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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1142
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " O discurso que proferi "
Bloco 3 - IrPaulo Roberto " On Line " - Enfim... Na Simbologia dos Ornamentos, a Orla Dentada!
Bloco 4 - IrPedro Neves - " O Mestre interior - na Câmara "
Bloco 5 - IrLuís Felipe Brito Tavares - A Intensidade do Existir
Bloco 6 - Ir José Aparecido - Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado, Ser Maçom; Estar Maçom
Bloco 7 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 18 de outubro de 2013, 291º dia do calendário gregoriano. Faltam 74 para acabar o ano.
Dia do Médico, do Pintor e do Estivador.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 1534 - Caso dos cartazes: cartazes criticando as doutrinas da Igreja Católica são afixados nas ruas
da França.
 1685 - Revogação do Édito de Nantes.
 1748 - Assinatura do Tratado de Aquisgrão.
 1807 - Tropas francesas do general Junot invadem a Espanha (v. Guerra Peninsular).
 1847 - Descoberta do asteroide Flora por John Russell Hind.
 1850 - Maria II de Portugal institui o ducado de Palmela em benefício de D. Pedro de Sousa
Holstein.
 1890 - Jorge Tibiriçá Piratininga é nomeador governador de São Paulo.
 1912 - Os reinos da Bulgária, Grécia e Sérvia, se unem contra a Turquia na primeira guerra dos
Bálcãs.
 1914 - Sela-se a primeira Aliança de Amor em Schoentatt, na Alemanha com o Pe. kentenich,
nascendo o Movimento Apostólico de Schoenstatt
 1918 - Fundação do Fortaleza Esporte Clube.
 1934 - Revolução Espanhola: capitulação da Comuna das Astúrias pelas tropas de Franco.
 1941 - O espião da KGB Richard Sorge é preso em Tóquio e encarcerado na prisão de Sugamo.
 1944 - O major-general alemão Erwin Rommel é sepultado com as mais altas honrarias militares
do III Reich.
 1958 - A vila moçambicana de Pemba (então Porto Amélia) é elevada à categoria de cidade.
 1966 - Dom Lucas Moreira Neves toma posse como membro da Academia Brasileira de Letras.
 1967 - Sonda Venera 4 alcança Vênus.
 1968 - John Lennon e Yoko Ono são presos em Londres por porte de drogas.
 1977 - A polícia alemã invade um avião da Lufthansa, e mata três seqüestradores. Os 86
passageiros ficaram cinco dias como reféns.
 1989 - Ônibus Espacial Atlantis lança Sonda Galileu com o objetivo de chegar até Júpiter.
 1991 - Edição da nova Lei do Inquilinato brasileira.
 2003 - Carlos Mesa ocupa o cargo de presidente da república da Bolívia.
 2004 - Iniciam-se as transmissões do canal temático SIC Comédia.
 2009 - O piloto inglês Jenson Button conquista seu primeiro título na Fórmula 1.
Carnaval
 Fundado em 1971 a Sociedade Rosas de Ouro, uma das mais importantes escolas de samba de
São Paulo.
 Fundado o GCERES Protegidos da Princesa, a mais antiga escola de samba de Florianópolis.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3
 Dia das Comunicações e Eletrônica da Marinha
 Dia do Pintor
 Dia do Estivador
 Dia do Médico
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1871 Foi decidido editar um Boletim do Grande Oriente do Brasil sendo seu primeiro redator o
IrAlexandrino Freire do Amaral.
1931 Fundação da Lajoa Maçônica Regente Feijó, de Cotia – SP.
1997 Fundação da Loja Acácia das Gaivotas nr. 67, de Balneário Gaivota, que trabalha no REAA (GOSC)
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
Mario Gentil Costa.
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Discurso que proferi na Assembleia Legislativa de S.C., na solenidade em
que fui homenageado.
Achei que, pelo significado e pelo conteúdo, valeria a pena recordá-lo. -
Grande Abraço. Mario MaGenCo
"Minhas senhoras, meus senhores,
prezados colegas, queridos familiares e amigos:
Comovido com as palavras elogiosas dos oradores que me antecederam, preciso
declarar que sou, como tantos foram, tantos são e tantos serão, um médico. Não fui heróico;
nada inventei ou descobri que acelerasse o progresso da Medicina. Nada fiz, no exercício
dessa profissão, que me destacasse entre meus pares. Exerci-a, sim, com a mente voltada
ao cumprimento do dever e dediquei boa parte do meu tempo ao ensino universitário, mas
isso, em princípio, não distingue ou enaltece ninguém. Minha vida médica, como a de
muitos, foi de altos e baixos. Tive êxitos? Sim. Sofri derrotas? Sim. Tudo, entretanto, ao
sabor da lei das probabilidades que rege o universo como um todo, e dentro dele, o glorioso
e fascinante espetáculo da vida.
Em paralelo, obedecendo, sem questionar, a um impulso vindo das profundezas
do meu subconsciente, cujas raízes nem sempre são passíveis de verificação, aventurei-
me, mais tarde, pelo terreno da literatura; escrevi meia-dúzia de livros, nenhum deles um
sucesso editorial. Também pintei quadros e esculpi cedros, diversos hoje aqui expostos;
tampouco, algum despontou como obra-prima que me garantisse a fama, muito menos a
imortalidade dos museus.
Quem lhes fala desta tribuna, portanto, é um homem comum, que apenas tratou
de palmilhar com dedicação e com seriedade as três grandes veredas que a vida, bem ou
mal, lhe franqueou: a Medicina, a Palavra Escrita e a Arte Plástica.
2 - OPINIão
" O Discurso que proferi " ( Mario Gentil Costa )
5
Entretanto, mesmo sabendo-me um cidadão mediano, concordei em receber esta
homenagem. E aceitei, e concordei, por entender que aqui não se homenageia o Médico
excepcional..., ou o literato consagrado..., ou o artista superlativo. Sei que nada disso eu
fui. Concordei, e aceitei, sabendo que aqui se homenageia o homem que teve a sorte de
ser livre, livre o bastante para escolher um ofício, participar do convívio social, sonhar e
escrever seus livros, pintar ou esculpir seus sonhos. O que se homenageia aqui, sequer
é o indivíduo na sua pequenez e brevidade: o que se homenageia aqui é o próprio
conceito da Liberdade na sua majestosa vastidão.
Por isso, e apenas por isso, aqui estou – para unir-me à homenagem que esta
Casa do Povo presta à Liberdade – Liberdade de ser, de pensar, de agir, de dizer, de
escrever, de expressar emoções, enfim, de exercer a plenitude da cidadania e caminhar
com lisura de propósitos na busca incessante do aperfeiçoamento. E para clamar que,
em consonância com esse objetivo, a Sociedade se obrigue a contribuir e oferecer ao
cidadão bem intencionado as ferramentas que lhe permitam transformar suas metas em
realidade palpável e consistente.
Já vai bem longínquo o dia em que decidi ser médico. Decisão problemática, pois,
à época, em 1954, não contávamos ainda em nosso meio com uma Faculdade de
Medicina. Nem mesmo com uma Universidade Federal em condições de implantá-la.
Levantava-se assim, desafiador, um obstáculo a ser transposto. Um empecilho
geográfico que, além de me levar para longe, constituía uma alternativa dispendiosa, a
consumir e sacrificar boa parte do escasso orçamento doméstico de uma família
remediada.
Havia quatro filhos por educar. Meu pai, Oswaldo Costa, era um modesto servidor
público, funcionário dos Correios e Telégrafos; minha mãe, Yolanda Gentil Costa, uma
dona de casa. Ainda assim, esses dois heróis, esses dois gigantes anônimos, fizeram-se
os primeiros cúmplices da minha escolha, e apesar das dificuldades todas, e tantas, e
muitas, criaram os meios para que eu me formasse Médico em 1960.
Só a perspectiva da maturidade me permite hoje medir a exata extensão desse
sacrifício e aquilatar o empenho inaudito com que ele foi assumido.
Por isso, pela imensidão da presença dessas duas inesquecíveis colunas-mestras
do meu passado, por seu exemplo de renúncia, tenacidade e desprendimento, por sua
humildade e por seu amor irrestrito, eu lhes peço licença para, do alto desta tribuna,
prestar à sua memória o meu mais reverente, mais respeitoso e penhorado preito de
gratidão imorredoura.
Quando iniciei o curso de medicina, meu pai me disse, assim de passagem: - „Mário,
convive em paz e alegria com a tua geração, mas sempre que tiveres um tempo de sobra,
procura aproximar-te de pessoas mais velhas e de mestres que mereçam o teu respeito e
a tua admiração; é ali, no meio deles, que estão as fontes da experiência e da sabedoria‟.
Apesar do conselho paterno, por desatenção, por timidez ou por insegurança, vi
desfilarem diante de mim várias dessas oportunidades de crescimento interior e
infelizmente deixei escapar preciosas ocasiões de enriquecer meus conteúdos de vida.
Mas também tive a sorte, ou a petulância, de agarrar algumas. Elas me surgiram sob a
forma de pessoas ou de livros e me conduziram a patamares que, sozinho, talvez nunca
tivesse alcançado. É esse, sem dúvida, o diálogo que constrói, que ilumina, que
amadurece.
Lembro-me também, como se fosse hoje, das palavras sábias de minha mãe no
dia da minha formatura, termos singelos que até hoje me ecoam na lembrança e que
nortearam, de forma inescapável, a conduta que adotei em todos esses anos:
6
“Mário, toda vez que tiveres de tomar uma decisão que represente risco para o teu
paciente, não te esqueças de uma regra muito simples: se ele for uma criança, poderia
ser teu filho; se for da tua idade, poderia ser teu irmão; se for mais velho, poderia ser teu
pai ou tua mãe.” Aí, meus amigos, nessa tríade de mandamentos da mais cristalina
pureza, está a síntese de toda a ética médica. E foi neles que plasmei e conduzi minha
jornada.
Permitam-me, agora, deixar patente meu „muito obrigado” à minha querida esposa
Myrtô, amiga e companheira de toda uma vida, força presente, constante e incansável.
Tantas vezes vendo baldados nossos planos de lazer familiar, ou nas madrugadas frias e
chuvosas em que o dever me tirava de casa, ela sempre soube achar a palavra de
estímulo, paciência, consolo e compreensão para que eu não fraquejasse na
observância do compromisso hipocrático. Estendo também esta homenagem aos meus
filhos - Mylene, Simone, Danilo e Murilo - cuja boa índole, inteligência, aplicação e
comportamento só fizeram facilitar minha tarefa de pai e de médico.
Mas a verdade é que gratidão, na vida de um homem que já chega ao setenta
anos, é palavra que não se esgota. Tive também o privilégio, lamentavelmente estendido
a uma parcela mínima da população brasileira, de estudar numa universidade pública.
Assim sendo, formei-me às expensas da gente pobre deste país imenso, gente que, não
raro, nem pode cuidar da própria saúde ou educar os próprios filhos.
Em nome dela, peço a todos os presentes, que, como eu, gozaram dessa mesma
prerrogativa, que jamais a esqueçam: - junto com o pergaminho do diploma, chegou-
lhes, embutido nas entrelinhas, um débito irresgatável para com a massa humilde.
Nunca poderemos pagar essa dívida, mas é nossa obrigação tentar fazê-lo
enquanto vivermos. É nosso permanente dever, olhar sempre ao redor e respeitar o
nosso Semelhante, tanto na sua grandeza quanto na sua aflição.
Pois é de Liberdade, um arquétipo tão universal quando a beleza, a substância, a
justiça ou a verdade, que estamos falando. É de homens livres que estamos falando –
livres inclusive para escolher seu caminho, livres para buscar seu sonho; livres para
fazer e distribuir o bem.
De um modo muito especial, cabe aqui igual mensagem a esta Casa do Povo, que
hoje, na pessoa do Dep. Francisco Küster, me gratifica de modo tão fidalgo.
Todavia, não exageremos os méritos de quem apenas foi médico, apenas pintou
quadros, apenas esculpiu madeiras ou escreveu livros; que, por opção pessoal, por
temperamento ou pelas conveniências de ser e de não-ser, viveu sua vida num
ostracismo programado e voluntário.
Curvemo-nos, isso sim, ante aqueles que não foram e não serão, sequer, livres
para sonhar. Debrucemo-nos, atentos, sobre uma Sociedade que exclui e que nega, a um
vastíssimo contingente de seus filhos, a liberdade de viver.
Um homem estudou Medicina, escreveu livros, pintou quadros, viu os anos
passarem em harmonia com suas aspirações mais genuínas. Até que recebeu dos
concidadãos uma láurea, um galardão tão significativo. Ótimo! Fico, por isso, muitíssimo
grato à vida que pude viver e que me permitiu merecer essa distinção. Mas sempre
saberei que a mais legítima medalha não é aquela que orgulhosamente se ostenta num
peito engalanado, e sim, aquela que, pela certeza da consciência limpa, se carrega
fincada com grampos irremovíveis nas pregas do coração.
Tive filhos; escrevi livros, plantei minhas árvores. Entretanto, não hei de ser eu o
alvo prioritário de sua nobre atenção, mas sim, a ansiosa mocidade deste País. Ela nos
pede, a todos e a cada um de nós, somente uma oportunidade para crescer. A mesma
oportunidade que eu tive de estudar, de trabalhar, de participar, de ganhar meu pão; a
7
oportunidade, enfim, que deve ser dada aos brasileiros de todas as origens de serem
cidadãos e não párias desassistidos, maioria esmagadora e sem perspectiva diante de
um microcosmo de regalias e vantagens.
A oportunidade de fugirem à miséria, à ignorância, ao abandono, à desnutrição, à
violência desgraçada que campeia e cresce a cada dia! A oportunidade de escaparem à
escravidão das drogas! A Liberdade de dizerem „NÃO!‟ a essas mazelas que nos
entristecem e envergonham, além de porem em risco o futuro de toda uma nação.
Não esqueçamos a nódoa inapagável do passado brasileiro, pois nossos
ancestrais praticaram o contraponto de Liberdade, que foi a ignomínia do tráfico de
escravos. Volvidos mais de cem anos da Abolição, ainda nos assombra a absurda e
desumana nódoa social com que continuamos convivendo em nosso presente: a
exclusão e o despreparo das maiorias. Vivo estivesse hoje, Castro Alves, com a
veemência que o imortalizou, seguiria bradando seus versos de medonha atualidade:
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co‟a esponja das tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros, noites, tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Existe um povo que a bandeira empresta
P‟ra cobrir tanta infâmia e covardia;
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria...
Meu Deus, meu Deus!, mas que bandeira é esta
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio, Musa! Chora e chora tanto,
Que o pavilhão se lave no teu pranto!
Auriverde pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!
Fatalidade atroz que a mente esmaga,
Estingue nesta hora o brigue imundo;
O trilho que Colombo abriu na vaga
Como íris no pélago profundo.
Mas a infâmia é demais. Da etérea plaga,
Levantai-vos heróis do Novo Mundo!
Andrada! Arranca esse pendão dos ares!
Colombo! Fecha a porta dos teus mares!
8
(Nota: este trecho do Navio Negreiro foi declamado de memória)
Tremula, sempre hasteado nesta Casa, e se oculta, desfraldado no coração de
cada um de nós, o auriverde pendão desta terra generosa. Que à sua sombra viva uma
gente bem nutrida, sadia, educada, digna, confiante e feliz. Que a corrupção não nos
destrua! Que o pavilhão nunca sirva a esse povo de mortalha...
Lembremos sempre a juventude que precisa ser livre.
Livre para ser. Livre para viver. Livre para crescer. Livre para sonhar.
No nome de Ana Maria Baggio, saúdo aqui os funcionários desta Casa, que, com
tanto zelo e boa vontade, contribuíram para o brilho desta noite de gala que ficará
registrada na memória da minha família. E mais uma vez, muito obrigado ao Dep.
Francisco Kuster e à nobre Assembléia do meu Estado pela honrosa homenagem que
acabo de receber; muitíssimo grato aos amigos e colegas que aqui vieram me abraçar".
Mario gentil costa –
magenco@terra.com.br –
Floripa, 7 de junho de 2005
9
Este Bloco é produzido às sextas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto VM
da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
Contato: prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Enfim... Na Simbologia dos Ornamentos, a Orla Dentada!
O assunto tornou-se tão interessante e esclarecedor, que resolvemos agraciar a nós
próprios, assim como, aos que nos honram com sua leitura, dando ênfase ao assunto que
começamos na última sexta-feira, dia 11 de outubro de 2013. Quando, então, passemos ao
segundo símbolo dos ornamentos, ou seja, a “Orla Dentada”.
A Orla Dentada, que também pode ser denominada por Orla Denteada ou Borda Dentada, é a
aba marchetada que rodeia o Pavimento Mosaico, em seus quatro lados, dispondo-se numa
conformação de pontas de estrelas para o lado externo.
Diz à tradição que, antigamente, era representada por fios entrelaçados ou por um cordão ou
corda de nós, que se colocava em torno de um desenho feito a giz no assoalho do Templo,
trazendo então o nome de Borda Dentada.
Os ingleses a denominam “Indented Tessel” os franceses “La Houppe Dentelée”, descrevendo-
a, estes, como “uma corda formada por lindos nós amorosos, que circunda a prancha de
traçar”.
O “Ronayne‟s Handbook”, especificando os ornamentos, diz o seguinte: “Os ornamentos de
uma Loja são o „Pavimento Mosaico‟, a „Orla Dentada‟ e a „Estrela Flamejante‟. O Pavimento
Mosaico é a representação do andar térreo do Templo do Rei Salomão; a Orla Dentada, essa
linda margem ou aba enxadrezada que o circunda, com a Estrela Flamejante no centro. O
Pavimento Mosaico é emblemático da vida humana, diversificada com o bem e o mal; a Orla
Dentada, que o circunda, com essas múltiplas invocações e confortos que nos rodeiam nesta
vida, a qual nós esperamos gozar mediante uma sincera confiança na Divina Providência, que
é hieroglificamente representada por uma Estrela Flamejante no centro”.
3 - Paulo Roberto - " on line "
10
De acordo com um antigo Ritual, a “Orla Dentada mostra-nos o princípio da atração universal,
simbolizada no Amor. Representa, com seus múltiplos dentes, os planetas que gravitam em
torno do Sol; os povos reunidos em torno de um chefe; os filhos reunidos em volta dos pais;
enfim, os Maçons unidos e reunidos no seio da Loja, cujos ensinamentos e cuja moral
aprendem, para espalhá-los aos quatro pontos do Orbe”.
Leadbeater assim a define: “Todo o perímetro do Pavimento Mosaico tem uma Borda Dentada.
Diz-se que na Antiga Maçonaria, estava formada por fios entremeados, mas, hoje em dia, é
uma borda semelhante a um arranjo de dente de cão. Dizem que, no começo do século XVIII,
se marcava no solo, com giz, os símbolos da Ordem e este diagrama era circundado por uma
corda pesada, ornamentada de borlas e era por isso chamada “Borla Dentada”, posteriormente
e corrompida para “Borda Marchetada”. Os franceses a chamam “La Houppe Dentelée” e a
descrevem como sendo uma corda com lindos nós, que rodeia o painel. Segundo o ritual
masculino, a borda dentada simboliza a formosa franja que, ao redor do Sol, formam os
planetas em suas diversas revoluções. O Ritual Co-Maçônico erige, tal como, um símbolo da
Muralha protetora da humanidade, constituída pelos adeptos ou homens, que, em séculos e
milênios passados, atingiram a meta da perfeição humana”.
Varoli informa: “Contorna o Pavimento Mosaico a „Orla Dentada‟. O lugar deste símbolo é no
chão, junto às paredes da Loja, como guarnição, ou nos rodapés, do Templo. O primeiro
significado maçônico da Orla Dentada é... Amor, simbolizado pela atração universal. Os
múltiplos dentes devem lembrar os astros do universo e, quanto ao nosso sistema planetário,
os planetas que giram em torno do Sol. Segue-se, por analogia, o princípio maçônico pelo qual
os homens devem unir-se com o amor fraternal. O símbolo lembra ainda a Família e a Pátria,
isto é, os filhos reunidos em torno dos pais e cada nação reunida em torno do respectivo
dignitário. A Orla Dentada é de aspecto radiante. Isso lembra que os Maçons devem espalhar
esses princípios de Harmonia Universal pelo mundo inteiro”.
Boucher, em nossa parca opinião, confunde a Orla Dentada com a representação da Corda de
Nós. Disso, talvez, tratemos mais adiante. Enfim, a Orla Dentada pode ser considerada o
(Lambrequim - do Holandês: Lamperkijm, que é o nome de recortes e pendentes, feitos em
decoração, geralmente é um pedaço de tecido...) que, contornando o Pavimento Mosaico,
cerca o assoalho da parte ocidental do Templo. Na parte superior, entre as paredes e a
abóboda da referida construção, se estende a Corda de 81 Nós – os “Laços de Amor”, - que
representa a Cadeia de União, cujas extremidades, desfiadas em borlas, se reúnem próximo às
duas colunas existentes à entrada (B e J).
No seu todo, é o emblema dos laços que unem os Maçons, para constituírem uma única e só
Família Universal.
11
O MESTRE INTERIOR – NA CÂMARA
Pedro Neves .’. M.’. I.’. 33.’. MRA
Preceptor Da Suprema Ordem Civil E Militar Dos Cavaleiros Templários
Acadê4mico da Cadeira 001 da Academia Maçônica de Letras do Brasil
Belo Horionte - MG
Repasse: Ir Marcos Antonio Bergantini
Os ensinamentos maçônicos servem para despertar o poder adormecido em nosso ser, para
fazer brilhar a luz interior do conhecimento que nos dará a sabedoria.
Para tanto, devemos entender que a palavra iniciação é proveniente da latina “INITIARE” de
“initium”, ou seja, início ou começo, que é derivada de duas outras: “IN”, para dentro e “IRE”,
“IR”, então, significa: ir para dentro ou penetrar no interior.
A iniciação nos mistérios, sempre é de cunho pessoal, ninguém pode fazê-la por nós, as
experiências não passam de um ser a outro, os guias e mestres externos fazem parte do
simbolismo e servem para orientar o caminho para a senda.
Só quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece, essa é a lei, o Mestre interior é que pode
nos guiar pelos caminhos escabrosos por onde passam os temerários que ousam conhecer os
mistérios.
A iniciação que se faz nos templos, é simbólica, a verdadeira iniciação é interna, e se dá no
silêncio do grande além de dentro.
O corpo humano é o microcosmo, representação do universo, o macrocosmo. Como disse o
três vezes poderoso, Hermes Trismegisto: “Assim como é em cima é embaixo”.
Como cada ser humano possui evolução diferente de um para outro, as religiões e as
fraternidades iniciáticas dividiram o ensinamento em duas partes: exotérica (exterior) e
esotérica (interior).
A maçonaria buscou o conhecimento em todas as épocas e povos, na China, Egito, Pérsia,
Caldéia, Índia, Arábia, Grécia, etc.
A famosa “Pedra Filosofal” dos alquimistas é a “Pedra Bruta” do maçom, que deverá ser
transmutada em “Pedra Cúbica”, a pedra de toque na construção do edifício moral e espiritual.
A simbologia maçônica surgiu da reunião de todo o conhecimento milenar antigo, é uma
roupagem exotérica, para os profanos. A maçonaria propriamente dita é oculta e mística, e só e
revelada a poucos iniciados, pois, muitos são os que passam pela iniciação, mas, poucos são
realmente iniciados. É da lei, “muitos serão chamados e poucos serão os escolhidos”.
Quando compreendemos a diferença entre Corpo-Loja (exterior) e Templo (interior, o sagrado),
é que poderemos despertar o nosso Mestre interior, para nos guiar na verdadeira iniciação
sagrada, que é diferente da iniciação simbólica, profana.
4 - O Mestre Interior - na Câmara
IrPedro Neves
12
Os sagrados mistérios e a verdade estão encerrados em nosso Templo interior, que é
construído por “Pedras Cúbicas” ligadas pela argamassa mística das virtudes.
O nosso corpo, as pirâmides, o Templo de Salomão, as igrejas, são as miniaturas perfeitas do
universo, seus construtores, com o conhecimento da perfeição construíram obras gigantescas.
São poucos, os que compreendem os mistérios e as leis universais. São estes, que conseguem
penetrar em silêncio em sua câmara de reflexão interna (prova da terra), e como um grão de
trigo enterrado no inverno (morte aparente), ressurge na primavera (renascimento), rompendo
a casca que lhe envolve para ver a luz, a vida. Com o trigo se faz o pão (o corpo).
Nesta câmara temos a bilha de água (a vida) e a parte material (sal) e a espiritual (enxofre),
representando a dualidade; devemos estar vigilantes (galo) e observar que o tempo passa
(ampulheta) e a morte nos espera (crânio); então, preparamos o nosso testamento, que é
diferente do testamento profano (preparação para a morte eterna); o nosso testamento
representa os novos deveres após o renascimento (para com Deus, para consigo mesmo e
para com seus semelhantes).
Após “Visitarmos o interior da terra e ficando de pé encontramos pedra oculta” a pedra de
toque. Então, o Mestre interior, nosso guia, nos prepara para as viagens que deveremos
empreender, somos despojados dos metais (qualidades inferiores), somos vendados para
simbolizar o estado de ignorância ou cegueira dos nossos sentidos, o nosso coração deve
estar desnudo dos preconceitos e ódios. Temos o pé descalço para nos mostrar que o caminho
da senda nos levará a um solo sagrado; por uma corda (cordão umbilical) somos guiados ao
Templo interior, com a finalidade de bater à sua porta e sermos autorizados a fazer as viagens
em busca da verdade e da luz.
São poucos os vitoriosos nas terríveis provas iniciáticas, eles sabem usar as leis do, Saber,
Ousar, Querer e Calar, se tornam os verdadeiros iniciados, os magos brancos, os detentores
da luz sagrada, conseguem unir suas mentes ao Cósmico, tornam-se indispensáveis para
qualquer instituição, para a evolução do espírito humano. “Conhecem a si mesmo”, tornam-se
imortais.
13
Ir Luiz Felipe Brito Tavares
é médico, escritor e MM da
ARLS Luz do Planalto N. 76
São Bento do Sul/SC
A Intensidade do existir
Hoje se busca a intensidade do existir através dos prazeres sensoriais. A intensidade é
buscada na ânsia pela certeza do existir. Busca-se a liberdade plena, porém baseada na
alienação. Como se o ato de fugir para o prazer trouxesse de fato a comprovação da própria
vida. O vazio, porém gera apenas mais angustia passada a distração da ruidosa sanha
hedonista.
A procura de horizontes representa a essência do ser humano que deseja o sucesso de sua
continuidade, ou seja, o perpetuar do existir, felicidade máxima possível de ser conquistada,
afinal a felicidade é a comemoração da própria existência.
A fé na vida eterna proporciona ao homem o vento da continuidade a lhe proporcionar a
sensação perene do existir. É uma intensidade serena e equilibrada, harmonizada no seguir
tranquilo e seguro, sem vazios ou lacunas.
Diz respeito a verdadeira essência humana que sereno não abdica de sua trajetória.
Por mais que as propagandas de um prazer sem fim possam ser ilusoriamente sedutoras, de
fato nunca serão autenticas.
A certeza do existir não será proporcionada pelo que é fugidio. Não há intensidade sensorial no
mundo que sustente a felicidade real.
A certeza do existir será encontrada na suavidade da fé que nos trará a verdadeira paz.
Talvez o grande problema esteja neste ponto, pois que a sutileza etérea da fé não é percebida
pela maioria dos incautos humanos distraídos pela carne.
Não obstante vaporosa a fé quando albergada no imo do ser torna-se portal de fluxo
interminável e denso de sentimentos profundos, esperança e paz sólida.
O desenvolvimento das habilidades para se albergar a fé exige grande e contínuo esforço,
verdadeira musculação moral a dotar o ser da capacidade para tal movimento transcendente.
5- A Intensidade do Existir
" Ir Luís Felipe Brito Tavares"
14
A fé permite a sinergia com o criador e com nosso próximo. Sinergia que se traduz como amor.
A fé desfaz as lacunas da inércia e da escuridão e nos conecta. Amor a Deus e ao próximo.
A fé é a ponte que nos permite a intensidade do amor.
O caminho fácil das paixões sensoriais alardeia uma felicidade que não passa de ilusão
transitória. Um caminho passível de ser percorrido por qualquer um, pois que não exige esforço
ou qualidades morais. Vulgarizado torna-se a todos acessível, mantendo, no entanto
escravizados à sua superficialidade.
Se desejares a intensidade dos sentidos físicos terás que arcar com a realidade constante das
grandes e lancinantes lacunas.
Porém se já compreendes a necessidade de um portal que lhe permita horizontes sem fim,
deverás acostumar-se e desejar o esforço e dedicação constante na aquisição das virtudes que
permitirão a construção e manutenção da ponte da fé.
A fé permite o amor, e o amor justifica a fé.
Não nos deixemos, porém enganar, pois que a fé, tal como a razão, necessita de ser bem
erigida. Da mesma forma que existe o pensar adequado, existe o bem sentir. Assim como
regras determinam a precisão e eficiência da razão, leis estabelecem as condições do bem
intuir.
A fé sensata é aquela que não fere a razão. A fé estreita limita a percepção da imensidão,
tornando o sentir torto e desfigurado, trazendo atitudes estranhas e bizarras.
A fé baseada na amplitude e na perfeita acústica, de uma exemplar construção, é ponte que
abriga todo o potencial sublime da criação.
Aprender as leis do bem construir os espaços da fé que albergarão a sinfonia dos mais belos
sentimentos se faz mister.
O bem sentir exige auto conhecimento, exige esforço direcionado na edificação das virtudes
morais e não prescinde da prova dos nove da razão.
Como saber entretanto que percorremos o caminho próprio?
Pelo tempo!
Quanto mais o tempo tornar-se suave e não percebido, mais próximos estaremos da ponte
ideal.
Quanto mais apressados e angustiados, ou seja, quanto mais sentirmos o tempo pinicar e
agredir nossas almas, mais distantes estaremos do meio desejado. Pois que não há fim, senão
para aqueles que se alucinam na matéria.
Aquele que, no entanto percebe que o meio é o eterno buscar sempre seguirá a passos
serenos, sem o desejo dos picos de desequilíbrio, pois que terá em si todo o pleno.
Não mais estará fora a felicidade, mas dentro.
15
Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado
Ser Maçom; Estar Maçom
Ir.´. José Aparecido dos Santos
A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – REAA –
Or.´. Maringá
A.´.R.´.L.´.S.´. Frederico Chalbaud Biscaia nº 119 –
Rito Francês
Or.´. Maringá
Quando somos convidados para ser iniciado em uma Ordem milenar, tudo que se ouve dos
que participam que são homens livres e de bons costumes, de uma integridade impar no meio
da humanidade, com tolerância, ótima educação, de moral ilibada, exemplares pai de famílias,
com virtude, defensores da Pátria, de seus amigos, irmãos e tendo o verdadeiro coração da
doação e do perdão de Deus.
E sendo este o motivo de muitos abraçarem a nossa Ordem Maçônica, aceitando e
liberando a procura de nossos pontos positivos e negativos no nosso dia a dia, não exigindo e
buscando onde estamos entrando, com quem estaremos convivendo e colocando nossos
familiares junto destes ditos amigos, irmãos!!
Padrinho; O maçom que propõe um candidato à Iniciação transforma-se em Padrinho
do candidato, sendo esta apresentação por meio de uma proposta colocada na Bolsa de
Proposições, a decisão de apresentar deve ser bem estudada, ter pleno conhecimento de seu
viver, por este fará parte da Família Maçônica.
A responsabilidade do proponente é moral; à sua leviandade porá em risco todo o
grupo, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas, só ser submetidas à aprovação quando
realmente o sindicado resultar plenamente apto para ingressar no grupo e sendo uma cadeia
sucessiva, o quadro de uma loja só se amplia com indicações de pessoas integras.
Candidato; O convite é feito porque viu o gen maçônico que existe dentro da pessoa;
por ser livre e de bons costumes; por ser um cidadão que ama e defende sua Pátria; por ser
um pai de família exemplar, se casado. O qual foi bem avaliado o seu modo livre de pensar e a
pureza dos sentimentos; por ser portador de virtudes e de liberdade de consciência que vem
somar-se aos objetivos da Ordem, para sempre juntos e de mãos dadas, construir uma
humanidade desnuda de vícios e paixões como a ambição, a ignorância e o fanatismo.
Sendo o homem livre aquele que não carrega com ele, os grilhões do “livre não pensar”,
quebra todos os laços da corrente da escravidão, transforma-se em laços de amor, e alcança o
seu real objetivo. Por isto foi passado sua ficha por três vezes em Loja aberta e aprovada por
unanimidade e enviado pranchas para as demais Lojas e aprovado a sua iniciação, para fazer
parte desta tripulação de homens livres e de bons costumes.
6 - Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado, Ser Maçom; Estar Maçom
Ir José Aparecido dos Santos
16
Sindicâncias; Este libera sem pestanejar, a liberação de entrar na graça de sua
intimidade e não pedindo nada de informações mais concretas de onde esta para entrar a sua
pessoa e de seus familiares, sendo estas informações de essência para garantia das
qualidades de um futuro maçom, abrindo veredas e transpor rios para sentir que em seu
sangue corre o gen maçônico, pois somente no convívio familiar, profissional, do meio a que
pertence, se seu comportamento lhe identifica e assim, poderá sem medo de enfraquecer as
fileiras da Ordem e convocá-lo para fortalecer as colunas, sem prejuízo algum para Ordem.
Sendo que pesará no ombro do padrinho que lhe indicou e também dos três sindicantes.
Escrutínio; Depois que passa a ficha em Loja aberta por três vezes e sendo aceita
pelos obreiros, as pranchas retornam das Loja co irmãs e aprovadas por unanimidade, se faz
as sindicâncias e ficando o voto secreto e que deveria ser por voto aberto, para se verificar a
realidade do ser humano em não se esconder atrás de pequenas esferas pretas e brancas!!
Mas, temos que seguir a tradição da cavalaria, dos séculos passados, a admissão de
um novo membro ao grupo é feita por intermédio do escrutínio, que consiste em colocar
esferas brancas na bolsa e, eventualmente, pretas para a rejeição, mesmo com toda
comprovação, tem maçons ou profanos de avental dentro da Ordem!!
A rejeição deve ser um ato raro, visto que a predisposição do maçom será aceitar o
novo membro, com alegria e satisfação; assim, a colocação da esfera preta é uma decisão
frustrante; uma derrocada no sentimento, uma decepção em eliminar quem já tinha lugar no
afeto, mas muitas vezes, não sendo pelo candidato e sendo pelo lado negro do ser humano,
que não é um Maçom descente!!
O escrutínio é um ato de suma relevância, e não há lugar para leviandade; se o maçom
tinha conhecimento de algum fato impeditivo, a sua obrigação é revelar de imediato a condição
e não aguardar a realização do escrutínio e ser uma profano de avental e se escondendo atrás
de pequenas esferas!!
Uma eliminação é sempre dolorida; trata-se de uma perda quase irreparável, visto que,
se houver uma repetição de proposta, passado algum Tempo existirá sempre a nódoa como
precedente e podendo dividir os obreiros e podendo ter pedido de quite placet, pela vergonha
daqueles que as têm!!
Para evitar situações constrangedoras, o maçom deve estar alerta e acompanhar de
perto os trâmites administrativos das sindicâncias e com isso votar com sabedora, e não
pensando em retalhamento por problemas com este ou com aquele obreiro da Loja, e
afastando o Caos, onde todo maçom justo e perfeito, deve aprimorar sua educação e ampliar o
seu conhecimento em um esforço constante e, assim, afastar o Caos que tem sido a raiz dos
males sociais e da Maçonaria em especial.
Deve haver cuidado extremo para a admissão de um novo maçom, mas cuidado
redobrado para a rejeição, mas uma recusa em aceitar uma proposta para Iniciação não
deveria existir. No entanto, as recusas são frequentes; há Lojas que até possuem um “Livro
Negro”, onde são anotados os nomes recusados.
Se a proposta de um profano foi “Inspiração” vinda do G.´.A.´.D.´.U.´.; se esse candidato
foi regularmente sindicado; se a votação do escrutínio secreto foi consciente e sem ação de
maldade para os obreiros de sua Loja e o votante, após meditação adequada, teve a certeza
de que o seu gesto de votante foi “inspiração divina”, então jamais poderá um proposto ser
recusado.
A recusa processa-se pela colocação de uma “esfera preta”; quem a colocar deverá ter
a mesma consciência de quem fez a proposta, as responsabilidades são as mesmas. Os
critérios são idênticos do que indicou com a bondade divina e de quem colocou a esfera preta
com o ato do lado negro de seu interior.
Toda ação em Loja deve ser precedida de um estudo consciente para evitarem-se
injustiças e leviandades por parte de este ou aquele dito Maçom justo e perfeito.
Iniciado; Após os trâmites da Iniciação, quando o maçom acompanha passo a passo
todas as provas e assiste ao debate final vitorioso, finda a cerimônia, terá diante de si um novo
irmão, sendo o primeiro gesto, um abraço fraternal, recebendo um “filho pródigo” que
perambulava entre profanos, ansioso para rejuntar-se na Família Maçônica, toda a humanidade
é uma irmandade única, embora a maioria esteja desviada da trilha correta.
17
Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos
filhos de um mesmo Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento, mas
sabemos, que não é assim, então, dentro das Lojas, abraçando quem há poucas horas
passadas era um mero profano e que talvez por um erro deste ou daquele obreiro no
escrutínio, poderia não estar palpitando em ambos os corações a satisfação do reencontro.
Esse abraço constitui o propósito do bem querer ao novo advindo, é o selo de uma
amizade sem fim que jamais poderá ser afetada, seja qual for o motivo, é um propósito e uma
oportunidade de espargir amor, especialmente neste mundo de tantas contradições e estes ou
aqueles querendo somente o Caos, Intrigas, Arrogâncias e tudo que venha a contribuir para
brigas internas.
Portanto, torna-se preciosa a participação da Iniciação desse novel amigo, irmão; é
como assistir a um novo nascimento, a participação de acolher um novo membro e de seus
familiares junto da Família Maçônica.
Ser Maçom; É aquele que tem o dom do perdão divino e esquecendo a uma agressão,
contudo, em Maçonaria, substitui-se essa Virtude pela Tolerância, que é a compreensão
elevada sobre o ato agressivo.
Quem “tolera” não se acovarda, nem deixa de se sensibilizar, porém compreende que o
agressor obedeceu a impulsos que não conseguiu controlar, como a paixão e a emoção, como
as “Posturas” Maçônicas disciplinam esse controle, e, por esse motivo, torna-se viável para o
Maçom a prática da Tolerância, perdoar significa dar-se a si mesmo.
Quando algum animal enfurecido nos ataca, basta um olhar amoroso, um gesto
carinhoso para conquistá-lo, quem agride espera reação, para então levar avante a agressão; a
agressão não correspondida desarma o agressor, a reação amorosa é fruto de uma disciplina,
ou seja, de um exercício que o maçom aprende nas sessões de sua Loja.
O perdão é divino e do Maçom Perfeito, quase sempre, é uma ação posterior à
agressão, quando ele deveria ser imediato, mas não devemos confundir Tolerância e Perdão
com Covardia; ao contrário, é preciso muita coragem para enfrentar o agressor com armas tão
frágeis e diferentes, o impulso de perdoar revela um caráter bem formado e sendo ato de um
Maçom perfeito, onde tem que estar bem espiritualizado e descobrirá em si a perfeição do Ser
Maçom.
Estar Maçom; É tudo ao contrário de Ser Maçom e por ser Pedra, deve estar atento
para que não se transforme em tropeço para o próximo, sendo profano ou maçom.
Conclusão Final; Se somos Pedra, também seremos alicerces, adornos, enfim,
construção; mantenhamo-nos alertas para que todos nos vejam como pedra burilada, interna e
externamente. Não só na nossa Ordem mas em várias irmandades e até espontaneamente,
vários homens se assim se tratam, mas, os ensinamentos que recebem dentro dos nossos
Templos aonde a fraternidade impregna nossa atitudes, levam-nos a ser mais amigos, irmãos
que os de outras confrarias.
A moral ensinada pela Maçonaria no amor próximo e nós não estamos mais próximos?
Além do mais somos filhos de uma mesma Viúva e sempre deveríamos nos lembrar; “Oh quão
seria bom e agradável se todos os homens se tratassem e vivessem como amigos, irmãos”
Tenho plena certeza que nós Maçom, sempre, seremos uma rocha viva, para nos
ampararmos e aos demais do grupo maçônico e sem nenhuma distinção e que o
G.´.A.´.D.´.U.´. nos faça sentir; “Oh! Quão bom e agradável é que todos os amigos, irmãos
vivam sempre em União”.
“Que assim seja!!”
18
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
19/10 Gênesis, nr. 47 Florianópolis
20/10 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó
25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis
28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis
28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho
05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau
10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz
14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim
7 - destaques jb
Resenha Geral
19
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
18/10/1997 Acácia das Gaivotas nr. 67 Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz nr. 117 Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis
02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville
07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal
ARLS Alvorada da Sabedoria (Florianópolis)
Convite
A Loja “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 convidando para a palestra do Irmão
Carlos Cezar Vaz, da A.R.L.S. Prof. Otávio Rosa, com o tema “Os Essênios e a
Filosofia Maçônica”
A sessão será em Grau de Aprendiz Maçom eterá início às 20h de terça-feira (22) no
Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, ao lado do
Instituto Estadual de Educação. Programação:
19:45h: encontro no átrio do Templo;
20:00h: início da sessão.
Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape por adesão.
O convite vem assinado pelo Irmão Marcos de Oliveira, Venerável Mestre
20
Loja Lara Ribas nr. 66:
Sessão Magna de Exaltação
Registro efetuado na última quarta-feira (16) na ARLS - Lara Ribas - 66, quando de sua Sessão
Magna, quando foram Exaltados os Irmãos Jean Pagani e Jorge Espíndola.
DESAFIO7 - A RESPOSTA
Aquilino R. Leal
Dos manuscritos encontrados em NagHammadi, no Egito, em 1945, do qual faz parte o
Evangelho de Tomé, um deles despertou extrema curiosidade na comunidade científica
pelo grau de dificuldade envolvido para decifrá-lo, o que só acabou sucedendo há pouco
tempo atrás... Não mais que meio ano. Por um acaso chegou às nossas mãos uma cópia,
se é que assim pode ser chamada, de tal papiro a qual não pudemos aqui anexar devido
ao elevado grau de deterioração do original; no entanto, a muito custo e com bastante
dose de paciência conseguimos transcrever o seu conteúdo onde, curiosamente, apenas
foi utilizada a letra u como podemos perceber abaixo.
21
Levando em consideração que a logomarca do FOLHA MAÇÔNICA da figura não fazia parte
do original fica a pergunta: Que mensagem oculta se encontra no „códice‟ acima?
Códice IV
A RESPOSTA/SOLUÇÃO
PER feito só de us. („Perfeito só Deus‟)!
Este foi mais um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que escreve todas as quartas-
feiras e domingos para o JB NEWS, e publicado no sábado próximo passado.
Foram quatro os leitores acertadores do Desafio nr. 7:
1 - Ir Eugenio Lisboa Vilar de Melo [eugeniolvm@gmail.com]
2 - Ir Guilherme Martins de Souza Leite - ARLS Pureza Luz e Verdade
3 - Ir José Airton de Carvalho
V.M. Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati
"Pedro Campos de Miranda" - GLMMG
Belo Horizonte/MG
4 - Dalmo Antonio Lemos
Loja Acácia Do Sapucahy 329 (GLMMG)
Or:. de Carmo do Rio Claro MG
22
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br
JB News: Agora já são oito contas virtuais para melhor atende-lo.
Comunique-se com qualquer dos endereçamentos abaixo. Basta utilizar um só e-mail:
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jbnews-33@floripa.com.br
jbnews33@radiosintonia33.com.br
jbnews33@gmail.com
jbnews33@yahoo.com.br
1 - Quanto custariam hoje os carros dos anos 70 e 80 se ainda fossem
fabricados?
http://www.jalopnik.com.br/quanto-custavam-os-carros-de-ontem-em-dinheiro-de-hoje/
2 - Que talento!
http://www.youtube.com/embed/23bA_5yadxs
3 - Espetáculo. Puro espetáculo.
http://www.youtube.com/embed/MiV8GarcHHo?rel=0 [1]
4 Promessa de Sangue - Filme Completo Dublado - Faroeste (Bang-bng)
http://www.youtube.com/watch?v=tyt0l5NK5zE
23
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas -
de Juiz de F ora
XX Encontro de Membros
Começa logo mais em Brasília o XX Encontro de Membros Correspondentes da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas, com reunião às 20h30 do Clube do
Ganso e da Grelha, com o tema "A Instituição Maçônica deve se pronunciar
sobre a política nacional?".
O Encontro prolonga-se amanhã, sábado, durante todo o dia com a discussão do
tema "Os Maçons diante da degradação ética na sociedade"
O local dos Encontros será no GODF - SQN 415 - Área para Templos em Brasília.
Para as Cunhadas, programação especial com palestras motivacionais na parte da
manhã e City Tour à tarde.
O conclave terá às 20h30, Jantar Dançante de Encerramento e Confraternização,
na sede da Fundação dos Rotarianos. O JB News deseja muito sucesso em mais
esse Encontro.
fechando a cortina
24

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1142 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - sexta-feira, 18 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " O discurso que proferi " Bloco 3 - IrPaulo Roberto " On Line " - Enfim... Na Simbologia dos Ornamentos, a Orla Dentada! Bloco 4 - IrPedro Neves - " O Mestre interior - na Câmara " Bloco 5 - IrLuís Felipe Brito Tavares - A Intensidade do Existir Bloco 6 - Ir José Aparecido - Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado, Ser Maçom; Estar Maçom Bloco 7 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 18 de outubro de 2013, 291º dia do calendário gregoriano. Faltam 74 para acabar o ano. Dia do Médico, do Pintor e do Estivador. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  1534 - Caso dos cartazes: cartazes criticando as doutrinas da Igreja Católica são afixados nas ruas da França.  1685 - Revogação do Édito de Nantes.  1748 - Assinatura do Tratado de Aquisgrão.  1807 - Tropas francesas do general Junot invadem a Espanha (v. Guerra Peninsular).  1847 - Descoberta do asteroide Flora por John Russell Hind.  1850 - Maria II de Portugal institui o ducado de Palmela em benefício de D. Pedro de Sousa Holstein.  1890 - Jorge Tibiriçá Piratininga é nomeador governador de São Paulo.  1912 - Os reinos da Bulgária, Grécia e Sérvia, se unem contra a Turquia na primeira guerra dos Bálcãs.  1914 - Sela-se a primeira Aliança de Amor em Schoentatt, na Alemanha com o Pe. kentenich, nascendo o Movimento Apostólico de Schoenstatt  1918 - Fundação do Fortaleza Esporte Clube.  1934 - Revolução Espanhola: capitulação da Comuna das Astúrias pelas tropas de Franco.  1941 - O espião da KGB Richard Sorge é preso em Tóquio e encarcerado na prisão de Sugamo.  1944 - O major-general alemão Erwin Rommel é sepultado com as mais altas honrarias militares do III Reich.  1958 - A vila moçambicana de Pemba (então Porto Amélia) é elevada à categoria de cidade.  1966 - Dom Lucas Moreira Neves toma posse como membro da Academia Brasileira de Letras.  1967 - Sonda Venera 4 alcança Vênus.  1968 - John Lennon e Yoko Ono são presos em Londres por porte de drogas.  1977 - A polícia alemã invade um avião da Lufthansa, e mata três seqüestradores. Os 86 passageiros ficaram cinco dias como reféns.  1989 - Ônibus Espacial Atlantis lança Sonda Galileu com o objetivo de chegar até Júpiter.  1991 - Edição da nova Lei do Inquilinato brasileira.  2003 - Carlos Mesa ocupa o cargo de presidente da república da Bolívia.  2004 - Iniciam-se as transmissões do canal temático SIC Comédia.  2009 - O piloto inglês Jenson Button conquista seu primeiro título na Fórmula 1. Carnaval  Fundado em 1971 a Sociedade Rosas de Ouro, uma das mais importantes escolas de samba de São Paulo.  Fundado o GCERES Protegidos da Princesa, a mais antiga escola de samba de Florianópolis. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
  • 3. 3  Dia das Comunicações e Eletrônica da Marinha  Dia do Pintor  Dia do Estivador  Dia do Médico (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1871 Foi decidido editar um Boletim do Grande Oriente do Brasil sendo seu primeiro redator o IrAlexandrino Freire do Amaral. 1931 Fundação da Lajoa Maçônica Regente Feijó, de Cotia – SP. 1997 Fundação da Loja Acácia das Gaivotas nr. 67, de Balneário Gaivota, que trabalha no REAA (GOSC) feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br Discurso que proferi na Assembleia Legislativa de S.C., na solenidade em que fui homenageado. Achei que, pelo significado e pelo conteúdo, valeria a pena recordá-lo. - Grande Abraço. Mario MaGenCo "Minhas senhoras, meus senhores, prezados colegas, queridos familiares e amigos: Comovido com as palavras elogiosas dos oradores que me antecederam, preciso declarar que sou, como tantos foram, tantos são e tantos serão, um médico. Não fui heróico; nada inventei ou descobri que acelerasse o progresso da Medicina. Nada fiz, no exercício dessa profissão, que me destacasse entre meus pares. Exerci-a, sim, com a mente voltada ao cumprimento do dever e dediquei boa parte do meu tempo ao ensino universitário, mas isso, em princípio, não distingue ou enaltece ninguém. Minha vida médica, como a de muitos, foi de altos e baixos. Tive êxitos? Sim. Sofri derrotas? Sim. Tudo, entretanto, ao sabor da lei das probabilidades que rege o universo como um todo, e dentro dele, o glorioso e fascinante espetáculo da vida. Em paralelo, obedecendo, sem questionar, a um impulso vindo das profundezas do meu subconsciente, cujas raízes nem sempre são passíveis de verificação, aventurei- me, mais tarde, pelo terreno da literatura; escrevi meia-dúzia de livros, nenhum deles um sucesso editorial. Também pintei quadros e esculpi cedros, diversos hoje aqui expostos; tampouco, algum despontou como obra-prima que me garantisse a fama, muito menos a imortalidade dos museus. Quem lhes fala desta tribuna, portanto, é um homem comum, que apenas tratou de palmilhar com dedicação e com seriedade as três grandes veredas que a vida, bem ou mal, lhe franqueou: a Medicina, a Palavra Escrita e a Arte Plástica. 2 - OPINIão " O Discurso que proferi " ( Mario Gentil Costa )
  • 5. 5 Entretanto, mesmo sabendo-me um cidadão mediano, concordei em receber esta homenagem. E aceitei, e concordei, por entender que aqui não se homenageia o Médico excepcional..., ou o literato consagrado..., ou o artista superlativo. Sei que nada disso eu fui. Concordei, e aceitei, sabendo que aqui se homenageia o homem que teve a sorte de ser livre, livre o bastante para escolher um ofício, participar do convívio social, sonhar e escrever seus livros, pintar ou esculpir seus sonhos. O que se homenageia aqui, sequer é o indivíduo na sua pequenez e brevidade: o que se homenageia aqui é o próprio conceito da Liberdade na sua majestosa vastidão. Por isso, e apenas por isso, aqui estou – para unir-me à homenagem que esta Casa do Povo presta à Liberdade – Liberdade de ser, de pensar, de agir, de dizer, de escrever, de expressar emoções, enfim, de exercer a plenitude da cidadania e caminhar com lisura de propósitos na busca incessante do aperfeiçoamento. E para clamar que, em consonância com esse objetivo, a Sociedade se obrigue a contribuir e oferecer ao cidadão bem intencionado as ferramentas que lhe permitam transformar suas metas em realidade palpável e consistente. Já vai bem longínquo o dia em que decidi ser médico. Decisão problemática, pois, à época, em 1954, não contávamos ainda em nosso meio com uma Faculdade de Medicina. Nem mesmo com uma Universidade Federal em condições de implantá-la. Levantava-se assim, desafiador, um obstáculo a ser transposto. Um empecilho geográfico que, além de me levar para longe, constituía uma alternativa dispendiosa, a consumir e sacrificar boa parte do escasso orçamento doméstico de uma família remediada. Havia quatro filhos por educar. Meu pai, Oswaldo Costa, era um modesto servidor público, funcionário dos Correios e Telégrafos; minha mãe, Yolanda Gentil Costa, uma dona de casa. Ainda assim, esses dois heróis, esses dois gigantes anônimos, fizeram-se os primeiros cúmplices da minha escolha, e apesar das dificuldades todas, e tantas, e muitas, criaram os meios para que eu me formasse Médico em 1960. Só a perspectiva da maturidade me permite hoje medir a exata extensão desse sacrifício e aquilatar o empenho inaudito com que ele foi assumido. Por isso, pela imensidão da presença dessas duas inesquecíveis colunas-mestras do meu passado, por seu exemplo de renúncia, tenacidade e desprendimento, por sua humildade e por seu amor irrestrito, eu lhes peço licença para, do alto desta tribuna, prestar à sua memória o meu mais reverente, mais respeitoso e penhorado preito de gratidão imorredoura. Quando iniciei o curso de medicina, meu pai me disse, assim de passagem: - „Mário, convive em paz e alegria com a tua geração, mas sempre que tiveres um tempo de sobra, procura aproximar-te de pessoas mais velhas e de mestres que mereçam o teu respeito e a tua admiração; é ali, no meio deles, que estão as fontes da experiência e da sabedoria‟. Apesar do conselho paterno, por desatenção, por timidez ou por insegurança, vi desfilarem diante de mim várias dessas oportunidades de crescimento interior e infelizmente deixei escapar preciosas ocasiões de enriquecer meus conteúdos de vida. Mas também tive a sorte, ou a petulância, de agarrar algumas. Elas me surgiram sob a forma de pessoas ou de livros e me conduziram a patamares que, sozinho, talvez nunca tivesse alcançado. É esse, sem dúvida, o diálogo que constrói, que ilumina, que amadurece. Lembro-me também, como se fosse hoje, das palavras sábias de minha mãe no dia da minha formatura, termos singelos que até hoje me ecoam na lembrança e que nortearam, de forma inescapável, a conduta que adotei em todos esses anos:
  • 6. 6 “Mário, toda vez que tiveres de tomar uma decisão que represente risco para o teu paciente, não te esqueças de uma regra muito simples: se ele for uma criança, poderia ser teu filho; se for da tua idade, poderia ser teu irmão; se for mais velho, poderia ser teu pai ou tua mãe.” Aí, meus amigos, nessa tríade de mandamentos da mais cristalina pureza, está a síntese de toda a ética médica. E foi neles que plasmei e conduzi minha jornada. Permitam-me, agora, deixar patente meu „muito obrigado” à minha querida esposa Myrtô, amiga e companheira de toda uma vida, força presente, constante e incansável. Tantas vezes vendo baldados nossos planos de lazer familiar, ou nas madrugadas frias e chuvosas em que o dever me tirava de casa, ela sempre soube achar a palavra de estímulo, paciência, consolo e compreensão para que eu não fraquejasse na observância do compromisso hipocrático. Estendo também esta homenagem aos meus filhos - Mylene, Simone, Danilo e Murilo - cuja boa índole, inteligência, aplicação e comportamento só fizeram facilitar minha tarefa de pai e de médico. Mas a verdade é que gratidão, na vida de um homem que já chega ao setenta anos, é palavra que não se esgota. Tive também o privilégio, lamentavelmente estendido a uma parcela mínima da população brasileira, de estudar numa universidade pública. Assim sendo, formei-me às expensas da gente pobre deste país imenso, gente que, não raro, nem pode cuidar da própria saúde ou educar os próprios filhos. Em nome dela, peço a todos os presentes, que, como eu, gozaram dessa mesma prerrogativa, que jamais a esqueçam: - junto com o pergaminho do diploma, chegou- lhes, embutido nas entrelinhas, um débito irresgatável para com a massa humilde. Nunca poderemos pagar essa dívida, mas é nossa obrigação tentar fazê-lo enquanto vivermos. É nosso permanente dever, olhar sempre ao redor e respeitar o nosso Semelhante, tanto na sua grandeza quanto na sua aflição. Pois é de Liberdade, um arquétipo tão universal quando a beleza, a substância, a justiça ou a verdade, que estamos falando. É de homens livres que estamos falando – livres inclusive para escolher seu caminho, livres para buscar seu sonho; livres para fazer e distribuir o bem. De um modo muito especial, cabe aqui igual mensagem a esta Casa do Povo, que hoje, na pessoa do Dep. Francisco Küster, me gratifica de modo tão fidalgo. Todavia, não exageremos os méritos de quem apenas foi médico, apenas pintou quadros, apenas esculpiu madeiras ou escreveu livros; que, por opção pessoal, por temperamento ou pelas conveniências de ser e de não-ser, viveu sua vida num ostracismo programado e voluntário. Curvemo-nos, isso sim, ante aqueles que não foram e não serão, sequer, livres para sonhar. Debrucemo-nos, atentos, sobre uma Sociedade que exclui e que nega, a um vastíssimo contingente de seus filhos, a liberdade de viver. Um homem estudou Medicina, escreveu livros, pintou quadros, viu os anos passarem em harmonia com suas aspirações mais genuínas. Até que recebeu dos concidadãos uma láurea, um galardão tão significativo. Ótimo! Fico, por isso, muitíssimo grato à vida que pude viver e que me permitiu merecer essa distinção. Mas sempre saberei que a mais legítima medalha não é aquela que orgulhosamente se ostenta num peito engalanado, e sim, aquela que, pela certeza da consciência limpa, se carrega fincada com grampos irremovíveis nas pregas do coração. Tive filhos; escrevi livros, plantei minhas árvores. Entretanto, não hei de ser eu o alvo prioritário de sua nobre atenção, mas sim, a ansiosa mocidade deste País. Ela nos pede, a todos e a cada um de nós, somente uma oportunidade para crescer. A mesma oportunidade que eu tive de estudar, de trabalhar, de participar, de ganhar meu pão; a
  • 7. 7 oportunidade, enfim, que deve ser dada aos brasileiros de todas as origens de serem cidadãos e não párias desassistidos, maioria esmagadora e sem perspectiva diante de um microcosmo de regalias e vantagens. A oportunidade de fugirem à miséria, à ignorância, ao abandono, à desnutrição, à violência desgraçada que campeia e cresce a cada dia! A oportunidade de escaparem à escravidão das drogas! A Liberdade de dizerem „NÃO!‟ a essas mazelas que nos entristecem e envergonham, além de porem em risco o futuro de toda uma nação. Não esqueçamos a nódoa inapagável do passado brasileiro, pois nossos ancestrais praticaram o contraponto de Liberdade, que foi a ignomínia do tráfico de escravos. Volvidos mais de cem anos da Abolição, ainda nos assombra a absurda e desumana nódoa social com que continuamos convivendo em nosso presente: a exclusão e o despreparo das maiorias. Vivo estivesse hoje, Castro Alves, com a veemência que o imortalizou, seguiria bradando seus versos de medonha atualidade: “Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?! Ó mar, por que não apagas Co‟a esponja das tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros, noites, tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!... Existe um povo que a bandeira empresta P‟ra cobrir tanta infâmia e covardia; E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria... Meu Deus, meu Deus!, mas que bandeira é esta Que impudente na gávea tripudia? Silêncio, Musa! Chora e chora tanto, Que o pavilhão se lave no teu pranto! Auriverde pendão da minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do sol encerra As promessas divinas da esperança... Tu, que da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança, Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha! Fatalidade atroz que a mente esmaga, Estingue nesta hora o brigue imundo; O trilho que Colombo abriu na vaga Como íris no pélago profundo. Mas a infâmia é demais. Da etérea plaga, Levantai-vos heróis do Novo Mundo! Andrada! Arranca esse pendão dos ares! Colombo! Fecha a porta dos teus mares!
  • 8. 8 (Nota: este trecho do Navio Negreiro foi declamado de memória) Tremula, sempre hasteado nesta Casa, e se oculta, desfraldado no coração de cada um de nós, o auriverde pendão desta terra generosa. Que à sua sombra viva uma gente bem nutrida, sadia, educada, digna, confiante e feliz. Que a corrupção não nos destrua! Que o pavilhão nunca sirva a esse povo de mortalha... Lembremos sempre a juventude que precisa ser livre. Livre para ser. Livre para viver. Livre para crescer. Livre para sonhar. No nome de Ana Maria Baggio, saúdo aqui os funcionários desta Casa, que, com tanto zelo e boa vontade, contribuíram para o brilho desta noite de gala que ficará registrada na memória da minha família. E mais uma vez, muito obrigado ao Dep. Francisco Kuster e à nobre Assembléia do meu Estado pela honrosa homenagem que acabo de receber; muitíssimo grato aos amigos e colegas que aqui vieram me abraçar". Mario gentil costa – magenco@terra.com.br – Floripa, 7 de junho de 2005
  • 9. 9 Este Bloco é produzido às sextas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto VM da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis Contato: prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Enfim... Na Simbologia dos Ornamentos, a Orla Dentada! O assunto tornou-se tão interessante e esclarecedor, que resolvemos agraciar a nós próprios, assim como, aos que nos honram com sua leitura, dando ênfase ao assunto que começamos na última sexta-feira, dia 11 de outubro de 2013. Quando, então, passemos ao segundo símbolo dos ornamentos, ou seja, a “Orla Dentada”. A Orla Dentada, que também pode ser denominada por Orla Denteada ou Borda Dentada, é a aba marchetada que rodeia o Pavimento Mosaico, em seus quatro lados, dispondo-se numa conformação de pontas de estrelas para o lado externo. Diz à tradição que, antigamente, era representada por fios entrelaçados ou por um cordão ou corda de nós, que se colocava em torno de um desenho feito a giz no assoalho do Templo, trazendo então o nome de Borda Dentada. Os ingleses a denominam “Indented Tessel” os franceses “La Houppe Dentelée”, descrevendo- a, estes, como “uma corda formada por lindos nós amorosos, que circunda a prancha de traçar”. O “Ronayne‟s Handbook”, especificando os ornamentos, diz o seguinte: “Os ornamentos de uma Loja são o „Pavimento Mosaico‟, a „Orla Dentada‟ e a „Estrela Flamejante‟. O Pavimento Mosaico é a representação do andar térreo do Templo do Rei Salomão; a Orla Dentada, essa linda margem ou aba enxadrezada que o circunda, com a Estrela Flamejante no centro. O Pavimento Mosaico é emblemático da vida humana, diversificada com o bem e o mal; a Orla Dentada, que o circunda, com essas múltiplas invocações e confortos que nos rodeiam nesta vida, a qual nós esperamos gozar mediante uma sincera confiança na Divina Providência, que é hieroglificamente representada por uma Estrela Flamejante no centro”. 3 - Paulo Roberto - " on line "
  • 10. 10 De acordo com um antigo Ritual, a “Orla Dentada mostra-nos o princípio da atração universal, simbolizada no Amor. Representa, com seus múltiplos dentes, os planetas que gravitam em torno do Sol; os povos reunidos em torno de um chefe; os filhos reunidos em volta dos pais; enfim, os Maçons unidos e reunidos no seio da Loja, cujos ensinamentos e cuja moral aprendem, para espalhá-los aos quatro pontos do Orbe”. Leadbeater assim a define: “Todo o perímetro do Pavimento Mosaico tem uma Borda Dentada. Diz-se que na Antiga Maçonaria, estava formada por fios entremeados, mas, hoje em dia, é uma borda semelhante a um arranjo de dente de cão. Dizem que, no começo do século XVIII, se marcava no solo, com giz, os símbolos da Ordem e este diagrama era circundado por uma corda pesada, ornamentada de borlas e era por isso chamada “Borla Dentada”, posteriormente e corrompida para “Borda Marchetada”. Os franceses a chamam “La Houppe Dentelée” e a descrevem como sendo uma corda com lindos nós, que rodeia o painel. Segundo o ritual masculino, a borda dentada simboliza a formosa franja que, ao redor do Sol, formam os planetas em suas diversas revoluções. O Ritual Co-Maçônico erige, tal como, um símbolo da Muralha protetora da humanidade, constituída pelos adeptos ou homens, que, em séculos e milênios passados, atingiram a meta da perfeição humana”. Varoli informa: “Contorna o Pavimento Mosaico a „Orla Dentada‟. O lugar deste símbolo é no chão, junto às paredes da Loja, como guarnição, ou nos rodapés, do Templo. O primeiro significado maçônico da Orla Dentada é... Amor, simbolizado pela atração universal. Os múltiplos dentes devem lembrar os astros do universo e, quanto ao nosso sistema planetário, os planetas que giram em torno do Sol. Segue-se, por analogia, o princípio maçônico pelo qual os homens devem unir-se com o amor fraternal. O símbolo lembra ainda a Família e a Pátria, isto é, os filhos reunidos em torno dos pais e cada nação reunida em torno do respectivo dignitário. A Orla Dentada é de aspecto radiante. Isso lembra que os Maçons devem espalhar esses princípios de Harmonia Universal pelo mundo inteiro”. Boucher, em nossa parca opinião, confunde a Orla Dentada com a representação da Corda de Nós. Disso, talvez, tratemos mais adiante. Enfim, a Orla Dentada pode ser considerada o (Lambrequim - do Holandês: Lamperkijm, que é o nome de recortes e pendentes, feitos em decoração, geralmente é um pedaço de tecido...) que, contornando o Pavimento Mosaico, cerca o assoalho da parte ocidental do Templo. Na parte superior, entre as paredes e a abóboda da referida construção, se estende a Corda de 81 Nós – os “Laços de Amor”, - que representa a Cadeia de União, cujas extremidades, desfiadas em borlas, se reúnem próximo às duas colunas existentes à entrada (B e J). No seu todo, é o emblema dos laços que unem os Maçons, para constituírem uma única e só Família Universal.
  • 11. 11 O MESTRE INTERIOR – NA CÂMARA Pedro Neves .’. M.’. I.’. 33.’. MRA Preceptor Da Suprema Ordem Civil E Militar Dos Cavaleiros Templários Acadê4mico da Cadeira 001 da Academia Maçônica de Letras do Brasil Belo Horionte - MG Repasse: Ir Marcos Antonio Bergantini Os ensinamentos maçônicos servem para despertar o poder adormecido em nosso ser, para fazer brilhar a luz interior do conhecimento que nos dará a sabedoria. Para tanto, devemos entender que a palavra iniciação é proveniente da latina “INITIARE” de “initium”, ou seja, início ou começo, que é derivada de duas outras: “IN”, para dentro e “IRE”, “IR”, então, significa: ir para dentro ou penetrar no interior. A iniciação nos mistérios, sempre é de cunho pessoal, ninguém pode fazê-la por nós, as experiências não passam de um ser a outro, os guias e mestres externos fazem parte do simbolismo e servem para orientar o caminho para a senda. Só quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece, essa é a lei, o Mestre interior é que pode nos guiar pelos caminhos escabrosos por onde passam os temerários que ousam conhecer os mistérios. A iniciação que se faz nos templos, é simbólica, a verdadeira iniciação é interna, e se dá no silêncio do grande além de dentro. O corpo humano é o microcosmo, representação do universo, o macrocosmo. Como disse o três vezes poderoso, Hermes Trismegisto: “Assim como é em cima é embaixo”. Como cada ser humano possui evolução diferente de um para outro, as religiões e as fraternidades iniciáticas dividiram o ensinamento em duas partes: exotérica (exterior) e esotérica (interior). A maçonaria buscou o conhecimento em todas as épocas e povos, na China, Egito, Pérsia, Caldéia, Índia, Arábia, Grécia, etc. A famosa “Pedra Filosofal” dos alquimistas é a “Pedra Bruta” do maçom, que deverá ser transmutada em “Pedra Cúbica”, a pedra de toque na construção do edifício moral e espiritual. A simbologia maçônica surgiu da reunião de todo o conhecimento milenar antigo, é uma roupagem exotérica, para os profanos. A maçonaria propriamente dita é oculta e mística, e só e revelada a poucos iniciados, pois, muitos são os que passam pela iniciação, mas, poucos são realmente iniciados. É da lei, “muitos serão chamados e poucos serão os escolhidos”. Quando compreendemos a diferença entre Corpo-Loja (exterior) e Templo (interior, o sagrado), é que poderemos despertar o nosso Mestre interior, para nos guiar na verdadeira iniciação sagrada, que é diferente da iniciação simbólica, profana. 4 - O Mestre Interior - na Câmara IrPedro Neves
  • 12. 12 Os sagrados mistérios e a verdade estão encerrados em nosso Templo interior, que é construído por “Pedras Cúbicas” ligadas pela argamassa mística das virtudes. O nosso corpo, as pirâmides, o Templo de Salomão, as igrejas, são as miniaturas perfeitas do universo, seus construtores, com o conhecimento da perfeição construíram obras gigantescas. São poucos, os que compreendem os mistérios e as leis universais. São estes, que conseguem penetrar em silêncio em sua câmara de reflexão interna (prova da terra), e como um grão de trigo enterrado no inverno (morte aparente), ressurge na primavera (renascimento), rompendo a casca que lhe envolve para ver a luz, a vida. Com o trigo se faz o pão (o corpo). Nesta câmara temos a bilha de água (a vida) e a parte material (sal) e a espiritual (enxofre), representando a dualidade; devemos estar vigilantes (galo) e observar que o tempo passa (ampulheta) e a morte nos espera (crânio); então, preparamos o nosso testamento, que é diferente do testamento profano (preparação para a morte eterna); o nosso testamento representa os novos deveres após o renascimento (para com Deus, para consigo mesmo e para com seus semelhantes). Após “Visitarmos o interior da terra e ficando de pé encontramos pedra oculta” a pedra de toque. Então, o Mestre interior, nosso guia, nos prepara para as viagens que deveremos empreender, somos despojados dos metais (qualidades inferiores), somos vendados para simbolizar o estado de ignorância ou cegueira dos nossos sentidos, o nosso coração deve estar desnudo dos preconceitos e ódios. Temos o pé descalço para nos mostrar que o caminho da senda nos levará a um solo sagrado; por uma corda (cordão umbilical) somos guiados ao Templo interior, com a finalidade de bater à sua porta e sermos autorizados a fazer as viagens em busca da verdade e da luz. São poucos os vitoriosos nas terríveis provas iniciáticas, eles sabem usar as leis do, Saber, Ousar, Querer e Calar, se tornam os verdadeiros iniciados, os magos brancos, os detentores da luz sagrada, conseguem unir suas mentes ao Cósmico, tornam-se indispensáveis para qualquer instituição, para a evolução do espírito humano. “Conhecem a si mesmo”, tornam-se imortais.
  • 13. 13 Ir Luiz Felipe Brito Tavares é médico, escritor e MM da ARLS Luz do Planalto N. 76 São Bento do Sul/SC A Intensidade do existir Hoje se busca a intensidade do existir através dos prazeres sensoriais. A intensidade é buscada na ânsia pela certeza do existir. Busca-se a liberdade plena, porém baseada na alienação. Como se o ato de fugir para o prazer trouxesse de fato a comprovação da própria vida. O vazio, porém gera apenas mais angustia passada a distração da ruidosa sanha hedonista. A procura de horizontes representa a essência do ser humano que deseja o sucesso de sua continuidade, ou seja, o perpetuar do existir, felicidade máxima possível de ser conquistada, afinal a felicidade é a comemoração da própria existência. A fé na vida eterna proporciona ao homem o vento da continuidade a lhe proporcionar a sensação perene do existir. É uma intensidade serena e equilibrada, harmonizada no seguir tranquilo e seguro, sem vazios ou lacunas. Diz respeito a verdadeira essência humana que sereno não abdica de sua trajetória. Por mais que as propagandas de um prazer sem fim possam ser ilusoriamente sedutoras, de fato nunca serão autenticas. A certeza do existir não será proporcionada pelo que é fugidio. Não há intensidade sensorial no mundo que sustente a felicidade real. A certeza do existir será encontrada na suavidade da fé que nos trará a verdadeira paz. Talvez o grande problema esteja neste ponto, pois que a sutileza etérea da fé não é percebida pela maioria dos incautos humanos distraídos pela carne. Não obstante vaporosa a fé quando albergada no imo do ser torna-se portal de fluxo interminável e denso de sentimentos profundos, esperança e paz sólida. O desenvolvimento das habilidades para se albergar a fé exige grande e contínuo esforço, verdadeira musculação moral a dotar o ser da capacidade para tal movimento transcendente. 5- A Intensidade do Existir " Ir Luís Felipe Brito Tavares"
  • 14. 14 A fé permite a sinergia com o criador e com nosso próximo. Sinergia que se traduz como amor. A fé desfaz as lacunas da inércia e da escuridão e nos conecta. Amor a Deus e ao próximo. A fé é a ponte que nos permite a intensidade do amor. O caminho fácil das paixões sensoriais alardeia uma felicidade que não passa de ilusão transitória. Um caminho passível de ser percorrido por qualquer um, pois que não exige esforço ou qualidades morais. Vulgarizado torna-se a todos acessível, mantendo, no entanto escravizados à sua superficialidade. Se desejares a intensidade dos sentidos físicos terás que arcar com a realidade constante das grandes e lancinantes lacunas. Porém se já compreendes a necessidade de um portal que lhe permita horizontes sem fim, deverás acostumar-se e desejar o esforço e dedicação constante na aquisição das virtudes que permitirão a construção e manutenção da ponte da fé. A fé permite o amor, e o amor justifica a fé. Não nos deixemos, porém enganar, pois que a fé, tal como a razão, necessita de ser bem erigida. Da mesma forma que existe o pensar adequado, existe o bem sentir. Assim como regras determinam a precisão e eficiência da razão, leis estabelecem as condições do bem intuir. A fé sensata é aquela que não fere a razão. A fé estreita limita a percepção da imensidão, tornando o sentir torto e desfigurado, trazendo atitudes estranhas e bizarras. A fé baseada na amplitude e na perfeita acústica, de uma exemplar construção, é ponte que abriga todo o potencial sublime da criação. Aprender as leis do bem construir os espaços da fé que albergarão a sinfonia dos mais belos sentimentos se faz mister. O bem sentir exige auto conhecimento, exige esforço direcionado na edificação das virtudes morais e não prescinde da prova dos nove da razão. Como saber entretanto que percorremos o caminho próprio? Pelo tempo! Quanto mais o tempo tornar-se suave e não percebido, mais próximos estaremos da ponte ideal. Quanto mais apressados e angustiados, ou seja, quanto mais sentirmos o tempo pinicar e agredir nossas almas, mais distantes estaremos do meio desejado. Pois que não há fim, senão para aqueles que se alucinam na matéria. Aquele que, no entanto percebe que o meio é o eterno buscar sempre seguirá a passos serenos, sem o desejo dos picos de desequilíbrio, pois que terá em si todo o pleno. Não mais estará fora a felicidade, mas dentro.
  • 15. 15 Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado Ser Maçom; Estar Maçom Ir.´. José Aparecido dos Santos A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – REAA – Or.´. Maringá A.´.R.´.L.´.S.´. Frederico Chalbaud Biscaia nº 119 – Rito Francês Or.´. Maringá Quando somos convidados para ser iniciado em uma Ordem milenar, tudo que se ouve dos que participam que são homens livres e de bons costumes, de uma integridade impar no meio da humanidade, com tolerância, ótima educação, de moral ilibada, exemplares pai de famílias, com virtude, defensores da Pátria, de seus amigos, irmãos e tendo o verdadeiro coração da doação e do perdão de Deus. E sendo este o motivo de muitos abraçarem a nossa Ordem Maçônica, aceitando e liberando a procura de nossos pontos positivos e negativos no nosso dia a dia, não exigindo e buscando onde estamos entrando, com quem estaremos convivendo e colocando nossos familiares junto destes ditos amigos, irmãos!! Padrinho; O maçom que propõe um candidato à Iniciação transforma-se em Padrinho do candidato, sendo esta apresentação por meio de uma proposta colocada na Bolsa de Proposições, a decisão de apresentar deve ser bem estudada, ter pleno conhecimento de seu viver, por este fará parte da Família Maçônica. A responsabilidade do proponente é moral; à sua leviandade porá em risco todo o grupo, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas, só ser submetidas à aprovação quando realmente o sindicado resultar plenamente apto para ingressar no grupo e sendo uma cadeia sucessiva, o quadro de uma loja só se amplia com indicações de pessoas integras. Candidato; O convite é feito porque viu o gen maçônico que existe dentro da pessoa; por ser livre e de bons costumes; por ser um cidadão que ama e defende sua Pátria; por ser um pai de família exemplar, se casado. O qual foi bem avaliado o seu modo livre de pensar e a pureza dos sentimentos; por ser portador de virtudes e de liberdade de consciência que vem somar-se aos objetivos da Ordem, para sempre juntos e de mãos dadas, construir uma humanidade desnuda de vícios e paixões como a ambição, a ignorância e o fanatismo. Sendo o homem livre aquele que não carrega com ele, os grilhões do “livre não pensar”, quebra todos os laços da corrente da escravidão, transforma-se em laços de amor, e alcança o seu real objetivo. Por isto foi passado sua ficha por três vezes em Loja aberta e aprovada por unanimidade e enviado pranchas para as demais Lojas e aprovado a sua iniciação, para fazer parte desta tripulação de homens livres e de bons costumes. 6 - Candidato, Sindicâncias, Escrutínio, Iniciado, Ser Maçom; Estar Maçom Ir José Aparecido dos Santos
  • 16. 16 Sindicâncias; Este libera sem pestanejar, a liberação de entrar na graça de sua intimidade e não pedindo nada de informações mais concretas de onde esta para entrar a sua pessoa e de seus familiares, sendo estas informações de essência para garantia das qualidades de um futuro maçom, abrindo veredas e transpor rios para sentir que em seu sangue corre o gen maçônico, pois somente no convívio familiar, profissional, do meio a que pertence, se seu comportamento lhe identifica e assim, poderá sem medo de enfraquecer as fileiras da Ordem e convocá-lo para fortalecer as colunas, sem prejuízo algum para Ordem. Sendo que pesará no ombro do padrinho que lhe indicou e também dos três sindicantes. Escrutínio; Depois que passa a ficha em Loja aberta por três vezes e sendo aceita pelos obreiros, as pranchas retornam das Loja co irmãs e aprovadas por unanimidade, se faz as sindicâncias e ficando o voto secreto e que deveria ser por voto aberto, para se verificar a realidade do ser humano em não se esconder atrás de pequenas esferas pretas e brancas!! Mas, temos que seguir a tradição da cavalaria, dos séculos passados, a admissão de um novo membro ao grupo é feita por intermédio do escrutínio, que consiste em colocar esferas brancas na bolsa e, eventualmente, pretas para a rejeição, mesmo com toda comprovação, tem maçons ou profanos de avental dentro da Ordem!! A rejeição deve ser um ato raro, visto que a predisposição do maçom será aceitar o novo membro, com alegria e satisfação; assim, a colocação da esfera preta é uma decisão frustrante; uma derrocada no sentimento, uma decepção em eliminar quem já tinha lugar no afeto, mas muitas vezes, não sendo pelo candidato e sendo pelo lado negro do ser humano, que não é um Maçom descente!! O escrutínio é um ato de suma relevância, e não há lugar para leviandade; se o maçom tinha conhecimento de algum fato impeditivo, a sua obrigação é revelar de imediato a condição e não aguardar a realização do escrutínio e ser uma profano de avental e se escondendo atrás de pequenas esferas!! Uma eliminação é sempre dolorida; trata-se de uma perda quase irreparável, visto que, se houver uma repetição de proposta, passado algum Tempo existirá sempre a nódoa como precedente e podendo dividir os obreiros e podendo ter pedido de quite placet, pela vergonha daqueles que as têm!! Para evitar situações constrangedoras, o maçom deve estar alerta e acompanhar de perto os trâmites administrativos das sindicâncias e com isso votar com sabedora, e não pensando em retalhamento por problemas com este ou com aquele obreiro da Loja, e afastando o Caos, onde todo maçom justo e perfeito, deve aprimorar sua educação e ampliar o seu conhecimento em um esforço constante e, assim, afastar o Caos que tem sido a raiz dos males sociais e da Maçonaria em especial. Deve haver cuidado extremo para a admissão de um novo maçom, mas cuidado redobrado para a rejeição, mas uma recusa em aceitar uma proposta para Iniciação não deveria existir. No entanto, as recusas são frequentes; há Lojas que até possuem um “Livro Negro”, onde são anotados os nomes recusados. Se a proposta de um profano foi “Inspiração” vinda do G.´.A.´.D.´.U.´.; se esse candidato foi regularmente sindicado; se a votação do escrutínio secreto foi consciente e sem ação de maldade para os obreiros de sua Loja e o votante, após meditação adequada, teve a certeza de que o seu gesto de votante foi “inspiração divina”, então jamais poderá um proposto ser recusado. A recusa processa-se pela colocação de uma “esfera preta”; quem a colocar deverá ter a mesma consciência de quem fez a proposta, as responsabilidades são as mesmas. Os critérios são idênticos do que indicou com a bondade divina e de quem colocou a esfera preta com o ato do lado negro de seu interior. Toda ação em Loja deve ser precedida de um estudo consciente para evitarem-se injustiças e leviandades por parte de este ou aquele dito Maçom justo e perfeito. Iniciado; Após os trâmites da Iniciação, quando o maçom acompanha passo a passo todas as provas e assiste ao debate final vitorioso, finda a cerimônia, terá diante de si um novo irmão, sendo o primeiro gesto, um abraço fraternal, recebendo um “filho pródigo” que perambulava entre profanos, ansioso para rejuntar-se na Família Maçônica, toda a humanidade é uma irmandade única, embora a maioria esteja desviada da trilha correta.
  • 17. 17 Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos filhos de um mesmo Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento, mas sabemos, que não é assim, então, dentro das Lojas, abraçando quem há poucas horas passadas era um mero profano e que talvez por um erro deste ou daquele obreiro no escrutínio, poderia não estar palpitando em ambos os corações a satisfação do reencontro. Esse abraço constitui o propósito do bem querer ao novo advindo, é o selo de uma amizade sem fim que jamais poderá ser afetada, seja qual for o motivo, é um propósito e uma oportunidade de espargir amor, especialmente neste mundo de tantas contradições e estes ou aqueles querendo somente o Caos, Intrigas, Arrogâncias e tudo que venha a contribuir para brigas internas. Portanto, torna-se preciosa a participação da Iniciação desse novel amigo, irmão; é como assistir a um novo nascimento, a participação de acolher um novo membro e de seus familiares junto da Família Maçônica. Ser Maçom; É aquele que tem o dom do perdão divino e esquecendo a uma agressão, contudo, em Maçonaria, substitui-se essa Virtude pela Tolerância, que é a compreensão elevada sobre o ato agressivo. Quem “tolera” não se acovarda, nem deixa de se sensibilizar, porém compreende que o agressor obedeceu a impulsos que não conseguiu controlar, como a paixão e a emoção, como as “Posturas” Maçônicas disciplinam esse controle, e, por esse motivo, torna-se viável para o Maçom a prática da Tolerância, perdoar significa dar-se a si mesmo. Quando algum animal enfurecido nos ataca, basta um olhar amoroso, um gesto carinhoso para conquistá-lo, quem agride espera reação, para então levar avante a agressão; a agressão não correspondida desarma o agressor, a reação amorosa é fruto de uma disciplina, ou seja, de um exercício que o maçom aprende nas sessões de sua Loja. O perdão é divino e do Maçom Perfeito, quase sempre, é uma ação posterior à agressão, quando ele deveria ser imediato, mas não devemos confundir Tolerância e Perdão com Covardia; ao contrário, é preciso muita coragem para enfrentar o agressor com armas tão frágeis e diferentes, o impulso de perdoar revela um caráter bem formado e sendo ato de um Maçom perfeito, onde tem que estar bem espiritualizado e descobrirá em si a perfeição do Ser Maçom. Estar Maçom; É tudo ao contrário de Ser Maçom e por ser Pedra, deve estar atento para que não se transforme em tropeço para o próximo, sendo profano ou maçom. Conclusão Final; Se somos Pedra, também seremos alicerces, adornos, enfim, construção; mantenhamo-nos alertas para que todos nos vejam como pedra burilada, interna e externamente. Não só na nossa Ordem mas em várias irmandades e até espontaneamente, vários homens se assim se tratam, mas, os ensinamentos que recebem dentro dos nossos Templos aonde a fraternidade impregna nossa atitudes, levam-nos a ser mais amigos, irmãos que os de outras confrarias. A moral ensinada pela Maçonaria no amor próximo e nós não estamos mais próximos? Além do mais somos filhos de uma mesma Viúva e sempre deveríamos nos lembrar; “Oh quão seria bom e agradável se todos os homens se tratassem e vivessem como amigos, irmãos” Tenho plena certeza que nós Maçom, sempre, seremos uma rocha viva, para nos ampararmos e aos demais do grupo maçônico e sem nenhuma distinção e que o G.´.A.´.D.´.U.´. nos faça sentir; “Oh! Quão bom e agradável é que todos os amigos, irmãos vivam sempre em União”. “Que assim seja!!”
  • 18. 18 Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 19/10 Gênesis, nr. 47 Florianópolis 20/10 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó 25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis 28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis 28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho 05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau 10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim 7 - destaques jb Resenha Geral
  • 19. 19 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 18/10/1997 Acácia das Gaivotas nr. 67 Bal. Gaivota 20/10/2008 Construtores da Paz nr. 117 Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis 02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville 07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal ARLS Alvorada da Sabedoria (Florianópolis) Convite A Loja “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 convidando para a palestra do Irmão Carlos Cezar Vaz, da A.R.L.S. Prof. Otávio Rosa, com o tema “Os Essênios e a Filosofia Maçônica” A sessão será em Grau de Aprendiz Maçom eterá início às 20h de terça-feira (22) no Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, ao lado do Instituto Estadual de Educação. Programação: 19:45h: encontro no átrio do Templo; 20:00h: início da sessão. Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape por adesão. O convite vem assinado pelo Irmão Marcos de Oliveira, Venerável Mestre
  • 20. 20 Loja Lara Ribas nr. 66: Sessão Magna de Exaltação Registro efetuado na última quarta-feira (16) na ARLS - Lara Ribas - 66, quando de sua Sessão Magna, quando foram Exaltados os Irmãos Jean Pagani e Jorge Espíndola. DESAFIO7 - A RESPOSTA Aquilino R. Leal Dos manuscritos encontrados em NagHammadi, no Egito, em 1945, do qual faz parte o Evangelho de Tomé, um deles despertou extrema curiosidade na comunidade científica pelo grau de dificuldade envolvido para decifrá-lo, o que só acabou sucedendo há pouco tempo atrás... Não mais que meio ano. Por um acaso chegou às nossas mãos uma cópia, se é que assim pode ser chamada, de tal papiro a qual não pudemos aqui anexar devido ao elevado grau de deterioração do original; no entanto, a muito custo e com bastante dose de paciência conseguimos transcrever o seu conteúdo onde, curiosamente, apenas foi utilizada a letra u como podemos perceber abaixo.
  • 21. 21 Levando em consideração que a logomarca do FOLHA MAÇÔNICA da figura não fazia parte do original fica a pergunta: Que mensagem oculta se encontra no „códice‟ acima? Códice IV A RESPOSTA/SOLUÇÃO PER feito só de us. („Perfeito só Deus‟)! Este foi mais um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que escreve todas as quartas- feiras e domingos para o JB NEWS, e publicado no sábado próximo passado. Foram quatro os leitores acertadores do Desafio nr. 7: 1 - Ir Eugenio Lisboa Vilar de Melo [eugeniolvm@gmail.com] 2 - Ir Guilherme Martins de Souza Leite - ARLS Pureza Luz e Verdade 3 - Ir José Airton de Carvalho V.M. Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati "Pedro Campos de Miranda" - GLMMG Belo Horizonte/MG 4 - Dalmo Antonio Lemos Loja Acácia Do Sapucahy 329 (GLMMG) Or:. de Carmo do Rio Claro MG
  • 22. 22 Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br JB News: Agora já são oito contas virtuais para melhor atende-lo. Comunique-se com qualquer dos endereçamentos abaixo. Basta utilizar um só e-mail: jbf@floripa.com.br jbnews@floripa.com.br jb-news@floripa.com.br jbnews33@floripa.com.br jbnews-33@floripa.com.br jbnews33@radiosintonia33.com.br jbnews33@gmail.com jbnews33@yahoo.com.br 1 - Quanto custariam hoje os carros dos anos 70 e 80 se ainda fossem fabricados? http://www.jalopnik.com.br/quanto-custavam-os-carros-de-ontem-em-dinheiro-de-hoje/ 2 - Que talento! http://www.youtube.com/embed/23bA_5yadxs 3 - Espetáculo. Puro espetáculo. http://www.youtube.com/embed/MiV8GarcHHo?rel=0 [1] 4 Promessa de Sangue - Filme Completo Dublado - Faroeste (Bang-bng) http://www.youtube.com/watch?v=tyt0l5NK5zE
  • 23. 23 Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas - de Juiz de F ora XX Encontro de Membros Começa logo mais em Brasília o XX Encontro de Membros Correspondentes da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas, com reunião às 20h30 do Clube do Ganso e da Grelha, com o tema "A Instituição Maçônica deve se pronunciar sobre a política nacional?". O Encontro prolonga-se amanhã, sábado, durante todo o dia com a discussão do tema "Os Maçons diante da degradação ética na sociedade" O local dos Encontros será no GODF - SQN 415 - Área para Templos em Brasília. Para as Cunhadas, programação especial com palestras motivacionais na parte da manhã e City Tour à tarde. O conclave terá às 20h30, Jantar Dançante de Encerramento e Confraternização, na sede da Fundação dos Rotarianos. O JB News deseja muito sucesso em mais esse Encontro. fechando a cortina
  • 24. 24