relação ao objetivo
esperado. Além disso, ela deve ser apresentada e discutida com os
alunos antes de ser aplicada a um determinado contexto para que
eles saibam quais serão os critérios de avaliação e possam
direcionar sua aprendizagem para cumpri-los.
28. As rubricas precisam descrever níveis de desempenho ou
competências, deixando claro o “nível” intermediário e não apenas os
dois extremos. Além disso, se você usar palavras subjetivas na rubrica,
ela perderá a sua especificidade. Por exemplo: criatividade. É preciso
deixar explícito quais os critérios para avaliar criatividade.
A rubrica prepara o caminho para um feedback ágil e de fácil
compreensão, especialmente se foi discutida com os estudantes antes
da realização da tarefa. A agilidade e a clareza do feedback são um dos
fatores que permite aos estudantes a superação de suas dificuldades.
29. Comodeveserumarubrica?
Segundo Porto (2005)
1) Rubricas necessitam ser feita sob medida para as tarefas ou produtos que se
pretende avaliar;
2) Rubricas precisam descrever níveis de desempenho, de competência, na
realização de tarefas específicas, ou de um produto específico.
3) No seu conjunto, esses níveis de competência, descrevem qualquer resultado
possível sobre o desempenho de um aluno;
4) Rubricas determinam expectativas de desempenho.
30. Rubricas são ferramentas.
As rubricas de avaliação são inúteis e improdutivas se
a avaliação que se pretende por trás for limitada e
pobre.
31. Características desejadas:
FACILIDADE: tornar fácil avaliar problemas complexos;
OBJETIVIDADE: conseguir avaliar de uma forma objetiva;
GRANULARIDADE: possuir granularidade (níveis)
adequada.
GRADATIVA: explicar gradualmente o desempenho que se espera de um aluno com
relação a uma tarefa individual, em grupo, ou em relação a um curso como um todo.
TRANSPARÊNCIA: tornar o processo de avaliação transparente, de modo que os
alunos saibam os critérios de avaliação e tenham controle do seu aprendizado.
HERANÇA: a rubrica deve herdar as características da avaliação escolhida.
32. “ O sentido da avaliação é compreender o que se passa na interação entre o
ensino e a aprendizagem para uma intervenção consciente e melhorada do
professor, refazendo o seu planejamento e o seu ensino e para que o
aprendente tome consciência também de sua trajetória de aprendizagem e
possa criar suas próprias estratégias de aprendizagem.
Nesse ponto de vista, a produção do aluno, inclusive o erro, é compreendido
como uma fonte riquíssima de conhecimento da dinâmica da qualidade e do
trabalho pedagógico e do caminho de aprendizagem discente. Mapear a
reação do aprendente à intervenção docente é a razão de ser do processo
avaliativo em sala de aula. Esse mapeamento tem como fim possibilitar uma
diversificação didática sintonizada e proximal das necessidades do
educando”. (Silva, 2004, p. 60)
33. Objetivos e evidências de aprendizagem
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Descobrir pela leitura de textos selecionados
as regularidades dos verbos terminados em
-AM ou -ÃO
Identifica que verbos no passado terminam
com -AM, partindo do texto.
Identifica que verbos no futuro terminam com
-ÃO, partindo do texto.
Reconhece regularidades no uso do -AM ou -
ÃO na escrita de verbos.
Exercitar as descobertas das regularidades na
escrita dos verbos terminados em -AM ou -
ÃO
Reconhece os diferentes tempos verbais
identificando as terminações -AM e -ÃO
relacionadas a esses tempos.
Reescreve o texto alterando o tempo verbal
utilizando a terminação correta.
Revisar as descobertas das regularidades na
escrita dos verbos terminados em -AM ou -
ÃO
Localiza e reescreve verbos terminados em
-AM e -ÃO.
Analisa e revisa verbos terminados em -AM e
-ÃO.
34. Para Refletir…
Como as evidências de aprendizagem apoiam o
professor a perceber o desenvolvimento da
habilidade até o final da unidade?
35. Rubrica
Esquemas explícitos para classificar produtos
ou comportamentos, em categorias que variam
ao longo de um contínuo e que seu uso permite
que a avaliação seja feita pelos próprios
estudantes, por pares ou pelos professores,
mantendo a coerência com o que se pretende
avaliar.
36. Construção de rubrica
CRITÉRIO SIM EM PARTE NÃO
Reconhece
regularidades no uso
do -AM ou -ÃO na
escrita de verbos.
Identificou o verbos
dentro dos tempos
verbais, relacionou os
verbos com as
terminações e
justificou suas
escolhas.
Identificou o verbos
dentro dos tempos
verbais, relacionou os
verbos com as
terminações ainda
sem consistência e
justificou em parte
suas escolhas.
Não distinguiu os
verbos dentro dos
tempos verbais e não
relacionou os verbos
com as terminações.
37. Trabalho em grupos
2ª parte
Analisem as evidências de aprendizagem. Elas representam
critérios que mostram se os estudantes alcançaram ou não a
habilidade ao final da unidade.
Partindo desses critérios, construa uma gradação para verificar o
nível de alcance da habilidade de cada estudante.
Tempo: 20 minutos para a discussão e registro e 10 minutos para a
socialização.
40. Pensar como um avaliador antes de planejar as aulas não acontece
tão naturalmente ou facilmente para muitos professores. Estamos
muito acostumados a pensar como um planejador de atividades ou
como professor depois que temos um objetivo. Ou seja, fácil e
inconscientemente, nós pulamos para o planejamento das aulas,
atividades e tarefas, sem primeiro nos perguntarmos de quais
desempenhos e produtos precisamos para seguir ensinando.
Planejamento para a compreensão. Wiggins e McTighe. pág. 147.
41. Critérios para a produção da tarefa de
desempenho
Segue as etapas do Material, mesmo que seja necessário adaptações;
Promove a reflexão-ação-reflexão no ato de planejar;
Considera os níveis de aprendizagem dos alunos;
Adapta alguns elementos conforme a realidade dos alunos;
Desenvolve as habilidades propostas;
Promove o protagonismo dos alunos no processo de aprendizagem
Mais algum?