Este documento resume:
1. O Altar dos Juramentos é o local onde os maçons prestam seus juramentos em Loja, representando o Santo dos Santos do Templo de Jerusalém.
2. Originalmente, havia apenas um Altar na Maçonaria, mas alguns ritos passaram a utilizar uma pequena mesa à frente como "Altar dos Juramentos".
3. O juramento maçônico simboliza o compromisso do maçom com a ordem e consigo mesmo, não devendo ser confundido com qualquer devoção religiosa.
1. JB NEWS
Informativo Nr. 402
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 07 de outubro de 2011
Índice desta sexta-feira*
1. Almanaque
2. Maçonaria – O Altar dos Juramentos (Ir. Pedro Juk)
3. Regras Ritualísticas nr. 014 (Ir. Valdemar Sansão)
4. Loja Regeneração Campinense nr. 02
5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
2. livros indicados
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UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
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3. Hoje, 07 de outubro de 2011,
é o 280º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 85 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
3761 a.C. - Primeiro dia da Era Judaica.
1462 - Pio II edita primeira bula condenando a escravidão.
1571 - Batalha de Lepanto - Os cristãos derrotam os turcos-otomanos.
1727 - Fundação da Cidade de Pirenópolis, no estado de Goiás.
1875 - Inaugurada a via-férrea que liga a Póvoa de Varzim ao Porto.
1882 - Fundação da Cidade de Varginha, no estado de Minas Gerais.
1901 - É criada a freguesia da Trafaria.
1903 - História da aviação: Langley, ao comando da Aerodrome A, tentou fazer
com que seu avião decolasse.
1932 - É lançado o "Manifesto de Outubro", documento de fundação do
Integralismo, corrente nacionalista idealizada por Plínio Salgado.
1933 - Albert Einstein, fugindo da perseguição nazi, parte do porto de
Southampton para os Estados Unidos
1934 - A Frente Única Antifascista se posiciona contra a "marcha dos cinco mil"
organizada pela Ação Integralista Brasileira, resultando em um conflito armado
que ficou conhecido como Revoada dos galinhas-verdes.
1944 - Judeus iniciam um levantamento no campo de concentração de Birkenau.
1949 - Proclamada a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental)
1956 - Beatificação do Papa Inocêncio XI.
1960 - Nigéria é admitida como Estado-Membro da ONU
1963 - Os Estados Unidos, a Inglaterra e a União Soviética assinam um tratado
proibindo a realização de testes nucleares.
1963 - Massacre de Ipatinga
1964 - Estreia o primeiro filme feito para TV.
1970 - O general Emílio Garrastazu Médici sucede o presidente Costa e Silva (v.
Golpe Militar de 1964).
1971 - Omã(o) é admitido como Estado-Membro da ONU.
1971 - Henrique Mecking, conhecido por Mequinho, tornou-se o primeiro
brasileiro a vencer o Torneio Internacional de Xadrez com apenas 19 anos.
1972 - O filme Toda nudez será castigada é censurado logo em seguida de sua
estreia no Rio de Janeiro.
1973 - Inauguração do Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira.
1977 - Promulgada a Constituição da União Soviética.
1984 - Nascido o primeiro bebê de proveta brasileiro.
2001 - George Bush desencadeia uma campanha militar contra o Afeganistão
devido aos atentados de 11 de setembro.
2003
o Ministério Público sul-africano anuncia que os cinco polícias envolvidos
no assassinato de Biko não irão ser processados, por falta de provas.
4. o O ator Arnold Schwarzenegger vence a eleição para governador do
estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
2004 - Norodom Sihanouk abdica do trono do Camboja.
2009
o Inaugurada a nova rodoviária de Campo Grande, no estado de Mato
Grosso do Sul, denominada Estação Rodoviária Senador Antônio
Mendes Canale.
o Jorge Alberto Lopez-Orozco, um dos maiores traficantes do mundo, é
preso no México.
Feriados e Eventos cíclicos:
Dia do Compositor
Portugal
Dia Nacional dos Castelos
Feriado Municipal de Oliveira da Frades
Feriado Municipal de Oliveira do Hospital
Outros Países
Dia do Trabalhador - Canberra, Nova Gales do Sul (Sydney) e Austrália
Meridional
Religioso
Dia de Nossa Senhora do Rosário
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1832:
Filia-se ao Grande Oriente do Brasil a Loja Seis de Março de 1817, ex-
Guatimozin, fundada em 1816, a despeito da publicação de 181 a loja
continuou a funcionar até a Confederação do Equador.
1973:
Fundação da Loja Maçônica Lindolfo Pires nr. 1894, de Souza, PB, que
trabalha no REAA (GOB/PB)
5. MAÇONARIA – O ALTAR DOS JURAMENTOS
Ir Pedro Juk – MM. Morretes – PR
Abril/2006
INTRODUÇÃO.
O objetivo desta lauda é o de apresentar de
forma sintetizada e objetiva, alguns conceitos
concernentes ao simbolismo do Altar dos Juramentos
– parte importante do mobiliário de uma Loja
Maçônica - assim como algumas razões históricas
relacionadas a ele desde os primórdios da
Francomaçonaria até a Moderna Maçonaria.
ETIMOLOGIA
ALTAR – Substantivo masculino (do latim:
altare), designa a pedra cujo destino é a da celebração dos
sacrifícios oferecidos a uma divindade; no catolicismo é
também a mesa destinada à celebração de uma missa. De uma
forma geral, nos templos pagãos, os altares possuíam o
formado de um pedestal – quadrado, retangular, ou redondo –
construídos em granito, ou mesmo de ricos metais. No
catolicismo, de raiz cristã, o altar possui a forma de um
sepulcro antigo, sendo que nos primórdios da Igreja, existia
propriamente apenas um altar em cada templo, de tal maneira
6. que a sua posição levasse ao sacerdote celebrante ficar
voltado para o Oriente. Posteriormente, com o aparecimento
de outros altares, o altar principal passou a se denominar
como altar-mor. Na mesma posição que este altar, no Oriente,
tal qual o Santo dos Santos do templo de Jerusalém,
considerando-se aí uma espécie de arquétipo de um templo
maçônico, fica o Altar ocupado pelo Venerável Mestre, ou
Mestre da Loja, onde nos tempos da primitiva Maçonaria
(costume praticado até hoje em muitos ritos), eram tomados
os compromissos, ou juramentos.
JURAMENTO – Substantivo masculino (do latim:
juramentum), indica o ato de jurar. É também a forma mais ou
menos solene com que se presta um juramento, prometendo,
ou afirmando algo tomando Deus por testemunha, ou mesmo
invocando o nome de alguma coisa que se julgue sagrada, no
intuito de confirmar a verdade, ou mesmo a sinceridade.
Em Maçonaria, o juramento maçônico existe em
todos os graus e toma o “Grande Arquiteto do Universo” como
testemunha, cuja finalidade é de mostrar a sinceridade do
maçom perante a obediência às leis, ao sigilo e as práticas
internas da Ordem.
EXPOSIÇÃO.
O ALTAR DOS JURAMENTOS NA MAÇONARIA –
Em primeira análise, na autêntica Maçonaria, existe apenas
um Altar, o qual fica localizado diante do Venerável Mestre e,
em especial, na Maçonaria Inglesa, diante do Mestre da Loja,
cujo pequeno móvel, ou pedestal ficam depositadas as Três
Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria – o Livro da Lei, o
Esquadro e o Compasso.
Tomando o juramento maçônico como um ato
solene, estes sempre são prestados no Altar colocado no
Oriente sob o dossel, considerado como a parte mais íntima
de um templo maçônico, o que corresponde ao Santo dos
7. Santos do templo de Jerusalém e por extensão ao altar-mor
das Igrejas.
De certa forma, segundo bons historiadores, este
procedimento vem ocorrendo desde os primórdios da
moderna Maçonaria em todos os ritos, já que no período
operativo não existiam nem ritos e nem templos maçônicos –
embora a tomada dos compromissos, ou juramentos tenham
sempre existido de forma imemorial e na presença do Livro
da Lei, do Esquadro e do Compasso.
A guisa de esclarecimento, pelo seu caráter
imemorial, a presença do Livro da Lei, do Esquadro e do
Compasso em Loja aberta, acabou sendo classificada como um
dos Landmarks da Ordem.
No sentido de se prestar o juramento diante do
Altar, só recentemente, já no século XX é que alguns ritos
passaram a colocar à frente do Altar, como extensão deste,
uma pequena mesa que, por conseguinte acabou sendo
chamada de “Altar dos Juramentos”, sendo que,
posteriormente, algumas Obediências acabaram por leva-lo
para o centro do templo, acabando com isso, por tirar-lhe o
verdadeiro sentido simbólico.
No tocante ao juramento maçônico e o Altar como
lugar de sacrifício, seu nome parece um tanto quanto mal
escolhido, já que nenhum ato simbólico na Loja exprime a
idéia de um sacrifício, porém implica em um aspecto de
compromisso de mudança e purificação interna daquele que
se compromete com os desígnios da Sublime Instituição.
Muito embora a dialética agressiva do perjuro,
mesmo de forma simbólica, pareça um sacrifício, ela na
verdade estimula no protagonista um sentido de mudança já
que existe uma relação entre o Sinal do Grau e o compromisso
como forma de lembrança do fiel cumprimento do dever
aceito. Diga-se de passagem, que muitas Obediências, a
exemplo da Inglesa, já tenham abolido a descrição de
qualquer penalidade simbólica durante a prestação do
juramento, ou compromisso, restringindo-se esta apenas a
uma explicação posterior com o sentido de instruir o neófito.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Em síntese, dadas as considerações, o
simbolismo do Altar dos Juramentos, pelo seu valor,
exprime a idéia particular daquilo que o homem
venera, sobretudo pela devoção que por ela tem.
O elo entre o Altar e o Juramento, ou
Compromisso, é de que o Altar é o local, ou suporte onde
estão depositadas as Três Luzes Maiores da Maçonaria, onde o
Livro da Lei expressa o código de Fé que anima a Verdade
relacionada à razão da existência do próprio Homem. O
Esquadro como símbolo de retidão, ordena de um lado a ação
do Homem sobre a matéria e de outro, a ação do Homem
sobre si mesmo, o que significa que a retidão da sua conduta e
da sua ação resultará na perfeição da Obra. Quanto ao
Compasso, também como instrumento indispensável para as
construções sólidas e perfeitas, implica que a justa medida é
caráter essencial para que o homem possa se transformar
aplicando as suas obras e o conhecimento adquirido na
construção social, moral e virtuosa.
Esta disposição sobre o Altar, que só se apresenta
em Loja aberta, exprime, sobretudo a união dos utensílios
imprescindíveis para a construção com a fé que governa e
anima, traduzindo-se em um símbolo de sacrifício sim, porém
não material, mas das ignóbeis paixões.
Ante o Altar, o juramento se constitui em um
símbolo de solicitude com que se pretende conservar a
natureza no coração e extinguir as manchas lodosas dos vícios
pela constante ação da virtude, revelando-se em um
movimento harmônico no cosmos, cuja Luz Divina ilumina e
dá vida, exortando sentimentos natos de respeito ao Criador,
conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e
consciente, cujo labor de aperfeiçoamento moral e espiritual,
resultará no engrandecimento da Ordem em geral e para o
bem estar de toda a Humanidade em particular.
9. Finalizando, o Altar e o Juramento são partes
integrantes do Iniciado. O primeiro como o local de magnitude
e suporte das Grandes Luzes que regem pelo resto da vida
aquele que se compromete, enquanto que o segundo revela o
compromisso do Maçom para com a Instituição e para consigo
mesmo, portanto, não há como se confundir o Altar e o ato do
Juramento com qualquer devoção religiosa, pois a Maçonaria
não interfere na crença pessoal dos homens, bastando que
para tal o Maçom creia no Ente Supremo, que de modo
conciliatório entre os povos e civilizações, denomina-se de
“Grande Arquiteto do Universo”.
ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO:
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de – DICIONÁRIO DE MAÇONARIA – Editora
Pensamento, São Paulo, 1998.
CASTELLANI, José – DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/M, N, O, P, Q –
Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1991.
________________ - DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/A, B, C – Editora
Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990.
JUK, Pedro – O ALTAR DOS JURAMENTOS – Ensaios, 1999, Curitiba.
_________ - A FILOSOFIA DO JURAMENTO MAÇÔNICO – Ensaios, 2.002,
Curitiba.
VAROLI F.º, Theobaldo – CURSO DE MAÇONARIA SIMBÓLICA – TOMO I, A
Gazeta Maçônica, São Paulo, 1.987.
CARVALHO, Francisco de Assis – SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E SUAS ORIGENS –
Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990.
ASLAN, Nicola – GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E
SIMBOLOGIA – VOL. I, Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1.996.
MELLOR, Alec – DICIONÁRIO DA FRANCO-MAÇONARIA E DOS FRANCO-
MAÇONS – Martins Fontes, Sociedade das Ciências Antigas, São Paulo,
1.979.
10. Ir Valdemar Sansão –
MM. São Paulo - SP
Em quase todas as reuniões que
assistimos, observamos que há sempre
indecisões em determinados
procedimentos ritualísticos e até nas
interpretações do Regulamento e da
Constituição, inclusive entre os Irmãos
mais antigos, entre os quais me incluo.
Assim, vimos abordando, ponto por
ponto, nesses 14 textos, as Instruções
com comentários de mestres de notórios
conhecimentos sobre Ritualística.
A ausência de AApr.’. e CComp.’. a
uma ou mais sessões da Loja, por motivo
de força maior, em nada prejudicará a
rotina do programa traçado, pois, os
mesmos, disporão de fonte de consulta
para seus estudos.
Laço - Em Maçonaria, os laços, no sentido literal, são, obviamente,
encontrados a cada instante, nos paramentos e até na Corda de 81 Nós;
todavia, o que mais interessa considerar são os laços no sentido figurado de
união, vínculo, aliança, pois são esses os laços que aproximam os Maçons
de todo o mundo e os que devem unir e aliar todas as Obediências
Maçônicas.
Corda – Segundo Oswald Wirth, em Maçonaria, a corda simboliza o
cordão umbilical, sendo a Câmara de Reflexão, onde se encontra encerrado o
candidato, o útero materno, do qual sairá por uma morte à vida fetal, para
renascer à vida iniciática.
Corda com nós – Símbolo maçônico com várias interpretações e de
acordo com o número de nós. A Corda de Nós se inspirou no folclore
maçônico e se converteu em importante símbolo. Muitos Maçons tentaram
interpreta-la, envolvendo-a de mitos, de “santidade” e até de analogia com os
rosários e os cordões dos frades.
O comum é haver sete nós abertos. O principal motivo desse número
está em que nenhuma loja pode abrir-se e trabalhar sem o mínimo de sete
irmãos, dos quais três devem ser mestres dirigentes (VM.’., 1º e 2º VVig.’.), e
os demais de acordo com o grau da sessão.
Consequentemente, nenhuma Cadeia de União pode formar-se com
menos de sete Irmãos. Outra interpretação procura aliar os sete nós aos sete
anos que se exigiam para o Aprendiz chegar a Companheiro. Há, ainda, a
11. interpretação filosófica, pela qual os laços ou nós ensinam que as boas
qualidades devem vibrar em uníssono e que os maçons unem as faculdades
espirituais, em primeiro lugar para o aperfeiçoamento pessoal, e, depois, em
benefício da humanidade.
Quando em número de sete, os nós representam as Artes ou Ciências
Liberais; em todos os “Antigos Deveres”, ou seja, as Old Charges, há
constantes referências às Artes e Ciências liberais e, quando foi fundada a
Maçonaria Especulativa, elas fizeram parte do sistema de instrução dos
Maçons. Foram colocadas no grau de Aprendiz que então constituía o grau
mais importante daquele período. Depois, foram transferidas para o grau de
Companheiro, por ser este o grau simbólico da Ciência, e foram
representadas pelos sete degraus da escada em espiral. São, quando
devidamente interpretadas, o símbolo do progresso no conhecimento. Ainda
permanecem neste grau, porém, mais tarde, depois de criado o grau de
Mestre, elas foram uma referência aos sete Mestres que compõem uma Loja.
Em número de doze, figuram os signos do Zodíaco e, em número de
81, simbolizam a União e a Fraternidade maçônica que abrangem a todos os
Maçons do Mundo.
Marcha – é um termo maçônico que significa “caminhar”. A marcha
usada pela Maçonaria tem uma interessantíssima simbologia. A doutrina
maçônica, no seu todo, nada mais é que um modo especial de fazer com que
o maçom avance sempre, aperfeiçoando-se intelectual, moral e
espiritualmente. Daí a razão por que o maçom caminha do Ocidente para o
Oriente isto é, da escuridão para a claridade, das trevas para a luz. Assim,
quando o Aprendiz inicia a sua marcha “está deixando para trás o mundo
objetivo da animalidade, para o mundo subjetivo de espírito”.
Existem várias marchas na liturgia maçônica, desde o átrio, quando
em “procissão”, os maçons adentram no templo por ordem hierárquica,
começando pelos Aprendizes. Existe a marcha individual, que consiste nos
passos que são dados nos giros feitos pelo Mestre de Cerimônias e
Hospitaleiro; cada grau possui a sua marcha característica.
A marcha é feita caminhando em linha reta. São três passos iguais e,
em cada parada, a união dos ccalc.’. deve ser feita de tal modo que se
desenhe um Esquadro que simboliza que o maçom deve caminhar sempre
em linha reta em busca da perfeição, sobretudo, porque o seu procedimento
no meio social onde vive sempre seja edificante, uma vez que nada melhor
que o exemplo para convencer as pessoas. Cada macha possui o seu
símbolo; Cada passo que o maçom dá não será em vão, pois deve conduzir a
uma meta; as marchas podem constituir-se de um só passo, de vários ou
mesmo de um longo trajeto. A subida para o Oriente considerando que
existem degraus a serem vencidos, altera a marcha, que deve obedecer ao
impulso e esforço para vencer o obstáculo.
Cessada a reunião, para a saída haverá outra marcha, deslocando-se
cada maçom de seu lugar para integrar a procissão; a ordem será inversa,
devendo os Aprendizes se retirarem em último lugar.
Abraço Fraternal – Entre os maçons, quando do encontro, além do
aperto de mão caloroso, há o fraternal tríplice abraço. O Abraço Fraternal
Maçônico consiste em passar o braço direito por cima do ombro esquerdo
do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito do mesmo e estando
os dois nessa posição, batem brandamente somente com a palma da mão
direita na costa do Irmão, três pancadas, etc., etc. Porque chamaria muita
atenção, esse abraço tríplice é dado apenas nas dependências da Loja.
12. Visitantes (Saudações ) – Só o Orador saúda os visitantes, uma vez
que a Loja lhe delega poderes para tanto por ser uma espécie de porta-voz,
embora atue, sempre, sob a direção da Luz do Venerável Mestre.
Espada – Na Loja, a Espada sempre é segurada com a mão esquerda.
A maneira de portar a Espada, quando se estiver circulando em Loja, ou
estiver de pé, é manter o punho direito junto ao quadril direito e direcionar a
lâmina verticalmente para cima.
Somente o Guarda do Templo (Cobridor) deve segurar a sua com a
mão direita. O Guarda do Templo, quando de pé, trará a Espada sobre o
peito, punho direito junto ao quadril direito, direcionando a ponta do
instrumento para o ombro esquerdo.
Espada Flamejante – representa a força, o poderio e a inspiração
divina e só pode ser empunhada por um M.’. I.’. é utilizada, em muitos Ritos,
para Sagrações; Sagração ou Consagração, é a cerimônia em que o Neófito é
investido no Grau de Aprendiz, o Aprendiz no Grau de Companheiro e o
Companheiro no Grau de Mestre; sagrar, aí, não tem o sentido de santificar,
mas sim o de investir na dignidade do Grau, no sentido de aclamar, eleger.
No instante da sagração de qualquer Grau, em qualquer Rito, o Venerável
segura a Espada com a mão esquerda; na direita, ele traz o Malhete.
Colunas (A expressão “Entre Colunas”) - Rigorosamente, a
expressão “entre colunas” significa “em segredo”, “entre Irmãos”, e,
também, “em loja coberta”. Porém, de modo peculiar e acertado, quer dizer
“entre os dois Vigilantes”, ou “num ponto do Ocidente e no eixo longitudinal
do quadrilongo da loja”.
A tradição maçônica é tão rigorosa no que tange à liberdade de
expressão concedida ao Obreiro, que a um Irmão, de pé e a ordem, postado
entre colunas para defender-se ou externar a sua opinião, não é lícito cassar
a palavra. Esse privilégio representa o apanágio do culto à liberdade do
pensamento e tem de ser integralmente respeitado até pelos grão-mestres.
Evidentemente, o Obreiro que abusar dessa liberdade, responderá pelos
excessos, mas não no ato e sim, oportunamente. O tempo do uso da palavra
é limitado pelos regulamentos. Além disso, ao maçom é sempre ensinado
que o eixo longitudinal da loja é o meio dos extremos e que, por conseguinte,
ele não deve exceder-se, isto é, deve procurar o ponto neutro e pacífico e
jamais inclinar-se para a direita ou para a esquerda.
Copo d´Água - Em Maçonaria, o termo é mais usado para designar
um coquetel, embora possa, também, servir para jantares informais; ele
serve, maçonicamente, além da manifestação fraternal de amigos, para
mostrar a humildade de quem dá e de quem recebe, pois quem oferece não
deve fazer ostentação e quem recebe não deve ser exigente; serve, também,
para mostrar que, nas relações fraternais, mesmo que se ofereça um
simples copo d´água ele representa uma dádiva, como deve ser recebido.
13. Do arquivo com repasse do Ir. Robson Gouveia
A Loja Maçônica "Regeneração Campinense"
Segundo o dicion|rio Aurélio, “Maçonaria é uma sociedade
parcialmente secreta, cujo objetivo principal é desenvolver o
princípio da fraternidade e da filantropia”. Campina Grande,
como sempre inovadora em sua história, não poderia ficar de
fora desse contexto. Portanto, a Maçonaria em nossa cidade
surgiu ainda no século 19. Exemplos desse fato foram a
“Segredo e Lealdade” de 1873, a “Renascença” de 1876 e
finalmente, uma que não teve nome, fundada por Alexandre
Dornelas Luna, Estevam Dornelas Luna, Antonio Velho e
outros. Todas foram extintas devido a fortes perseguições da
sociedade, principalmente da igreja católica.
Entretanto, a idéia não foi esquecida e no dia 19 de agosto de
1923, foi fundada na Rua Marquês do Herval, a “Loja Maçônica
Regeneração Campinense”, nome dado por Almir Silva e Luiz
D|lia. Na época, 40 “maçons”, estiveram presentes no
histórico momento, foram eles:
Alfredo Carneiro da Cunha - Almir Silva - Antônio Gomes da
Silveira - Augusto Felipe Santiago - Claudino Gabino de
Oliveira - Ernani Lauritzen - Francisco Maria - Gasparino
Barreto - Idelfonso Aires - João Araújo - João de Macedo
14. Filho - João Ferreira de Matos - João Itamar - João Uchoa -
Joaquim Pereira dos Santos - José Barros Ramos - José
Branco Ribeiro - José de Almeida Júnior - José de Almeida
Pequeno - José Maia Filho - José Timóteo de Morais - Juvino
de Souza do Ó - Leocádio Bezerra Cavalcanti - Lino de
Oliveira Cavalcanti - Luiz Dália - Luiz Lyra - Luiz Tavares -
Luiz Tavares Wanderley - Manoel Almeida da Silva -
Manoel Araújo Souto - Manoel Correia da Costa
Vasconcelos - Manoel Feliciano do Nascimento - Martiniano
Martins Lins - Methódio Câmara - Olímpio Ferreira Barros -
Sebastião Lira Gomes Pedrosa - Severino Gomes da Silva -
Severino Pimentel - Targino da Costa Barbosa - Venâncio
dos Santos –
A história da Maçonaria está diretamente ligada com a
história do município. Várias decisões e posicionamentos
políticos da cidade foram tomadas nas dependências dessa
sociedade secreta, que tanto intriga pessoas que não a
conhecem a fundo.
Em 20 de fevereiro de 1924, a loja maçônica instalou seu
templo no sobrado da família Ivo Macacheira, à Praça Epitácio
Pessoa. Nesse mesmo dia ocorreu à primeira sessão solene de
posse e seis dias depois, realizou-se a primeira reunião
administrativa.
No ano de 1925 (08 de maio), Artiquilino Dantas doou o
terreno para a construção da atual sede, localizada a Rua
Venâncio Neiva. Em 02 de outubro, seria aprovado o
Regimento Interno da organização.
O dia 24 de junho de 1926 marcou a data da inauguração da
atual sede e em 1928, ocorreu à criação da famosa biblioteca
da Maçonaria, chamada “Biblioteca Arlindo Correia”, em
homenagem a um dos baluartes da Maçonaria campinense.
15. Imagem da sede da
Loja Regeneração Campinense
Em setembro de 1932, a Maçonaria teve a honra de inaugurar
o primeiro hospital da cidade, o Hospital Pedro I (utilizem
nossa ferramenta de busca para conhecer a história desse
hospital).
Depois de investir na saúde, o próximo passo da “Regeneração
Campinense” seria { educação, com o advento do “Grupo
Escolar Antônio Vicente”, homenageando o maçom Antonio
Vicente Ferreira, que doou todos os seus bens materiais a
Maçonaria. O terreno do grupo, localizado no bairro de José
Pinheiro, foi doado pelo maçom João Mangueira Neto. Em
1964 a escola seria estadualizada e em 1992, demolida para a
construção de um novo edifício, mais amplo e moderno. Boa
parte do acervo da biblioteca “Arlindo Correia” foi
redirecionada para o local, que hoje se chama “Escola de
Ensino Fundamental Antônio Vicente”.
Em 1935, um maçom da Regeneração Campinense seria
governador do Estado, seu nome: Argemiro de Figueiredo. O
16. inesquecível político foi iniciado na Maçonaria em 24 de
fevereiro de 1925, sendo um dos responsáveis pela criação do
regimento da organização.
O antigo prédio maçônico, pequeno e de forro e assoalho de
madeira, foi demolido entre as gestões de Aroldo Cavalcanti
Cruz e Raimundo Gadelha Fontes, para ser reconstruído e
inaugurado em 20 de junho de 1968.
No ano de 1981, o edifício foi aumentado na gestão de Ailton
Elisiário de Sousa, contando atualmente com mil metros
quadrados.
Durante os anos 80 e 90 do século passado, a “Regeneração
Campinense” em regime de “comodato”, manteria o Clube das
Acácias, que se localizava no Açude Velho. Ali foram
realizadas inesquecíveis festas da família maçônica e da
sociedade campinense em geral. Infelizmente, o local foi
demolido para a construção de um moderno edifício.
Quando dos 75 anos da fundação da “Regeneração
Campinense”, os maçons Francisco Assis de Almeida e
Geraldinho Pereira Duda, esse último responsável pela
arquitetura do teatro “Severino Cabral”, fizeram o projeto do
“Monumento Maçônico”, localizado entre as ruas Vidal de
Negreiros e João da Mata. O projeto filosófico foi de Ailton
Elisiário de Sousa.
Ao longo dos anos, organizações para-maçônicas foram sendo
criadas para servir de alicerce à Maçonaria. Foi o caso da
“Associação das Samaritanas” em 1981, constituídas pelas
esposas dos maçons. A Ordem Demolay “Deus, P|tria e
Família” (jovens entre 13 e 21 anos idade), fundada em 1981.
O “Clube de Lowtons” em 1987, para as crianças do sexo
masculino e no ano seguinte, o “Clube Flor de Lótus”, para as
crianças e adolescentes do sexo feminino. Hoje, existe outra
organização para as jovens, as “Filhas de Jó”.
17. Em 07 de janeiro de 1994, o governador do Estado, Cícero
Lucena, sancionou a lei nº. 5.859, que reconheceu a loja
“Regeneração Campinense nº. 02”, como entidade de utilidade
pública.
Em que pese o sentimento de rejeição por parte de algumas
organizações religiosas, são 86 anos de serviços bem
prestados pela “Regeneração Campinense nº. 02”, além das
outras organizações maçônicas de nossa cidade. Campina
Grande agradece.
18. Fontes Utilizadas:
-Datas Campinenses de Epaminondas Câmara
-Memorial Maçônico de Campina Grande – Ailton Elisiário
-Site da Regeneração Campinense, atualmente desativado
-http://planeta.terra.com.br/servicos/regecamp/PagMonumento.htm
-Cordel “A Escola Antonio Vicente” – Turma do 5º Ano A de 2008
-Discurso de Luiz Carlos Silva, por ocasião do aniversário de 85 anos da
Loja Regeneração Campinense nº. 02
-Dicionário Aurélio
FONTE - http://cgretalhos.blogspot.com/2009/11/maconaria-
regeneracao-campinense.html
19. O Respeitável Irmão Denilson Sauer Belão,
Mestre Maçom da Loja Estrela de
Morretes, 3.159, GOB-PR, Oriente de
Morretes, Estado do Paraná, apresenta a
questão que segue:
Gostaria de saber qual a razão de que em algumas
Lojas existe no Altar dos Juramentos uma decoração com
chifres nos seus cantos. Também tenho lido artigos maçônicos
publicados que abordam o tema, porém sem uma explicação
satisfatória de como isso está ligado com a Maçonaria.
Pergunto: O Altar dos Juramentos da Loja é simbolo ligado ao
Altar dos Sacrifícios da religião hebraica?
Nas Lojas que visitei e encontrei esse simbolo, perguntei o seu
significado e não obtive resposta alguma. Você poderia me
ajudar a esclarecer essa dúvida?
CONSIDERAÇÕES:
Mano Denilson, vou lhe passar uma resposta que dei recentemente,
embora essa não tenha sido publicada devido à mesma me ter sido
20. feita de maneira velada. Não vou citar o nome de quem me
perguntou anteriormente, todavia acredito que essa resposta possa
lhe ser útil. Vou quebrar esse sigilo em nome do esclarecimento.
Segue então o que escreví:
Esses são os absurdos que encontramos na Sublime
Instiução partindo de certos “entendidos” que enxertam
nossos costumes que “a posterior” não se encontra
explicação e muito menos justificativa para tal.
Certamente, alguns confundem o Altar dos Juramentos da
Maçonaria com o Altar dos Sacrifícios mencionado em
várias passagens do Atigo Testamento. Para esses,
inexplicávelmente, os fatos são confundidos de forma, eu
diria às vezes inocente e por outras, irresponsável.
Seguem algumas citações bíblicas:
O chifre sempre simbolizou a força de um animal, ou o
poder de uma pessoa ou nação. “(Sl 89:17) Pois tu és a
glória da sua força; e no teu favor será exaltado o nosso
poder (chifre)”.
“(Lam 2:3) No furor da sua ira cortou toda a força (chifre) de
Israel; retirou para trás a sua destra de diante do inimigo; e
ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que consome em
redor”.
“(Exôdo 29:12) Depois tomarás do sangue do touro, e o
porás com o teu dedo sobre as pontas (chifres) do altar, e
todo o sangue restante derramarás à base do altar. Havia
poder ilimitado no sangue que foi borrifado nos chifres”.
Também porque o sangue representa vida, e o sacrifício era
um substituto, por causa de um, os pecadores viveriam com
Deus.
Havia uma união de sangue entre o altar, os chifres, e o
pecador. A misericórdia de Deus também é vista aqui: “(1
Rs 1:50) Porém Adonias temeu a Salomão; e levantou-se, e
foi, e apegou-se às pontas (chifres) do altar”.
Os sacrifícios também eram amarrados relutantemente com
cordas aos chifres: “(Sl 118:27) Deus é o SENHOR que
nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até
às pontas (chifres) do altar”.
"(Êxodo 27:1, 2) Farás também o altar de madeira de acácia; de cinco
côvados será o seu comprimento, e de cinco, a largura, (será quadrado o
altar), e de três côvados, a altura. Dos quatro cantos farás levantar-se
quatro chifres, os quais formarão uma só peça com o altar”.
O significado dessas palavras é para levantar quatro chifres, os quais
formarão uma só peça. Embora despercebido por muitos, a Bíblia
21. comenta os chifres do altar, mais profundamente do que qualquer outra
coisa. Note no Antigo Testamento, que quando as pessoas temiam por
ter cometido pecado, elas pegavam os chifres para receberem o perdão.
(Levíticos capítulo 4) está escrito para pegar o sangue com o dedo e
passar nos chifres do altar do incenso quando os sacerdotes e todo o
povo de Israel pecassem. E quando os patriarcas, e as pessoas comuns
pecasse, disse para passar o sangue nos chifres do altar do holocausto.
(Jeremias, 17:1) está escrito que gravou os nossos pecados nas pontas
dos altares. "O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e
com diamante pontiagudo, gravado na tábua do seu coração e nas
pontas dos seus altares." Deus habita nas colunas de nuvens e nas
colunas de fogo. O altar ficava entre Deus e entre o povo de Israel, por
isso geralmente quando o povo de Israel olhava para Deus, não se
lembravam do pecado. Mas somente indo diante de Deus, eles
acabavam ficando perturbados por se lembrarem dos pecados que estão
gravados nos chifres. Antigamente quando sacrificavam a oferta pela
redenção, às pessoas que haviam cometido o pecado faziam a
imposição de mão na ovelha, e a ovelha morrendo, o pecado era remido.
E por fim, o trabalho dos sacerdotes era apagar o pecado que estava
gravado. Por isso passava o sangue da ovelha nos chifres do altar para
que tanto nós como Deus não enxergasse nem um pingo de pecado.
Ainda outras citações:
“Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres
entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu
filho”. (Gênesis 22,13)
“Se um boi ferir mortalmente um homem ou uma mulher com as pontas dos
chifres, será apedrejado e não se comerá a sua carne; mas o dono do boi
não será punido”. (Êxodo 21,28)
“Porás em seus quatro ângulos chifres, que farão corpo com o altar; e o
cobrirás de bronze”. (Êxodo 27,2)
“Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre os
chifres do altar e derramarás o resto ao pé do altar”. (Êxodo 29,12)
“Glória a esse touro primogênito! São chifres de búfalo os seus chifres; com
eles agride todos os povos até os confins da terra! Tais são as miríades de
Efraim, tais os milhares de Manassés”. (Deuteronômio 33,17)
“Sedecias, filho de Canaana, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Eis o
que diz o Senhor: com estes chifres ferirás os sírios até que sejam
exterminados”. (I Reis 22,11)
“Sedecias, filho de Canaana, tinha feito para si chifres de ferro, e disse: Eis
o que diz o Senhor: Com estes chifres ferirás os sírios até exterminá-los”. (II
Crônicas 18,10)
“Salvai-me a mim, mísero, das fauces do leão e dos chifres dos búfalos”.
(Salmos 21,22)
“E isto a Deus será mais agradável que um touro, do que um novilho com
chifres e unhas”. (Salmos 68,32)
“Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto
animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes
dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava.
Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7,7)
“Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu entre
eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe
lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que
proferia palavras arrogantes”. (Daniel 7,8)
“Quis ser informado sobre os dez chifres que tinha na cabeça, bem como a
respeito desse outro chifre que havia surgido e diante do qual três chifres
22. haviam caído, esse chifre que tinha olhos e uma boca que proferia palavras
arrogantes, e parecia maior do que os outros”. (Daniel 7,20)
Como se pode notar, existe certo mistifório e eu acredito
que esse costume proferido por alguns de colocar, ou
decorar os cantos do Altar dos Juramentos na Maçonaria é
puro equívoco quando o confundem com o Altar dos
Sacrifícios bíblico.
Ora, nada tem uma coisa a ver com a outra. Altar dos
Juramentos na Maçonaria é o local onde o Maçom presta a
sua obrigação, a despeito que um Templo Maçônico não é
e nunca foi o Tabernáculo e, por conseguinte o Templo de
Jerusalém. Na verdade o Altar de Juramentos na pura
Maçonaria era a mesma mesa, hoje chamada de altar, que
ficava diante do Venerável, ou o Mestre da Loja.
Posteriormente foi criada uma extensão deste como
conhecemos atualmente e que normalmente fica no
Oriente, salvo alguns costumes como é o caso do Rito de
York (americano) que situa o mesmo no centro do Ocidente.
Por assim ser, fica muito difícil explicar essa invenção dos
chifres no local onde os Maçons prestam a sua obrigação.
Talvez, alguns desavizados pensem que pelas penas
simbólicas proferidas no ato da promissão, o Altar dos
Juramentos seja uma expécie de altar dos sacrifícios. Isso é
mero exercício de imaginação que deve fazer com que os
nossos antepassados se revirem nos seus caixões.
Infelizmente assim seguem as invencionices que fazem
alguns confundirem Maçonaria com religião e o que é pior:
nem mesmo sabem esses dar uma explicação plausível.
Finalizando, no significado bíblico o chifre correspondia à
força e o sangue a vida da carne. Assim, fica realmente
assaz complicado fazer qualquer associação da acepção
bíblica com o local onde os maçons prestam a sua
obrigação, ou o juramento.
T.F.A. - PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - SET/2011
NA DÚVIDA,
envie suas perguntas para jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro
Juk, e através do JB News.