Militares Brasileiros em festa da Embaixada da República Islâmica do Irã - Br...
Jb news informativo nr. 0125
1. JJBB NNEEWWSS
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Informativo Nr. 125
Editoria: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 31 de dezembro de 2010
2. Venturoso 2011 com muita saúde e prosperidade,
são os votos que Marina’s Palace Hotel e o Ir. João Moura lhes desejam.
Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac
Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271
3. O hotel da família maçônica na Praia
Índice desta sexta-feira:
1. Almanaque
2. A Iniciação Maçônica (Ir. Rizzardo Da Camino)
3. Um Maçom chamado Castro Alves (Pesquisa)
4. A Iniciação, o Templo, a Oficina e a Loja (Ir. Amaral)
5. Destaques JB
HOJE 31 DE DEZEMBRO É O ÚLTIMO DIA DE
2010
SALVE,SALVE, SALVE, 2011!
406 - Os vândalos cruzam o Reno para invadir a Gália
1502 - Para se livrar de seus inimigos, entre eles, Oliverotto de Fermo, César Bórgia
convida-os para seu palácio de Senigallia para depois assassiná-los
1687 - Huguenotes - Perseguição e Dispersão: um grupo veleja desde França em direcção
ao Cabo da Boa Esperança
1836 - Fundação do Condado de Crawford
1889 - Último dia em que a grafia Província se vê no hoje O Estado de S. Paulo
1925 - 1ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre
1931 - Fundação da escola de samba Unidos da Tijuca
1937 - O presidente filipino Manuel Quezon oficializa o tagalo como língua nacional
4. 1941 - Vargas discursa para militares brasileiros analisando a situação do Brasil perante a
guerra na Europa e o ataque japonês a Pearl Harbor; o dircurso é considerado pró-Aliados
1943 - Ratificada pela Câmara dos Vereadores de Nova Iguaçu a emancipação de Duque
de Caxias
1948 - Emancipação de Alagoinha (Pernambuco)
1958 - Emancipação de Baía Formosa, Rio Grande do Norte (Brasil)
1958 - Fuga do antigo ditador cubano Fulgencio Batista (no final do dia)
1964 - Fundação do Banco Central do Brasil e instituído o Conselho Monetário Nacional
1968 - Vôo do primeiro avião comercial supersônico do mundo: o Tupolev Tu-144
1968 - Última transmissão do primeiro notíciário do rádio brasileiro o Repórter Esso,
feita pela Rádio Globo a exatas 20:25hs após 27 anos no ar todos os dias
1978 - Ernesto Geisel envia emenda ao congresso para acabar com o AI-5
1991 - É extinta oficialmente a União Soviética
1992 - O último programa do Xou da Xuxa
1995 - Publicada a última tira do quadrinho Calvin e Hobbes
1997 - O Castelo Velho de Alcoutim é classificado como Imóvel de Interesse Público
1999
o Tratados Torrijos-Carter - os Estados Unidos transferem para o Panamá o controle
do Canal do Panamá e de todas as áreas do que fora até então a "Zona do Canal"
o Vladimir Putin assume a presidência interina da Rússia pela renúncia de Boris
Yeltsin ao cargo
Nascimentos
1378 - Papa Calixto III, (m. 1458)
1491 - Jacques Cartier, explorador francês (m. 1557)
1514 - Andreas Vesalius, anatomista belga (m. 1564)
1617 - Bartolomé Esteban Murillo, pintor espanhol (m. 1682)
1668 - Herman Boerhaave, médico, botânico e humanista holandês (m. 1738)
1720 - Charles Edward Stuart, pretendente ao trono da Inglaterra e Escócia (m. 1788)
1738 - Charles Cornwallis, general britânico (m. 1805)
1769 - Silvestre Pinheiro Ferreira, filósofo português (m. 1846)
1860 - Manuel Lopes Rodrigues, pintor brasileiro (m. 1917).
1869 - Henri Matisse, pintor francês (m. 1954)
1894 - Pola Negri, atriz norte-americana (m. 1987)
1896 - Carl Ludwig Siegel, matemático alemão (m. 1981)
1905 - Arrelia, famoso palhaço brasileiro (m. 2005)
1908 - Simon Wiesenthal, arquiteto austríaco e "caçador" de nazistas (m. 2005)
1920 - Rex Allen, ator estadunidense de faroestes B, conhecido como "The Arizona Kid"
(m. 1999)
1937 - Anthony Hopkins, ator galês.
1947 - Rita Lee, cantora e compositora brasileira.
1948 - Donna Summer, cantora estadunidense.
1983 - Jaqueline Carvalho, jogadora de vôlei brasileira.
ORIENTE ETERNOs
5. 192 - Cómodo, Imperador Romano (assassinado).
335 - Papa Silvestre I, o 33º papa.
1384 - John Wycliffe, teólogo inglês.
1460 - Ricardo, Duque de York, executado depois da Batalha de Wakefield.
1610 - Ludolph van Ceulen, matemático alemão.
1691 - Robert Boyle, físico inglês (n. 1627)
1834 - João Batista Gonçalves Campos autor intelectual do movimento da Cabanagem.
1877 - Gustave Courbet, pintor francês do Realismo (n. 1819).
1936 - Miguel de Unamuno, escritor e filósofo espanhol (n. 1864)
1961 - Péricles de Andrade Maranhão, cartunista brasileiro, criador do persongem Amigo
da Onça (n. 1924)
1975 - João Pinto da Costa Leite, 4º conde de Lumbrales (n. 1905)
1980 - Marshall McLuhan, intelectual canadense (n. 1911)
1988 - Yara Amaral, atriz, morreu num acidente de barco
1990 - Vasili Lazarev, cosmonauta soviético (n. 1928)
1997 - Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, músico brasileiro (n. 1904).
2004 - Gerard Debreu, economista francês (n. 1921)
Feriados e eventos cíclicos
Dia da Corrida Internacional de São Silvestre
Noite de São Silvestre na Itália
Início do Rali Dakar
Véspera de Ano Novo, nos países que adotam o calendário gregoriano.
Fatos Históricos de Santa Catarina
1826 De regresso do Rio Grande do Sul, chamado que fora ao Rio de
Janeiro, face ao falecimento da Imperatriz d. Leopoldina, chega à
cidade de Desterro o Imperador D. Pedro I.
1943 Decreto-Lei nº 941, desta data, criou o município de Videira,
desmembrado de Caçador e as comarcas de Criciúma e Timbó. A
mesma lei deu a denominação de Araquarí ao município de Parati.
1949 Reassume o governo do Estado de Santa Catarina Aderbal Ramos da
Silva, substituído que fora, até aqui, pelo presidente da Assembléia,
José Boabaid.
1961 Instalados, nesta data, os municípios de Barra Velha, Lontras e Paulo
Lopes.
Calendário Maçônico do Dia:
1900 Decreto 179 sanciona a Constituição do Grande Oriente do Brasil
que faculta a instalação de Grandes Orientes Estaduais.
1905 Nasce o famoso palhaço circence Arrelia (.’.)
6. Ir Rizzardo da Camino
Uma Iniciação sempre traduz uma expectativa porque é um princípio, e
todo começo importa em fato novo.
Em Maçonaria a Iniciação é a chave, o ponto de partida, precedida, tão
somente, pelos atos preparatórios...
O vocábulo Iniciação não se apresenta isolado; deva-se entender a
palavra sob o aspecto filosófico, portanto ela é compreendida como sendo
entrar em iniciação ou seja, ingressar num início.
Uma iniciação não é um ato comum e tampouco exclusivo da Maçonaria
ou de outra Instituição paralela. A criança é iniciada na escola quando
ingressa no complexo (para ela) mundo das letras e dos números, da
escrita e da oralidade. A puberdade envolve uma iniciação ao sexo; a
maioridade, a iniciação à vista.
7. A evolução normal dos povos civilizados apresenta uma tendência para a
simplificação. A iniciação maçônica de hoje difere muito da dos tempos
iniciais, como acontece com os processos miciáticos religiosos. O homem
atual desenvolveu o poder da síntese, deixando de lado as evoluções
desnecessárias. Questiona-se muito a respeito da validade ou não deste
comportamento que, atingindo a Igreja, lhe causou certos transtornos.
O fator que mantém as tradições e que apresenta a iniciação maçônica
como tradição do que era em séculos passados, é o símbolo. A supressão
de certos atos, com a justificativa de modernizá-los, de simplificá-los, de
adaptá-los às circunstâncias da atualidade, vem ferir a validade do
símbolo. A Maçonaria atual, modernizada, não abre mão de certos atos
simbólicos porque eles representam de modo compreensível todo um
conjunto de mistérios.
A revelação não supre o valor do símbolo. O mistério permanece e cada
vez mais ele pode ser fortalecido e também ampliado, renovado e recriado.
A mística é a grande atração para os maçons. Eles aceitam e mantêm a
tradição.
Paralelamente à iniciação, o iniciado deixa ou adquire hábitos, jura e
promete novas atitudes, novos comportamentos, nova filosofia de vida.
Podemos exemplificar com a iniciação do sacerdote da Igreja que faz voto
de celibato. Os Templários faziam voto de pobreza.
Se fôssemos verificar a respeito das variações iniciáticas entre os povos,
religiões, raças e posições geográficas, nos perderíamos em um
emaranhado de conceitos, válidos todos eles quando questionados e
quando recebida a justificativa.
A criação do homem, embora lendária, foi uma iniciação. Juntado o pó
com a água, feito o barro, concluída a modelagem, veio o sopro divino e,
ainda que surgindo adulto, o primeiro homem símbolo teve um longo
aprendizado. A sua posição era cômoda porque nada tinha para deixar
atrás ou de lado. Tudo era princípio.
Houve, sim, um voto. Apenas um: o de não comer dos frutos da Árvore do
Conhecimento.
Não temos qualquer preocupação em duvidar desse princípio da criação.
Mesmo que tenha sido uma tradição simbólica, início da saga hebraica, ele
8. representa um ponto de partida. Se, antes, já existia o ser humano - os
denominados "filhos da terra" - desses não temos a história. Iremos nos
defrontar com teorias, as mais credenciadas, mas não poderemos sobre
essas teorias construir nossa filosofia. A Maçonaria acredita num princípio
e aceita a tese hebraica, porque obedece aos Landmarks, que são os 25
princípios básicos de sua doutrina. A importância de estabelecer critérios
analíticos em torno desse princípio não é vital. O posicionamento
maçônico atual é o de crer e aceitar a existência de um Deus a quem
denomina de Grande Arquiteto do Universo e da existência de uma vida
após a morte.
Portanto, iniciação implica em aceitarmos um novo princípio. com todas as
injunções que o compõem, inclusive com abrir mão de tudo o que era
antes da iniciação.
Esta secção, separando o passado do presente, não é possível ocorrer no
plano físico.
O iniciado, ao deixar o Templo, ao retornar ao "mundo", esquece a sua
nova condição e readquire o comportamento que tinha, isto
paulatinamente, porque a "natureza não dá saltos". O mundo então o
recebe como ser mais aperfeiçoado. Toda iniciacão se desenvolve no
plano mental, espiritual e místico.
Muitos tendem a dar à Maçonaria um aspecto religioso e assim, dentro das
Lojas, formam-se correntes as mais diversas. O religioso, de forma geral,
9. tende a adaptar a Maçonaria aos seus princípios; assim, sob o ponto de
vista espírita, o maçom espírita praticante construirá em sua iniciação um
panorama que não conflitue com sua crença. Porém, sem afirmar que a
Maçonaria é agnóstica, a religião, embora extremamente necessária, não
está incluída na filosofia maçônica. Crer em Deus e numa vida futura não
implica em qualquer princípio religioso. A religião fundamenta-se sempre,
na fé. A Maçonaria prescinde desta fé. O maçom religioso será, sempre,
um maçom compreensivo, embora os seus conhecimentos religiosos
possam frear a sua caminhada para o alto.
O religioso crê no dualismo: Deus e Diabo. A Maçonaria aceita a Deus
como um Princípio, sem a preocupação de perquirir sobre a origem deste
Princípio, O homem, é criatura; o Criador é Deus. O homem é eterno; a
Eternidade é Deus.
Temos, portanto, na iniciação um aspecto curioso: trata-se de uma
Iniciação Maçônica e não de uma iniciação religiosa. Uma iniciação
escolhida, aceita, experimental, e não uma iniciação imposta. A religião
pode ser seleção, mas genericamente é imposta.
Nossos pais, por exemplo, nos impõem um nome que devemos suportar
até a morte. Paralelamente, nossos pais nos dirigem para uma religião: a
religião deles. Na maturidade, o homem pode escolher o seu próprio
destino religioso, porém, a influência do lar será a base de tudo. A
Maçonaria tem a faculdade de reconduzir o descrente para a sua crença
inicial.
A Maçonaria aproxima o seu adepto a Deus. Ela o apresenta como uma
obra perfeitamente construída, adornada e acabada por um Grande
Arquiteto. O mistério se denomina, também, Deus. Para a Maçonaria o
Diabo nada é; ela aceita o dualismo como equilíbrio de forças. O Diabo
será apenas oposição, descrença, desamor.
O homem passa constantemente por iniciações. Nem sempre, são
iniciações conscientes.
A Iniciação Maçônica, como vimos, é formada por um conjunto de fatores.
Inicialmente individual, para posteriormente integrar-se a um grupo.
As iniciações inconscientes resultam de uma evolução espiritual; o que se
processa no homem, dentro de seu universo, ainda não está muito bem
10. definido, mas existe. E a materialização do "conhece-te a ti mesmo", da
revelação do grande mistério da Criação. Homem, quem és?
A Maçonaria dá muitas respostas, mas se torna necessário que o
candidato passe, efetivamente, por uma Iniciação. A Maçonaria precisa
com muita urgência, para sobreviver, de iniciados, e não de elementos que
passam por uma iniciação sem que a morte se efetive. Para uma
comparação, com a finalidade de que haja compreensão maior, foi
necessário para Jesus que morresse para cumprir a sua missão de redimir
o homem. Sem uma morte, não haverá iniciação.
... Portanto, em resumo, a Iniciação nada mais é do que a aceitação da
morte. Assim, esta morte perde o seu aspecto trágico.
Quando o homem se convencer de que a morte é redenção e não castigo,
não a temerá; a receberá como Iniciação para uma nova aventura. Todos
aqueles que tiverem um amigo maçom e que forem propostos como
candidatos ao ingresso na Maçonaria, terão uma oportunidade única e
exclusiva. Sempre, contudo, que o candidato busque entender a Iniciação.
Nos Estados Unidos, onde a Maçonaria é levada a sério, as Lojas
distribuem aos candidatos um manual que serve de orientação. Nós,
brasileiros ainda temos tabu quanto ao ingresso na Ordem. O candidato, já
adentrando a Câmara das Reflexões, ainda ignora o que seja a iniciação.
Esta falha é imperdoável.
Cabe ao apresentador, ao padrinho esclarecer seu afilhado acerca do que
seja a iniciação maçônica. Obviamente se esse mestre souber realmente
da importância deste conhecimento.
O homem em núpcias prepara-se para a iniciação do casamento, tendo já
passado por um período de noivado. O casamento indubitavelmente, é
uma das fases mais importantes tanto para c homem quanto para a
mulher. Trata-se de uma iniciação séria que cada vez menos é assim
considerada, pois assistimos a desfazimentos de casamento por motivos
os mais fúteis possíveis.
O importante da iniciação do casamento é que se apresenta contínua.
Cada dia que passa surgem problemas que devem ser solucionados, e isto
perdura até o fim; não o fim de um casamento mas o da vida.
11. Passado o período de "mel", surgem os filhos e a grande problemática do
amadurecimento, o encaminhamento dos filhos para a vida, as questões
que.eles geram, as preocupações. Depois, vem os netos, as
enfermidades, a velhice. Muitas vezes o casamento se interrompe com a
morte da companheira, afastamento permanente que causa traumas.
Mesmo havendo separação, prematura ou não, as funções geradas pelo
casamento não cessam; em caso de separação judicial, subsiste a
manutenção do outro cônjuge, dos filhos menores e desamparados: uma
continuidade trágica, perturbadora, que traz, sempre, infelicidade.
Assim é o maçom. A sua iniciação não apresenta um ponto estanque; é
contínua e permanente, porque a cada dia que passa novas experiências
surgem. Até o fim, o fim da vida, o maçom prossegue nos atos misteriosos
e místicos da iniciação. O maçom é para sempre, in eterno.
Temos a iniciação profissional. No início entusiasta, depois rotineira.
Conforme a profissão, ela se apresenta insossa, repetitiva, um castigo,
tudo sempre igual: um patrão. uma tarefa, sempre em busca da
aposentadoria. Há profissões, porém, que exigem progresso, atividade
constante, e que dão grande satisfação; como acontece nas pesquisas
científicas. A Maçonaria também possui essa parte: a grande busca, a
experiência, o próximo como elemento de trabalho operativo. Essas
iniciações são simultâneas: religiosas, espiritualistas, científicas,
operacionais, místicas, enfim, um corolário de princípios que não cessa
prossegue até o fim da vida, desta vida.
Não podemos fixar uma norma a respeito da iniciação; a Maçonaria dispõe
de tradição para realizar iniciações formalmente iguais, revestidas de
simbolismo escolar. No entanto, nem a Maçonaria, nem as religiões, nem a
própria vida, iniciam alguém. A iniciação é mística individual, pois ela se
realiza dentro do indivíduo. Se obedece a ritos rígidos, esses são externos,
daí que a cerimônia iniciática se reveste de características fixas, enquanto
a cerimônia mística envolve a personalidade do iniciando e difere de
indivíduo para indivíduo. Com isto, surge a incógnita da possibilidade ou
não de encararmos uma iniciação rotulada de atualizada ou moderna.
A iniciação, seja qual for, será sempre paralela ao desenvolvimento
espiritual do indivíduo. Uma obra clássica não significa antiga, de séculos
passados. O clássico pode ser moderno e atual; o que classifica é o lugar
que encontra na sociedade. Assim, podemos fixar uma iniciação clássica
12. como a aceita por uma maioria. Sempre, porém, ela será atual no conceito
do iniciando e não no conceito do iniciador.
A instrução era feita, há cinqüenta anos atrás, de conformidade com os
métodos tradicionais; primeiramente, a alfabetização, para depois, ano
após ano, num trabalho de paciência beneditina, incutir na mente do aluno
o conhecimento previamente programado, numa escala crescente para
desenvolver o raciocínio até atingir a universidade, onde a personalidade
do mestre passava a plasmar a cultura.
Hoje, a televisão se encarrega de tudo. Amanha, quem sabe, a telepatia
dará a orientação precisa e correta.
Portanto, quando se cogita de entender o que seja uma iniciação, deve-se
atentar a todas as suas nuances e facetas, para, depois, colher os
resultados. Ë por este motivo que sempre alertamos: o iniciado não é o
que passa por uma iniciação, mas o que inicia.
O segredo, o grande segredo maçônico é o comportamento do iniciando
na Câmara das Reflexões, tão conhecida pelos maçons e de certo modo
um assunto esotérico, ainda particular, de vendado de forma muito discreta
numa linguagem apropriada compreensão dos maçons, daqueles
verdadeiramente iniciados.
O candidato, concluída a sindicância e aprovado pelo plenário, sem voto
divergente, é chamado. Esta chamada contém muito misticismo. Dissera
Jesus ao discípulo: "vem e segue-me". O candidato, nesta altura já
avisado de que a sua entrada para a Maçonaria foi aceita, responde a
chamada. Ë muito importante ser chamado.
Na competição atual, o homem busca alcançar um espaço; ele desbrava
caminhos, luta e nem sempre vence.
Porém, na Maçonaria, quando menos espera, recebe o chamado,
transmitido pelo seu apresentador, seu padrinho. Esse chamado deve ser
atendido? O que passa pela mente do candidato? O atender o chamado
significa um ato de obediência. A obediência de modo geral, significa
submissão, ou seja, uma concordância tácita de que tem disposição para
ingressar em uma Instituição que desconhece. O enigma deve ser
decifrado e o homem, por ser desafiante, ousado, impetuoso, passa a
enfrentar o desconhecido. Ignora o nome dos participantes da Instituição
13. onde anuiu ingressar, ignora a filosofia do grupo, os conceitos, a parte
esotérica. Porém, aceita e acompanha o padrinho até o Templo.
Atender ao chamamento é o resultado do trabalho de preparação que
aludimos acima. Toda Loja, toda jurisdição maçônica trabalhou com muito
interesse para atrair o novo irmão que irá beneficiar com a sua
personalidade e presença a fraternidade universal. É o retorno, o eco das
vibrações enviadas através da mente, da voz, das práticas, do misticismo,
do mistério. Se o chamamento for bem equacionado, se as vibrações
emanadas tiverem sido bem distribuídas, indubitavelmente atingiram em
cheio o candidato e ele não poderá, de modo algum, negar o chamamento.
Não será ele quem decide. A congregação é que decidiu recebê-lo. E a fatalidade
da preparação a que ninguém escapa, a atração irresistível em busca, inconsciente,
da perfeição. Assim, o candidato se entrega totalmente â iniciação. Aqui cesa. a
participação individual para dar lugar à participação do grupo.
14. Castro Alves ou Antônio Frederico de Castro Alves, maçom, escritor e
poeta brasileiro. Nasceu em Fazenda Cabaceiras, Castro Alves, Bahia em
14 de março de 1847. Batizado em 6 de julho de 1871. Faleceu em
Salvador, Bahia em 6 de julho de 1871 com 24 anos de idade. Seu
prestígio e popularidade foram importante auxílio à campanha que acabou
por criar a Lei do Ventre Livre 1871 que proibia a escravidão de filhos de
cativos nascidos a partir daquele ano. Poeta do amor e da natureza. As
provas de sua iniciação foram destruídas em 1953 quando o arquivo da
loja Amizade de São Paulo foi roubado e certamente destruído. Acredita-
se que sua passagem pela Maçonaria foi curta.
É o patrono da Cadeira n. 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha
do fundador Valentim Magalhães.
14/03/1918, Conferência no Liceu de Artes e Ofícios para comemorar o
aniversário de Antônio Frederico de Castro Alves.
Era filho do médico Antônio José Alves, mais tarde professor na Faculdade
de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida
quando o poeta tinha 12 anos. Por volta de 1853, ao mudar-se com a
família para a capital, estudou no colégio de Abílio César Borges, futuro
barão de Macaúbas, onde foi colega de Rui Barbosa, demonstrando
vocação apaixonada e precoce para a poesia. Mudou-se em 1862 para o
Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado,
matriculou-se na Faculdade de Direito em 1864. Cursou o primeiro ano em
65, na mesma turma que Tobias Barreto. Logo integrado na vida literária
acadêmica e admirado graças aos seus versos, cuidou mais deles e dos
amores que dos estudos. Em 1866, perdeu o pai e, pouco depois, iniciou a
15. apaixonada ligação amorosa com Eugênia Câmara, que desempenhou
importante papel em sua lírica e em sua vida.
Nessa época Castro Alves entrou numa fase de grande inspiração e tomou
consciência do seu papel de poeta social. Escreveu o drama Gonzaga e,
em 68, vai para o Sul em companhia da amada, matriculando-se no 3o ano
da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa.
No fim do ano o drama é representado com êxito enorme, mas o seu
espírito se abate pela ruptura com Eugênia Câmara. Durante uma caçada,
a descarga acidental de uma espingarda lhe feriu o pé esquerdo, que, sob
ameaça de gangrena, foi afinal amputado no Rio, em meados de 1869. De
volta à Bahia, passou grande parte do ano de 70 em fazendas de
parentes, à busca de melhoras para a saúde comprometida pela
tuberculose. Em novembro, saiu seu primeiro livro, Espumas flutuantes,
único que chegou a publicar em vida, recebido muito favoravelmente pelos
leitores.
Daí por diante, apesar do declínio físico, produziu alguns dos seus mais
belos versos, animado por um derradeiro amor, este platônico, pela
cantora Agnese Murri. Faleceu em 1871, aos 24 anos, sem ter podido
acabar a maior empresa que se propusera, o poema Os escravos, uma
série de poesias em torno do tema da escravidão. Ainda em 70, numa das
fazendas em que repousava, havia completado A cascata de Paulo
Afonso, que saiu em 76 com o título A cachoeira de Paulo, e que é parte
do empreendimento, como se vê pelo esclarecimento do poeta:
"Continuação do poema Os escravos, sob título de Manuscritos de Stênio."
Duas vertentes se distinguem na poesia de Castro Alves: a feição lírico-
amorosa, mesclada da sensualidade de um autêntico filho dos trópicos, e a
feição social e humanitária, em que alcança momentos de fulgurante
eloqüência épica. Como poeta lírico, caracteriza-se pelo vigor da paixão, a
intensidade com que exprime o amor, como desejo, frêmito, encantamento
da alma e do corpo, superando completamente o negaceio de Casimiro de
Abreu, a esquivança de Álvares de Azevedo, o desespero acuado de
Junqueira Freire. A grande e fecundante paixão por Eugênia Câmara
percorreu-o como corrente elétrica, reorganizando-lhe a personalidade,
inspirando alguns dos seus mais belos poemas de esperança, euforia,
desespero, saudade. Outros amores e encantamentos constituem o ponto
de partida igualmente concreto de outros poemas.
16. Enquanto poeta social, extremamente sensível às inspirações
revolucionárias e liberais do século XIX, Castro Alves viveu com
intensidade os grandes episódios históricos do seu tempo e foi, no Brasil, o
anunciador da Abolição e da República, devotando-se apaixonadamente à
causa abolicionista, o que lhe valeu a antonomásia de "Cantor dos
escravos". A sua poesia se aproxima da retórica, incorporando a ênfase
oratória à sua magia. No seu tempo, mais do que hoje, o orador exprimia o
gosto ambiente, cujas necessidades estéticas e espirituais se encontram
na eloqüência dos poetas. Em Castro Alves, a embriaguez verbal encontra
o apogeu, dando à sua poesia poder excepcional de comunicabilidade.
Dele ressalta a figura do bardo que fulmina a escravidão e a injustiça, de
cabeleira ao vento. A dialética da sua poesia implica menos a visão do
escravo como realidade presente do que como episódio de um drama mais
amplo e abstrato: o do próprio destino humano, presa dos
desajustamentos da história. Encarna as tendências messiânicas do
Romantismo e a utopia libertária do século. O negro, escravizado,
misturado à vida cotidiana em posição de inferioridade, não se podia
elevar a objeto estético. Surgiu primeiro à consciência literária como
problema social, e o abolicionismo era visto apenas como sentimento
humanitário pela maioria dos escritores que até então trataram desse
tema. Só Castro Alves estenderia sobre o negro o manto redentor da
poesia, tratando-o como herói, como ser integralmente humano.
17. Obras: Espumas flutuantes (1870); Gonzaga ou a Revolução de Minas
(1876); A cachoeira de Paulo Afonso (1876); Os escravos, obra dividida
em duas partes: 1. A cachoeira de Paulo Afonso; 2. Manuscritos de Stênio
(1883). Obras completas Edição do cinqüentenário da morte de Castro
Alves, comentada, anotada e com numerosos inéditos, por Afrânio Peixoto,
em 2 vols.
do Ir Amaral (Ponta Grossa-PR)
Repasse: Ir. Laurindo Gutierrez
A INICIAÇÃO, O TEMPLO, A OFICINA E A LOJA
A iniciação representa a passagem para uma vida, que é diferente da
anterior
São três a etapas da iniciação:
A primeira etapa é constituída de provas físicas simbólicas,
correspondendo
ao batismo pela terra, a água, o ar e o fogo.
18. Vivenciando perigos, o candidato deve sair vencedor, ela termina com a
aceitação do candidato na ordem maçônica. Praticamente todos
conseguem êxito
nesta etapa.
A segunda etapa é constituída por provas mentais, é quando candidato
luta
para vencer as suas paixões, submeter as suas vontades e busca fazer
novos
progressos na maçonaria, procurando constantemente estreitar os laços
de
fraternidade que nos devem unir como verdadeiros irmãos. É difícil praticar
a fraternidade, pois, muitos só a conhecem através dos discursos oficiais,
não adianta falar em fraternidade e virar as costas para outros irmãos, por
terem idéias políticas e credos religiosos diferentes, por pertencerem a
outras obediências e potências, ou por não pertencerem a uma mesma
camada
social. O verdadeiro maçom não pode fazer distinções e usar o
preconceito em
suas relações.
O maçom que não procura se aperfeiçoar, não procura estudar, que não
consegue captar os belos ensinamentos da Sublime Ordem, que não tem
conhecimento dos graus que venha obter, que desconhece a filosofia, a
ritualística e o simbolismo, jamais, atingirá os objetivos finais da
iniciação mental. Ele terá passado pela iniciação, mas nunca será um
iniciado melhor que no dia de sua iniciação física. Fará parte do quadro de
obreiros da instituição, participará de festas e eventos, usará medalhas e
comendas, talvez, saiba alguns sinais, toques e palavras, mas, não estará
apto para o trabalho maçônico. A vaidade, e o desejo de ocupar cargos
para
os quais não tem o devido preparo, o transformam em um profano de
avental.
A segunda etapa não tem fim, o aperfeiçoamento mental deve ser
constante,
ele tem a duração de nossa existência física. Poucos conseguem atingir a
plenitude da iniciação mental.
A terceira etapa é a da iniciação espiritual, as provas se passam em nosso
ser interior, no grande além de dentro, é quando temos o conhecimento do
uso
da pedra de toque, da pedra filosofal, aquela que processará mudanças e
a
19. nossa transformação em metal nobre. É o despertar do Mestre Interior,
pois,
ele só aparece quando o discípulo está pronto.
A prática da Caridade faz brilhar a nossa luz interior, que deveremos
manter
sempre acesa para iluminar o caminho daqueles menos afortunados, que
tropeçam e caem, que erram, estendendo-lhes a mão amiga em auxílio.
Então, saberemos o verdadeiro significado da frase “Nosce Te Ipsum” –
conhece-te a ti mesmo, pois, só quando nos conhecemos é que teremos a
satisfação de conhecer
Deus, de Quem somos a imagem e semelhança.
São muito raros, os que conseguem atingir esta terceira etapa. Eles
atingem
os fins da suprema espiritualização com a passagem para o oriente eterno,
representado o retorno do filho pródigo às mansões do Pai Celestial, onde
há
muitas moradas, mas certamente poucos serão os escolhidos, é quando
recebem
a sagração final que os transforma em espíritos de luz e futuros guias
espirituais da humanidade.
20. O TEMPLO
O templo maçônico é o lugar do solo sagrado, onde estão os símbolos: A
abóbada celeste, com seus astros, o sol a lua, planetas, estrelas,
constelações; o pavimento mosaico, a orla dentada, as colunas “B” e “J”,
as
colunas zodiacais e de sustentação; os altares do juramento e dos
perfumes;
a pedra bruta, a pedra polida e a prancheta de desenho; a escada de Jacó,
o
livro da lei, o esquadro e o compasso; a coluna da harmonia, as estátuas
de
Minerva, Hércules e Vênus; a estrela flamígera, o delta luminoso e a
espada
flamejante; a corda de oitenta e um nós e suas borlas; os quatro degraus
do
ocidente que dão acesso ao oriente, os três degraus do oriente, a
balaustrada.
O templo não tem dimensão, ele se estende do oriente ao ocidente, de
norte a
sul, da superfície ao infinito e da superfície ao centro da terra. Nele se
encontra a Sabedoria.
A OFICINA
A oficina é a transformação do templo em lugar de trabalho, com o uso de
símbolos e alegorias, de ferramentas de construção, com a finalidade de
guiar o maçom no aperfeiçoamento moral e espiritual, através de
ensinamentos
que nos foram legados de várias fraternidades antigas. A oficina é o lugar
da Força.
A LOJA
21. A loja é formada pelo conjunto de membros e os materiais físicos
(cadeiras,
mesas, armários, livros, etc).
A loja é que possui a representatividade jurídica perante os diversos
órgãos
de nossa sociedade. Ela pode fazer-se representar socialmente no mundo
profano, participando e promovendo eventos, e quando os integrantes do
seu
quadro não estiverem necessitando de amparo, pode então, atender aos
pedidos
de auxílio que lhe são dirigidos.
Boas festas
Que o GADU abençoe e proteja a todos nós, dando-nos,
inspiração, sabedoria e humildade.
Descontração espiritual ao encerramento deste ano (rastros na areia). Clique
no link http://www.youtube.com/watch?v=ELSNEfMqBpk
Do Ir Ademar Valsechi (Loja Templários da Nova Era, para refletir:
“Melhor ser feliz
Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
22. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar
mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,
enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos
atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado,
devia ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos
estragado a noite!
Moral da história:
Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre
simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para
demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não
acreditam."
"good girls goes to heaven; bad girls goes to everywhere"
Curiosidade Maçônica: