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Índice desta sexta-feira:
1. Almanaque
2. A Maçonaria de Fernando Pessoa (do livro “O Pensamento Maçônico de
Fernando Pessoa” – Jorge de Matos
3. Colunas Maçônicas (Ir. Ronaldo Costa)
4. Aprenda a ler em público (Reinaldo Polito)
5. Destaques JB
(clique nas palavras sublinhadas para aprofundar seu conhecimento)
 1506 - A escultura clássica Laoconte e seus filhos é redescoberta em Roma por Felice de
Fredi e vendida de imediato ao papa Júlio II.
 1659 - Batalha das Linhas de Elvas
 1724 - O rei Filipe V de Espanha abdica do trono em favor de seu filho mais velho
 1784 - Os Estados Unidos ratificam um tratado de paz com a Inglaterra encerrando a
Revolução norte-americana.
 1809 - Firmada a aliança entre Inglaterra e Espanha para lutar contra Napoleão, cujas
tropas haviam invadido a Espanha.
 1852 - Promulgada nova Constituição na Fraça, que outorgou poder a Charles Louis
Napoleón Bonaparte.
 1876 - O telefone é patenteado pelo seu inventor, Alexander Graham Bell.
 1907 - Centenas de pessoas morrem quando um terremoto atinge Kingston, a capital da
Jamaica.
 1914 - Henry Ford, fundador da Ford, anuncia um novo sistema na linha de montagem de
sua fábrica, que reduzia de 12,5 horas para 93 minutos a produção de um carro.
 1914 - A erupção do vulcão Strato, na ilha de Sakura, no Japão, provoca a morte de sete
mil pessoas e destrói 13 mil casas.
 1923 - Direito previdenciário: editada a Lei Elói Chaves, que é considerada o ponto de
partida da Previdência Social Brasileira
 1942 – Na 2ª. Guerra Mundial o navio brasileiro Buarque é torpedeado e afundado pelo
Marinha Nazista.
 1943 - O presidente norte-americano Roosevelt e o primeiro-ministro inglês Churchill
iniciam uma conferência de guerra em Casablanca.
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva soviética contra tropas alemãs em
Leninegrado e Novgorod.
 1952 - Iniciam-se os Jogos Olímpicos de Inverno em Oslo
 1953 - O marechal Josip Broz Tito é eleito primeiro presidente da República da
Iugoslávia.
 1954 – Casamento do jogador de Beisebol Joe Di Maggio, com a musa Marilyn Monroe.
 1965 - Os primeiros-ministros da República da Irlanda e da Irlanda do Norte se reúnem
pela primeira vez em 43 anos.
 1969 - Início da missão espacial Soyuz 4
 1974 - O general Ernesto Geisel é escolhido presidente da República por eleição indireta.
Ele assumiria no dia 15 de março, enfrentando dificuldades econômicas e políticas que
anunciavam o fim do milagre econômico e ameaçavam o regime militar. Em 1974, a
inflação chegaria a 34,5%.
 1980 - Inicia-se o segundo mandato de Indira Gandhi como Primeira-Ministra da Índia.
 1991 - Nasceu Joaquim Bastos
 1994 - Os presidentes da Rússia, Boris Iéltsin, e dos EUA, Bill Clinton, firmam em
Moscou, com o presidente da Ucrânia, Leonid Kravchuk, um acordo para eliminar todos
os mísseis nucleares estratégicos ex-soviéticos.
 1996 - O empresário Álvaro Arzu, um político de direita, assume poder como o novo
presidente da Guatemala.
 1998 – O tenista Gustavo Kuerten vence em Melbourne o número um Pete Sampers.
 2000 - O Sport Club Corinthians Paulista consagra-se Campeão Mundial de Clubes de
FIFA.
 2000 - Cirurgiões do hospital Edouard-Herriot fazem, pela primeira vez, um duplo
transplante de antebraços em um paciente que os havia perdido há quatro anos.
 2000 - Um tribunal da ONU sentencia cinco croatas a 25 anos de prisão pelo massacre de
103 muçulmanos num vilarejo na Bósnia e Herzegovina em 1993.
 2000 - Criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) -
Órgão do governo brasileiro.
 2001 - O socialista Jorge Sampaio é reeleito Presidente da República de Portugal.
 2005: A sonda Cassini-Huygens aterra em Titã.
Eventos Culturais
 1900 - Estréia a ópera Tosca de Puccini.
 1954 - A musa do cinema Marilyn Monroe casa-se com o jogador de beisebol Joe
DiMaggio. A união dura apenas nove meses, pois ele era violento e muito ciumento.
 1964 - Jacqueline Kennedy faz sua primeira aparição pública na TV desde o assassinato
de seu marido John, presidente dos Estados Unidos, em novembro do ano anterior.
 1965 - Adonias Filho - Escritor brasileiro é eleito membro da Academia Brasileira de
Letras
 1966 - Lançado o disco Cant help thinking about me, o primeiro de David Bowie.
 1973 - Primeiro show de música via satélite - Elvis Presley no Havaí (Aloha from
Hawaii)
 1990 - O programa de televisão Os Simpsons estréia no canal Fox nos Estados Unidos.
 1998 - O canal de televisão NBC concorda em pagar ao estúdio Warner Brothers a
quantia de US$ 13 milhões por episódio da série ER.
 2003 - Inicia-se a terceira edição do programa Big Brother Brasil - Rede globo
 2005 - Lançamento do filme Elektra (v. também Elektra Natchios)
Nascimentos
 1507 - Catarina de Áustria, arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e rainha de
Portugal (m. 1578)
 1841 - Berthe Morisot, pintora impressionista francesa (m. 1895)
 1863 - Manuel Gomes da Costa, Marechal e Presidente da República Portuguesa (m.
1929)
 1863 - Richard Felton Outcault, autor e ilustrador de tiras em quadrinhos estadunidense
(m. 1928)
 1875 - Albert Schweitzer, teólogo, músico, filósofo e médico alemão, recebeu o Prêmio
Nobel da Paz em 1953 (m. 1965)
 1896 - John Dos Passos, escritor estadunidense (m. 1970)
 1898 - Juarez Távora, militar e político brasileiro (m. 1975)
 1914 - Etty Hillesum, escritora holandesa, vítima do Holocausto (m. 1943)
 1921 - Murray Bookchin, escritor anarquista estadunidense
 1925 - Yukio Mishima, novelista e dramaturgo japonês (m. 1970)
 1928 - Hans Kornberg, biólogo britânico.
 1943 - Shannon Lucid, Bioquímica e astronauta estadunidense que ficou a bordo
plataforma espacial russa Mir em 1996 por 188 dias.
 1947 - Paulo Ubiratan, diretor de novelas brasileiro
 1973 - Giancarlo Fisichella, piloto italiano de F-1.
Oriente Eterno
 1742 - Edmond Halley, astrônomo e matemático britânico (n. 1656)
 1753 - George Berkeley, filósofo irlandês (n. 1685)
 1771 - Maria Francisca Doroteia de Bragança,
 1867 - Jean Auguste Dominique Ingres, pintor francês (n. 1780)
 1880 – Augusto Leverger, francês, Barão de Melgaço.
 1898 - Lewis Carroll, escritor e matemático inglês (m. 1832)
 1905 - Ernst Abbe, físico alemão (n. 1840)
 1952 - Felix Calonder, foi Presidente da Confederação suíça em 1918 (n. 1863).
 1957 - Humphrey Bogart, ator estadunidense (n. 1899)
 1965 - Vespasiano Barbosa Martins, médico e político sul-matogrossense (n. 1889).
 1966 - Sergei Korolev, engenheiro de foguetes soviético (n. 1907)
 1974
o Cassiano Ricardo, jornalista, poeta e ensaísta brasileiro (n. 1895)
o Galileo Emendabili, escultor ítalo-brasileiro (n. 1898)
 1977
o Anaïs Nin, escritora francesa (n. 1903)
o Anthony Eden, político britânico (n. 1897)
 1978
o Harold Abrahams, atleta britânico (n. 1899)
o Kurt Gödel, matemático autríaco-estadunidense (n. 1906)
 1990 - César de Alencar, apresentador de rádio e ator brasileiro (n. 1920)
Feriados e eventos cíclicos
 Ano Novo - para os sérvios ortodoxos Feriado nacional local
 Dia do Treinador de Futebol
 Dia dos Enfermos - Evento local Brasil
 Dia de Santa Ida - Santo da igreja católica
 Feriado municipal em Elvas - Município e cidade de Portugal
Eventos vexilológicos
 1982 - Adotada a bandeira do estado do Amazonas - Brasil
Fatos Históricos de Santa Catarina
1583 Aporta, na ilha de Santa Catarina, o navegante espanhol Diego Flores
Valdez, proveniente do Pacífico.
1788 Nasce, em Santo Antônio de Lisboa, José da Silva Mafra. Político, fez
parte da Junta que dirigiu a província de Santa Catarina após a
Independência e foi seu representante no Senado Federal, de 1844 até a
sua morte a 3 de julho de 1871.
1830 Assume a presidência da província de Santa Catarina Miguel de Souza
Melo e Alvim.
1923 Instalado, nesta data, o município de Bom Retiro, criado pela Lei nº
1.4408, de 4 de outubro de 1922.
Calendário Maçônico do Dia:
1955 Fundado o Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do México.
1992 Renasce a Maçonaria da Rússia: a Loja Harmonia nº 1 é consagrada
em São Petersburgo, pela Grande Loja Nacional Francesa.
1997 As Lojas Luiz de Camões e York notificam judicialmente a
GLMERJ a saída da potência.
Embora não se tenha levantado, até o momento, uma prova conclusiva
de que o poeta Fernando Pessoa era maçom, não há dúvida que ele era
iniciado nos segredos da Arte Real. Pelo menos, em seus escritos, ele
demonstra muito mais conhecimento do que a grande maioria dos
maçons que já atingiram os últimos degraus da Escada de Jacó.
Por prova conclusiva entendemos documentos escritos, tal como uma ata
de seção registrando sua iniciação. Todavia, vários outros documentos,
como por exemplo, as publicações maçônicas, que ele recebia
regularmente, mostram que ele, efetivamente, tinha ligações com a
Maçonaria.
A Maçonaria de Fernando Pessoa é espiritualista por excelência. E não
poderia ser de outra maneira dado o conteúdo dos seus escritos. Ele não
via a Maçonaria como uma sociedade secreta, mas sim como uma
sociedade iniciática.
Há diferenças fundamentais entre os dois conceitos. Uma sociedade
secreta não tem estatutos nem divulga seus objetivos ou o nome de seus
membros. Vive nas sombras e suas atividades só é conhecida de seus
adeptos. A sociedade iniciática é , quando muito, seita, ou uma ordem
que pratica uma doutrina. Ela inicia seus adeptos nessa doutrina, que não
pode, por isso mesmo, ser secreta.
Se o fosse, não poderia ser chamada de doutrina. O segredo, na
maçonaria, como próprio poeta diz, é circunstancial. Quer dizer, existem
certas particularidades que não podem ser divulgadas a quem não
pertencer á Ordem, ou mesmo dentro das diversas hierarquias de graus,
a quem não pertencer ao mesmo grau.
Mas isso era simples questão de circunstância e organização hierárquica.
Na verdade, aquilo que as pessoas chamam de secreto na maçonaria,
que são os seus símbolos, palavras e toques são muito mais uma forma
de linguagem do que propriamente uma fórmula discriminatória, ou de
exclusão de pessoas estranhas ao meio, como é o caso das sociedades
secretas.
Outra indicação da sua condição de maçom é a estreita amizade que ele
manteve com o famoso mago e eminente maçom Aleister Crowley, o qual
visitou Lisboa em 1930 para, segundo ele mesmo informou, estabelecer
na capital portuguesa uma “delegação da Ordem, sob a autoridade de
Dom Fernando Pessoa.” Que Ordem era essa ele não disse. Aleister
Crowley era maçom e membro da famosa Golden Dawn, uma espécie de
Loja Maçônica espiritualista fundada na Inglaterra em fins do século XIX
pelo escritor Bullwer Litton, famoso pela narrativa dos Ùltimos Dias de
Pompéía, livro que o notabilizou. Crowley fundou diversas Lojas
Maçônicas, de diversos ritos. Foi um das maiores autoridades em
maçonaria, em toda a história da Ordem.
Não temos dúvida que Fernando Pessoa era irmão. Tanto era que se
envolveu em acirradas lutas em defesa da Maçonaria, quando o Estado
Novo, implantado em Portugal em 1926, sob a direção de Oliveira
Salazar, iniciou um sistemático processo de perseguição contra a ordem
maçônica em Portugal. Essa perseguição culminou com a lei 1901, de
maio de 1935, que proibia e existência das chamadas “sociedades
secretas”. Essa lei, que só foi revogada em 1974, quando o regime foi
abolido, tinha um alvo bem claro: A Maçonaria. Fernando Pessoa
insurgiu-se contra esse decreto escrevendo vários artigos em revistas da
época, defendendo a Maçonaria, expressando sua opinião e conceitos á
respeito da Ordem e da sua dou-trina. Em razão disso, sua vida durante o
regime salazarista, não foi muito fácil.
Para Pessoa a Maçonaria não era uma sociedade secreta, embora suas
reuniões fossem fechadas e privativas dos iniciados.
Quem diz que a Maçonaria não é uma religião só está certo em uma
coisa, dizia Fernando Pessoa: ela não é religião confessional. Ela é uma
religião iniciática. Qual a diferença? Ele mesmo explica: a diferença entre
as seitas iniciáticas e as religiões institucionais é precisamente a iniciação
e a forma de participação. Nas religiões institucionais o adepto participa,
mas não aprende. Ele é cooptado, não pela razão, mas pela fé. Na
Maçonaria não há uma fé, mas sim uma doutrina de caráter inciático.
Para Fernando Pessoa havia duas classes de maçons: os esotéricos e os
exotéricos. Os esotéricos, em sua opinião, os verdadeiros maçons, eram
os espiritualistas, aqueles que viam a Ordem como sociedade de
pensamento, onde se podia adquirir uma verdadeira consciência
cósmica. Os exotéricos eram aqueles que viam a Maçonaria como um
clube de cavalheiros, uma entidade sócio empresarial elitista e pseudo-
filantrópica, mais interessada em política e vida comunal do que,
propriamente, doutrina.
Na sua opinião, a maioria dos maçons era do último tipo, isso é,
exotéricos. Eram do tipo administrativo, pessoas que galgam até os
últimos graus da Ordem sem entender absolutamente nada do que
aprenderam lá. Isso significa que existe na Maçonaria uma grande
quantidade de iniciados profanos, que por falta de uma sensibilidade para
com a verdadeira natureza dos ensinamentos maçônicos, ou mesmo pela
falta de interesse ou mera preguiça intelectual, jamais serão verdadeiros
iniciados, ou maçons no verdadeiro sentido da palavra. São iniciados por
fora, apenas formalmente, mas continuam profanos por dentro.
Sua principal crítica era o fato de as Lojas terem se tornado instituições,
que faziam seções meramente administrativas. A maioria das Lojas,
segundo o poeta, praticavam os rituais de uma forma vazia e puramente
formal, sem levar o adepto a entender a riqueza espiritual contida nas
lendas, nos ritos e nos símbolos utilizados no ensinamento maçônico. Por
isso, dizia ele, cada grau deveria corresponder a um estado de vida,
tendente a levar o iniciado a um novo patamar de consciência. Isso tudo
se perdeu quando a Maçonaria institucionalizou seus ritos e se
transformou numa organização administrativa.
Salientava ainda, o poeta, que a Maçonaria é uma “Ordem de Vale”, isto
é, uma Ordem que precisa da qualidade iniciática para se tornar uma
“Ordem de Montanha.” Simbolicamente isso significa que a sua função é
dirigir o adepto na busca da elevação espiritual. Foi isso que os hebreus
fizeram, por exemplo, quando deixaram o Vale do Nilo e se dirigiram para
o Monte Sinai sob o comando de Moisés. Os hebreus deixaram a religião
formalista e meramente confessional do Egito para buscar a iniciação na
montanha. Assim, o Êxodo foi, na verdade, uma grande jornada iniciática.
Dai ele entender, por exemplo, ser o Rito de Heredon, o mais
representativo da Ordem maçônica. Isso porque Heredon é o centro
supremo do mundo, o polo místico da iniciação planetária, segundo a
tradição Rosa-Cruz. De acordo com a lenda Rosa-Cruz, a montanha de
Heredon está situada na Escócia, a 60 milhas de Edimburgo.
Não precisamos dizer que concordamos com Fernando Pessoa. Em
nosso entender a Maçonaria, enquanto instituição não deve se envolver
com questões comunitárias nem se preocupar com a prática da
filantropia. Isso deve ser uma preocupação do maçom como pessoa, mas
não da Maçonaria como instituição. Uma Loja voltada mais para esses
fins torna-se, como disse o poeta, uma unidade administrativa, fugindo da
sua verdadeira finalidade, que no nosso entender, é evitar a
desintegração cósmica do homem, desintegração essa provocada pelo
individualismo e pela luta pela sobrevivência. Afinal, a busca dessa
integração é a meta das doutrinas espiritualistas.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 e morreu na mesma
cidade em 1935. Deixou para a comunidade maçônica um extraordinário
legado doutrinário, muito pouco conhecido e por isso mesmo pouco
explorado. Esperamos voltar ao assunto em breve para levar aos irmãos
mais um pouco da sabedoria maçônica do grande poeta português.
__________________________________________________________________
DO LIVRO O PENSAMENTO MAÇÔNICO DE FERNANDO PESSOA- JORGE DE MATOS, ED. SETE
CAMINHOS- LISBOA, 2006
Ir Ronaldo Costa
MI da Loja Antonio Monteiro Martins – 139 -GLMERJ
Para falarmos das principais colunas maçônicas, é preciso conhecer as
três Ordens clássicas da arquitetura: Jônica, Dórica e Coríntia.
A ordem jônica tem antecedentes na arquitetura dos assírios, hititas e de
outros povos da Ásia Menor. Espalhou-se no século V a.C. por muitas
cidades-estado e pelas colônias gregas na Sicília. Em Atenas, foi resultar
num estilo característico, o ático-jônico.
Ao contrário da coluna dórica, a jônica não assenta diretamente sobre
patamares, mas tem uma base (plinto) que assume diversas formas. A
vantagem do plinto é que todo o conjunto ganha maior leveza. O fuste, por
sua vez, afina um pouquinho em direção ao capitel. A coluna é elegante
não só porque é mais alta em relação ao diâmetro (corresponde a até 9
vezes o diâmetro, enquanto a dórica não passa de 5 vezes e meia) mas
também pelo fato de possuir maior número de caneluras – frisos verticais
da coluna – de 24 a 44 (na dórica são de 16 a 20). Além disso, as
caneluras jônicas não terminam em arestas vivas, mas são biseladas, ou
seja, entre uma e outra há um pequeno risco, ajudando a coluna a parecer
mais esguia. O capitel é ornado com desenhos em espiral chamados
volutas; entre o capitel e a coluna, feito uma gola trabalhada, há outro tipo
de enfeite ovalado, o gorjal.
Também a arquitrave distingue bem as duas ordens: na coluna dórica, a
forma desse elemento correspondia às antigas traves de madeira; na
jônica, a arquitrave adquire formas muito mais rebuscadas, apresentando
três faixas horizontais. A maior delas – a última – é ornada por uma fileira
de pérolas; o friso que se segue é, por sua vez, enfeitado por uma série
contínua de baixos-relevos. Finalmente, o entablamento – coroação do
edifício – equivalente a menos de 1/4 da altura da coluna torna a
construção mais leve.
O que o dórico tem de sóbrio, o jônico tem de gracioso. O capitel jônico é
parecido com o tipo de penteado feminino então em moda na época,
existindo também certa semelhança entre a linha da coluna jônica e um
traje de mulher, o quintão.
A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla
de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste
acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas
graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. O Erecteion de
Atenas, talvez o mais belo dos templos jônicos, levantando em honra de
um lendário herói ateniense chamado Erecteu, terminou sua construção
em 406 a.C., estando localizado sobre a Acrópole da cidade.
No interior do templo, guardavam-se os mais sagrados objetos de arte. Na
parte sul da construção há um pórtico, o das koré ou cariátides (donzelas,
em grego), sustentado, não por colunas, mas por seis estátuas de moças
com cestas à cabeça. O templo de Atenéia, “Nike Aptera”, foi construído
em 429 a.C. em homenagem a Atenéia vitoriosa. Dentro do templo de
Atenéia, os atenienses colocaram a estátua da vitória alada, mas, por via
das dúvidas, cortaram-lhe as asas, para que não saísse voando do templo.
O templo foi eregido na Acrópole, permaneceu em bom estado até o
século XVIII, quando os turcos otomanos – que haviam conquistado a
Grécia – aproveitaram o local para armazenar pólvora, usando pedras do
edifício para guarnecer o depósito. Mais adiante, no período clássico
(séculos V e II a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos
dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se somar um outro, o
coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era
decorada por folhas de acanto.
Ordem Dórica
Não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da
arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no megaron
micênico – aposento, de morfologia bastante simples, apesar de ser a
acomodação principal do governante – que nada mais era do que uma
sala retangular, à qual se tinha acesso através de um pequeno pórtico
(pronaos), e quatro colunas que sustentavam um teto parecido com o atual
telhado de duas águas.
No princípio, esse foi o esquema que marcou os cânones da edificação
grega e foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se
configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje, sendo pelo tipo de
coluna que se conhece essa arquitetura, nascida há 2.500 anos, e que
continua a fascinar os estudiosos e a atrair turistas às colunas de Atenas.
Os primitivos templos gregos eram considerados morada dos deuses. Num
aposento especial, voltado para leste, ficava a estátua da divindade. Havia
um pórtico, que os gregos chamavam prónaos, e uma sala grande,
chamada, por sua vez, náos. Alguns templos maiores eram rodeados por
colunas. A náos, nesses templos, tinha também duas fileiras de colunas
internas para auxiliar a sustentação do teto. No começo, os materiais
utilizados eram o adobe – para as paredes – e a madeira – para as
colunas. Depois, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles foram
caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra e pelo mármore. Essa
inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na
parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse
um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então os primeiros
estilos arquitetônicos. Inicialmente, duas ordens (ou estilos) arquitetônicos
predominavam: a dórica (ao sul, nas costas do Peloponeso) e a jônica (a
leste). Depois, bem mais tarde, apareceu mais uma, a ordem coríntia.
A ordem dórica foi a primeira e a mais simples das ordens arquitetônicas,
sendo uma versão em pedra das peças de madeira. O estilo dórico vem
em primeiro lugar por uma razão muito simples: o dórico foi um dos
primeiros povos que dominaram a Grécia. Nessa ordem, a parte principal
da coluna, ou fuste, repousa diretamente sobre o embasamento; o
acabamento no alto da coluna, ou capitel, é extremamente simples; a parte
que assenta sobre os capitéis, ou arquitrave, é larga, maciça, sem
rebuscamentos.
No estilo dórico, as colunas têm sulcos de cima a baixo (caneluras),
porque essa é a maneira mais fácil de se adornar um tronco de madeira.
No topo, uma peça redonda (equino), para impedir a penetração de água
das chuvas. Sobre o equino, uma peça plana (ábaco), para distribuir por
igual o peso da arquitrave e, sobre esta, apoiadas, as pontas da vigas de
madeira do teto, esculpidas com três sulcos (triglifo) e com peças
decoradas ou simples para preencher os vão (métopas). Finalmente, o
beiral do teto (cornija), decorado com peças de cerâmica ao longo das
extremidades (acrotério). O equino junto com o ábaco recebe o nome de
capitel; os triglifos e métopas formam o friso; o friso e a cornija combinados
constituem o entablamento. As ordens arquitetônicas gregas dividem-seem
três partes principais: o entabalamento, a coluna e o embasamento.
Os mais importantes templos da antiga Grécia foram os da ordem dórica.
Esses templos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que
lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma
acanelada. O capitel, muito simples, terminava numa moldura convexa a
um entabalamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte
inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entreados por
métopas.
Já no século V a.C. os gregos antecipavam uma prática que os romanos
adotariam muito mais tarde onde as várias partes de uma ordem podiam
ser usadas para construir templos de forma diferente da retangular,
tradicional até então. Chegaram a fazer um templo circular chamado
Tholos, na cidade de Delphos. Os primeiros templos provavelmente tinham
tetos de palha (sapé). Depois, os tetos passaram a ter a peça triangular
achatada (pedimento) e puderam ser utilizadas telhas de cerâmica. O
pedimento, ao lado do peristilo, é uma das características mais conhecidas
do templo grego.Na arquitetura grega, nada era arbitrário ou puramente
decorativo e, em virtude do sistema padrão de medida, até os detalhes que
normalmente têm dimensões fixa, como portas e janelas, variavam de
proporção em harmonia com o conjunto. Foi no Partenon que essa
harmonia atingiu seu mais alto grau, tornando-o uma das maiores obras de
arte de todos os tempos.
Os templos de Poseidon (Netuno) e de Hera, em Paestum, na Itália, e os
templos de Selinunte, na Sicília, além do Partenon, representam os
monumentos melhor conservados da ordem dórica, e datam do século V
a.C.. A sua mais notável característica é a curvatura das linhas, que dão
aparência de retas, mas na realidade apresentam uma pequena curvatura,
para eliminar a impressão de divergência das numerosas colunas. No
templo de Asso a diminuição progressiva do diâmetro das colunas lhes dá
quase a forma de um fuso, sendo uma das primeiras inclusões, num
templo dórico, de um friso da ordem jônica. Por quase quatro séculos – do
século VI ao III a.C. a ordem dórica predominou na Grécia, Ásia Menor,
Sicília e Itália meridional, criando belos monumentos. Depois de atingir seu
ápice, no Partenon de Atenas, mais ou menos no terceiro século a ordem
dórica começou a ser abandonada. Para sucedê-la, aparecia outra
maravilha da arte grega: a ordem jônica, com características diferentes:
colunas mais delgadas e mais graciosas, com ligeiro estriado, base tripla e
um capitel em voluta. Apesar de sua base dórica, o Partenon reflete algo
da sutileza da influência jônica.
Ordem Coríntia
No período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu
ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se
somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja
extremidade era decorada por folhas de acanto. A ordem coríntia apareceu
no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo pela forma do capitel. Há
uma lenda que explica a origem desse estilo. Diz a lenda que certa vez,
uma bela jovem coríntia fora enterrada em campo aberto; sua ama
colocara sobre o túmulo um cesto coberto de telhas, contendo objetos que
a jovem mais queria. Na primavera seguinte, brotaram no lugar alguns pés
de acanto. encontrando os obstáculos das telhas, as folhas dobraram-se,
formando volutas incompletas. Inspirado nesse motivo – continua a lenda -
, um arquiteto grego chamado Calímaco teria criado a nova ordem. Na
verdade, porém, o estilo conríntio parece ter sido importado do Egito, onde
já existiam templos cujos capitéis eram decorados com motivos florais.
Embora o período áureo da arte grega tenha terminado por volta de 400
a.C., a ordem conríntia só se afirmou uns 200 anos depois, quando a
Grécia já havia perdido muito de sua força e importância. Tirando a forma
do capitel, os demais elementos da ordem coríntia são muito parecidos
com os da jônica, como, por exemplo, o fuste estriado, a coluna assentada
numa base e a arquitrave dividida em três partes. A coluna é um pouco
mais esguia: sua altura é igual a até 11 vezes o diâmetro. A ordem
coríntia, por sua própria natureza, exigia dos escultores muita habilidade
para ornamentarem os capitéis com duas ou três carreiras de folhas e
volutas, estas últimas se enrolando acima das folhas. O templo de
Olympeion de Atenas começou a ser construído em 170 a.C, e só terminou
muito tempo depois. Dedicado a Zeus Olímpico, foi o maior edifício
coríntio, restando apenas ruínas do templo. Esse estilo seria mais tarde
retomado e modificado pelos romanos, que procuravam o luxo e a
ostentação.
Reinaldo Polito
Professor de Comunicação Oral
Mestre em Ciências da Comunicação
Escritor
fonte: www.polito.com.br
A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio
total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência,
precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma
leitura de boa qualidade...
Muitas pessoas acham que ler em público é simples, já que basta
transmitir o texto que está pronto no papel. Posso garantir, entretanto, que
a leitura se constitui na técnica mais difícil e complexa para o orador
comunicar uma mensagem.
Ao longo dos últimos 30 anos, tenho treinado pessoas das mais diferentes
atividades para falar com desembaraço e confiança diante da platéia. Essa
experiência me permitiu constatar que é muito raro encontrar alguém que
saiba ler em público de maneira correta e eficiente.
A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio
total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência,
precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma
leitura de boa qualidade.
Ao pesquisar os motivos que levam as pessoas a ter tanta dificuldade com
essa técnica de comunicação, entre as causas mais relevantes pude
observar duas que se destacam:
A primeira é que a maioria teve poucas chances de ler em público. Se
você pensar bem, vai concluir que falamos de improviso desde o primeiro
ano de vida. Entretanto, as chances de ler em voz alta diante de um grupo
de ouvintes são bem mais reduzidas. Alguns passam a vida toda sem
nenhuma oportunidade de ler em público
A outra causa é que além de, normalmente, as pessoas não terem
experiência suficiente para ler em público, quando precisam recorrer a
esse recurso de comunicação se apresentam sem critérios técnicos
adequados.
Embora a técnica seja complexa e exija treinamento, as orientações que
você deve seguir para aprender a ler bem em público são bastante
simples.
Cuidado - comece agora mesmo a se aprimorar na leitura em público. Se
você esperar o momento em que tenha necessidade de ler, talvez a
circunstância impeça que se prepare de forma conveniente.
Observe quais os pontos mais importantes para tornar a leitura em público
eficiente:
Mantenha contato visual com os ouvintes
Tenha em mente que a mensagem deve ser transmitida para os ouvintes.
Por isso, não fique olhando para o texto o tempo todo, como se estivesse
conversando com o papel. Durante as pausas prolongadas e nos finais de
frases, olhe para os ouvintes e demonstre com essa atitude que as
informações estão sendo transmitidas para eles.
Cuidado também para não olhar sempre para as mesmas pessoas.
Distribua a comunicação visual olhando ora para um lado, ora para outro.
Assim, todos se sentirão incluídos no ambiente.
Uma boa dica para você não se perder, enquanto olha para os ouvintes, é
marcar a linha de leitura com o dedo polegar, pois ao voltar para o texto
saberá exatamente onde parou.
Outro defeito que aparece com freqüência é o de tirar os olhos do texto,
mas em vez de olhar para os ouvintes o orador olha para o teto, revirando
os olhos como se estivesse em transe.
Mantenha o papel na altura correta
Se você deixar o papel muito baixo, terá dificuldade para enxergar o texto.
Se, entretanto, deixar muito alto, esconderá seu rosto da platéia. Por isso,
procure deixar a folha na parte superior do peito, para ler com mais
facilidade e não se esconder do público.
Considere também que, se o papel estiver muito baixo, você terá que
abaixar muito a cabeça para ler e levará muito tempo para retornar, olhar e
ver as pessoas. Deixando a folha na parte superior do peito, bastará
levantar um pouco a cabeça para tirar os olhos do texto e já estará
mantendo a comunicação visual com os ouvintes.
Falando em não abaixar a cabeça, ao digitar o texto procure usar apenas
os dois terços superiores da página, deixando o terço inferior em branco.
Esse cuidado permitirá um contato visual mais tranqüilo e suave, já que
para ver as pessoas bastará apenas levantar os olhos, sem movimentar
muito a cabeça.
Faça poucos gestos
Se a gesticulação na fala de improviso, sem papel nas mãos, deve ser
moderada, na leitura, essa moderação dos gestos deve ser ainda maior.
Exceto nos casos em que a mensagem exigir expressão corporal mais
ativa, como nas circunstâncias de grande emoção, ao ler uma página, de
maneira geral, você poderá se limitar a meia dúzia de gestos.
É melhor que você faça poucos gestos, que destaquem as informações
mais relevantes com convicção e firmeza, do que demonstrar hesitação e
insegurança soltando repetidamente a mão do papel e retornando
depressa, como se estivesse arrependido de ter feito aquele gesto.
Como a falta dos gestos não trará tanto prejuízo ao resultado da
apresentação, se você for muito inexperiente e encontrar dificuldade para
gesticular, será melhor que não gesticule. Fique o tempo todo segurando a
folha com as duas mãos.
Aqui você poderia perguntar: mas, Polito, se a falta do gesto não prejudica
tanto o resultado da leitura, por que gesticular? A falta do gesto não
prejudica a apresentação a ponto de comprometer o objetivo da
mensagem, mas é evidente que gestos harmoniosos, coerentes e
expressivos serão importantes para tornar a leitura ainda mais eficiente.
Em outras palavras. A gesticulação na leitura é boa. Mas, enquanto você
não souber gesticular, é melhor não correr riscos.
Faça marcações
Pequenas marcações no texto podem facilitar a interpretação da
mensagem. Use, por exemplo, traços verticais antes das palavras para
indicar o momento de fazer pausas mais expressivas, e traços horizontais
embaixo das palavras que mereçam maior destaque.
Observe que essas marcações não coincidirão necessariamente com a
pontuação gramatical. Por exemplo, nessa frase que você acabou de ler,
se você fizesse uma pausa depois da palavra 'marcações', poderia dar
mais expressividade à leitura.
E se você tremer?
Até oradores muito experientes chegam a temer quando precisam ler
diante do público. Se você também costuma sentir tremores nas mãos,
uma boa saída é usar folhas de gramatura mais encorpada. Somente pelo
fato de saber que, com as folhas mais grossas os pequenos tremores não
serão percebidos, você irá se comportar com mais tranqüilidade e,
provavelmente, não tremerá.
Não se canse de treinar
Você não pode ter preguiça para treinar. Para exercitar, selecione textos
de jornais ou de revistas, faça marcações para ajudar na interpretação e
treine com auxílio de uma câmera de vídeo - na falta desse equipamento,
faça os exercícios na frente de um espelho. Dê atenção especial às
pausas expressivas, à comunicação visual e aos gestos.
Um texto para ser bem lido e interpretado necessita de pelo menos quinze
ensaios, pois somente aí é que conseguirá soltar-se do papel com
tranqüilidade e se comunicar de forma eficiente com os ouvintes. Não se
esqueça, entretanto, de que para você ter domínio total da técnica
precisará daquelas cinco horas que comentei no início.
Cuidado também para não ensaiar muito a ponto de decorar a mensagem
e se esquecer de olhar para o papel. Se este fato ocorrer, diante da
platéia, pelo menos finja que está lendo.
Situações em que a leitura é recomendável
A leitura deve ser reservada para circunstâncias especiais como:
Pronunciamentos oficiais
Textos muito técnicos que não possam conter erros
Discursos de posse de presidentes de entidades, pois esse é o momento
em que apresentam as bases da sua administração e não devem,
portanto, improvisar
Discursos de despedida de presidentes de entidades, pois ao deixar o
cargo, de maneira geral, fazem um levantamento das suas realizações
Agradecimentos de homenagens feitas a grupos, especialmente quando a
mensagem representar a filosofia das pessoas, ou o discurso tiver de ser
distribuído para a imprensa
Discursos de oradores de turma, pois nesse momento estão
representando a vontade de todos os colegas formandos Além dessas
situações e de uma ou outra que poderia ser acrescentada, a leitura
deveria ser substituída por outros recursos, que tratarei nesta coluna em
outra oportunidade.
 Abra o anexo sobre o S.O.S. Região Serrana do Rio. Chegou a vez da
Maçonaria!
 O JB News recebe a presente matéria lá do nosso Nordeste:
 “No último sábado dia 8, comitiva composta pelos IIr.·.Rembrandt de Matos
Esmeraldo (Grande Secretário de Relações Públicas Adjunto da GLMECE),
Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho (Grande Delegado do 25º
Distrito) e Paulo Cláudio Gonçalves Diniz (Ven.·.M.·. de Honra da ARLS
Deus e Ipaumirim nº 49, do Or.·. de Ipaumirim-CE) esteve presente à
Sessão de Instalação , dos IIr.·.José Ailton Inácio de Oliveira, Francisco
Alves da Silva, e Paulo Lages de Alencar, respectivamente, VVen.·.MM.·.
das AA.·.RR.·.LL.·.SS.·. União do Pajeú nº 44, União Triunfense nº 33 e
Bandeirantes da Ordem nº 37, que aconteceu no Or.·. de Serra Talhada,
em Pernambuco. Os trabalhos foram presididos pelo Ir.·.Dimas José de
Carvalho, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco.”
Ven.·.M.·. eleito da ARBLS União do Pajeú nº 44, entre o Ir.·.Jairo Mendes
Miranda, Eminente Grão Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica de
Pernambuco, e o Ir.·.Dimas José de Carvalho, Grão Mestre da Grande Loja
Maçônica de Pernambuco.
Nas duas fotos abaixo uma visão do Oriente da ARBLS União do Pajeú nº 44.
Os IIr.·.Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho e Paulo Cláudio Gonçalves
Diniz, membros da comitiva cearense.
Encerrados os trabalhos de Instalação, registro de alguns dos Irmãos presentes
ao evento
Da direita para a esquerda: os IIr.·. Paulo Cláudio Gonçalves Diniz, Dimas José
de Carvalho, Rembrandt de Matos Esmeraldo e Francisco Vasconcelos de
Arruda Sobrinho.
Em primeiro plano, vemos os IIr.·.Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho e
Paulo Cláudio Gonçalves Diniz, membros da comitiva cearense, tendo entre eles o
Ir.·.Dimas José de Carvalho, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de
Pernambuco.
Da direita para a esquerda: Ir.·. Daniel Lages (Grande Mestre de Cerimônias da
Grande Loja Maçônica de Pernambuco), Ir.·.Paulo Lages de Alencar (Ven.·.M.·.
da ARLS , da GLMPE), Ir.·.Dimas José de Carvalho, Sereníssimo Grão Mestre da
Grande Loja Maçônica de Pernambuco; e o Ir.·.Pedro Lages de Alencar, Grande
2º Vigilante da Grande Loja Maçônica de Pernambuco.
 O JB News acusa o recebimento de duas notinhas sobre a divulgação
ontem a respeito do BBB (Big Baboseira do Brasil). Irmãos decepcionados,
claro, com aquela infeliz comparação via internet.
 Pergunta de uma repórter global a uma das vítimas que perdeu três
pessoas da família, na tragédia que arrasou a região serrana do Rio:
- Como está se sentindo????!!! Argh..........
 O Ir Rubem Luz da Costa (GOB/SC) é um Maçom diferenciado.
Pertence à minha geração e foi contemporâneo de bancos escolares.
Gosta da perfeição e é amante da leitura. Presenteou o JB News com 4
compêndios contendo datas históricas catalogadas a cada dia do ano.
Intitulou-os de “Hoje no Passado”.
 Que presentão Mano Rubem! Os leitores agradecem porque estarão mais
bem informados no “Almanaque” com tão preciosos acontecimentos que o
Ir. pacientemente garimpou. Obrigado.
 Repassando: “Caros amigos. Os Centros de Tratamento a Dependentes
Químicos - Recanto Silvestre (Biguaçu) e Paz e Bem (Palhoça), dirigidos
pelo padre Luiz Prim, receberam de doação um grande lote de vasos
decorativos. Precisamos urgentemente vender essas lindas peças,
preferencialmente todo o lote, para podermos adquirir produtos de primeira
necessidade. Os interessados entrem em contato conosco pelo fone: (48)
3243 3414 (c/ sargento Luz). ver o produto à venda no link:
http://www.youtube.com/watch?v=N2xGfI7u_wI “
 Anatoli Oliynik, é o nome da Biblioteca da ARLS “Unitas Et Unitatis” nr.
549 da GLESP. A proposição, aprovada por unanimidade, foi proposta pelo
Ir. Bem Hur Criscuolo. O Rito da Loja é o York e à época o Mestre da Loja
(VM) era o Ir. Ivan Turri.
Ir Anatoli ( C ) no ato inaugural da Biblioteca “Escritor Ir Anatoli Oliynik”
no dia 20 de mar;o de 2006, tendo como Patrono o “Escritor Ir Jairo de Paula”
Monumento esculpido em Santo André-SP
Tragédia no Rio: Bombeiros resgatam corpos por onde passam
Desabrigados de Teresópolis lotam ginásios da cidade.
Carro de bombeiro soterrado

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 140 Editoria: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 14 de janeiro de 2011
  • 2. Marina’s Palace Hotel. Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 O hotel que proporciona 30% de desconto na temporada para a família maçônica. Estacionamento próprio. Praia de Canasvieiras Florianópolis
  • 3. Índice desta sexta-feira: 1. Almanaque 2. A Maçonaria de Fernando Pessoa (do livro “O Pensamento Maçônico de Fernando Pessoa” – Jorge de Matos 3. Colunas Maçônicas (Ir. Ronaldo Costa) 4. Aprenda a ler em público (Reinaldo Polito) 5. Destaques JB
  • 4. (clique nas palavras sublinhadas para aprofundar seu conhecimento)  1506 - A escultura clássica Laoconte e seus filhos é redescoberta em Roma por Felice de Fredi e vendida de imediato ao papa Júlio II.  1659 - Batalha das Linhas de Elvas  1724 - O rei Filipe V de Espanha abdica do trono em favor de seu filho mais velho  1784 - Os Estados Unidos ratificam um tratado de paz com a Inglaterra encerrando a Revolução norte-americana.  1809 - Firmada a aliança entre Inglaterra e Espanha para lutar contra Napoleão, cujas tropas haviam invadido a Espanha.  1852 - Promulgada nova Constituição na Fraça, que outorgou poder a Charles Louis Napoleón Bonaparte.  1876 - O telefone é patenteado pelo seu inventor, Alexander Graham Bell.  1907 - Centenas de pessoas morrem quando um terremoto atinge Kingston, a capital da Jamaica.  1914 - Henry Ford, fundador da Ford, anuncia um novo sistema na linha de montagem de sua fábrica, que reduzia de 12,5 horas para 93 minutos a produção de um carro.  1914 - A erupção do vulcão Strato, na ilha de Sakura, no Japão, provoca a morte de sete mil pessoas e destrói 13 mil casas.  1923 - Direito previdenciário: editada a Lei Elói Chaves, que é considerada o ponto de partida da Previdência Social Brasileira  1942 – Na 2ª. Guerra Mundial o navio brasileiro Buarque é torpedeado e afundado pelo Marinha Nazista.  1943 - O presidente norte-americano Roosevelt e o primeiro-ministro inglês Churchill iniciam uma conferência de guerra em Casablanca.  1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva soviética contra tropas alemãs em Leninegrado e Novgorod.  1952 - Iniciam-se os Jogos Olímpicos de Inverno em Oslo  1953 - O marechal Josip Broz Tito é eleito primeiro presidente da República da Iugoslávia.  1954 – Casamento do jogador de Beisebol Joe Di Maggio, com a musa Marilyn Monroe.  1965 - Os primeiros-ministros da República da Irlanda e da Irlanda do Norte se reúnem pela primeira vez em 43 anos.  1969 - Início da missão espacial Soyuz 4  1974 - O general Ernesto Geisel é escolhido presidente da República por eleição indireta. Ele assumiria no dia 15 de março, enfrentando dificuldades econômicas e políticas que anunciavam o fim do milagre econômico e ameaçavam o regime militar. Em 1974, a inflação chegaria a 34,5%.  1980 - Inicia-se o segundo mandato de Indira Gandhi como Primeira-Ministra da Índia.  1991 - Nasceu Joaquim Bastos
  • 5.  1994 - Os presidentes da Rússia, Boris Iéltsin, e dos EUA, Bill Clinton, firmam em Moscou, com o presidente da Ucrânia, Leonid Kravchuk, um acordo para eliminar todos os mísseis nucleares estratégicos ex-soviéticos.  1996 - O empresário Álvaro Arzu, um político de direita, assume poder como o novo presidente da Guatemala.  1998 – O tenista Gustavo Kuerten vence em Melbourne o número um Pete Sampers.  2000 - O Sport Club Corinthians Paulista consagra-se Campeão Mundial de Clubes de FIFA.  2000 - Cirurgiões do hospital Edouard-Herriot fazem, pela primeira vez, um duplo transplante de antebraços em um paciente que os havia perdido há quatro anos.  2000 - Um tribunal da ONU sentencia cinco croatas a 25 anos de prisão pelo massacre de 103 muçulmanos num vilarejo na Bósnia e Herzegovina em 1993.  2000 - Criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Órgão do governo brasileiro.  2001 - O socialista Jorge Sampaio é reeleito Presidente da República de Portugal.  2005: A sonda Cassini-Huygens aterra em Titã. Eventos Culturais  1900 - Estréia a ópera Tosca de Puccini.  1954 - A musa do cinema Marilyn Monroe casa-se com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. A união dura apenas nove meses, pois ele era violento e muito ciumento.  1964 - Jacqueline Kennedy faz sua primeira aparição pública na TV desde o assassinato de seu marido John, presidente dos Estados Unidos, em novembro do ano anterior.  1965 - Adonias Filho - Escritor brasileiro é eleito membro da Academia Brasileira de Letras  1966 - Lançado o disco Cant help thinking about me, o primeiro de David Bowie.  1973 - Primeiro show de música via satélite - Elvis Presley no Havaí (Aloha from Hawaii)  1990 - O programa de televisão Os Simpsons estréia no canal Fox nos Estados Unidos.  1998 - O canal de televisão NBC concorda em pagar ao estúdio Warner Brothers a quantia de US$ 13 milhões por episódio da série ER.  2003 - Inicia-se a terceira edição do programa Big Brother Brasil - Rede globo  2005 - Lançamento do filme Elektra (v. também Elektra Natchios) Nascimentos  1507 - Catarina de Áustria, arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e rainha de Portugal (m. 1578)  1841 - Berthe Morisot, pintora impressionista francesa (m. 1895)  1863 - Manuel Gomes da Costa, Marechal e Presidente da República Portuguesa (m. 1929)  1863 - Richard Felton Outcault, autor e ilustrador de tiras em quadrinhos estadunidense (m. 1928)  1875 - Albert Schweitzer, teólogo, músico, filósofo e médico alemão, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1953 (m. 1965)
  • 6.  1896 - John Dos Passos, escritor estadunidense (m. 1970)  1898 - Juarez Távora, militar e político brasileiro (m. 1975)  1914 - Etty Hillesum, escritora holandesa, vítima do Holocausto (m. 1943)  1921 - Murray Bookchin, escritor anarquista estadunidense  1925 - Yukio Mishima, novelista e dramaturgo japonês (m. 1970)  1928 - Hans Kornberg, biólogo britânico.  1943 - Shannon Lucid, Bioquímica e astronauta estadunidense que ficou a bordo plataforma espacial russa Mir em 1996 por 188 dias.  1947 - Paulo Ubiratan, diretor de novelas brasileiro  1973 - Giancarlo Fisichella, piloto italiano de F-1. Oriente Eterno  1742 - Edmond Halley, astrônomo e matemático britânico (n. 1656)  1753 - George Berkeley, filósofo irlandês (n. 1685)  1771 - Maria Francisca Doroteia de Bragança,  1867 - Jean Auguste Dominique Ingres, pintor francês (n. 1780)  1880 – Augusto Leverger, francês, Barão de Melgaço.  1898 - Lewis Carroll, escritor e matemático inglês (m. 1832)  1905 - Ernst Abbe, físico alemão (n. 1840)  1952 - Felix Calonder, foi Presidente da Confederação suíça em 1918 (n. 1863).  1957 - Humphrey Bogart, ator estadunidense (n. 1899)  1965 - Vespasiano Barbosa Martins, médico e político sul-matogrossense (n. 1889).  1966 - Sergei Korolev, engenheiro de foguetes soviético (n. 1907)  1974 o Cassiano Ricardo, jornalista, poeta e ensaísta brasileiro (n. 1895) o Galileo Emendabili, escultor ítalo-brasileiro (n. 1898)  1977 o Anaïs Nin, escritora francesa (n. 1903) o Anthony Eden, político britânico (n. 1897)  1978 o Harold Abrahams, atleta britânico (n. 1899) o Kurt Gödel, matemático autríaco-estadunidense (n. 1906)  1990 - César de Alencar, apresentador de rádio e ator brasileiro (n. 1920) Feriados e eventos cíclicos  Ano Novo - para os sérvios ortodoxos Feriado nacional local  Dia do Treinador de Futebol  Dia dos Enfermos - Evento local Brasil  Dia de Santa Ida - Santo da igreja católica  Feriado municipal em Elvas - Município e cidade de Portugal Eventos vexilológicos  1982 - Adotada a bandeira do estado do Amazonas - Brasil
  • 7. Fatos Históricos de Santa Catarina 1583 Aporta, na ilha de Santa Catarina, o navegante espanhol Diego Flores Valdez, proveniente do Pacífico. 1788 Nasce, em Santo Antônio de Lisboa, José da Silva Mafra. Político, fez parte da Junta que dirigiu a província de Santa Catarina após a Independência e foi seu representante no Senado Federal, de 1844 até a sua morte a 3 de julho de 1871. 1830 Assume a presidência da província de Santa Catarina Miguel de Souza Melo e Alvim. 1923 Instalado, nesta data, o município de Bom Retiro, criado pela Lei nº 1.4408, de 4 de outubro de 1922. Calendário Maçônico do Dia: 1955 Fundado o Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do México. 1992 Renasce a Maçonaria da Rússia: a Loja Harmonia nº 1 é consagrada em São Petersburgo, pela Grande Loja Nacional Francesa. 1997 As Lojas Luiz de Camões e York notificam judicialmente a GLMERJ a saída da potência.
  • 8. Embora não se tenha levantado, até o momento, uma prova conclusiva de que o poeta Fernando Pessoa era maçom, não há dúvida que ele era iniciado nos segredos da Arte Real. Pelo menos, em seus escritos, ele demonstra muito mais conhecimento do que a grande maioria dos maçons que já atingiram os últimos degraus da Escada de Jacó. Por prova conclusiva entendemos documentos escritos, tal como uma ata de seção registrando sua iniciação. Todavia, vários outros documentos, como por exemplo, as publicações maçônicas, que ele recebia regularmente, mostram que ele, efetivamente, tinha ligações com a Maçonaria. A Maçonaria de Fernando Pessoa é espiritualista por excelência. E não poderia ser de outra maneira dado o conteúdo dos seus escritos. Ele não via a Maçonaria como uma sociedade secreta, mas sim como uma sociedade iniciática. Há diferenças fundamentais entre os dois conceitos. Uma sociedade secreta não tem estatutos nem divulga seus objetivos ou o nome de seus membros. Vive nas sombras e suas atividades só é conhecida de seus adeptos. A sociedade iniciática é , quando muito, seita, ou uma ordem que pratica uma doutrina. Ela inicia seus adeptos nessa doutrina, que não pode, por isso mesmo, ser secreta. Se o fosse, não poderia ser chamada de doutrina. O segredo, na
  • 9. maçonaria, como próprio poeta diz, é circunstancial. Quer dizer, existem certas particularidades que não podem ser divulgadas a quem não pertencer á Ordem, ou mesmo dentro das diversas hierarquias de graus, a quem não pertencer ao mesmo grau. Mas isso era simples questão de circunstância e organização hierárquica. Na verdade, aquilo que as pessoas chamam de secreto na maçonaria, que são os seus símbolos, palavras e toques são muito mais uma forma de linguagem do que propriamente uma fórmula discriminatória, ou de exclusão de pessoas estranhas ao meio, como é o caso das sociedades secretas. Outra indicação da sua condição de maçom é a estreita amizade que ele manteve com o famoso mago e eminente maçom Aleister Crowley, o qual visitou Lisboa em 1930 para, segundo ele mesmo informou, estabelecer na capital portuguesa uma “delegação da Ordem, sob a autoridade de Dom Fernando Pessoa.” Que Ordem era essa ele não disse. Aleister Crowley era maçom e membro da famosa Golden Dawn, uma espécie de Loja Maçônica espiritualista fundada na Inglaterra em fins do século XIX pelo escritor Bullwer Litton, famoso pela narrativa dos Ùltimos Dias de Pompéía, livro que o notabilizou. Crowley fundou diversas Lojas Maçônicas, de diversos ritos. Foi um das maiores autoridades em maçonaria, em toda a história da Ordem. Não temos dúvida que Fernando Pessoa era irmão. Tanto era que se envolveu em acirradas lutas em defesa da Maçonaria, quando o Estado Novo, implantado em Portugal em 1926, sob a direção de Oliveira Salazar, iniciou um sistemático processo de perseguição contra a ordem maçônica em Portugal. Essa perseguição culminou com a lei 1901, de maio de 1935, que proibia e existência das chamadas “sociedades secretas”. Essa lei, que só foi revogada em 1974, quando o regime foi abolido, tinha um alvo bem claro: A Maçonaria. Fernando Pessoa insurgiu-se contra esse decreto escrevendo vários artigos em revistas da época, defendendo a Maçonaria, expressando sua opinião e conceitos á respeito da Ordem e da sua dou-trina. Em razão disso, sua vida durante o regime salazarista, não foi muito fácil. Para Pessoa a Maçonaria não era uma sociedade secreta, embora suas reuniões fossem fechadas e privativas dos iniciados. Quem diz que a Maçonaria não é uma religião só está certo em uma coisa, dizia Fernando Pessoa: ela não é religião confessional. Ela é uma religião iniciática. Qual a diferença? Ele mesmo explica: a diferença entre
  • 10. as seitas iniciáticas e as religiões institucionais é precisamente a iniciação e a forma de participação. Nas religiões institucionais o adepto participa, mas não aprende. Ele é cooptado, não pela razão, mas pela fé. Na Maçonaria não há uma fé, mas sim uma doutrina de caráter inciático. Para Fernando Pessoa havia duas classes de maçons: os esotéricos e os exotéricos. Os esotéricos, em sua opinião, os verdadeiros maçons, eram os espiritualistas, aqueles que viam a Ordem como sociedade de pensamento, onde se podia adquirir uma verdadeira consciência cósmica. Os exotéricos eram aqueles que viam a Maçonaria como um clube de cavalheiros, uma entidade sócio empresarial elitista e pseudo- filantrópica, mais interessada em política e vida comunal do que, propriamente, doutrina. Na sua opinião, a maioria dos maçons era do último tipo, isso é, exotéricos. Eram do tipo administrativo, pessoas que galgam até os últimos graus da Ordem sem entender absolutamente nada do que aprenderam lá. Isso significa que existe na Maçonaria uma grande quantidade de iniciados profanos, que por falta de uma sensibilidade para com a verdadeira natureza dos ensinamentos maçônicos, ou mesmo pela falta de interesse ou mera preguiça intelectual, jamais serão verdadeiros iniciados, ou maçons no verdadeiro sentido da palavra. São iniciados por fora, apenas formalmente, mas continuam profanos por dentro. Sua principal crítica era o fato de as Lojas terem se tornado instituições, que faziam seções meramente administrativas. A maioria das Lojas, segundo o poeta, praticavam os rituais de uma forma vazia e puramente formal, sem levar o adepto a entender a riqueza espiritual contida nas lendas, nos ritos e nos símbolos utilizados no ensinamento maçônico. Por isso, dizia ele, cada grau deveria corresponder a um estado de vida, tendente a levar o iniciado a um novo patamar de consciência. Isso tudo se perdeu quando a Maçonaria institucionalizou seus ritos e se transformou numa organização administrativa. Salientava ainda, o poeta, que a Maçonaria é uma “Ordem de Vale”, isto é, uma Ordem que precisa da qualidade iniciática para se tornar uma “Ordem de Montanha.” Simbolicamente isso significa que a sua função é dirigir o adepto na busca da elevação espiritual. Foi isso que os hebreus fizeram, por exemplo, quando deixaram o Vale do Nilo e se dirigiram para o Monte Sinai sob o comando de Moisés. Os hebreus deixaram a religião formalista e meramente confessional do Egito para buscar a iniciação na montanha. Assim, o Êxodo foi, na verdade, uma grande jornada iniciática. Dai ele entender, por exemplo, ser o Rito de Heredon, o mais
  • 11. representativo da Ordem maçônica. Isso porque Heredon é o centro supremo do mundo, o polo místico da iniciação planetária, segundo a tradição Rosa-Cruz. De acordo com a lenda Rosa-Cruz, a montanha de Heredon está situada na Escócia, a 60 milhas de Edimburgo. Não precisamos dizer que concordamos com Fernando Pessoa. Em nosso entender a Maçonaria, enquanto instituição não deve se envolver com questões comunitárias nem se preocupar com a prática da filantropia. Isso deve ser uma preocupação do maçom como pessoa, mas não da Maçonaria como instituição. Uma Loja voltada mais para esses fins torna-se, como disse o poeta, uma unidade administrativa, fugindo da sua verdadeira finalidade, que no nosso entender, é evitar a desintegração cósmica do homem, desintegração essa provocada pelo individualismo e pela luta pela sobrevivência. Afinal, a busca dessa integração é a meta das doutrinas espiritualistas. Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 e morreu na mesma cidade em 1935. Deixou para a comunidade maçônica um extraordinário legado doutrinário, muito pouco conhecido e por isso mesmo pouco explorado. Esperamos voltar ao assunto em breve para levar aos irmãos mais um pouco da sabedoria maçônica do grande poeta português. __________________________________________________________________ DO LIVRO O PENSAMENTO MAÇÔNICO DE FERNANDO PESSOA- JORGE DE MATOS, ED. SETE CAMINHOS- LISBOA, 2006 Ir Ronaldo Costa MI da Loja Antonio Monteiro Martins – 139 -GLMERJ
  • 12. Para falarmos das principais colunas maçônicas, é preciso conhecer as três Ordens clássicas da arquitetura: Jônica, Dórica e Coríntia. A ordem jônica tem antecedentes na arquitetura dos assírios, hititas e de outros povos da Ásia Menor. Espalhou-se no século V a.C. por muitas cidades-estado e pelas colônias gregas na Sicília. Em Atenas, foi resultar num estilo característico, o ático-jônico. Ao contrário da coluna dórica, a jônica não assenta diretamente sobre patamares, mas tem uma base (plinto) que assume diversas formas. A vantagem do plinto é que todo o conjunto ganha maior leveza. O fuste, por sua vez, afina um pouquinho em direção ao capitel. A coluna é elegante não só porque é mais alta em relação ao diâmetro (corresponde a até 9 vezes o diâmetro, enquanto a dórica não passa de 5 vezes e meia) mas também pelo fato de possuir maior número de caneluras – frisos verticais da coluna – de 24 a 44 (na dórica são de 16 a 20). Além disso, as caneluras jônicas não terminam em arestas vivas, mas são biseladas, ou seja, entre uma e outra há um pequeno risco, ajudando a coluna a parecer mais esguia. O capitel é ornado com desenhos em espiral chamados volutas; entre o capitel e a coluna, feito uma gola trabalhada, há outro tipo de enfeite ovalado, o gorjal. Também a arquitrave distingue bem as duas ordens: na coluna dórica, a forma desse elemento correspondia às antigas traves de madeira; na jônica, a arquitrave adquire formas muito mais rebuscadas, apresentando três faixas horizontais. A maior delas – a última – é ornada por uma fileira de pérolas; o friso que se segue é, por sua vez, enfeitado por uma série contínua de baixos-relevos. Finalmente, o entablamento – coroação do edifício – equivalente a menos de 1/4 da altura da coluna torna a construção mais leve. O que o dórico tem de sóbrio, o jônico tem de gracioso. O capitel jônico é parecido com o tipo de penteado feminino então em moda na época, existindo também certa semelhança entre a linha da coluna jônica e um traje de mulher, o quintão.
  • 13. A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. O Erecteion de Atenas, talvez o mais belo dos templos jônicos, levantando em honra de um lendário herói ateniense chamado Erecteu, terminou sua construção em 406 a.C., estando localizado sobre a Acrópole da cidade. No interior do templo, guardavam-se os mais sagrados objetos de arte. Na parte sul da construção há um pórtico, o das koré ou cariátides (donzelas, em grego), sustentado, não por colunas, mas por seis estátuas de moças com cestas à cabeça. O templo de Atenéia, “Nike Aptera”, foi construído em 429 a.C. em homenagem a Atenéia vitoriosa. Dentro do templo de Atenéia, os atenienses colocaram a estátua da vitória alada, mas, por via das dúvidas, cortaram-lhe as asas, para que não saísse voando do templo. O templo foi eregido na Acrópole, permaneceu em bom estado até o século XVIII, quando os turcos otomanos – que haviam conquistado a Grécia – aproveitaram o local para armazenar pólvora, usando pedras do edifício para guarnecer o depósito. Mais adiante, no período clássico (séculos V e II a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.
  • 14. Ordem Dórica Não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no megaron micênico – aposento, de morfologia bastante simples, apesar de ser a acomodação principal do governante – que nada mais era do que uma sala retangular, à qual se tinha acesso através de um pequeno pórtico (pronaos), e quatro colunas que sustentavam um teto parecido com o atual telhado de duas águas. No princípio, esse foi o esquema que marcou os cânones da edificação grega e foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje, sendo pelo tipo de coluna que se conhece essa arquitetura, nascida há 2.500 anos, e que continua a fascinar os estudiosos e a atrair turistas às colunas de Atenas. Os primitivos templos gregos eram considerados morada dos deuses. Num aposento especial, voltado para leste, ficava a estátua da divindade. Havia um pórtico, que os gregos chamavam prónaos, e uma sala grande, chamada, por sua vez, náos. Alguns templos maiores eram rodeados por colunas. A náos, nesses templos, tinha também duas fileiras de colunas internas para auxiliar a sustentação do teto. No começo, os materiais utilizados eram o adobe – para as paredes – e a madeira – para as colunas. Depois, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra e pelo mármore. Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então os primeiros estilos arquitetônicos. Inicialmente, duas ordens (ou estilos) arquitetônicos predominavam: a dórica (ao sul, nas costas do Peloponeso) e a jônica (a leste). Depois, bem mais tarde, apareceu mais uma, a ordem coríntia. A ordem dórica foi a primeira e a mais simples das ordens arquitetônicas, sendo uma versão em pedra das peças de madeira. O estilo dórico vem em primeiro lugar por uma razão muito simples: o dórico foi um dos primeiros povos que dominaram a Grécia. Nessa ordem, a parte principal da coluna, ou fuste, repousa diretamente sobre o embasamento; o acabamento no alto da coluna, ou capitel, é extremamente simples; a parte que assenta sobre os capitéis, ou arquitrave, é larga, maciça, sem rebuscamentos.
  • 15. No estilo dórico, as colunas têm sulcos de cima a baixo (caneluras), porque essa é a maneira mais fácil de se adornar um tronco de madeira. No topo, uma peça redonda (equino), para impedir a penetração de água das chuvas. Sobre o equino, uma peça plana (ábaco), para distribuir por igual o peso da arquitrave e, sobre esta, apoiadas, as pontas da vigas de madeira do teto, esculpidas com três sulcos (triglifo) e com peças decoradas ou simples para preencher os vão (métopas). Finalmente, o beiral do teto (cornija), decorado com peças de cerâmica ao longo das extremidades (acrotério). O equino junto com o ábaco recebe o nome de capitel; os triglifos e métopas formam o friso; o friso e a cornija combinados constituem o entablamento. As ordens arquitetônicas gregas dividem-seem três partes principais: o entabalamento, a coluna e o embasamento. Os mais importantes templos da antiga Grécia foram os da ordem dórica. Esses templos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma acanelada. O capitel, muito simples, terminava numa moldura convexa a um entabalamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entreados por métopas. Já no século V a.C. os gregos antecipavam uma prática que os romanos adotariam muito mais tarde onde as várias partes de uma ordem podiam ser usadas para construir templos de forma diferente da retangular, tradicional até então. Chegaram a fazer um templo circular chamado Tholos, na cidade de Delphos. Os primeiros templos provavelmente tinham tetos de palha (sapé). Depois, os tetos passaram a ter a peça triangular achatada (pedimento) e puderam ser utilizadas telhas de cerâmica. O pedimento, ao lado do peristilo, é uma das características mais conhecidas do templo grego.Na arquitetura grega, nada era arbitrário ou puramente decorativo e, em virtude do sistema padrão de medida, até os detalhes que normalmente têm dimensões fixa, como portas e janelas, variavam de proporção em harmonia com o conjunto. Foi no Partenon que essa harmonia atingiu seu mais alto grau, tornando-o uma das maiores obras de arte de todos os tempos. Os templos de Poseidon (Netuno) e de Hera, em Paestum, na Itália, e os templos de Selinunte, na Sicília, além do Partenon, representam os monumentos melhor conservados da ordem dórica, e datam do século V a.C.. A sua mais notável característica é a curvatura das linhas, que dão
  • 16. aparência de retas, mas na realidade apresentam uma pequena curvatura, para eliminar a impressão de divergência das numerosas colunas. No templo de Asso a diminuição progressiva do diâmetro das colunas lhes dá quase a forma de um fuso, sendo uma das primeiras inclusões, num templo dórico, de um friso da ordem jônica. Por quase quatro séculos – do século VI ao III a.C. a ordem dórica predominou na Grécia, Ásia Menor, Sicília e Itália meridional, criando belos monumentos. Depois de atingir seu ápice, no Partenon de Atenas, mais ou menos no terceiro século a ordem dórica começou a ser abandonada. Para sucedê-la, aparecia outra maravilha da arte grega: a ordem jônica, com características diferentes: colunas mais delgadas e mais graciosas, com ligeiro estriado, base tripla e um capitel em voluta. Apesar de sua base dórica, o Partenon reflete algo da sutileza da influência jônica. Ordem Coríntia No período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto. A ordem coríntia apareceu no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo pela forma do capitel. Há uma lenda que explica a origem desse estilo. Diz a lenda que certa vez, uma bela jovem coríntia fora enterrada em campo aberto; sua ama colocara sobre o túmulo um cesto coberto de telhas, contendo objetos que a jovem mais queria. Na primavera seguinte, brotaram no lugar alguns pés de acanto. encontrando os obstáculos das telhas, as folhas dobraram-se, formando volutas incompletas. Inspirado nesse motivo – continua a lenda - , um arquiteto grego chamado Calímaco teria criado a nova ordem. Na verdade, porém, o estilo conríntio parece ter sido importado do Egito, onde já existiam templos cujos capitéis eram decorados com motivos florais.
  • 17. Embora o período áureo da arte grega tenha terminado por volta de 400 a.C., a ordem conríntia só se afirmou uns 200 anos depois, quando a Grécia já havia perdido muito de sua força e importância. Tirando a forma do capitel, os demais elementos da ordem coríntia são muito parecidos com os da jônica, como, por exemplo, o fuste estriado, a coluna assentada numa base e a arquitrave dividida em três partes. A coluna é um pouco mais esguia: sua altura é igual a até 11 vezes o diâmetro. A ordem coríntia, por sua própria natureza, exigia dos escultores muita habilidade para ornamentarem os capitéis com duas ou três carreiras de folhas e volutas, estas últimas se enrolando acima das folhas. O templo de Olympeion de Atenas começou a ser construído em 170 a.C, e só terminou muito tempo depois. Dedicado a Zeus Olímpico, foi o maior edifício coríntio, restando apenas ruínas do templo. Esse estilo seria mais tarde retomado e modificado pelos romanos, que procuravam o luxo e a ostentação. Reinaldo Polito Professor de Comunicação Oral Mestre em Ciências da Comunicação Escritor fonte: www.polito.com.br
  • 18. A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência, precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma leitura de boa qualidade... Muitas pessoas acham que ler em público é simples, já que basta transmitir o texto que está pronto no papel. Posso garantir, entretanto, que a leitura se constitui na técnica mais difícil e complexa para o orador comunicar uma mensagem. Ao longo dos últimos 30 anos, tenho treinado pessoas das mais diferentes atividades para falar com desembaraço e confiança diante da platéia. Essa experiência me permitiu constatar que é muito raro encontrar alguém que saiba ler em público de maneira correta e eficiente. A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência, precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma leitura de boa qualidade. Ao pesquisar os motivos que levam as pessoas a ter tanta dificuldade com
  • 19. essa técnica de comunicação, entre as causas mais relevantes pude observar duas que se destacam: A primeira é que a maioria teve poucas chances de ler em público. Se você pensar bem, vai concluir que falamos de improviso desde o primeiro ano de vida. Entretanto, as chances de ler em voz alta diante de um grupo de ouvintes são bem mais reduzidas. Alguns passam a vida toda sem nenhuma oportunidade de ler em público A outra causa é que além de, normalmente, as pessoas não terem experiência suficiente para ler em público, quando precisam recorrer a esse recurso de comunicação se apresentam sem critérios técnicos adequados. Embora a técnica seja complexa e exija treinamento, as orientações que você deve seguir para aprender a ler bem em público são bastante simples. Cuidado - comece agora mesmo a se aprimorar na leitura em público. Se você esperar o momento em que tenha necessidade de ler, talvez a circunstância impeça que se prepare de forma conveniente. Observe quais os pontos mais importantes para tornar a leitura em público eficiente: Mantenha contato visual com os ouvintes Tenha em mente que a mensagem deve ser transmitida para os ouvintes. Por isso, não fique olhando para o texto o tempo todo, como se estivesse conversando com o papel. Durante as pausas prolongadas e nos finais de frases, olhe para os ouvintes e demonstre com essa atitude que as informações estão sendo transmitidas para eles. Cuidado também para não olhar sempre para as mesmas pessoas. Distribua a comunicação visual olhando ora para um lado, ora para outro. Assim, todos se sentirão incluídos no ambiente. Uma boa dica para você não se perder, enquanto olha para os ouvintes, é marcar a linha de leitura com o dedo polegar, pois ao voltar para o texto
  • 20. saberá exatamente onde parou. Outro defeito que aparece com freqüência é o de tirar os olhos do texto, mas em vez de olhar para os ouvintes o orador olha para o teto, revirando os olhos como se estivesse em transe. Mantenha o papel na altura correta Se você deixar o papel muito baixo, terá dificuldade para enxergar o texto. Se, entretanto, deixar muito alto, esconderá seu rosto da platéia. Por isso, procure deixar a folha na parte superior do peito, para ler com mais facilidade e não se esconder do público. Considere também que, se o papel estiver muito baixo, você terá que abaixar muito a cabeça para ler e levará muito tempo para retornar, olhar e ver as pessoas. Deixando a folha na parte superior do peito, bastará levantar um pouco a cabeça para tirar os olhos do texto e já estará mantendo a comunicação visual com os ouvintes. Falando em não abaixar a cabeça, ao digitar o texto procure usar apenas os dois terços superiores da página, deixando o terço inferior em branco. Esse cuidado permitirá um contato visual mais tranqüilo e suave, já que para ver as pessoas bastará apenas levantar os olhos, sem movimentar muito a cabeça. Faça poucos gestos Se a gesticulação na fala de improviso, sem papel nas mãos, deve ser moderada, na leitura, essa moderação dos gestos deve ser ainda maior. Exceto nos casos em que a mensagem exigir expressão corporal mais ativa, como nas circunstâncias de grande emoção, ao ler uma página, de maneira geral, você poderá se limitar a meia dúzia de gestos. É melhor que você faça poucos gestos, que destaquem as informações mais relevantes com convicção e firmeza, do que demonstrar hesitação e insegurança soltando repetidamente a mão do papel e retornando depressa, como se estivesse arrependido de ter feito aquele gesto. Como a falta dos gestos não trará tanto prejuízo ao resultado da
  • 21. apresentação, se você for muito inexperiente e encontrar dificuldade para gesticular, será melhor que não gesticule. Fique o tempo todo segurando a folha com as duas mãos. Aqui você poderia perguntar: mas, Polito, se a falta do gesto não prejudica tanto o resultado da leitura, por que gesticular? A falta do gesto não prejudica a apresentação a ponto de comprometer o objetivo da mensagem, mas é evidente que gestos harmoniosos, coerentes e expressivos serão importantes para tornar a leitura ainda mais eficiente. Em outras palavras. A gesticulação na leitura é boa. Mas, enquanto você não souber gesticular, é melhor não correr riscos. Faça marcações Pequenas marcações no texto podem facilitar a interpretação da mensagem. Use, por exemplo, traços verticais antes das palavras para indicar o momento de fazer pausas mais expressivas, e traços horizontais embaixo das palavras que mereçam maior destaque. Observe que essas marcações não coincidirão necessariamente com a pontuação gramatical. Por exemplo, nessa frase que você acabou de ler, se você fizesse uma pausa depois da palavra 'marcações', poderia dar mais expressividade à leitura. E se você tremer? Até oradores muito experientes chegam a temer quando precisam ler diante do público. Se você também costuma sentir tremores nas mãos, uma boa saída é usar folhas de gramatura mais encorpada. Somente pelo fato de saber que, com as folhas mais grossas os pequenos tremores não serão percebidos, você irá se comportar com mais tranqüilidade e, provavelmente, não tremerá. Não se canse de treinar Você não pode ter preguiça para treinar. Para exercitar, selecione textos de jornais ou de revistas, faça marcações para ajudar na interpretação e treine com auxílio de uma câmera de vídeo - na falta desse equipamento, faça os exercícios na frente de um espelho. Dê atenção especial às
  • 22. pausas expressivas, à comunicação visual e aos gestos. Um texto para ser bem lido e interpretado necessita de pelo menos quinze ensaios, pois somente aí é que conseguirá soltar-se do papel com tranqüilidade e se comunicar de forma eficiente com os ouvintes. Não se esqueça, entretanto, de que para você ter domínio total da técnica precisará daquelas cinco horas que comentei no início. Cuidado também para não ensaiar muito a ponto de decorar a mensagem e se esquecer de olhar para o papel. Se este fato ocorrer, diante da platéia, pelo menos finja que está lendo. Situações em que a leitura é recomendável A leitura deve ser reservada para circunstâncias especiais como: Pronunciamentos oficiais Textos muito técnicos que não possam conter erros Discursos de posse de presidentes de entidades, pois esse é o momento em que apresentam as bases da sua administração e não devem, portanto, improvisar Discursos de despedida de presidentes de entidades, pois ao deixar o cargo, de maneira geral, fazem um levantamento das suas realizações Agradecimentos de homenagens feitas a grupos, especialmente quando a mensagem representar a filosofia das pessoas, ou o discurso tiver de ser distribuído para a imprensa Discursos de oradores de turma, pois nesse momento estão representando a vontade de todos os colegas formandos Além dessas situações e de uma ou outra que poderia ser acrescentada, a leitura deveria ser substituída por outros recursos, que tratarei nesta coluna em outra oportunidade.
  • 23.  Abra o anexo sobre o S.O.S. Região Serrana do Rio. Chegou a vez da Maçonaria!  O JB News recebe a presente matéria lá do nosso Nordeste:  “No último sábado dia 8, comitiva composta pelos IIr.·.Rembrandt de Matos Esmeraldo (Grande Secretário de Relações Públicas Adjunto da GLMECE), Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho (Grande Delegado do 25º Distrito) e Paulo Cláudio Gonçalves Diniz (Ven.·.M.·. de Honra da ARLS Deus e Ipaumirim nº 49, do Or.·. de Ipaumirim-CE) esteve presente à Sessão de Instalação , dos IIr.·.José Ailton Inácio de Oliveira, Francisco Alves da Silva, e Paulo Lages de Alencar, respectivamente, VVen.·.MM.·. das AA.·.RR.·.LL.·.SS.·. União do Pajeú nº 44, União Triunfense nº 33 e Bandeirantes da Ordem nº 37, que aconteceu no Or.·. de Serra Talhada, em Pernambuco. Os trabalhos foram presididos pelo Ir.·.Dimas José de Carvalho, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco.” Ven.·.M.·. eleito da ARBLS União do Pajeú nº 44, entre o Ir.·.Jairo Mendes Miranda, Eminente Grão Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica de Pernambuco, e o Ir.·.Dimas José de Carvalho, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco. Nas duas fotos abaixo uma visão do Oriente da ARBLS União do Pajeú nº 44.
  • 24.
  • 25. Os IIr.·.Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho e Paulo Cláudio Gonçalves Diniz, membros da comitiva cearense. Encerrados os trabalhos de Instalação, registro de alguns dos Irmãos presentes ao evento
  • 26. Da direita para a esquerda: os IIr.·. Paulo Cláudio Gonçalves Diniz, Dimas José de Carvalho, Rembrandt de Matos Esmeraldo e Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho. Em primeiro plano, vemos os IIr.·.Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho e Paulo Cláudio Gonçalves Diniz, membros da comitiva cearense, tendo entre eles o Ir.·.Dimas José de Carvalho, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco.
  • 27. Da direita para a esquerda: Ir.·. Daniel Lages (Grande Mestre de Cerimônias da Grande Loja Maçônica de Pernambuco), Ir.·.Paulo Lages de Alencar (Ven.·.M.·. da ARLS , da GLMPE), Ir.·.Dimas José de Carvalho, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco; e o Ir.·.Pedro Lages de Alencar, Grande 2º Vigilante da Grande Loja Maçônica de Pernambuco.  O JB News acusa o recebimento de duas notinhas sobre a divulgação ontem a respeito do BBB (Big Baboseira do Brasil). Irmãos decepcionados, claro, com aquela infeliz comparação via internet.  Pergunta de uma repórter global a uma das vítimas que perdeu três pessoas da família, na tragédia que arrasou a região serrana do Rio: - Como está se sentindo????!!! Argh..........  O Ir Rubem Luz da Costa (GOB/SC) é um Maçom diferenciado. Pertence à minha geração e foi contemporâneo de bancos escolares. Gosta da perfeição e é amante da leitura. Presenteou o JB News com 4 compêndios contendo datas históricas catalogadas a cada dia do ano. Intitulou-os de “Hoje no Passado”.
  • 28.  Que presentão Mano Rubem! Os leitores agradecem porque estarão mais bem informados no “Almanaque” com tão preciosos acontecimentos que o Ir. pacientemente garimpou. Obrigado.  Repassando: “Caros amigos. Os Centros de Tratamento a Dependentes Químicos - Recanto Silvestre (Biguaçu) e Paz e Bem (Palhoça), dirigidos pelo padre Luiz Prim, receberam de doação um grande lote de vasos decorativos. Precisamos urgentemente vender essas lindas peças, preferencialmente todo o lote, para podermos adquirir produtos de primeira necessidade. Os interessados entrem em contato conosco pelo fone: (48) 3243 3414 (c/ sargento Luz). ver o produto à venda no link: http://www.youtube.com/watch?v=N2xGfI7u_wI “  Anatoli Oliynik, é o nome da Biblioteca da ARLS “Unitas Et Unitatis” nr. 549 da GLESP. A proposição, aprovada por unanimidade, foi proposta pelo Ir. Bem Hur Criscuolo. O Rito da Loja é o York e à época o Mestre da Loja (VM) era o Ir. Ivan Turri.
  • 29. Ir Anatoli ( C ) no ato inaugural da Biblioteca “Escritor Ir Anatoli Oliynik” no dia 20 de mar;o de 2006, tendo como Patrono o “Escritor Ir Jairo de Paula” Monumento esculpido em Santo André-SP
  • 30.
  • 31. Tragédia no Rio: Bombeiros resgatam corpos por onde passam Desabrigados de Teresópolis lotam ginásios da cidade.
  • 32. Carro de bombeiro soterrado