Este documento fornece um resumo de notícias e eventos da loja maçônica Templários da Nova Era nr. 91. Inclui um almanaque de datas históricas, um artigo sobre as festas juninas e seus símbolos, e uma reflexão sobre o salmo 133 lido no ritual maçônico.
1. JB NEWS
Informativo Nr. 281
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 05 de junho de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. Festas Juninas (Ir. João Ivo Girardi)
3. Livro Sagrado – Salmo 133 (Ir. Ives José Pizzollatti)
4. A Comissão de Sindicância (Ir. Marco Antonio Perottoni)
5. Destaques JB
2.
3. 1933 - Fundação de Brazlândia, cidade satélite de Brasília.
1944 - Segunda Guerra Mundial: Mais de mil bombardeiros britânicos largam 5000
toneladas de bombas nas baterias costeiras alemãs na Normandia, em preparação para o
Dia D.
1947 - Na Universidade de Harvard, George Marshall apresenta o "Plano Marshall" de
ajuda aos países europeus afectados pela Segunda Guerra Mundial.
1958- Fundação de Taguatinga, cidade satélite de Brasília.
1967 - Início da Guerra dos Seis Dias entre Israel e os estados árabes do Egito, Síria e
Jordânia.
1983 - Vai ao ar pela primeira vez a Rede Manchete de Televisão.
1989 - Um jovem desarmado desafiou o poderio chinês barrando a passagem de vários
tanques de guerra durante o Protesto na Praça da Paz Celestial (Tiananmen).
1995 - Primeira obtenção do condensado de Bose-Einstein.
2006 - O Parlamento da Sérvia proclama independência, dissolvendo a Sérvia e
Montenegro.
2009 - Lançamento do The Sims 3 (no Brasil).
4. Dia da Ecologia - Brasil.
Dia Mundial do Meio Ambiente.
Aniversário de Brazlândia e Taguatinga, cidades satélites de Brasília.
Irlanda: Dia de Domna, senhora de todas as pedras sagradas.
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1832 – Regularizada no Grande Oriente do Brasil a Loja Amizade Fraternal, de
Praia Grande, Niterói.
1865 – O Grande Oriente de França confirma a invocação ao Grande Arquiteto do
Universo, mas suprime-a em 1877.
1953 – Fundado o Grande Oriente Estadual “Tiradentes” de Minas Gerais,
federado ao GOB.
1999 – A Loja Gralha Azul, de Londrina, pertencente ao GOB/PR foi fundada no
dia 22 de maio daquele ano.
2001 – Fundação da Loja União e Luz, de Londrina, que trabalha no REAA, que
no dia 2 de junho completou dez anos de atividades dedicada à Arte Real.
5. O Ir. João Ivo Girardi
Da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente está no JB News
com um dos 700 verbetes de sua obra
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Como estamos no mês junino conheça hoje um pouco mais sobre
as essas descontraídas festas.
Contatos: joaogira@terra.com.br
6. A Origem Mística da Fogueira de São João: Há qualquer coisa de
melancólico nessas festas juninas, nesses fogos, nessa insistência em
conservar-se a tradição dos dias dedicados aos barulhentos São João,
Santo Antônio e São Pedro. (Augusto F. Schmidt).
Toda festa junina, que se pretenda tradicional, tem de ser tudo isso,
apontado na transcrição acima pelo grande poeta.
Humildemente pedimos licença ao autor para acrescentarmos que, na
referida festa, existem mais coisas. Muitos desconhecem a origem mística
da fogueira de São João e o porquê de certas tradições juninas.
Vamos começar com a dança, a famosa quadrilha. Não sei se os Irmãos
já repararam nas palavras que orientam a evolução dos dançarinos:
changê, anavã, anarriê.
Convenhamos, são palavras bastante esquisitas.
Mas, na verdade, são expressões aportuguesadas da língua francesa. É
que a quadrilha é uma dança inspirada nos bailes rurais da França, do
século XVIII; os casais, em coreografias carregadas de mesuras,
cumprimentavam-se e trocavam os pares, alegrando os salões das cortes
européias.
7. Devemos à Família Real portuguesa o translado desse tipo de dança para
o nosso país, em 1808. E os brasileiros, com sua proverbial criatividade,
acrescentaram à quadrilha o tempero tropical, criando novos passos e
interessantes personagens.
Assim, surgiram o padre, o noivo, a noiva, o delegado e expressões como
olha a cobra no caminho, etc.
Em, Sonho de Papel, conhecida canção junina, os autores Carlos Braga e
Alberto Ribeiro aquecem as emoções da ambiência festiva com a
presença da fogueira: O balão vai subindo, vem caindo a garoa / O céu é
tão lindo e a noite é tão boa. / São João, São João! / Acende a em
fogueira do meu coração. Talvez, não suspeitassem os mistérios que
envolvem.
8. A Igreja Católica, como sempre, agindo nos bastidores, escamoteou o
cunho esotérico da fogueira estival, associando-a à lenda católica, onde
afirmava que o antigo costume de acendê-la, no começo do verão
europeu, tinha suas raízes num acordo feito pelas primas: Maria, grávida
de Jesus, e Isabel, grávida de João.
Ficou combinado que Isabel acenderia uma fogueira, que pudesse ser
vista a distância, para avisar à primeira o nascimento da criança. Mesmo
com tal artimanha da Igreja, inculcando, no vulgo profano, a mudança da
tradição pagã em manifestação católico-cristã, não se pôde apagar a
verdade iniciática de milênios.
O filho de Isabel, cuja excelsa missão era anunciar a vinda do Cristo, o
Avatara (Ava, antigo; Tara, Torá, Lei, Rota), a manifestação da Divina Lei
para o segundo milênio, veiculada na Terra por Jeoshua Bem Pandira
(Jesus, o Cristo), foi, pois, o grande Yokanaan (o que prega, ensina,
doutrina e batiza, anunciando esses Seres ungidos, dados como filhos de
mães virgens e chamados o Sol, o Salvador, o Cristo, o Messias).
Pregando o batismo e a conversão para a remissão a dos pecados, ao
percorrer as terras do Jordão, o Rio Sagrado, diante de tanta autoridade
e sabedoria, o povo lhe o perguntou se era o Cristo. Ele, então,
redarguiu: Eu vos batizo com a água, mas virá Outro muito mais
poderoso que eu, cujas correias das sandálias não sou digno de desatar;
Ele é que vos batizará com o Fogo do Espírito Santo. Com tal
esclarecimento, mais uma ponta dos velados mistérios pode ser
levantada, pois, ao batizar Jesus no aludido Rio, restabeleceu a Nova
Aliança, entre a Divindade e a humanidade, o pacto com o Salvador, com
o Cordeiro de que nos falam as milenares profecias.
9. Uma simbologia ligada à expressão, usada, ainda, no Ciclo atual, Cordeiro
de Deus, indicadora do Fogo Místico, o Fogo Sagrado, que arde em todas
as coisas, através das palavras latinas Agnus Dei e da palavra sânscrita,
Agni. João, o Batista, está intimamente ligado ao Culto do Fogo, praticado
por diversos povos, milhares de anos antes do Advento do Cristianismo.
E, por isso mesmo, a permanência, nos dias de hoje, do acendimento das
fogueiras de São João, que, embora entendido como simples
manifestação folclórica, tem uma dimensão bem maior, sendo, na
verdade, uma reminiscência do Culto ao Filho de Deus, representado pelo
Sol, o Salvador da humanidade das durezas do inverno. (João Geraldo
Camanho). (V. Avatar, Elementos, Folclore, Fogo, São João).
(no próximo domingo
o Ir Girardi vai falar sobre São João)
10. O Ir Ives José Pizzolatti
é MM da Loja Estrela de Herval nr. 3334
de Joaçaba (GOB/SC).
O presente trabalho foi escrito no dia 4 de maio de 2001,
quando era AM de sua Oficina
LIVRO SAGRADO – SALMO 133
No ritual do 1º GRAU – APRENDIZ – Rito Escocês Antigo e
Aceito, dá-se realmente início aos trabalhos com a abertura do
Livro Sagrado, sendo o ato de suma importância, pois simboliza
a presença efetiva do G∴ A∴ D∴ U∴.
O Livro Sagrado destaca-se como um dos símbolos mais
importantes do nosso Templo, a oficina onde se realizam
11. nossos trabalhos, por sua localização na Loja, sobre o altar
onde realizamos nossos juramentos, quer dizer, no eixo vertical
que conecta céu e terra; local de união e de recepção dos
eflúvios e mensagens divinas.
Sabemos que toda a estrutura da Maçonaria está baseada no
Simbolismo, pois como dizem vários autores, nos símbolos se
encontram as chaves que abrem o conhecimento do mundo
espiritual existente em cada um de nós. Nascemos, vivemos e
morremos num universo onde quase tudo são símbolos. O Livro
Sagrado é um dos maiores símbolos dentro da Maçonaria.
Ao abrir o Livro Sagrado (ou o L∴ L∴), o oficiante (em nosso
caso o Orador), lê em voz alta o Salmo, invocando o auxílio do G∴
A∴ D∴ U∴. Com a sua vibração, nos são revelados mistérios
ocultos da Maçonaria, espiritualizando os símbolos que o cercam,
numa ação de criatividade, sempre diferente para cada reunião que
se inicia. As palavras do Salmista devem penetrar no íntimo de
cada irmão, fazendo desaparecer o homem profano, transformando
as dificuldades da vida em momentos de profunda paz.
Necessitamos de momentos de recolhimentos onde possamos
encontrar misticismo, religiosidade, amor fraterno, que são
alimentos de nossa dimensão espiritual.
O LANDMARK XXI diz que é indispensável a existência no
Altar de um Livro da Lei – o livro que se supõe, conforme a crença,
conter a verdade revelada pelo G∴ A∴ D∴ U∴. Dependendo da
situação geográfica da Loja, da cultura e crenças dos que a
compõem, o Livro Sagrado pode variar de nome, como por
exemplo: "TORÁ", para os maçons judeus, o “AL CORÃO” para os
maçons Mulçumanos, ou o “BHAGAVAD-GITA” para os Hindus.
O livro “TORA” dos judeus é o mesmo que a Bíblia dos
Cristãos, mas sem os livros do Novo Testamento.
12. O “ALCORÃO” é o livro dos Mulçumanos, cujos
ensinamentos são atribuídos a Maomé. Divide-se o livro em 144
capítulos e foi escrito por Abu-Bekr, após a morte de Maomé. É um
conjunto de normas morais e preceitos dogmáticos e fonte única do
direito, da administração e da moral, ética e outros da cultura
mulçumana. Admite e predestinação, mas atribui ao homem a
responsabilidade de suas ações.
13. O “BHAGAVAD-GITA” faz parte da volumosa epopéia indiana
do Mahabharata, que abrange milhares de versos. Possui 770
versos, distribuídos em 18 capítulos e que constituem os grandes
livros espirituais da humanidade do Oriente. Narra, de forma
simbólica, a história evolutiva do homem.
A BÍBLIA é o Livro Sagrado dos povos de origem Cristã,
mais precisamente os do Ocidente. É um conjunto de 72 livros,
divididos em Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento
narra a criação do homem e toda história do povo israelita. É onde
encontramos os salmos. O Novo Testamento traz a história de
Jesus, narrada por seus apóstolos e onde se encontra a vida de
São João Batista, patrono dos maçons.
Essencialmente, a Bíblia é um Livro Sagrado, não um texto
religioso desta ou daquela igreja ou comunidade. Ela é também o
livro de todos os cristãos protestantes e reformados, e foi – em
oposição aos escolasticismo da Baixa Idade Média – precisamente o
que originou a Reforma. Igualmente é a fonte da Igreja Ortodoxa
(grega, russa, turca) e das igrejas cristãs do Oriente Médio. É
também o livro mítico, cosmogônico e metafísico em que se baseou
14. a Tradição Judaica, e igualmente a Islâmica. Isto equivale a dizer,
três das cinco maiores tradições civilizadoras da humanidade, que
ainda permanecem oficialmente vivas. Essas três tradições são as
que moldaram a cultura do Ocidente, junto com a civilização greco-
romana, e que é a nossa cultura, onde aprendemos tudo através
de seus esquemas e estruturas de pensamento. Estes textos
exerceram e exercem papel fundamental em nossa formação.
Sobre seu valor histórico, que não se contrapõe de nenhuma
forma ao esotérico, destacamos o fato que a Geologia, a Astrologia,
a Lingüística e, em geral, as investigações realizadas neste século,
confirmam o descrito em suas páginas. Lembrando que nossa
oficina é o Templo de Salomão, imagem bíblica do cosmos, do qual
a Bíblia nos dá justas e exatas medidas.
Todos estes são motivos justos e perfeitos, em nosso
entender, para que respeitemos devidamente os símbolos de nossa
Oficina, especialmente o Livro Sagrado, que é verdadeira pegada
da divindade sobre a Terra. Temos então as Sagradas Escrituras
como fonte credenciada dos conhecimentos históricos e místicos da
Maçonaria, e ao ler seus livros nota-se quão estreitas são as
relações desta coletânea de documentos com os Rituais do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
Dentro do nosso rito, no Grau de Aprendiz, o salmo
escolhido para o início dos trabalhos é o de número 133, que é o
Cântico da Peregrinação de Davi ou a Bem Aventurança da
Fraternidade.
“Como é bom e agradável irmãos viverem unidos.
É como óleo precioso sobre a cabeça,
a descer pela barba, pela barba de Aarão,
que desce sobre a gola de suas vestes.
15. É como o orvalho que desce do Hermon
sobre os montes de Sião.
Pois ali o Senhor despensa a benção:
vida para sempre.”
É uma oração, pois nele se reconhece a ação de Deus
naqueles que vivem em comunhão – comum união – em
comunidade. É também uma meditação de estilo sapiencial, que
celebra a fraternidade entre irmãos de sangue (dimensão familiar)
ou entre povos (dimensão internacional ou eucumênica). Os
Salmos sapienciais têm o mérito de apresentar grandes sínteses a
respeito dos valores que movem a vida das pessoas, dos grupos,
da humanidade inteira.
O Salmo se apresenta da seguinte forma: uma afirmação –
como é bom e agradável os irmãos viverem unidos; duas
comparações – é como o óleo fino e como o orvalho de Hermon; e
uma conclusão: porque ali Javé manda a benção e a vida para
sempre.
A afirmação tem sabor de bem-aventurança ou proposta de
felicidade. Em hebraico, para falar de felicidade, usa-se a palavra
“tob”, traduzida neste salmo com o adjetivo “bom”. Viver unidos
como irmãos é a melhor maneira de encontrar a felicidade.
Quanto às comparações, a primeira fala do óleo fino ou
perfumado derramado sobre a cabeça, descendo sobre a barba e a
gola das vestes de Aarão, o pai do todos os sacerdotes de Israel.
Para se entender melhor o significado, existem detalhes como o do
povo daquela épica que por razões culturais ou por escassez de
água não tomava banho com freqüência, razão pela qual ungiam o
corpo com óleo perfumado. Além de refrescar e perfumar, esse
“banho” tonificava a pele em tempos de calor ou em regiões de
16. baixa umidade. Mas no Salmo Aarão está vestido, o que pode
significar uma unção sagrada, uma espécie de consagração com o
azeite perfumado, normalmente usado pelos sacerdotes. Vê-se
então a primeira imagem: a fraternidade é um sacerdócio, uma
unção que refresca e refaz a vida. A Fraternidade é fruto do
desabrochar do Espírito Maçônico em toda sua plenitude. Nesse
clima aconchegante e suave para a percepção espiritual,
desenvolvem-se espontaneamente a cooperação recíproca, a
solidariedade, a tolerância, a participação, a solicitude, a confiança
mútua, a relação FRATERNA entre os irmãos.
A Segunda comparação fala da descida do orvalho do
Hermon sobre os montes de Sião. Para entender esta comparação,
é necessário conhecer um pouco daquela região. O monte Hermon,
na fronteira Norte do território de Israel, carrega neves eternas em
seu topo. De manhã, as encostas dessa montanha costumam
acumular abundante orvalho. A umidade dos ares de Hermon desce
para a Judéia, refrescando o clima em Jerusalém e nas colinas que
a cercam, provocando névoas, nuvens e chuvas. Se o azeite
perfumado falava de sacerdócio e de unção, o orvalho fala de
fecundidade e vida.
A conclusão deixa de lado azeite e orvalho, focando a
Fraternidade. Por causa dela, Javé manda a benção e a vida para
sempre. Aqui acontece algo novo: a benção não depende dos
sacerdotes. Javé abençoa mediante um novo sacerdócio, chamado
Fraternidade. E por ela comunica sua vida. Sua benção chega
17. quando o mundo for uma grande “aldeia de irmãos”, e é o que a
maçonaria pretende formar. A Maçonaria tem por meta universal o
aperfeiçoamento Moral, Intelectual e Espiritual da Humanidade,
tendo por fins supremos a Fraternidade entre os Homens, a
Liberdade de consciência e a Igualdade de direitos. Ela une homens
livres e de bons costumes para conviverem fraternalmente. Nota-
se que a Fraternidade é um dos maiores ideais da Maçonaria.
O Salmo nos mostra, em poucas palavras, o que é mais
importante na vida, o que gera felicidade: o querer bem, vivendo
na Fraternidade. Isso é benção e vida para sempre.
Rezamos o Salmo 133 quando buscamos valores que
orientam nossa vida: sonhando com uma sociedade justa e perfeita
onde reina a fraternidade dentro de casa, entre grupos, entre
povos; rezamos ecumenicamente crendo que temos um único Deus
e Pai, o G∴ A∴ D∴ U∴; quando queremos sentir-nos abençoado
por Ele; quando amamos e nos sentimos amados.
Este Salmo é uma Oração de Louvor para despertar nosso
amor para com Deus, que leva o homem à íntima união com Ele e
efetua a Fraternidade na vida comunitária, tornando-a fecunda
através das instituições. Dentre as instituições, encontra-se a
Maçonaria Universal, que é uma instituição leiga, eclética,
adogmática, que reúne homens livres e de bons costumes para
conviverem fraternalmente como irmãos, buscarem o auto-
aperfeiçoamento e promoverem o Bem. É uma instituição
essencialmente Iniciática, Filosófica, Educativa, Filantrópica,
Progressista e Evolucionista.
18. O Ir Marco Antonio Perottoni
é MIda Loja Cônego Antonio das Mercês e
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
GORGS - Porto Alegre – RS
Sabemos que a maçonaria é uma sociedade que se
iniciou em tempos passados, que muito se tem discutido e
pesquisado para se chegar as suas reais origens, e que vem
sobrevivendo por séculos, apesar das constantes mudanças
ocorridas em nosso mundo.
19. Esta sobrevivência vem sendo garantida pela constante
renovação de seus membros, que mantêm seus segredos mais
carismáticos. Rituais, fundamentos e segredos vêm sendo
transmitidos de geração para geração num ritual de confiança e
fraternidade.
Sendo uma sociedade iniciática, tem o dever de primar
pela escolha de seus futuros membros e que darão continuidade
à sua perpetuidade.
Se necessitamos de membros ativos e conscientes para
perpetuá-la para as próximas gerações, é necessário que sejamos
muito criteriosos nas escolhas de futuros Obreiros e que esta
tarefa seja entregue a quem efetivamente tenha as qualidades
necessárias para o fiel cumprimento da mesma.
Sem nenhuma dúvida a futuro de nossa Ordem está
diretamente ligado a escolha e análise das indicações feitas por
seus atuais Obreiros e que fica associada aos padrões éticos-
morais e intelectuais dos mesmos, principalmente os padrões
éticos.
De todos os trabalhos maçônicos destaca-se, em minha
visão, um muito especial e, até diria, extraordinário, em cujo
desempenho o maçom há de movimentar-se, tanto no interior do
Templo e especialmente fora dele, no mundo profano, que é a
“SINDICÂNCIA”.
É, como dissemos, um trabalho especial que muito honra
e dignifica o Irmão encarregado do seu desempenho, uma vez
que tem excepcional importância para a construção das bases de
progresso de uma Loja.
É uma incumbência de grande vulto e estrita
consideração para o e com o Irmão escolhido pelo Venerável
Mestre.
Não estamos sendo nenhum pouco originais quando
dizemos que, quando encarregados de fazermos uma
20. “SINDICÂNCIA”, deveremos ser minuciosos e severos no exame
dos candidatos, pois é de nosso desempenho na busca das
respostas dos quesitos que vamos gerar o convencimento dos
demais Irmãos, na admissão de um profano em nossa Ordem.
Quando estamos examinando um candidato temos que
examinar muito mais do que as características indicados pelo
proponente e que giram em torno de boa convivência social,
trabalhador, de moral reconhecida e honestidade.
Sem dúvidas são características necessárias para ser
aprovado, mas perguntamos, são as únicas? Com toda a certeza
temos outros valores e qualidades que têm que ser avaliadas, tais
como ética, justiça, sabedoria, inteligência, liderança,
perseverança e caridade.
Quanto mais e precisas as informações que trazemos
para a Sindicância, muito menos possibilidades de errarmos na
escolha de um novo membro para a Ordem.
Como vemos, o momento mais importante de um
processo de iniciação de um novo integrante da Ordem, é a
“SINDICÂNCIA”. É neste momento que será montado o
verdadeiro perfil, com os valores e qualidades, do profano.
O Sindicante não pode, jamais, atuar com desleixo nesta
atividade, não pode deixar-se levar por afinidades pessoais ou se
preocupar em contrariar ou não o Mestre que fez a indicação ou
qualquer membro da Loja. Se existirem problemas com o Profano
estes devem ser levados ao conhecimento da Assembléia.
21. Num clube social uma
campanha de “mais um” o que
interessa é o número. Na Maçonaria,
onde os princípios e finalidades são
outros, bem diferentes devem ser os
processos de admissão deste “mais
um”. O que conta, em nossa Ordem,
é a qualidade e jamais a quantidade
dos candidatos.
Como atingir este objetivo?
Esta seleção, sempre procurada, é conseguida a contento
através das “SINDICÂNCIAS” bem elaboradas e levadas a efeito
pelos Irmãos escolhidos pelo Venerável Mestre e que prezam a
distinção que lhe é dispensada ao serem selecionados para
executarem honroso trabalho.
Em razão disso, a “SINDICÂNCIA” assume grau de
importância imprescindível para o bom andamento das propostas
de iniciação e a garantia de bons resultados nos trabalhos, dai a
deferência especialíssima da Loja para com o Irmão que for
escolhido como Sindicante.
Ao contrário, àqueles que não apreciam, no devido valor,
a enorme importância e responsabilidade dessa missão, ou não
estão dispostos há consumir um tempo em benefício do progresso
de sua Loja, fornecendo uma informação consistente e exata, é
preferível que não aceitem tão honroso encargo, devendo,
delicada e honestamente, rejeitar essa missão, porque uma boa
“SINDICÂNCIA” deve ser isenta de qualquer resquício de
obrigatoriedade, protecionismo, sem nenhum indício de
optatividade e traçada com o intuito de iluminar os Irmãos que
irão tomar parte da decisão que dela, a “SINDICÂNCIA”, advir.
O Venerável Mestre elege para tão valiosa e nobre tarefa
a Irmãos que lhe merecem respeito, consideração e a mais
absoluta confiança. Estes formarão a Comissão de Sindicância,
22. confidencial, pois só o é e deve permanecer do conhecimento do
Venerável Mestre portanto desconhecida dos demais Irmãos da
Loja.
É importante afirmar que o Sindicante deve agir com a
máxima lisura e honestidade, jamais utilizando esta condição
para constranger ou buscar favores ou Benefícios pessoais em
função da condição do Sindicado e deixando de lado qualquer
relação com credo, raça ou ideologias nos seus questionamentos
ou julgamentos.
Não é por se eleger uma Comissão de Sindicância que os
demais Obreiros da Oficina deixam de ter responsabilidade na
admissão dos candidatos, pois são tacitamente havidos como
sindicantes aditivos ou complementares, que tendo conhecimento
de algum fato que venha em benefício ou em desabono do
candidato têm o dever de comunicar à Loja.
DA DEVOLUÇÃO DA SINDICÂNCIA
O meio mais discreto de fazer retornar a “SINDICÂNCIA”
às mãos do Venerável Mestre, a não ser a entrega direta, é o
Saco de Propostas e Informações.
Há o prazo regulamentar que deve ser observado na
íntegra, e se encontra estipulado no Regulamento Geral do
GORGS, que determina como sendo de quinze dias, após o
recebimento da mesma pelo sindicante. Este prazo, entendemos,
poderá ser prorrogado por mais um período, a critério do
Venerável Mestre, mediante solicitação por parte do sindicante.
É importante que nos conscientizemos da relevância das
informações e da honra que nos é deferida no momento que
passamos a fazer parte de uma Comissão de Sindicância, pois de
nosso desempenho depende, em muito, o progresso de nossa
Loja. Lutemos por sindicâncias feitas com qualidade,
esclarecedoras e que efetivamente ajudem na decisão da Loja.
23. Para finalizar, transcrevo um trecho de LUIZ PRADO, cujo
livro “ROTEIRO MAÇÔNICO PARA O QUARTO DE HORA DE
ESTUDOS” inspirou o desenvolvimento desta peça de arquitetura,
e que diz o seguinte sobre o sindicante:
“É a própria Loja curiosa de saber o que ocorre com os
candidatos. Seu mister de garimpagem maçônica
assemelha-se aos cuidados empregados na escolha das
“pedras” preciosas e diamantes embrionários que, tarde
ou cedo, irão ser transmutados por meio da lapidação, no
caso o processo de iniciação”.
24. GLSC
Duas grandes atrações deste mês na Grande Loja de Santa Catarina. A
primeira, no próximo domingo dia 12, haverá a “Feijoada do Bem” na
própria sede da Grande Loja, no Campeche. A arrecadação terá caráter
beneficente em benefício da SERTE entidade filantrópica e sem fins
lucrativos.
Na sexta-feira da mesma semana (17) 45 Mestres-Maçons eleitos para o
período administrativo 2011/2012, serão Instalados ou tomarão posse,
numa solenidade que será realizada no Templo da Grande Loja de Santa
Catarina, recém Sagrado.
Após a solenidade haverá jantar por adesão, no salão nobre da GLSC e
com a presença das cunhadas.
INICIÇÀO NA LOJA ALFERES TIRADENTES
25. A Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (GLSC) realizou na tarde/noite deste
sábado Sessão Magna em que foram iniciados os novos Irmãos Vinicius
Perucci e Wilson José de Souza. A Sessão com brilhantismo total foi prestigiada
por autoridades e irmãos de diversas potências e orientes, incluindo caravanas de
Pato Branco (PR) e Bombinhas (SC).
Cumprimentos ao Venerável Luiz Antonio pela condução dos trabalhos e toda a
impecável equipe, com destaque especial pelo esmero e capricho do Ir. Juarez de
Oliveira Castro, que conduziu a harmonia da Loja.
Mestre de Cerimônias, Expertos, Orador além da impecável saudação ao Pavilhão
Nacional pelo Ir. Sinval Santos da Silveira, Orador da Grande Loja contribuíram
para a grande Sessão.
O Ir José Perucci, Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná
(GOP) para Pato Branco, veio prestigiar a iniciação de seu filho Vinicius Perucci.
O novel Ir. Vinicius Perucci ladeado pelo
Ir José Perucci (E) e Ir. Aroldo Soster (D) padrinho
26. .
Ir Wilson José de Souza com o Padrinho Arcenio Patrício, futuro VM
Delegado do GM Milton Lazzaris e os Iniciandos Wilson (E) e Vinicius (D)
31. A nota abaixo
é transcrita da mensagem enviada
pelo Ir Tibério Sá Maia (Samaúma)
tsmaia@samauma.biz
De: João Alves
“Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do
peito “, este é o refrão de uma das Músicas de Milton Nascimento,
e isso acontece e esta acontecendo em Gov. Valadares – MG, na
Escola do GENOMA. Foi diagnosticado em um dos alunos um
TUMOR SARCOMA DE EWING - NA CABEÇA, e este aluno precisou
tomar quimioterapia e por este motivo ele perdeu os cabelos,
então os demais alunos resolveram raspar a cabeça em forma de
SOLIDARIEDADE. É prova que a amizade vai além dos bate papos
do recreio da escola. Assista este vídeo até os últimos minutos
assim você vai entender o que estou tentando falar e se for
possível envie para os seus contatos. Tenho a honra de ser Pai
de um desses alunos que raspou a cabeça em forma de
solidariedade e Amizade. Muito obrigado pela atenção. Se for
possível envia para a sua lista de e-mail, pois assim estaremos
divulgado uma lição de solidariedade desses jovens.
Abraços - João Alves
Loja Paz e Progresso - Oriente Gov. Valadares – MG
Segue LINK abaixo do vídeo. Vale apena assistir.
http://www.youtube.com/watch?v=FMVEt-
wFe0s&feature=player_embedded