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JB NEWS
Informativo Nr. 402
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 07 de outubro de 2011
Índice desta sexta-feira*
1. Almanaque
2. Maçonaria – O Altar dos Juramentos (Ir. Pedro Juk)
3. Regras Ritualísticas nr. 014 (Ir. Valdemar Sansão)
4. Loja Regeneração Campinense nr. 02
5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
livros indicados
VISITE O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
RÁDIO SINTONIA 33 E jb news
UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
Hoje, 07 de outubro de 2011,
é o 280º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 85 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 3761 a.C. - Primeiro dia da Era Judaica.
 1462 - Pio II edita primeira bula condenando a escravidão.
 1571 - Batalha de Lepanto - Os cristãos derrotam os turcos-otomanos.
 1727 - Fundação da Cidade de Pirenópolis, no estado de Goiás.
 1875 - Inaugurada a via-férrea que liga a Póvoa de Varzim ao Porto.
 1882 - Fundação da Cidade de Varginha, no estado de Minas Gerais.
 1901 - É criada a freguesia da Trafaria.
 1903 - História da aviação: Langley, ao comando da Aerodrome A, tentou fazer
com que seu avião decolasse.
 1932 - É lançado o "Manifesto de Outubro", documento de fundação do
Integralismo, corrente nacionalista idealizada por Plínio Salgado.
 1933 - Albert Einstein, fugindo da perseguição nazi, parte do porto de
Southampton para os Estados Unidos
 1934 - A Frente Única Antifascista se posiciona contra a "marcha dos cinco mil"
organizada pela Ação Integralista Brasileira, resultando em um conflito armado
que ficou conhecido como Revoada dos galinhas-verdes.
 1944 - Judeus iniciam um levantamento no campo de concentração de Birkenau.
 1949 - Proclamada a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental)
 1956 - Beatificação do Papa Inocêncio XI.
 1960 - Nigéria é admitida como Estado-Membro da ONU
 1963 - Os Estados Unidos, a Inglaterra e a União Soviética assinam um tratado
proibindo a realização de testes nucleares.
 1963 - Massacre de Ipatinga
 1964 - Estreia o primeiro filme feito para TV.
 1970 - O general Emílio Garrastazu Médici sucede o presidente Costa e Silva (v.
Golpe Militar de 1964).
 1971 - Omã(o) é admitido como Estado-Membro da ONU.
 1971 - Henrique Mecking, conhecido por Mequinho, tornou-se o primeiro
brasileiro a vencer o Torneio Internacional de Xadrez com apenas 19 anos.
 1972 - O filme Toda nudez será castigada é censurado logo em seguida de sua
estreia no Rio de Janeiro.
 1973 - Inauguração do Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira.
 1977 - Promulgada a Constituição da União Soviética.
 1984 - Nascido o primeiro bebê de proveta brasileiro.
 2001 - George Bush desencadeia uma campanha militar contra o Afeganistão
devido aos atentados de 11 de setembro.
 2003
o Ministério Público sul-africano anuncia que os cinco polícias envolvidos
no assassinato de Biko não irão ser processados, por falta de provas.
o O ator Arnold Schwarzenegger vence a eleição para governador do
estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
 2004 - Norodom Sihanouk abdica do trono do Camboja.
 2009
o Inaugurada a nova rodoviária de Campo Grande, no estado de Mato
Grosso do Sul, denominada Estação Rodoviária Senador Antônio
Mendes Canale.
o Jorge Alberto Lopez-Orozco, um dos maiores traficantes do mundo, é
preso no México.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia do Compositor
Portugal
 Dia Nacional dos Castelos
 Feriado Municipal de Oliveira da Frades
 Feriado Municipal de Oliveira do Hospital
Outros Países
 Dia do Trabalhador - Canberra, Nova Gales do Sul (Sydney) e Austrália
Meridional
Religioso
 Dia de Nossa Senhora do Rosário
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1832:
Filia-se ao Grande Oriente do Brasil a Loja Seis de Março de 1817, ex-
Guatimozin, fundada em 1816, a despeito da publicação de 181 a loja
continuou a funcionar até a Confederação do Equador.
1973:
Fundação da Loja Maçônica Lindolfo Pires nr. 1894, de Souza, PB, que
trabalha no REAA (GOB/PB)
MAÇONARIA – O ALTAR DOS JURAMENTOS
Ir Pedro Juk – MM. Morretes – PR
Abril/2006
INTRODUÇÃO.
O objetivo desta lauda é o de apresentar de
forma sintetizada e objetiva, alguns conceitos
concernentes ao simbolismo do Altar dos Juramentos
– parte importante do mobiliário de uma Loja
Maçônica - assim como algumas razões históricas
relacionadas a ele desde os primórdios da
Francomaçonaria até a Moderna Maçonaria.
ETIMOLOGIA
ALTAR – Substantivo masculino (do latim:
altare), designa a pedra cujo destino é a da celebração dos
sacrifícios oferecidos a uma divindade; no catolicismo é
também a mesa destinada à celebração de uma missa. De uma
forma geral, nos templos pagãos, os altares possuíam o
formado de um pedestal – quadrado, retangular, ou redondo –
construídos em granito, ou mesmo de ricos metais. No
catolicismo, de raiz cristã, o altar possui a forma de um
sepulcro antigo, sendo que nos primórdios da Igreja, existia
propriamente apenas um altar em cada templo, de tal maneira
que a sua posição levasse ao sacerdote celebrante ficar
voltado para o Oriente. Posteriormente, com o aparecimento
de outros altares, o altar principal passou a se denominar
como altar-mor. Na mesma posição que este altar, no Oriente,
tal qual o Santo dos Santos do templo de Jerusalém,
considerando-se aí uma espécie de arquétipo de um templo
maçônico, fica o Altar ocupado pelo Venerável Mestre, ou
Mestre da Loja, onde nos tempos da primitiva Maçonaria
(costume praticado até hoje em muitos ritos), eram tomados
os compromissos, ou juramentos.
JURAMENTO – Substantivo masculino (do latim:
juramentum), indica o ato de jurar. É também a forma mais ou
menos solene com que se presta um juramento, prometendo,
ou afirmando algo tomando Deus por testemunha, ou mesmo
invocando o nome de alguma coisa que se julgue sagrada, no
intuito de confirmar a verdade, ou mesmo a sinceridade.
Em Maçonaria, o juramento maçônico existe em
todos os graus e toma o “Grande Arquiteto do Universo” como
testemunha, cuja finalidade é de mostrar a sinceridade do
maçom perante a obediência às leis, ao sigilo e as práticas
internas da Ordem.
EXPOSIÇÃO.
O ALTAR DOS JURAMENTOS NA MAÇONARIA –
Em primeira análise, na autêntica Maçonaria, existe apenas
um Altar, o qual fica localizado diante do Venerável Mestre e,
em especial, na Maçonaria Inglesa, diante do Mestre da Loja,
cujo pequeno móvel, ou pedestal ficam depositadas as Três
Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria – o Livro da Lei, o
Esquadro e o Compasso.
Tomando o juramento maçônico como um ato
solene, estes sempre são prestados no Altar colocado no
Oriente sob o dossel, considerado como a parte mais íntima
de um templo maçônico, o que corresponde ao Santo dos
Santos do templo de Jerusalém e por extensão ao altar-mor
das Igrejas.
De certa forma, segundo bons historiadores, este
procedimento vem ocorrendo desde os primórdios da
moderna Maçonaria em todos os ritos, já que no período
operativo não existiam nem ritos e nem templos maçônicos –
embora a tomada dos compromissos, ou juramentos tenham
sempre existido de forma imemorial e na presença do Livro
da Lei, do Esquadro e do Compasso.
A guisa de esclarecimento, pelo seu caráter
imemorial, a presença do Livro da Lei, do Esquadro e do
Compasso em Loja aberta, acabou sendo classificada como um
dos Landmarks da Ordem.
No sentido de se prestar o juramento diante do
Altar, só recentemente, já no século XX é que alguns ritos
passaram a colocar à frente do Altar, como extensão deste,
uma pequena mesa que, por conseguinte acabou sendo
chamada de “Altar dos Juramentos”, sendo que,
posteriormente, algumas Obediências acabaram por leva-lo
para o centro do templo, acabando com isso, por tirar-lhe o
verdadeiro sentido simbólico.
No tocante ao juramento maçônico e o Altar como
lugar de sacrifício, seu nome parece um tanto quanto mal
escolhido, já que nenhum ato simbólico na Loja exprime a
idéia de um sacrifício, porém implica em um aspecto de
compromisso de mudança e purificação interna daquele que
se compromete com os desígnios da Sublime Instituição.
Muito embora a dialética agressiva do perjuro,
mesmo de forma simbólica, pareça um sacrifício, ela na
verdade estimula no protagonista um sentido de mudança já
que existe uma relação entre o Sinal do Grau e o compromisso
como forma de lembrança do fiel cumprimento do dever
aceito. Diga-se de passagem, que muitas Obediências, a
exemplo da Inglesa, já tenham abolido a descrição de
qualquer penalidade simbólica durante a prestação do
juramento, ou compromisso, restringindo-se esta apenas a
uma explicação posterior com o sentido de instruir o neófito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Em síntese, dadas as considerações, o
simbolismo do Altar dos Juramentos, pelo seu valor,
exprime a idéia particular daquilo que o homem
venera, sobretudo pela devoção que por ela tem.
O elo entre o Altar e o Juramento, ou
Compromisso, é de que o Altar é o local, ou suporte onde
estão depositadas as Três Luzes Maiores da Maçonaria, onde o
Livro da Lei expressa o código de Fé que anima a Verdade
relacionada à razão da existência do próprio Homem. O
Esquadro como símbolo de retidão, ordena de um lado a ação
do Homem sobre a matéria e de outro, a ação do Homem
sobre si mesmo, o que significa que a retidão da sua conduta e
da sua ação resultará na perfeição da Obra. Quanto ao
Compasso, também como instrumento indispensável para as
construções sólidas e perfeitas, implica que a justa medida é
caráter essencial para que o homem possa se transformar
aplicando as suas obras e o conhecimento adquirido na
construção social, moral e virtuosa.
Esta disposição sobre o Altar, que só se apresenta
em Loja aberta, exprime, sobretudo a união dos utensílios
imprescindíveis para a construção com a fé que governa e
anima, traduzindo-se em um símbolo de sacrifício sim, porém
não material, mas das ignóbeis paixões.
Ante o Altar, o juramento se constitui em um
símbolo de solicitude com que se pretende conservar a
natureza no coração e extinguir as manchas lodosas dos vícios
pela constante ação da virtude, revelando-se em um
movimento harmônico no cosmos, cuja Luz Divina ilumina e
dá vida, exortando sentimentos natos de respeito ao Criador,
conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e
consciente, cujo labor de aperfeiçoamento moral e espiritual,
resultará no engrandecimento da Ordem em geral e para o
bem estar de toda a Humanidade em particular.
Finalizando, o Altar e o Juramento são partes
integrantes do Iniciado. O primeiro como o local de magnitude
e suporte das Grandes Luzes que regem pelo resto da vida
aquele que se compromete, enquanto que o segundo revela o
compromisso do Maçom para com a Instituição e para consigo
mesmo, portanto, não há como se confundir o Altar e o ato do
Juramento com qualquer devoção religiosa, pois a Maçonaria
não interfere na crença pessoal dos homens, bastando que
para tal o Maçom creia no Ente Supremo, que de modo
conciliatório entre os povos e civilizações, denomina-se de
“Grande Arquiteto do Universo”.
ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO:
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de – DICIONÁRIO DE MAÇONARIA – Editora
Pensamento, São Paulo, 1998.
CASTELLANI, José – DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/M, N, O, P, Q –
Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1991.
________________ - DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/A, B, C – Editora
Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990.
JUK, Pedro – O ALTAR DOS JURAMENTOS – Ensaios, 1999, Curitiba.
_________ - A FILOSOFIA DO JURAMENTO MAÇÔNICO – Ensaios, 2.002,
Curitiba.
VAROLI F.º, Theobaldo – CURSO DE MAÇONARIA SIMBÓLICA – TOMO I, A
Gazeta Maçônica, São Paulo, 1.987.
CARVALHO, Francisco de Assis – SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E SUAS ORIGENS –
Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990.
ASLAN, Nicola – GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E
SIMBOLOGIA – VOL. I, Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1.996.
MELLOR, Alec – DICIONÁRIO DA FRANCO-MAÇONARIA E DOS FRANCO-
MAÇONS – Martins Fontes, Sociedade das Ciências Antigas, São Paulo,
1.979.
Ir Valdemar Sansão –
MM. São Paulo - SP
Em quase todas as reuniões que
assistimos, observamos que há sempre
indecisões em determinados
procedimentos ritualísticos e até nas
interpretações do Regulamento e da
Constituição, inclusive entre os Irmãos
mais antigos, entre os quais me incluo.
Assim, vimos abordando, ponto por
ponto, nesses 14 textos, as Instruções
com comentários de mestres de notórios
conhecimentos sobre Ritualística.
A ausência de AApr.’. e CComp.’. a
uma ou mais sessões da Loja, por motivo
de força maior, em nada prejudicará a
rotina do programa traçado, pois, os
mesmos, disporão de fonte de consulta
para seus estudos.
Laço - Em Maçonaria, os laços, no sentido literal, são, obviamente,
encontrados a cada instante, nos paramentos e até na Corda de 81 Nós;
todavia, o que mais interessa considerar são os laços no sentido figurado de
união, vínculo, aliança, pois são esses os laços que aproximam os Maçons
de todo o mundo e os que devem unir e aliar todas as Obediências
Maçônicas.
Corda – Segundo Oswald Wirth, em Maçonaria, a corda simboliza o
cordão umbilical, sendo a Câmara de Reflexão, onde se encontra encerrado o
candidato, o útero materno, do qual sairá por uma morte à vida fetal, para
renascer à vida iniciática.
Corda com nós – Símbolo maçônico com várias interpretações e de
acordo com o número de nós. A Corda de Nós se inspirou no folclore
maçônico e se converteu em importante símbolo. Muitos Maçons tentaram
interpreta-la, envolvendo-a de mitos, de “santidade” e até de analogia com os
rosários e os cordões dos frades.
O comum é haver sete nós abertos. O principal motivo desse número
está em que nenhuma loja pode abrir-se e trabalhar sem o mínimo de sete
irmãos, dos quais três devem ser mestres dirigentes (VM.’., 1º e 2º VVig.’.), e
os demais de acordo com o grau da sessão.
Consequentemente, nenhuma Cadeia de União pode formar-se com
menos de sete Irmãos. Outra interpretação procura aliar os sete nós aos sete
anos que se exigiam para o Aprendiz chegar a Companheiro. Há, ainda, a
interpretação filosófica, pela qual os laços ou nós ensinam que as boas
qualidades devem vibrar em uníssono e que os maçons unem as faculdades
espirituais, em primeiro lugar para o aperfeiçoamento pessoal, e, depois, em
benefício da humanidade.
Quando em número de sete, os nós representam as Artes ou Ciências
Liberais; em todos os “Antigos Deveres”, ou seja, as Old Charges, há
constantes referências às Artes e Ciências liberais e, quando foi fundada a
Maçonaria Especulativa, elas fizeram parte do sistema de instrução dos
Maçons. Foram colocadas no grau de Aprendiz que então constituía o grau
mais importante daquele período. Depois, foram transferidas para o grau de
Companheiro, por ser este o grau simbólico da Ciência, e foram
representadas pelos sete degraus da escada em espiral. São, quando
devidamente interpretadas, o símbolo do progresso no conhecimento. Ainda
permanecem neste grau, porém, mais tarde, depois de criado o grau de
Mestre, elas foram uma referência aos sete Mestres que compõem uma Loja.
Em número de doze, figuram os signos do Zodíaco e, em número de
81, simbolizam a União e a Fraternidade maçônica que abrangem a todos os
Maçons do Mundo.
Marcha – é um termo maçônico que significa “caminhar”. A marcha
usada pela Maçonaria tem uma interessantíssima simbologia. A doutrina
maçônica, no seu todo, nada mais é que um modo especial de fazer com que
o maçom avance sempre, aperfeiçoando-se intelectual, moral e
espiritualmente. Daí a razão por que o maçom caminha do Ocidente para o
Oriente isto é, da escuridão para a claridade, das trevas para a luz. Assim,
quando o Aprendiz inicia a sua marcha “está deixando para trás o mundo
objetivo da animalidade, para o mundo subjetivo de espírito”.
Existem várias marchas na liturgia maçônica, desde o átrio, quando
em “procissão”, os maçons adentram no templo por ordem hierárquica,
começando pelos Aprendizes. Existe a marcha individual, que consiste nos
passos que são dados nos giros feitos pelo Mestre de Cerimônias e
Hospitaleiro; cada grau possui a sua marcha característica.
A marcha é feita caminhando em linha reta. São três passos iguais e,
em cada parada, a união dos ccalc.’. deve ser feita de tal modo que se
desenhe um Esquadro que simboliza que o maçom deve caminhar sempre
em linha reta em busca da perfeição, sobretudo, porque o seu procedimento
no meio social onde vive sempre seja edificante, uma vez que nada melhor
que o exemplo para convencer as pessoas. Cada macha possui o seu
símbolo; Cada passo que o maçom dá não será em vão, pois deve conduzir a
uma meta; as marchas podem constituir-se de um só passo, de vários ou
mesmo de um longo trajeto. A subida para o Oriente considerando que
existem degraus a serem vencidos, altera a marcha, que deve obedecer ao
impulso e esforço para vencer o obstáculo.
Cessada a reunião, para a saída haverá outra marcha, deslocando-se
cada maçom de seu lugar para integrar a procissão; a ordem será inversa,
devendo os Aprendizes se retirarem em último lugar.
Abraço Fraternal – Entre os maçons, quando do encontro, além do
aperto de mão caloroso, há o fraternal tríplice abraço. O Abraço Fraternal
Maçônico consiste em passar o braço direito por cima do ombro esquerdo
do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito do mesmo e estando
os dois nessa posição, batem brandamente somente com a palma da mão
direita na costa do Irmão, três pancadas, etc., etc. Porque chamaria muita
atenção, esse abraço tríplice é dado apenas nas dependências da Loja.
Visitantes (Saudações ) – Só o Orador saúda os visitantes, uma vez
que a Loja lhe delega poderes para tanto por ser uma espécie de porta-voz,
embora atue, sempre, sob a direção da Luz do Venerável Mestre.
Espada – Na Loja, a Espada sempre é segurada com a mão esquerda.
A maneira de portar a Espada, quando se estiver circulando em Loja, ou
estiver de pé, é manter o punho direito junto ao quadril direito e direcionar a
lâmina verticalmente para cima.
Somente o Guarda do Templo (Cobridor) deve segurar a sua com a
mão direita. O Guarda do Templo, quando de pé, trará a Espada sobre o
peito, punho direito junto ao quadril direito, direcionando a ponta do
instrumento para o ombro esquerdo.
Espada Flamejante – representa a força, o poderio e a inspiração
divina e só pode ser empunhada por um M.’. I.’. é utilizada, em muitos Ritos,
para Sagrações; Sagração ou Consagração, é a cerimônia em que o Neófito é
investido no Grau de Aprendiz, o Aprendiz no Grau de Companheiro e o
Companheiro no Grau de Mestre; sagrar, aí, não tem o sentido de santificar,
mas sim o de investir na dignidade do Grau, no sentido de aclamar, eleger.
No instante da sagração de qualquer Grau, em qualquer Rito, o Venerável
segura a Espada com a mão esquerda; na direita, ele traz o Malhete.
Colunas (A expressão “Entre Colunas”) - Rigorosamente, a
expressão “entre colunas” significa “em segredo”, “entre Irmãos”, e,
também, “em loja coberta”. Porém, de modo peculiar e acertado, quer dizer
“entre os dois Vigilantes”, ou “num ponto do Ocidente e no eixo longitudinal
do quadrilongo da loja”.
A tradição maçônica é tão rigorosa no que tange à liberdade de
expressão concedida ao Obreiro, que a um Irmão, de pé e a ordem, postado
entre colunas para defender-se ou externar a sua opinião, não é lícito cassar
a palavra. Esse privilégio representa o apanágio do culto à liberdade do
pensamento e tem de ser integralmente respeitado até pelos grão-mestres.
Evidentemente, o Obreiro que abusar dessa liberdade, responderá pelos
excessos, mas não no ato e sim, oportunamente. O tempo do uso da palavra
é limitado pelos regulamentos. Além disso, ao maçom é sempre ensinado
que o eixo longitudinal da loja é o meio dos extremos e que, por conseguinte,
ele não deve exceder-se, isto é, deve procurar o ponto neutro e pacífico e
jamais inclinar-se para a direita ou para a esquerda.
Copo d´Água - Em Maçonaria, o termo é mais usado para designar
um coquetel, embora possa, também, servir para jantares informais; ele
serve, maçonicamente, além da manifestação fraternal de amigos, para
mostrar a humildade de quem dá e de quem recebe, pois quem oferece não
deve fazer ostentação e quem recebe não deve ser exigente; serve, também,
para mostrar que, nas relações fraternais, mesmo que se ofereça um
simples copo d´água ele representa uma dádiva, como deve ser recebido.
Do arquivo com repasse do Ir. Robson Gouveia
A Loja Maçônica "Regeneração Campinense"
Segundo o dicion|rio Aurélio, “Maçonaria é uma sociedade
parcialmente secreta, cujo objetivo principal é desenvolver o
princípio da fraternidade e da filantropia”. Campina Grande,
como sempre inovadora em sua história, não poderia ficar de
fora desse contexto. Portanto, a Maçonaria em nossa cidade
surgiu ainda no século 19. Exemplos desse fato foram a
“Segredo e Lealdade” de 1873, a “Renascença” de 1876 e
finalmente, uma que não teve nome, fundada por Alexandre
Dornelas Luna, Estevam Dornelas Luna, Antonio Velho e
outros. Todas foram extintas devido a fortes perseguições da
sociedade, principalmente da igreja católica.
Entretanto, a idéia não foi esquecida e no dia 19 de agosto de
1923, foi fundada na Rua Marquês do Herval, a “Loja Maçônica
Regeneração Campinense”, nome dado por Almir Silva e Luiz
D|lia. Na época, 40 “maçons”, estiveram presentes no
histórico momento, foram eles:
Alfredo Carneiro da Cunha - Almir Silva - Antônio Gomes da
Silveira - Augusto Felipe Santiago - Claudino Gabino de
Oliveira - Ernani Lauritzen - Francisco Maria - Gasparino
Barreto - Idelfonso Aires - João Araújo - João de Macedo
Filho - João Ferreira de Matos - João Itamar - João Uchoa -
Joaquim Pereira dos Santos - José Barros Ramos - José
Branco Ribeiro - José de Almeida Júnior - José de Almeida
Pequeno - José Maia Filho - José Timóteo de Morais - Juvino
de Souza do Ó - Leocádio Bezerra Cavalcanti - Lino de
Oliveira Cavalcanti - Luiz Dália - Luiz Lyra - Luiz Tavares -
Luiz Tavares Wanderley - Manoel Almeida da Silva -
Manoel Araújo Souto - Manoel Correia da Costa
Vasconcelos - Manoel Feliciano do Nascimento - Martiniano
Martins Lins - Methódio Câmara - Olímpio Ferreira Barros -
Sebastião Lira Gomes Pedrosa - Severino Gomes da Silva -
Severino Pimentel - Targino da Costa Barbosa - Venâncio
dos Santos –
A história da Maçonaria está diretamente ligada com a
história do município. Várias decisões e posicionamentos
políticos da cidade foram tomadas nas dependências dessa
sociedade secreta, que tanto intriga pessoas que não a
conhecem a fundo.
Em 20 de fevereiro de 1924, a loja maçônica instalou seu
templo no sobrado da família Ivo Macacheira, à Praça Epitácio
Pessoa. Nesse mesmo dia ocorreu à primeira sessão solene de
posse e seis dias depois, realizou-se a primeira reunião
administrativa.
No ano de 1925 (08 de maio), Artiquilino Dantas doou o
terreno para a construção da atual sede, localizada a Rua
Venâncio Neiva. Em 02 de outubro, seria aprovado o
Regimento Interno da organização.
O dia 24 de junho de 1926 marcou a data da inauguração da
atual sede e em 1928, ocorreu à criação da famosa biblioteca
da Maçonaria, chamada “Biblioteca Arlindo Correia”, em
homenagem a um dos baluartes da Maçonaria campinense.
Imagem da sede da
Loja Regeneração Campinense
Em setembro de 1932, a Maçonaria teve a honra de inaugurar
o primeiro hospital da cidade, o Hospital Pedro I (utilizem
nossa ferramenta de busca para conhecer a história desse
hospital).
Depois de investir na saúde, o próximo passo da “Regeneração
Campinense” seria { educação, com o advento do “Grupo
Escolar Antônio Vicente”, homenageando o maçom Antonio
Vicente Ferreira, que doou todos os seus bens materiais a
Maçonaria. O terreno do grupo, localizado no bairro de José
Pinheiro, foi doado pelo maçom João Mangueira Neto. Em
1964 a escola seria estadualizada e em 1992, demolida para a
construção de um novo edifício, mais amplo e moderno. Boa
parte do acervo da biblioteca “Arlindo Correia” foi
redirecionada para o local, que hoje se chama “Escola de
Ensino Fundamental Antônio Vicente”.
Em 1935, um maçom da Regeneração Campinense seria
governador do Estado, seu nome: Argemiro de Figueiredo. O
inesquecível político foi iniciado na Maçonaria em 24 de
fevereiro de 1925, sendo um dos responsáveis pela criação do
regimento da organização.
O antigo prédio maçônico, pequeno e de forro e assoalho de
madeira, foi demolido entre as gestões de Aroldo Cavalcanti
Cruz e Raimundo Gadelha Fontes, para ser reconstruído e
inaugurado em 20 de junho de 1968.
No ano de 1981, o edifício foi aumentado na gestão de Ailton
Elisiário de Sousa, contando atualmente com mil metros
quadrados.
Durante os anos 80 e 90 do século passado, a “Regeneração
Campinense” em regime de “comodato”, manteria o Clube das
Acácias, que se localizava no Açude Velho. Ali foram
realizadas inesquecíveis festas da família maçônica e da
sociedade campinense em geral. Infelizmente, o local foi
demolido para a construção de um moderno edifício.
Quando dos 75 anos da fundação da “Regeneração
Campinense”, os maçons Francisco Assis de Almeida e
Geraldinho Pereira Duda, esse último responsável pela
arquitetura do teatro “Severino Cabral”, fizeram o projeto do
“Monumento Maçônico”, localizado entre as ruas Vidal de
Negreiros e João da Mata. O projeto filosófico foi de Ailton
Elisiário de Sousa.
Ao longo dos anos, organizações para-maçônicas foram sendo
criadas para servir de alicerce à Maçonaria. Foi o caso da
“Associação das Samaritanas” em 1981, constituídas pelas
esposas dos maçons. A Ordem Demolay “Deus, P|tria e
Família” (jovens entre 13 e 21 anos idade), fundada em 1981.
O “Clube de Lowtons” em 1987, para as crianças do sexo
masculino e no ano seguinte, o “Clube Flor de Lótus”, para as
crianças e adolescentes do sexo feminino. Hoje, existe outra
organização para as jovens, as “Filhas de Jó”.
Em 07 de janeiro de 1994, o governador do Estado, Cícero
Lucena, sancionou a lei nº. 5.859, que reconheceu a loja
“Regeneração Campinense nº. 02”, como entidade de utilidade
pública.
Em que pese o sentimento de rejeição por parte de algumas
organizações religiosas, são 86 anos de serviços bem
prestados pela “Regeneração Campinense nº. 02”, além das
outras organizações maçônicas de nossa cidade. Campina
Grande agradece.
Fontes Utilizadas:
-Datas Campinenses de Epaminondas Câmara
-Memorial Maçônico de Campina Grande – Ailton Elisiário
-Site da Regeneração Campinense, atualmente desativado
-http://planeta.terra.com.br/servicos/regecamp/PagMonumento.htm
-Cordel “A Escola Antonio Vicente” – Turma do 5º Ano A de 2008
-Discurso de Luiz Carlos Silva, por ocasião do aniversário de 85 anos da
Loja Regeneração Campinense nº. 02
-Dicionário Aurélio
FONTE - http://cgretalhos.blogspot.com/2009/11/maconaria-
regeneracao-campinense.html
O Respeitável Irmão Denilson Sauer Belão,
Mestre Maçom da Loja Estrela de
Morretes, 3.159, GOB-PR, Oriente de
Morretes, Estado do Paraná, apresenta a
questão que segue:
Gostaria de saber qual a razão de que em algumas
Lojas existe no Altar dos Juramentos uma decoração com
chifres nos seus cantos. Também tenho lido artigos maçônicos
publicados que abordam o tema, porém sem uma explicação
satisfatória de como isso está ligado com a Maçonaria.
Pergunto: O Altar dos Juramentos da Loja é simbolo ligado ao
Altar dos Sacrifícios da religião hebraica?
Nas Lojas que visitei e encontrei esse simbolo, perguntei o seu
significado e não obtive resposta alguma. Você poderia me
ajudar a esclarecer essa dúvida?
CONSIDERAÇÕES:
Mano Denilson, vou lhe passar uma resposta que dei recentemente,
embora essa não tenha sido publicada devido à mesma me ter sido
feita de maneira velada. Não vou citar o nome de quem me
perguntou anteriormente, todavia acredito que essa resposta possa
lhe ser útil. Vou quebrar esse sigilo em nome do esclarecimento.
Segue então o que escreví:
Esses são os absurdos que encontramos na Sublime
Instiução partindo de certos “entendidos” que enxertam
nossos costumes que “a posterior” não se encontra
explicação e muito menos justificativa para tal.
Certamente, alguns confundem o Altar dos Juramentos da
Maçonaria com o Altar dos Sacrifícios mencionado em
várias passagens do Atigo Testamento. Para esses,
inexplicávelmente, os fatos são confundidos de forma, eu
diria às vezes inocente e por outras, irresponsável.
Seguem algumas citações bíblicas:
O chifre sempre simbolizou a força de um animal, ou o
poder de uma pessoa ou nação. “(Sl 89:17) Pois tu és a
glória da sua força; e no teu favor será exaltado o nosso
poder (chifre)”.
“(Lam 2:3) No furor da sua ira cortou toda a força (chifre) de
Israel; retirou para trás a sua destra de diante do inimigo; e
ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que consome em
redor”.
“(Exôdo 29:12) Depois tomarás do sangue do touro, e o
porás com o teu dedo sobre as pontas (chifres) do altar, e
todo o sangue restante derramarás à base do altar. Havia
poder ilimitado no sangue que foi borrifado nos chifres”.
Também porque o sangue representa vida, e o sacrifício era
um substituto, por causa de um, os pecadores viveriam com
Deus.
Havia uma união de sangue entre o altar, os chifres, e o
pecador. A misericórdia de Deus também é vista aqui: “(1
Rs 1:50) Porém Adonias temeu a Salomão; e levantou-se, e
foi, e apegou-se às pontas (chifres) do altar”.
Os sacrifícios também eram amarrados relutantemente com
cordas aos chifres: “(Sl 118:27) Deus é o SENHOR que
nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até
às pontas (chifres) do altar”.
"(Êxodo 27:1, 2) Farás também o altar de madeira de acácia; de cinco
côvados será o seu comprimento, e de cinco, a largura, (será quadrado o
altar), e de três côvados, a altura. Dos quatro cantos farás levantar-se
quatro chifres, os quais formarão uma só peça com o altar”.
O significado dessas palavras é para levantar quatro chifres, os quais
formarão uma só peça. Embora despercebido por muitos, a Bíblia
comenta os chifres do altar, mais profundamente do que qualquer outra
coisa. Note no Antigo Testamento, que quando as pessoas temiam por
ter cometido pecado, elas pegavam os chifres para receberem o perdão.
(Levíticos capítulo 4) está escrito para pegar o sangue com o dedo e
passar nos chifres do altar do incenso quando os sacerdotes e todo o
povo de Israel pecassem. E quando os patriarcas, e as pessoas comuns
pecasse, disse para passar o sangue nos chifres do altar do holocausto.
(Jeremias, 17:1) está escrito que gravou os nossos pecados nas pontas
dos altares. "O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e
com diamante pontiagudo, gravado na tábua do seu coração e nas
pontas dos seus altares." Deus habita nas colunas de nuvens e nas
colunas de fogo. O altar ficava entre Deus e entre o povo de Israel, por
isso geralmente quando o povo de Israel olhava para Deus, não se
lembravam do pecado. Mas somente indo diante de Deus, eles
acabavam ficando perturbados por se lembrarem dos pecados que estão
gravados nos chifres. Antigamente quando sacrificavam a oferta pela
redenção, às pessoas que haviam cometido o pecado faziam a
imposição de mão na ovelha, e a ovelha morrendo, o pecado era remido.
E por fim, o trabalho dos sacerdotes era apagar o pecado que estava
gravado. Por isso passava o sangue da ovelha nos chifres do altar para
que tanto nós como Deus não enxergasse nem um pingo de pecado.
Ainda outras citações:
“Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres
entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu
filho”. (Gênesis 22,13)
“Se um boi ferir mortalmente um homem ou uma mulher com as pontas dos
chifres, será apedrejado e não se comerá a sua carne; mas o dono do boi
não será punido”. (Êxodo 21,28)
“Porás em seus quatro ângulos chifres, que farão corpo com o altar; e o
cobrirás de bronze”. (Êxodo 27,2)
“Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre os
chifres do altar e derramarás o resto ao pé do altar”. (Êxodo 29,12)
“Glória a esse touro primogênito! São chifres de búfalo os seus chifres; com
eles agride todos os povos até os confins da terra! Tais são as miríades de
Efraim, tais os milhares de Manassés”. (Deuteronômio 33,17)
“Sedecias, filho de Canaana, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Eis o
que diz o Senhor: com estes chifres ferirás os sírios até que sejam
exterminados”. (I Reis 22,11)
“Sedecias, filho de Canaana, tinha feito para si chifres de ferro, e disse: Eis
o que diz o Senhor: Com estes chifres ferirás os sírios até exterminá-los”. (II
Crônicas 18,10)
“Salvai-me a mim, mísero, das fauces do leão e dos chifres dos búfalos”.
(Salmos 21,22)
“E isto a Deus será mais agradável que um touro, do que um novilho com
chifres e unhas”. (Salmos 68,32)
“Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto
animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes
dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava.
Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7,7)
“Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu entre
eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe
lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que
proferia palavras arrogantes”. (Daniel 7,8)
“Quis ser informado sobre os dez chifres que tinha na cabeça, bem como a
respeito desse outro chifre que havia surgido e diante do qual três chifres
haviam caído, esse chifre que tinha olhos e uma boca que proferia palavras
arrogantes, e parecia maior do que os outros”. (Daniel 7,20)
Como se pode notar, existe certo mistifório e eu acredito
que esse costume proferido por alguns de colocar, ou
decorar os cantos do Altar dos Juramentos na Maçonaria é
puro equívoco quando o confundem com o Altar dos
Sacrifícios bíblico.
Ora, nada tem uma coisa a ver com a outra. Altar dos
Juramentos na Maçonaria é o local onde o Maçom presta a
sua obrigação, a despeito que um Templo Maçônico não é
e nunca foi o Tabernáculo e, por conseguinte o Templo de
Jerusalém. Na verdade o Altar de Juramentos na pura
Maçonaria era a mesma mesa, hoje chamada de altar, que
ficava diante do Venerável, ou o Mestre da Loja.
Posteriormente foi criada uma extensão deste como
conhecemos atualmente e que normalmente fica no
Oriente, salvo alguns costumes como é o caso do Rito de
York (americano) que situa o mesmo no centro do Ocidente.
Por assim ser, fica muito difícil explicar essa invenção dos
chifres no local onde os Maçons prestam a sua obrigação.
Talvez, alguns desavizados pensem que pelas penas
simbólicas proferidas no ato da promissão, o Altar dos
Juramentos seja uma expécie de altar dos sacrifícios. Isso é
mero exercício de imaginação que deve fazer com que os
nossos antepassados se revirem nos seus caixões.
Infelizmente assim seguem as invencionices que fazem
alguns confundirem Maçonaria com religião e o que é pior:
nem mesmo sabem esses dar uma explicação plausível.
Finalizando, no significado bíblico o chifre correspondia à
força e o sangue a vida da carne. Assim, fica realmente
assaz complicado fazer qualquer associação da acepção
bíblica com o local onde os maçons prestam a sua
obrigação, ou o juramento.
T.F.A. - PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - SET/2011
NA DÚVIDA,
envie suas perguntas para jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro
Juk, e através do JB News.
Está no site www.artedaleitura.com.br
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Jb news informativo nr. 0402

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 402 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 07 de outubro de 2011 Índice desta sexta-feira* 1. Almanaque 2. Maçonaria – O Altar dos Juramentos (Ir. Pedro Juk) 3. Regras Ritualísticas nr. 014 (Ir. Valdemar Sansão) 4. Loja Regeneração Campinense nr. 02 5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. livros indicados VISITE O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com RÁDIO SINTONIA 33 E jb news UMA DOBRADINHA INCRÍVEL ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
  • 3. Hoje, 07 de outubro de 2011, é o 280º. dia do calendário gregoriano. Faltam 85 para acabar o ano. Eventos Históricos:  3761 a.C. - Primeiro dia da Era Judaica.  1462 - Pio II edita primeira bula condenando a escravidão.  1571 - Batalha de Lepanto - Os cristãos derrotam os turcos-otomanos.  1727 - Fundação da Cidade de Pirenópolis, no estado de Goiás.  1875 - Inaugurada a via-férrea que liga a Póvoa de Varzim ao Porto.  1882 - Fundação da Cidade de Varginha, no estado de Minas Gerais.  1901 - É criada a freguesia da Trafaria.  1903 - História da aviação: Langley, ao comando da Aerodrome A, tentou fazer com que seu avião decolasse.  1932 - É lançado o "Manifesto de Outubro", documento de fundação do Integralismo, corrente nacionalista idealizada por Plínio Salgado.  1933 - Albert Einstein, fugindo da perseguição nazi, parte do porto de Southampton para os Estados Unidos  1934 - A Frente Única Antifascista se posiciona contra a "marcha dos cinco mil" organizada pela Ação Integralista Brasileira, resultando em um conflito armado que ficou conhecido como Revoada dos galinhas-verdes.  1944 - Judeus iniciam um levantamento no campo de concentração de Birkenau.  1949 - Proclamada a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental)  1956 - Beatificação do Papa Inocêncio XI.  1960 - Nigéria é admitida como Estado-Membro da ONU  1963 - Os Estados Unidos, a Inglaterra e a União Soviética assinam um tratado proibindo a realização de testes nucleares.  1963 - Massacre de Ipatinga  1964 - Estreia o primeiro filme feito para TV.  1970 - O general Emílio Garrastazu Médici sucede o presidente Costa e Silva (v. Golpe Militar de 1964).  1971 - Omã(o) é admitido como Estado-Membro da ONU.  1971 - Henrique Mecking, conhecido por Mequinho, tornou-se o primeiro brasileiro a vencer o Torneio Internacional de Xadrez com apenas 19 anos.  1972 - O filme Toda nudez será castigada é censurado logo em seguida de sua estreia no Rio de Janeiro.  1973 - Inauguração do Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira.  1977 - Promulgada a Constituição da União Soviética.  1984 - Nascido o primeiro bebê de proveta brasileiro.  2001 - George Bush desencadeia uma campanha militar contra o Afeganistão devido aos atentados de 11 de setembro.  2003 o Ministério Público sul-africano anuncia que os cinco polícias envolvidos no assassinato de Biko não irão ser processados, por falta de provas.
  • 4. o O ator Arnold Schwarzenegger vence a eleição para governador do estado da Califórnia, nos Estados Unidos.  2004 - Norodom Sihanouk abdica do trono do Camboja.  2009 o Inaugurada a nova rodoviária de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, denominada Estação Rodoviária Senador Antônio Mendes Canale. o Jorge Alberto Lopez-Orozco, um dos maiores traficantes do mundo, é preso no México. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia do Compositor Portugal  Dia Nacional dos Castelos  Feriado Municipal de Oliveira da Frades  Feriado Municipal de Oliveira do Hospital Outros Países  Dia do Trabalhador - Canberra, Nova Gales do Sul (Sydney) e Austrália Meridional Religioso  Dia de Nossa Senhora do Rosário Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1832: Filia-se ao Grande Oriente do Brasil a Loja Seis de Março de 1817, ex- Guatimozin, fundada em 1816, a despeito da publicação de 181 a loja continuou a funcionar até a Confederação do Equador. 1973: Fundação da Loja Maçônica Lindolfo Pires nr. 1894, de Souza, PB, que trabalha no REAA (GOB/PB)
  • 5. MAÇONARIA – O ALTAR DOS JURAMENTOS Ir Pedro Juk – MM. Morretes – PR Abril/2006 INTRODUÇÃO. O objetivo desta lauda é o de apresentar de forma sintetizada e objetiva, alguns conceitos concernentes ao simbolismo do Altar dos Juramentos – parte importante do mobiliário de uma Loja Maçônica - assim como algumas razões históricas relacionadas a ele desde os primórdios da Francomaçonaria até a Moderna Maçonaria. ETIMOLOGIA ALTAR – Substantivo masculino (do latim: altare), designa a pedra cujo destino é a da celebração dos sacrifícios oferecidos a uma divindade; no catolicismo é também a mesa destinada à celebração de uma missa. De uma forma geral, nos templos pagãos, os altares possuíam o formado de um pedestal – quadrado, retangular, ou redondo – construídos em granito, ou mesmo de ricos metais. No catolicismo, de raiz cristã, o altar possui a forma de um sepulcro antigo, sendo que nos primórdios da Igreja, existia propriamente apenas um altar em cada templo, de tal maneira
  • 6. que a sua posição levasse ao sacerdote celebrante ficar voltado para o Oriente. Posteriormente, com o aparecimento de outros altares, o altar principal passou a se denominar como altar-mor. Na mesma posição que este altar, no Oriente, tal qual o Santo dos Santos do templo de Jerusalém, considerando-se aí uma espécie de arquétipo de um templo maçônico, fica o Altar ocupado pelo Venerável Mestre, ou Mestre da Loja, onde nos tempos da primitiva Maçonaria (costume praticado até hoje em muitos ritos), eram tomados os compromissos, ou juramentos. JURAMENTO – Substantivo masculino (do latim: juramentum), indica o ato de jurar. É também a forma mais ou menos solene com que se presta um juramento, prometendo, ou afirmando algo tomando Deus por testemunha, ou mesmo invocando o nome de alguma coisa que se julgue sagrada, no intuito de confirmar a verdade, ou mesmo a sinceridade. Em Maçonaria, o juramento maçônico existe em todos os graus e toma o “Grande Arquiteto do Universo” como testemunha, cuja finalidade é de mostrar a sinceridade do maçom perante a obediência às leis, ao sigilo e as práticas internas da Ordem. EXPOSIÇÃO. O ALTAR DOS JURAMENTOS NA MAÇONARIA – Em primeira análise, na autêntica Maçonaria, existe apenas um Altar, o qual fica localizado diante do Venerável Mestre e, em especial, na Maçonaria Inglesa, diante do Mestre da Loja, cujo pequeno móvel, ou pedestal ficam depositadas as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria – o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso. Tomando o juramento maçônico como um ato solene, estes sempre são prestados no Altar colocado no Oriente sob o dossel, considerado como a parte mais íntima de um templo maçônico, o que corresponde ao Santo dos
  • 7. Santos do templo de Jerusalém e por extensão ao altar-mor das Igrejas. De certa forma, segundo bons historiadores, este procedimento vem ocorrendo desde os primórdios da moderna Maçonaria em todos os ritos, já que no período operativo não existiam nem ritos e nem templos maçônicos – embora a tomada dos compromissos, ou juramentos tenham sempre existido de forma imemorial e na presença do Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso. A guisa de esclarecimento, pelo seu caráter imemorial, a presença do Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso em Loja aberta, acabou sendo classificada como um dos Landmarks da Ordem. No sentido de se prestar o juramento diante do Altar, só recentemente, já no século XX é que alguns ritos passaram a colocar à frente do Altar, como extensão deste, uma pequena mesa que, por conseguinte acabou sendo chamada de “Altar dos Juramentos”, sendo que, posteriormente, algumas Obediências acabaram por leva-lo para o centro do templo, acabando com isso, por tirar-lhe o verdadeiro sentido simbólico. No tocante ao juramento maçônico e o Altar como lugar de sacrifício, seu nome parece um tanto quanto mal escolhido, já que nenhum ato simbólico na Loja exprime a idéia de um sacrifício, porém implica em um aspecto de compromisso de mudança e purificação interna daquele que se compromete com os desígnios da Sublime Instituição. Muito embora a dialética agressiva do perjuro, mesmo de forma simbólica, pareça um sacrifício, ela na verdade estimula no protagonista um sentido de mudança já que existe uma relação entre o Sinal do Grau e o compromisso como forma de lembrança do fiel cumprimento do dever aceito. Diga-se de passagem, que muitas Obediências, a exemplo da Inglesa, já tenham abolido a descrição de qualquer penalidade simbólica durante a prestação do juramento, ou compromisso, restringindo-se esta apenas a uma explicação posterior com o sentido de instruir o neófito.
  • 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Em síntese, dadas as considerações, o simbolismo do Altar dos Juramentos, pelo seu valor, exprime a idéia particular daquilo que o homem venera, sobretudo pela devoção que por ela tem. O elo entre o Altar e o Juramento, ou Compromisso, é de que o Altar é o local, ou suporte onde estão depositadas as Três Luzes Maiores da Maçonaria, onde o Livro da Lei expressa o código de Fé que anima a Verdade relacionada à razão da existência do próprio Homem. O Esquadro como símbolo de retidão, ordena de um lado a ação do Homem sobre a matéria e de outro, a ação do Homem sobre si mesmo, o que significa que a retidão da sua conduta e da sua ação resultará na perfeição da Obra. Quanto ao Compasso, também como instrumento indispensável para as construções sólidas e perfeitas, implica que a justa medida é caráter essencial para que o homem possa se transformar aplicando as suas obras e o conhecimento adquirido na construção social, moral e virtuosa. Esta disposição sobre o Altar, que só se apresenta em Loja aberta, exprime, sobretudo a união dos utensílios imprescindíveis para a construção com a fé que governa e anima, traduzindo-se em um símbolo de sacrifício sim, porém não material, mas das ignóbeis paixões. Ante o Altar, o juramento se constitui em um símbolo de solicitude com que se pretende conservar a natureza no coração e extinguir as manchas lodosas dos vícios pela constante ação da virtude, revelando-se em um movimento harmônico no cosmos, cuja Luz Divina ilumina e dá vida, exortando sentimentos natos de respeito ao Criador, conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e consciente, cujo labor de aperfeiçoamento moral e espiritual, resultará no engrandecimento da Ordem em geral e para o bem estar de toda a Humanidade em particular.
  • 9. Finalizando, o Altar e o Juramento são partes integrantes do Iniciado. O primeiro como o local de magnitude e suporte das Grandes Luzes que regem pelo resto da vida aquele que se compromete, enquanto que o segundo revela o compromisso do Maçom para com a Instituição e para consigo mesmo, portanto, não há como se confundir o Altar e o ato do Juramento com qualquer devoção religiosa, pois a Maçonaria não interfere na crença pessoal dos homens, bastando que para tal o Maçom creia no Ente Supremo, que de modo conciliatório entre os povos e civilizações, denomina-se de “Grande Arquiteto do Universo”. ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO: FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de – DICIONÁRIO DE MAÇONARIA – Editora Pensamento, São Paulo, 1998. CASTELLANI, José – DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/M, N, O, P, Q – Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1991. ________________ - DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/A, B, C – Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990. JUK, Pedro – O ALTAR DOS JURAMENTOS – Ensaios, 1999, Curitiba. _________ - A FILOSOFIA DO JURAMENTO MAÇÔNICO – Ensaios, 2.002, Curitiba. VAROLI F.º, Theobaldo – CURSO DE MAÇONARIA SIMBÓLICA – TOMO I, A Gazeta Maçônica, São Paulo, 1.987. CARVALHO, Francisco de Assis – SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E SUAS ORIGENS – Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990. ASLAN, Nicola – GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA – VOL. I, Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1.996. MELLOR, Alec – DICIONÁRIO DA FRANCO-MAÇONARIA E DOS FRANCO- MAÇONS – Martins Fontes, Sociedade das Ciências Antigas, São Paulo, 1.979.
  • 10. Ir Valdemar Sansão – MM. São Paulo - SP Em quase todas as reuniões que assistimos, observamos que há sempre indecisões em determinados procedimentos ritualísticos e até nas interpretações do Regulamento e da Constituição, inclusive entre os Irmãos mais antigos, entre os quais me incluo. Assim, vimos abordando, ponto por ponto, nesses 14 textos, as Instruções com comentários de mestres de notórios conhecimentos sobre Ritualística. A ausência de AApr.’. e CComp.’. a uma ou mais sessões da Loja, por motivo de força maior, em nada prejudicará a rotina do programa traçado, pois, os mesmos, disporão de fonte de consulta para seus estudos. Laço - Em Maçonaria, os laços, no sentido literal, são, obviamente, encontrados a cada instante, nos paramentos e até na Corda de 81 Nós; todavia, o que mais interessa considerar são os laços no sentido figurado de união, vínculo, aliança, pois são esses os laços que aproximam os Maçons de todo o mundo e os que devem unir e aliar todas as Obediências Maçônicas. Corda – Segundo Oswald Wirth, em Maçonaria, a corda simboliza o cordão umbilical, sendo a Câmara de Reflexão, onde se encontra encerrado o candidato, o útero materno, do qual sairá por uma morte à vida fetal, para renascer à vida iniciática. Corda com nós – Símbolo maçônico com várias interpretações e de acordo com o número de nós. A Corda de Nós se inspirou no folclore maçônico e se converteu em importante símbolo. Muitos Maçons tentaram interpreta-la, envolvendo-a de mitos, de “santidade” e até de analogia com os rosários e os cordões dos frades. O comum é haver sete nós abertos. O principal motivo desse número está em que nenhuma loja pode abrir-se e trabalhar sem o mínimo de sete irmãos, dos quais três devem ser mestres dirigentes (VM.’., 1º e 2º VVig.’.), e os demais de acordo com o grau da sessão. Consequentemente, nenhuma Cadeia de União pode formar-se com menos de sete Irmãos. Outra interpretação procura aliar os sete nós aos sete anos que se exigiam para o Aprendiz chegar a Companheiro. Há, ainda, a
  • 11. interpretação filosófica, pela qual os laços ou nós ensinam que as boas qualidades devem vibrar em uníssono e que os maçons unem as faculdades espirituais, em primeiro lugar para o aperfeiçoamento pessoal, e, depois, em benefício da humanidade. Quando em número de sete, os nós representam as Artes ou Ciências Liberais; em todos os “Antigos Deveres”, ou seja, as Old Charges, há constantes referências às Artes e Ciências liberais e, quando foi fundada a Maçonaria Especulativa, elas fizeram parte do sistema de instrução dos Maçons. Foram colocadas no grau de Aprendiz que então constituía o grau mais importante daquele período. Depois, foram transferidas para o grau de Companheiro, por ser este o grau simbólico da Ciência, e foram representadas pelos sete degraus da escada em espiral. São, quando devidamente interpretadas, o símbolo do progresso no conhecimento. Ainda permanecem neste grau, porém, mais tarde, depois de criado o grau de Mestre, elas foram uma referência aos sete Mestres que compõem uma Loja. Em número de doze, figuram os signos do Zodíaco e, em número de 81, simbolizam a União e a Fraternidade maçônica que abrangem a todos os Maçons do Mundo. Marcha – é um termo maçônico que significa “caminhar”. A marcha usada pela Maçonaria tem uma interessantíssima simbologia. A doutrina maçônica, no seu todo, nada mais é que um modo especial de fazer com que o maçom avance sempre, aperfeiçoando-se intelectual, moral e espiritualmente. Daí a razão por que o maçom caminha do Ocidente para o Oriente isto é, da escuridão para a claridade, das trevas para a luz. Assim, quando o Aprendiz inicia a sua marcha “está deixando para trás o mundo objetivo da animalidade, para o mundo subjetivo de espírito”. Existem várias marchas na liturgia maçônica, desde o átrio, quando em “procissão”, os maçons adentram no templo por ordem hierárquica, começando pelos Aprendizes. Existe a marcha individual, que consiste nos passos que são dados nos giros feitos pelo Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro; cada grau possui a sua marcha característica. A marcha é feita caminhando em linha reta. São três passos iguais e, em cada parada, a união dos ccalc.’. deve ser feita de tal modo que se desenhe um Esquadro que simboliza que o maçom deve caminhar sempre em linha reta em busca da perfeição, sobretudo, porque o seu procedimento no meio social onde vive sempre seja edificante, uma vez que nada melhor que o exemplo para convencer as pessoas. Cada macha possui o seu símbolo; Cada passo que o maçom dá não será em vão, pois deve conduzir a uma meta; as marchas podem constituir-se de um só passo, de vários ou mesmo de um longo trajeto. A subida para o Oriente considerando que existem degraus a serem vencidos, altera a marcha, que deve obedecer ao impulso e esforço para vencer o obstáculo. Cessada a reunião, para a saída haverá outra marcha, deslocando-se cada maçom de seu lugar para integrar a procissão; a ordem será inversa, devendo os Aprendizes se retirarem em último lugar. Abraço Fraternal – Entre os maçons, quando do encontro, além do aperto de mão caloroso, há o fraternal tríplice abraço. O Abraço Fraternal Maçônico consiste em passar o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito do mesmo e estando os dois nessa posição, batem brandamente somente com a palma da mão direita na costa do Irmão, três pancadas, etc., etc. Porque chamaria muita atenção, esse abraço tríplice é dado apenas nas dependências da Loja.
  • 12. Visitantes (Saudações ) – Só o Orador saúda os visitantes, uma vez que a Loja lhe delega poderes para tanto por ser uma espécie de porta-voz, embora atue, sempre, sob a direção da Luz do Venerável Mestre. Espada – Na Loja, a Espada sempre é segurada com a mão esquerda. A maneira de portar a Espada, quando se estiver circulando em Loja, ou estiver de pé, é manter o punho direito junto ao quadril direito e direcionar a lâmina verticalmente para cima. Somente o Guarda do Templo (Cobridor) deve segurar a sua com a mão direita. O Guarda do Templo, quando de pé, trará a Espada sobre o peito, punho direito junto ao quadril direito, direcionando a ponta do instrumento para o ombro esquerdo. Espada Flamejante – representa a força, o poderio e a inspiração divina e só pode ser empunhada por um M.’. I.’. é utilizada, em muitos Ritos, para Sagrações; Sagração ou Consagração, é a cerimônia em que o Neófito é investido no Grau de Aprendiz, o Aprendiz no Grau de Companheiro e o Companheiro no Grau de Mestre; sagrar, aí, não tem o sentido de santificar, mas sim o de investir na dignidade do Grau, no sentido de aclamar, eleger. No instante da sagração de qualquer Grau, em qualquer Rito, o Venerável segura a Espada com a mão esquerda; na direita, ele traz o Malhete. Colunas (A expressão “Entre Colunas”) - Rigorosamente, a expressão “entre colunas” significa “em segredo”, “entre Irmãos”, e, também, “em loja coberta”. Porém, de modo peculiar e acertado, quer dizer “entre os dois Vigilantes”, ou “num ponto do Ocidente e no eixo longitudinal do quadrilongo da loja”. A tradição maçônica é tão rigorosa no que tange à liberdade de expressão concedida ao Obreiro, que a um Irmão, de pé e a ordem, postado entre colunas para defender-se ou externar a sua opinião, não é lícito cassar a palavra. Esse privilégio representa o apanágio do culto à liberdade do pensamento e tem de ser integralmente respeitado até pelos grão-mestres. Evidentemente, o Obreiro que abusar dessa liberdade, responderá pelos excessos, mas não no ato e sim, oportunamente. O tempo do uso da palavra é limitado pelos regulamentos. Além disso, ao maçom é sempre ensinado que o eixo longitudinal da loja é o meio dos extremos e que, por conseguinte, ele não deve exceder-se, isto é, deve procurar o ponto neutro e pacífico e jamais inclinar-se para a direita ou para a esquerda. Copo d´Água - Em Maçonaria, o termo é mais usado para designar um coquetel, embora possa, também, servir para jantares informais; ele serve, maçonicamente, além da manifestação fraternal de amigos, para mostrar a humildade de quem dá e de quem recebe, pois quem oferece não deve fazer ostentação e quem recebe não deve ser exigente; serve, também, para mostrar que, nas relações fraternais, mesmo que se ofereça um simples copo d´água ele representa uma dádiva, como deve ser recebido.
  • 13. Do arquivo com repasse do Ir. Robson Gouveia A Loja Maçônica "Regeneração Campinense" Segundo o dicion|rio Aurélio, “Maçonaria é uma sociedade parcialmente secreta, cujo objetivo principal é desenvolver o princípio da fraternidade e da filantropia”. Campina Grande, como sempre inovadora em sua história, não poderia ficar de fora desse contexto. Portanto, a Maçonaria em nossa cidade surgiu ainda no século 19. Exemplos desse fato foram a “Segredo e Lealdade” de 1873, a “Renascença” de 1876 e finalmente, uma que não teve nome, fundada por Alexandre Dornelas Luna, Estevam Dornelas Luna, Antonio Velho e outros. Todas foram extintas devido a fortes perseguições da sociedade, principalmente da igreja católica. Entretanto, a idéia não foi esquecida e no dia 19 de agosto de 1923, foi fundada na Rua Marquês do Herval, a “Loja Maçônica Regeneração Campinense”, nome dado por Almir Silva e Luiz D|lia. Na época, 40 “maçons”, estiveram presentes no histórico momento, foram eles: Alfredo Carneiro da Cunha - Almir Silva - Antônio Gomes da Silveira - Augusto Felipe Santiago - Claudino Gabino de Oliveira - Ernani Lauritzen - Francisco Maria - Gasparino Barreto - Idelfonso Aires - João Araújo - João de Macedo
  • 14. Filho - João Ferreira de Matos - João Itamar - João Uchoa - Joaquim Pereira dos Santos - José Barros Ramos - José Branco Ribeiro - José de Almeida Júnior - José de Almeida Pequeno - José Maia Filho - José Timóteo de Morais - Juvino de Souza do Ó - Leocádio Bezerra Cavalcanti - Lino de Oliveira Cavalcanti - Luiz Dália - Luiz Lyra - Luiz Tavares - Luiz Tavares Wanderley - Manoel Almeida da Silva - Manoel Araújo Souto - Manoel Correia da Costa Vasconcelos - Manoel Feliciano do Nascimento - Martiniano Martins Lins - Methódio Câmara - Olímpio Ferreira Barros - Sebastião Lira Gomes Pedrosa - Severino Gomes da Silva - Severino Pimentel - Targino da Costa Barbosa - Venâncio dos Santos – A história da Maçonaria está diretamente ligada com a história do município. Várias decisões e posicionamentos políticos da cidade foram tomadas nas dependências dessa sociedade secreta, que tanto intriga pessoas que não a conhecem a fundo. Em 20 de fevereiro de 1924, a loja maçônica instalou seu templo no sobrado da família Ivo Macacheira, à Praça Epitácio Pessoa. Nesse mesmo dia ocorreu à primeira sessão solene de posse e seis dias depois, realizou-se a primeira reunião administrativa. No ano de 1925 (08 de maio), Artiquilino Dantas doou o terreno para a construção da atual sede, localizada a Rua Venâncio Neiva. Em 02 de outubro, seria aprovado o Regimento Interno da organização. O dia 24 de junho de 1926 marcou a data da inauguração da atual sede e em 1928, ocorreu à criação da famosa biblioteca da Maçonaria, chamada “Biblioteca Arlindo Correia”, em homenagem a um dos baluartes da Maçonaria campinense.
  • 15. Imagem da sede da Loja Regeneração Campinense Em setembro de 1932, a Maçonaria teve a honra de inaugurar o primeiro hospital da cidade, o Hospital Pedro I (utilizem nossa ferramenta de busca para conhecer a história desse hospital). Depois de investir na saúde, o próximo passo da “Regeneração Campinense” seria { educação, com o advento do “Grupo Escolar Antônio Vicente”, homenageando o maçom Antonio Vicente Ferreira, que doou todos os seus bens materiais a Maçonaria. O terreno do grupo, localizado no bairro de José Pinheiro, foi doado pelo maçom João Mangueira Neto. Em 1964 a escola seria estadualizada e em 1992, demolida para a construção de um novo edifício, mais amplo e moderno. Boa parte do acervo da biblioteca “Arlindo Correia” foi redirecionada para o local, que hoje se chama “Escola de Ensino Fundamental Antônio Vicente”. Em 1935, um maçom da Regeneração Campinense seria governador do Estado, seu nome: Argemiro de Figueiredo. O
  • 16. inesquecível político foi iniciado na Maçonaria em 24 de fevereiro de 1925, sendo um dos responsáveis pela criação do regimento da organização. O antigo prédio maçônico, pequeno e de forro e assoalho de madeira, foi demolido entre as gestões de Aroldo Cavalcanti Cruz e Raimundo Gadelha Fontes, para ser reconstruído e inaugurado em 20 de junho de 1968. No ano de 1981, o edifício foi aumentado na gestão de Ailton Elisiário de Sousa, contando atualmente com mil metros quadrados. Durante os anos 80 e 90 do século passado, a “Regeneração Campinense” em regime de “comodato”, manteria o Clube das Acácias, que se localizava no Açude Velho. Ali foram realizadas inesquecíveis festas da família maçônica e da sociedade campinense em geral. Infelizmente, o local foi demolido para a construção de um moderno edifício. Quando dos 75 anos da fundação da “Regeneração Campinense”, os maçons Francisco Assis de Almeida e Geraldinho Pereira Duda, esse último responsável pela arquitetura do teatro “Severino Cabral”, fizeram o projeto do “Monumento Maçônico”, localizado entre as ruas Vidal de Negreiros e João da Mata. O projeto filosófico foi de Ailton Elisiário de Sousa. Ao longo dos anos, organizações para-maçônicas foram sendo criadas para servir de alicerce à Maçonaria. Foi o caso da “Associação das Samaritanas” em 1981, constituídas pelas esposas dos maçons. A Ordem Demolay “Deus, P|tria e Família” (jovens entre 13 e 21 anos idade), fundada em 1981. O “Clube de Lowtons” em 1987, para as crianças do sexo masculino e no ano seguinte, o “Clube Flor de Lótus”, para as crianças e adolescentes do sexo feminino. Hoje, existe outra organização para as jovens, as “Filhas de Jó”.
  • 17. Em 07 de janeiro de 1994, o governador do Estado, Cícero Lucena, sancionou a lei nº. 5.859, que reconheceu a loja “Regeneração Campinense nº. 02”, como entidade de utilidade pública. Em que pese o sentimento de rejeição por parte de algumas organizações religiosas, são 86 anos de serviços bem prestados pela “Regeneração Campinense nº. 02”, além das outras organizações maçônicas de nossa cidade. Campina Grande agradece.
  • 18. Fontes Utilizadas: -Datas Campinenses de Epaminondas Câmara -Memorial Maçônico de Campina Grande – Ailton Elisiário -Site da Regeneração Campinense, atualmente desativado -http://planeta.terra.com.br/servicos/regecamp/PagMonumento.htm -Cordel “A Escola Antonio Vicente” – Turma do 5º Ano A de 2008 -Discurso de Luiz Carlos Silva, por ocasião do aniversário de 85 anos da Loja Regeneração Campinense nº. 02 -Dicionário Aurélio FONTE - http://cgretalhos.blogspot.com/2009/11/maconaria- regeneracao-campinense.html
  • 19. O Respeitável Irmão Denilson Sauer Belão, Mestre Maçom da Loja Estrela de Morretes, 3.159, GOB-PR, Oriente de Morretes, Estado do Paraná, apresenta a questão que segue: Gostaria de saber qual a razão de que em algumas Lojas existe no Altar dos Juramentos uma decoração com chifres nos seus cantos. Também tenho lido artigos maçônicos publicados que abordam o tema, porém sem uma explicação satisfatória de como isso está ligado com a Maçonaria. Pergunto: O Altar dos Juramentos da Loja é simbolo ligado ao Altar dos Sacrifícios da religião hebraica? Nas Lojas que visitei e encontrei esse simbolo, perguntei o seu significado e não obtive resposta alguma. Você poderia me ajudar a esclarecer essa dúvida? CONSIDERAÇÕES: Mano Denilson, vou lhe passar uma resposta que dei recentemente, embora essa não tenha sido publicada devido à mesma me ter sido
  • 20. feita de maneira velada. Não vou citar o nome de quem me perguntou anteriormente, todavia acredito que essa resposta possa lhe ser útil. Vou quebrar esse sigilo em nome do esclarecimento. Segue então o que escreví: Esses são os absurdos que encontramos na Sublime Instiução partindo de certos “entendidos” que enxertam nossos costumes que “a posterior” não se encontra explicação e muito menos justificativa para tal. Certamente, alguns confundem o Altar dos Juramentos da Maçonaria com o Altar dos Sacrifícios mencionado em várias passagens do Atigo Testamento. Para esses, inexplicávelmente, os fatos são confundidos de forma, eu diria às vezes inocente e por outras, irresponsável. Seguem algumas citações bíblicas: O chifre sempre simbolizou a força de um animal, ou o poder de uma pessoa ou nação. “(Sl 89:17) Pois tu és a glória da sua força; e no teu favor será exaltado o nosso poder (chifre)”. “(Lam 2:3) No furor da sua ira cortou toda a força (chifre) de Israel; retirou para trás a sua destra de diante do inimigo; e ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que consome em redor”. “(Exôdo 29:12) Depois tomarás do sangue do touro, e o porás com o teu dedo sobre as pontas (chifres) do altar, e todo o sangue restante derramarás à base do altar. Havia poder ilimitado no sangue que foi borrifado nos chifres”. Também porque o sangue representa vida, e o sacrifício era um substituto, por causa de um, os pecadores viveriam com Deus. Havia uma união de sangue entre o altar, os chifres, e o pecador. A misericórdia de Deus também é vista aqui: “(1 Rs 1:50) Porém Adonias temeu a Salomão; e levantou-se, e foi, e apegou-se às pontas (chifres) do altar”. Os sacrifícios também eram amarrados relutantemente com cordas aos chifres: “(Sl 118:27) Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até às pontas (chifres) do altar”. "(Êxodo 27:1, 2) Farás também o altar de madeira de acácia; de cinco côvados será o seu comprimento, e de cinco, a largura, (será quadrado o altar), e de três côvados, a altura. Dos quatro cantos farás levantar-se quatro chifres, os quais formarão uma só peça com o altar”. O significado dessas palavras é para levantar quatro chifres, os quais formarão uma só peça. Embora despercebido por muitos, a Bíblia
  • 21. comenta os chifres do altar, mais profundamente do que qualquer outra coisa. Note no Antigo Testamento, que quando as pessoas temiam por ter cometido pecado, elas pegavam os chifres para receberem o perdão. (Levíticos capítulo 4) está escrito para pegar o sangue com o dedo e passar nos chifres do altar do incenso quando os sacerdotes e todo o povo de Israel pecassem. E quando os patriarcas, e as pessoas comuns pecasse, disse para passar o sangue nos chifres do altar do holocausto. (Jeremias, 17:1) está escrito que gravou os nossos pecados nas pontas dos altares. "O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e com diamante pontiagudo, gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares." Deus habita nas colunas de nuvens e nas colunas de fogo. O altar ficava entre Deus e entre o povo de Israel, por isso geralmente quando o povo de Israel olhava para Deus, não se lembravam do pecado. Mas somente indo diante de Deus, eles acabavam ficando perturbados por se lembrarem dos pecados que estão gravados nos chifres. Antigamente quando sacrificavam a oferta pela redenção, às pessoas que haviam cometido o pecado faziam a imposição de mão na ovelha, e a ovelha morrendo, o pecado era remido. E por fim, o trabalho dos sacerdotes era apagar o pecado que estava gravado. Por isso passava o sangue da ovelha nos chifres do altar para que tanto nós como Deus não enxergasse nem um pingo de pecado. Ainda outras citações: “Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu filho”. (Gênesis 22,13) “Se um boi ferir mortalmente um homem ou uma mulher com as pontas dos chifres, será apedrejado e não se comerá a sua carne; mas o dono do boi não será punido”. (Êxodo 21,28) “Porás em seus quatro ângulos chifres, que farão corpo com o altar; e o cobrirás de bronze”. (Êxodo 27,2) “Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre os chifres do altar e derramarás o resto ao pé do altar”. (Êxodo 29,12) “Glória a esse touro primogênito! São chifres de búfalo os seus chifres; com eles agride todos os povos até os confins da terra! Tais são as miríades de Efraim, tais os milhares de Manassés”. (Deuteronômio 33,17) “Sedecias, filho de Canaana, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Eis o que diz o Senhor: com estes chifres ferirás os sírios até que sejam exterminados”. (I Reis 22,11) “Sedecias, filho de Canaana, tinha feito para si chifres de ferro, e disse: Eis o que diz o Senhor: Com estes chifres ferirás os sírios até exterminá-los”. (II Crônicas 18,10) “Salvai-me a mim, mísero, das fauces do leão e dos chifres dos búfalos”. (Salmos 21,22) “E isto a Deus será mais agradável que um touro, do que um novilho com chifres e unhas”. (Salmos 68,32) “Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava. Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7,7) “Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes”. (Daniel 7,8) “Quis ser informado sobre os dez chifres que tinha na cabeça, bem como a respeito desse outro chifre que havia surgido e diante do qual três chifres
  • 22. haviam caído, esse chifre que tinha olhos e uma boca que proferia palavras arrogantes, e parecia maior do que os outros”. (Daniel 7,20) Como se pode notar, existe certo mistifório e eu acredito que esse costume proferido por alguns de colocar, ou decorar os cantos do Altar dos Juramentos na Maçonaria é puro equívoco quando o confundem com o Altar dos Sacrifícios bíblico. Ora, nada tem uma coisa a ver com a outra. Altar dos Juramentos na Maçonaria é o local onde o Maçom presta a sua obrigação, a despeito que um Templo Maçônico não é e nunca foi o Tabernáculo e, por conseguinte o Templo de Jerusalém. Na verdade o Altar de Juramentos na pura Maçonaria era a mesma mesa, hoje chamada de altar, que ficava diante do Venerável, ou o Mestre da Loja. Posteriormente foi criada uma extensão deste como conhecemos atualmente e que normalmente fica no Oriente, salvo alguns costumes como é o caso do Rito de York (americano) que situa o mesmo no centro do Ocidente. Por assim ser, fica muito difícil explicar essa invenção dos chifres no local onde os Maçons prestam a sua obrigação. Talvez, alguns desavizados pensem que pelas penas simbólicas proferidas no ato da promissão, o Altar dos Juramentos seja uma expécie de altar dos sacrifícios. Isso é mero exercício de imaginação que deve fazer com que os nossos antepassados se revirem nos seus caixões. Infelizmente assim seguem as invencionices que fazem alguns confundirem Maçonaria com religião e o que é pior: nem mesmo sabem esses dar uma explicação plausível. Finalizando, no significado bíblico o chifre correspondia à força e o sangue a vida da carne. Assim, fica realmente assaz complicado fazer qualquer associação da acepção bíblica com o local onde os maçons prestam a sua obrigação, ou o juramento. T.F.A. - PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - SET/2011 NA DÚVIDA, envie suas perguntas para jbnews@floripa.com.br mencionando nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk, e através do JB News.
  • 23. Está no site www.artedaleitura.com.br
  • 24. Loja Cavaleiros da Liberdade nr. 21 – Icó - Ceará