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JB NEWS
Informativo Nr. 410
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 15 de outubro de 2011
Índice deste sábado*
1. Almanaque
2. O Secretário (Ir. Sergio Quirino)
3. Aprendendo a Pensar (Ir. Raimundo Acreano Rodrigues)
4. O Maçom enquanto refém do Templo (Ir. Eráclito Alírio
da Silveira)
5. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
livros indicados
Mais de 150 ilustrações já foram disponibilizadas individualmente.
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1 – Almanaque
Hoje, 15 de outubro de 2011,
é o 288º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 77 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1582 - Primeiro dia do calendário gregoriano, introduzido pelo Papa Gregório
XIII.
 1815 - Napoleão Bonaparte é exilado para a ilha de Santa Helena.
 1852 - Fundação da cidade amazonense de Parintins.
 1864 - A Princesa Isabel se casa com o Conde d'Eu
 1875 - Nasce Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, Príncipe do Brasil
e filho primogênito da Princesa Isabel.
 1888 - Inaugurada a primeira colônia para imigrantes em Barbacena, a "Colônia
Rodrigo Silva", nos arredores da cidade.
 1893 - João Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de Serafim Bemol, e em
parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escrevem, em forma de folhetim,
A Mandinga.
 1894 - Alfred Dreyfus é preso injustamente por traição.
 1897 - Chegada dos Maristas ao Brasil.
 1928 - O dirigível Zeppelin chega aos Estados Unidos, completando a travessia
do Atlântico, partindo da Alemanha.
 1936 - Toyonaka recebe o estatuto de cidade.
 1940 - Lançamento do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin.
 1942 - Ataque Doolittle: 3 americanos tidos como prisoneiros de guerra são
fuzilados pelos japoneses.
 1954 - Kusatsu recebe o estatuto de cidade.
 1957 - Gojo recebe o estatuto de cidade.
 1961 - Estréia de José João Altafini na Seleção Italiana de Futebol no jogo
contra a Seleção de Israel.
 1964 - Morre, aos 73 anos, Cole Porter.
 1965 - Jimi Hendrix assina contrato de gravação por três anos com o empresário
Ed Chalpin
O lançamento da sonda Cassini-Huygens ocorreu às 8:43 UTC a 15 de Outubro de 1997
da rampa de lançamento 40 da estação da Força Aérea do Cabo Canaveral, na Flórida.
 1966 - Estréia televisiva do grupo Mutantes no programa Pequeno Mundo de
Ronnie Von.
 1969 - Golpe Militar de 1964: é ordenada a reabertura do Congresso Nacional.
 1975 - João do Pulo marca um recorde no salto triplo que demoraria 10 anos
para ser quebrado: 17.89m.
 1978 - Colégio Eleitoral elege João Figueiredo presidente do Brasil.
 1979 - Lucas Moreira Neves é nomeado pelo Papa João Paulo II Secretário da
Congregação para os Bispos e Secretário do Sacro Colégio dos Cardeais.
 1983 - Nelson Piquet é bicampeão mundial de Fórmula 1, repetindo a façanha
obtida por Emerson Fittipaldi em 1974.
 1990 - Anúncio do Prémio Nobel da Paz a Mikhail Gorbachev.
 1993 - Primeiro show de Michael Jackson no Brasil, durante a turnê Dangerous
World Tour.
 1997 - a sonda Cassini-Huygens é lançada a partir do Centro Espacial Kennedy.
 1997 - Andy Green e a equipa liderada por Richard Noble quebram, pela
primeira vez, a barreira do som com um veículo.
 2001 - Início das transmissões do canal de televisão português NTV.
 2006 - Instalação da Diocese Anglicana da Amazônia, em Belém do Pará.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia do Caçador
 Dia do Calendário
 Dia do Juiz de Casamento
 Dia da Prevenção das Doenças do Coração
 Dia do Professor
 Dia Mundial da Bengala Branca
 Dia Estadual do Livro (RS)
 Aniversário de Currais Novos, Rio Grande do Norte
 Feriado municipal em Teresópolis, Rio de Janeiro (dia da padroeira Santa
Tereza)
 Data-limite para apresentação pelo Governo português à Assembleia da
República do Orçamento de Estado
 Dia do normalista
 Dia do securitário
 Dia do frentista
 Espanha: Dia de Santa Teresa D'Ávila
 Dia mundial de lavar as mãos[1]
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1736:
Delegados das Lojas Edinburgh (St. Mary’s Chapel), Casnongate
Kilwinning, Leith Kilwinning e Kilwinning Scots Arms decidem fundar
a Grande Loja da Escócia.
1794:
Fundada a Grande Loja de Vermont, dos Maçons Livres e Aceitos -
USA.
1874:
Fundado o Supremo Conselho do Canadá.
1890:
É editada a Bula Ab Apostolici, do Papa Leão XIII, condenando a
Maçonaria.
1985:
Fundação da Loja Lealdade Ação e Vigilância nr. 39, de Florianópolis
(GOSC), que trabalha no REAA
1993:
Fundação da Loja Cidade Azul, de Tubarão, GOB/SC, que trabalha no
REAA.
1999:
O GOB e Grande Loja Maçônica de São Paulo assinam tratado de
reconhecimento mútuo.
2 – O Secretário
Ir Sergio Quirino –
ARLS Presidente Roosevelt – GLMMG
Saudações estimado Irmão,
se quiser ajudar sua Loja, seja o SECRETÁRIO.
Uma das formas de apresentar o Quadro de Obreiros de uma
Loja é dividí-lo em Luzes, Dignitários, Oficiais e Irmãos sem
Cargos, mas os cargos e sua distribuição nestas quatro
categorias variam conforme a Potência, o Oriente e o Rito.
Já encontrei em literaturas que as Luzes de uma Loja são o
Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante e
que o Orador, o Secretário e o Chanceler são os Dignitários da
Loja, porém em outras literaturas há a substituição do
Chanceler pelo Tesoureiro e até mesmo listas que aparecem
ambos (Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler).
A confusão maior está quando se apresenta uma lista de
dignitários contendo o Venerável e os Vigilantes, eles são
DIGNIDADES e não DIGNITÁRIOS; há uma sutil diferença que
não é encontrada nos dicionários, e sim durante os trabalhos
de uma Oficina.
Os demais Irmãos que exercem cargos são chamados de
Oficiais. Voltemos ao tema: O temeroso cargo de Secretário,
realmente é o ofício mais trabalhoso mas é o alicerce de uma
Loja, dizemos que as Luzes são as Colunas da Loja, mas tente
“fixar” Colunas sobre um terreno mal preparado.
A maioria dos Irmãos acreditam que os esteios do Venerável
Mestre são os Vigilantes, ledo engano, cada Vigilante tem sua
Coluna para cuidar, eles devem se dedicar ao crescimento
moral, educacional e pessoal de seus pupilos, sejam eles
Aprendizes ou Companheiros. A administração da Loja fica a
cargo do Venerável Mestre e do Secretário:
- Querido Irmão Secretário, por bondade queira informar a esta
augusta Assembléia, os assuntos que serão tratados neste dia e
que foram devidamente agendados pelo Irmão para a Ordem,
pela Ordem e para nossos Estudos.
Lógico que a frase não é esta, mas o sentido é este. É o
Secretário quem marca o passo da Loja!
Com agendamento e pontualidade não há como a reunião ser
de “bater malhete”. Vejamos: logo no inicio ele pode favorecer
ou prejudicar os trabalhos; na leitura do Balaústre já
percebemos a qualidade do autor, se não for REAL e
OBJETIVA, será um ótimo exercício de paciência para todos os
presentes. Alguns pequenos equívocos podem ser facilmente
evitados:
1) Tecer comentários; “O Irmão Fulano brilhantemente
apresentou uma maravilhosa Prancha de Arquitetura sobre o
polêmico tema que é o aborto”, o certo sería “O Irmão Fulano
apresentou trabalho intitulado, O Aborto”. O Irmão Secretário
relata apenas o que aconteceu, ele não se manifesta. De
maneira simbólica: Ele é um fotografo e não um pintor.
2) Minuciosidade excessiva: “Convite da Augusta e
Respeitável Loja Simbólica XZXZXZ XZXZX XZXZXZ, número
0000, jurisdicionada a XZXZXZXZ, do Oriente de XZXZXZXZ, na
pessoa de seu Venerável Mestre, Irmão XZXZXZXZ vem por
meio desse, convidar todos os poderosos (hic) Irmãos dessa
Oficina para a Sessão Magna de Iniciação do profano XZXZXZX
que será realizada em nosso Templo, situado á rua XZXZXZXZ,
bairro XZXZXZXZ, ás 20:00 horas do dia XZXZXZ e mais uns
blá blá blás”. Imaginem cinco a dez convites desses por
sessão? Aqui vale a objetividade: “Consta na Secretaria à
disposição dos Irmãos os convites para Sessões de Iniciação
dos seguintes profanos: XZXZXZX na Loja ZXZXZXZXZ;
FTFTFTFTF na Loja TFTFTFT; PLPLPLPL na Loja LPLPLP. O
importante é que os nomes devam ser lidos tranquilamente e
por completo.
3) Pouca atenção com os documentos da Loja: O Secretário
é o fiel depositário dos Livros, das Sindicâncias e demais
documentos, cabe a ele conservar parte recente da história da
Loja. Ele deve estar de posse dos documentos da atual gestão
e da gestão anterior e os outros devem ser encaminhados
para o Irmão Historiador.
O Venerável Mestre é a mente da Loja e o Secretário é a
memória, o entrosamento entre estas duas funções faz com os
trabalhos transcorram justos e perfeitos e dentro da
legalidade poderão ser encerrados à meia-noite. Apenas para
motivar os Irmãos quando ao retorno às nossas atividades: A
palavra Oficial vem de Ofício que no latim é officiu que se
traduz por “dever” e eu torço para que todos nós indiferente
de ter ou não cargo, sejamos OFICIOSOS: Segundo os bons
dicionários antigos, esta palavra designa o serviçal, em que há
vontade de ser agradável ou prestativo, sem outros interesses,
pois quem não “vive para servir, não serve para viver”.
O maior título que devemos almejar é o de IRMÃO e AMIGO.
3 – Aprendendo a Pensar
Irmão e Professor
Raimundo Acreano Rodrigues
Normalmente a Maçonaria é explicada como sendo uma instituição
essencialmente iniciática, filosofia, filantrópica, progressista e
evolucionista. Proclama a prevalência do Espírito sobre a matéria. Luta
pelo aperfeiçoamento mortal, intelectual e social da humanidade, por
meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da
beneficência e da investigação constante da Verdade. Seus fins
supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Tudo aí, filosofia. Essa explicação nos dá absoluta certeza de que nossa
Sublime Instituição é, antes de tudo, um edifício cujas bases são firmes
e perenes, porque a argamassa que une os elementos que as formam é
de extraordinário valor de sustentação. Esta argamassa é composta de
dois ingredientes insubstituíveis: verdade histórica e verdade
filosófica.
Na própria explicação do que seja maçonaria já se nota que se deseja
colocar em relevo a presença do SER. Os intuitos da Maçonaria são
todos fixados no ser humano. Por isso mesmo, quando a explicação fala
que o espírito prevalece sobra a matéria, não há fugir, é sinal de que a
filosofia ali estará presente sobre todos os aspectos, de vez que o
estudo que se projeta sobre o intimo da pessoa humana tem caráter
exclusivamente filosófico. Porque mesmo que se queira catalogar a
psicologia como ciência, haverá sempre alguma coisa na psique
humana que fica ao arrepio de explicações cientificas.
E tem mais: investigações filosóficas em termos maçônicos, só pode ser
feita através da intuição filosófica.
Quando buscamos a verdade histórica em termos de Maçonaria, cresce
e avulta a nossa admiração pelos verdadeiros historiadores. É
necessário ter sempre debaixo dos olhos que os historiadores
misturaram e misturam sempre em seus trabalhos – e não podem
deixar de misturar – considerações que incidem sobre a marcha dos
sucessos humanos. É a filosofia da história que se projeta como uma
verdade latente, nascida do pensamento de que do conjunto dos fatos
históricos se pudesse tirar uma lei geral do desenvolvimento da
humanidade.
O maçom estudioso não pode ignorar que, no século XVIII, alguns
filósofos com Bossuet, Voltaire, Mantesquieu, Vico e Herder
fundamentaram os princípios sobre os quais se criou a filosofia da
história. Bossuet em seu Discurso sobre a História Universal pretedeu
mostrar que toda a história da humanidade era dirigida por designo
providencial. Voltaire no seu Ensaio sobre a Natureza, se contrapõe a
Bossuet e, de maneira muito inteligente, procura mostrar que a
história depende de causas puramente humanas. Montesquieu,
procurou estabelecer que todas as manifestações da atividade humana,
políticas, religiosas, artísticas e intelectuais são solidárias entre si.
Certos ou errados esses filósofos colaboraram para que os estudos
acerca da história se desenvolvessem de tal maneira até chagar o que
são hoje.
O certo é que se atribui a Vico a criação da filosofia da história com a
publicação da obra intitulada Princípios de uma Ciência Nova que deve
ter sido publicada por volta de 1725. nesta obra, Vico afirma que a
unidade do desenvolvimento humano e a identidade da lei que o rege
nos vários povos estão uniformemente sujeitos a passar pelas mesmas
idades sucessivas. Isto se parece com o que acontece com a gênese da
linguagem cujos fenômenos se sucedem sempre da mesma maneira e
sem a interferência da vontade do homem.
Pelo visto, se conclui que a verdade histórica não desmerece o grande
valor da filosofia. A história não dispensa a presença da filosofia nos
fatos que ela fixa e que retratam a vida da humanidade sobre a terra.
No momento em que a Europa passava por grandes mudanças que
modificariam completamente o “modus vivendi” sobre a terra, surge a
Maçonaria Moderna. E talvez nossa Ordem seja fruto dessas mudanças.
O movimento denominado Ilustração, ou Iluminismo explodia por
todos os lados, procurando modificar o “status”então reinante.
Temos plena convicção de que a Maçonaria especulativa sofreu
influências marcantes do Iluminismo, na sua formação ideológica.
Talvez tenha sido aí que a Maçonaria aprendeu que a liberdade de
pensamento, a liberdade são sagradas para o homem.
Mas vamos ao que nos foi proposto para esta coversa.
Expor um sistema filosófico, da a conhecer esta ou aquela escola de
filosofia é coisa que se nos antolha fácil; todavia quando nos pomos a
falar de filosofia maçônica, sentimos o peso da dificuldade, pois
estamos diante de uma tarefa difícil de ser realizada. Isso porque a
filosofia maçônica não é o resultado da criação de um ou alguns maços.
Ela é filha de filósofos orientais e ocidentais. Isto faz com que
realmente um duro trabalho distinguir onde entra o dedo deste ou
daquele filosofo, uma vez que a Arte Real para si, incluindo em seus
ensinamentos, tudo o que de melhor foi produzido pelos grandes
avatares da humanidade.
O que se pretende, antes de mais nada, é mostrar, em linguagem
simples, que filosofar deve ser o empenho de todos aqueles que
pretendem obedecer a tudo aquilo que julgam se matéria
correspondente ao que, do maçom, exige a Sublime Instituição.
Por que a Arte Real não escolheu uma escola, um sistema filosófico,
entre tantos que existem e que os foram legados por verdadeiros
gênios da humanidade?
Todos nós sabemos que a Maçonaria não se prende a uma escola ou a
um determinado sistema porque isso seria tirar a liberdade de
interpretação de seus membros, obrigando-se a seguir um
determinado caminho, o que seria negar a sua própria pregação.
Lavagem cerebral fica bem para instituição verdadeiramente
ditatoriais.
Filosoficamente, a Maçonaria mostra ao homem-maçom que ele tem
um compromisso consigo mesmo, como o seu pensar o que fazer de
sua própria existência. Pois, quando o homem prescinde de si mesmo,
de seus deveres, quando o homem abre mão da sua liberdade, da
quantificação do seu próprio Eu, quando o homem se esquece de si
próprio, está a negar-se como ser, ele nega como ente.
É pensando em tudo isso que perguntamos, alto e bom som, se o
maçom que não estuda, que não se dedica a buscar aqueles
conhecimentos que a Maçonaria lhe proporciona não se estaria
negando a si mesmo com maçom?
É indubitável que a filosofia maçônica tem muita coisa tirada do
esoterismo oriental e ocidental. Entretanto, após anos de estudos, de
pesquisas e de observação, chegamos à conclusão de que o conteúdo
da filosofia maçônica tirada da filosofia ocidental está livre de certas
dificuldades interpretativas à filosofia dos grandes filósofos quer
gregos, que europeus. Não se há de negar que existe séria influência
dos grandes filósofos nos ensinamento ministrados pelos nossos
Rituais. E onde está, então, esta espécie de libertação interpretativa
dos meandros filosóficos?
Chegar-se-á a esta conclusão ao verificar que a interpretação do
ideário maçônico se fez e se alcança através das alegorias simples e das
alegorias símbolos. Na maioria das vezes a interpretação é feita de
maneira subjetiva, faltando-lhe o rigor, a clareza que se exige numa
exposição rigidamente filosófica.
Que não se pense que estejamos negando a presença de grandes
filósofos, sobretudo aqueles da época do Renascimento e do
Iluminismo na doutrinação maçônica.
Quem se der ao prazer de ler “Maçonaria – Introdução aos
fundamentos sociológicos”, ou “Maçonaria – uma Escola do
conhecimento”, do Irmão Octacilio Schüler Sobrinho, irá entender com
grande facilidade aquelas nossas afirmativas.
Depois de anos e anos procurando mostrar o valor da filosofia em
nossos a ensinamentos, sentimo-nos, hoje, recompensado em
verificando já a presença de alguns novos, tentando mostrar a
influência da filosofia, sobretudo grega, na doutrinação da Arte Real.
talvez muito mais pela influencia do belo livro “O Mundo de Sofia”, do
que por influência nossa e de outros dedicados Irmãos que se
entregam ao estudo da metafísica e dos outros ramos da árvore
filosófica.
Não importa se o escritor procura mostrar que no 1º Grau se faz
presente, do início ao fim do Ritual, a filosofia de Plantão, esquecendo-
se de que ali o império é de Sócrates e dos pitagóricos.
Não importa que, algumas vezes, topemos com citações de Aristóteles
como sendo de outros filósofos. Talvez porque tais citações sejam
feitas não por estudo direto, mais através de obras de historiadores
românticos como é o caso de Édouard Schuré.
O que importa é que irmãos nossos, filósofos legítimos, como –
permitam-me a citação – como Ruy Oliveira, Octacílio Schuler
Sobrinho, Darley Worm, Luiz Roberto, Campanhã, Antônio do Carmo
Ferreira, Se Um Ahn, Descartes de Souza Teixeira, Vidigal de Andrade
Vieira. Leonardo Kwang Ahn, José Marcelo Braga Sobral, Vanderley
Freitas Valente, José Ramos Jr., Ambrósio Peters, João Ribeiro
Damasceno e Frederico Guilherme Costa, entre outros, verifiquem que
todos os esforços feitos na amostragem do valor da filosofia em nossos
ensinamentos começam a surtir efeito.
Estamos, em parte, de acordo com o filósofo chileno Mussa Battal
quando afirma: “Aproxima-se a filosofia maçônica do socratismo e do
aristotelismo e, mais ainda, do estoicismo, às posições renascentistas e
racionalistas; inviolavelmente adicta a ilustra; ligada estreitamente ao
criticismo kantiano, ao espiritualismo, ao positivismo e,
particularmente, ao evolucionismo...”
Gostamos de repetir que o 1° Grau é de caráter personalístico. Ali, o
socratismo é bastante claro, basta saibamos que quase toda a doutrina
desse Grau se arrima no conhecer-te a ti mesmo e no vence-te se
desejas realmente vencer.
O reconhecimento de defeitos e deficiências, quando reais, se, para o
profano, é caminho de desequilíbrio, de desânimo, de capitulação, para
Aprendiz-maçom é motivo de alegria, de intensa satisfação.
O maçom-aprendiz (quem não é?), o maçom-aprendiz leva em conta as
dimensões do quadro falho, como ponto de partida para a busca da
correlação daquilo que precisa ser corrigido. Ele tem então consciência
e admite o que precisa ser extirpado, aceita o desafio, pois já percebeu
a necessidade de decidir, de reagir, de lutar...
Ser aprendiz-maçom ou maçom-aprendiz não é amedrontar-se diante
do problema, mas encher-se de coragem e de disposição para a luta.
O homem, seja ele quem for, nunca chegará a ser maçom, na expressão
lata do termo, se não morre em sua qualidade de profano para
renascer em sua qualidade de iniciado.
Para os “estóicos”, o único bem é a virtude e esta consiste unicamente
na coragem do homem de praticá-la, isto é extirpar de si tudo que não
for o bem.
O pitagorismo está presente no 1° Grau, em vários momentos de
doutrinação, sobretudo quando adverte o Aprendiz de que o silêncio é
necessário para meditar, para fazer o trabalho de introspecção. Existe
o velho adágio chinês que diz que o homem tem dois olhos para ver,
dois ouvidos para ouvir, mas uma só boca para falar. Daí por que se diz
que o silêncio é de ouro e o falar e de prata. Em termos de Maçonaria
não nos esqueçamos que tudo é simbólico. Exigir que o habitante da
Coluna do norte permaneça em eterno silêncio é sandice pura!
Para que se possa desbastar a Pedra-Bruta é preciso, antes de tudo, de
conhecimento próprio, de humildade e de muita coragem.
Onde buscar a filosofia em que possamos apoiar nossos estudos?
Em Sócrates, no seu “conhece-te a ti mesmo”.
Através do estudo da filosofia socrática aprendemos que, antes de mais
nada, a primeira coisa é aprender a pensar. Para aprender a pensar é
preciso saber ouvir, ouvir com atenção, buscando encontrar o sentido
exato das palavras de quem fala. Mesmo porque ao lado de desbaste
das arestas da imperfeição, o aprendiz-maçom possui o inconsciente e
o inconsciente não é, como muitos pensam, um arquivo morto. O
inconsciente não é um quarto de despejo onde se amontoam trastes
que para nada mais servem.O inconsciente pode armazenar e depois
filtrar experiências construtivas, como pode muito bem filtrar
frustrações.
E Sócrates nos ensina que aprender a pensar é aprender a conhecer, é
aprender a discernir, é aprender a concatenar os pensamentos, é
aprender a falar. Esses ensinamentos, aplicados sobretudo no 1° Grau
são de extraordinária importância para a vida futura do maçom, pois,
ao cabo de contas, propiciar-lhe-ão os meios e modos que irão facilitar-
lhe o estudo, a busca, a pesquisa, aproveitando boa parte de todo
aquilo que a Maçonaria lhe proporciona para que cresça física, mental
e espiritualmente.
4 - O Maçom enquanto refém do Templo
O MAÇOM ENQUANTO REFÉM DO TEMPLO.
Por Eráclito Alírio da silveira
(Desenvolvendo o pensamento
do Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez)
O trabalho que agora pretendo desenvolver não é uma crítica, por
favor, não o vejam sob esse prisma, ele é tão somente um produto da
minha observação; desejando é claro, desenvolver o pensamento do Ir.
Joaquim Roberto Pinto Cortez em seu livro “Fundamentos da
Maçonaria” editado nas oficinas da Madras Editora Ltda. - ISBN 85-
7374-296-8.
Ao longo desses últimos anos e observando
algumas Lojas, bem como conversando com alguns Irmãos, tenho
observado e feito alguns comentários a respeito da não interação dos
Maçons na vida profana, enfim, na sociedade em que estão fixados.
Tem-se a impressão que o Maçom vive alheio à
sociedade e, o mais inadmissível, é que a maioria deles nos dá a
impressão de não querer aparecer como Maçom.
Parecem não querer se identificar como Maçom,
notadamente, assim se comportam como se tivessem vergonha ou
medo de pertencer à Arte Real.
Aqui, eu quero fazer uma declaração muito
especial: eu não tenho vergonha ou medo de ser Maçom, entretanto, eu
tenho muita vergonha do comportamento de certos Maçons que
denigrem essa Augusta Irmandade.
Tenho observado também que os Maçons vivem
apenas de glórias do passado, não sendo hoje, nem uma pálida sombra
de seus antigos dias.
Esta não é uma observação somente minha, pois
lendo vários autores, sabidamente de profundos conhecimentos
maçônicos, eles nos têm dito que a Maçonaria em diversas partes do
mundo se encontra na mesma situação.
Eu quero dizer numa dormência de atos e fatos,
preferindo a penumbra reclusa de seus Templos como que querendo
se esconder do mundo.
Esse comportamento atípico dos Maçons nos leva
ligeiramente a concluir que, a Maçonaria está passando por uma crise
de valores, encontrando dificuldades em se adaptar ao mundo
moderno.
Talvez, o conservadorismo exagerado não seja um
bom “status quo” para a Maçonaria.
Nos dias de hoje, tudo evolui e aquilo que ficar
preso às amarras do comportamento histórico (conservadorismo), por
certo, definhará e palmilhará tão somente a vereda da
inexpressividade – talvez seja este o caso.
Tudo aquilo que não se atualiza, acaba ficando
obsoleto.
Uma outra observação diária e que se faz
necessário nomear aqui, é que, os recém iniciados (Aprendizes) estão
totalmente desiludidos com o que estão presenciando, isto é, apenas
uma catequese homeopática de instruções e um rigor excessivo nos
rituais, como dizem: ”está faltando algo mais”.
As instruções que aqui me refiro são aquelas
ministradas pelos Mestres de uma forma didática sem criatividade e
com uma insistência na repetição, que induz a certa lavagem cerebral,
eu quero acreditar que esse não é o objetivo primordial da Maçonaria.
Mesmo porque, a repetição sem a devida
criatividade, liberdade ou conotação, leva o Aprendiz a um bloqueio
cego, não oferecendo condições para inteligir e argumentar o que está
sendo introjetado.
Não é intenção minha querer mudar os Landmarks
ou os princípios da Arte Real, afinal de contas, quem sou eu para
abrigar tamanha pretensão.
O que a maioria dos Maçons deseja é que, não que
a Maçonaria mude, muito pelo contrário, quem deve mudar se
atualizando e se reciclando são os Maçons.
E não viver como se ainda estivessem trabalhando
numa Guilda do século XVIII, ainda sob a influência deletéria da Idade
Média.
Talvez, na insipidez árida das reuniões (sessões),
na falta de estudo, na carência de cultura maçônica, no desinteresse em
geral, devemos ficar em alerta e ver a fonte principal das ausências, das
deserções e, afinal, do adormecimento definitivo.
As sessões em Loja não devem ficar tão somente
restritas à praxe ordinária, ficando dessa forma, o tempo totalmente
tomado pelos rituais e pela leitura dos expedientes, práxis essa que,
leva ligeiro ao enfado.
Assim, afasta a possibilidade da apresentação de
trabalhos, discussões temáticas, propostas de possíveis atividades no
mundo profano, (uma ausência muito grande dos Maçons).
Enfim, fazer das sessões uma verdadeira tribuna
para que, os Maçons de qualquer grau, possam expor com
espontaneidade seus pensamentos, seus desejos e seus objetivos.
Isso deverá ser feito dentro de uma organização
pré-estabelecida em uma outra sessão, obedecendo todos os princípios
da Arte Real, como também o comportamento maçônico da tolerância
e do respeito mútuo.
Esta afirmação de que as reuniões são insípidas,
temos ouvido sempre dos Irmãos, e isso deriva da posição tomada por
vários deles em reclamar de leitura de Boletim, de Atos, de Decretos ou
Leis, das correspondências recebidas e expedidas e etc.etc.
Se não for possível mudar essa configuração das
reuniões ordinárias, que se faça uma reunião exclusivamente para os
debates como acima propusemos.
Se assim se procedesse, por certo, as reuniões
tornar-se-iam mais agradáveis e não se deixaria os Irmãos à mercê, em
busca solitária sem muita propriedade, estando sujeitos a muitas vezes
adentrar por veredas não muito recomendáveis.
Eu tenho a certeza de que, o verdadeiro
ensinamento maçônico, seria transmitido pelo exemplo e pela
sabedoria de cada Irmão e pela atuação conjunta de toda a Loja.
A partir do momento em que ficar entendido que,
nenhum Irmão é possuidor da verdade e, por uma dedução lógica, não
estaria capacitado para transmitir a Verdade, sozinho.
Se fossem instaladas as sessões de uma forma mais
democrática, poderíamos contar com essa práxis inovadora para,
transmitir de uma forma mais aberta todos os conhecimentos,
fortalecendo maçonicamente ambas as Colunas.
Tendo em vista essa atitude nova em se reunir com
o objetivo de assimilar mais conhecimentos, fica claro que é obrigação
de todos os Irmãos de um Quadro, trazer suas Luzes para a Loja.
Podendo assim, trilhar com todo o esforço no
sentido do aperfeiçoamento de cada um dos Irmãos a um só tempo.
É evidente que se instalassem sessões com esse
objetivo, reduziriam a um número mínimo os males que afligem a
Maçonaria atual, trazendo, inclusive, benefícios para a Ordem.
Compete a todos os Irmãos mostrar o caminho que
a Maçonaria deve trilhar pelos tempos, pois o colegiado de Irmãos é a
Maçonaria e ela será sempre o somatório de todas as nossas ações.
Não quero dar continuidade a esse ensaio porque
pode parecer uma intromissão, mas que na verdade, eu estou
completamente adormecido por vários motivos; e o que mais
influenciou para permanecer nesse estado foi esse que acima expus.
Porém, antes de encerrar esse modesto trabalho de
observação, eu tenho ainda de fazer uma referência a algo também
observado para concluir como desfecho final.
Existe uma grande culpa dos Mestres e também do
Veneralato que é a seguinte: A cerimônia de Iniciação não é
acompanhada de esclarecimentos e estudos que objetivem despertar a
verdadeira Maçonaria no Aprendiz.
Simplesmente, eles são colocados no alto da Coluna
do Norte, onde assistindo as sessões econômicas, aguardam certo
intervalo de tempo para que como Companheiros possam passar à
Coluna do Sul, onde tudo se repetirá até se tornarem Mestres sem,
contudo, conseguirem ser um verdadeiro Maçom.
Urge que os Maçons estudem com uma maior
profundidade a sua própria Tríade: LIBERDADE-IGUALDADE-
FRATERNIDADE.
5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk
O Respeitável Irmão Cláudio Rodrigues,
Mestre Maçom, Ex-Venerável Mestre da Loja
Harmonia, nº 26, Rito Escocês Antigo e Aceito,
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais,
Oriente de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais, apresenta a seguinte questão:
voclarodrix@yahoo.com.br
A pergunta que gostaria de fazer ao Ir Pedro Juk, e, se
possível com esclarecimento para todos os Mestres Instalados,
portanto, aos Veneráveis Mestres e aos Past Veneráveis
Mestres é a seguinte:
Mestre Instalado é Grau? E se não o é, por que os Irmãos na
condição de Veneráveis Mestres ou de Past Veneráveis
Mestres assinam os Livros de Presenças apondo o
característico M I e não Venerável Mestre ou Past Venerável
Mestre?
CONSIDERAÇÕES:
A Maçonaria mundialmente reconhecida é composta apenas pelo
franco maçônico básico, isto é: Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Graus acima dos citados são particularidades dos ritos. Existem
também as conhecidas Ordens de Aperfeiçoamento da maçonaria
inglesa, também conhecidas por “side degree”. Nenhum grau acima
do terceiro ou o avançamento nas Ordens de Aperfeiçoamento
fazem qualquer rito, ou maçom, melhor do que o outro, já que a
plenitude maçônica na Moderna Maçonaria se encerra com a Lenda
do Terceiro Grau.
O Mestre Instalado não é Grau, porém um título distintivo daquele
que legalmente eleito, ou conduzido por linha sucessória, ocupa a
presidência de uma Loja, conhecido como Venerável Mestre, ou o
Mestre da Loja conforme o costume cultural ou vertente maçônica
(inglesa, ou francesa).
Instalação, do verbo transitivo direto e indireto “instalar”, significa
dar posse de um cargo ou dignidade; investir. Assim, o ato de
instalação significa “posse” e sugere que qualquer pessoa que toma
posse de um cargo, estará nele instalada.
Nos meios maçônicos deveria também prevalecer essa definição,
sobretudo no tocante ao Obreiro eleito para o veneralato de uma
Loja que, quando é empossado no Cargo trona-se o Venerável
Mestre Instalado, ou o Mestre Instalado, cujo formato original não
era acompanhado de nenhuma cerimônia litúrgica particular,
bastando para tal a simples transferência do Cargo pelo ocupante
que cumprira o seu mandato.
A Moderna Maçonaria inglesa, entretanto, introduziu um cerimonial
para a posse do Mestre da Loja (Venerável), cuja ritualística se
desenvolve por um complexo enredo lendário. Nesse sentido, essa
Cerimônia é própria dos Trabalhos Ingleses (na Inglaterra não se
conhecem “ritos”) e em particular ao Trabalho de Emulação. Já na
Maçonaria de vertente francesa (latina), originalmente não existe
essa prática, lembrando oportunamente que o Rito Escocês Antigo
e Aceito é filho espiritual da França.
Infelizmente nos meios maçônicos latinos essa prática acabou
ganhando guarida, talvez pelo Cerimonial investido de pompa e
misticismo. Daí, Ritos dessa origem como o Escocês, o Francês ou
Moderno e o Adonhiramita adotaram a prática adaptando algumas
passagens para suprir às suas características ritualísticas. É bem
verdade que muitos Ritos de origem não britânica, porém com base
no Trabalho de Emulação, preferiram não aderir a essa prática,
mantendo a pureza de suas origens.
No tocante às Obediências brasileiras e particularmente o Rito
Escocês Antigo e Aceito, severamente o mais praticado no Brasil,
esse costume acompanhado do Ritual de Instalação viria ser
introduzido através das Grandes Lojas brasileiras nascidas da cisão
de 1.927 quando as suas lideranças buscaram base nos trabalhos
perpetrados pelas Grandes Lojas norte-americanas onde se pratica
o Rito de York (americano) que, de certa forma seguem o modelo
Inglês dos Antigos que, por sua vez aderem o Cerimonial de
Instalação. Dessa forma esse Cerimonial viria aportar na Maçonaria
brasileira, consolidando-se como prática imediatamente após a
cisão de 1.927.
A partir de 1.968, o Grande Oriente do Brasil também adotaria esse
costume introduzindo-o através de um Ritual específico, para todos
os Ritos nele praticados, salvo o inerente aos Trabalhos de
Emulação (conhecido equivocadamente como York) que já
praticava na sua essência por ser nele um costume original.
Salvo melhor juízo, no Brasil, atualmente, esse costume está
arraigado na Maçonaria Simbólica em geral, sendo uma prática de
todos os ritos estabelecidos na constelação das Obediências
nacionais.
Dadas essas considerações adquiriu-se o costume de se apor ao
nome do Obreiro na qualidade de Venerável, ou ex-Venerável, das
letras MI como rótulo do Mestre Instalado. Essa maneira não
tardou a ser qualificada de modo equivocado por alguns como se a
qualidade distintiva de um Mestre Instalado fosse um Grau.
Obviamente que não é, pois como comentando, o simbolismo
possui apenas e tão somente três Graus. Nesse sentido, o
Venerável é Instalado no Sólio como dirigente maior do Canteiro
(Loja). Ao término do seu mandato ele é um ex-Venerável. Assim
todos aqueles que foram instalados, são conhecidos como Mestres
Instalados que têm também o privilégio de ocupar um lugar
distintivo no Oriente, porém sem o costume enganado de tomar
assento ao lado do Venerável da Loja. Os ex-Veneráveis sentam-se
no Oriente, todavia, na forma correta, abaixo do sólio.
Outro mistifório que se apresenta por alguma vez, é que existe um
Conselho de Mestres Instalados que é formado para a Instalação de
um novo Venerável. Esse Conselho, vez por outra é confundido
com um conselho permanente, o que não é correto, pois o dito só é
legalmente formado para a finalidade da Instalação e
posteriormente desfeito. Salvo se for lei na Obediência, Conselhos
prementes que muitas vezes mais se intrometem na condução legal
da Loja do que ajudam são geometricamente errados ao mesmo
tempo em que reforçam a tese equivocada de que Mestre Instalado
é um Grau.
Ainda no sentido de elucidar, porém não contestar, o termo “Past
Master” é concordante com a Maçonaria inglesa, já que para os
ritos de origem francesa ficaria mais de acordo o termo ex
Venerável.
Finalizando quero aqui deixar os meus cumprimentos pela forma
como vossa pessoa se apresentou “Mestre Maçom e Ex-
Venerável”. No meu modesto entender o Obreiro que preside uma
Loja é o Venerável, entretanto para sê-lo ele precisa ser Mestre
Maçom. De posse do primeiro malhete ele continuará sendo um
Mestre Maçom que possui o título distintivo de Venerável Mestre.
Deixando o veneralato, ele é um Ex-Venerável. Todavia ele
permanecerá sendo um Mestre Maçom. Daí é preferível: MM.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
OUT/2011
NÃO FIQUE NA DÚVIDA.
Pergunte ao jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro
Juk e através do JB News.
6 – Destaques JB
Horário de Verão
O horário de verão, que começa a partir da zero hora deste domingo,
vai terminar uma semana mais tarde no ano que vem. Isso porque na
data prevista para o fim do horário, que seria o terceiro domingo de
fevereiro, será o feriado de carnaval. O encerramento será, portanto,
no dia 26 de fevereiro de 2012.
A partir da meia-noite deste sábado, vamos todos adiantar o
relógio em uma hora. Mas só vale para a parte amarela do mapa.
Loja Templários e sua Sessão de Elevação
A Loja Templários da Nova Era realizou na última quinta-feira Sessão
Magna em que foram Elevados os IIr Cesar Zabot e Helton Camargo
Costa. Aos novos Companheiros do Quadro Templários, os
cumprimentos do JB News com votos de uma feliz e profícua
caminhada.
Bom Dia Professor!
Linha dura, linha mole ou tradicional.
Quem não teve um professor inesquecível?
Para marcar o Dia do Professor,
comemorado neste 15 de outubro,
receba a saudação do JB News,
clicando nesse link em sua homenagem.
http://www.youtube.com/watch?v=YZseOuL9bEI
Saúde:
Saiba sobre as nossas células cancerosas...
A colaboração veio do Ir Tibério
tsmaia@samauma.biz (visite também http://www.samauma.biz/site )
Clique aqui:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EWH
TRBw6eIM
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
Acesse: www.radiosintonia33.com.br
A Arte é do bom Mano
JOEL Guimarães De Oliveira. M
A R L S “Prof Clementino Brito” n° 2.115
GOB- SC
Or de Florianópolis, SC
antiquarium2007@gmail.com
(048) 9167-6820 e 3369-6698
Irmão Luiz Gonzaga do Nascimento [1] (Exu, 13 de dezembro de 1912
— Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro,
conhecido como o "rei do baião". É considerado mestre do cantor
Dominguinhos.
Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga foi iniciado na na ARLS
"Paranapuan" Nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or. da Ilha do
Governador, do Rito Moderno" ou "Francês". Elevado ao Grau de
Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 1971 e Exaltado ao Grau
de Mestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu
"padrinho" o irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da Loja
"Paranapuan".
Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em
10 de agosto de 1984. No Sub Cap "Paranapuan", jurisdicionado ao
Supremo Conselho do Brasil para o REAA.
A música "Acácia Amarela" nasceu em 1981. O irmão Luiz Gonzaga,
achando oportuna uma homenagem musical à Maçonaria, elaborou a
letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões
e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em
1981, e incluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMG-
RCA", com arranjo de "Orlando Silveira e execução vocal de Luiz
Gonzaga"; Veja o vídeo da Acácia Amarela
http://www.youtube.com/watch?v=dCrq8GOOKBM
O GADU nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma
outra missão; Sofrendo de Neoplasia Maligna (Câncer de Próstata
Metastático), passou 410 dias internado no "Hospital Santa Joana", na
cidade de Recife. O Grande Arquiteto do Universo, chamou o artista
para cumprir outra missão no Oriente Eterno, na madrugada de 2 de
agosto de 1989, tinha quase 77 anos. Foi levar a alegria para outro
lugar.
BOA OBRA
Todo bom, útil e equilibrado plano
Tem seu começo, meio e fim !
Que, suscetível ao erro humano,
Deverá haver outrossim
Vigilância, n’algum engano !
Não basta dizer sempre, sim !
Para que alguns fiquem contentes !
Nem tocar estridente clarim
Para atrair os dormentes
Ou privilegiar, mesmo um afim !
Mas, bom destacar entrementes
Que não se pode obrar por mania !
Plantando-se com critério as sementes
A cada raiar do sol, de cada dia
E não crer, em soluções aparentes !
Pois há obras, como a maçonaria,
Cuja base, é voluntária e imaterial !
Não aceita pois, letargia
Não se dá como paga, o sal,
Nem se açucara, o cálice da alegria !
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169 – S.B. do Campo SP

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Notícia maçônica sobre reunião e artigos sobre pensamento crítico

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 410 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 15 de outubro de 2011 Índice deste sábado* 1. Almanaque 2. O Secretário (Ir. Sergio Quirino) 3. Aprendendo a Pensar (Ir. Raimundo Acreano Rodrigues) 4. O Maçom enquanto refém do Templo (Ir. Eráclito Alírio da Silveira) 5. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. livros indicados Mais de 150 ilustrações já foram disponibilizadas individualmente. Visite www.artedaleitura.com.br conheça O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 15 de outubro de 2011, é o 288º. dia do calendário gregoriano. Faltam 77 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1582 - Primeiro dia do calendário gregoriano, introduzido pelo Papa Gregório XIII.  1815 - Napoleão Bonaparte é exilado para a ilha de Santa Helena.  1852 - Fundação da cidade amazonense de Parintins.  1864 - A Princesa Isabel se casa com o Conde d'Eu  1875 - Nasce Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, Príncipe do Brasil e filho primogênito da Princesa Isabel.  1888 - Inaugurada a primeira colônia para imigrantes em Barbacena, a "Colônia Rodrigo Silva", nos arredores da cidade.  1893 - João Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de Serafim Bemol, e em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escrevem, em forma de folhetim, A Mandinga.  1894 - Alfred Dreyfus é preso injustamente por traição.  1897 - Chegada dos Maristas ao Brasil.  1928 - O dirigível Zeppelin chega aos Estados Unidos, completando a travessia do Atlântico, partindo da Alemanha.  1936 - Toyonaka recebe o estatuto de cidade.  1940 - Lançamento do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin.  1942 - Ataque Doolittle: 3 americanos tidos como prisoneiros de guerra são fuzilados pelos japoneses.  1954 - Kusatsu recebe o estatuto de cidade.  1957 - Gojo recebe o estatuto de cidade.  1961 - Estréia de José João Altafini na Seleção Italiana de Futebol no jogo contra a Seleção de Israel.  1964 - Morre, aos 73 anos, Cole Porter.  1965 - Jimi Hendrix assina contrato de gravação por três anos com o empresário Ed Chalpin
  • 4. O lançamento da sonda Cassini-Huygens ocorreu às 8:43 UTC a 15 de Outubro de 1997 da rampa de lançamento 40 da estação da Força Aérea do Cabo Canaveral, na Flórida.  1966 - Estréia televisiva do grupo Mutantes no programa Pequeno Mundo de Ronnie Von.  1969 - Golpe Militar de 1964: é ordenada a reabertura do Congresso Nacional.  1975 - João do Pulo marca um recorde no salto triplo que demoraria 10 anos para ser quebrado: 17.89m.  1978 - Colégio Eleitoral elege João Figueiredo presidente do Brasil.  1979 - Lucas Moreira Neves é nomeado pelo Papa João Paulo II Secretário da Congregação para os Bispos e Secretário do Sacro Colégio dos Cardeais.  1983 - Nelson Piquet é bicampeão mundial de Fórmula 1, repetindo a façanha obtida por Emerson Fittipaldi em 1974.  1990 - Anúncio do Prémio Nobel da Paz a Mikhail Gorbachev.  1993 - Primeiro show de Michael Jackson no Brasil, durante a turnê Dangerous World Tour.  1997 - a sonda Cassini-Huygens é lançada a partir do Centro Espacial Kennedy.  1997 - Andy Green e a equipa liderada por Richard Noble quebram, pela primeira vez, a barreira do som com um veículo.  2001 - Início das transmissões do canal de televisão português NTV.  2006 - Instalação da Diocese Anglicana da Amazônia, em Belém do Pará. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia do Caçador  Dia do Calendário  Dia do Juiz de Casamento  Dia da Prevenção das Doenças do Coração  Dia do Professor  Dia Mundial da Bengala Branca  Dia Estadual do Livro (RS)  Aniversário de Currais Novos, Rio Grande do Norte  Feriado municipal em Teresópolis, Rio de Janeiro (dia da padroeira Santa Tereza)  Data-limite para apresentação pelo Governo português à Assembleia da República do Orçamento de Estado  Dia do normalista  Dia do securitário  Dia do frentista  Espanha: Dia de Santa Teresa D'Ávila  Dia mundial de lavar as mãos[1]
  • 5. Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1736: Delegados das Lojas Edinburgh (St. Mary’s Chapel), Casnongate Kilwinning, Leith Kilwinning e Kilwinning Scots Arms decidem fundar a Grande Loja da Escócia. 1794: Fundada a Grande Loja de Vermont, dos Maçons Livres e Aceitos - USA. 1874: Fundado o Supremo Conselho do Canadá. 1890: É editada a Bula Ab Apostolici, do Papa Leão XIII, condenando a Maçonaria. 1985: Fundação da Loja Lealdade Ação e Vigilância nr. 39, de Florianópolis (GOSC), que trabalha no REAA 1993: Fundação da Loja Cidade Azul, de Tubarão, GOB/SC, que trabalha no REAA. 1999: O GOB e Grande Loja Maçônica de São Paulo assinam tratado de reconhecimento mútuo.
  • 6. 2 – O Secretário Ir Sergio Quirino – ARLS Presidente Roosevelt – GLMMG Saudações estimado Irmão, se quiser ajudar sua Loja, seja o SECRETÁRIO. Uma das formas de apresentar o Quadro de Obreiros de uma Loja é dividí-lo em Luzes, Dignitários, Oficiais e Irmãos sem Cargos, mas os cargos e sua distribuição nestas quatro categorias variam conforme a Potência, o Oriente e o Rito. Já encontrei em literaturas que as Luzes de uma Loja são o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante e que o Orador, o Secretário e o Chanceler são os Dignitários da Loja, porém em outras literaturas há a substituição do Chanceler pelo Tesoureiro e até mesmo listas que aparecem ambos (Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler). A confusão maior está quando se apresenta uma lista de dignitários contendo o Venerável e os Vigilantes, eles são DIGNIDADES e não DIGNITÁRIOS; há uma sutil diferença que não é encontrada nos dicionários, e sim durante os trabalhos de uma Oficina. Os demais Irmãos que exercem cargos são chamados de Oficiais. Voltemos ao tema: O temeroso cargo de Secretário, realmente é o ofício mais trabalhoso mas é o alicerce de uma Loja, dizemos que as Luzes são as Colunas da Loja, mas tente “fixar” Colunas sobre um terreno mal preparado. A maioria dos Irmãos acreditam que os esteios do Venerável Mestre são os Vigilantes, ledo engano, cada Vigilante tem sua Coluna para cuidar, eles devem se dedicar ao crescimento moral, educacional e pessoal de seus pupilos, sejam eles
  • 7. Aprendizes ou Companheiros. A administração da Loja fica a cargo do Venerável Mestre e do Secretário: - Querido Irmão Secretário, por bondade queira informar a esta augusta Assembléia, os assuntos que serão tratados neste dia e que foram devidamente agendados pelo Irmão para a Ordem, pela Ordem e para nossos Estudos. Lógico que a frase não é esta, mas o sentido é este. É o Secretário quem marca o passo da Loja! Com agendamento e pontualidade não há como a reunião ser de “bater malhete”. Vejamos: logo no inicio ele pode favorecer ou prejudicar os trabalhos; na leitura do Balaústre já percebemos a qualidade do autor, se não for REAL e OBJETIVA, será um ótimo exercício de paciência para todos os presentes. Alguns pequenos equívocos podem ser facilmente evitados: 1) Tecer comentários; “O Irmão Fulano brilhantemente apresentou uma maravilhosa Prancha de Arquitetura sobre o polêmico tema que é o aborto”, o certo sería “O Irmão Fulano apresentou trabalho intitulado, O Aborto”. O Irmão Secretário relata apenas o que aconteceu, ele não se manifesta. De maneira simbólica: Ele é um fotografo e não um pintor. 2) Minuciosidade excessiva: “Convite da Augusta e Respeitável Loja Simbólica XZXZXZ XZXZX XZXZXZ, número 0000, jurisdicionada a XZXZXZXZ, do Oriente de XZXZXZXZ, na pessoa de seu Venerável Mestre, Irmão XZXZXZXZ vem por meio desse, convidar todos os poderosos (hic) Irmãos dessa Oficina para a Sessão Magna de Iniciação do profano XZXZXZX que será realizada em nosso Templo, situado á rua XZXZXZXZ, bairro XZXZXZXZ, ás 20:00 horas do dia XZXZXZ e mais uns blá blá blás”. Imaginem cinco a dez convites desses por sessão? Aqui vale a objetividade: “Consta na Secretaria à disposição dos Irmãos os convites para Sessões de Iniciação dos seguintes profanos: XZXZXZX na Loja ZXZXZXZXZ; FTFTFTFTF na Loja TFTFTFT; PLPLPLPL na Loja LPLPLP. O importante é que os nomes devam ser lidos tranquilamente e por completo.
  • 8. 3) Pouca atenção com os documentos da Loja: O Secretário é o fiel depositário dos Livros, das Sindicâncias e demais documentos, cabe a ele conservar parte recente da história da Loja. Ele deve estar de posse dos documentos da atual gestão e da gestão anterior e os outros devem ser encaminhados para o Irmão Historiador. O Venerável Mestre é a mente da Loja e o Secretário é a memória, o entrosamento entre estas duas funções faz com os trabalhos transcorram justos e perfeitos e dentro da legalidade poderão ser encerrados à meia-noite. Apenas para motivar os Irmãos quando ao retorno às nossas atividades: A palavra Oficial vem de Ofício que no latim é officiu que se traduz por “dever” e eu torço para que todos nós indiferente de ter ou não cargo, sejamos OFICIOSOS: Segundo os bons dicionários antigos, esta palavra designa o serviçal, em que há vontade de ser agradável ou prestativo, sem outros interesses, pois quem não “vive para servir, não serve para viver”. O maior título que devemos almejar é o de IRMÃO e AMIGO.
  • 9. 3 – Aprendendo a Pensar Irmão e Professor Raimundo Acreano Rodrigues Normalmente a Maçonaria é explicada como sendo uma instituição essencialmente iniciática, filosofia, filantrópica, progressista e evolucionista. Proclama a prevalência do Espírito sobre a matéria. Luta pelo aperfeiçoamento mortal, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da Verdade. Seus fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Tudo aí, filosofia. Essa explicação nos dá absoluta certeza de que nossa Sublime Instituição é, antes de tudo, um edifício cujas bases são firmes e perenes, porque a argamassa que une os elementos que as formam é de extraordinário valor de sustentação. Esta argamassa é composta de dois ingredientes insubstituíveis: verdade histórica e verdade filosófica. Na própria explicação do que seja maçonaria já se nota que se deseja colocar em relevo a presença do SER. Os intuitos da Maçonaria são todos fixados no ser humano. Por isso mesmo, quando a explicação fala que o espírito prevalece sobra a matéria, não há fugir, é sinal de que a filosofia ali estará presente sobre todos os aspectos, de vez que o estudo que se projeta sobre o intimo da pessoa humana tem caráter exclusivamente filosófico. Porque mesmo que se queira catalogar a
  • 10. psicologia como ciência, haverá sempre alguma coisa na psique humana que fica ao arrepio de explicações cientificas. E tem mais: investigações filosóficas em termos maçônicos, só pode ser feita através da intuição filosófica. Quando buscamos a verdade histórica em termos de Maçonaria, cresce e avulta a nossa admiração pelos verdadeiros historiadores. É necessário ter sempre debaixo dos olhos que os historiadores misturaram e misturam sempre em seus trabalhos – e não podem deixar de misturar – considerações que incidem sobre a marcha dos sucessos humanos. É a filosofia da história que se projeta como uma verdade latente, nascida do pensamento de que do conjunto dos fatos históricos se pudesse tirar uma lei geral do desenvolvimento da humanidade. O maçom estudioso não pode ignorar que, no século XVIII, alguns filósofos com Bossuet, Voltaire, Mantesquieu, Vico e Herder fundamentaram os princípios sobre os quais se criou a filosofia da história. Bossuet em seu Discurso sobre a História Universal pretedeu mostrar que toda a história da humanidade era dirigida por designo providencial. Voltaire no seu Ensaio sobre a Natureza, se contrapõe a Bossuet e, de maneira muito inteligente, procura mostrar que a história depende de causas puramente humanas. Montesquieu, procurou estabelecer que todas as manifestações da atividade humana, políticas, religiosas, artísticas e intelectuais são solidárias entre si. Certos ou errados esses filósofos colaboraram para que os estudos acerca da história se desenvolvessem de tal maneira até chagar o que são hoje. O certo é que se atribui a Vico a criação da filosofia da história com a publicação da obra intitulada Princípios de uma Ciência Nova que deve ter sido publicada por volta de 1725. nesta obra, Vico afirma que a unidade do desenvolvimento humano e a identidade da lei que o rege nos vários povos estão uniformemente sujeitos a passar pelas mesmas idades sucessivas. Isto se parece com o que acontece com a gênese da linguagem cujos fenômenos se sucedem sempre da mesma maneira e sem a interferência da vontade do homem. Pelo visto, se conclui que a verdade histórica não desmerece o grande valor da filosofia. A história não dispensa a presença da filosofia nos fatos que ela fixa e que retratam a vida da humanidade sobre a terra.
  • 11. No momento em que a Europa passava por grandes mudanças que modificariam completamente o “modus vivendi” sobre a terra, surge a Maçonaria Moderna. E talvez nossa Ordem seja fruto dessas mudanças. O movimento denominado Ilustração, ou Iluminismo explodia por todos os lados, procurando modificar o “status”então reinante. Temos plena convicção de que a Maçonaria especulativa sofreu influências marcantes do Iluminismo, na sua formação ideológica. Talvez tenha sido aí que a Maçonaria aprendeu que a liberdade de pensamento, a liberdade são sagradas para o homem. Mas vamos ao que nos foi proposto para esta coversa. Expor um sistema filosófico, da a conhecer esta ou aquela escola de filosofia é coisa que se nos antolha fácil; todavia quando nos pomos a falar de filosofia maçônica, sentimos o peso da dificuldade, pois estamos diante de uma tarefa difícil de ser realizada. Isso porque a filosofia maçônica não é o resultado da criação de um ou alguns maços. Ela é filha de filósofos orientais e ocidentais. Isto faz com que realmente um duro trabalho distinguir onde entra o dedo deste ou daquele filosofo, uma vez que a Arte Real para si, incluindo em seus ensinamentos, tudo o que de melhor foi produzido pelos grandes avatares da humanidade. O que se pretende, antes de mais nada, é mostrar, em linguagem simples, que filosofar deve ser o empenho de todos aqueles que pretendem obedecer a tudo aquilo que julgam se matéria correspondente ao que, do maçom, exige a Sublime Instituição. Por que a Arte Real não escolheu uma escola, um sistema filosófico, entre tantos que existem e que os foram legados por verdadeiros gênios da humanidade? Todos nós sabemos que a Maçonaria não se prende a uma escola ou a um determinado sistema porque isso seria tirar a liberdade de interpretação de seus membros, obrigando-se a seguir um determinado caminho, o que seria negar a sua própria pregação. Lavagem cerebral fica bem para instituição verdadeiramente ditatoriais. Filosoficamente, a Maçonaria mostra ao homem-maçom que ele tem um compromisso consigo mesmo, como o seu pensar o que fazer de sua própria existência. Pois, quando o homem prescinde de si mesmo,
  • 12. de seus deveres, quando o homem abre mão da sua liberdade, da quantificação do seu próprio Eu, quando o homem se esquece de si próprio, está a negar-se como ser, ele nega como ente. É pensando em tudo isso que perguntamos, alto e bom som, se o maçom que não estuda, que não se dedica a buscar aqueles conhecimentos que a Maçonaria lhe proporciona não se estaria negando a si mesmo com maçom? É indubitável que a filosofia maçônica tem muita coisa tirada do esoterismo oriental e ocidental. Entretanto, após anos de estudos, de pesquisas e de observação, chegamos à conclusão de que o conteúdo da filosofia maçônica tirada da filosofia ocidental está livre de certas dificuldades interpretativas à filosofia dos grandes filósofos quer gregos, que europeus. Não se há de negar que existe séria influência dos grandes filósofos nos ensinamento ministrados pelos nossos Rituais. E onde está, então, esta espécie de libertação interpretativa dos meandros filosóficos? Chegar-se-á a esta conclusão ao verificar que a interpretação do ideário maçônico se fez e se alcança através das alegorias simples e das alegorias símbolos. Na maioria das vezes a interpretação é feita de maneira subjetiva, faltando-lhe o rigor, a clareza que se exige numa exposição rigidamente filosófica. Que não se pense que estejamos negando a presença de grandes filósofos, sobretudo aqueles da época do Renascimento e do Iluminismo na doutrinação maçônica. Quem se der ao prazer de ler “Maçonaria – Introdução aos fundamentos sociológicos”, ou “Maçonaria – uma Escola do conhecimento”, do Irmão Octacilio Schüler Sobrinho, irá entender com grande facilidade aquelas nossas afirmativas. Depois de anos e anos procurando mostrar o valor da filosofia em nossos a ensinamentos, sentimo-nos, hoje, recompensado em verificando já a presença de alguns novos, tentando mostrar a influência da filosofia, sobretudo grega, na doutrinação da Arte Real. talvez muito mais pela influencia do belo livro “O Mundo de Sofia”, do que por influência nossa e de outros dedicados Irmãos que se entregam ao estudo da metafísica e dos outros ramos da árvore filosófica.
  • 13. Não importa se o escritor procura mostrar que no 1º Grau se faz presente, do início ao fim do Ritual, a filosofia de Plantão, esquecendo- se de que ali o império é de Sócrates e dos pitagóricos. Não importa que, algumas vezes, topemos com citações de Aristóteles como sendo de outros filósofos. Talvez porque tais citações sejam feitas não por estudo direto, mais através de obras de historiadores românticos como é o caso de Édouard Schuré. O que importa é que irmãos nossos, filósofos legítimos, como – permitam-me a citação – como Ruy Oliveira, Octacílio Schuler Sobrinho, Darley Worm, Luiz Roberto, Campanhã, Antônio do Carmo Ferreira, Se Um Ahn, Descartes de Souza Teixeira, Vidigal de Andrade Vieira. Leonardo Kwang Ahn, José Marcelo Braga Sobral, Vanderley Freitas Valente, José Ramos Jr., Ambrósio Peters, João Ribeiro Damasceno e Frederico Guilherme Costa, entre outros, verifiquem que todos os esforços feitos na amostragem do valor da filosofia em nossos ensinamentos começam a surtir efeito. Estamos, em parte, de acordo com o filósofo chileno Mussa Battal quando afirma: “Aproxima-se a filosofia maçônica do socratismo e do aristotelismo e, mais ainda, do estoicismo, às posições renascentistas e racionalistas; inviolavelmente adicta a ilustra; ligada estreitamente ao criticismo kantiano, ao espiritualismo, ao positivismo e, particularmente, ao evolucionismo...” Gostamos de repetir que o 1° Grau é de caráter personalístico. Ali, o socratismo é bastante claro, basta saibamos que quase toda a doutrina desse Grau se arrima no conhecer-te a ti mesmo e no vence-te se desejas realmente vencer. O reconhecimento de defeitos e deficiências, quando reais, se, para o profano, é caminho de desequilíbrio, de desânimo, de capitulação, para Aprendiz-maçom é motivo de alegria, de intensa satisfação. O maçom-aprendiz (quem não é?), o maçom-aprendiz leva em conta as dimensões do quadro falho, como ponto de partida para a busca da correlação daquilo que precisa ser corrigido. Ele tem então consciência e admite o que precisa ser extirpado, aceita o desafio, pois já percebeu a necessidade de decidir, de reagir, de lutar... Ser aprendiz-maçom ou maçom-aprendiz não é amedrontar-se diante do problema, mas encher-se de coragem e de disposição para a luta.
  • 14. O homem, seja ele quem for, nunca chegará a ser maçom, na expressão lata do termo, se não morre em sua qualidade de profano para renascer em sua qualidade de iniciado. Para os “estóicos”, o único bem é a virtude e esta consiste unicamente na coragem do homem de praticá-la, isto é extirpar de si tudo que não for o bem. O pitagorismo está presente no 1° Grau, em vários momentos de doutrinação, sobretudo quando adverte o Aprendiz de que o silêncio é necessário para meditar, para fazer o trabalho de introspecção. Existe o velho adágio chinês que diz que o homem tem dois olhos para ver, dois ouvidos para ouvir, mas uma só boca para falar. Daí por que se diz que o silêncio é de ouro e o falar e de prata. Em termos de Maçonaria não nos esqueçamos que tudo é simbólico. Exigir que o habitante da Coluna do norte permaneça em eterno silêncio é sandice pura! Para que se possa desbastar a Pedra-Bruta é preciso, antes de tudo, de conhecimento próprio, de humildade e de muita coragem. Onde buscar a filosofia em que possamos apoiar nossos estudos? Em Sócrates, no seu “conhece-te a ti mesmo”. Através do estudo da filosofia socrática aprendemos que, antes de mais nada, a primeira coisa é aprender a pensar. Para aprender a pensar é preciso saber ouvir, ouvir com atenção, buscando encontrar o sentido exato das palavras de quem fala. Mesmo porque ao lado de desbaste das arestas da imperfeição, o aprendiz-maçom possui o inconsciente e o inconsciente não é, como muitos pensam, um arquivo morto. O inconsciente não é um quarto de despejo onde se amontoam trastes que para nada mais servem.O inconsciente pode armazenar e depois filtrar experiências construtivas, como pode muito bem filtrar frustrações. E Sócrates nos ensina que aprender a pensar é aprender a conhecer, é aprender a discernir, é aprender a concatenar os pensamentos, é aprender a falar. Esses ensinamentos, aplicados sobretudo no 1° Grau são de extraordinária importância para a vida futura do maçom, pois, ao cabo de contas, propiciar-lhe-ão os meios e modos que irão facilitar- lhe o estudo, a busca, a pesquisa, aproveitando boa parte de todo aquilo que a Maçonaria lhe proporciona para que cresça física, mental e espiritualmente.
  • 15. 4 - O Maçom enquanto refém do Templo O MAÇOM ENQUANTO REFÉM DO TEMPLO. Por Eráclito Alírio da silveira (Desenvolvendo o pensamento do Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez) O trabalho que agora pretendo desenvolver não é uma crítica, por favor, não o vejam sob esse prisma, ele é tão somente um produto da minha observação; desejando é claro, desenvolver o pensamento do Ir. Joaquim Roberto Pinto Cortez em seu livro “Fundamentos da Maçonaria” editado nas oficinas da Madras Editora Ltda. - ISBN 85- 7374-296-8. Ao longo desses últimos anos e observando algumas Lojas, bem como conversando com alguns Irmãos, tenho observado e feito alguns comentários a respeito da não interação dos Maçons na vida profana, enfim, na sociedade em que estão fixados. Tem-se a impressão que o Maçom vive alheio à sociedade e, o mais inadmissível, é que a maioria deles nos dá a impressão de não querer aparecer como Maçom. Parecem não querer se identificar como Maçom, notadamente, assim se comportam como se tivessem vergonha ou medo de pertencer à Arte Real. Aqui, eu quero fazer uma declaração muito especial: eu não tenho vergonha ou medo de ser Maçom, entretanto, eu tenho muita vergonha do comportamento de certos Maçons que denigrem essa Augusta Irmandade. Tenho observado também que os Maçons vivem apenas de glórias do passado, não sendo hoje, nem uma pálida sombra de seus antigos dias. Esta não é uma observação somente minha, pois lendo vários autores, sabidamente de profundos conhecimentos
  • 16. maçônicos, eles nos têm dito que a Maçonaria em diversas partes do mundo se encontra na mesma situação. Eu quero dizer numa dormência de atos e fatos, preferindo a penumbra reclusa de seus Templos como que querendo se esconder do mundo. Esse comportamento atípico dos Maçons nos leva ligeiramente a concluir que, a Maçonaria está passando por uma crise de valores, encontrando dificuldades em se adaptar ao mundo moderno. Talvez, o conservadorismo exagerado não seja um bom “status quo” para a Maçonaria. Nos dias de hoje, tudo evolui e aquilo que ficar preso às amarras do comportamento histórico (conservadorismo), por certo, definhará e palmilhará tão somente a vereda da inexpressividade – talvez seja este o caso. Tudo aquilo que não se atualiza, acaba ficando obsoleto. Uma outra observação diária e que se faz necessário nomear aqui, é que, os recém iniciados (Aprendizes) estão totalmente desiludidos com o que estão presenciando, isto é, apenas uma catequese homeopática de instruções e um rigor excessivo nos rituais, como dizem: ”está faltando algo mais”. As instruções que aqui me refiro são aquelas ministradas pelos Mestres de uma forma didática sem criatividade e com uma insistência na repetição, que induz a certa lavagem cerebral, eu quero acreditar que esse não é o objetivo primordial da Maçonaria. Mesmo porque, a repetição sem a devida criatividade, liberdade ou conotação, leva o Aprendiz a um bloqueio cego, não oferecendo condições para inteligir e argumentar o que está sendo introjetado. Não é intenção minha querer mudar os Landmarks ou os princípios da Arte Real, afinal de contas, quem sou eu para abrigar tamanha pretensão.
  • 17. O que a maioria dos Maçons deseja é que, não que a Maçonaria mude, muito pelo contrário, quem deve mudar se atualizando e se reciclando são os Maçons. E não viver como se ainda estivessem trabalhando numa Guilda do século XVIII, ainda sob a influência deletéria da Idade Média. Talvez, na insipidez árida das reuniões (sessões), na falta de estudo, na carência de cultura maçônica, no desinteresse em geral, devemos ficar em alerta e ver a fonte principal das ausências, das deserções e, afinal, do adormecimento definitivo. As sessões em Loja não devem ficar tão somente restritas à praxe ordinária, ficando dessa forma, o tempo totalmente tomado pelos rituais e pela leitura dos expedientes, práxis essa que, leva ligeiro ao enfado. Assim, afasta a possibilidade da apresentação de trabalhos, discussões temáticas, propostas de possíveis atividades no mundo profano, (uma ausência muito grande dos Maçons). Enfim, fazer das sessões uma verdadeira tribuna para que, os Maçons de qualquer grau, possam expor com espontaneidade seus pensamentos, seus desejos e seus objetivos. Isso deverá ser feito dentro de uma organização pré-estabelecida em uma outra sessão, obedecendo todos os princípios da Arte Real, como também o comportamento maçônico da tolerância e do respeito mútuo. Esta afirmação de que as reuniões são insípidas, temos ouvido sempre dos Irmãos, e isso deriva da posição tomada por vários deles em reclamar de leitura de Boletim, de Atos, de Decretos ou Leis, das correspondências recebidas e expedidas e etc.etc. Se não for possível mudar essa configuração das reuniões ordinárias, que se faça uma reunião exclusivamente para os debates como acima propusemos. Se assim se procedesse, por certo, as reuniões tornar-se-iam mais agradáveis e não se deixaria os Irmãos à mercê, em
  • 18. busca solitária sem muita propriedade, estando sujeitos a muitas vezes adentrar por veredas não muito recomendáveis. Eu tenho a certeza de que, o verdadeiro ensinamento maçônico, seria transmitido pelo exemplo e pela sabedoria de cada Irmão e pela atuação conjunta de toda a Loja. A partir do momento em que ficar entendido que, nenhum Irmão é possuidor da verdade e, por uma dedução lógica, não estaria capacitado para transmitir a Verdade, sozinho. Se fossem instaladas as sessões de uma forma mais democrática, poderíamos contar com essa práxis inovadora para, transmitir de uma forma mais aberta todos os conhecimentos, fortalecendo maçonicamente ambas as Colunas. Tendo em vista essa atitude nova em se reunir com o objetivo de assimilar mais conhecimentos, fica claro que é obrigação de todos os Irmãos de um Quadro, trazer suas Luzes para a Loja. Podendo assim, trilhar com todo o esforço no sentido do aperfeiçoamento de cada um dos Irmãos a um só tempo. É evidente que se instalassem sessões com esse objetivo, reduziriam a um número mínimo os males que afligem a Maçonaria atual, trazendo, inclusive, benefícios para a Ordem. Compete a todos os Irmãos mostrar o caminho que a Maçonaria deve trilhar pelos tempos, pois o colegiado de Irmãos é a Maçonaria e ela será sempre o somatório de todas as nossas ações. Não quero dar continuidade a esse ensaio porque pode parecer uma intromissão, mas que na verdade, eu estou completamente adormecido por vários motivos; e o que mais influenciou para permanecer nesse estado foi esse que acima expus. Porém, antes de encerrar esse modesto trabalho de observação, eu tenho ainda de fazer uma referência a algo também observado para concluir como desfecho final. Existe uma grande culpa dos Mestres e também do Veneralato que é a seguinte: A cerimônia de Iniciação não é acompanhada de esclarecimentos e estudos que objetivem despertar a verdadeira Maçonaria no Aprendiz.
  • 19. Simplesmente, eles são colocados no alto da Coluna do Norte, onde assistindo as sessões econômicas, aguardam certo intervalo de tempo para que como Companheiros possam passar à Coluna do Sul, onde tudo se repetirá até se tornarem Mestres sem, contudo, conseguirem ser um verdadeiro Maçom. Urge que os Maçons estudem com uma maior profundidade a sua própria Tríade: LIBERDADE-IGUALDADE- FRATERNIDADE.
  • 20. 5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk O Respeitável Irmão Cláudio Rodrigues, Mestre Maçom, Ex-Venerável Mestre da Loja Harmonia, nº 26, Rito Escocês Antigo e Aceito, Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, Oriente de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão: voclarodrix@yahoo.com.br A pergunta que gostaria de fazer ao Ir Pedro Juk, e, se possível com esclarecimento para todos os Mestres Instalados, portanto, aos Veneráveis Mestres e aos Past Veneráveis Mestres é a seguinte: Mestre Instalado é Grau? E se não o é, por que os Irmãos na condição de Veneráveis Mestres ou de Past Veneráveis Mestres assinam os Livros de Presenças apondo o característico M I e não Venerável Mestre ou Past Venerável Mestre? CONSIDERAÇÕES: A Maçonaria mundialmente reconhecida é composta apenas pelo franco maçônico básico, isto é: Aprendiz, Companheiro e Mestre. Graus acima dos citados são particularidades dos ritos. Existem também as conhecidas Ordens de Aperfeiçoamento da maçonaria inglesa, também conhecidas por “side degree”. Nenhum grau acima do terceiro ou o avançamento nas Ordens de Aperfeiçoamento
  • 21. fazem qualquer rito, ou maçom, melhor do que o outro, já que a plenitude maçônica na Moderna Maçonaria se encerra com a Lenda do Terceiro Grau. O Mestre Instalado não é Grau, porém um título distintivo daquele que legalmente eleito, ou conduzido por linha sucessória, ocupa a presidência de uma Loja, conhecido como Venerável Mestre, ou o Mestre da Loja conforme o costume cultural ou vertente maçônica (inglesa, ou francesa). Instalação, do verbo transitivo direto e indireto “instalar”, significa dar posse de um cargo ou dignidade; investir. Assim, o ato de instalação significa “posse” e sugere que qualquer pessoa que toma posse de um cargo, estará nele instalada. Nos meios maçônicos deveria também prevalecer essa definição, sobretudo no tocante ao Obreiro eleito para o veneralato de uma Loja que, quando é empossado no Cargo trona-se o Venerável Mestre Instalado, ou o Mestre Instalado, cujo formato original não era acompanhado de nenhuma cerimônia litúrgica particular, bastando para tal a simples transferência do Cargo pelo ocupante que cumprira o seu mandato. A Moderna Maçonaria inglesa, entretanto, introduziu um cerimonial para a posse do Mestre da Loja (Venerável), cuja ritualística se desenvolve por um complexo enredo lendário. Nesse sentido, essa Cerimônia é própria dos Trabalhos Ingleses (na Inglaterra não se conhecem “ritos”) e em particular ao Trabalho de Emulação. Já na Maçonaria de vertente francesa (latina), originalmente não existe essa prática, lembrando oportunamente que o Rito Escocês Antigo e Aceito é filho espiritual da França. Infelizmente nos meios maçônicos latinos essa prática acabou ganhando guarida, talvez pelo Cerimonial investido de pompa e misticismo. Daí, Ritos dessa origem como o Escocês, o Francês ou Moderno e o Adonhiramita adotaram a prática adaptando algumas passagens para suprir às suas características ritualísticas. É bem verdade que muitos Ritos de origem não britânica, porém com base no Trabalho de Emulação, preferiram não aderir a essa prática, mantendo a pureza de suas origens. No tocante às Obediências brasileiras e particularmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, severamente o mais praticado no Brasil, esse costume acompanhado do Ritual de Instalação viria ser introduzido através das Grandes Lojas brasileiras nascidas da cisão de 1.927 quando as suas lideranças buscaram base nos trabalhos perpetrados pelas Grandes Lojas norte-americanas onde se pratica o Rito de York (americano) que, de certa forma seguem o modelo Inglês dos Antigos que, por sua vez aderem o Cerimonial de
  • 22. Instalação. Dessa forma esse Cerimonial viria aportar na Maçonaria brasileira, consolidando-se como prática imediatamente após a cisão de 1.927. A partir de 1.968, o Grande Oriente do Brasil também adotaria esse costume introduzindo-o através de um Ritual específico, para todos os Ritos nele praticados, salvo o inerente aos Trabalhos de Emulação (conhecido equivocadamente como York) que já praticava na sua essência por ser nele um costume original. Salvo melhor juízo, no Brasil, atualmente, esse costume está arraigado na Maçonaria Simbólica em geral, sendo uma prática de todos os ritos estabelecidos na constelação das Obediências nacionais. Dadas essas considerações adquiriu-se o costume de se apor ao nome do Obreiro na qualidade de Venerável, ou ex-Venerável, das letras MI como rótulo do Mestre Instalado. Essa maneira não tardou a ser qualificada de modo equivocado por alguns como se a qualidade distintiva de um Mestre Instalado fosse um Grau. Obviamente que não é, pois como comentando, o simbolismo possui apenas e tão somente três Graus. Nesse sentido, o Venerável é Instalado no Sólio como dirigente maior do Canteiro (Loja). Ao término do seu mandato ele é um ex-Venerável. Assim todos aqueles que foram instalados, são conhecidos como Mestres Instalados que têm também o privilégio de ocupar um lugar distintivo no Oriente, porém sem o costume enganado de tomar assento ao lado do Venerável da Loja. Os ex-Veneráveis sentam-se no Oriente, todavia, na forma correta, abaixo do sólio. Outro mistifório que se apresenta por alguma vez, é que existe um Conselho de Mestres Instalados que é formado para a Instalação de um novo Venerável. Esse Conselho, vez por outra é confundido com um conselho permanente, o que não é correto, pois o dito só é legalmente formado para a finalidade da Instalação e posteriormente desfeito. Salvo se for lei na Obediência, Conselhos prementes que muitas vezes mais se intrometem na condução legal da Loja do que ajudam são geometricamente errados ao mesmo tempo em que reforçam a tese equivocada de que Mestre Instalado é um Grau. Ainda no sentido de elucidar, porém não contestar, o termo “Past Master” é concordante com a Maçonaria inglesa, já que para os ritos de origem francesa ficaria mais de acordo o termo ex Venerável. Finalizando quero aqui deixar os meus cumprimentos pela forma como vossa pessoa se apresentou “Mestre Maçom e Ex- Venerável”. No meu modesto entender o Obreiro que preside uma
  • 23. Loja é o Venerável, entretanto para sê-lo ele precisa ser Mestre Maçom. De posse do primeiro malhete ele continuará sendo um Mestre Maçom que possui o título distintivo de Venerável Mestre. Deixando o veneralato, ele é um Ex-Venerável. Todavia ele permanecerá sendo um Mestre Maçom. Daí é preferível: MM. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com OUT/2011 NÃO FIQUE NA DÚVIDA. Pergunte ao jbnews@floripa.com.br mencionando nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk e através do JB News.
  • 24. 6 – Destaques JB Horário de Verão O horário de verão, que começa a partir da zero hora deste domingo, vai terminar uma semana mais tarde no ano que vem. Isso porque na data prevista para o fim do horário, que seria o terceiro domingo de fevereiro, será o feriado de carnaval. O encerramento será, portanto, no dia 26 de fevereiro de 2012. A partir da meia-noite deste sábado, vamos todos adiantar o relógio em uma hora. Mas só vale para a parte amarela do mapa.
  • 25. Loja Templários e sua Sessão de Elevação A Loja Templários da Nova Era realizou na última quinta-feira Sessão Magna em que foram Elevados os IIr Cesar Zabot e Helton Camargo Costa. Aos novos Companheiros do Quadro Templários, os cumprimentos do JB News com votos de uma feliz e profícua caminhada.
  • 26. Bom Dia Professor! Linha dura, linha mole ou tradicional. Quem não teve um professor inesquecível? Para marcar o Dia do Professor, comemorado neste 15 de outubro, receba a saudação do JB News, clicando nesse link em sua homenagem. http://www.youtube.com/watch?v=YZseOuL9bEI Saúde: Saiba sobre as nossas células cancerosas... A colaboração veio do Ir Tibério tsmaia@samauma.biz (visite também http://www.samauma.biz/site ) Clique aqui: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EWH TRBw6eIM
  • 27. Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar Acesse: www.radiosintonia33.com.br
  • 28. A Arte é do bom Mano JOEL Guimarães De Oliveira. M A R L S “Prof Clementino Brito” n° 2.115 GOB- SC Or de Florianópolis, SC antiquarium2007@gmail.com (048) 9167-6820 e 3369-6698
  • 29. Irmão Luiz Gonzaga do Nascimento [1] (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião". É considerado mestre do cantor Dominguinhos. Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga foi iniciado na na ARLS "Paranapuan" Nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or. da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês". Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 1971 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu "padrinho" o irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da Loja "Paranapuan". Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 10 de agosto de 1984. No Sub Cap "Paranapuan", jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o REAA. A música "Acácia Amarela" nasceu em 1981. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna uma homenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1981, e incluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMG- RCA", com arranjo de "Orlando Silveira e execução vocal de Luiz Gonzaga"; Veja o vídeo da Acácia Amarela http://www.youtube.com/watch?v=dCrq8GOOKBM O GADU nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outra missão; Sofrendo de Neoplasia Maligna (Câncer de Próstata Metastático), passou 410 dias internado no "Hospital Santa Joana", na cidade de Recife. O Grande Arquiteto do Universo, chamou o artista para cumprir outra missão no Oriente Eterno, na madrugada de 2 de agosto de 1989, tinha quase 77 anos. Foi levar a alegria para outro lugar.
  • 30. BOA OBRA Todo bom, útil e equilibrado plano Tem seu começo, meio e fim ! Que, suscetível ao erro humano, Deverá haver outrossim Vigilância, n’algum engano ! Não basta dizer sempre, sim ! Para que alguns fiquem contentes ! Nem tocar estridente clarim Para atrair os dormentes Ou privilegiar, mesmo um afim ! Mas, bom destacar entrementes Que não se pode obrar por mania ! Plantando-se com critério as sementes A cada raiar do sol, de cada dia E não crer, em soluções aparentes !
  • 31. Pois há obras, como a maçonaria, Cuja base, é voluntária e imaterial ! Não aceita pois, letargia Não se dá como paga, o sal, Nem se açucara, o cálice da alegria ! Ir Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 – S.B. do Campo SP