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                     Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011

Objetos de Aprendizagem: Possibilidades e Perspectivas na Prática
                           Docente

                          Luciana Guimarães Rodrigues de Lima
                            Cristina Jasbinschek Haguenauer

     Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação
         Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro
                    www.latec.ufrj.br – e-mail: latec@latec.ufrj.br


                                        Resumo

Este artigo apresenta uma discussão teórica acerca dos objetos de aprendizagem.
Inicialmente, são apresentadas algumas definições de pesquisadores da área; a
seguir é discutido o uso de objetos de aprendizagem no contexto educacional em
geral e na educação online. São apresentados os conceitos de repositórios e
referatórios de objetos de aprendizagem e suas características. Por fim, são
apresentadas listas de repositórios nacionais e internacionais.

Palavras-chave: objetos de aprendizagem, repositórios, referatórios, educação
online.



  Learning Objects: Definitions, Possibilities and Perspectives on
                       Educational Practice
                              Abstract

This paper presents a theoretical discussion about the Learning Objects. Initially, it
presents and compares some definitions. Then, it describes the use of learning
objects in the educational context in general and in online education. It is also
discussed the characteristics and advantages of learning object repositories. Finally,
it is presented a list with several national and international repositories.

Keywords: learning objects, online education, repositories

                                                                                     1
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Introdução

O mundo digital é um local onde o aluno tem acesso direto às informações, de
qualquer lugar, a qualquer hora. Segundo Nascimento (2010), a grande quantidade
de recursos disponíveis e compartilhados na Web, como as pesquisas científicas,
bibliotecas, cursos de capacitação e diversas informações, podem contribuir para a
adoção de inovações e de tecnologias avançadas. Diante disso, o professor deve
utilizar os recursos da web para planejar suas aulas e que esses conteúdos e
conhecimentos sejam incorporados de acordo com os objetivos de seus cursos ou
disciplinas.

A possibilidade da utilização de Objetos de Aprendizagem (OAs) (em inglês Learning
Objetcts - LOs) através do acesso a grandes bancos, denominados repositórios,
vem aumentando o entusiasmo dos que criam e planejam seus cursos na web ou
com apoio dela. Para Almeida (2010), com as mudanças no paradigma pedagógico
e o surgimento das novas tecnologias, como o computador e a Internet, os
professores "abriram as portas" para o uso de recursos que ultrapassam a visão
tradicional    e   os    métodos     meramente       discursivos   no   processo     de
ensino/aprendizagem. Tais recursos podem trazer consigo inúmeras possibilidades.

Este artigo apresenta uma discussão acerca do uso de Objetos de Aprendizagem.
Inicialmente, serão apresentadas algumas definições de pesquisadores relevantes
para a área. Em seguida, será abordado o uso de objetos de aprendizagem no
contexto educacional e discutidas as vantagens dos repositórios de Objetos de
Aprendizagem.



Definições e Conceitos

Muito se têm discutido sobre o termo objetos de aprendizagem, suas características
e aplicabilidade. São tantas definições que os conceitos parecem mais confundir do
que esclarecer. Eis alguns exemplos:

                                                                                     2
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              Qualquer entidade, digital ou não-digital, que pode ser reusada na aprendizagem,
              educação ou treinamento” (IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers).
              Recurso digital modular, individualmente identificado e catalogado, que pode ser
              usado para apoiar a aprendizagem (National Learning Infrastructure Initiative).
              Unidade de instrução reusável, tipicamente na aprendizagem eletrônica (Wikipedia).
              Qualquer recurso digital que pode ser reusado para apoiar a aprendizagem. (WILEY,
              2000).
              Documento pedagógico (ARIADNE: Alliance of Remote Instructional Authoring and
              Distribution Networks for
              Europe).
              Componente de software educacional” (ESCOT: Educational Software Components of
              Tomorrow).
              Material de aprendizagem online (MERLOT: Multimedia Educational Resource for
              Learning and On-Line Teaching).



Por outro lado, Leffa (2006) sugere que um bom exemplo de definição de OA, seria
o oferecido pelo Programa de Extensão da Universidade de Wisconsin (Wisc-
Online):

              Pequena unidade eletrônica de informação educacional que se caracteriza por ser
              flexível, reusável, customizável, interoperável, recuperável, capaz de facilitar a
              aprendizagem baseada nas competências e aumentar o valor do conteúdo.
              (University of Wisconsin-Extension)



Nessa perspectiva, Gazzoni et al (2006) e Nascimento (2010), consideram o termo
Objetos de Aprendizagem como recursos educacionais digitais desenvolvidos com
certos padrões a fim de permitir sua reutilização em vários contextos educacionais.
É sempre estruturado por um conteúdo a ser aprendido, ou seja, por uma unidade
curricular ou uma atividade didática qualquer, uma lição, pelo conteúdo de uma aula,
de um curso ou um programa de treinamento.

Vaz (2009) acrescenta que, além desses recursos, os OAs podem incluir recursos
de mídia, como indica na citação a seguir :

              Objeto de aprendizagem é qualquer entidade digital com objetivos educacionais
              usada por uma aplicação de EAD. É categorizado por metadados que facilitam a
              indexação, recuperação e reutilização dos LOs. Os LOs podem incluir qualquer mídia,


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              de tamanho e formatos diversos (por exemplo, vídeo ou rádio), animação em flash,
              fotos, um simples componente digital ou um site Web completo. (VAZ, 2009. p. 387)



Para Tarouco (2006) o OA é uma ferramenta que permite ao professor chegar mais
facilmente ao mundo de interesse dos alunos. A passagem do conhecimento deixa
de ser unilateral e o aluno passa a ter um papel mais ativo no processo de
aprendizagem. Semelhantemente, Prata et al (2007) afirma que dentre os tantos
recursos, os objetos de aprendizagem, no formato de atividades contendo
animações     e   simulações,     têm    se    apresentado      como     possibilidades     de
desenvolvimento de processos interativos e cooperativos de ensino e aprendizagem,
estimulando o raciocínio, novas habilidades, a criatividade, o pensamento reflexivo,
a autonomia e a autoria. Reforça também que, para atender a tal propósito, as
atividades devem conceber estratégias metodológicas que facilitem a compreensão
e interpretação de conceitos e que desafiem os estudantes a solucionar problemas
complexos e que possam ser usados, reutilizados e combinados com outros objetos
para formar um ambiente de aprendizado rico e flexível.

Percebe-se que todos os autores mencionados destacam a ideia da reusabilidade
dos OAs e sugerem que estes estão a serviço do processo de ensino e
aprendizagem, levando os alunos a se envolver de forma ativa no processo e,
assim, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa.



Características dos Objetos de Aprendizagem

A seguir são consideradas as seguintes características como comuns aos objetos de
aprendizagem destacadas por Mendes et al (2005) e Silva et al (2010):

       a) reusabilidade - faz com que o AO seja reutilizável de diversas vezes,
          como módulos básicos, para trabalhar conteúdos diferentes em diferentes
          contextos;

       b) adaptabilidade - adaptável a qualquer ambiente de ensino;
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       c) granularidade - conteúdo em pedaços, para facilitar sua reusabilidade;

       d) acessibilidade - acessível facilmente via Internet para ser usado em
       diversos locais; identificação padronizada que garanta a sua recuperação

       e) durabilidade - possibilidade de continuar a ser usado, independente da
       mudança de tecnologia; devem permanecer intactos perante as atualizações
       de software ou hardware

       f) Interoperabilidade - a reutilização dos objetos é possível não apenas em
            nível de plataforma de ensino, mas em nível mundial, pois o
            armazenamento segue um determinado padrão.



Por   sua    vez,   Tavares   (2010)   destaca    como    características   principais   a
granularidade e reusabilidade. Para o autor, granular significa a menor porção com
todas as informações relevantes de um todo e reutilizável significa a capacidade de
causar interesse acadêmico para ser usado novamente. Quando um material
educacional é granular, ele é construído com as características essenciais de
determinado conteúdo. Quando ele é reutilizável, essas características essenciais
são apresentadas de tal modo a evitar especificidades, de modo a ser o mais
inclusivo possível.



Metadados

Os dados utilizados na catalogação dos OA são chamados de metadados. Segundo
Gazzoni et al, (2006) e Zaina (2010), uma das formas de organizar os objetos de
aprendizagem para que eles possam ser reutilizados e empregados sistemicamente
na educação, seria através do uso de metadados.

Segundo Santos et al (2007), para facilitar a adoção dos Objetos de Aprendizagem,
o Learning Technology Standards Committee (LTSC) do IEEE (Institute of Electrical
and Electronics Engineers), organização mundial, sediada nos EUA, forneceu
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padrões instrutivos da tecnologia. Esse instituto promove os processos de criação,
desenvolvimento, integração, compartilhamento e aplicação do conhecimento
tecnológico e científico através de congressos, publicações e mídia eletrônica, e é
também responsável por estabelecer padrões técnicos.

Tarouco e Schmitt acrescentam que além do IEEE,                  o ISO (SC 36 WG 2   -
Information Technology for Learning, Education, and Training) tem desenvolvido
propostas para sua estruturação e categorização de metadados. A ADL (Advanced
Distributed Learning), entidade que definiu o padrão SCORM, incluiu uma descrição
de objetos de aprendizagem usando um conjunto de metadados derivado do padrão
LOM. LOM (Learning Object Metadata) do instituto IEEE é um padrão que descreve
os objetos de aprendizagem com o objetivo de facilitar sua busca e recuperação em
repositórios que empregam o padrão. Esse padrão organiza a descrição dos objetos
em categorias, onde cada uma delas possui um conjunto de campos que permitem
detalhar o objeto em diferentes óticas. O perfil de aprendizagem é definido através
de categorias de preferências, que permitem visualizar o perfil de aprendizagem do
estudante em diferentes dimensões. Esta informação deve ser obtida através da
intervenção direta do aluno permitindo que sejam disponibilizados recursos mais
adequados a ele.

Silva (2011), afirma que, atualmente, os padrões de conteúdo para formatação mais
aceitos são os IMS Content Packaging (IMS Global Learning Consortium) e os
SCORM (Advanced Distributed Learning).

Já em Marins et al (2007), a RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação, programa
da Secretaria de Educação a Distancia – SEED, ligada ao MEC) utiliza o padrão de
indexação internacional baseado em atributos, adotado pela Global Learning
Consortium, Inc. e pela The Dublin Core Metadata Initiativa.




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Contribuição dos OA para a qualidade no ensino

Nascimento (2007) destaca que a utilização da abordagem dos OAs na construção
do material educacional digital aumentou ainda mais o entusiasmo dos educadores e
estudiosos, pois é uma ferramenta que permite ao professor chegar mais facilmente
ao mundo de interesse dos alunos. A passagem do conhecimento deixa de ser
unilateral e o aluno passa a ter “voz e vez” no processo de aprendizagem.

Nesta perspectiva, Behar & Gaspar (2007) afirmam que este recurso pode auxiliar o
professor em sua ação docente, pois oferece diferentes ferramentas que servem de
apoio ao processo de aprendizagem, pois podem ser considerados como recursos
pedagógicos que permitem ao aluno acompanhar o conteúdo de acordo com o seu
próprio ritmo, acessando facilmente à informação e se engajando de forma
independente e autônoma num aprendizado por descobertas.

Desse modo, os Objetos de Aprendizagem facilitam o processo de construção de
conhecimento, pois oferecem recursos que levam o aluno a interagir com o
conteúdo, investigar de problemas, testar de hipóteses e aprimorar ideias.

Sobre a reutilização e a disponibilização dos OAs, Silva (2011) sinaliza que sejam
considerados    dois    aspectos    principais:   os   pedagógicos   e   os   técnicos.
Primeiramente, os recursos pedagógicos devem ser capazes de garantir a
aprendizagem e a avaliação. Já os aspectos técnicos necessitam garantir a
interoperabilidade entre diferentes ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs)
através de protocolos específicos e padrões para a entrega de pacotes de conteúdo.
Além disso, o AO pode ser utilizado diversas vezes em vários cursos diferentes.



Repositórios e Referatórios de Objetos de Aprendizagem

Os repositórios de objetos de aprendizagem são locais que fornecem acesso aos
mais variados tipos de OAs para o contexto educacional. Funcionam como uma
biblioteca, onde são catalogados para que a busca se torne mais rápida e eficiente.

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Segundo Nascimento (2010), os repositórios digitais tem como função armazenar
conteúdos que podem ser pesquisados por meio de busca e acessados para
reutilização. Destaca, também, a importância dos mecanismos de identificação,
armazenagem e acesso de um repositório.

Os Repositórios de Objetos de Aprendizagem se diferem dos referatórios,
basicamente no sentido de armazenamento de informações. Para Almeida (2010),
Hart e Albrecht (2004) e ABED (2011), os referatórios podem conter apenas o
endereço (URL) da localização efetiva do conteúdo, ou seja, um site que não
armazena os recursos propriamente ditos, fornecendo uma catalogação dos
repositórios, ou seja, funciona como um indicador de fontes de informação,
apontando quais locais mais prováveis onde pode se encontrado o Objeto de
Aprendizagem desejado.

Existem atualmente vários repositórios e referatórios disponíveis na rede. Uma lista
de repositórios e referatórios de Objetos de Aprendizagem, nacionais e
internacionais é encontrada no Portal EducaOnline (2011).



Interatividade e Objetos de Aprendizagem

Para Formiga (2009), nesse cenário complexo científico/tecnológico/inovativo
sobressai a valorização da aprendizagem cooperativa e a disseminação do
conhecimento. Cabe agora ao professor deslocar sua competência para incentivar a
aprendizagem, desenvolver o raciocínio, pensar, falar e escrever melhor. Dessa
forma, ele passa a ser um eterno aprendiz ao dividir e compartilhar seus
conhecimentos, sobretudo as dúvidas, com seus colegas e alunos. Não será mais
aceita a concepção que prevaleceu no século passado, num paradigma
ultrapassado de ensino, que é a transmissão de conhecimentos.

Do mesmo modo, para tornar a aprendizagem centrada no aluno, Paloff & Pratt (2004),
indicam que é preciso entender como nossos alunos são e como eles aprendem; ter ciência


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das questões que afetam suas vidas e sua aprendizagem; entender o que eles precisam
para que possamos apoiá-los em sua aprendizagem; saber como ajudar em seu
desenvolvimento como agentes reflexivos; buscar uma maneira de envolvê-los na
elaboração do curso e na avaliação; respeitar seus direitos como alunos e seu papel no
processo de aprendizagem; buscar desenvolver cursos e programas que procurem dar
atenção a um melhoramento contínuo da qualidade, para que os alunos deem continuidade
ao seu processo de aprendizagem e avancem em direção a suas metas, objetivos e sonhos.

Frente a esse contexto, Prata et all (2007) afirmam que o desenvolvimento de processos
cooperativos e interativos educacionais tem se beneficiado com a utilização dos objetos de
aprendizagem, através de atividades contendo simulações e animações. Contudo, para
atender tal propósito indicam que:

                      as atividades devem conceber estratégias metodológicas que facilitem a
                      compreensão e interpretação de conceitos e que desafiem os estudantes a
                      solucionar problemas complexos e que possam ser usados, reutilizados e
                      combinados com outros objetos para formar um ambiente de aprendizado
                      rico e flexível. Essas atividades pedagógicas digitais devem evidenciar os
                      aspectos lúdicos, de interação e de experimentação que deveriam estar
                      presentes em qualquer processo de aprendizagem significativa. (PRATA et
                      all, 2007, p. 107)

                         

Moreno e Mayer (2007) identificam cinco tipos de interatividade possíveis em ambientes
educacionais multimídia: (1) dialogar – onde o estudante recebe questões e respostas ou
realimentação para suas reações; (2) controlar – onde o estudante determina o ritmo ou a
ordem de acesso ao conteúdo; (3) manipular – onde o estudante estabelece parâmetros
para uma simulação, define o foco e a aproximação (zoom) ou move objetos num cenário;
(4) pesquisar – onde o estudante encontra um novo conteúdo a partir de perguntas
formuladas, ou selecionando opções desejadas; (5) navegar – onde o estudante se move
pelo ambiente, acessando as diversas fontes de informação disponíveis.

Primo   (2003),   dedicado   ao   estudo   do       tema   interação   interatividade   em   redes
computacionais, investigou vários enfoques referentes à interatividade. Adotou o termo
interação entendido como uma “ação entre” os participantes do encontro. Assim, o foco de
análise está centrado na relação criada entre os interagentes, e não nas partes que

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compõem o sistema global. O autor define dois tipos de interação mediada por computador,
segundo uma abordagem sistêmico-relacional, que pode ocorrer simultaneamente: a
interação mútua, na     qual os interagentes se reúnem em            torno de contínuas
problematizações, existindo modificações recíprocas dos interagentes durante o processo; e
interação reativa, que depende da previsibilidade e da automatização nas trocas baseadas
em relações potenciais de estímulo-resposta por pelo menos um dos envolvidos na
interação.

Da mesma forma, Mussoi e Tarouco (2011), destacam que a interatividade é um valioso
pressuposto na elaboração de materiais educacionais digitais e importante atributo que deve
ser considerado ao se planejar um OA.




Considerações Finais

O estudo realizado enfatiza a importância de definir e caracterizar Objetos de
Aprendizagem no contexto educacional, bem como sua utilização na prática
docente.

Os OAs surgem como uma forma de auxiliar professores e alunos, entretanto, é
preciso que se amplie a discussão acerca das vantagens dos repositórios e das
políticas de infraestrutura que garantam a organização, a acessibilidade e a
preservação dos OAs oferecidos.

O levantamento inicial realizado nesse artigo apontou para a necessidade de
analisar como a produção e o planejamento desses materiais interferem nas práticas
pedagógicas. Surge, também, a necessidade da elaboração de parâmetros de
avaliação de OAs.

É fundamental que os professores tenham acesso aos resultados das pesquisas
sobre novas tecnologias para melhorar sua atividade docente, através do
aprendizado constante e da reflexão crítica sobre sua prática. Além disso, é
importante   lembrar    que    a   troca   entre   grupos   favorece    sobremaneira     o
compartilhamento de ideias, matérias e enriquece as experiências do professor.
                                                                                        10
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Referências Bibliográficas

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www2.abed.org.br/documentos/ArquivoDocumento609.pdf              Acesso   em   30    de
setembro de 2011.

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digitais para o ensino do sistema digestório com ênfase no seu potencial como
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2010. 86f. : il.

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Acesso em 11 de outubro de 2011.

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http://net.educause.edu/ir/library/pdf/ERB0405.pdf >. Acesso em 15 de outubro de
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                                                                                     11
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Acesso em 25 de abril de 2009.

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digital da CVA- RICESU, Volume 4, nº 15, setembro de 2007, disponível em:

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Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação
Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
 




                     Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011

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Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
 




                     Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011

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em outubro de 2011.

TAROUCO, L. M. R. ; ÁVILA, Bárbara Gorziza ; GRANDO, Anita ; Abreu, C .
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Learning        Objects:        Online           Version,        2000.Disponível      em:
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design-theory-a-definition-a-metaphor-and-a-taxonomy/

Acesso em agosto de 2011.



                                                                                      14
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Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
 




                     Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011

ZAINA, Luciana Aparecida Martinez et al. Uma abordagem para recomendação
de objetos de aprendizagem em ambientes educacionais. Revista de
Computação e Tecnologia da PUC-SP, v. 2, p. 23-32, 2010.



Sobre as Autoras

                         Luciana Guimarães Rodrigues de Lima
                         Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa
                         Interdisciplinar de Linguística Aplicada da Universidade
                         Federal do Rio de Janeiro. Participa do projeto Portal
                         Espaço GD como pesquisadora Associada do
                         GERGAV - Grupo de Estudos de Representação
                         Gráfica em Ambientes Virtuais - da Escola de Belas
                         Artes da UFRJ. Editora Executiva das Revistas
                         EducaOnline e Realidade Virtual. Professora de Artes
                         Visuais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
                         Professora de Artes Visuais da Prefeitura da Cidade do
                         Rio de Janeiro e da UniverCidade, onde leciona a
                         disciplina Novas Tecnologias para Comunicação para
                         o curso de Publicidade e Propaganda.

                         Cristina Jasbinschek Haguenauer
                         Graduada em Engenharia Civil pela UERJ (1985),
                         Mestre em Engenharia pela PUC-RJ (1988) e Doutora
                         em Ciências de Engenharia UFRJ (1997). Atualmente
                         é professora Associada da Universidade Federal do
                         Rio de Janeiro. Atua em ensino, pesquisa e consultoria
                         na área de Tecnologias da Informação e da
                         Comunicação, com foco em Educação a Distância,
                         Capacitação Profissional, Formação Continuada,
                         Produção de Hipermídia, Jogos Educativos, Ambientes
                         Virtuais de Aprendizagem, Portais de Informação e
                         Realidade Virtual.




                                                                                     15
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Ode Aprendizagem -Revista Hipertextos

  • 1.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Objetos de Aprendizagem: Possibilidades e Perspectivas na Prática Docente Luciana Guimarães Rodrigues de Lima Cristina Jasbinschek Haguenauer Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro www.latec.ufrj.br – e-mail: latec@latec.ufrj.br Resumo Este artigo apresenta uma discussão teórica acerca dos objetos de aprendizagem. Inicialmente, são apresentadas algumas definições de pesquisadores da área; a seguir é discutido o uso de objetos de aprendizagem no contexto educacional em geral e na educação online. São apresentados os conceitos de repositórios e referatórios de objetos de aprendizagem e suas características. Por fim, são apresentadas listas de repositórios nacionais e internacionais. Palavras-chave: objetos de aprendizagem, repositórios, referatórios, educação online. Learning Objects: Definitions, Possibilities and Perspectives on Educational Practice Abstract This paper presents a theoretical discussion about the Learning Objects. Initially, it presents and compares some definitions. Then, it describes the use of learning objects in the educational context in general and in online education. It is also discussed the characteristics and advantages of learning object repositories. Finally, it is presented a list with several national and international repositories. Keywords: learning objects, online education, repositories 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 2.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Introdução O mundo digital é um local onde o aluno tem acesso direto às informações, de qualquer lugar, a qualquer hora. Segundo Nascimento (2010), a grande quantidade de recursos disponíveis e compartilhados na Web, como as pesquisas científicas, bibliotecas, cursos de capacitação e diversas informações, podem contribuir para a adoção de inovações e de tecnologias avançadas. Diante disso, o professor deve utilizar os recursos da web para planejar suas aulas e que esses conteúdos e conhecimentos sejam incorporados de acordo com os objetivos de seus cursos ou disciplinas. A possibilidade da utilização de Objetos de Aprendizagem (OAs) (em inglês Learning Objetcts - LOs) através do acesso a grandes bancos, denominados repositórios, vem aumentando o entusiasmo dos que criam e planejam seus cursos na web ou com apoio dela. Para Almeida (2010), com as mudanças no paradigma pedagógico e o surgimento das novas tecnologias, como o computador e a Internet, os professores "abriram as portas" para o uso de recursos que ultrapassam a visão tradicional e os métodos meramente discursivos no processo de ensino/aprendizagem. Tais recursos podem trazer consigo inúmeras possibilidades. Este artigo apresenta uma discussão acerca do uso de Objetos de Aprendizagem. Inicialmente, serão apresentadas algumas definições de pesquisadores relevantes para a área. Em seguida, será abordado o uso de objetos de aprendizagem no contexto educacional e discutidas as vantagens dos repositórios de Objetos de Aprendizagem. Definições e Conceitos Muito se têm discutido sobre o termo objetos de aprendizagem, suas características e aplicabilidade. São tantas definições que os conceitos parecem mais confundir do que esclarecer. Eis alguns exemplos: 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 3.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Qualquer entidade, digital ou não-digital, que pode ser reusada na aprendizagem, educação ou treinamento” (IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers). Recurso digital modular, individualmente identificado e catalogado, que pode ser usado para apoiar a aprendizagem (National Learning Infrastructure Initiative). Unidade de instrução reusável, tipicamente na aprendizagem eletrônica (Wikipedia). Qualquer recurso digital que pode ser reusado para apoiar a aprendizagem. (WILEY, 2000). Documento pedagógico (ARIADNE: Alliance of Remote Instructional Authoring and Distribution Networks for Europe). Componente de software educacional” (ESCOT: Educational Software Components of Tomorrow). Material de aprendizagem online (MERLOT: Multimedia Educational Resource for Learning and On-Line Teaching). Por outro lado, Leffa (2006) sugere que um bom exemplo de definição de OA, seria o oferecido pelo Programa de Extensão da Universidade de Wisconsin (Wisc- Online): Pequena unidade eletrônica de informação educacional que se caracteriza por ser flexível, reusável, customizável, interoperável, recuperável, capaz de facilitar a aprendizagem baseada nas competências e aumentar o valor do conteúdo. (University of Wisconsin-Extension) Nessa perspectiva, Gazzoni et al (2006) e Nascimento (2010), consideram o termo Objetos de Aprendizagem como recursos educacionais digitais desenvolvidos com certos padrões a fim de permitir sua reutilização em vários contextos educacionais. É sempre estruturado por um conteúdo a ser aprendido, ou seja, por uma unidade curricular ou uma atividade didática qualquer, uma lição, pelo conteúdo de uma aula, de um curso ou um programa de treinamento. Vaz (2009) acrescenta que, além desses recursos, os OAs podem incluir recursos de mídia, como indica na citação a seguir : Objeto de aprendizagem é qualquer entidade digital com objetivos educacionais usada por uma aplicação de EAD. É categorizado por metadados que facilitam a indexação, recuperação e reutilização dos LOs. Os LOs podem incluir qualquer mídia, 3 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 4.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 de tamanho e formatos diversos (por exemplo, vídeo ou rádio), animação em flash, fotos, um simples componente digital ou um site Web completo. (VAZ, 2009. p. 387) Para Tarouco (2006) o OA é uma ferramenta que permite ao professor chegar mais facilmente ao mundo de interesse dos alunos. A passagem do conhecimento deixa de ser unilateral e o aluno passa a ter um papel mais ativo no processo de aprendizagem. Semelhantemente, Prata et al (2007) afirma que dentre os tantos recursos, os objetos de aprendizagem, no formato de atividades contendo animações e simulações, têm se apresentado como possibilidades de desenvolvimento de processos interativos e cooperativos de ensino e aprendizagem, estimulando o raciocínio, novas habilidades, a criatividade, o pensamento reflexivo, a autonomia e a autoria. Reforça também que, para atender a tal propósito, as atividades devem conceber estratégias metodológicas que facilitem a compreensão e interpretação de conceitos e que desafiem os estudantes a solucionar problemas complexos e que possam ser usados, reutilizados e combinados com outros objetos para formar um ambiente de aprendizado rico e flexível. Percebe-se que todos os autores mencionados destacam a ideia da reusabilidade dos OAs e sugerem que estes estão a serviço do processo de ensino e aprendizagem, levando os alunos a se envolver de forma ativa no processo e, assim, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa. Características dos Objetos de Aprendizagem A seguir são consideradas as seguintes características como comuns aos objetos de aprendizagem destacadas por Mendes et al (2005) e Silva et al (2010): a) reusabilidade - faz com que o AO seja reutilizável de diversas vezes, como módulos básicos, para trabalhar conteúdos diferentes em diferentes contextos; b) adaptabilidade - adaptável a qualquer ambiente de ensino; 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 5.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 c) granularidade - conteúdo em pedaços, para facilitar sua reusabilidade; d) acessibilidade - acessível facilmente via Internet para ser usado em diversos locais; identificação padronizada que garanta a sua recuperação e) durabilidade - possibilidade de continuar a ser usado, independente da mudança de tecnologia; devem permanecer intactos perante as atualizações de software ou hardware f) Interoperabilidade - a reutilização dos objetos é possível não apenas em nível de plataforma de ensino, mas em nível mundial, pois o armazenamento segue um determinado padrão. Por sua vez, Tavares (2010) destaca como características principais a granularidade e reusabilidade. Para o autor, granular significa a menor porção com todas as informações relevantes de um todo e reutilizável significa a capacidade de causar interesse acadêmico para ser usado novamente. Quando um material educacional é granular, ele é construído com as características essenciais de determinado conteúdo. Quando ele é reutilizável, essas características essenciais são apresentadas de tal modo a evitar especificidades, de modo a ser o mais inclusivo possível. Metadados Os dados utilizados na catalogação dos OA são chamados de metadados. Segundo Gazzoni et al, (2006) e Zaina (2010), uma das formas de organizar os objetos de aprendizagem para que eles possam ser reutilizados e empregados sistemicamente na educação, seria através do uso de metadados. Segundo Santos et al (2007), para facilitar a adoção dos Objetos de Aprendizagem, o Learning Technology Standards Committee (LTSC) do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), organização mundial, sediada nos EUA, forneceu 5 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 6.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 padrões instrutivos da tecnologia. Esse instituto promove os processos de criação, desenvolvimento, integração, compartilhamento e aplicação do conhecimento tecnológico e científico através de congressos, publicações e mídia eletrônica, e é também responsável por estabelecer padrões técnicos. Tarouco e Schmitt acrescentam que além do IEEE, o ISO (SC 36 WG 2 - Information Technology for Learning, Education, and Training) tem desenvolvido propostas para sua estruturação e categorização de metadados. A ADL (Advanced Distributed Learning), entidade que definiu o padrão SCORM, incluiu uma descrição de objetos de aprendizagem usando um conjunto de metadados derivado do padrão LOM. LOM (Learning Object Metadata) do instituto IEEE é um padrão que descreve os objetos de aprendizagem com o objetivo de facilitar sua busca e recuperação em repositórios que empregam o padrão. Esse padrão organiza a descrição dos objetos em categorias, onde cada uma delas possui um conjunto de campos que permitem detalhar o objeto em diferentes óticas. O perfil de aprendizagem é definido através de categorias de preferências, que permitem visualizar o perfil de aprendizagem do estudante em diferentes dimensões. Esta informação deve ser obtida através da intervenção direta do aluno permitindo que sejam disponibilizados recursos mais adequados a ele. Silva (2011), afirma que, atualmente, os padrões de conteúdo para formatação mais aceitos são os IMS Content Packaging (IMS Global Learning Consortium) e os SCORM (Advanced Distributed Learning). Já em Marins et al (2007), a RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação, programa da Secretaria de Educação a Distancia – SEED, ligada ao MEC) utiliza o padrão de indexação internacional baseado em atributos, adotado pela Global Learning Consortium, Inc. e pela The Dublin Core Metadata Initiativa. 6 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 7.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Contribuição dos OA para a qualidade no ensino Nascimento (2007) destaca que a utilização da abordagem dos OAs na construção do material educacional digital aumentou ainda mais o entusiasmo dos educadores e estudiosos, pois é uma ferramenta que permite ao professor chegar mais facilmente ao mundo de interesse dos alunos. A passagem do conhecimento deixa de ser unilateral e o aluno passa a ter “voz e vez” no processo de aprendizagem. Nesta perspectiva, Behar & Gaspar (2007) afirmam que este recurso pode auxiliar o professor em sua ação docente, pois oferece diferentes ferramentas que servem de apoio ao processo de aprendizagem, pois podem ser considerados como recursos pedagógicos que permitem ao aluno acompanhar o conteúdo de acordo com o seu próprio ritmo, acessando facilmente à informação e se engajando de forma independente e autônoma num aprendizado por descobertas. Desse modo, os Objetos de Aprendizagem facilitam o processo de construção de conhecimento, pois oferecem recursos que levam o aluno a interagir com o conteúdo, investigar de problemas, testar de hipóteses e aprimorar ideias. Sobre a reutilização e a disponibilização dos OAs, Silva (2011) sinaliza que sejam considerados dois aspectos principais: os pedagógicos e os técnicos. Primeiramente, os recursos pedagógicos devem ser capazes de garantir a aprendizagem e a avaliação. Já os aspectos técnicos necessitam garantir a interoperabilidade entre diferentes ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) através de protocolos específicos e padrões para a entrega de pacotes de conteúdo. Além disso, o AO pode ser utilizado diversas vezes em vários cursos diferentes. Repositórios e Referatórios de Objetos de Aprendizagem Os repositórios de objetos de aprendizagem são locais que fornecem acesso aos mais variados tipos de OAs para o contexto educacional. Funcionam como uma biblioteca, onde são catalogados para que a busca se torne mais rápida e eficiente. 7 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 8.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Segundo Nascimento (2010), os repositórios digitais tem como função armazenar conteúdos que podem ser pesquisados por meio de busca e acessados para reutilização. Destaca, também, a importância dos mecanismos de identificação, armazenagem e acesso de um repositório. Os Repositórios de Objetos de Aprendizagem se diferem dos referatórios, basicamente no sentido de armazenamento de informações. Para Almeida (2010), Hart e Albrecht (2004) e ABED (2011), os referatórios podem conter apenas o endereço (URL) da localização efetiva do conteúdo, ou seja, um site que não armazena os recursos propriamente ditos, fornecendo uma catalogação dos repositórios, ou seja, funciona como um indicador de fontes de informação, apontando quais locais mais prováveis onde pode se encontrado o Objeto de Aprendizagem desejado. Existem atualmente vários repositórios e referatórios disponíveis na rede. Uma lista de repositórios e referatórios de Objetos de Aprendizagem, nacionais e internacionais é encontrada no Portal EducaOnline (2011). Interatividade e Objetos de Aprendizagem Para Formiga (2009), nesse cenário complexo científico/tecnológico/inovativo sobressai a valorização da aprendizagem cooperativa e a disseminação do conhecimento. Cabe agora ao professor deslocar sua competência para incentivar a aprendizagem, desenvolver o raciocínio, pensar, falar e escrever melhor. Dessa forma, ele passa a ser um eterno aprendiz ao dividir e compartilhar seus conhecimentos, sobretudo as dúvidas, com seus colegas e alunos. Não será mais aceita a concepção que prevaleceu no século passado, num paradigma ultrapassado de ensino, que é a transmissão de conhecimentos. Do mesmo modo, para tornar a aprendizagem centrada no aluno, Paloff & Pratt (2004), indicam que é preciso entender como nossos alunos são e como eles aprendem; ter ciência 8 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 9.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 das questões que afetam suas vidas e sua aprendizagem; entender o que eles precisam para que possamos apoiá-los em sua aprendizagem; saber como ajudar em seu desenvolvimento como agentes reflexivos; buscar uma maneira de envolvê-los na elaboração do curso e na avaliação; respeitar seus direitos como alunos e seu papel no processo de aprendizagem; buscar desenvolver cursos e programas que procurem dar atenção a um melhoramento contínuo da qualidade, para que os alunos deem continuidade ao seu processo de aprendizagem e avancem em direção a suas metas, objetivos e sonhos. Frente a esse contexto, Prata et all (2007) afirmam que o desenvolvimento de processos cooperativos e interativos educacionais tem se beneficiado com a utilização dos objetos de aprendizagem, através de atividades contendo simulações e animações. Contudo, para atender tal propósito indicam que: as atividades devem conceber estratégias metodológicas que facilitem a compreensão e interpretação de conceitos e que desafiem os estudantes a solucionar problemas complexos e que possam ser usados, reutilizados e combinados com outros objetos para formar um ambiente de aprendizado rico e flexível. Essas atividades pedagógicas digitais devem evidenciar os aspectos lúdicos, de interação e de experimentação que deveriam estar presentes em qualquer processo de aprendizagem significativa. (PRATA et all, 2007, p. 107)   Moreno e Mayer (2007) identificam cinco tipos de interatividade possíveis em ambientes educacionais multimídia: (1) dialogar – onde o estudante recebe questões e respostas ou realimentação para suas reações; (2) controlar – onde o estudante determina o ritmo ou a ordem de acesso ao conteúdo; (3) manipular – onde o estudante estabelece parâmetros para uma simulação, define o foco e a aproximação (zoom) ou move objetos num cenário; (4) pesquisar – onde o estudante encontra um novo conteúdo a partir de perguntas formuladas, ou selecionando opções desejadas; (5) navegar – onde o estudante se move pelo ambiente, acessando as diversas fontes de informação disponíveis. Primo (2003), dedicado ao estudo do tema interação interatividade em redes computacionais, investigou vários enfoques referentes à interatividade. Adotou o termo interação entendido como uma “ação entre” os participantes do encontro. Assim, o foco de análise está centrado na relação criada entre os interagentes, e não nas partes que 9 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 10.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 compõem o sistema global. O autor define dois tipos de interação mediada por computador, segundo uma abordagem sistêmico-relacional, que pode ocorrer simultaneamente: a interação mútua, na qual os interagentes se reúnem em torno de contínuas problematizações, existindo modificações recíprocas dos interagentes durante o processo; e interação reativa, que depende da previsibilidade e da automatização nas trocas baseadas em relações potenciais de estímulo-resposta por pelo menos um dos envolvidos na interação. Da mesma forma, Mussoi e Tarouco (2011), destacam que a interatividade é um valioso pressuposto na elaboração de materiais educacionais digitais e importante atributo que deve ser considerado ao se planejar um OA. Considerações Finais O estudo realizado enfatiza a importância de definir e caracterizar Objetos de Aprendizagem no contexto educacional, bem como sua utilização na prática docente. Os OAs surgem como uma forma de auxiliar professores e alunos, entretanto, é preciso que se amplie a discussão acerca das vantagens dos repositórios e das políticas de infraestrutura que garantam a organização, a acessibilidade e a preservação dos OAs oferecidos. O levantamento inicial realizado nesse artigo apontou para a necessidade de analisar como a produção e o planejamento desses materiais interferem nas práticas pedagógicas. Surge, também, a necessidade da elaboração de parâmetros de avaliação de OAs. É fundamental que os professores tenham acesso aos resultados das pesquisas sobre novas tecnologias para melhorar sua atividade docente, através do aprendizado constante e da reflexão crítica sobre sua prática. Além disso, é importante lembrar que a troca entre grupos favorece sobremaneira o compartilhamento de ideias, matérias e enriquece as experiências do professor. 10 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 11.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Referências Bibliográficas ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância. Repositórios Referatórios de Objetos de Aprendizagem e outros Recursos Educacionais. Disponível em: www2.abed.org.br/documentos/ArquivoDocumento609.pdf Acesso em 30 de setembro de 2011. ALMEIDA, Rosiney Rocha. Elaboração de um catálogo de objetos de aprendizagem digitais para o ensino do sistema digestório com ênfase no seu potencial como ferramenta de ensino e aprendizagem. Rosiney Rocha Almeida. Belo Horizonte, 2010. 86f. : il. Behar, Patricia Alejandra; Gaspar, Maria Ivone (2007). Uma Perspectiva Curricular com base em Objectos de Aprendizagem . in Actas do VIII Encontro Internacional Virtual Educa Brasil 2007– São Paulo de 25 a 28 de Junho de 2007. FLORES, M. L. P. ; Tarouco, L.M.R. Diferentes tipos de objetos para dar suporte a aprendizagem. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 6, p. -, 2008. FORMIGA, Marcos. A Terminologia da EAD. In: LITTO, Fredric Michael; FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. GAZZONI, Alcibíades et all. Proporcionalidade e Semelhança: aprendizagem via objetos de aprendizagem. Revista Novas Tecnologias na Educação -CINTED - Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação - Vol. 4.Nº 2 dezembro , 2006 .(ISSN 1679-1916). UFRGS, 2006.Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/14141/8076> Acesso em 11 de outubro de 2011. HART, J.; ALBRECHT, B. Instrucional repositories and referatories. In Educase center for Applied Research Bulletin, v. 2004, n.5,mar.2004, p. 1-12. disponível em: < http://net.educause.edu/ir/library/pdf/ERB0405.pdf >. Acesso em 15 de outubro de 2011. 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 12.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc. LTSC.. Disponível em: http://ltsc.ieee.org/ Acesso em: 10 de outubro de 2011. LEFFA, Vilson J. Nem tudo que balança cai: Objetos de aprendizagem no ensino de línguas. Polifonia. Cuiabá, v. 12, n. 2, p. 15-45, 2006. Disponível em: <http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/obj_aprendizagem.pdf> Acesso em 25 de abril de 2009. MARINS, Vânia; HAGUENAUER, Cristina; Cunha, Gerson. Realidade Virtual em educação: Criando Objetos de Aprendizagem em VRML. In Colabor@ - Revista digital da CVA- RICESU, Volume 4, nº 15, setembro de 2007, disponível em: www.ricesu.com.br/colabora/n15/artigos/n_15/pdf/id_02.pdf Acesso em outubro de 2011 MENDES, R.M.; SOUZA, V.I.; CAREGNATO, S.E. A propriedade intelectual na elaboração de objetos de aprendizagem. 2005. Disponível em: <http://dici.ibict.br/archive/00000578/ > e < http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/rozimaramendes.html>. Acesso em: outubro de 2011. MORENO , R., MAYER. Interactive Multimodal Learning Environments. Special Issue on Interactive Learning Environment: Contemporany Issues and Trends. Educational Psychology Review 19:309-326, DOI 10.10007/s10648-9044-2 Published online: 22 de june 2007. Springer Science Business Media. LLC 2007. .Disponível em: http://www.springerlink.com/content/v5414u250220511r/fulltext.html Acesso em 29/10/2011. MUSSOI, E. M. ; TAROUCO, L.M.R. Interatividade com objetos de aprendizagem. Cadernos de Informática (UFRGS), v. 6, p. 297-300, 2011. NASCIMENTO, Anna Christina Aun de Azevedo. Objetos de aprendizagem: entre a promessa e a realidade”. In: NASCIMENTO, A. C. de A; PRATA, C. (org.). Objetos 12 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 13.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED,2007, p. 135-145.- _________________. Aprendizagem por meio de repositórios digitais e virtuais. In Educação a Distância: o estado da arte/ Fredric Michael Litto, Manuel Marcos Maciel Formiga (orgs.) São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Portal EducaOnline. Lista de Repositórios e Referatórios de Objetos de Aprendizagem. Disponível em: http://www.latec.ufrj.br/educaonline/index.php?option=com_content&view=article&id= 308:lista-de-repositorios-e-referatorios-de-objetos-de- aprendizagem&catid=30:biblioteca-virtual&Itemid=63 Acesso em 15 de outubro de 2011. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. PRATA, C. L.; NASCIMENTO, A. A. A. ; PIETROCOLA, Maurício . Políticas para Fomento de Produção e Uso de Objetos de Aprendizagem. In: Carmem Lúcia Prata e Anna Christina Aun de Azevedo Nascimento(Org.). Objetos de Aprendizagem: uma Proposta de Recursos Pedagógicos. 1 ed. Brasília: Ministério da Educação, 2007, v. , p. 107-122. PRIMO, Alex Fernando Teixeira. Ferramentas de interação na web: travestindo o ensino tradicional ou potencializando a educação através da cooperação?. In: RIBIE 2000 – V Congresso Iberoamericano de Informática Educativa, Viña del Mar, 2000. Disponível em: <http:usr.psico.ufrgs.br/aprimo/ead/tools.htm>. Acesso em: 25 de maio de 2009. SILVA, Robson Santos da. Objetos de Aprendizagem para a Educação a Distância. São Paulo: Novatec Editora, 2011. SANTOS, L.M.A., FLORES, M.L.P., TAROUCO, L.M.R., Objeto de aprendizagem: teoria instrutiva apoiada por Computador. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na 13 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 14.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 Educação. Porto Alegre, 6, n. 2, 01 – 10, dezembro, 2007. Disponível em: < http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/4dMaria%20Flores.pdf> Acesso em: 10 de outubro de 2011. SILVA, Edna Lúcia da. ; CAFE, L. M. A. ; Catapan, Araci H. . Os objetos educacionais, os metadados e os repositórios na sociedade da informação. Ciência da Informação (Impresso), v. 39, p. 93-104, 2010. Tavares, R. Aprendizagem significativa, codificação dual e objetos de aprendizagem. Revista Brasileira de Informática Educativa, v. 18, n.2. pág.4, 2010.Disponível em: http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1205. Aceso em outubro de 2011. TAROUCO, L. M. R. ; ÁVILA, Bárbara Gorziza ; GRANDO, Anita ; Abreu, C . Multimídia interativa: princípios e ferramentas. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 7, p. 1-13, dezembro de 2009. ___________________, SCHMITT. Adaptação de Metadados para Repositórios de Objetos de Aprendizagem. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 8, n.2, julho de 2010. VAZ, Maria Fernanda Rodrigues. Os Padrões Internacionais para a Construção de Material Educativo On-line. In Educação a Distância: o estado da arte/ Fredric Michael Litto, Manuel Marcos Maciel Formiga (orgs.) São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. WILEY, D.A. Connecting learning objects to instrucional design theory: a definition a metaphor, and a taxonomy. In WILEY, D.A. (ED.) The Instructional Use of Learning Objects: Online Version, 2000.Disponível em: http://www.mendeley.com/research/connecting-learning-objects-to-instructional- design-theory-a-definition-a-metaphor-and-a-taxonomy/ Acesso em agosto de 2011. 14 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
  • 15.   Volume 1 - No 2 - Julho/Dezembro 2011 ZAINA, Luciana Aparecida Martinez et al. Uma abordagem para recomendação de objetos de aprendizagem em ambientes educacionais. Revista de Computação e Tecnologia da PUC-SP, v. 2, p. 23-32, 2010. Sobre as Autoras Luciana Guimarães Rodrigues de Lima Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa Interdisciplinar de Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participa do projeto Portal Espaço GD como pesquisadora Associada do GERGAV - Grupo de Estudos de Representação Gráfica em Ambientes Virtuais - da Escola de Belas Artes da UFRJ. Editora Executiva das Revistas EducaOnline e Realidade Virtual. Professora de Artes Visuais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Professora de Artes Visuais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da UniverCidade, onde leciona a disciplina Novas Tecnologias para Comunicação para o curso de Publicidade e Propaganda. Cristina Jasbinschek Haguenauer Graduada em Engenharia Civil pela UERJ (1985), Mestre em Engenharia pela PUC-RJ (1988) e Doutora em Ciências de Engenharia UFRJ (1997). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua em ensino, pesquisa e consultoria na área de Tecnologias da Informação e da Comunicação, com foco em Educação a Distância, Capacitação Profissional, Formação Continuada, Produção de Hipermídia, Jogos Educativos, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Portais de Informação e Realidade Virtual. 15 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ