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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 067
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 06 de novembro de 2010
Logo mais à noite no Clube 12 de Agosto “Uma Noite em Buenos Aires”, com a
Banda Taj Mahal no primeiro Baile das Confrarias.
A promoção é da Loja Samuel Fonseca
cuja arrecadação será destinada parte para a filantropia e a outra
para a construção de seu Templo.
Participe. A causa é justa.
1. Almanaque
2. Confusão no Telhamento
3. Aspectos Religiosos da pré-história (Ir Itamar G. Franco)
4. Presidenta? (José Bones enviado pelo Ir. Nelson Batista Pereira)
5. A Câmara de Reflexões (Ir. Laurindo Gutierrez)
6. Expressas JB
1 – ALMANAQUE
HOJE, 6 DE NOVEMBRO, É O 310º. DIA DO CALENDÁRIO
GREGORIANO. FALTAM 55 PARA ACABAR O ANO.
EVENTOS HISTÓRICOS
 1430 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra
 1817 - Casamento de D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal) com a imperatriz Leopoldina.
 1836 - Bento Gonçalves é aclamado presidente da então proclamada República
Farroupilha
 1844 - A República Dominicana torna-se independente do Haiti
 1872 - Fundada a cidade de Poços de Caldas - Minas Gerais
 1888 - Em sua segunda visita à Basílica de Aparecida, a Princesa Isabel ofertou à santa
uma coroa de ouro cravejada d
 1913 - Gandhi é preso enquanto liderava uma marcha de mineiros indianos que
trabalhavam na África do Sul
 1917 - Eclode a Revolução Russa
 1937 - Luso é elevado a categoria de vila
 1962 - Aprovada a Resolução 1761 da ONU que estabelece retaliações militares e
econônicas à África do Sul devido a sua política pró-Apartheid
 1985 - O Primeiro Ministro de Portugal Aníbal Cavaco Silva toma posse.
 1991 - Extinção oficial da KGB
 1994 - A BBC de Londres transmite o documentário The Myth of the Spanish Inquisition
(veja também Inquisição)
NASCIMENTOS
 1479 - Joana, a Louca, rainha de Castela (m. 1555).
 1494- Sulimão I, governador do Império Otomano (m. 1566).
 1804 - Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto, político português (m.
1875).
 1895 - Lucília Fraga, pintora brasileira (m. 1979).
 1910 - Miguel Reale, filósofo e jurista brasileiro (m. 2006).
 1914 - Jonathan Harris, ator de teatro e televisão norte-americano que consagrou-se
vivendo a personagem Dr. Zachary Smith no seriado de TV Perdidos no Espaço (m.
2002).
 1916 - Ray Conniff, arranjador, trombonista e líder de orquestra (m. 2002).
 1919 - Sophia de Mello Breyner, poetisa e escritora portuguesa (m. 2004).
 1946 - Sally Field, atriz norte-americana.
 1948 - Glenn Frey, guitarrarista, tecladista e vocais do grupo The Eagles.
 1957 - Ciro Gomes, político brasileiro.
 1969 - Leona Cavalli, atriz brasileira.
 1970 - Ethan Hawke, ator norte-americano.
 1972 - Rebecca Romijn (antes Romijn-Stamos), atriz norte-americana.
 1972 - Thandie Newton, atriz zambiana.
 1978 - Daniella Cicarelli, modelo e apresentadora de televisão brasileira.
 1987 - Ana Ivanović, tenista sérvia.
 1989 - Josmer Altidore, jogador de futebol norte-americano.
Falecimentos
 1231 - Tsuchimikado, 83º imperador do Japão.
 1406 - Papa Inocêncio VII (n. 1336)
 1632 - Gustavo Adolfo, rei da Suécia (n. 1594)
 1656 - Rei João IV de Portugal (n. 1603)
 1796 - Catarina a Grande, imperatriz russa (n. 1729)
 1817 - Princesa Carlota de Gales (n. 1796)
 1893 - Pyotr Ilyich Tchaikovsky, compositor russo (n. 1840)
 1964 - Anita Malfatti, pintora modernista brasileiro (n. 1896)
 1964 - Hans Karl August Simon von Euler-Chelpin, químico sueco (n. 1873)
 2005 - Minako Honda, cantora japonesa (n. 1967)
Feriados e eventos cíclicos
 Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e
de Conflito Armado - Criado por ato da Assembléia Geral da ONU, com o intuíto de criar
normas ao meio ambiente quando um país está em guerra.
 1836 - Criação do município de Paços de Ferreira- Portugal.
 A Igreja Católica celebra a festividade do beato Nuno de Santa Maria, O. Carm. (no
século, o condestável de Portugal Nuno Álvares Pereira). É dia de São Leonardo.
FATOS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA
1785 Na sua viagem com destino ao Pacífico, chega à ilha de
Santa Catarina o explorador francês La Perouse, com seus
barcos “Astrolabe” e „Bussolle”. Um dos integrantes desta
expedição de nome Monneron, deixou um relato sobre a vila
e seus habitantes.
1880 Inaugurada na cidade de Desterro, uma linha de bondes com
atração animal, iniciativa do engenheiro Polidoro Olavo de S.
Thiago.
1945 Assume a internventoria federal em Santa Catarina Luiz
Gallotti, substituindo a Nereu Ramos.
1962 Leis Nrs. 928 e 929, criam os municípios de Antonio Carlos
e Ganchos, hoje, Governador Celso Ramos, ambos
desmembrados de Biguaçú.
CALENDÁRIO MAÇÔNICO DO DIA:
1793 Guilhotinado o duque de Orleans (ou Chartres), ex-Grão-
Mestre do Grande Oriente de França, que havia cortado seus
laços com a Maçonaria por medo da Revolução.
1822 José Bonifácio manda exilar “todos os indivíduos
considerados pela opinião pública como hostis ao governo”,
além de proibir “reuniões suspeitas”.
1854 Nasce John Philip Souza () músico e maestro americano.
1913 Fundada a Grande Loja Nacional Francesa.
1982 Fundada a Grande Loja de Espanha.
2 – CONFUSÃO NO TELHAMENTO
Um garçom, profissionalmente trajado e vestindo o avental de trabalho,
desesperado com o volume de contas atrasadas dos fregueses, entra
tempestuoso no meio de uma sessão em um templo maçônico.
O Ven.'. Mestre apavorado com a intromissão, mas fiel à ritualística, grita a
plenos pulmões:
Ven.'. - Sois Garçom???
Gar.'. - Alguns que estão aqui me reconhecem!
Ven.'.- De onde vindes?
Gar.'. - De um bar da Av. São João, limpo e perfeito!
Ven.'. - O que trazeis?
Gar.'. - Um caderno de contas atrasadas de todos os Vossos Irmãos!
Ven.'. - Nada mais trazeis?
Gar.'.- O dono do bar vos convida a passar lá pelo menos três vezes três
dias por mês!
Ven.'.- O que se faz em vosso bar?
Gar.'.- Levantam-se bêbados a dormir e cavam-se buracos para o lixo!
Ven.'.- O que vindes aqui fazer?
Gar.'.- Sem um pingo de coragem e contra a minha vontade fazer novas
cobranças na maçonaria!
Ven.'. - O que desejais?
Gar.'.- O dinheiro de vós!
Ven.'.- Ele vos será entregue! Ir.'.M.'. de CCer.'. conduzi o garçom ao altar do
tesoureiro.
3 – ASPECTOS RELIGIOSOS DA PRÉ-HISTÓRIA
De: "Pradinho" <joseosvaldoprado@sercomtel.com.br>
Ir ITAMAR G. FRANCO - CURITIBA / PR
Aspectos Religiosos da Pré-História
Introdução:
Perceber os principais aspectos da religião, tendo em vista a sua relevância na
formação e desenvolvimento desde o primeiro momento da pré-história é de extrema
importância para um entendimento sobre o pensamento abstrato que posteriormente
será denominada de religião primitiva.
Pois bem, o presente estudo tem como principal meta, analisar e refletir sobre a
importância e relevância da religiosidade primitiva para a vida do homem pré-
histórico.
Pois bem, de antemão é valido ressaltar que, ao abordarmos historicamente sobre a
Pré-História dos homens é de fundamental importância que se aceite a incapacidade
se ter uma certeza absoluta sobre esse período e ao mesmo tempo informar ao
próprio leitor que a pesquisa aborda sobre um terreno de dúvidas e incertezas apenas
iluminadas, basicamente por hipóteses concluídas via achados pesquisas arqueológicas
e também por testemunhos feitos através de comparações feitas com a atualidade.
Nesse contexto, ao lançar um olhar mais crítico sobe a realidade que o cerca, o
homem primitivo desenvolve uma reflexa, ou melhor, uma capacidade de expressar,
através de seus sentidos, uma tradução simbólica para a sua realidade material,
observando a mecânica harmoniosa da natureza e também as suas próprias
contradições.
Aos poucos a imaginação torna o homem um criador nato de sua existência.
Eis que é despertado o seu imaginário, seja nas partes obscuras e inacessíveis das
cavernas, esboçando os primórdios da Arte, seja nos rituais totêmicos animistas ou
também nas praticas mortuárias de sepultamento ou colecionando crânios de seus
antepassados.
E assim é desenvolvido não só o espírito religioso, mas também o próprio Homo
Religiosus, dotado de todos os valores que regem a vida e o sentimento religioso.
Onde nas mais diversas manifestações, a sacralidade religiosa se contrapõe a uma
realidade profana, secular, prática e material.
O sagrado surge, frente a todos os mistérios da vida, da morte, da natureza, da gênese
da humanidade e da própria natureza.
Aspectos Históricos da Religiosidade na Pré-História.
Entender um período histórico à luz das relações criadas entre a humanidade e as
diversas manifestações do sagrado inerente a vida cultural é algo bastante valoroso
para a formação de uma visão histórica baseada em concepções para além das
interpretações materialistas da própria historiografia.
É válido ressaltar que, para uma mais qualificada sondagem cientifica, o presente
estudo sobre a compreensão do que vem a ser a religiosidade e a crença para a vida
humana será direcionado sobre o mundo das sociedades primitivas inseridas na Pré-
História dos homens.
Sendo assim, focalizar a importância da religiosidade no processo histórico, é uma
condição de singular necessidade, principalmente porque, somente a partir daí é que
conseguimos visualizar que a maioria dos homens na maior parte dos tempos tem
vivido em dois meios – o natural e o sobrenatural, nesse contexto, é através de tal
abstração é que podemos ver a precisão do ser humano em pensar sobre a sua
realidade a partir da necessidade de que a vida faça sentido.
É justamente por isso que podemos constatar que a experiência religiosa tem uma
magnitude singular, devido a sua permanência constante na vida humana.
Pois bem, quando nos voltamos para o homem pré-histórico, tem-se o conhecimento
que o mesmo contém em suas estruturas psicológicas, uma fé viva na natureza, uma
vez que ela será a sua maior sustentação do esclarecimento das relações dele com o
mundo. Nesse contexto, podemos analisar tendo como a fundamentação histórica e
evolutiva do homem, o predicado mais relevante, que diferiu profundamente o ser
humano dos demais animais, ou seja, ao tornar-se um “inventor” do seu mundo, o
homem cria o seu método de adaptar-se ao meio, não apenas agindo como um
receptor dos fatos naturais, mas agora, com o seu sistema simbólico e cultural, ele
consegue transformar toda sua realidade, tendo em vista o seu modo de enxergá-la.
Segundo a psicanálise, a cultura é uma criação humana voltada para o surgimento de
subsídios mentais proveniente dos desejos humanos. Nesse sentido, pode-se aceitar
que a busca pelo conhecimento sobre o seu redor é uma meta muito notável no
decorrer de toda a vida humana.
Pois bem, sabe-se que, em muitos casos a criação de um sistema simbólico de
explicação ao concreto, surge devido ao fracasso na realização desse desejo de
cognição.
Eis que surge o sentimento religioso, como uma teia de símbolos e significados, uma
rede de desejos, a abstração mais fantástica de uma busca sobre a transubstanciação
de um mundo natural cercados por tantas incógnitas.
É nessa ótica que enxergamos toda grandeza que a religião natural tem sobre o
homem do mundo primitivo.
E como ela é tão útil para a compreensão do modo de vida do seu próprio criador.
Segundo o filósofo espanhol Ortega y Gasset:
O homem sempre tem que fazer alguma coisa para manter-se na existência, mas antes
de fazer alguma coisa o homem tem que decidir por sua conta e risco, o que ele vai
fazer.
Porém para essa decisão, tornar-se impossível se o homem não possui algumas
convicções sobre o que são as coisas em seu redor ou sobre os homens.
Não sei se o filósofo citado um dia imaginou que a sua obra seria a fundamentação
para uma pesquisa de abrangência histórica, tendo em vista a crença em uma força
natural e misteriosa que envolvia as primeiras sociedades primitivas, porém, é certo
perceber que a sua abordagem filosófica, muito contribuiu na fundamentação inicial
desse estudo.
Pois como já foi citado anteriormente temos que ter
arraigado em nossa mente que a idéia fundamental
para a realização dessa sondagem científica, nada
mais é que, a criação de um mundo sobrenatural, na
qual está inserido todos os desejos e todas as
angustias que o homem carrega consigo no interior
de sua existência.
É nesse mesmo universo abstrato que encontramos
as explicações mais plausíveis para a compreensão do mundo pré-histórico.
As crenças constituem a base da nossa vida, o terreno sobre o qual acontece.
Porque elas nos colocam diante do que é a realidade mesma.
Toda nossa conduta, inclusive a intelectual, depende de qual seja o sistema de nossas
crenças autênticas.
Nelas vivemos, movemo-nos e somos.
Por isso mesmo não costumamos ter consciência expressa delas, não as pensamos;
elas atuam latentes, como implicações de quanto fazemos e pensamos.
A citação a cima é basicamente, uma fundamentação na qual analisamos para ter um
entendimento maior sobre a vida cotidiana do mundo pré-histórico, logicamente que
ainda não contamos com métodos tecnológicos tão modernos para nos proporcionar
uma viagem ao tempo, mas, tendo em vista, as hipóteses sobre a existência de certas
praticas ritualísticas, sacrifícios e cerimônias de sepultamentos encontrados através de
certos vestígios arqueológicos e também sobre um estudo sistemático sobre a
mitologia primitiva, notamos claramente a grande influencia que a natureza (a religião
natural) com todo o seu mistério influenciava bastante a vida cotidiana das tribos
existentes nesse período.
A religião é uma necessidade de segurança que o homem pré-histórico tinha para
manter em sua existência um significado, um sentido.
Ou seja, é justamente por esse aspecto que, buscamos também estudar a importância
do surgimento e a importância da linguagem nesse processo, ou seja, para o ser
humano não basta apenas o entendimento, ele necessita também em explicar a sua
realidade, fato esse que se comprova devido a todo o simbolismo da mitologia e das
pinturas rupestres encontradas através dos vestígios arqueológicos.
De um modo geral, quase todo o saber humano é baseado na crença.
Nossos ancestrais já procuravam modos de expressar o fascínio pelos mistérios da
criação deificando a Natureza.
Mas a universalidade do pensamento humano, com suas metáforas e simbolismos ao
longo dos séculos na busca da solução, da explicação para a Verdade Eterna e para os
enigmas e paradoxos da vida presente, esbarra na nossa visão polarizada (o natural e o
sobrenatural) da realidade.
E a solução encontrada para se compreender essa visão da realidade pelos vários
povos primitivos foi essencialmente religiosa.
Diante dessas análise, ao estudarmos sobre os aspectos da religiosidade do período
anterior a criação da escrita é penetrar em uma gama de interpretações sobre fontes
apercebidas em uma fraca penumbra.
Nesse contexto, todas as afirmações existentes sobre tal período e principalmente
sobre a metafísica da arte e da religião são baseadas em meras hipóteses.
Concedendo assim, a Pré-História como um campo bastante vasto para uma gama de
construções e desconstruções teóricas sobre o tema.
Enfim, afirmar algo sobre determinado estudo, baseando-se apenas nos vestígios dos
povos dessa época tão distante seria uma tarefa de suma sensibilidade com o que viria
a ser o fato verossímil ocorrido nos tempos vividos na Pré-História.
Nesse contexto, foi reforçado ainda mais um embasamento teórico na pesquisa sobre
a teoria da religiosidade, tendo em vista a manifestação do sagrado e do profano.
Procurando assim, entender o homem pré-histórico, tendo em vista as suas
semelhanças com a humanidade contemporânea.
Sabe-se que há 35.000 anos, os Homo Sapiens possuíam o mesmo sistema nervoso
que nós, as mesmas faculdades de síntese e de abstração, e não são mais primitivos do
que nós.
Eles fazem parte da mesma Humanidade.
É claro que tem um contexto histórico e um modo de conceber o mundo, sem dúvida,
diferente do nosso, mas não necessariamente inferior.
Logo, muito podemos interligar entre nossos juízos religiosos com os juízos existentes
na Pré-História.
Uma vez que, de acordo com Mircea Eliade (1967), para conhecer o universo mental
do Homo Religiosus é necessário levar em conta essencialmente os homens das
sociedades primitivas, mesmo que pareça excêntrico para nós, homens modernos, ou
até mesmo aberrantes.
Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, é exatamente no universo
misterioso da Pré-História que estão apontados todos os valores que regem a vida e o
sentimento religioso.
Considerações Finais:
No estudo, a magnífica saga do animal humano em torno de seu espaço físico, seria
inevitável aceitar sempre que ao se desenvolver freqüentemente em uma longa escala
evolutiva, os homens sempre atuavam como “inventores do mundo”.
Foi nesse processo de criação que a psicanálise, o homem faz da sua cultura a
concretização do inconsciente, tornando o real passível de entendimentos.
Decorrente da pesquisa observa-se que uma das principais funções da religião seria a
praticidade da qual ela faz sentido na vida dos homens.
Nesse contexto, o estudo não se limita apenas em abordar a Pré-História dos homens
como um período marcado pelas força econômicas ou materiais.
Tendo como objetivo primário a reflexão, não somente como o homem se organiza, e
sim tendo um conhecimento cientifico sobre o homem pré-histórico.
A religião, sem dúvida, é algo humano, uma vez que, toda expressão religiosa surge
através de um símbolo, ideogramas, mitos etc. Sendo considerados como realidades
verossímeis.
Na continuidade do estudo científico, aceita-se a idéia do sagrado e do profano como
fenômeno religioso da Pré-História, uma vez que, tendo em vista a análise sobre
vestígios arqueológicos de períodos remotos, é fato que interpretar a existência de
uma concepção de dois mundos, o secular e o religioso, é bastante aceitável.
Em seu término, é constatado pelo presente estudo que a natureza do espírito
religioso, embora contribua para a formação de um ambiente sagrado e outro
profano, constitui também com base fundamental na vida social do homem primitivo,
observando que, seria a religião primitiva a primeira base de uma representação
coletiva atrelando o sentido de suas praticas religiosas, necessidades de superação e
materiais imediatas.
O homem, assim como todas as suas concepções de sagrado, primitivo possui uma
riqueza inestimável que contribui e enriquece a formação de grandes civilizações do
mundo antigo.
Nesta observação, fica claro que, seja no continente africano, americano ou asiático,
as manifestações de cunho sagrado e seu desenvolvimento (mitologias, fábulas e
pinturas) é inerente em todos os caminhos.
Algo que estava impregnado nesses homens.
Sendo assim, através da pesquisa e seu direcionamento para os temas abordados,
ficou claro o que foi a possível religião durante o período pré-histórico.
Referencias Bibliográficas:
ALVES, Rubem.O que é religião 7 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
KOVALEV, V. DIAKOV, S. A Sociedade Primitiva. São Paulo: Global, 1982.
KUJAWSKY, Gilberto de Mello. A aventura da Razão. 3 ed. São Paulo: Moderna - 1994.
LANGANEY, André A Mais Bela História do Homem: Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
MITHEN, Steven J.A Pré-História da Mente:Busca das Origens da Arte,Religião e Escrita. São Paulo:
UNESP, 2003.
ORTEGA Y GASSET, História como Sistema, O Político. Brasília: UnB, 1982.
Ideas y Creencias. 2 ed. Buenos Aires: Espazas,1944.
SWANSON, Guy E. A Origem das Religiões Primitivas. São Paulo: Forense, 1968.
"Nenhuma religião tem em si as Chaves do Céu, nem pessoa alguma será condenada para sempre, por
ter entrado em uma igreja com o chapéu na cabeça, ao invés de tirar os sapatos no templo de Buda.
Qualquer que seja a nossa crença, se ela englobar o fazer ao próximo o quer que te seja feito, terás
êxito quando deixares esta vida. Procuras e encontrarás, bate e as portas se abrirão"
Minhas Saudações, e o meu TFA.
ITAMAR GONÇALVES FRANCO
"Um Eterno Aprendiz da R&C e Ordem Real"
Curitiba - Paraná - Brasil
4 – PRESIDENTA?
Car.’. I.’. Jeronimo
Tenho recebido o JB News – Informativo através do Ir.’. Hercule Spoladore, tornando-me um
assíduo leitor.
Verificando, no último número, o trabalho da Prof. Ligia G. Souza (Presidente ou Presidenta),
remeto-lhe, a título de colaboração, a posição expressa pelo jornalista José Bones sobre o
mesmo tema.
Nelson Batista Pereira
Aug.’. REs’.’. Ben.’. Gr.’.Benf.’. Loja Simb.’. Reg.’. Reg.’. 3a. – Or.’. de Londrina – Pr
Por José Bones:
Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata
Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do
Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia.
Presidenta?
Mas, afinal, que palavra é essa?
Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por
exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é
mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é
ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer
a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os
sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é
PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do gênero,
masculino ou feminino. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se
diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta";
se diz paciente, e não "pacienta".
Um exemplo (negativo) seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes
barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para
ficar contenta. "
5 – A CÂMARA DE REFLEXÕES
Ir Marcos Antonio Bergantini
A Câmara de Reflexões é a verdadeira chave
da iniciação do neófito na Ordem Maçônica,
tendo ela uma enorme importância para o Maçom futuramente, pois é
justamente nesse momento que o neófito reflete sobre toda a sua vida
profana e como deverá segui-la após adentrar na Maçonaria...
I - INTRODUÇÃO:
A Câmara de Reflexões é a verdadeira chave da iniciação do neófito na
Ordem
Maçônica, tendo ela uma enorme importância para o Maçom
futuramente, pois é
justamente nesse momento que o neófito reflete sobre toda a sua vida
profana
e como deverá segui-la após adentrar na Maçonaria.
Em se tratando realmente do verdadeiro ponto crítico da Iniciação,
espera-se
inspirar ao Candidato, dentro da Câmara de Reflexões, sentimentos de
profundo respeito que hão de levá-lo a entregar-se a uma meditação
profunda,
através da qual o seu espírito purificado será levado a compreender o
valor
das coisas terrenas e o valor inestimável dos bens espirituais. Sem essa
meditação em lugar tão apropriado, a verdadeira iniciação torna-se
irrealizável.
Encontramos também um ambiente sombrio, adornado de emblemas
fúnebres,
destacando frases marcantes, no qual o profano faz o seu testamento, a
fim
de lembrar ao Candidato a sua morte para o mundo profano e que,
purificado e
regenerado, deverá começar uma nova vida. Esse cenário decifra para
muitos
profanos, como também para numerosos Maçons, que a Câmara de
Reflexões pode
ter o objetivo de amedrontar o iniciante, provocando nele terror físico,
disso resultando, muitas vezes, situações constrangedoras e não
iniciáticas.
Esta situação se agrava ainda mais quando o profano não é devidamente
instruído pelo Ir:. Experto.
No entanto, devemos nos apegar ao fato da Câmara de Reflexões possuir
toda
essa carregada simbologia, mas no intuito de despertar a reflexão
profunda
ao profano.
Ao entrar no prédio da loja, com os olhos vendados, o candidato é
recolhido
à Câmara, e essa simbologia corresponde a Terra, a qual, por sua vez,
representa a materialidade.
II - FUNDAMENTOS DA CÂMARA
A Câmara de Reflexões é também o símbolo manifesto de um estado de
conseqüência equivalente, mas seu simbolismo não para aí. É
considerada como
uma descida aos infernos, ou seja, aos lugares inferiores, visto que, na
Câmara de Reflexões o neófito é obrigado a descer em si mesmo,
entregando-se
a uma introspecção muito importante.
Trata-se, portanto de um recuo, de um retrocesso ou reflexão em si
mesmo.
Isso levou o simbolista francês Presigout a preferir dar a esse local a
denominação de Câmara de Reflexão, porque, diz ele, o profano não se
entrega
a reflexões, mas opera sobre si mesmo uma reflexão, no sentido de
“inversão”, para poder nascer de novo.
E de fato, ao fazer passar o profano pela Câmara de Reflexão, espera-se
que
o isolamento que ele vai se encontrar, a atmosfera que nela existe e os
objetos que nela se encontram, hão de concorrer para levá-lo a novas
descobertas e a proporcionar-lhe ensinamentos novos. Isso, sem dúvida,
há de
ajudá-lo a realizar esse recuo sobre si mesmo, assim como um corpo
muda de
direção depois de chocar-se com outro.
O choque de espírito contra a superfície refletora da Câmara há de levá-
lo a
examinar as suas idéias, a compará-las e, desse processo, há de resultar
certamente um pensamento novo.
Existe também a idéia de que esse simbolismo significa a posição de
feto no
ventre e constitui o tempo da gestação que precede o novo nascimento.
Esse
ventre é comparado à Câmara de reflexão, aonde o embrião se
desenvolve. E
pelo aspecto fúnebre entende-se como o significado da morte do neófito
na vida profana.
Pode-se entender, ainda, o aspecto de uma gruta ou de uma caverna
sombria,
por simbolizar o centro da Terra, o seio da natureza material, de onde
vimos
e para onde voltaremos, com o nosso físico dissolvido e transformado
em pó,
o que é lembrado ao iniciante pelos despojos humanos nela contidos.
Por seu isolamento e suas paredes negras, a Câmara de reflexões
representa
um período de escuridão e maturação silenciosa da alma, por meio da
meditação e da concentração em si mesmo, período que prepara o
verdadeiro
progresso, efetivo e consciente, que se manifestará posteriormente à luz
do dia.
A finalidade da Câmara de reflexões não é infundir terror físico aos
iniciantes, como infelizmente ainda alguns supõem. Ao contrário,
pretende-se
criar um estado de espírito indispensável à compreensão dos
ensinamentos
decorrentes do simbolismo e do esoterismo da Iniciação Maçônica. A
incompreensão dos elevados objetivos da Iniciação por parte de muitos
iniciadores faz, muitas vezes, abortar essa necessária predisposição
espiritual.
Ao fazer passar pela Câmara de reflexões o profano, pretende-se mostrar
que
tinha chegado o momento de morrer para o vicio, as paixões, os
preconceitos
e os maus costumes; para fazer-lhe compreender que diante da morte
desaparecem o orgulho e a ambição humana, e que de nada valem o
poder e as
riquezas do mundo.
A permanência do iniciante na Câmara de reflexões representa o período
de
gestação do Maçom, pois, ao morrer para o mundo profano, ele prepara
a sua
mente e o seu espírito para o nascimento de uma nova vida.
É necessário que se conceda ao profano tempo suficiente para meditação
frente aos símbolos que se encontram na Câmara de reflexões, tendo-se
o
cuidado para que nada venha perturbá-lo durante aquele período.
Deve-se
evitar a todo custo fazer entrar dois profanos ao mesmo tempo na
Câmara, sob
o pretexto anti iniciático de se ganhar tempo. Os profanos devem ser
convidados a comparecerem com antecedência suficiente para que cada
um possa
permanecer pelo menos meia hora dentro da Câmara.
III - DESCRIÇÃO DA CÂMARA
A Câmara de Reflexões é um cubículo que não deve receber luz do
exterior,
sendo iluminada apenas por uma vela ou uma lamparina. As paredes,
forradas e
pintadas de preto, ostentam várias inscrições e emblemas fúnebres
formando
um conjunto. Em seu interior encontram-se uma mesa e um banco
pequenos, um
esqueleto humano ou um crânio e ossos, enxofre, e outra sal e mercúrio,
um
pedaço de pão, uma bilha d‟água, uma campainha, papel e caneta.
Muitas Lojas mais modestas, porém mais interessadas no estudo da
doutrina e
do simbolismo maçônicos, representam tais objetos sobre um simples
painel.
Sobre ele acham-se pintados vários emblemas: no alto, a palavra
V.I.T.R.I.O.L. (Visita Interiora Terrae, Retificandoque, Invenies
Occultum
Lapidem), que significa: “Visita o interior da terra e, retificando,
encontrarás a Pedra Oculta”. Logo abaixo, um galo, uma bandeirola, na
qual
estão inscritas as palavras Vigilância e Perseverança. No meio do quadro
vêem-se uma ampulheta, uma foice, um crânio com duas tíbias cruzadas.
De
cada lado, duas taças com os símbolos do enxofre e do sal marinho. O
do
enxofre é um triângulo com vértice para cima e uma pequena cruz grega
embaixo; o do sal é um circulo atravessado por uma diagonal horizontal.
O
galo representa o Mercúrio e estarão pintados, por baixo de duas taças,
de
um lado a bilha d‟água e, do outro, o pão.
IV - AS CITAÇÕES DA CÂMARA DE REFLEXÕES
Sobre as paredes da Câmara de Reflexões há inscrições, descritas
abaixo, com
a finalidade de levar o profano a encarar o ato a que vai ser submetido,
com
a honestidade a que deve fazer jús.
• SE A CURIOSIDADE AQUI TE CONDUZ, RETIRA-TE
A Maçonaria não pode servir de campo experimental para satisfação de
uma
simples curiosidade. Inteiramente dedicada ao estudo de problemas
fundamentais e de grandes ensinamentos, todo elemento possuído por
uma
simples curiosidade, longe de lhe ser útil, seria um perigo. Sendo
manifesto
o desejo da Maçonaria de participar ao mundo a sua utilidade por meio
de
sábios e discretos ensinamentos e por elevados exemplos, ela reprime a
louca
afeição ao superficial, ao fútil, engrandecendo no homem o desejo de
instruir-se através de estudos sadios, sérios e proveitosos.
• SE TENS RECEIO DE QUE SE DESCUBRAM OS TEUS
DEFEITOS, NÃO ESTARÁS BEM ENTRE
NÓS
O ensinamento que essa frase encerra é fundamentalmente proveitoso. O
homem
não pode alcançar um grau de elevada perfeição, senão pelo constante
estudo
de si mesmo e com o conhecimento mais amplo de seus próprios
defeitos, e,
dessa forma, a Maçonaria exige de seus adeptos uma recíproca
advertência
sobre si mesmos. O Maçom, para seguir o seu caminho de constante
aprendizado, precisa transparecer, sem receios, todos os seus defeitos,
por
mais amargo que isso venha a ser, pois é através desta exteriorização que
se
pode lapidar a verdadeira pedra bruta.
• SE FORES DISSIMULADO, SERÁS DESCOBERTO
A hipocrisia é uma das causas principais que fazem progredir o mal no
mundo,
devendo o Maçom fazer sempre o possível para desmascará-la,
combatendo-a por
toda a parte onde ela se encontre. Todo aquele que finge, aquele que
oculta,
cedo ou tarde será desmascarado e seus vícios expostos à luz do sol, à
luz
da verdade.
• SE ÉS APEGADO ÀS DISTINÇÕES MUNDANAS, RETIRA-TE;
NÓS AQUI, NÃO AS
CONHECEMOS
A Maçonaria respeita as hierarquias do mundo profano e as distinções
sociais
exigidas pela ordem social. No entanto, dentro de seus templos, isso é
desprezado pelo princípio da igualdade que deve reinar entre todos os
seres,
sem mais distinções que as merecidas pela virtude, nobreza e talento; da
mesma forma em que os trabalhos dos Aprendizes Maçons iniciam-se ao
meio
dia, fazendo com que os irmãos trabalhem sem fazer sombra uns aos
outros.
Esse sentimento de igualdade tráz, por conseguinte, uma evolução em
conjunto
muito mais forte e duradoura, fazendo com que o sentimento de
desprezo ou o
próprio individualismo não sejam bem quistos na Ordem Maçônica.
• SE TENS MEDO, NÃO VÁS ADIANTE
Embora a Maçonaria não pretenda despertar o terror ao iniciante, essa
inscrição existe para indicar que no momento de perigo, o homem
carente de
fé e de valor, que se deixa dominar pelo terror e a superstição, não
consegue exteriorizar a sua pedra bruta.
O sentimento de medo faz com que o homem bloqueie seu caminho a ser
triunfado, inibindo a sua coragem, perseverança, auto-estima, valor e fé,
que é justamente o que o iniciante está precisando exteriorizar nesse
momento.
• SE QUERES BEM EMPREGAR A TUA VIDA, PENSA NA
MORTE
Sendo a morte o fim de tudo, a sua aproximação será o castigo ou a
recompensa da vida, de acordo com o emprego que lhe foi dado e a
direção que
lhe foi impressa. O homem deve refletir sobre a morte para assim
valorizar e
lapidar a sua vida. Sendo assim, o Maçom deve fazer de sua vida um
caminho
laborioso, superando obstáculos, com a máxima valorização intrínseca
de si
mesmo.
Pode-se entender, ainda, a morte, como sendo o fim da vida profana e o
nascimento na vida maçônica, na qual o iniciado começa a glorificar a
verdade e a justiça, levantando templos à virtude e cavando masmorras
ao
vício.
V - O SIMBOLISMO DOS ELEMENTOS DA CÂMARA
A VELA
A Câmara de reflexões é iluminada apenas pela luz de uma vela ou de
uma
lamparina. Há várias interpretações sobre este símbolo. Pode ser a
primeira
luz da Maçonaria que o profano recebe, de início fraca, para que o
profano,
através dos pensamentos que o ambiente lhe sugere, possa acostumar a
sua
visão espiritual à luz deslumbrante das verdades que lhe serão reveladas.
A luz dessa vela é o reflexo e a representação da divindade no plano
terrestre. É ela o único asilo seguro contra as paixões e perigos do
mundo e
que proporciona o repouso, o discernimento e a luz da inspiração,
quando a
Ela se recorre.
Esse clarão simboliza então a lâmpada da razão, iluminando a Câmara
que não
é outra coisa senão o interior do homem, dando lhe assim a esperança de
um
mundo novo e diferente, que se abre a sua frente, mundo do qual ele não
pode
fazer uma idéia precisa, mas que na iniciação haverá de descobrir.
O GALO
O galo representa o Mercúrio, principio da Inteligência e da Sabedoria.
Essa ave é, também, um símbolo de Pureza.
O Galo é um gerador da esperança, o anunciador da ressurreição, pois
seu
canto marca a hora sagrada do alvorecer, ou seja, a do triunfo da Luz
sobre
as Trevas. A sua presença na Câmara de Reflexões simboliza o alvorecer
de
uma nova existência, visto que o iniciante vai morrer para a vida profana
e
renascer para a vida maçônica, sendo ele o signo esotérico da Luz que o
Profano vai receber.
Também simboliza a Vigilância que o iniciado deve manter
relativamente ao
papel que desempenha na sociedade. Também simbolizado por forças
adormecidas
que a Iniciação pretende realizar, esotericamente simbolizado pela
“força
moral”, indestrutível, guiando os passos do Maçom dentro e fora do
Templo.
A BANDEIROLA
Colocada por baixo do Galo traz inscritas as palavras Vigilância e
Perseverança. Consideradas do ponto de vista etimológico, essas
palavras
podem significar “vigiar severamente”. Indicam ao Futuro Maçom que
deve, a
partir daquele momento, prestar toda a atenção e investigar os vários
sentidos que podem oferecer os símbolos, os quais, só conseguirá
entender
completamente através de uma paciente Perseverança. Assim como o
dever
moral, que o Maçom deve colocar em prática dedicando-se a uma
Vigilância
constante. É também a difícil tarefa de desbastar a Pedra Bruta que só
alcança algum sucesso, quando realizada com a mais firme
Perseverança.
O CRÂNIO
A presença de um Crânio pode despertar no profano alguns
pensamentos,
através dos quais ele poderá imaginar a representação, pela caixa óssea,
da
inteligência e Sabedoria, da qual ela é símbolo. A Sabedoria é tão
importante para o nosso cotidiano como o conjunto de nossa existência e
para
as grandes decisões. Pode ser vista como a Razão governando a prática
pela
teoria.
Assim como na Câmara, os ossos são um mero complemento do Crânio
como
símbolos da Morte.
A AMPULHETA
Como é um instrumento para medir o tempo, é considerado na
Maçonaria, um
símbolo que mostra, pelo escoamento da areia, o rápido transcorrer do
tempo,
e recorda ao profano a brevidade da existência humana, aonde têm um
significado esotérico com diversas interpretações.
O tempo passa e voa, e a vida sobre a terra é semelhante ao cair da areia.
Por isso é preciso saber aproveitá-la em coisas úteis e proveitosas para si
próprio e também para a humanidade. Pois uma vida dedicada ao
acumulo de
riquezas e ao gozo dos prazeres sensuais não contribui para a felicidade
de
ninguém, é uma vida desperdiçada. O iniciante deve lembrar que as
pequenas
porções do tempo juntam-se umas as outras e terminam no seio da
Eternidade.
A FOICE
Símbolo muitas vezes não utilizado, mas que representa o símbolo da
destruição e da morte, que em dado momento perturba a vida de
qualquer
pessoa, sem distinção de classe social. Pode ser interpretada como
também,
um símbolo do tempo, mostrando-nos a curta duração de nossa
existência
terrena e despertando-nos o medo.
O PÃO E A ÁGUA
Tende a assemelhar a Câmara de Reflexões a uma masmorra, onde o
profano deve
ser recolhido. Mas o Pão simboliza o laço de fraternidade entre os
irmãos e
a Água é o símbolo da purificação. São emblemas da simplicidade que
deverá
reger a vida do futuro iniciado, assim como alimentos do corpo e do
espirito, os quais são indispensáveis, mas que não devem ser o único
objetivo da vida.
Sendo assim, é o elemento indispensável à vida, e o pão, provindo do
trigo,
simboliza a força moral e o alimento espiritual.
O SAL
É o símbolo da mão estendida, representando a hospitalidade. Os antigos
Greco-Romanos o simbolizavam pela amizade, finura e limpeza da alma
e da
alegria. Seria como se fosse algum dizer de boas vindas ao iniciante,
mostrando-lhe que ele será acolhido alegremente, com todo o coração, e
que
ele há de se sentir em “sua casa”. Assim, o profano, com o espirito livre,
se entregará inteiramente à conquista das verdades prometidas.
O MERCÚRIO
Representado pelo Galo, é um símbolo não apenas de Vigilância e
Coragem,
como também de Pureza. Princípio fêmea, na alquimia, é considerado
Hermeticamente como o princípio da Inteligência e Sabedoria.
ENXOFRE
É considerado o princípio macho, na alquimia. É o símbolo do espírito e
por
isso simboliza o ardor.
“ A pedra Filosofal é um Sal perfeitamente purificado, que coagula o
Mercúrio afim de fixá-lo em um Enxofre extremamente ativo. Esta
fórmula
sintética resume a Grande Obra em três Operações que são: a purificação
do
Sal, a coagulação do Mercúrio e a fixação do Enxofre”. (In “O
Simbolismo
Hermético” de Oswald Wirth)
TESTAMENTO
É o ato que geralmente, na vida Profana, é praticado a aqueles que se
encontram à beira da morte. Mas na Maçonaria é considerado como um
testamento “filosófico”, e não um testamento “civil”, como o dos
profanos.
No testamento o iniciado irá “testemunhar” por escrito as suas intenções
filosóficas, assumindo, dessa forma, uma obrigação prévia.
Sua verdadeira finalidade não é somente responder as perguntas, mas
sim,
fazer com que o iniciado expresse sua opinião sobre elas e escreva as
suas
últimas vontades, como se fosse mesmo morrer, no seu Testamento. O
profano
expressará seus últimos pensamentos e suas últimas disposições, pois é
sob
influência da Câmara de Reflexões que ele dirá a verdade.
Assim, por esse documento, em que a sua mente só dirá a verdade, a
Loja terá
um conhecimento quase perfeito dos verdadeiros sentimentos do
Profano.
VI - CONCLUSÃO
Resumidamente, a Câmara de Reflexões nada mais é do que a transição
da vida
profana para a vida Maçônica, que usa de seus elementos e simbolismos
para
preparar o iniciante para essa nova e frutífera vida.
A Câmara de reflexões leva o neófito ao mundo da introspecção. Mais
tarde,
pelo V.‟.M.‟. fica sabendo: "Os símbolos que ali existem vos levaram,
certamente, a refletir sobre a instabilidade da vida, lição trivial sempre
ensinada, e sempre desprezada".
Assim, constatamos que a Câmara de Reflexões tem como fundamento
maior fazer
com que o iniciante consiga exteriorizar, expor a sua pedra bruta, para
que
assim, a mesma possa ser permanentemente lapidada, intuito este,
inerente à
Maçonaria.
É neste local que o iniciante consegue se preparar para se tornar um
verdadeiro Aprendiz Maçom, resgatando o seu verdadeiro eu interior e
desprezando a sua parte infrutífera, catalisando assim todos os elementos
necessários para o início dos trabalhos Maçônicos.
Essa fundamental preparação realizada pela Câmara no candidato, torna-
se
claramente necessária ao entender-se que tal profano já está prestes a
iniciar-se na Ordem. A garimpagem de um irmão Maçom, o achado
dessa nova
pedra bruta (o iniciante), já fez com que se trouxesse uma grande
expectativa de mais um irmão abrilhantando os trabalhos em Loja. Mas
sem
dúvida esse momento de garimpagem do próprio candidato, dentro da
Câmara de
reflexões, é vital para sua completa preparação.
Bibliografia
Ritual do Primeiro Grau – Aprendiz – GOB;
ASLAN, Nicola, Comentários ao Ritual de Aprendiz – VADE MÉCUM INICIÁTICO,
Editora MAÇÔNICA, Rio de Janeiro;
WIRTH, Oswald – O Simbolismo Hermético
6 – EXPRESSAS JB
 Ein Prosit! Neste sábado a partir das 20h30 na AABB de
Florianópolis.
 A Loja A Loja “Fraternidade Josefense” nr. 30 convidando para a sua
Sessão Magna de Iniciação às 17h00 deste sábado, devendo ser
Iniciados os candidatos Fabrício Biscaro, Paulo Roberto Medeiros e
Ricardo Schawabe Neto.
A Sessão Magna de Iniciação será neste Templo,
cuja presidência dos trabalhos estará a cargo do VM Paulo Medeiros (E).
 O VM O Ir André Pereira convidando para a Sessão em Grau de
Aprendiz-Maçom da Loja “Fraternidade Alcantarense” neste sábado
às 10h00 na Fazenda Paraíso da Serra, estrada Geral de São Pedro de
Alcântara.
 Nos Graus Filosóficos em Barreiros (São José) às 09h00 tem a Excelsa
Loja de Perfeição “Manoel Gomes” (Grau 4) e no Condomínio
Itacorubí no Capítulo Rosa Cruz “Acelino Assonipo Cardoso” (Grau 17)
 O Centro Islâmico de Florianópolis – CIF – convidando para participar
da distribuição de livros islâmicos que ocorrerá até dia 13, durante a
25ª Feira do Livro de Florianópolis.
 O evento se realiza no Largo da Alfândega, ao lado do Mercado Público
Municipal. O CIF conta com estande próprio, com aproximadamente
trinta ( 30 ) títulos sobre a cultura e a religião islâmica. Os títulos
podem ser adquiridos pelo valor simbólico de R$ 1,00 a R$ 3,00.
 Segunda-feira, dia 8 de novembro, às 20h00, todos na palestra
“Caverna de Platão e a Maçonaria Moderna” na Loja “Fraternidade
Universal” nr. 77, em Canasvieiras, no Templo “Obreiros da Paz”.
 O palestrante será o Ir Abílio Bueno de Oliveira Neto.
 Está no e-mail enviado pelo Ir. Valdemar Sansão: “Rosas de
Aristóteles”. Abra o PPS correspondente. Valer a pena assistir e
meditar.
 Dia 20 nos salões da Grande Loja de Santa Catarina, o jantar
comemorativo aos 60 anos de fundação da ARLS 14 de Julho nr. 3.
 Na mesma data a Loja “Templários da Nova Era” faz o jantar de final
de ano com todos os irmãos e cunhadas. Será no “Il Campanaro” em
Jurerê Internacional.
 Até amanhã, querendo o GADU!

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Aspectos religiosos da pré-história

  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 067 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 06 de novembro de 2010
  • 2. Logo mais à noite no Clube 12 de Agosto “Uma Noite em Buenos Aires”, com a Banda Taj Mahal no primeiro Baile das Confrarias. A promoção é da Loja Samuel Fonseca cuja arrecadação será destinada parte para a filantropia e a outra para a construção de seu Templo. Participe. A causa é justa. 1. Almanaque 2. Confusão no Telhamento 3. Aspectos Religiosos da pré-história (Ir Itamar G. Franco) 4. Presidenta? (José Bones enviado pelo Ir. Nelson Batista Pereira) 5. A Câmara de Reflexões (Ir. Laurindo Gutierrez) 6. Expressas JB
  • 3. 1 – ALMANAQUE HOJE, 6 DE NOVEMBRO, É O 310º. DIA DO CALENDÁRIO GREGORIANO. FALTAM 55 PARA ACABAR O ANO. EVENTOS HISTÓRICOS  1430 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra  1817 - Casamento de D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal) com a imperatriz Leopoldina.  1836 - Bento Gonçalves é aclamado presidente da então proclamada República Farroupilha  1844 - A República Dominicana torna-se independente do Haiti  1872 - Fundada a cidade de Poços de Caldas - Minas Gerais  1888 - Em sua segunda visita à Basílica de Aparecida, a Princesa Isabel ofertou à santa uma coroa de ouro cravejada d  1913 - Gandhi é preso enquanto liderava uma marcha de mineiros indianos que trabalhavam na África do Sul  1917 - Eclode a Revolução Russa  1937 - Luso é elevado a categoria de vila  1962 - Aprovada a Resolução 1761 da ONU que estabelece retaliações militares e econônicas à África do Sul devido a sua política pró-Apartheid  1985 - O Primeiro Ministro de Portugal Aníbal Cavaco Silva toma posse.  1991 - Extinção oficial da KGB  1994 - A BBC de Londres transmite o documentário The Myth of the Spanish Inquisition (veja também Inquisição) NASCIMENTOS  1479 - Joana, a Louca, rainha de Castela (m. 1555).  1494- Sulimão I, governador do Império Otomano (m. 1566).  1804 - Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto, político português (m. 1875).  1895 - Lucília Fraga, pintora brasileira (m. 1979).  1910 - Miguel Reale, filósofo e jurista brasileiro (m. 2006).  1914 - Jonathan Harris, ator de teatro e televisão norte-americano que consagrou-se vivendo a personagem Dr. Zachary Smith no seriado de TV Perdidos no Espaço (m. 2002).  1916 - Ray Conniff, arranjador, trombonista e líder de orquestra (m. 2002).  1919 - Sophia de Mello Breyner, poetisa e escritora portuguesa (m. 2004).  1946 - Sally Field, atriz norte-americana.
  • 4.  1948 - Glenn Frey, guitarrarista, tecladista e vocais do grupo The Eagles.  1957 - Ciro Gomes, político brasileiro.  1969 - Leona Cavalli, atriz brasileira.  1970 - Ethan Hawke, ator norte-americano.  1972 - Rebecca Romijn (antes Romijn-Stamos), atriz norte-americana.  1972 - Thandie Newton, atriz zambiana.  1978 - Daniella Cicarelli, modelo e apresentadora de televisão brasileira.  1987 - Ana Ivanović, tenista sérvia.  1989 - Josmer Altidore, jogador de futebol norte-americano. Falecimentos  1231 - Tsuchimikado, 83º imperador do Japão.  1406 - Papa Inocêncio VII (n. 1336)  1632 - Gustavo Adolfo, rei da Suécia (n. 1594)  1656 - Rei João IV de Portugal (n. 1603)  1796 - Catarina a Grande, imperatriz russa (n. 1729)  1817 - Princesa Carlota de Gales (n. 1796)  1893 - Pyotr Ilyich Tchaikovsky, compositor russo (n. 1840)  1964 - Anita Malfatti, pintora modernista brasileiro (n. 1896)  1964 - Hans Karl August Simon von Euler-Chelpin, químico sueco (n. 1873)  2005 - Minako Honda, cantora japonesa (n. 1967) Feriados e eventos cíclicos  Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e de Conflito Armado - Criado por ato da Assembléia Geral da ONU, com o intuíto de criar normas ao meio ambiente quando um país está em guerra.  1836 - Criação do município de Paços de Ferreira- Portugal.  A Igreja Católica celebra a festividade do beato Nuno de Santa Maria, O. Carm. (no século, o condestável de Portugal Nuno Álvares Pereira). É dia de São Leonardo. FATOS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA 1785 Na sua viagem com destino ao Pacífico, chega à ilha de Santa Catarina o explorador francês La Perouse, com seus barcos “Astrolabe” e „Bussolle”. Um dos integrantes desta expedição de nome Monneron, deixou um relato sobre a vila e seus habitantes. 1880 Inaugurada na cidade de Desterro, uma linha de bondes com atração animal, iniciativa do engenheiro Polidoro Olavo de S.
  • 5. Thiago. 1945 Assume a internventoria federal em Santa Catarina Luiz Gallotti, substituindo a Nereu Ramos. 1962 Leis Nrs. 928 e 929, criam os municípios de Antonio Carlos e Ganchos, hoje, Governador Celso Ramos, ambos desmembrados de Biguaçú. CALENDÁRIO MAÇÔNICO DO DIA: 1793 Guilhotinado o duque de Orleans (ou Chartres), ex-Grão- Mestre do Grande Oriente de França, que havia cortado seus laços com a Maçonaria por medo da Revolução. 1822 José Bonifácio manda exilar “todos os indivíduos considerados pela opinião pública como hostis ao governo”, além de proibir “reuniões suspeitas”. 1854 Nasce John Philip Souza () músico e maestro americano. 1913 Fundada a Grande Loja Nacional Francesa. 1982 Fundada a Grande Loja de Espanha. 2 – CONFUSÃO NO TELHAMENTO
  • 6. Um garçom, profissionalmente trajado e vestindo o avental de trabalho, desesperado com o volume de contas atrasadas dos fregueses, entra tempestuoso no meio de uma sessão em um templo maçônico. O Ven.'. Mestre apavorado com a intromissão, mas fiel à ritualística, grita a plenos pulmões: Ven.'. - Sois Garçom??? Gar.'. - Alguns que estão aqui me reconhecem! Ven.'.- De onde vindes? Gar.'. - De um bar da Av. São João, limpo e perfeito! Ven.'. - O que trazeis? Gar.'. - Um caderno de contas atrasadas de todos os Vossos Irmãos!
  • 7. Ven.'. - Nada mais trazeis? Gar.'.- O dono do bar vos convida a passar lá pelo menos três vezes três dias por mês! Ven.'.- O que se faz em vosso bar? Gar.'.- Levantam-se bêbados a dormir e cavam-se buracos para o lixo! Ven.'.- O que vindes aqui fazer? Gar.'.- Sem um pingo de coragem e contra a minha vontade fazer novas cobranças na maçonaria! Ven.'. - O que desejais? Gar.'.- O dinheiro de vós! Ven.'.- Ele vos será entregue! Ir.'.M.'. de CCer.'. conduzi o garçom ao altar do tesoureiro. 3 – ASPECTOS RELIGIOSOS DA PRÉ-HISTÓRIA De: "Pradinho" <joseosvaldoprado@sercomtel.com.br> Ir ITAMAR G. FRANCO - CURITIBA / PR
  • 8. Aspectos Religiosos da Pré-História Introdução: Perceber os principais aspectos da religião, tendo em vista a sua relevância na formação e desenvolvimento desde o primeiro momento da pré-história é de extrema importância para um entendimento sobre o pensamento abstrato que posteriormente será denominada de religião primitiva. Pois bem, o presente estudo tem como principal meta, analisar e refletir sobre a importância e relevância da religiosidade primitiva para a vida do homem pré- histórico. Pois bem, de antemão é valido ressaltar que, ao abordarmos historicamente sobre a Pré-História dos homens é de fundamental importância que se aceite a incapacidade se ter uma certeza absoluta sobre esse período e ao mesmo tempo informar ao próprio leitor que a pesquisa aborda sobre um terreno de dúvidas e incertezas apenas iluminadas, basicamente por hipóteses concluídas via achados pesquisas arqueológicas e também por testemunhos feitos através de comparações feitas com a atualidade. Nesse contexto, ao lançar um olhar mais crítico sobe a realidade que o cerca, o
  • 9. homem primitivo desenvolve uma reflexa, ou melhor, uma capacidade de expressar, através de seus sentidos, uma tradução simbólica para a sua realidade material, observando a mecânica harmoniosa da natureza e também as suas próprias contradições. Aos poucos a imaginação torna o homem um criador nato de sua existência. Eis que é despertado o seu imaginário, seja nas partes obscuras e inacessíveis das cavernas, esboçando os primórdios da Arte, seja nos rituais totêmicos animistas ou também nas praticas mortuárias de sepultamento ou colecionando crânios de seus antepassados. E assim é desenvolvido não só o espírito religioso, mas também o próprio Homo Religiosus, dotado de todos os valores que regem a vida e o sentimento religioso. Onde nas mais diversas manifestações, a sacralidade religiosa se contrapõe a uma realidade profana, secular, prática e material. O sagrado surge, frente a todos os mistérios da vida, da morte, da natureza, da gênese da humanidade e da própria natureza. Aspectos Históricos da Religiosidade na Pré-História. Entender um período histórico à luz das relações criadas entre a humanidade e as diversas manifestações do sagrado inerente a vida cultural é algo bastante valoroso para a formação de uma visão histórica baseada em concepções para além das interpretações materialistas da própria historiografia. É válido ressaltar que, para uma mais qualificada sondagem cientifica, o presente estudo sobre a compreensão do que vem a ser a religiosidade e a crença para a vida humana será direcionado sobre o mundo das sociedades primitivas inseridas na Pré- História dos homens.
  • 10. Sendo assim, focalizar a importância da religiosidade no processo histórico, é uma condição de singular necessidade, principalmente porque, somente a partir daí é que conseguimos visualizar que a maioria dos homens na maior parte dos tempos tem vivido em dois meios – o natural e o sobrenatural, nesse contexto, é através de tal abstração é que podemos ver a precisão do ser humano em pensar sobre a sua realidade a partir da necessidade de que a vida faça sentido. É justamente por isso que podemos constatar que a experiência religiosa tem uma magnitude singular, devido a sua permanência constante na vida humana. Pois bem, quando nos voltamos para o homem pré-histórico, tem-se o conhecimento que o mesmo contém em suas estruturas psicológicas, uma fé viva na natureza, uma vez que ela será a sua maior sustentação do esclarecimento das relações dele com o mundo. Nesse contexto, podemos analisar tendo como a fundamentação histórica e evolutiva do homem, o predicado mais relevante, que diferiu profundamente o ser humano dos demais animais, ou seja, ao tornar-se um “inventor” do seu mundo, o homem cria o seu método de adaptar-se ao meio, não apenas agindo como um receptor dos fatos naturais, mas agora, com o seu sistema simbólico e cultural, ele consegue transformar toda sua realidade, tendo em vista o seu modo de enxergá-la. Segundo a psicanálise, a cultura é uma criação humana voltada para o surgimento de subsídios mentais proveniente dos desejos humanos. Nesse sentido, pode-se aceitar que a busca pelo conhecimento sobre o seu redor é uma meta muito notável no decorrer de toda a vida humana. Pois bem, sabe-se que, em muitos casos a criação de um sistema simbólico de explicação ao concreto, surge devido ao fracasso na realização desse desejo de cognição. Eis que surge o sentimento religioso, como uma teia de símbolos e significados, uma rede de desejos, a abstração mais fantástica de uma busca sobre a transubstanciação
  • 11. de um mundo natural cercados por tantas incógnitas. É nessa ótica que enxergamos toda grandeza que a religião natural tem sobre o homem do mundo primitivo. E como ela é tão útil para a compreensão do modo de vida do seu próprio criador. Segundo o filósofo espanhol Ortega y Gasset: O homem sempre tem que fazer alguma coisa para manter-se na existência, mas antes de fazer alguma coisa o homem tem que decidir por sua conta e risco, o que ele vai fazer. Porém para essa decisão, tornar-se impossível se o homem não possui algumas convicções sobre o que são as coisas em seu redor ou sobre os homens. Não sei se o filósofo citado um dia imaginou que a sua obra seria a fundamentação para uma pesquisa de abrangência histórica, tendo em vista a crença em uma força natural e misteriosa que envolvia as primeiras sociedades primitivas, porém, é certo perceber que a sua abordagem filosófica, muito contribuiu na fundamentação inicial desse estudo. Pois como já foi citado anteriormente temos que ter arraigado em nossa mente que a idéia fundamental para a realização dessa sondagem científica, nada mais é que, a criação de um mundo sobrenatural, na qual está inserido todos os desejos e todas as angustias que o homem carrega consigo no interior de sua existência. É nesse mesmo universo abstrato que encontramos as explicações mais plausíveis para a compreensão do mundo pré-histórico.
  • 12. As crenças constituem a base da nossa vida, o terreno sobre o qual acontece. Porque elas nos colocam diante do que é a realidade mesma. Toda nossa conduta, inclusive a intelectual, depende de qual seja o sistema de nossas crenças autênticas. Nelas vivemos, movemo-nos e somos. Por isso mesmo não costumamos ter consciência expressa delas, não as pensamos; elas atuam latentes, como implicações de quanto fazemos e pensamos. A citação a cima é basicamente, uma fundamentação na qual analisamos para ter um entendimento maior sobre a vida cotidiana do mundo pré-histórico, logicamente que ainda não contamos com métodos tecnológicos tão modernos para nos proporcionar uma viagem ao tempo, mas, tendo em vista, as hipóteses sobre a existência de certas praticas ritualísticas, sacrifícios e cerimônias de sepultamentos encontrados através de certos vestígios arqueológicos e também sobre um estudo sistemático sobre a mitologia primitiva, notamos claramente a grande influencia que a natureza (a religião natural) com todo o seu mistério influenciava bastante a vida cotidiana das tribos existentes nesse período. A religião é uma necessidade de segurança que o homem pré-histórico tinha para manter em sua existência um significado, um sentido. Ou seja, é justamente por esse aspecto que, buscamos também estudar a importância do surgimento e a importância da linguagem nesse processo, ou seja, para o ser humano não basta apenas o entendimento, ele necessita também em explicar a sua realidade, fato esse que se comprova devido a todo o simbolismo da mitologia e das pinturas rupestres encontradas através dos vestígios arqueológicos. De um modo geral, quase todo o saber humano é baseado na crença.
  • 13. Nossos ancestrais já procuravam modos de expressar o fascínio pelos mistérios da criação deificando a Natureza. Mas a universalidade do pensamento humano, com suas metáforas e simbolismos ao longo dos séculos na busca da solução, da explicação para a Verdade Eterna e para os enigmas e paradoxos da vida presente, esbarra na nossa visão polarizada (o natural e o sobrenatural) da realidade. E a solução encontrada para se compreender essa visão da realidade pelos vários povos primitivos foi essencialmente religiosa. Diante dessas análise, ao estudarmos sobre os aspectos da religiosidade do período anterior a criação da escrita é penetrar em uma gama de interpretações sobre fontes apercebidas em uma fraca penumbra. Nesse contexto, todas as afirmações existentes sobre tal período e principalmente sobre a metafísica da arte e da religião são baseadas em meras hipóteses. Concedendo assim, a Pré-História como um campo bastante vasto para uma gama de construções e desconstruções teóricas sobre o tema. Enfim, afirmar algo sobre determinado estudo, baseando-se apenas nos vestígios dos povos dessa época tão distante seria uma tarefa de suma sensibilidade com o que viria a ser o fato verossímil ocorrido nos tempos vividos na Pré-História. Nesse contexto, foi reforçado ainda mais um embasamento teórico na pesquisa sobre a teoria da religiosidade, tendo em vista a manifestação do sagrado e do profano. Procurando assim, entender o homem pré-histórico, tendo em vista as suas semelhanças com a humanidade contemporânea. Sabe-se que há 35.000 anos, os Homo Sapiens possuíam o mesmo sistema nervoso
  • 14. que nós, as mesmas faculdades de síntese e de abstração, e não são mais primitivos do que nós. Eles fazem parte da mesma Humanidade. É claro que tem um contexto histórico e um modo de conceber o mundo, sem dúvida, diferente do nosso, mas não necessariamente inferior. Logo, muito podemos interligar entre nossos juízos religiosos com os juízos existentes na Pré-História. Uma vez que, de acordo com Mircea Eliade (1967), para conhecer o universo mental do Homo Religiosus é necessário levar em conta essencialmente os homens das sociedades primitivas, mesmo que pareça excêntrico para nós, homens modernos, ou até mesmo aberrantes. Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, é exatamente no universo misterioso da Pré-História que estão apontados todos os valores que regem a vida e o sentimento religioso. Considerações Finais: No estudo, a magnífica saga do animal humano em torno de seu espaço físico, seria inevitável aceitar sempre que ao se desenvolver freqüentemente em uma longa escala evolutiva, os homens sempre atuavam como “inventores do mundo”. Foi nesse processo de criação que a psicanálise, o homem faz da sua cultura a concretização do inconsciente, tornando o real passível de entendimentos. Decorrente da pesquisa observa-se que uma das principais funções da religião seria a praticidade da qual ela faz sentido na vida dos homens.
  • 15. Nesse contexto, o estudo não se limita apenas em abordar a Pré-História dos homens como um período marcado pelas força econômicas ou materiais. Tendo como objetivo primário a reflexão, não somente como o homem se organiza, e sim tendo um conhecimento cientifico sobre o homem pré-histórico. A religião, sem dúvida, é algo humano, uma vez que, toda expressão religiosa surge através de um símbolo, ideogramas, mitos etc. Sendo considerados como realidades verossímeis. Na continuidade do estudo científico, aceita-se a idéia do sagrado e do profano como fenômeno religioso da Pré-História, uma vez que, tendo em vista a análise sobre vestígios arqueológicos de períodos remotos, é fato que interpretar a existência de uma concepção de dois mundos, o secular e o religioso, é bastante aceitável. Em seu término, é constatado pelo presente estudo que a natureza do espírito religioso, embora contribua para a formação de um ambiente sagrado e outro profano, constitui também com base fundamental na vida social do homem primitivo, observando que, seria a religião primitiva a primeira base de uma representação coletiva atrelando o sentido de suas praticas religiosas, necessidades de superação e materiais imediatas. O homem, assim como todas as suas concepções de sagrado, primitivo possui uma riqueza inestimável que contribui e enriquece a formação de grandes civilizações do mundo antigo. Nesta observação, fica claro que, seja no continente africano, americano ou asiático, as manifestações de cunho sagrado e seu desenvolvimento (mitologias, fábulas e pinturas) é inerente em todos os caminhos. Algo que estava impregnado nesses homens.
  • 16. Sendo assim, através da pesquisa e seu direcionamento para os temas abordados, ficou claro o que foi a possível religião durante o período pré-histórico. Referencias Bibliográficas: ALVES, Rubem.O que é religião 7 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999. KOVALEV, V. DIAKOV, S. A Sociedade Primitiva. São Paulo: Global, 1982. KUJAWSKY, Gilberto de Mello. A aventura da Razão. 3 ed. São Paulo: Moderna - 1994. LANGANEY, André A Mais Bela História do Homem: Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. MITHEN, Steven J.A Pré-História da Mente:Busca das Origens da Arte,Religião e Escrita. São Paulo: UNESP, 2003. ORTEGA Y GASSET, História como Sistema, O Político. Brasília: UnB, 1982. Ideas y Creencias. 2 ed. Buenos Aires: Espazas,1944. SWANSON, Guy E. A Origem das Religiões Primitivas. São Paulo: Forense, 1968. "Nenhuma religião tem em si as Chaves do Céu, nem pessoa alguma será condenada para sempre, por ter entrado em uma igreja com o chapéu na cabeça, ao invés de tirar os sapatos no templo de Buda. Qualquer que seja a nossa crença, se ela englobar o fazer ao próximo o quer que te seja feito, terás êxito quando deixares esta vida. Procuras e encontrarás, bate e as portas se abrirão" Minhas Saudações, e o meu TFA. ITAMAR GONÇALVES FRANCO "Um Eterno Aprendiz da R&C e Ordem Real" Curitiba - Paraná - Brasil 4 – PRESIDENTA? Car.’. I.’. Jeronimo
  • 17. Tenho recebido o JB News – Informativo através do Ir.’. Hercule Spoladore, tornando-me um assíduo leitor. Verificando, no último número, o trabalho da Prof. Ligia G. Souza (Presidente ou Presidenta), remeto-lhe, a título de colaboração, a posição expressa pelo jornalista José Bones sobre o mesmo tema. Nelson Batista Pereira Aug.’. REs’.’. Ben.’. Gr.’.Benf.’. Loja Simb.’. Reg.’. Reg.’. 3a. – Or.’. de Londrina – Pr Por José Bones: Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia. Presidenta? Mas, afinal, que palavra é essa? Bem, vejamos: No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do gênero,
  • 18. masculino ou feminino. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um exemplo (negativo) seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta. " 5 – A CÂMARA DE REFLEXÕES Ir Marcos Antonio Bergantini A Câmara de Reflexões é a verdadeira chave da iniciação do neófito na Ordem Maçônica, tendo ela uma enorme importância para o Maçom futuramente, pois é justamente nesse momento que o neófito reflete sobre toda a sua vida profana e como deverá segui-la após adentrar na Maçonaria...
  • 19. I - INTRODUÇÃO: A Câmara de Reflexões é a verdadeira chave da iniciação do neófito na Ordem Maçônica, tendo ela uma enorme importância para o Maçom futuramente, pois é justamente nesse momento que o neófito reflete sobre toda a sua vida profana e como deverá segui-la após adentrar na Maçonaria. Em se tratando realmente do verdadeiro ponto crítico da Iniciação, espera-se inspirar ao Candidato, dentro da Câmara de Reflexões, sentimentos de profundo respeito que hão de levá-lo a entregar-se a uma meditação profunda, através da qual o seu espírito purificado será levado a compreender o valor das coisas terrenas e o valor inestimável dos bens espirituais. Sem essa meditação em lugar tão apropriado, a verdadeira iniciação torna-se irrealizável. Encontramos também um ambiente sombrio, adornado de emblemas fúnebres,
  • 20. destacando frases marcantes, no qual o profano faz o seu testamento, a fim de lembrar ao Candidato a sua morte para o mundo profano e que, purificado e regenerado, deverá começar uma nova vida. Esse cenário decifra para muitos profanos, como também para numerosos Maçons, que a Câmara de Reflexões pode ter o objetivo de amedrontar o iniciante, provocando nele terror físico, disso resultando, muitas vezes, situações constrangedoras e não iniciáticas. Esta situação se agrava ainda mais quando o profano não é devidamente instruído pelo Ir:. Experto. No entanto, devemos nos apegar ao fato da Câmara de Reflexões possuir toda essa carregada simbologia, mas no intuito de despertar a reflexão profunda ao profano. Ao entrar no prédio da loja, com os olhos vendados, o candidato é recolhido à Câmara, e essa simbologia corresponde a Terra, a qual, por sua vez, representa a materialidade. II - FUNDAMENTOS DA CÂMARA
  • 21. A Câmara de Reflexões é também o símbolo manifesto de um estado de conseqüência equivalente, mas seu simbolismo não para aí. É considerada como uma descida aos infernos, ou seja, aos lugares inferiores, visto que, na Câmara de Reflexões o neófito é obrigado a descer em si mesmo, entregando-se a uma introspecção muito importante. Trata-se, portanto de um recuo, de um retrocesso ou reflexão em si mesmo. Isso levou o simbolista francês Presigout a preferir dar a esse local a denominação de Câmara de Reflexão, porque, diz ele, o profano não se entrega a reflexões, mas opera sobre si mesmo uma reflexão, no sentido de “inversão”, para poder nascer de novo. E de fato, ao fazer passar o profano pela Câmara de Reflexão, espera-se que o isolamento que ele vai se encontrar, a atmosfera que nela existe e os objetos que nela se encontram, hão de concorrer para levá-lo a novas descobertas e a proporcionar-lhe ensinamentos novos. Isso, sem dúvida, há de ajudá-lo a realizar esse recuo sobre si mesmo, assim como um corpo
  • 22. muda de direção depois de chocar-se com outro. O choque de espírito contra a superfície refletora da Câmara há de levá- lo a examinar as suas idéias, a compará-las e, desse processo, há de resultar certamente um pensamento novo. Existe também a idéia de que esse simbolismo significa a posição de feto no ventre e constitui o tempo da gestação que precede o novo nascimento. Esse ventre é comparado à Câmara de reflexão, aonde o embrião se desenvolve. E pelo aspecto fúnebre entende-se como o significado da morte do neófito na vida profana. Pode-se entender, ainda, o aspecto de uma gruta ou de uma caverna sombria, por simbolizar o centro da Terra, o seio da natureza material, de onde vimos e para onde voltaremos, com o nosso físico dissolvido e transformado em pó, o que é lembrado ao iniciante pelos despojos humanos nela contidos. Por seu isolamento e suas paredes negras, a Câmara de reflexões representa um período de escuridão e maturação silenciosa da alma, por meio da meditação e da concentração em si mesmo, período que prepara o verdadeiro progresso, efetivo e consciente, que se manifestará posteriormente à luz do dia. A finalidade da Câmara de reflexões não é infundir terror físico aos iniciantes, como infelizmente ainda alguns supõem. Ao contrário, pretende-se criar um estado de espírito indispensável à compreensão dos ensinamentos decorrentes do simbolismo e do esoterismo da Iniciação Maçônica. A incompreensão dos elevados objetivos da Iniciação por parte de muitos
  • 23. iniciadores faz, muitas vezes, abortar essa necessária predisposição espiritual. Ao fazer passar pela Câmara de reflexões o profano, pretende-se mostrar que tinha chegado o momento de morrer para o vicio, as paixões, os preconceitos e os maus costumes; para fazer-lhe compreender que diante da morte desaparecem o orgulho e a ambição humana, e que de nada valem o poder e as riquezas do mundo. A permanência do iniciante na Câmara de reflexões representa o período de gestação do Maçom, pois, ao morrer para o mundo profano, ele prepara a sua mente e o seu espírito para o nascimento de uma nova vida. É necessário que se conceda ao profano tempo suficiente para meditação frente aos símbolos que se encontram na Câmara de reflexões, tendo-se o cuidado para que nada venha perturbá-lo durante aquele período. Deve-se evitar a todo custo fazer entrar dois profanos ao mesmo tempo na Câmara, sob o pretexto anti iniciático de se ganhar tempo. Os profanos devem ser convidados a comparecerem com antecedência suficiente para que cada um possa permanecer pelo menos meia hora dentro da Câmara. III - DESCRIÇÃO DA CÂMARA A Câmara de Reflexões é um cubículo que não deve receber luz do exterior, sendo iluminada apenas por uma vela ou uma lamparina. As paredes, forradas e pintadas de preto, ostentam várias inscrições e emblemas fúnebres formando
  • 24. um conjunto. Em seu interior encontram-se uma mesa e um banco pequenos, um esqueleto humano ou um crânio e ossos, enxofre, e outra sal e mercúrio, um pedaço de pão, uma bilha d‟água, uma campainha, papel e caneta. Muitas Lojas mais modestas, porém mais interessadas no estudo da doutrina e do simbolismo maçônicos, representam tais objetos sobre um simples painel. Sobre ele acham-se pintados vários emblemas: no alto, a palavra V.I.T.R.I.O.L. (Visita Interiora Terrae, Retificandoque, Invenies Occultum Lapidem), que significa: “Visita o interior da terra e, retificando, encontrarás a Pedra Oculta”. Logo abaixo, um galo, uma bandeirola, na qual estão inscritas as palavras Vigilância e Perseverança. No meio do quadro vêem-se uma ampulheta, uma foice, um crânio com duas tíbias cruzadas. De cada lado, duas taças com os símbolos do enxofre e do sal marinho. O do enxofre é um triângulo com vértice para cima e uma pequena cruz grega embaixo; o do sal é um circulo atravessado por uma diagonal horizontal. O galo representa o Mercúrio e estarão pintados, por baixo de duas taças, de um lado a bilha d‟água e, do outro, o pão. IV - AS CITAÇÕES DA CÂMARA DE REFLEXÕES Sobre as paredes da Câmara de Reflexões há inscrições, descritas abaixo, com a finalidade de levar o profano a encarar o ato a que vai ser submetido, com a honestidade a que deve fazer jús.
  • 25. • SE A CURIOSIDADE AQUI TE CONDUZ, RETIRA-TE A Maçonaria não pode servir de campo experimental para satisfação de uma simples curiosidade. Inteiramente dedicada ao estudo de problemas fundamentais e de grandes ensinamentos, todo elemento possuído por uma simples curiosidade, longe de lhe ser útil, seria um perigo. Sendo manifesto o desejo da Maçonaria de participar ao mundo a sua utilidade por meio de sábios e discretos ensinamentos e por elevados exemplos, ela reprime a louca afeição ao superficial, ao fútil, engrandecendo no homem o desejo de instruir-se através de estudos sadios, sérios e proveitosos. • SE TENS RECEIO DE QUE SE DESCUBRAM OS TEUS DEFEITOS, NÃO ESTARÁS BEM ENTRE NÓS O ensinamento que essa frase encerra é fundamentalmente proveitoso. O homem não pode alcançar um grau de elevada perfeição, senão pelo constante estudo de si mesmo e com o conhecimento mais amplo de seus próprios defeitos, e, dessa forma, a Maçonaria exige de seus adeptos uma recíproca advertência sobre si mesmos. O Maçom, para seguir o seu caminho de constante aprendizado, precisa transparecer, sem receios, todos os seus defeitos, por mais amargo que isso venha a ser, pois é através desta exteriorização que se pode lapidar a verdadeira pedra bruta. • SE FORES DISSIMULADO, SERÁS DESCOBERTO A hipocrisia é uma das causas principais que fazem progredir o mal no
  • 26. mundo, devendo o Maçom fazer sempre o possível para desmascará-la, combatendo-a por toda a parte onde ela se encontre. Todo aquele que finge, aquele que oculta, cedo ou tarde será desmascarado e seus vícios expostos à luz do sol, à luz da verdade. • SE ÉS APEGADO ÀS DISTINÇÕES MUNDANAS, RETIRA-TE; NÓS AQUI, NÃO AS CONHECEMOS A Maçonaria respeita as hierarquias do mundo profano e as distinções sociais exigidas pela ordem social. No entanto, dentro de seus templos, isso é desprezado pelo princípio da igualdade que deve reinar entre todos os seres, sem mais distinções que as merecidas pela virtude, nobreza e talento; da mesma forma em que os trabalhos dos Aprendizes Maçons iniciam-se ao meio dia, fazendo com que os irmãos trabalhem sem fazer sombra uns aos outros. Esse sentimento de igualdade tráz, por conseguinte, uma evolução em conjunto muito mais forte e duradoura, fazendo com que o sentimento de desprezo ou o próprio individualismo não sejam bem quistos na Ordem Maçônica. • SE TENS MEDO, NÃO VÁS ADIANTE Embora a Maçonaria não pretenda despertar o terror ao iniciante, essa inscrição existe para indicar que no momento de perigo, o homem carente de fé e de valor, que se deixa dominar pelo terror e a superstição, não consegue exteriorizar a sua pedra bruta. O sentimento de medo faz com que o homem bloqueie seu caminho a ser
  • 27. triunfado, inibindo a sua coragem, perseverança, auto-estima, valor e fé, que é justamente o que o iniciante está precisando exteriorizar nesse momento. • SE QUERES BEM EMPREGAR A TUA VIDA, PENSA NA MORTE Sendo a morte o fim de tudo, a sua aproximação será o castigo ou a recompensa da vida, de acordo com o emprego que lhe foi dado e a direção que lhe foi impressa. O homem deve refletir sobre a morte para assim valorizar e lapidar a sua vida. Sendo assim, o Maçom deve fazer de sua vida um caminho laborioso, superando obstáculos, com a máxima valorização intrínseca de si mesmo. Pode-se entender, ainda, a morte, como sendo o fim da vida profana e o nascimento na vida maçônica, na qual o iniciado começa a glorificar a verdade e a justiça, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício. V - O SIMBOLISMO DOS ELEMENTOS DA CÂMARA A VELA A Câmara de reflexões é iluminada apenas pela luz de uma vela ou de uma lamparina. Há várias interpretações sobre este símbolo. Pode ser a primeira luz da Maçonaria que o profano recebe, de início fraca, para que o profano, através dos pensamentos que o ambiente lhe sugere, possa acostumar a sua visão espiritual à luz deslumbrante das verdades que lhe serão reveladas. A luz dessa vela é o reflexo e a representação da divindade no plano
  • 28. terrestre. É ela o único asilo seguro contra as paixões e perigos do mundo e que proporciona o repouso, o discernimento e a luz da inspiração, quando a Ela se recorre. Esse clarão simboliza então a lâmpada da razão, iluminando a Câmara que não é outra coisa senão o interior do homem, dando lhe assim a esperança de um mundo novo e diferente, que se abre a sua frente, mundo do qual ele não pode fazer uma idéia precisa, mas que na iniciação haverá de descobrir. O GALO O galo representa o Mercúrio, principio da Inteligência e da Sabedoria. Essa ave é, também, um símbolo de Pureza. O Galo é um gerador da esperança, o anunciador da ressurreição, pois seu canto marca a hora sagrada do alvorecer, ou seja, a do triunfo da Luz sobre as Trevas. A sua presença na Câmara de Reflexões simboliza o alvorecer de uma nova existência, visto que o iniciante vai morrer para a vida profana e renascer para a vida maçônica, sendo ele o signo esotérico da Luz que o Profano vai receber. Também simboliza a Vigilância que o iniciado deve manter relativamente ao papel que desempenha na sociedade. Também simbolizado por forças adormecidas que a Iniciação pretende realizar, esotericamente simbolizado pela “força moral”, indestrutível, guiando os passos do Maçom dentro e fora do Templo.
  • 29. A BANDEIROLA Colocada por baixo do Galo traz inscritas as palavras Vigilância e Perseverança. Consideradas do ponto de vista etimológico, essas palavras podem significar “vigiar severamente”. Indicam ao Futuro Maçom que deve, a partir daquele momento, prestar toda a atenção e investigar os vários sentidos que podem oferecer os símbolos, os quais, só conseguirá entender completamente através de uma paciente Perseverança. Assim como o dever moral, que o Maçom deve colocar em prática dedicando-se a uma Vigilância constante. É também a difícil tarefa de desbastar a Pedra Bruta que só alcança algum sucesso, quando realizada com a mais firme Perseverança. O CRÂNIO A presença de um Crânio pode despertar no profano alguns pensamentos, através dos quais ele poderá imaginar a representação, pela caixa óssea, da inteligência e Sabedoria, da qual ela é símbolo. A Sabedoria é tão importante para o nosso cotidiano como o conjunto de nossa existência e para as grandes decisões. Pode ser vista como a Razão governando a prática pela teoria. Assim como na Câmara, os ossos são um mero complemento do Crânio como símbolos da Morte. A AMPULHETA Como é um instrumento para medir o tempo, é considerado na Maçonaria, um
  • 30. símbolo que mostra, pelo escoamento da areia, o rápido transcorrer do tempo, e recorda ao profano a brevidade da existência humana, aonde têm um significado esotérico com diversas interpretações. O tempo passa e voa, e a vida sobre a terra é semelhante ao cair da areia. Por isso é preciso saber aproveitá-la em coisas úteis e proveitosas para si próprio e também para a humanidade. Pois uma vida dedicada ao acumulo de riquezas e ao gozo dos prazeres sensuais não contribui para a felicidade de ninguém, é uma vida desperdiçada. O iniciante deve lembrar que as pequenas porções do tempo juntam-se umas as outras e terminam no seio da Eternidade. A FOICE Símbolo muitas vezes não utilizado, mas que representa o símbolo da destruição e da morte, que em dado momento perturba a vida de qualquer pessoa, sem distinção de classe social. Pode ser interpretada como também, um símbolo do tempo, mostrando-nos a curta duração de nossa existência terrena e despertando-nos o medo. O PÃO E A ÁGUA Tende a assemelhar a Câmara de Reflexões a uma masmorra, onde o profano deve ser recolhido. Mas o Pão simboliza o laço de fraternidade entre os irmãos e a Água é o símbolo da purificação. São emblemas da simplicidade que deverá reger a vida do futuro iniciado, assim como alimentos do corpo e do espirito, os quais são indispensáveis, mas que não devem ser o único objetivo da vida.
  • 31. Sendo assim, é o elemento indispensável à vida, e o pão, provindo do trigo, simboliza a força moral e o alimento espiritual. O SAL É o símbolo da mão estendida, representando a hospitalidade. Os antigos Greco-Romanos o simbolizavam pela amizade, finura e limpeza da alma e da alegria. Seria como se fosse algum dizer de boas vindas ao iniciante, mostrando-lhe que ele será acolhido alegremente, com todo o coração, e que ele há de se sentir em “sua casa”. Assim, o profano, com o espirito livre, se entregará inteiramente à conquista das verdades prometidas. O MERCÚRIO Representado pelo Galo, é um símbolo não apenas de Vigilância e Coragem, como também de Pureza. Princípio fêmea, na alquimia, é considerado Hermeticamente como o princípio da Inteligência e Sabedoria. ENXOFRE É considerado o princípio macho, na alquimia. É o símbolo do espírito e por isso simboliza o ardor. “ A pedra Filosofal é um Sal perfeitamente purificado, que coagula o Mercúrio afim de fixá-lo em um Enxofre extremamente ativo. Esta fórmula sintética resume a Grande Obra em três Operações que são: a purificação do Sal, a coagulação do Mercúrio e a fixação do Enxofre”. (In “O Simbolismo Hermético” de Oswald Wirth) TESTAMENTO É o ato que geralmente, na vida Profana, é praticado a aqueles que se
  • 32. encontram à beira da morte. Mas na Maçonaria é considerado como um testamento “filosófico”, e não um testamento “civil”, como o dos profanos. No testamento o iniciado irá “testemunhar” por escrito as suas intenções filosóficas, assumindo, dessa forma, uma obrigação prévia. Sua verdadeira finalidade não é somente responder as perguntas, mas sim, fazer com que o iniciado expresse sua opinião sobre elas e escreva as suas últimas vontades, como se fosse mesmo morrer, no seu Testamento. O profano expressará seus últimos pensamentos e suas últimas disposições, pois é sob influência da Câmara de Reflexões que ele dirá a verdade. Assim, por esse documento, em que a sua mente só dirá a verdade, a Loja terá um conhecimento quase perfeito dos verdadeiros sentimentos do Profano. VI - CONCLUSÃO Resumidamente, a Câmara de Reflexões nada mais é do que a transição da vida profana para a vida Maçônica, que usa de seus elementos e simbolismos para preparar o iniciante para essa nova e frutífera vida. A Câmara de reflexões leva o neófito ao mundo da introspecção. Mais tarde, pelo V.‟.M.‟. fica sabendo: "Os símbolos que ali existem vos levaram, certamente, a refletir sobre a instabilidade da vida, lição trivial sempre ensinada, e sempre desprezada". Assim, constatamos que a Câmara de Reflexões tem como fundamento maior fazer com que o iniciante consiga exteriorizar, expor a sua pedra bruta, para que
  • 33. assim, a mesma possa ser permanentemente lapidada, intuito este, inerente à Maçonaria. É neste local que o iniciante consegue se preparar para se tornar um verdadeiro Aprendiz Maçom, resgatando o seu verdadeiro eu interior e desprezando a sua parte infrutífera, catalisando assim todos os elementos necessários para o início dos trabalhos Maçônicos. Essa fundamental preparação realizada pela Câmara no candidato, torna- se claramente necessária ao entender-se que tal profano já está prestes a iniciar-se na Ordem. A garimpagem de um irmão Maçom, o achado dessa nova pedra bruta (o iniciante), já fez com que se trouxesse uma grande expectativa de mais um irmão abrilhantando os trabalhos em Loja. Mas sem dúvida esse momento de garimpagem do próprio candidato, dentro da Câmara de reflexões, é vital para sua completa preparação. Bibliografia Ritual do Primeiro Grau – Aprendiz – GOB; ASLAN, Nicola, Comentários ao Ritual de Aprendiz – VADE MÉCUM INICIÁTICO, Editora MAÇÔNICA, Rio de Janeiro; WIRTH, Oswald – O Simbolismo Hermético 6 – EXPRESSAS JB
  • 34.  Ein Prosit! Neste sábado a partir das 20h30 na AABB de Florianópolis.
  • 35.
  • 36.  A Loja A Loja “Fraternidade Josefense” nr. 30 convidando para a sua Sessão Magna de Iniciação às 17h00 deste sábado, devendo ser Iniciados os candidatos Fabrício Biscaro, Paulo Roberto Medeiros e Ricardo Schawabe Neto.
  • 37. A Sessão Magna de Iniciação será neste Templo, cuja presidência dos trabalhos estará a cargo do VM Paulo Medeiros (E).  O VM O Ir André Pereira convidando para a Sessão em Grau de Aprendiz-Maçom da Loja “Fraternidade Alcantarense” neste sábado às 10h00 na Fazenda Paraíso da Serra, estrada Geral de São Pedro de Alcântara.
  • 38.
  • 39.  Nos Graus Filosóficos em Barreiros (São José) às 09h00 tem a Excelsa Loja de Perfeição “Manoel Gomes” (Grau 4) e no Condomínio Itacorubí no Capítulo Rosa Cruz “Acelino Assonipo Cardoso” (Grau 17)  O Centro Islâmico de Florianópolis – CIF – convidando para participar da distribuição de livros islâmicos que ocorrerá até dia 13, durante a 25ª Feira do Livro de Florianópolis.  O evento se realiza no Largo da Alfândega, ao lado do Mercado Público Municipal. O CIF conta com estande próprio, com aproximadamente trinta ( 30 ) títulos sobre a cultura e a religião islâmica. Os títulos podem ser adquiridos pelo valor simbólico de R$ 1,00 a R$ 3,00.
  • 40.  Segunda-feira, dia 8 de novembro, às 20h00, todos na palestra “Caverna de Platão e a Maçonaria Moderna” na Loja “Fraternidade Universal” nr. 77, em Canasvieiras, no Templo “Obreiros da Paz”.  O palestrante será o Ir Abílio Bueno de Oliveira Neto.  Está no e-mail enviado pelo Ir. Valdemar Sansão: “Rosas de Aristóteles”. Abra o PPS correspondente. Valer a pena assistir e meditar.  Dia 20 nos salões da Grande Loja de Santa Catarina, o jantar comemorativo aos 60 anos de fundação da ARLS 14 de Julho nr. 3.  Na mesma data a Loja “Templários da Nova Era” faz o jantar de final de ano com todos os irmãos e cunhadas. Será no “Il Campanaro” em Jurerê Internacional.  Até amanhã, querendo o GADU!