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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 071
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 10 de novembro de 2010
1. Almanaque
2. Guarda do Templo (Ir Eduardo Jo sé da Fonseca Costa)
3. O Cobridor (Ir Fábio Sergio do Amaral)
4. Diácono (Ir Fernando Faria)
5. X Frases que absolutamente nunca devem ser proferidas ao se convidar um
profano (Ir Mário Cesar Barbosa)
6. Mestre de Cerimônias ( Ir Sérgio Quirino)
7. Expressas JB
1 – ALMANAQUE
HOJE, 10 DE NOVEMBRO, É O 314º DIA DO ANO.
FALTAM 51 PARA ACABAR 2010.
EVENTOS HISTÓRICOS
 1549 - Convocado o conclave para escolher o sucessor do Papa Júlio III
 1619 - René Descartes teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e
científico
 1848 - 1ª Batalha da Revolução Praieira, em Abreu e Lima (Povoado de Maricota)
 1859 - Segunda Guerra de Independência Italiana: acordo de paz pelo Tratado de
Zurique: a França recebia a Lombardia, entregue depois ao Piemonte-Sardenha, e a
Áustria conservava Veneza (veja também Risorgimento)
 1871 - Henry Stanley encontra-se com o Dr David Livingstone em Ujiji, na atual
Tanzânia.
 1884 - Giuseppe Melchiorre Sarto, futuro Papa Pio X, é elevado a Bispo de Mântua
 1896 - O jornal "Le Matin" publica o bordereau - memorando que supostamente
incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus por alta-traição (veja também Caso
Dreyfus)
 1896 - O Presidente brasileiro Prudente José de Morais e Barros afasta-se do poder, por
motivos de saúde, deixando o governo entregue ao seu vice-presidente, Manuel Vitorino
Pereira.
 1928 - Começa a ser publicada a revista O Cruzeiro
 1937 - Instaurado o Estado Novo no Brasil
 1938 - Mustafa Abdülhalik Renda torna-se interinamente presidente da Turquia devido à
morte de Atatürk
 1945 - Fundação do Partido Libertador
 1955 - Carnaval - Fundação da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel
 1975 - Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas é aprovada
 1982 - Yuri Andropov é indicado a Secretário-Geral do Partido Comunista da União
Soviética
 1989 - Petur Mladenov torna-se o último secretário-geral do Partido Comunista Búlgaro,
substituindo Todor Jivkov
 2001 - Maradona participa de uma partida em sua homenagem com os jogadores oficiais
do time de futebol argentino
 2006 - O Sport Lisboa e Benfica entrou para o livro do Guiness por ser o clube com mais
sócios no mundo (160.398 sócios)
 2006 - Homem armado seqüestra ônibus em Nova Iguaçu-RJ, mantendo ex-esposa e
passeiros como reféns; ação durou cerca de 10 horas, configurando-se o mais longo
seqüestro da história do país, quando então se entregou à polícia; não houve vítimas
 2007 - Lançamento do último livro da série Harry Potter em português (Brasil).
NASCIMENTOS
 1433 - Carlos, o Temerário, Duque da Borgonha (m. 1477).
 1483 - Martinho Lutero, teólogo alemão (m. 1546).
 1615 - Ninon de Lenclos, escritora francesa (m. 1705).
 1668 - François Couperin, compositor, organista e cravista francês (m. 1773).
 1683 - Jorge II, Rei da Grã-Bretanha (m. 1760).
 1759 - Friedrich Schiller, poeta, dramaturgo, filósofo e historiador alemão (m. 1805).
 1764 - Andrés Manuel del Río, químico mexicano (m. 1849).
 1861 - Robert T. A. Innes, astrônomo britânico-sul-africano (m. 1933).
 1913 - Álvaro Cunhal, político português (m. 2005).
 1918 - Ernst Otto Fischer, químico alemão.
 1919 - Mikhail Kalashnikov, inventor russo da arma AK-47.
 1929 - Russell Shedd, téologo americano.
 1933 - Luiz Sergio Coelho de Sampaio, filósofo e autor brasileiro (m. 2003).
 1942 - Robert F. Engle, economista norte-americano.
 1944 - Miguel Cadilhe, político e economista português.
 1958 - Myrian Rios, atriz brasileira.
 1959 - Marcelo Tas, apresentador, ator e diretor brasileiro.
 1959 - Nancy Cartwright, atriz estado-unidense
 1960 - Neil Gaiman, autor de romances e quadrinhos britânico.
Falecimentos
 461 - Papa Leão I
 1241 - Papa Celestino IV
 1549 - Papa Paulo III (n. 1468).
 1891 - Arthur Rimbaud, poeta francês (n. 1854)
 1911 - Christian Lundeberg, foi primeiro-ministro da Suécia (n. 1842).
 1938 - Kemal Atatürk, fundador da Turquia moderna (n. 1881)
 1958 - Marcel Pilet-Golaz, foi Presidente da Confederação suíça em 1934 (n. 1889).
 1982 - Leonid Brejnev, secretário geral do Partido Comunista da União Soviética (n.
1906)
 1990 - Mário Schenberg, físico, político e crítico de arte brasileiro (n. 1914)
 1994 - Louis Nizer, escritor britânico; (n. 1902)
 2000 - Adamantíos Andrutsópulos, foi primeiro-ministro da Grécia (n. 1919).
 2005 - Fernando Bujones, bailarino estadunidense (n. 1955)
 2006 - Jack Palance, ator de cinema norte-americano (n.1919).
 2007 - Norman Mailer, escritor e jornalista estado-unidense (n. 1923).
Feriados e eventos cíclicos
 Dia da elevação à categoria de cidade de Maputo, capital de Moçambique (feriado
municipal)
 Dia do Trigo
 Dia da Indústria Automobilística
FATOS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA
1734 Despacho da Câmara da Laguna, dirigido ao governador de
São Paulo, informava ter o capitão-mor Francisco Brito
Peixoto, promovido a abertura do caminho daquela vila até a
província do Rio Grande.
1749 Ordem de S.M. D. João V governador de Santa Catarina,
determinava que este governo assistisse com medicamentos
no primeiro ano, aos colonos açorianos estabelecidos na
capitania.
CALENDÁRIO DO DIA:
1697 Nasce William Hogarth, notável pintor e gravador inglês,
severo e irônico crítico da sociedade de seu tempo. Foi
Grand Steward (Grande Mordomo) da Primeira Grande
Loja.
1877 O Grande Oriente de França rejeita a invocação ao Grande
Arquiteto do Universo.
1937 O golpe de Estado torna Getúlio Vargas ditador. A
implantação do Estado Novo, de inspiração facista, leva a
arrolhar a imprensa e a fechar inúmeras Lojas Maçônicas no
País. Muitas continuaram a funcionar secretamente. No
Distrito Federal, o Grande Oriente do Brasil continuou a
funcionar, mas sob pressão. Vem disso o decreto nr. 1.179,
propondo a eliminação dos Irmãos contrários do regime, e o
decreto Nr. 1.519, que propunha uma nova trologia: Ordem
– Fraternidade – Sabedoria.
2001 Fundada a Loja “Arte Real Santamarense” Nr. 83 (GLSC)
em Palhoça.
2 – GUARDA DO TEMPLO
Ir.'. Eduardo José da Fonseca Costa
ARLS “União e Paz” nº 166
Envio do Ir Marcos Bergantini
As atribuições dos Guardas do Templo são melhor elucidadas quando se
lhe especula as funções em um nível mais transcendental...
O R.I. institui o cargo de Guarda do Templo,
conquanto delegue a determinação de suas
funções aos manuais ritualísticos (art. 172).
No entanto, o mesmo R.I. prescreve tratar-
se de cargo oficial provido por eleição (art.
159, caput), em que são investidos,
exclusivamente, pois, Mestres Maçons (ex
vi do art. 117, § 3o, da CGLESP). Embora
seja um cargo elegível, a CGLESP não lhe
prevê os requisitos de elegibilidade,
tratamento este só dispensado para os
cargos de Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º
Vigilante, Orador e Tesoureiro (art. 117, caput e §§). Trata-se de uma
lacuna, porém, facilmente colmatável após uma análise histórica da
tradição do Guarda do Templo.
Nos antigos rituais maçônicos, encontravam-se dois Guardas do Templo:
um externo, que vigiava o adro; e um outro interno, que recebia daquele as
indicações. De vez que os trabalhos de uma Loja devem realizar-se a
portas fechadas, cabia-lhes zelar para que ninguém perturbasse a sessão.
Não é por menos que os Guardas do Templo tem como jóia representativa
2 (duas) espadas cruzadas, símbolos de alerta e de proteção. Hoje,
porém, restou somente o Guarda Interno do Templo, ou, simplesmente,
“Guarda do Templo”, que guarda internamente a porta do Templo e dá a
entrada aos Irmãos que chegam após a abertura dos trabalhos. Para
JULES BOUCHER, trata-se de cargo a ser confiado ao Irmão mais
experimentado da Loja, que seja um profundo conhecedor do ritual e dos
seus procedimentos, razão pela qual muitas Lojas ainda outorgam essa
responsabilidade ao Venerável Mestre que sai (p. 120).
Isso porque, no direito consuetudinário maçônico, sempre foram atribuídas
ao Guarda externo do Templo as funções de “cobrir” e “telhar” (motivo pelo
qual o Guarda Externo do Templo pode ser também chamado de “Cobridor
Externo” ou “Telhador”). Segundo BOUCHER, “telhar um Irmão” significa
interrogá-lo para constatar, pelas suas respostas, se ele é mesmo maçom
e se seu grau corresponde ao grau para o qual trabalha a Loja; por
extensão, “cobrir o Templo” tornou-se sinônimo de “sair”. Assim, caso
profanos consigam entrar numa reunião maçônica e se um deles se
aperceber disto, diz o Guarda do Templo: “Está chovendo” ou “Há goteira”,
isto é, o Templo não está coberto.
Há divergência quanto à denominação que se deve dar ao procedimento
formal para identificação e constatação da regularidade maçônica:
“telhamento” ou “trolhamento”. Os Manuais da GLESP falam em
“trolhamento”, posição de que compartilha RIZZARDO DA CAMINO.
Segundo este autor gaúcho, “passar a Trolha sobre alguém” significa
retirar sua asperezas para que, quando der ingresso no Templo, não seja
diferente dos demais, pois se apresentará como Pedra Polida, e não como
Pedra Bruta (p. 391-392). Aliás, este autor sequer mete as palavras telhar
e telhamento em sua clássica obra Dicionário Maçônico. Todavia, não
posso referendar tal posicionamento. Na maçonaria de língua inglesa, o
Guarda do Templo é chamado de Tiler (de tile = telha); na de língua
francesa, de Tuillier (de tuille = telha); na Itália, de Tegolatore (de tegola =
telha), e assim por diante. Percebe-se, conseguintemente, que as
traduções de Tiler, Tuillier e Tegolatore são as mesmas: TELHADOR, i.é.,
o que procede ao TELHAMENTO. Já o termo TROLHAMENTO deveria
significar “passar a Trolha”, ou seja, aparar as arestas e as imperfeições
da argamassa, fazer esquecer as injúrias e as injustiças; enfim, apaziguar
maçons em eventual litígio. De qualquer forma, a par de todas dessas
questiúnculas vernaculares, é ao Guarda do Templo que se confia
preponderantemente a eficácia do 15o Landmark (“nenhum visitante,
desconhecido aos irmãos de uma Loja, pode ser admitido a visitar, sem
que antes de tudo seja examinado, conforme os antigos costumes”). A
execução cabal deste preceito exige um Irmão, pois, que conheça todos os
membros de sua Loja, todos os sinais, todas as palavras de passe, todas
as palavras sagradas, todas as senhas e as peculiaridades de cada grau.
Justamente porque telha, não se recomenda ao Guarda externo que
permaneça no Átrio, pois esse recinto faz parte, pela sua “imantação”, ao
próprio Templo, onde não é permitida a presença de estranhos; o estranho
e os visitantes retardatários devem permanecer na Sala dos Passos
Perdidos que precede o Átrio. Quando o Venerável Mestre reúne os
Irmãos para a procissão de adentramento ao Templo, determina a
preparação espiritual, procedida pelo Mestre de Cerimônias, que faz uma
invocação ao Grande Arquiteto do Universo; é no átrio que os Irmãos
deixam todos os assuntos e vibrações profanas; o Átrio é um estágio de
purificações e, por esses motivos, não pode receber quem não tiver sido
antes purificado.
As atribuições dos Guardas do Templo são melhor elucidadas quando se
lhe especula as funções em um nível mais transcendental. Segundo
ZILMAR DE PAULA BARROS (p. 101-102), os 10 (dez) oficiais da Loja (=
Venerável, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Experto, Mestre
de Cerimônias, Tesoureiro, Hospitaleiro, Guarda do Templo) situam-se,
perfeitamente, na árvore sephirótica: o Venerável corresponde a KETHER
(A Coroa); o Secretário corresponde a BINAH (Inteligência); o Orador a
CHOCHMAH (Sabedoria); o Tesoureiro a GEBURAH (Força, Rigor); o
Mestre de Cerimônias equivale a TIPHERETH (Beleza); o Hospitaleiro a
CHESED (Graça); o 1o Vigilante a HOD (Vitória, Firmeza); o 2o Vigilante a
NETZAH (Glória, Esplendor); o Experto a IESOD (Base, Fundamento); o
Guarda do Templo a MALKUTH (Reino ou Mundo Profano). Ora,
MALKUTH é a Sefirah inferior constituinte da presença de Deus na
matéria, cuja natureza quádrupla encerra os quatro níveis inerentes à
árvore sephirótica como um todo (a raiz, o tronco, os ramos e os frutos,
conforme cresce no interior existencial; ou a Vontade, a Mente, o Coração
e o Corpo Divino) e sobre nós aparece como o CORPO FÍSICO, com seus
elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo (HALEVI, p. 7-8). Ora, se na
estrutura de uma Loja maçônica o Guarda do Templo corresponde a
MALKUTH, e se uma Loja nada mais é do que uma alegoria simbólica do
Corpo Místico do Homem, então o Guarda do Templo é representante do
único contato direto que a “Alma de uma Loja” tem com o Mundo Exterior.
Posição similar é a de CHARLES LEADBEATER. Para o autor inglês, a
Loja Maçônica possui maquinismo que lhe permite invocar o auxílio de
entidades espirituais em seus trabalhos altruístas de acumulação e
distribuição de forças astrais em benefício do mundo. Cada oficial teria,
além de seus deveres no plano físico, a missão de representar um dos
cinco planos da natureza (os planos espiritual, intuicional, mental, astral e
físico) e de servir de foco para as suas energias peculiares. O Venerável
representaria o plano espiritual (correspondente no homem à vontade
espiritual); o 2º Vigilante, o plano intuicional (correspondente no homem ao
amor intuicional); o 1º Vigilante, o plano mental superior (correspondente
no homem à inteligência superior); o 1º Diácono, o plano mental inferior
(que no homem corresponde à mente inferior); o 2º Diácono, o plano astral
(que no homem equivale às emoções inferiores); o Guarda Interno do
Templo, o plano físico superior (equivalente no homem ao duplo etérico); o
Guarda Externo do Templo, o plano físico inferior (correspondente no
homem ao corpo físico denso). Daí o motivo de os fundadores da
Maçonaria terem disposto as coisas de maneira que a enumeração dos
oficiais e a declaração dos seus lugares e deveres servissem de invocação
aos anjos pertencentes aos respectivos planos. Simbolicamente, para o
corpo físico e o duplo etérico protegerem a “loja da alma” dos perigos do
mundo exterior, das tentações e das influências malignas, ordena-se ao
Guarda Externo (o plano físico inferior) e ao Guarda Interno (o plano físico
superior) que impeçam a entrada dos profanos, representantes das
paixões violentas (p. 117-121). Para LEADBEATER, portanto, este
esquema demonstra que a obrigação da inteligência é discernir e julgar
que pensamentos e emoções devem ser admitidos no templo do homem: o
Venerável comunica-se com o Guarda Externo por meio do 1º Vigilante e
do Guarda Interno, significando que o espírito não atua diretamente na
matéria densa do corpo físico, senão que por intermédio da inteligência
influi no duplo etérico, embora, uma vez realizada a investigação, a mente
possa instruir o duplo etérico para que comunique o assunto diretamente
ao espírito. Para simbolizar isto, há em algumas Lojas o costume de dizer
o 1º Vigilante ao dar a ordem: “Irmão Guarda do Templo, vede quem
solicita entrada e comunicai-o ao Venerável”.
Se há autores que estabelecem correspondência entre os cargos da Loja e
os Sefiroths da Cabala, e se há autores que estabelecem homologias entre
esses cargos e os planos da natureza, há aqueles irmãos que enxergam
conexão entre o oficialato maçônico e o simbolismo planetário astrológico,
conexão esta que nos permite alinhavar o perfil psicológico que deve
portar o Irmão ocupante do cargo de Guarda do Templo.
Segundo BOUCHER, o Venerável corresponde a Júpiter; o 1o. Vigilante, a
Marte; o 2o Vigilante, a Vênus; o Orador, ao Sol; o Secretário, à Lua; o
Guarda interno, a Saturno; e o Guarda externo, a Mercúrio (p. 123). O
Guarda Externo, justamente por ser regido por Mercúrio, o mensageiro dos
deuses, é quem anuncia ao Guarda Interno aqueles Irmãos que vêm se
apresentar e que pedem a sua admissão. Trata-se de cargo
astrologicamente talhado, portanto, para os nascidos sob o signo de
Virgem, signo associado ao sistema nervoso, à percepção mental, ao
cérebro e às atividades de comunicação física e mental. Não se é de
estranhar, aliás, que os traços positivos dos Virginianos sejam as
características mais pretendidas de um Guarda Externo: o raciocínio
rápido, a percepção ágil, a inteligência, a versatilidade, a intelectualidade e
o impulso para a aquisição e a transmissão do conhecimento. Em
contrapartida, tem-se o Guarda Interno do Templo, regido por Saturno, o
deus prudente que prefere os lugares sombrios, encarregado de anunciar
a presença daqueles que julgou dignos de entrar. Trata-se agora de cargo
astrologicamente cunhado para os nascidos sob o signo de Capricórnio,
signo este associado às idéias de “limitação” e “contenção”.Também aqui
não há de estranhar que os traços positivos dos Capricornianos sejam tão
esperados do ocupante do cargo de Guarda Interno do Templo: prático;
cauteloso; responsável; paciente; de confiança; resistente; disciplinado,
estável.
J. BOUCHER ainda assevera que os Oficiais situam-se, perfeitamente, nos
braços de uma estrela de seis pontos ou “Selo de Salomão”: o Venerável e
os dois Vigilantes, que dirigem a Loja, formam um triângulo ascendente D;
o Orador, o Secretário e os Guardas do Templo, que organizam a Loja,
formam um triângulo descendente Ñ (p. 123-124). Aliás, tal ordem se
verifica na circulação, com formalidades, tanto da Bolsa de Propostas e
Informações quanto da Bolsa de Beneficência para o Tronco de
Solidariedade, circulação esta que se faz na ordem hierárquica.
Por fim, vale a pena registrar as associações tecidas por W. KIRK
MACNULTY (maçom inglês adepto duma corrente psicologista) entre sete
cargos de oficiais e as Sete Artes Liberais: o Guarda Externo do Templo
corresponderia à Gramática; o Guardo Interno do Templo corresponderia à
Lógica; o 1o Diácono, à Retórica; o 2o Diácono, à Aritmética; o 1o
Vigilante, à Geometria; o 2o Vigilante, à Música; e o Venerável Mestre, à
Astronomia (p. 23-23). Assim, se a Gramática é a arte que estabelece as
regras estritas para estruturar as idéias de modo que possam ser
comunicadas e registradas no mundo físico, o Guarda Externo representa
a parte da psique que está em contato estreito com o corpo físico, através
do sistema nervoso central; portanto, ele é um “guardião” no sentido em
que protege a psique da saturação de estímulos do mundo físico. Em
contrapartida, se a Lógica é a arte que ensina as normas para a análise
racional, o Guarda Interno representa o que a psicologia moderna
denomina “ego”, isto é, o poder executivo partidário da atividade
psicológica quotidiana que se distingue pela sua capacidade para formar
imagens mentais; portanto, ele é um “guardião” no sentido de que vela
pelas pessoas que permitem à sua psique relacionar-se com o mundo.
Como se pode, seja qual for a associação que feita com os cargos de
3 – O COBRIDOR
Guardas Interno e Externo, em qualquer uma delas as conclusões são
exatamente as mesmas.
Rogo ao G.'.A.'.D.'.U.'. que a todos ilumine e guarde.
Fraternalmente,
Bibliografia
BARROS, Zilmar de Paula. A Maçonaria e o Livro Sagrado. Rio de Janeiro: Mandarino, s/d.
BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica. São Paulo: Pensamento, s/d.
CASTELLANI, José. Maçonaria e Astrologia. 2a ed. São Paulo: Landmark, 2001.
COLTURATO, Adalberto et alii. Telhamento. In A Gazeta Maçônica. Ano XXXVII – nº 250. mar-
abr/2004. p. 5.
DA CAMINO, Rizzardo. Dicionário Maçônico. São Paulo: Madras, 2001.
DA CAMINO, Rizzardo. Simbolismo do Primeiro Grau: Aprendiz. 2a ed. Rio de Janeiro: Aurora,
s/d.
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio. Dicionário de Maçonaria. 4a ed. São Paulo: Pensamento,
s/d.
HALEVI, Z’Ev Ben Shimon. A Cabala. Edições Del Prado.
LEIRIÃO FILHO, Sinésio et alii. O Telhamento no Rito Adonhiramita. In A Gazeta Maçônica.
Ano XXXVII – nº 250. mar-abr/2004. p. 8.
LEADBEATER, Charles W. A Vida Oculta na Maçonaria. São Paulo: ensamento, 1956.
MACNULTY, W. KIRK. Maçonaria. Edições Del Prado.
PARKER, Julia
Ir.'. FÁBIO SÉRGIO DO AMARAL - M.'.M.'.
ARLS Theobaldo Varoli Filho
Or.'. São Paulo - SP.
Introdução
O tema Cobridor se revelou bastante desafiador, uma vez que pouco há
escrito sobre o tema, tanto nos livros, como em artigos e sites da Internet.
Entretanto, mostra-se uma função de extrema importância no
desenvolvimento dos trabalhos em Loja.
Para fins deste estudo, dividiremos a análise do significado e atribuições
do Cobridor, resumidamente, em dois planos:
1. Atribuições legais e aspectos práticos; e
2. Simbolismo do cargo.
Atribuições Legais e Aspectos Práticos
O Regulamento Geral da Federação – Grande Oriente do Brasil,
estabelece as atribuições legais dos Cobridores Interno e Externo, a saber:
“Do Cobridor Interno"
Art. 107 - Compete ao Cobridor Interno:
I - guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos
trabalhos da Loja;
II - não consentir a entrada ou saída de Obreiros sem a devida
autorização;
III - verificar se os Obreiros que desejarem entrar no Templo, após o início
dos trabalhos, estão trajados regularmente e encaminhá-los consoante
determina o respectivo Ritual.
Do Cobridor Externo
Art. 108 - Ao Cobridor Externo compete:
I - fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do Templo;
II - não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que seja,
os trabalhos realizados em Loja;
III - certificar-se quanto à regularidade de visitantes.”
Em outras palavras, o Cobridor é o “guardião” do Templo, que zela
pela sua incolumidade, pelo sigilo dos trabalhos, pela segurança na
entrada do Templo, pela identificação das pessoas que a ele se
dirigem, pela fiscalização da indumentária dos obreiros, reportando-
se sempre ao Ir.: 1º Vig.:, o qual transmite as informações ao V.: M.:.
Vale lembrar que durante as sessões, quando não houver Cobridor
Externo, o cobridor interno fará suas vezes. Isso é o que se depreende
da análise do Ritual do 1º Grau do REAA, o qual, após o Ir.: 1º Vig.:
determinar ao Ir.: Cobr.: verificar se o Templo está coberto, assim
determina:
“se houver Cobr.: Ext.:, o Cobr.: Int.: dará as pancadas do Grau (com o
cabo da espada) na porta pelo lado de dentro e o Cobr.: Ext.:, após fazer a
verificação, dará as pancadas do Grau na porta pelo lado de fora. Se
houver somente Cobr.: Int.:, o mesmo sairá do Templo, fará a verificação,
baterá na porta pelo lado de dentro e dirá:
- Ir.: 1º Vig.:, o Templo está coberto.”
Outro ponto importante a destacar quanto às normas de comportamento
ritualístico e litúrgico foi destacado pelo Ir.: Sidney Riesco Marculino, em
alentado trabalho publicado na revista Colunas Voz do Dia, ano XIII, nº 64
de 2003, p. 8 e 9, que assim ensina:
...Independentemente do grau em que a Loja estiver trabalhando, o
Obr.: que chegar atrasado a Ses.: deverá dar somente três pancadas
na porta (bateria do Grau de Apr.:) e não as baterias de outros Graus.
Compete ao Cobr.: verificar quem bate, certificando-se de que o Obr.:
do Quadro ou visitante, tem Grau simbólico suficiente para assistir a
Ses.:.
Se no momento em que o Obr.: bater à porta do Templo, não for
possível franquear-lhe o ingresso, o Cobr.: dará as mesmas três
pancadas do Grau, na parte interna da porta. Isso significa que o
retardatário deverá aguardar o momento propício para entrar.”
Em nosso modesto entendimento, dependendo do assunto que estiver
sendo tratado, dependendo do momento em que se encontre a ritualística
da sessão, e dependendo também de quem esteja fazendo uso da
palavra, como por exemplo, o V.: M.:, seria inadequado o Cobr.: levantar-
se somente para responder às pancadas na porta do Templo, sem abrí-la,
uma vez que atrapalharia o curso dos trabalhos e poderia eventualmente
tumultuar desnecessariamente a Sessão, pois é certo que o Ir.: que bateu
à porta do Templo deverá aguardar resposta, demore quanto tempo
demorar, e o Cobr.:, já gozando de certa experiência, deverá saber o
momento oportuno para anunciar a batida à porta e fazer entrar o Ir.: que
chegou intempestivamente. Essa a única ressalva ao importante
ensinamento prático do Ir.: Sidney.
Simbolismo do Cargo
O Cobr.: é um dos Oficiais que compõem a Estrela Hexagonal, composta
por um triângulo de ápice superior e outro de ápice inferior, ambos
eqüiláteros e sobrepostos, também presente no painel do grau de
Companheiro Maçom, a qual serve para simbolizar os dirigentes de uma
Loja maçônica composta, de acordo com as suas atribuições, ligadas à
espiritualidade, ou à materialidade.
Assim, no triângulo de ápice superior, o ângulo superior é representando
pelo Venerável Mestre, enquanto os outros dois são representados pelos
Vigilantes, já que essas três Dignidades (ou três Luzes da Oficina) são
responsáveis pela orientação espiritual dos obreiros, formando o Triângulo
da Espiritualidade (tomada, aí, como o conjunto das qualidades espirituais
do homem: mentais, ou intelectuais).
Já no triângulo de ápice inferior, o ângulo inferior é representado pelo
Cobridor, ou Telhador, enquanto os dois outros ângulos são
representados, respectivamente, pelo Orador e pelo Secretário, pois,
competindo-lhe a orientação material da Loja (o Orador, selando pelo
cumprimento das leis, o Secretário, como responsável pelas atas e
expediente da Loja, e o Cobridor, zelando pela segurança do templo), eles
formam o Triângulo da Materialidade.
Por essa peculiar representação de Dignidades e de um Oficial da Loja, a
Estrela Hexagonal gerou a mais correta maneira de circulação, nos ritos
que os possuem, do Tronco de Beneficência e do Saco de Propostas e
Informações, quando o oficial circulante atende, inicialmente, ao Venerável
Mestre e aos Vigilantes, formando o triângulo da espiritualidade, e, depois,
ao Orador, ao Secretário e ao Cobridor, formando o triângulo da
materialidade e completando a estrela, para, finalmente, atender às
demais autoridades do Or.:, aos Mestres da Coluna do 2º Vigilante, aos
Mestres da Coluna do 1º Vigilante, aos Companheiros e aos Aprendizes,
nessa ordem. A circulação, feita dessa forma, satisfaz ao simbolismo dos
cargos e respeita a hierarquia do quadro de obreiros.
Nota
A palavra Cobridor pode também ser encontrada na literatura maçônica como sinônimo de
manual ou rito. Exemplo: Manual Maçônico ou Cobridor do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Bibliografia
Regulamento Geral do Grande Oriente do Brasil.
Ritual do 1º Grau do REAA.
Revista Colunas Voz do Dia, Ano XIII – 1982/2003 – nº 64.
CASTELLANI, José. "Origens Históricas e Místicas do Templo Maçônico". São Paulo, Editora Gazeta Maçônica - 1991.
CASTELLANI, José .“Consultório Maçônico”, vol VII. São Paulo, Editora A Trolha – 2000.
4 – DIÁCONO
autoria do Ir.'. Fernando de Faria
Em termos meramente etimológicos, Diácono é o que se coloca a serviço
de alguém, "aquele que serve". Genericamente todo cristão é um
Diácono de Deus...
Em termos meramente etimológicos, Diácono é o que se coloca a
serviço de alguém, "aquele que serve". Genericamente todo cristão é
um Diácono de Deus (servidor, ministro). Assim, Paulo, o Apóstolo, se
autodenomina e a todos que servem a Deus ou a Cristo. Mencionam-se
nas Sagradas Escrituras: "Timóteo, Ministro de Deus" (I Tessalonicenses
3:2); "Apolo e Paulo, Servos do Senhor" (I Coríntios 3:5); "Epafras, Ministro
de Cristo" (Colossenses 1:5). Servo ou Ministro, em grego bíblico, apenas
Diáconos.
Ordenação de um Diácono
Raramente no feminino, em linguagem arcaica o vocábulo diakonos ligava-
se ao verdo diakoneõ – "trabalhar como criado, servir". Embora possa
parecer palavra composta do prefixo dia = através – não há essa
composição. Na realidade, origina-se do micênico kasikonos =
"trabalhador, companheiro". Mais tarde, no grego clássico, teria o sentido
de "servidor, mensageiro" e no grego helenístico, especializando-se, seria
relacionado a "servidor de um Templo"
Na comunidade de Jerusalém, ainda no primeiro século cristão, o nome
Diácono identificava um determinado cargo comunitário voltado ao
atendimento das necessidades materiais dos membros da jovem igreja,
como hoje, por analogia, mais ou menos se espera, em Lojas Maçônicas,
que seja feito pelos hospitaleiros. Bem se sabe que, logo nos primeiros
dias da Cristandade, devido a problemas específicos, eis que a distribuição
de bens e cuidados não se fazia de modo eficiente, foi necessária uma
separação, distinguindo-se o Ministério da Palavra. Coube aos Diáconos,
então instruídos, uma segunda função, de caráter caritativo ou
assistencial, de atendimento às viúvas, órfãos e enfermos. Diziam os
Apóstolos: "Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus para
servir às mesas" (Atos, 6:2). O primeiro mártir, Estevão, foi um Diácono –
alguém que servia os próprios irmãos.
Na Igreja posterior, primeiro no Oriente e, a partir do século V, também no
Ocidente, tem-se notícia das diaconisas: mulheres incumbidas de instruir e
batizar outras mulheres. Em Roma, o Diácono veio e instituiu-se em
uma espécie de Segundo Grau, abaixo dos Padres ou Presbíteros.
Nas denominações evangélicas há Diáconos e Diaconisas, genericamente
incumbidos da assistência aos Irmãos.
FONTES MAÇÔNICAS
Os britânicos constituem-se em excelente fonte de estudos. Possuem
documentos antigos e deram forma e consistência à Maçonaria que
praticamos. A Grande Loja, The Premier Grand Lodge, organizada em
Londres (1717), é o ponto obrigatório de passagem na história da
Maçonaria em todas as partes do mundo. As velhas Lojas de Operários
medievais não deixariam sucessores, caso não fosse criada a Grande Loja
londrina, historicamente a primeira Obediência. Depois a idéia difundiu-se
pelo Continente Europeu: França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal. Foi
à América. Criou-se, inclusive, uma área latina, sob predominância cultural
francesa, que viria a se constituir em origem da Maçonaria no Brasil, mas
as raízes deste movimento moderno estão em seio inglês. Por isso é útil o
exame dos Rituais ingleses.
A Grande Loja de Londres, ao ser fundada em 1717, não adotava
Diáconos. Por certo, segundo evidências de que nos fala Harry Mendoza e
nos fornece detalhes Harry Carr, o cargo existiria na Most Ancient.
5 – X FRASES QUE ABSOLUTAMENTE NUNCA DEVEM SER
PROFERIDAS AO SE CONVIDAR UM PROFANO
Mário Cesar Barbosa Silva
VemM da ARLS Fraternidade Nazarena 3907 GOB/GOPE.
Ori de Nazaré da Mata, Zona da Mata/Norte do Estado de PE.
SFU
X FRASES QUE ABSOLUTAMENTE NUNCA DEVEM SER PROFERIDAS
AO SE CONVIDAR UM PROFANO
I – Você vai adorar, após as reuniões tomamos todas em um barzinho lá
perto, alguns manos levam bebidas para lá também e já saímos
tomando!!!
Maçom algum deve estar motivado a ir à reunião, a freqüentar os trabalhos
pela farra que alguns, ainda arraigados ao vício, empreendem depois deles. O
Obr.’. deve estar convicto que, estando lá, ele está captando energia e
sabedoria para a prática habitual, o dia a dia.
II – Estamos em fase de expansão, precisamos aumentar o quadro de
OObr.’.!!!
Em se tratando de Maçonaria quantidade não se faz mister, mas sim qualidade.
III – Você será muito útil a Maçonaria!!!
A Augusta Ordem Maçônica não se utiliza de seus OObr.’., estes, por sua vez,
quando verdadeiramente em empatia com a mesma, fazem uso de seus
ensinamentos, passando a pautar às suas vidas e às dos seus em função
deles, prodigalizando os seus ensinamentos e a eternizando como ordem
sublime que é.
IV – Se você não gostar sai!!!
Desculpem, parafraseando o nosso Ven.’.M.’. quando de nossa época como
Ap.’.:
_ a Augusta Maçonaria não é uma simples agremiação, se assim o fosse já
haveria sucumbido ao tempo!!!
V – Vai ser muito bom ter você conosco, estamos precisando de um Ir.’.
que seja........................... (cita a profissão).
Os títulos e posses de quem quer que seja ficam depositados nos degraus que
antecedem as SS.’. DD.’.PP.’.PP.’. de todas as OOf.’. RReg.’. do Universo,
sequer passam destes, sequer adentram aos templos sagrados.
VI – Você vai aprender a ser homem de verdade!!!
Se não for homem de verdade, em ações e comportamentos, sequer deve ser
chamado.
VII – Você vai ter cobertura em todo o País, em toda parte terá lugar pra
ficar!!!
Não trata a Augusta Ordem de abrigar, dar guarida a Obr.’. algum, o que a
Augusta Maçonaria assegura é o seu assento em todas as LL.’. RReg.’., não se
tratar de abrigar, albergar, receber IIr.’. nas casas de IIr.’.; isso se dá de forma
pessoal, acontece de Ir.’. para Ir.’., não determinado pela Ordem Maçônica.
VIII – Tenho certeza que serás um grande Maçom!!!
Ninguém trás escrito na fronte o que será ou deixará de ser, essa simbiose só
se evidencia a partir da iniciação; alguns são tocados em seu âmago, outros
sequer atribuem beleza à enorme magnitude que a mesma trás. Todos nós
temos uma história de um iniciado que começou largo e terminou estreito;
estejamos atentos a estes!!!
IX – Na realidade, é até bom para sair de casa e espairecer um pouco!!!
A estes, deixemos bem claro; MAÇONARIA É TRABALHO!!!
X – Preenche de qualquer jeito a proposta, deixa o resto comigo que eu
resolvo!!!
Não deve haver arrumadinho/jeitinho brasileiro/todo jeito quando do
preenchimento de uma proposta de ingresso a Sublime Ordem, este é um
documento formal e será sempre lido solenemente, jamais instiguem um
candidato a adentrar já de maneira errada.
Por último e para que fique bem claro a todos, jamais omitam os
valores pertinentes a um iniciando, nem da iniciação, nem da
mensalidade e nem dos compromissos do porvir, instiguem-lhe à
curiosidade e a surpresa, apresentem-lhe a Sublime Ordem como algo a
que aspira todo homem de bem, que o é por convicção e não pelo que
alguns dizem ou acham deste.
“Ser Maçom é ser tudo e ao mesmo tempo não ser nada; nada que seja
visível aos olhos, o essencial não o é!!!”
.
6 – O MESTRE DE CERIMÔNIUAS
Irmão Sergio Quirino
Ele pode caminhar do Norte ao Sul, do Oc.´. ao Or.´. , aproximar-se de
qualquer Obreiro independentemente do cargo ou grau. Logicamente o
ir.´. Hospitaleiro também tem essa prerrogativa, porém apenas num
determinado momento da sessão; já com o M.´. de Cer.´. , tal situação faz
parte de sua função e deve ser exercida na maior discrição possível. Ao
levar o livro de presença, para a assinatura dos Irmãos e o encerramento
pelo Venerável. Deve estar atento ao que passa no momento; é
deselegante faze-lo quando da apresentação de trabalhos ou durante
manifestação de algum irmão. O cumprimento do horário do início dos
trabalhos é também uma tarefa Sua, devendo solicitar aos irmãos que se
paramentem, e se postem nos seus devidos lugares (varia conforme o
Rito) Deve alertar o Venerável quando a Loja está composta, e zelar para
que todos os Obreiros estejam devidamente paramentados, e com as
insígnias dos cargos que ocuparão. REFORÇANDO: Em primeira instancia
é o M.´. de Cer.´. que deve lembrar aos Irmãos que o traje é , TERNO
preto (e não um moleton azul); e que a CAMISA é branca ( e não
listradinha); que a GRAVATA é preta (ela não é adereço): MEIAS e
SAPATOS pretos ( e não tênis branco com solado vermelho). Lógico que
ele deve compreender que em uma determinada situação, o irmão pode
estar justificadamente fora dos “padrões” desde que isso não se torne um
hábito. Mais importante que a vestimenta é a presença do irmão. Não
sejamos exagerados como numa academia de imortais, mas , jamais
deveremos ser relaxados como numa agremiação de bairro. Nas
circulações e devidas paradas, a única observação é que ELE não deve ,
NUNCA dar as costas para o Or.´. , em sinal de respeito. Ao anunciar o
resultado das votações, deve apenas dizer se foi aprovado ou não ( dizer
que foi aprovado por unanimidade ou maioria é adjetivar a situação).
ADJETIVAR é qualificar uma resolução da Assembléia da Loja, que deve
ser sempre, justa e perfeita, não cabendo louvores ou questionamentos. É
dele, a responsabilidade de colher dos Irmãos visitantes, a palavra
semestral ou de convivência; afinal ele é o único que recebeu a PALAVRA
duas vezes, e a confirmou ao Venerável Mestre. Vale ressaltar que esta
função pode não ser dele conforme a Potência e o Rito praticados pela
Loja. Outro aspecto que varia muito é seu instrumento de trabalho. Para
alguns, é o bastão com as Jóias do Cargo, outros usam espadas, ou
ainda, um cajado reto ou curvo, mas todos, tem a simbologia do GUIA, ou
Pastor ( aquele que vai à frente). È fácil compreender o Simbolismo do
GUIAR, quando comparamos um rebanho de ovelhas com uma manada
de bois. O Pastor via à frente guiando as ovelhas, já o Boiadeiro, vai atrás
tocando a boiada. Como o Mestre de Cerimônias é o GUIA , deve ele ir à
frente dos irmãos. Para despertarem os irmãos a pesquisarem sobre este
valioso Cargo, peço que observem a disposição dos bastões do DDIAC.´.
com o do M.´. de Cer.´.; vejam que o do mestre de cerimônias está entre
eles; os três devidamente perfilados. Dois são “fixos” e o outro circula pela
Loja. Em duas situações eles se encontram, e formam uma estrutura muito
interessante.
7 – EXPRESSAS JB
 A GLSC está editando o Ato nr. 184 que exonera o Ir Valmor da Silva, da
ARLS “Solidariedade Içarense” nr. 73, do cargo de Grande Primeiro Experto
para nomeá-lo Delegado do Grão-Mestre para o 15o. Distrito em razão da
passagem para o Oriente Eterno do Ir. Mario Kemczenski.
 O Ir Márcio Silvio Serafim da ARLS “Fraternidade Criciumense” nr. 33, vai
ocupar o cargo de Grande Primeiro Experto.
 De outra parte no Decreto nr. 041 ficam desmembrados dos seus respectivos
Distritos Maçônicos as seguintes Lojas: 3º Distrito Maçônico: “Leão de Judá” nº
62; 4º Distrito Maçônico: “Ari Batalha” nº 31, “União e Verdade” nº 53, “Aldo
Linhares Sobrinho” nº 93 e “Anhatomirim” nº 94; do 6º Distrito Maçônico:
“Eduardo Teixeira” nº 41, “Harmonia Brusquense” nº 61 e “Eduardo Teixeira II”
nº 80 e “Caminho da Luz” nº 99.
 Pelo mesmo Decreto ficam criados os seguintes Distritos Maçônicos: 23º
Distrito Maçônico – Composto pelas Lojas “Ari Batalha” nº 31, “União e
Verdade” nº 53, “Leão de Judá” nº 62, “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 e
“Anhatomirim” nº 94; 24º Distrito Maçônico – Composto pelas Lojas “Eduardo
Teixeira” nº 41 e “Eduardo Teixeira II” nº 80; 25º Distrito Maçônico – Composto
pelas Lojas “Harmonia Brusquense” nº 61 e “Caminhos da Luz” nº 99.
 Hoje tem Sessão Magna de Elevação na Loja “Manoel Gomes” (GLSC).
Deverão alcançar o Grau 2 os IIr Vinicius Souza da Luz, Rafael Luiz Silva
Benato e Fábio Peçanha Ricci.
 O Ir. Raimundo Silva Lopes, de Fortaleza, enviando a “cara”da simpática Loja
Maçônica “Acácia do Cariri” ao oriente de Crato Ceará.
 Conheça os landmarks em espanhol (Abra anexo em power point)
 O Ir Paulo Cavalcante é um Ir. de Campina Grande, PB que a
partir de hoje começa a receber diretamente o JB News. O Ir e
professor Paulo Cavalcante é o autor do obra “O Martírio dos
Viventes” 5ª. edição, cuja capa abre a edição de hoje do JB News.
Seja bem-vindo meu Irmão!
 O bloco de hoje que traz as dez frases que não devem ser ditas ao
profano quando convidado a ingressar na maçonaria, deveria ser lida
frequentemente em Loja.
 Até mesmo em sindicâncias é comum o emprego indevido dessas
frases pelos menos experientes.
 Eu só vivo escutando a Rádio GORGS: acesse
www.radiogorgs.org.br
 Até amanhã, querendo o GADU!

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  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 071 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 10 de novembro de 2010
  • 2. 1. Almanaque 2. Guarda do Templo (Ir Eduardo Jo sé da Fonseca Costa) 3. O Cobridor (Ir Fábio Sergio do Amaral)
  • 3. 4. Diácono (Ir Fernando Faria) 5. X Frases que absolutamente nunca devem ser proferidas ao se convidar um profano (Ir Mário Cesar Barbosa) 6. Mestre de Cerimônias ( Ir Sérgio Quirino) 7. Expressas JB 1 – ALMANAQUE HOJE, 10 DE NOVEMBRO, É O 314º DIA DO ANO. FALTAM 51 PARA ACABAR 2010. EVENTOS HISTÓRICOS  1549 - Convocado o conclave para escolher o sucessor do Papa Júlio III  1619 - René Descartes teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico  1848 - 1ª Batalha da Revolução Praieira, em Abreu e Lima (Povoado de Maricota)  1859 - Segunda Guerra de Independência Italiana: acordo de paz pelo Tratado de Zurique: a França recebia a Lombardia, entregue depois ao Piemonte-Sardenha, e a Áustria conservava Veneza (veja também Risorgimento)  1871 - Henry Stanley encontra-se com o Dr David Livingstone em Ujiji, na atual Tanzânia.  1884 - Giuseppe Melchiorre Sarto, futuro Papa Pio X, é elevado a Bispo de Mântua  1896 - O jornal "Le Matin" publica o bordereau - memorando que supostamente incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus por alta-traição (veja também Caso Dreyfus)  1896 - O Presidente brasileiro Prudente José de Morais e Barros afasta-se do poder, por motivos de saúde, deixando o governo entregue ao seu vice-presidente, Manuel Vitorino Pereira.  1928 - Começa a ser publicada a revista O Cruzeiro  1937 - Instaurado o Estado Novo no Brasil  1938 - Mustafa Abdülhalik Renda torna-se interinamente presidente da Turquia devido à morte de Atatürk  1945 - Fundação do Partido Libertador  1955 - Carnaval - Fundação da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel  1975 - Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas é aprovada
  • 4.  1982 - Yuri Andropov é indicado a Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética  1989 - Petur Mladenov torna-se o último secretário-geral do Partido Comunista Búlgaro, substituindo Todor Jivkov  2001 - Maradona participa de uma partida em sua homenagem com os jogadores oficiais do time de futebol argentino  2006 - O Sport Lisboa e Benfica entrou para o livro do Guiness por ser o clube com mais sócios no mundo (160.398 sócios)  2006 - Homem armado seqüestra ônibus em Nova Iguaçu-RJ, mantendo ex-esposa e passeiros como reféns; ação durou cerca de 10 horas, configurando-se o mais longo seqüestro da história do país, quando então se entregou à polícia; não houve vítimas  2007 - Lançamento do último livro da série Harry Potter em português (Brasil). NASCIMENTOS  1433 - Carlos, o Temerário, Duque da Borgonha (m. 1477).  1483 - Martinho Lutero, teólogo alemão (m. 1546).  1615 - Ninon de Lenclos, escritora francesa (m. 1705).  1668 - François Couperin, compositor, organista e cravista francês (m. 1773).  1683 - Jorge II, Rei da Grã-Bretanha (m. 1760).  1759 - Friedrich Schiller, poeta, dramaturgo, filósofo e historiador alemão (m. 1805).  1764 - Andrés Manuel del Río, químico mexicano (m. 1849).  1861 - Robert T. A. Innes, astrônomo britânico-sul-africano (m. 1933).  1913 - Álvaro Cunhal, político português (m. 2005).  1918 - Ernst Otto Fischer, químico alemão.  1919 - Mikhail Kalashnikov, inventor russo da arma AK-47.  1929 - Russell Shedd, téologo americano.  1933 - Luiz Sergio Coelho de Sampaio, filósofo e autor brasileiro (m. 2003).  1942 - Robert F. Engle, economista norte-americano.  1944 - Miguel Cadilhe, político e economista português.  1958 - Myrian Rios, atriz brasileira.  1959 - Marcelo Tas, apresentador, ator e diretor brasileiro.  1959 - Nancy Cartwright, atriz estado-unidense  1960 - Neil Gaiman, autor de romances e quadrinhos britânico. Falecimentos  461 - Papa Leão I  1241 - Papa Celestino IV  1549 - Papa Paulo III (n. 1468).  1891 - Arthur Rimbaud, poeta francês (n. 1854)  1911 - Christian Lundeberg, foi primeiro-ministro da Suécia (n. 1842).  1938 - Kemal Atatürk, fundador da Turquia moderna (n. 1881)  1958 - Marcel Pilet-Golaz, foi Presidente da Confederação suíça em 1934 (n. 1889).
  • 5.  1982 - Leonid Brejnev, secretário geral do Partido Comunista da União Soviética (n. 1906)  1990 - Mário Schenberg, físico, político e crítico de arte brasileiro (n. 1914)  1994 - Louis Nizer, escritor britânico; (n. 1902)  2000 - Adamantíos Andrutsópulos, foi primeiro-ministro da Grécia (n. 1919).  2005 - Fernando Bujones, bailarino estadunidense (n. 1955)  2006 - Jack Palance, ator de cinema norte-americano (n.1919).  2007 - Norman Mailer, escritor e jornalista estado-unidense (n. 1923). Feriados e eventos cíclicos  Dia da elevação à categoria de cidade de Maputo, capital de Moçambique (feriado municipal)  Dia do Trigo  Dia da Indústria Automobilística FATOS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA 1734 Despacho da Câmara da Laguna, dirigido ao governador de São Paulo, informava ter o capitão-mor Francisco Brito Peixoto, promovido a abertura do caminho daquela vila até a província do Rio Grande. 1749 Ordem de S.M. D. João V governador de Santa Catarina, determinava que este governo assistisse com medicamentos no primeiro ano, aos colonos açorianos estabelecidos na capitania. CALENDÁRIO DO DIA: 1697 Nasce William Hogarth, notável pintor e gravador inglês, severo e irônico crítico da sociedade de seu tempo. Foi Grand Steward (Grande Mordomo) da Primeira Grande Loja.
  • 6. 1877 O Grande Oriente de França rejeita a invocação ao Grande Arquiteto do Universo. 1937 O golpe de Estado torna Getúlio Vargas ditador. A implantação do Estado Novo, de inspiração facista, leva a arrolhar a imprensa e a fechar inúmeras Lojas Maçônicas no País. Muitas continuaram a funcionar secretamente. No Distrito Federal, o Grande Oriente do Brasil continuou a funcionar, mas sob pressão. Vem disso o decreto nr. 1.179, propondo a eliminação dos Irmãos contrários do regime, e o decreto Nr. 1.519, que propunha uma nova trologia: Ordem – Fraternidade – Sabedoria. 2001 Fundada a Loja “Arte Real Santamarense” Nr. 83 (GLSC) em Palhoça. 2 – GUARDA DO TEMPLO Ir.'. Eduardo José da Fonseca Costa ARLS “União e Paz” nº 166 Envio do Ir Marcos Bergantini As atribuições dos Guardas do Templo são melhor elucidadas quando se lhe especula as funções em um nível mais transcendental...
  • 7. O R.I. institui o cargo de Guarda do Templo, conquanto delegue a determinação de suas funções aos manuais ritualísticos (art. 172). No entanto, o mesmo R.I. prescreve tratar- se de cargo oficial provido por eleição (art. 159, caput), em que são investidos, exclusivamente, pois, Mestres Maçons (ex vi do art. 117, § 3o, da CGLESP). Embora seja um cargo elegível, a CGLESP não lhe prevê os requisitos de elegibilidade, tratamento este só dispensado para os cargos de Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador e Tesoureiro (art. 117, caput e §§). Trata-se de uma lacuna, porém, facilmente colmatável após uma análise histórica da tradição do Guarda do Templo. Nos antigos rituais maçônicos, encontravam-se dois Guardas do Templo: um externo, que vigiava o adro; e um outro interno, que recebia daquele as indicações. De vez que os trabalhos de uma Loja devem realizar-se a portas fechadas, cabia-lhes zelar para que ninguém perturbasse a sessão. Não é por menos que os Guardas do Templo tem como jóia representativa 2 (duas) espadas cruzadas, símbolos de alerta e de proteção. Hoje, porém, restou somente o Guarda Interno do Templo, ou, simplesmente, “Guarda do Templo”, que guarda internamente a porta do Templo e dá a entrada aos Irmãos que chegam após a abertura dos trabalhos. Para JULES BOUCHER, trata-se de cargo a ser confiado ao Irmão mais experimentado da Loja, que seja um profundo conhecedor do ritual e dos seus procedimentos, razão pela qual muitas Lojas ainda outorgam essa responsabilidade ao Venerável Mestre que sai (p. 120). Isso porque, no direito consuetudinário maçônico, sempre foram atribuídas ao Guarda externo do Templo as funções de “cobrir” e “telhar” (motivo pelo qual o Guarda Externo do Templo pode ser também chamado de “Cobridor Externo” ou “Telhador”). Segundo BOUCHER, “telhar um Irmão” significa interrogá-lo para constatar, pelas suas respostas, se ele é mesmo maçom e se seu grau corresponde ao grau para o qual trabalha a Loja; por extensão, “cobrir o Templo” tornou-se sinônimo de “sair”. Assim, caso profanos consigam entrar numa reunião maçônica e se um deles se aperceber disto, diz o Guarda do Templo: “Está chovendo” ou “Há goteira”,
  • 8. isto é, o Templo não está coberto. Há divergência quanto à denominação que se deve dar ao procedimento formal para identificação e constatação da regularidade maçônica: “telhamento” ou “trolhamento”. Os Manuais da GLESP falam em “trolhamento”, posição de que compartilha RIZZARDO DA CAMINO. Segundo este autor gaúcho, “passar a Trolha sobre alguém” significa retirar sua asperezas para que, quando der ingresso no Templo, não seja diferente dos demais, pois se apresentará como Pedra Polida, e não como Pedra Bruta (p. 391-392). Aliás, este autor sequer mete as palavras telhar e telhamento em sua clássica obra Dicionário Maçônico. Todavia, não posso referendar tal posicionamento. Na maçonaria de língua inglesa, o Guarda do Templo é chamado de Tiler (de tile = telha); na de língua francesa, de Tuillier (de tuille = telha); na Itália, de Tegolatore (de tegola = telha), e assim por diante. Percebe-se, conseguintemente, que as traduções de Tiler, Tuillier e Tegolatore são as mesmas: TELHADOR, i.é., o que procede ao TELHAMENTO. Já o termo TROLHAMENTO deveria significar “passar a Trolha”, ou seja, aparar as arestas e as imperfeições da argamassa, fazer esquecer as injúrias e as injustiças; enfim, apaziguar maçons em eventual litígio. De qualquer forma, a par de todas dessas questiúnculas vernaculares, é ao Guarda do Templo que se confia preponderantemente a eficácia do 15o Landmark (“nenhum visitante, desconhecido aos irmãos de uma Loja, pode ser admitido a visitar, sem que antes de tudo seja examinado, conforme os antigos costumes”). A execução cabal deste preceito exige um Irmão, pois, que conheça todos os membros de sua Loja, todos os sinais, todas as palavras de passe, todas as palavras sagradas, todas as senhas e as peculiaridades de cada grau. Justamente porque telha, não se recomenda ao Guarda externo que permaneça no Átrio, pois esse recinto faz parte, pela sua “imantação”, ao próprio Templo, onde não é permitida a presença de estranhos; o estranho e os visitantes retardatários devem permanecer na Sala dos Passos Perdidos que precede o Átrio. Quando o Venerável Mestre reúne os Irmãos para a procissão de adentramento ao Templo, determina a preparação espiritual, procedida pelo Mestre de Cerimônias, que faz uma invocação ao Grande Arquiteto do Universo; é no átrio que os Irmãos deixam todos os assuntos e vibrações profanas; o Átrio é um estágio de purificações e, por esses motivos, não pode receber quem não tiver sido antes purificado.
  • 9. As atribuições dos Guardas do Templo são melhor elucidadas quando se lhe especula as funções em um nível mais transcendental. Segundo ZILMAR DE PAULA BARROS (p. 101-102), os 10 (dez) oficiais da Loja (= Venerável, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Experto, Mestre de Cerimônias, Tesoureiro, Hospitaleiro, Guarda do Templo) situam-se, perfeitamente, na árvore sephirótica: o Venerável corresponde a KETHER (A Coroa); o Secretário corresponde a BINAH (Inteligência); o Orador a CHOCHMAH (Sabedoria); o Tesoureiro a GEBURAH (Força, Rigor); o Mestre de Cerimônias equivale a TIPHERETH (Beleza); o Hospitaleiro a CHESED (Graça); o 1o Vigilante a HOD (Vitória, Firmeza); o 2o Vigilante a NETZAH (Glória, Esplendor); o Experto a IESOD (Base, Fundamento); o Guarda do Templo a MALKUTH (Reino ou Mundo Profano). Ora, MALKUTH é a Sefirah inferior constituinte da presença de Deus na matéria, cuja natureza quádrupla encerra os quatro níveis inerentes à árvore sephirótica como um todo (a raiz, o tronco, os ramos e os frutos, conforme cresce no interior existencial; ou a Vontade, a Mente, o Coração e o Corpo Divino) e sobre nós aparece como o CORPO FÍSICO, com seus elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo (HALEVI, p. 7-8). Ora, se na estrutura de uma Loja maçônica o Guarda do Templo corresponde a MALKUTH, e se uma Loja nada mais é do que uma alegoria simbólica do Corpo Místico do Homem, então o Guarda do Templo é representante do único contato direto que a “Alma de uma Loja” tem com o Mundo Exterior. Posição similar é a de CHARLES LEADBEATER. Para o autor inglês, a Loja Maçônica possui maquinismo que lhe permite invocar o auxílio de entidades espirituais em seus trabalhos altruístas de acumulação e distribuição de forças astrais em benefício do mundo. Cada oficial teria, além de seus deveres no plano físico, a missão de representar um dos cinco planos da natureza (os planos espiritual, intuicional, mental, astral e físico) e de servir de foco para as suas energias peculiares. O Venerável representaria o plano espiritual (correspondente no homem à vontade espiritual); o 2º Vigilante, o plano intuicional (correspondente no homem ao amor intuicional); o 1º Vigilante, o plano mental superior (correspondente no homem à inteligência superior); o 1º Diácono, o plano mental inferior (que no homem corresponde à mente inferior); o 2º Diácono, o plano astral (que no homem equivale às emoções inferiores); o Guarda Interno do Templo, o plano físico superior (equivalente no homem ao duplo etérico); o Guarda Externo do Templo, o plano físico inferior (correspondente no homem ao corpo físico denso). Daí o motivo de os fundadores da
  • 10. Maçonaria terem disposto as coisas de maneira que a enumeração dos oficiais e a declaração dos seus lugares e deveres servissem de invocação aos anjos pertencentes aos respectivos planos. Simbolicamente, para o corpo físico e o duplo etérico protegerem a “loja da alma” dos perigos do mundo exterior, das tentações e das influências malignas, ordena-se ao Guarda Externo (o plano físico inferior) e ao Guarda Interno (o plano físico superior) que impeçam a entrada dos profanos, representantes das paixões violentas (p. 117-121). Para LEADBEATER, portanto, este esquema demonstra que a obrigação da inteligência é discernir e julgar que pensamentos e emoções devem ser admitidos no templo do homem: o Venerável comunica-se com o Guarda Externo por meio do 1º Vigilante e do Guarda Interno, significando que o espírito não atua diretamente na matéria densa do corpo físico, senão que por intermédio da inteligência influi no duplo etérico, embora, uma vez realizada a investigação, a mente possa instruir o duplo etérico para que comunique o assunto diretamente ao espírito. Para simbolizar isto, há em algumas Lojas o costume de dizer o 1º Vigilante ao dar a ordem: “Irmão Guarda do Templo, vede quem solicita entrada e comunicai-o ao Venerável”. Se há autores que estabelecem correspondência entre os cargos da Loja e os Sefiroths da Cabala, e se há autores que estabelecem homologias entre esses cargos e os planos da natureza, há aqueles irmãos que enxergam conexão entre o oficialato maçônico e o simbolismo planetário astrológico, conexão esta que nos permite alinhavar o perfil psicológico que deve portar o Irmão ocupante do cargo de Guarda do Templo. Segundo BOUCHER, o Venerável corresponde a Júpiter; o 1o. Vigilante, a Marte; o 2o Vigilante, a Vênus; o Orador, ao Sol; o Secretário, à Lua; o Guarda interno, a Saturno; e o Guarda externo, a Mercúrio (p. 123). O Guarda Externo, justamente por ser regido por Mercúrio, o mensageiro dos deuses, é quem anuncia ao Guarda Interno aqueles Irmãos que vêm se apresentar e que pedem a sua admissão. Trata-se de cargo astrologicamente talhado, portanto, para os nascidos sob o signo de Virgem, signo associado ao sistema nervoso, à percepção mental, ao cérebro e às atividades de comunicação física e mental. Não se é de estranhar, aliás, que os traços positivos dos Virginianos sejam as características mais pretendidas de um Guarda Externo: o raciocínio rápido, a percepção ágil, a inteligência, a versatilidade, a intelectualidade e o impulso para a aquisição e a transmissão do conhecimento. Em
  • 11. contrapartida, tem-se o Guarda Interno do Templo, regido por Saturno, o deus prudente que prefere os lugares sombrios, encarregado de anunciar a presença daqueles que julgou dignos de entrar. Trata-se agora de cargo astrologicamente cunhado para os nascidos sob o signo de Capricórnio, signo este associado às idéias de “limitação” e “contenção”.Também aqui não há de estranhar que os traços positivos dos Capricornianos sejam tão esperados do ocupante do cargo de Guarda Interno do Templo: prático; cauteloso; responsável; paciente; de confiança; resistente; disciplinado, estável. J. BOUCHER ainda assevera que os Oficiais situam-se, perfeitamente, nos braços de uma estrela de seis pontos ou “Selo de Salomão”: o Venerável e os dois Vigilantes, que dirigem a Loja, formam um triângulo ascendente D; o Orador, o Secretário e os Guardas do Templo, que organizam a Loja, formam um triângulo descendente Ñ (p. 123-124). Aliás, tal ordem se verifica na circulação, com formalidades, tanto da Bolsa de Propostas e Informações quanto da Bolsa de Beneficência para o Tronco de Solidariedade, circulação esta que se faz na ordem hierárquica. Por fim, vale a pena registrar as associações tecidas por W. KIRK MACNULTY (maçom inglês adepto duma corrente psicologista) entre sete cargos de oficiais e as Sete Artes Liberais: o Guarda Externo do Templo corresponderia à Gramática; o Guardo Interno do Templo corresponderia à Lógica; o 1o Diácono, à Retórica; o 2o Diácono, à Aritmética; o 1o Vigilante, à Geometria; o 2o Vigilante, à Música; e o Venerável Mestre, à Astronomia (p. 23-23). Assim, se a Gramática é a arte que estabelece as regras estritas para estruturar as idéias de modo que possam ser comunicadas e registradas no mundo físico, o Guarda Externo representa a parte da psique que está em contato estreito com o corpo físico, através do sistema nervoso central; portanto, ele é um “guardião” no sentido em que protege a psique da saturação de estímulos do mundo físico. Em contrapartida, se a Lógica é a arte que ensina as normas para a análise racional, o Guarda Interno representa o que a psicologia moderna denomina “ego”, isto é, o poder executivo partidário da atividade psicológica quotidiana que se distingue pela sua capacidade para formar imagens mentais; portanto, ele é um “guardião” no sentido de que vela pelas pessoas que permitem à sua psique relacionar-se com o mundo. Como se pode, seja qual for a associação que feita com os cargos de
  • 12. 3 – O COBRIDOR Guardas Interno e Externo, em qualquer uma delas as conclusões são exatamente as mesmas. Rogo ao G.'.A.'.D.'.U.'. que a todos ilumine e guarde. Fraternalmente, Bibliografia BARROS, Zilmar de Paula. A Maçonaria e o Livro Sagrado. Rio de Janeiro: Mandarino, s/d. BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica. São Paulo: Pensamento, s/d. CASTELLANI, José. Maçonaria e Astrologia. 2a ed. São Paulo: Landmark, 2001. COLTURATO, Adalberto et alii. Telhamento. In A Gazeta Maçônica. Ano XXXVII – nº 250. mar- abr/2004. p. 5. DA CAMINO, Rizzardo. Dicionário Maçônico. São Paulo: Madras, 2001. DA CAMINO, Rizzardo. Simbolismo do Primeiro Grau: Aprendiz. 2a ed. Rio de Janeiro: Aurora, s/d. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio. Dicionário de Maçonaria. 4a ed. São Paulo: Pensamento, s/d. HALEVI, Z’Ev Ben Shimon. A Cabala. Edições Del Prado. LEIRIÃO FILHO, Sinésio et alii. O Telhamento no Rito Adonhiramita. In A Gazeta Maçônica. Ano XXXVII – nº 250. mar-abr/2004. p. 8. LEADBEATER, Charles W. A Vida Oculta na Maçonaria. São Paulo: ensamento, 1956. MACNULTY, W. KIRK. Maçonaria. Edições Del Prado. PARKER, Julia
  • 13. Ir.'. FÁBIO SÉRGIO DO AMARAL - M.'.M.'. ARLS Theobaldo Varoli Filho Or.'. São Paulo - SP. Introdução O tema Cobridor se revelou bastante desafiador, uma vez que pouco há escrito sobre o tema, tanto nos livros, como em artigos e sites da Internet. Entretanto, mostra-se uma função de extrema importância no desenvolvimento dos trabalhos em Loja. Para fins deste estudo, dividiremos a análise do significado e atribuições do Cobridor, resumidamente, em dois planos: 1. Atribuições legais e aspectos práticos; e 2. Simbolismo do cargo. Atribuições Legais e Aspectos Práticos O Regulamento Geral da Federação – Grande Oriente do Brasil, estabelece as atribuições legais dos Cobridores Interno e Externo, a saber: “Do Cobridor Interno" Art. 107 - Compete ao Cobridor Interno:
  • 14. I - guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja; II - não consentir a entrada ou saída de Obreiros sem a devida autorização; III - verificar se os Obreiros que desejarem entrar no Templo, após o início dos trabalhos, estão trajados regularmente e encaminhá-los consoante determina o respectivo Ritual. Do Cobridor Externo Art. 108 - Ao Cobridor Externo compete: I - fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do Templo; II - não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que seja, os trabalhos realizados em Loja; III - certificar-se quanto à regularidade de visitantes.” Em outras palavras, o Cobridor é o “guardião” do Templo, que zela pela sua incolumidade, pelo sigilo dos trabalhos, pela segurança na entrada do Templo, pela identificação das pessoas que a ele se dirigem, pela fiscalização da indumentária dos obreiros, reportando- se sempre ao Ir.: 1º Vig.:, o qual transmite as informações ao V.: M.:. Vale lembrar que durante as sessões, quando não houver Cobridor Externo, o cobridor interno fará suas vezes. Isso é o que se depreende da análise do Ritual do 1º Grau do REAA, o qual, após o Ir.: 1º Vig.: determinar ao Ir.: Cobr.: verificar se o Templo está coberto, assim determina: “se houver Cobr.: Ext.:, o Cobr.: Int.: dará as pancadas do Grau (com o cabo da espada) na porta pelo lado de dentro e o Cobr.: Ext.:, após fazer a verificação, dará as pancadas do Grau na porta pelo lado de fora. Se houver somente Cobr.: Int.:, o mesmo sairá do Templo, fará a verificação, baterá na porta pelo lado de dentro e dirá: - Ir.: 1º Vig.:, o Templo está coberto.”
  • 15. Outro ponto importante a destacar quanto às normas de comportamento ritualístico e litúrgico foi destacado pelo Ir.: Sidney Riesco Marculino, em alentado trabalho publicado na revista Colunas Voz do Dia, ano XIII, nº 64 de 2003, p. 8 e 9, que assim ensina: ...Independentemente do grau em que a Loja estiver trabalhando, o Obr.: que chegar atrasado a Ses.: deverá dar somente três pancadas na porta (bateria do Grau de Apr.:) e não as baterias de outros Graus. Compete ao Cobr.: verificar quem bate, certificando-se de que o Obr.: do Quadro ou visitante, tem Grau simbólico suficiente para assistir a Ses.:. Se no momento em que o Obr.: bater à porta do Templo, não for possível franquear-lhe o ingresso, o Cobr.: dará as mesmas três pancadas do Grau, na parte interna da porta. Isso significa que o retardatário deverá aguardar o momento propício para entrar.” Em nosso modesto entendimento, dependendo do assunto que estiver sendo tratado, dependendo do momento em que se encontre a ritualística da sessão, e dependendo também de quem esteja fazendo uso da palavra, como por exemplo, o V.: M.:, seria inadequado o Cobr.: levantar- se somente para responder às pancadas na porta do Templo, sem abrí-la, uma vez que atrapalharia o curso dos trabalhos e poderia eventualmente tumultuar desnecessariamente a Sessão, pois é certo que o Ir.: que bateu à porta do Templo deverá aguardar resposta, demore quanto tempo demorar, e o Cobr.:, já gozando de certa experiência, deverá saber o momento oportuno para anunciar a batida à porta e fazer entrar o Ir.: que chegou intempestivamente. Essa a única ressalva ao importante ensinamento prático do Ir.: Sidney. Simbolismo do Cargo O Cobr.: é um dos Oficiais que compõem a Estrela Hexagonal, composta por um triângulo de ápice superior e outro de ápice inferior, ambos eqüiláteros e sobrepostos, também presente no painel do grau de Companheiro Maçom, a qual serve para simbolizar os dirigentes de uma Loja maçônica composta, de acordo com as suas atribuições, ligadas à espiritualidade, ou à materialidade. Assim, no triângulo de ápice superior, o ângulo superior é representando pelo Venerável Mestre, enquanto os outros dois são representados pelos
  • 16. Vigilantes, já que essas três Dignidades (ou três Luzes da Oficina) são responsáveis pela orientação espiritual dos obreiros, formando o Triângulo da Espiritualidade (tomada, aí, como o conjunto das qualidades espirituais do homem: mentais, ou intelectuais). Já no triângulo de ápice inferior, o ângulo inferior é representado pelo Cobridor, ou Telhador, enquanto os dois outros ângulos são representados, respectivamente, pelo Orador e pelo Secretário, pois, competindo-lhe a orientação material da Loja (o Orador, selando pelo cumprimento das leis, o Secretário, como responsável pelas atas e expediente da Loja, e o Cobridor, zelando pela segurança do templo), eles formam o Triângulo da Materialidade. Por essa peculiar representação de Dignidades e de um Oficial da Loja, a Estrela Hexagonal gerou a mais correta maneira de circulação, nos ritos que os possuem, do Tronco de Beneficência e do Saco de Propostas e Informações, quando o oficial circulante atende, inicialmente, ao Venerável Mestre e aos Vigilantes, formando o triângulo da espiritualidade, e, depois, ao Orador, ao Secretário e ao Cobridor, formando o triângulo da materialidade e completando a estrela, para, finalmente, atender às demais autoridades do Or.:, aos Mestres da Coluna do 2º Vigilante, aos Mestres da Coluna do 1º Vigilante, aos Companheiros e aos Aprendizes, nessa ordem. A circulação, feita dessa forma, satisfaz ao simbolismo dos cargos e respeita a hierarquia do quadro de obreiros. Nota A palavra Cobridor pode também ser encontrada na literatura maçônica como sinônimo de manual ou rito. Exemplo: Manual Maçônico ou Cobridor do Rito Escocês Antigo e Aceito. Bibliografia Regulamento Geral do Grande Oriente do Brasil. Ritual do 1º Grau do REAA. Revista Colunas Voz do Dia, Ano XIII – 1982/2003 – nº 64. CASTELLANI, José. "Origens Históricas e Místicas do Templo Maçônico". São Paulo, Editora Gazeta Maçônica - 1991. CASTELLANI, José .“Consultório Maçônico”, vol VII. São Paulo, Editora A Trolha – 2000.
  • 17. 4 – DIÁCONO autoria do Ir.'. Fernando de Faria Em termos meramente etimológicos, Diácono é o que se coloca a serviço de alguém, "aquele que serve". Genericamente todo cristão é um Diácono de Deus... Em termos meramente etimológicos, Diácono é o que se coloca a serviço de alguém, "aquele que serve". Genericamente todo cristão é um Diácono de Deus (servidor, ministro). Assim, Paulo, o Apóstolo, se autodenomina e a todos que servem a Deus ou a Cristo. Mencionam-se nas Sagradas Escrituras: "Timóteo, Ministro de Deus" (I Tessalonicenses 3:2); "Apolo e Paulo, Servos do Senhor" (I Coríntios 3:5); "Epafras, Ministro de Cristo" (Colossenses 1:5). Servo ou Ministro, em grego bíblico, apenas Diáconos. Ordenação de um Diácono
  • 18. Raramente no feminino, em linguagem arcaica o vocábulo diakonos ligava- se ao verdo diakoneõ – "trabalhar como criado, servir". Embora possa parecer palavra composta do prefixo dia = através – não há essa composição. Na realidade, origina-se do micênico kasikonos = "trabalhador, companheiro". Mais tarde, no grego clássico, teria o sentido de "servidor, mensageiro" e no grego helenístico, especializando-se, seria relacionado a "servidor de um Templo" Na comunidade de Jerusalém, ainda no primeiro século cristão, o nome Diácono identificava um determinado cargo comunitário voltado ao atendimento das necessidades materiais dos membros da jovem igreja, como hoje, por analogia, mais ou menos se espera, em Lojas Maçônicas, que seja feito pelos hospitaleiros. Bem se sabe que, logo nos primeiros dias da Cristandade, devido a problemas específicos, eis que a distribuição de bens e cuidados não se fazia de modo eficiente, foi necessária uma separação, distinguindo-se o Ministério da Palavra. Coube aos Diáconos, então instruídos, uma segunda função, de caráter caritativo ou assistencial, de atendimento às viúvas, órfãos e enfermos. Diziam os Apóstolos: "Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas" (Atos, 6:2). O primeiro mártir, Estevão, foi um Diácono – alguém que servia os próprios irmãos. Na Igreja posterior, primeiro no Oriente e, a partir do século V, também no Ocidente, tem-se notícia das diaconisas: mulheres incumbidas de instruir e batizar outras mulheres. Em Roma, o Diácono veio e instituiu-se em uma espécie de Segundo Grau, abaixo dos Padres ou Presbíteros. Nas denominações evangélicas há Diáconos e Diaconisas, genericamente incumbidos da assistência aos Irmãos. FONTES MAÇÔNICAS Os britânicos constituem-se em excelente fonte de estudos. Possuem documentos antigos e deram forma e consistência à Maçonaria que praticamos. A Grande Loja, The Premier Grand Lodge, organizada em Londres (1717), é o ponto obrigatório de passagem na história da Maçonaria em todas as partes do mundo. As velhas Lojas de Operários medievais não deixariam sucessores, caso não fosse criada a Grande Loja londrina, historicamente a primeira Obediência. Depois a idéia difundiu-se pelo Continente Europeu: França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal. Foi
  • 19. à América. Criou-se, inclusive, uma área latina, sob predominância cultural francesa, que viria a se constituir em origem da Maçonaria no Brasil, mas as raízes deste movimento moderno estão em seio inglês. Por isso é útil o exame dos Rituais ingleses. A Grande Loja de Londres, ao ser fundada em 1717, não adotava Diáconos. Por certo, segundo evidências de que nos fala Harry Mendoza e nos fornece detalhes Harry Carr, o cargo existiria na Most Ancient. 5 – X FRASES QUE ABSOLUTAMENTE NUNCA DEVEM SER PROFERIDAS AO SE CONVIDAR UM PROFANO Mário Cesar Barbosa Silva VemM da ARLS Fraternidade Nazarena 3907 GOB/GOPE. Ori de Nazaré da Mata, Zona da Mata/Norte do Estado de PE. SFU X FRASES QUE ABSOLUTAMENTE NUNCA DEVEM SER PROFERIDAS AO SE CONVIDAR UM PROFANO I – Você vai adorar, após as reuniões tomamos todas em um barzinho lá perto, alguns manos levam bebidas para lá também e já saímos tomando!!! Maçom algum deve estar motivado a ir à reunião, a freqüentar os trabalhos pela farra que alguns, ainda arraigados ao vício, empreendem depois deles. O Obr.’. deve estar convicto que, estando lá, ele está captando energia e sabedoria para a prática habitual, o dia a dia. II – Estamos em fase de expansão, precisamos aumentar o quadro de OObr.’.!!! Em se tratando de Maçonaria quantidade não se faz mister, mas sim qualidade. III – Você será muito útil a Maçonaria!!! A Augusta Ordem Maçônica não se utiliza de seus OObr.’., estes, por sua vez, quando verdadeiramente em empatia com a mesma, fazem uso de seus ensinamentos, passando a pautar às suas vidas e às dos seus em função
  • 20. deles, prodigalizando os seus ensinamentos e a eternizando como ordem sublime que é. IV – Se você não gostar sai!!! Desculpem, parafraseando o nosso Ven.’.M.’. quando de nossa época como Ap.’.: _ a Augusta Maçonaria não é uma simples agremiação, se assim o fosse já haveria sucumbido ao tempo!!! V – Vai ser muito bom ter você conosco, estamos precisando de um Ir.’. que seja........................... (cita a profissão). Os títulos e posses de quem quer que seja ficam depositados nos degraus que antecedem as SS.’. DD.’.PP.’.PP.’. de todas as OOf.’. RReg.’. do Universo, sequer passam destes, sequer adentram aos templos sagrados. VI – Você vai aprender a ser homem de verdade!!! Se não for homem de verdade, em ações e comportamentos, sequer deve ser chamado. VII – Você vai ter cobertura em todo o País, em toda parte terá lugar pra ficar!!! Não trata a Augusta Ordem de abrigar, dar guarida a Obr.’. algum, o que a Augusta Maçonaria assegura é o seu assento em todas as LL.’. RReg.’., não se tratar de abrigar, albergar, receber IIr.’. nas casas de IIr.’.; isso se dá de forma pessoal, acontece de Ir.’. para Ir.’., não determinado pela Ordem Maçônica. VIII – Tenho certeza que serás um grande Maçom!!! Ninguém trás escrito na fronte o que será ou deixará de ser, essa simbiose só se evidencia a partir da iniciação; alguns são tocados em seu âmago, outros sequer atribuem beleza à enorme magnitude que a mesma trás. Todos nós temos uma história de um iniciado que começou largo e terminou estreito; estejamos atentos a estes!!! IX – Na realidade, é até bom para sair de casa e espairecer um pouco!!! A estes, deixemos bem claro; MAÇONARIA É TRABALHO!!! X – Preenche de qualquer jeito a proposta, deixa o resto comigo que eu resolvo!!! Não deve haver arrumadinho/jeitinho brasileiro/todo jeito quando do preenchimento de uma proposta de ingresso a Sublime Ordem, este é um documento formal e será sempre lido solenemente, jamais instiguem um candidato a adentrar já de maneira errada. Por último e para que fique bem claro a todos, jamais omitam os valores pertinentes a um iniciando, nem da iniciação, nem da mensalidade e nem dos compromissos do porvir, instiguem-lhe à curiosidade e a surpresa, apresentem-lhe a Sublime Ordem como algo a que aspira todo homem de bem, que o é por convicção e não pelo que alguns dizem ou acham deste. “Ser Maçom é ser tudo e ao mesmo tempo não ser nada; nada que seja visível aos olhos, o essencial não o é!!!” .
  • 21. 6 – O MESTRE DE CERIMÔNIUAS Irmão Sergio Quirino Ele pode caminhar do Norte ao Sul, do Oc.´. ao Or.´. , aproximar-se de qualquer Obreiro independentemente do cargo ou grau. Logicamente o ir.´. Hospitaleiro também tem essa prerrogativa, porém apenas num determinado momento da sessão; já com o M.´. de Cer.´. , tal situação faz parte de sua função e deve ser exercida na maior discrição possível. Ao levar o livro de presença, para a assinatura dos Irmãos e o encerramento pelo Venerável. Deve estar atento ao que passa no momento; é deselegante faze-lo quando da apresentação de trabalhos ou durante manifestação de algum irmão. O cumprimento do horário do início dos trabalhos é também uma tarefa Sua, devendo solicitar aos irmãos que se paramentem, e se postem nos seus devidos lugares (varia conforme o Rito) Deve alertar o Venerável quando a Loja está composta, e zelar para que todos os Obreiros estejam devidamente paramentados, e com as insígnias dos cargos que ocuparão. REFORÇANDO: Em primeira instancia é o M.´. de Cer.´. que deve lembrar aos Irmãos que o traje é , TERNO preto (e não um moleton azul); e que a CAMISA é branca ( e não listradinha); que a GRAVATA é preta (ela não é adereço): MEIAS e SAPATOS pretos ( e não tênis branco com solado vermelho). Lógico que ele deve compreender que em uma determinada situação, o irmão pode estar justificadamente fora dos “padrões” desde que isso não se torne um hábito. Mais importante que a vestimenta é a presença do irmão. Não sejamos exagerados como numa academia de imortais, mas , jamais deveremos ser relaxados como numa agremiação de bairro. Nas circulações e devidas paradas, a única observação é que ELE não deve , NUNCA dar as costas para o Or.´. , em sinal de respeito. Ao anunciar o resultado das votações, deve apenas dizer se foi aprovado ou não ( dizer que foi aprovado por unanimidade ou maioria é adjetivar a situação). ADJETIVAR é qualificar uma resolução da Assembléia da Loja, que deve
  • 22. ser sempre, justa e perfeita, não cabendo louvores ou questionamentos. É dele, a responsabilidade de colher dos Irmãos visitantes, a palavra semestral ou de convivência; afinal ele é o único que recebeu a PALAVRA duas vezes, e a confirmou ao Venerável Mestre. Vale ressaltar que esta função pode não ser dele conforme a Potência e o Rito praticados pela Loja. Outro aspecto que varia muito é seu instrumento de trabalho. Para alguns, é o bastão com as Jóias do Cargo, outros usam espadas, ou ainda, um cajado reto ou curvo, mas todos, tem a simbologia do GUIA, ou Pastor ( aquele que vai à frente). È fácil compreender o Simbolismo do GUIAR, quando comparamos um rebanho de ovelhas com uma manada de bois. O Pastor via à frente guiando as ovelhas, já o Boiadeiro, vai atrás tocando a boiada. Como o Mestre de Cerimônias é o GUIA , deve ele ir à frente dos irmãos. Para despertarem os irmãos a pesquisarem sobre este valioso Cargo, peço que observem a disposição dos bastões do DDIAC.´. com o do M.´. de Cer.´.; vejam que o do mestre de cerimônias está entre eles; os três devidamente perfilados. Dois são “fixos” e o outro circula pela Loja. Em duas situações eles se encontram, e formam uma estrutura muito interessante. 7 – EXPRESSAS JB  A GLSC está editando o Ato nr. 184 que exonera o Ir Valmor da Silva, da ARLS “Solidariedade Içarense” nr. 73, do cargo de Grande Primeiro Experto para nomeá-lo Delegado do Grão-Mestre para o 15o. Distrito em razão da passagem para o Oriente Eterno do Ir. Mario Kemczenski.  O Ir Márcio Silvio Serafim da ARLS “Fraternidade Criciumense” nr. 33, vai ocupar o cargo de Grande Primeiro Experto.  De outra parte no Decreto nr. 041 ficam desmembrados dos seus respectivos Distritos Maçônicos as seguintes Lojas: 3º Distrito Maçônico: “Leão de Judá” nº 62; 4º Distrito Maçônico: “Ari Batalha” nº 31, “União e Verdade” nº 53, “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 e “Anhatomirim” nº 94; do 6º Distrito Maçônico:
  • 23. “Eduardo Teixeira” nº 41, “Harmonia Brusquense” nº 61 e “Eduardo Teixeira II” nº 80 e “Caminho da Luz” nº 99.  Pelo mesmo Decreto ficam criados os seguintes Distritos Maçônicos: 23º Distrito Maçônico – Composto pelas Lojas “Ari Batalha” nº 31, “União e Verdade” nº 53, “Leão de Judá” nº 62, “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 e “Anhatomirim” nº 94; 24º Distrito Maçônico – Composto pelas Lojas “Eduardo Teixeira” nº 41 e “Eduardo Teixeira II” nº 80; 25º Distrito Maçônico – Composto pelas Lojas “Harmonia Brusquense” nº 61 e “Caminhos da Luz” nº 99.  Hoje tem Sessão Magna de Elevação na Loja “Manoel Gomes” (GLSC). Deverão alcançar o Grau 2 os IIr Vinicius Souza da Luz, Rafael Luiz Silva Benato e Fábio Peçanha Ricci.  O Ir. Raimundo Silva Lopes, de Fortaleza, enviando a “cara”da simpática Loja Maçônica “Acácia do Cariri” ao oriente de Crato Ceará.  Conheça os landmarks em espanhol (Abra anexo em power point)  O Ir Paulo Cavalcante é um Ir. de Campina Grande, PB que a partir de hoje começa a receber diretamente o JB News. O Ir e professor Paulo Cavalcante é o autor do obra “O Martírio dos
  • 24. Viventes” 5ª. edição, cuja capa abre a edição de hoje do JB News. Seja bem-vindo meu Irmão!  O bloco de hoje que traz as dez frases que não devem ser ditas ao profano quando convidado a ingressar na maçonaria, deveria ser lida frequentemente em Loja.  Até mesmo em sindicâncias é comum o emprego indevido dessas frases pelos menos experientes.  Eu só vivo escutando a Rádio GORGS: acesse www.radiogorgs.org.br  Até amanhã, querendo o GADU!