Este documento é um informativo maçônico que contém: 1) um almanaque histórico, 2) um artigo sobre a origem e propósito da Palavra Semestral, e 3) breves notícias sobre eventos maçônicos. O artigo explica que a Palavra Semestral surgiu no século 18 na França para limitar o acesso às lojas e obrigar a filiação, consistindo originalmente em duas palavras trocadas entre visitantes e anfitriões como prova de regularidade. No Brasil, a tradição foi
1. JB NEWS
Informativo Nr. 341
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Florianópolis(SC), 04 de agosto de 2011
Índice desta quinta-feira:
1. Almanaque
2. A Palavra Semestral ( Ir. Adayr Paulo Modena)
3. Cortejo, Paramentos – Funções do Mestre de Cerimônias (Ir. Juliano Fonseca
Tonello)
4. Mãos Fraternas (XLIV Encontro do Dia do Maçom – Itajaí – SC)
5. Destaques JB
1.
2.
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4. 1578 - Batalha de Alcácer-Quibir: o rei de Marrocos derrota o exército português e o rei
D. Sebastião de Portugal é morto. A coroa é herdada pelo seu tio-avô, o Cardeal D.
Henrique, abrindo caminho a uma crise dinástica.
1666 - Comandando a frota inglesa, Príncipe Rupert do Reno derrota o almirante Michiel
de Ruyter na Batalha do Dia de Santiago Maior.
1693 - Data tradicionalmente citada como o dia em que Dom Pérignon inventou o
champanhe.
1789 - A Assembleia Constituinte em França decreta o fim das corveias e outros
privilégios feudais. É o fim do Antigo Regime.
1944
o Segunda Guerra Mundial: Os exércitos aliados libertam Florença.
o A Gestapo captura Anne Frank e sua família em Amsterdam graças a um
informante. Anne morreu em um campo de concentração e seu diário ficou
mundialmente famoso.
1978 - Decreto-lei assinado pelo presidente Ernesto Geisel proibe greve nos setores de
segurança nacional e serviços de primeira necessidade.
1980 - Dezenas de pessoas morrem atingidas pela lava do vulcão Allen, no leste do
Caribe.
1984 - A república africana do Alto Volta muda seu nome para Burkina Faso.
2005 - Início da Wikimania, primeiro encontro internacional de wikipedistas, em
Frankfurt (Alemanha).
Dia dos Padres
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1753:
Ir.George Washington, 1º presidente americano, feito Mestre Maçom na
Fredericksburg Lodge, na Virgínia.
5. 1858:
A Loja Amizade, primaz da cidade de São Paulo, cede suas dependências para
que os irmãos protestantes celebrem ―os actos de sua religião‖. O Venerável era o
padre Fortunato Gonçalves Pereira de Andrade.
1936:
Fundação do Grande Oriente Estadual do Ceará, federado ao GOB.
1973:
Criado o Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, embrião da
COMAB - Confederação da Maçonaria Brasileira.
2001:
Em represália ao ganho de causa do Soberano Grande Comendador Luiz
Fernando Rodrigues Torres na Justiça profana, a GLMERJ arbitrariamente o
expulsa e também aos irmãos que lhe permaneceram fiéis. O decreto de expulsão é
colocado na internet, vertido para o inglês. Nenhum dos decretos era assinado pelo
Grão-Mestre e sim por seu Adjunto.
6. Ir.·. Adayr Paulo Modena
Deputado do Grão-Mestre da
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul
Artigo extraído do Grupo:
projmaconariaoperativa@googlegroups.com postado pelo Ir Wanderley C. do
Nascimento [vaannacister@gmail.com]
É norma contida no Ritual Escocês, de 1928, das GG.·. LL.·. Brasileiras,
que a Palavra Semestral deve ser trocada com o Cobridor da Loja que se
visita, como prova da regularidade recíproca entre o visitante e a
visitada. Quando Aprendiz, indaguei: como é que se processa esse
―trocar‖? Responderam-me que eu deveria dar ao Cobridor da Loja
visitada uma falsa palavra, isto é, inventada; caso ela fosse aceita ou
recusada, haveria a prova da irregularidade ou regularidade da Loja. E, à
guisa de pá-de-cal, me foi acrescentado: se a Loja for regular, o
Cobridor não aceitará tal ―troca‖ e voltará a pedir a Palavra — e aí sim!
— darás a verdadeira, aquela recebida na Cadeia de União. Ponderei que
a explicação não abrangia todas as possibilidades, inclusive a do
Visitante ser colocado no olho-da-rua, por irregular ou por metido a
engraçadinho... Ante o frio olhar do Mestre, calei-me...
7. O tempo passou. Visitei muitas Lojas. Nunca foi necessário trocar a
Palavra Semestral com quem quer que fosse, embora a dúvida de como
proceder continuasse latente no subconsciente. Até que um dia, ao longo
das pesquisas e estudos, inesperadamente, nas últimas páginas da obra
―A Simbólica Maçônica‖ — de Jules Boucher — lá estava a resposta
concisa à invencionice que tentaram me impingir (e, sabe-se lá, a
quantos outros...). Então, juntei o dito por Jules Boucher com outras
leituras e, hoje, tantos anos passados, creio estar suficientemente
informado para explicar, sem ―magister dixit‖, aos Aprendizes de agora,
a verdade sobre tal assunto, vazada num texto simples, como eu gostaria
de ter recebido em 1977/78. Buscando reunir as informações essenciais à
compreensão do tema, situá-lo no tempo e resumir seus eventos
desencandeantes, vejamos...
A Maçonaria Francesa do século XVIII — de onde, em grande parte, o
nosso Rito provém —, foi pródiga em Graus, Ritos e Corpos: quase 400
Graus, mais de 50 Ritos e, englobando tudo isso, diversas Ordens e
Obediências. Evidentemente, todas digladiando-se por precedências. No
sentido de amplitude, no de entrecruzar caminhos, descaminhos e trilhas
— ―uma savana‖ — verbera Allec Mellor.
Assim, lá por 1770, existiam três grandes Obediências: duas Grandes
Lojas, a da França e a Nacional de França, mais o Conselho dos
Imperadores do Oriente e do Ocidente (Grande e Soberana Loja
Escocesa de São João de Jerusalém), além de vários Grupos e Lojas
esparsas. No início de 1773, buscando dar fim ao divisionismo, limitar o
número de Graus e, segundo dizem, para impor suserania à Maçonaria
Francesa, a maior parte da Grande Loja da França (e outras dissidências)
reestruturou-se como ―Ordem Real da Maçonaria em França‖, gerando e
dando à luz — em 24.05.1773 — ao Grande Oriente de França,
Obediência que, em 28 de outubro daquele ano, empossa seu primeiro
Grão Mestre, Felipe de Orleans, Duque de Charters (1).
Afora a estranha personalidade de tal Grão-Mestre (2), o que importa
8. assinalar é o fato de que na data de sua posse nasceu a Palavra Semestral
(3), criada para impedir a presença de Maçons não filiados às reuniões
do GOF. Foi uma medida bem diferente daquela tomada em 1730 pela
Grande Loja de Londres que, ao trocar a seqüência das colunas de BJ
para JB, buscava impedir o acesso de profanos nas Lojas, em
decorrência das ―inconfidências‖ de Prichard, quando publicou nossos
―segredos‖ num jornal londrino.
Contrariamente, o GOF atingia os Maçons, tentando obrigá-los à filiação
na nova Obediência, limitando o livre direito de visitação até então
vigente.
Concluído o cenário e vistas às motivações que ensejaram o nascimento
da Palavra Semestral, vejamos como ela foi planejada para ter eficácia,
no sentido concebido por seus mentores, os quais, com inteligência,
uniram dois usos tradicionais: um militar, o da Senha; e o outro obreiro,
o da Cadeia de União (4). Tais parâmetros foram conjugados e, até hoje,
mantidos em vigor nas Obediências Escocesas da Europa, assim:
a) A PS não é UM só vocábulo, são DOIS, ambos com a mesma inicial;
por exemplo: Luz/Lua, Sol/Saber ou Fé/Força... É Senha e Contra-Senha
ou melhor, tal como se diz na França: são as palavras semestrais;
b) Na Cadeia de União, uma palavra vai pela direita, a outra pela
esquerda; e, pelo retorno aos ouvidos do Venerável, este diz do acerto da
recepção: ―Justas e Perfeitas‖. Caso ocorra algum erro, o procedimento é
repetido até poder ser dado como correto.
À luz do até aqui exposto, retornando à indagação inicial de como
―trocar‖ a Palavra Semestral com o Cobridor, bastaria que o visitante
desse a Senha (uma palavra) e recebesse a Contra-senha (a outra
palavra) para que, inegavelmente, ficasse estabelecida a regularidade de
ambos. Ou seja, a do visitante e a da Loja. Tudo simples, sem
invencionices, de forma inteligente!
9. Aqui poderíamos dar por concluído este trabalho, mas nossos leitores
talvez ficassem com duas indagações:
1ª) A implantação das Palavras Semestrais surtiu o efeito desejado?
2ª) Por que nós temos somente uma Palavra Semestral?
Respondendo-as, ressalvando a existência de divergências entre os
historiadores, podemos dizer que:
Na França, como vimos, a implantação das Palavras fazia parte de um
contexto obediencial e programático que, no sentido hegemônico, não
alcançou seu fim, pois a animosidade dos IIr.·., Lojas e Obediências
tidas por ―irregulares‖ avolumou-se contra ao GOF — que, embora
enobrecido com um príncipe de sangue na titularidade do Grão-
Mestrado, não conseguiu unificar a Maçonaria Francesa, mas ficou com
sua maior fatia
No nosso caso, a existência de uma só Palavra Semestral, em vez de
duas, podemos creditar somente ao desconhecimento do tema, tanto por
tradutores quanto por autoridades litúrgicas, os quais — por certo —
desconheciam a História da Franco Maçonaria de Findel, que à pág. 65,
descrevendo uma iniciação de antanho, quase ao final diz: ―Era libertado
da venda de seus olhos, mostravam-lhe as três grandes luzes,
colocavam-lhe um avental novo e davam-lhe o santo e a senha (o grifo é
nosso), conduzindo-o ao lugar que lhe correspondia no recinto da
Assembléia‖. Santo-e-senha, segundo os dicionaristas, são palavras de
mútuo reconhecimento.
Aliás, fazendo-se um parêntese, os nossos Vven.·. recebem a Palavra
Semestral inserida num triângulo (?) e cifrada num código primário, para
não dizer infantil, quando bem poderia ser criptografada no antigo
alfabeto maçônico. Pelo menos assim, recordaríamos como decifrar
certos sinais inseridos no Painel de Mestre, além de nos lembrar a
ausência da Prancheta em Loja.
10. Concluindo, embora desagradando aqueles que buscam origens místicas
e mágicas em tudo quando maçonicamente nos cerca, vimos que a
Palavra Semestral nasceu de uma contingência nada esotérica. Aliás,
daquele contexto, convém ressaltar, se originou a forma democrática de
eleição dos VVen.·. (5) - (apanágio que o GOF até hoje ostenta e
orgulhosamente relembra). No mais, acreditamos ter ficado evidente a
forma equivocada de transmitir e trocar a Palavra Semestral, totalmente
em desacordo com a tradição mais que bicentenária.
Por fim, com a última Palavra Semestral distribuída pela CMSB, a do
primeiro semestre de 2001, apressadamente julgamos ter retornado ao
tradicional molde de Senha — Contra Senha. Ledo engano, mas razão
suficiente para reformatarmos este trabalho e continuarmos esperando
que, um dia, a Palavra retorne à forma originária. Caso isso não aconteça
— o que é bem provável — contentamo-nos em fazer a nossa parte: a de
difundir mais uma informação sobre nossos Usos e Costumes, para
proveito dos cultores das Tradições do R.E.A.A. .
NOTAS
1- Sendo seus oficiais: o Duque de Montmorency — Luxemburgo
(Administrador-Geral); o Conde de Buzencois (Grande-Conservador
(!?); o Príncipe de Rohan (Representante do GM); o Barão de Chevalerie
(Grande Orador); o Príncipe de Pignatelly (Grande Experto).
2 – Militante revolucionário que, sob o cognome de Felipe-Igualdade,
votou na Convenção pela morte de seu primo e Ir.·., o rei Luiz XVI.
Além disso, em quase vinte anos de mandato, poucas vezes presidiu os
trabalhos do GOF; ao fim, renunciou e abjurou a Maçonaria. Foi expulso
da Ordem e sua espada foi quebrada ―em Loja‖. Acabou seus dias
guilhotinado como contra-revolucionário.
3- Segundo o Dic. De Frau Ablines (elencado na bibliografia), a Palavra
nasceu em 23.07.1777, sob a alegação de que ―convencidos por uma
11. larga experiência da insuficiência dos meios empregados para afastar os
falsos Maçons, acreditamos que o melhor que se pode fazer é rogar ao
Grão-Mestre que dê a cada seis meses uma palavra, que se comunicará
aos Maçons regulares, por meio da qual se farão reconhecer nas Lojas
que visitarem.‖
4- Não era, e continua não sendo, um costume universal da Maçonaria,
pois presumidamente nasceu na Compagnonnage, corporação obreira do
continente europeu que não penetrou na Maçonaria de Ofício Insular
(Ilhas Britânicas); conseqüentemente, a Maçonaria de origem Anglo-
Saxã não pratica a Cadeia de União, dizendo-a fora dos cânones
maçônicos.
5- Os Mestres de Loja, como eram chamados naquela época, tinham
conseguido tornar-se donos de Lojas particulares, inamovíveis até
24.05.1773. Nesta data, criado o GOF, foi usado pela primeira vez a
expressão ―Venerável Mestre de Loja‖; e declarado que, daí em diante,
não se reconheceria o Mestre elevado àquela dignidade, senão pela livre
escolha dos membros da Loja.
Bibliografia
A Franco-Maçonaria Simbólica e Iniciática — Jean Palou.
A Simbólica Maçônica – Jules Boucher.
Dicionário da FM e dos F. Maçons — Ajec Mellor.
Dic. Enciclop. de la Masonería — Don Lorenzo Frau Abrines e Don Rosendo Arús Arferiu.
Gr. Dic. Enciclop. de Maçonaria e Simbologia — Nicola Aslan.
Jornal ―Le Monde‖, artigo publicado em 15.09.2000 — Alain Bauer, Grão-Mestre do GOF.
O R.E.A.A. — José Castellani.
Programa Radiofônico — Domingo, 05.11.2000 — Entrevista do Grão-Mestre do GOF,
Alain Bauer.
Revista ―A Renascença‖ nº 22 — abril de 1998
12. Ir Juliano Fonseca Tonello
ARLS Caminhos da Verdade nr. 92 – Blumenau - SC
Cortejo – Paramentos – Funções do Mestre
Cerimônias
Mestre de Cerimônias
O Mestre de Cerimônias é o oficial encarregado do cerimonial e da
liturgia, que compõe a loja, examinando-a antes da abertura dos
trabalhos e preparando-a para que tudo esteja pronto na realização da
cerimônia.
Distribui os cargos, conduzindo os maçons ao átrio, admoestando-os na
preparação, orientando-os e batendo à porta do Templo.
É o único irmão a falar dentro do átrio; os demais, em silêncio, escutam-
no e obedecem às suas ordens; ele verifica se todos estão devidamente
trajados, se mantêm o respeito devido, e sentirá, com a sensibilidade
13. adequada ao cargo, quem está preparado ou não para adentrar no
Templo.
O Mestre de Cerimônias é o representante da Loja nas sessões, não só
para os seus irmãos, mas também para os visitantes e profanos.
Tem seu assento na coluna do Irmão Primeiro Vigilante, pode caminhar
do Norte ao Sul, do Ocidente ao Oriente, aproximar-se de qualquer
obreiro independentemente do cargo ou grau.
O cumprimento do horário do início dos trabalhos é também uma tarefa
sua, devendo solicitar aos irmãos que se paramentem, e postem-se nos
seus devidos lugares. Deve alertar o Venerável quando a loja está
composta, e zelar para que todos os obreiros estejam devidamente
paramentados, e com as insígnias dos cargos que ocuparão.
É o Mestre de Cerimônias que deve lembrar os Irmãos que o traje é
terno preto e que a camisa é branca, que a gravata é preta, com meias e
sapatos pretos. Não sejamos exagerados como numa academia de
imortais, pois mais importante que a vestimenta é a presença do irmão,
porém não devemos nos apresentar relaxados como numa agremiação de
bairro, e nos vestirmos como se fossemos à praia, ao clube, ou ao baile.
e sim devemos estar trajados a caráter, como se estivéssemos em uma
sessão solene.
O Mestre de Cerimônias deve anunciar o resultado das votações, e
apenas dizer se foram aprovadas ou não. Adjetivar seria qualificar uma
resolução da assembléia da loja, que deve ser sempre justa e perfeita,
não cabendo louvores ou questionamentos.
É dele a responsabilidade de colher dos irmãos visitantes a palavra
semestral; afinal ele é o único que recebeu a palavra duas vezes, e a
confirmou ao Venerável Mestre.
Outro aspecto interessante é seu instrumento de trabalho. É o bastão com
a jóia do cargo, a régua de 24 polegadas, que tem a simbologia do guia,
ou pastor, aquele que vai à frente.
14. A régua representa, em si, a precisão e a retidão com que o portador
deverá conduzir os trabalhos ritualísticos, e as 24 polegadas simbolizam
as horas do dia e o correto aproveitamento do tempo. É fácil
compreender o simbolismo do guiar, quando comparamos um rebanho
de ovelhas com uma manada de bois.
O pastor vai à frente guiando as ovelhas, já o boiadeiro, vai atrás
tocando a boiada.
Como o Mestre de Cerimônias é o guia, deve ele ir à frente dos irmãos.
Ao Mestre de Cerimônias compete executar todo o cerimonial da loja,
encaminhar, em loja e a quem competir, o expediente, fazer circular a
Bolsa de Propostas e Informações, apresentar aos obreiros as urnas com
esferas brancas e pretas nas votações secretas, acompanhar os membros
que circulam no templo, exceto os que o fazem por dever de oficio.
É assimilado ao planeta mercúrio e ao deus Hermes, veloz e astuto,
mensageiro dos deuses do Olimpo, pois esse oficial, sempre circulando
pela loja, como elemento de ligação, imita o planeta que mais
rapidamente circula em torno do sol.
Paramentos
Devido à necessidade de disciplinar os trabalhos, os irmãos devem
conscientizar-se de que o cumprimento do horário é parte importante de
seus deveres.
A chegada em atraso do irmão nos impede de começarmos os trabalhos
na hora prevista. por outro lado, a chegada no decorrer da sessão
perturba a serenidade dos trabalhos em loja.
Chegar com alguns minutos de antecedência à abertura dos trabalhos
serve não somente para estreitar os laços fraternos que unem os irmãos
da oficina, mas contribui para conhecer os irmãos visitantes.
Os Maçons devem estar revestidos com seus paramentos durante as
sessões, não sendo permitido participar delas sem que isso ocorra. deve-
se, todavia, respeitar uma regra, qual seja evitar colocar e retirar os
15. paramentos no interior do templo ou no átrio, pois quando o obreiro aí
adentra, já deve estar com eles e só poderá retirá-los ao fim da sessão, ou
quando tiver coberto o templo, ao chegar à sala dos passos perdidos (não
ao átrio, pois esse também faz parte do templo).
Fundamental também é saber que nunca um obreiro presente à sessão de
sua oficina poderá estar sem suas insígnias.
Basicamente, uniformizar a indumentária visa a harmonização do
ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável,
Integração e disciplina. no caso da maçonaria, a uniformização tem os
mesmos benefícios já citados, além de, naturalmente, os aspectos que se
somam e que dizem respeito ao uso da cor preta.
O negro significa ausência de cor, absorção de luz, empresta às sessões
um clima denso, compatível com a seriedade dos trabalhos; igualando a
todos, não haverá distinção para analisar qualquer personalidade; todos
emergem em um oceano de neutralidade.
A indumentária recomendada para todas as sessões é o terno preto, com
camisa branca e gravata preta, complementado pelo uso obrigatório de
calças, meias e sapatos pretos.
Para as sessões ordinárias, admite-se o uso do balandrau, que deve ser
comprido e preto. o balandrau é a capa em feitio de batina, feita de
tecido leve.
Alguns autores afirmam que o balandrau não é veste maçônica, na
realidade o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de
ofício, a dos ―collegia fabrorum‖ criada no Séc. IV a.C., em Roma.
Quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os
―collegiati‖ acompanhavam os legionários, para reconstruir o que fosse
destruído, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra; da mesma
maneira, os membros das confrarias operativas dos maçons medievais,
quando viajavam para outras cidades, feudos, ou países, usavam um
balandrau negro.
16. Assim, o balandrau, que é veste talar, deve ir até os talões, ou
calcanhares, foi uma das primeiras vestes maçônicas.
Importante observar que, tanto do ponto de vista linguístico como do
ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme
muitos querem e, assim sendo, toda indumentária que não seja preta,
embora escura, não é adequada.
Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e
da tolerância, sobre as exceções, caso algum irmão visitante em viagem
ou mesmo algum irmão do quadro, por alguma razão plenamente
justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de outra cor.
Entretanto, temos de levar em consideração que o traje maçônico
propriamente dito é o avental, sem o qual o obreiro é considerado nu,
não podendo participar dos trabalhos. Sob o avental deve haver, porém,
uma roupa sóbria e decente, preferencialmente o terno, ou ainda o
balandrau.
Cortejo
No átrio o Maçom concentra-se junto aos irmãos, constrói a egrégora,
medita, renova seus propósitos de fidelidade à ordem e por meio de
autoanálise prepara-se para a busca da perfeição, deixando os
pensamentos negativos para trás.
Este pequeno ato possui um significado muito especial, pois para haver
manifestação divina, é necessário haver ordem, e leis que dirijam a vida
e o movimento.
O cortejo é organizado antes do ingresso ao templo, com todos os
presentes convenientemente trajados e revestidos de suas insígnias.
É formado pelo Mestre de Cerimônias e consiste em uma fila dupla
obedecendo-se a seguinte ordem:
Primeiro Aprendizes e Companheiros (lado a lado), os Companheiros no
lado do Sul e os Aprendizes no lado Norte, indo à frente os mais
recentes em idade maçônica. a seguir os Mestres, indo à frente os mais
recentes em idade maçônica, seguidos pelos Oficiais (Diáconos,
17. Expertos, Mestre de Harmonia, Mestre de Banquetes, Hospitaleiro, Porta
Espada, Porta Estandarte, Cobridor, Guarda do Templo e Mestre
Arquiteto) e logo após pelos Dignitários (Orador, Secretário, Tesoureiro,
Chanceler), cada um do lado de sua respectiva coluna, em seguida os
Vigilantes, seguidos pelos Mestre Instalados e, finalmente, o Venerável
Mestre.
Antes da permissão dada pelo Mestre de Cerimônias, ninguém poderá
entrar no Templo, onde já devem estar ocupando os seus postos o
Guarda do Templo e o Mestre de Harmonia.
No cortejo todos romperão a marcha com o pé esquerdo, adentrando o
templo com passos normais tanto pelo lado Norte, quanto pelo lado Sul,
cada um indo diretamente ocupar o seu lugar, conservando-se em pé e
sem estar à ordem, voltados para o eixo da loja. Quando da entrada do
Venerável Mestre, o Guarda do Templo fechará a porta e tomará seu
lugar.
O Mestre de Cerimônias, após conduzir o Venerável Mestre até o trono,
verifica se todos os obreiros estão perfeitamente colocados nos lugares
que lhes compete. Devemos observar que ninguém ingressará no
Templo, sob qualquer pretexto, antes da hora fixada para o início dos
trabalhos, exceto os obreiros encarregados de prepará-lo para as
cerimônias.
A saída do Templo se dará seguindo a ordem inversa à de entrada.
―a mais eficiente e convincente forma de ensinar é dar o exemplo‖
18. ―Mãos Fraternas‖ é o chamado 1º. Simpósio das Cunhadas da Grande
Loja de Santa Catarina que acontecerá durante o XLIV (44º.) Encontro
do Dia do Maçom em Itajaí.
Esse Encontro pioneiro será realizado simultaneamente à realização da
Plenária da GLSC no dia 20 do corrente (sábado) das -09h00 às 11h00,
no Parque da Marejada.
Este Simpósio é destinado às Cunhadas que poderão apresentar projetos
filantrópicos, trocando informações e experiências, inclusive levando
materiais e projetos, fotos, banners, etc.
19. Foi criado um blog para as Cunhadas e demais interessados trocarem
informações. Já tem cunhada utilizando o BLOG.
Participe acessando www.maosfraternas.blogspot.com
Agora acompanhe a programação prévia do Encontro do Dia do Maçom:
Programação
Aguardamos a presença de toda a Família Maçônica
para juntos celebrarmos o Centenário da Maçonaria
em Itajaí duranto o XLIV Encontro do dia do Maçom
com o tema:
"100 Anos Trabalhando a Pedra Bruta"
Programação Prévia:
Sexta-feira (19/08/2011)
19:00h – Abertura
21:00h - Jantar e Noite brega (Traje a Caráter)
Sábado (20/08/2011)
09:00h - Reservado para Assembléia MRGLSC
20. 09h00 – Mãos Fraternas (1º. Simpósio das Cunhadas da Grande
Loja de Santa Catarina) – no Parque da Marejada
12:00h – Almoço
18:00h - Sessão Branca
21:00h - Jantar e Baile de Gala
Domingo (21/08/2011)
12:00h - Almoço e encerramento com Apresentação do XLV
Encontro que será realizado em 2012 em Florianópolis.
21. BOAS VINDAS IRMÃOS APRENDIZES!
No dia 27 último o Grande Oriente de Santa Catarina GOSC
coordenou Sessão Magna de Boas Vindas aos Aprendizes Maçons de
todas as lojas das circunscrições das 1ª e 14ª Delegacias.
Prestigiaram a Magna Sessão diversos Delegados e Secretários do
GOSC, a destacar, os IIr Rubim Edson Silvério, José Freitas
Martins, Osvaldo Vieira Haberbeck, José Mendes Damian e Dirceu
Pereira Matos.
22. Destaquem-se ainda as presenças de inúmeros Veneráveis Mestres de
diversas Lojas jurisdicionadas.
A Sessão foi presidida pelo Irmão Teófilo Jorge, VM da ARLS Lara
Ribas nr. 66, após a gentil devolução do 1º Malhete pelo Pod:. Grão-
Mestre Adjunto João Paulo Sventnickas,
A Sessão fez parte do calendário e meta para solidificar e estreitar as
relações de amizade e fraternidade que devem unir as Lojas Maçônicas.
A calorosa recepção aos neófitos foi acentuada pela excelente palestra
proferida pelo Grão-Mestre Adjunto João Paulo Sventnickas, que
discorreu a respeito da Organização e História do GOSC e
fundamentos da verdadeira Maçonaria.
Ele representou o GOSC e fez a saudação de boas vindas aos neófitos.
Na mesma Sessão, o Supremo Grande Conselho de Maçons
Internacionais do Rito de York Americano, na pessoa do Irmão Emílio
23. César Espíndola, da A:.R:.L:.S:. Samuel Fonseca nº 79, que é Past
Sumo Sacerdote do Capítulo Jaques Demolay de Maçons do Real Arco,
concedeu ao Irmão Aguinaldo José Loureiro, M:.I:. da A:.R:.L:.S:.
Lara Ribas nº 66, o Título de ―Cavaleiro Templário‖ ―Acampamento
Osório‖ para o Sul do Brasil.
Prestigiaram o evento um grande número de irmãos de diversas Lojas da
Potência, destacando-se, entre outros, a presença do Poderoso Irmão
Miguel Christakis, Grão-Mestre Honorário do GOSC.
A RÁDIO DO MAÇOM É
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24. O gaúcho está comendo no balcão de um restaurante de estrada,
quando entram três motoqueiros cariocas, tipo "Abutres"
(aqueles caras que vestem roupas de couro preto, cheias de
coisas cromadas e que gostam de mostrar sua força quando estão
em bando).
O primeiro vai até o gaúcho, apaga o cigarro em cima do
bife dele e vai sentar na ponta do balcão. O segundo vai
até o gaúcho cospe no copo dele e vai sentar na outra
ponta do balcão. O terceiro vira o prato do gaúcho e
também vai sentar na outra ponta do balcão. Sem uma
palavra de protesto, o gaúcho levanta-se, põe o chapéu
e vai embora.
Depois de um tempo, um dos motoqueiros diz ao
garçom: - Viu? Esse gaúcho não era homem!
E o garçom :
- Nem bom motorista... Acabou de passar, com o SCANIA dele,
em cima de três motos !!!
Se você levantou os braços, mexeu o joelho,
virou o pescoço e tudo fez 'CREC' ?
Você não está velho, está crocante.
25. Templo da Loja Padre Roma II Nr. 34 – Barreiros – São José (GLSC)