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JB NEWS
Informativo Nr. 149
Editoria: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 23 de janeiro de 2011
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Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. A Prancha de Traçar (Ir. Valfredo Melo e Souza)
3. Mistérios Maçônicos (Ir. Augusto Soares Rodrigues de Souza)
4. Instrumentos e Utensílios do Aprendiz-Macom (Ir. Nelson Machado)
5. Destaques JB
(clique nas palavras sublinhadas para aprofundar seu conhecimento)
 1579 - Guerra dos Oitenta Anos: Guilherme une os estados protestantes dos Países
Baixos, Zeeland, Utrecht, Gueldria e a província de Groningen na União de Utrecht. Mais
tarde, esta união desencadeará a separação destes territórios da Espanha.
 1637 - Chegada de Maurício de Nassau ao Recife.
 1648 – Depois de fugir do Recife, onde estava preso desde abril de 1647, chega ao
Arraial Novo, o general Francisco Barreto dos Santos *
 1676 – Eram derrotadops alguns pretos nas Matas de Palmares pelo sargento Mor Manoel
Lopes Galvão. *
 1769 - Decreto que cria, em Pombal, uma fábrica de chapéus finos de propriedade régia.
 1808 - Desembarque de Dom João VI e a Família Real Portuguesa na Bahia.
 1827 - Fundação do Condado de Shelby.
 1857 - Incorporação da cidade de Vancouver.
 1868 – Era fundada a Companhoa Paulista de Estrada de Ferro. *
 1896 - Wilhelm Röntgen descobre o raio X.
 1918 - Beatificação de Nuno Álvares Pereira pelo Papa Bento XV.
 1933 – O futebol se tornava profissional. *
 1986 - Editada resolução que exige Estudo de Impacto Ambiental nos projetos de
atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas de significativo potencial de
degradação ou poluição.
 1993 - Marc Andreessen anunciou em um grupo de discussão da Usenet que estava
disponiblizando para download o navegador X Mosaic, precursor do Netscape Navigator.
 1997 - Entra em vigor a cobrança da CPMF nas movimentações bancárias no Brasil.
o 1997 - Guilherme de Pádua é condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da
atriz Daniela Perez.
 2003 - Último sinal recebido pela sonda Pioneer 10 antes de mergulhar no espaço
exterior.
Culturais
1958 - O jurista Afonso Arinos de Melo Franco é eleito membro da Academia Brasileira
de Letras.
Desportivos
 1944 - O Avaí Futebol Clube derrota o América de Joinville por 14x3 na final do
Campeonato Catarinense.
 1984 - Hulk Hogan derrota The Iron Sheik no World Wrestling Entertainment
Championship em Madison Square Garden.
 2001 - Fundação do Clube Esportivo Passense de Futebol e Cultura
Vexilológicos
1831 - Adotada a Bandeira da Bélgica.
Nascimentos
 1350 - Vicente Ferrer, religioso espanhol que foi beatificado pelo Papa Calisto III (m.
1419)
 1783 - Stendhal, (Marie Henri Beyle), escritor francês (m. 1842)
 1805 - Dom José Afonso de Moraes Torres, bispo brasileiro (m. 1865)
 1825 - Frei Caneca, religioso brasileiro (n. 1779)
 1832 - Édouard Manet, pintor francês (m. 1883)
 1857 - Andrija Mohorovičić, meteorologista, sismologista e geofísico croata (m. 1936)
 1862 - David Hilbert, matemático alemão (m. 1943)
 1864 - Grigori Rasputin, místico russo, de extrema importância na história dessa terra.
(m. 1916)
 1876 - Otto Paul Hermann Diels, químico alemão (m. 1954)
 1884 - Viriato Correia, jornalista e escritor membro da Academia Brasileira de Letras (m.
1967)
 1898 - Sergei Eisenstein, cineasta soviético (m. 1948)
 1906 - Deolindo Amorim, propagador do Espiritismo no Brasil (m. 1984)
 1907 - Hideki Yukawa, físico japonês (m. 1981)
 1915 - William Arthur Lewis, economista inglês (m. 1991)
 1918 - Gertrude B. Elion, bioquímica estadunidense (m. 1999)
 1920 - Gottfried Böhm, arquiteto alemão.
 1921 - Silvio Gazzaniga, escultor italiano.
 1923 - Walter M. Miller, Jr., escritor estadunidense (m. 1996)
 1928 - Jeanne Moreau, atriz francesa.
 1929 - John Charles Polanyi, químico canadense.
 1931 - Rubens Corrêa, ator brasileiro (m. 1996).
 1933 - Joãosinho Trinta, coreógrafo e carnavalesco brasileiro.
 1941 - João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro.
 1944 - Rutger Hauer, ator holandês.
 1946 - Arnoldo Alemán, político nicaragüense.
 1950 - Richard Dean Anderson, ator americano, protagonista de MacGyver.
 1952 - Henrique da Costa Mecking (Mequinho), enxadrista brasileiro.
 1957 - Princesa Caroline de Mônaco, princesa monegasca, filha do príncipe Rainier
Oriente Eterno
 1199 - Almançor, califa almóada (n. c. 1160)
 1516 - Fernando II de Aragão (n. 1452)
 1744 - Giambattista Vico, filósofo italiano (n. 1668)
 1820 - Príncipe Eduardo Augusto da Inglaterra (n. 1767)
 1875 - Marquês de Sapucaí (n. 1793).
 1883 - Gustave Doré, pintor e ilustrador francês (n. 1832)

 1905 - Rafael Bordalo Pinheiro, desenhador, aguarelista, decorador, caricaturista político
e social, jornalista, ceramista e professor português (n. 1846)
 1931 - Anna Pavlova, bailarina russa (n. 1881)
 1943 - Alexander Woollcott, crítico e comentarista do 'The New Yorker magazine' (n.
1887)
 1944 - Edvard Munch, pintor norueguês (n. 1863)
 1976 - Paul Robeson, ator, atleta, cantor, escritor e ativista estadunidense dos direitos
políticos e civis (n. 1898)
 1986 - Joseph Beuys, artista alemão (n. 1921)
 1989 - Salvador Dalí, pintor espanhol (n. 1904)
 1991 - Northrop Frye, crítico literário canadense (n. 1912)
 2002 - Pierre Bourdieu, sociólogo francês (n. 1930)
Fatos Históricos de Santa Catarina
1751 Inaugurada a igreja na localidade de São Miguel, sob a
proteção de São Miguel Arcanjo.
1890 Morre, na capital catarinense, o abolicionista Manoel
Joaquim Silveira Bittencourt.
1961 Inaugurado o município de Três Barras, criado pela Lei nº
632, de 23 de dezembro de 1960.
Calendário Maçônico do Dia:
1712 Nasce Frederico, rei da Prússia, mais tarde cognominado, o
Grande.
1798 Ephraim Kirby, patriota americano, eleito o primeiro
Grande Sumo Sacerdote Geral do Grande Capítulo Geral de
Maçons do Real Arco.
1918 Fundada a Grande Loja Nacional de Colômbia,
Barranquilla.
*Colaboração do Ir Ruben Luz da Costa
A Prancha de Traçar
Ir Valfredo Melo e Souza (Brasília = DF)
extraído da Revista A Trolha, edição nr. 190 - Agosto 2002)
A Prancha de Traçar também conhecida como a Prancheta da Loja ou a
Pedra de Traçar, é um retângulo sobre o qual são indicados os esquemas
que constituem a chave do alfabeto maçônico – a chave de cinco letras –
mecanismo que aparece, originalmente, na misteriosa face esquerda da
secular Pedra Cúbica Piramidal, considerada a base essencial da
Maçonaria e figura de todos os conhecimentos humanos.
A Chave das letras é um sistema (sistema inglês moderno) que permite a
decifração da linguagem maçônica. Da Pedra Cúbica foi transposta para o
Painel da Loja do Primeiro Grau, onde permanece por tradição. Foi um
sistema muito utilizado nos séculos XVIII e XIX, hoje no esquecimento dos
Maçons e em completo desuso.
A última vez que constatei o seu emprego foi por um Profano, Antimaçom,
bispo da Igreja Católica Romana, Dom Boaventura Kloppenburgo, num
livro de sua autoria impresso pela Editora Vozes, Petrópolis, Rio de
Janeiro, 1993.
Pois bem, esta chave das letras, disposta em um retângulo, constitui a
Prancheta da Loja e é sua ;ultima Pedra na escala hierárquica. Em poucas
Lojas Simbólicas se vê esta Jóia colocada em local adrede designado:
segundo degrau à frente e à direita do trono do Venerável Mestre, como
dispõe o Ritual do Grande Oriente do Brasil, isto no Rito Escocês Antigo e
Aceito.
Historiadores afirmam que a Prancheta da Loja serve para o Mestre
desenhar e traçar, o que, simbolicamente, exprime que o Mestre guia os
Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles
devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos
trabalhos da Arte Real. E pasmem! Chama-se fixa esta Jóia porque
permanece imóvel na Loja, como um Código Moral, aberto à compreensão
de todos. É, pois, o traçado objetivo da Loja como o Livro da Lei é o
traçado espiritual que nos impele a vencer os nossos dez inimigos
interiores, no dizer cabalístico de Trimegistus: a ignorância, a tristeza, a
inconstância, a injustiça, a luxúria, a decepção, a inveja, a fraude, a ira e a
malícia.
Visitamos várias Oficinas do Rito Escocês Antigo e Aceito, de nossa e
outras Potências e não localizamos, em seu local, a emblemática Jóia fixa
atinente ao Venerável Mestre, não obstante as outras duas estarem no
lado de seus altares correspondentes. Infere-se daí, que o Aprendiz
trabalha na Pedra Bruta e o Companheiro na Pedra Polida. E o Mestre,
como traça seus planos, se nem sabe o/nde se encontra a Prancheta da
Loja? Vagamente em algumas Lojas, ela consta no desenho do Painel,
mas, no plano físico, nada consta.
Voltemos, pois, nossas atenções a este forte aparato emblemático que é a
Prancheta da Loja. Ou será que teremos que retornar ao Século XVIII e
anteriores quando os planos de trabalho eram desenhados no chão, com
giz, para ao final da reunião, serem apagados?
Do que servem op cordel e o lápis se não localizarmos a Pedra de Traçar?
Conclusões cabalísticas nos levam a dizer que a Prancheta de Traçar faz
parte do conjunto das Jóias fixas da Loja, representado por três pedras: a
Pedra Bruta, a Pedra Polida e a Pedra de Traçar. Sobre estas Pedras
edificam-se o Templo da Virtude. Acima delas, colunas às Virtudes. Abaixo
delas, masmorras aos Vícios. Virtudes e Vícios – maniqueísmo maçônico
imortalizado pela literatura. Agora tirem as palavras da ponta do lápis e as
transformem em imagens.
Augusto Soares Rodrigues de Sousa
Membro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrada sob o nº 20 na Grande Loja de Santa Catarina
Florianópolis - Santa Catarina.
Ao longo da história da humanidade, diversas
culturas encontraram meios próprios de propagar
conhecimentos e perpetuar culturas. Muitas foram
as formas usadas para, ora divulgar abertamente
ensinamentos e dogmas, ora difundi-los de maneira
obscura, enigmática.
Os antigos egípcios pregavam sua religião politeísta
por meio de monumentos e esculturas destinados à
adoração popular, e também praticavam seus cultos
secretos com utilização de simbologias indecifráveis
ao homem comum e exteriorizadas por hieróglifos, inscrições geométricas
que permanecem, em alguns casos, nos dias atuais, ininteligíveis aos mais
competentes estudiosos. Tais obras, mormente as grafadas em rocha,
mostram-se tão eficientes em ocultar seus reais significados que, mesmo
autores atuais, seja da literatura técnica arqueológica, seja do realismo
fantástico, ainda lançam ou discutem teorias sobre a representação de
visitantes espaciais em peças descobertas nas escavações arqueológicas.
Civilizações indígenas, em especial Maia e Inca, deixaram um igualmente
farto legado cultural, ainda não conhecido por completo, que nos
demonstra meios de transmissão de ensinamentos que, de acordo com a
relevância dos fatos da época, eram abertos, de imediata compreensão,
ou vinham cifrados, convertidos em figuras cuja leitura era possível apenas
àqueles pertencentes à elite social da época. São obras magníficas como
as esculturas da Ilha de Páscoa, as pirâmides mexicana que se remetem à
cultura egípcia, e outras tantas que ainda constituem, para o homem
moderno, um verdadeiro mistério, eis que não se pode afirmar
categoricamente qual seja toda a significação contida em tais símbolos.
A Maçonaria apresenta, a exemplo dessas culturas, tanto métodos
ostensivos quanto ocultos para difundir seu ideário e filosofia. Amplamente
divulgados e disponíveis aos olhos dos profanos, estão os preceitos da
defesa da moral, do valor do trabalho, da liberdade e da harmonia social. É
a chamada forma exotérica do ensinamento. Sem restrição, aberta a
todos. De outro lado, a forma esotérica, grafada com ―s‖, de semântica
oposta, ou seja, significando o ensinamento restrito a poucos, ocultado, é
aplicada por nossa instituição como meio hábil a proteger dos olhos
profanos suas verdades e filosofia, de sorte que, somente aos iniciados na
Ordem será dado conhecer-lhe os preceitos constitutivos, os Mistérios
Maçônicos.
A proteção da doutrina maçônica se dá pela metodologia utilizada na
transmissão do ideário da Ordem. Seus ensinamentos fundamentais são
encerrados em alegorias, símbolos e mistérios. Aqui, mistério deve ser
entendido estritamente no sentido léxico de coisa ou elemento oculto ou
obscuro e não no de incompreensível à razão humana, já que tal
entendimento se mostraria obviamente incompatível com nossas
convicções de evolução moral e intelectual. De tal proteção decorre que
somente o iniciado em nossos mistérios será capaz de perceber a
essência das alegorias e elaborar o correto entendimento acerca dos
símbolos maçônicos.
Os Mistérios Maçônicos são métodos e doutrinas destinados tanto à
transmissão do conhecimento quanto a sua proteção da interferência ou
curiosidade dos estranhos à Ordem, os não iniciados. É, a
consubstanciação do meio esotérico de doutrinar. É, ainda, o cerne da
instituição, manifestam sua natureza iniciática, possuem o condão de
agregar, instigar e aglutinar os irmãos a conviver de acordo com os usos e
costumes maçons, em loja e na vida profana. Sem eles, nossa instituição
não poderia escolher e preparar, em seu devido tempo e em seu devido
grau, seus integrantes para o desbaste da pedra bruta, vez que nossos
preceitos estariam expostos à livre curiosidade e interpretação profanas.
O sigilo é, portanto, elementar a nossa instituição. Assim a Maçonaria
atravessou séculos sem que sua filosofia caísse no domínio público.
Assim, os Mistérios Maçônicos mantiveram os obreiros em permanente
crescimento humano e contínuo trabalho no desbaste da pedra bruta.
Este é mais um presente do JB News da boa literatura maçônica,
hoje elaborada pelo Ir. Nelson José Rodrigues Machado (foto).
Já é o terceiro artigo de sua autoria que publicamos.
O Ir Nelson é professor de Matemática Financeira,
Análise de Crédito e Consultor Financeiro.
Frequentou os cursos de Matemática e Adm. de Empresas na UEL.
É Graduado em Filosofia pela UNISUL.
É empresário do ramo de empreendimentos imobiliários em Fpolis.
Foi Iniciado em 1988 na Loja Eleutério Cunha, onde exerceu vários cargos,
inclusive eleito e reeleito V.´.M.´.
À época foi Presidente do Conselho de VVen.´. MM.`. do Norte do Pr.
Nos Graus Filosóficos, chegou ao Gr.´.33 do REAA
e foi Pres. de corpos filosóficos.
Pertence à Loja Delta do Universo, 98, do Or.´. de Fpolis,
onde ocupa o cargo de 1o.Vigilante.
Foi Diretor e editor da Revista "tres pontos"
e tem inúmeros textos publicados em várias revistas.
Dedica-se também à apresentação de Instruções
e Palestras em Lojas Maçônicas
Florianópolis – Santa Catarina - 2010
INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO APM
RESUMO: A proposta é explicitar o tema ―Instrumentos e utensílios do
Ap M ‖, da Instrução preliminar do Ritual do Grau de Ap M , do
R E A A das GGr LLoj , a partir da análise da definição de
―Maçonaria‖. Este tema é importante para o neófilo, pois o inicia no
trabalho da P B . Para entender este tema, vamos estudá-lo a partir do
conceito de Moral. Para melhor fixá-lo, vamos examinar também as
definições de Simbologia e Alegoria. A partir deste estudo, pretendo
discutir a importância do estudo, pesquisa e debates, evidenciada pelo
Sistema Instrucional. Este entendimento possibilitará perceber que este
tema é relevante filosoficamente, pois dentro da Maçonaria inaugura o
trabalho a ser realizado pelos novos membros. Em primeiro lugar vou
demonstrá-lo dentro do quadro dos significados intrínsecos na definição de
Maçonaria, escrevendo sobre o significado das palavras. Em seguida
situar e conceituar a Simbologia e Alegoria na história e sua aplicação. Em
seguida vou apresentar o tema e os argumentos filosóficos do Ritual do
Grau de Ap M , que servirão para melhor fixá-lo. Para concluir, vou
comprovar como o tema e as suas aplicações práticas podem contribuir
categoricamente para o desenvolvimento individual e o progresso da
humanidade.
Palavras-Chave: Maçonaria, Escola, Moral, Símbolos, Alegoria.
SUMÁRIO
RESUMO........................................................................................................................02
INTRODUÇÃO..............................................................................................................04
CAPÍTULO 1
O SISTEMA INSTRUCIONAL.....................................................................................04
1.1 A Moral segundo Immanuel Kant...........................................................................05
1.2 SSeennssoo MMoorraall ee ccoonnsscciiêênncciiaa MMoorraall........................................................................................................................................................0055
CAPITÚLO 2
A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA..................................................06
2.1 A Simbologia. Um pouco de história........................................................................06
2.2 A Alegoria.................................................................................................................08
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................08
REFERÊNCIAS..............................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Para melhor entender o tema proposto: “Instrumentos e utensílios
do ApM” é importante abordar-se inicialmente a definição de
Maçonaria:
“A Maçonaria é uma Escola de Moral, Ilustrada
por Símbolos e Velada por Alegorias”1.
Neste sentido, escola é uma casa ou estabelecimento em que se
ministra ensino de ciências, letras ou artes e ainda um conjunto dos alunos
e professores reunidos em um local apropriado para o ensino e a
aprendizagem.
Moral é a parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons
costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua
classe.
Ilustrar é ensinar, instruir, elucidar, transmitir, através de Símbolos,
que é qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto
material que serve para representar qualquer coisa imaterial: O leão é o
símbolo da coragem. A pomba com um ramo de oliveira no bico é o
símbolo da paz.
Velar é ocultar, tornar secreto, encobrir e finalmente, alegoria é
uma narrativa imaginária em que se personificam animais e coisas, em
1 Definição corrente entre os Maçons.
que cada pormenor tem um valor simbólico; e também uma figura de
retórica, constante de várias metáforas consecutivas, exprimindo por
alusão idéia diferente da que se enuncia. Obra artística ou literária, que
oferece uma coisa para sugerir outra.2
CAPÍTULO 1 – O SISTEMA INSTRUCIONAL
Foi sempre predominante na maçonaria, o sistema de ensino
baseado na pedagogia tradicional, assim como nas escolas brasileiras.
Ou seja:
“[...]o caminho escolhido pelo Professor para o ensino, é o de “mão-
única”, aquele em que, o mestre coloca-se no centro do “tabuleiro”,
considera-se como detentor de todo o conhecimento, e por isto mesmo,
age como o único transmissor. Por outro lado, o aluno, tem a missão
de receber toda a informação e a obrigação de memorizá-la, sem o
direito de questioná-la ou debatê-la[...]”3.
Entretanto, surgiu há 10 anos uma nova forma, semelhante ao papel
da Escola Nova, da década de 80. Em resumo: adequar o ambiente
escolar das lojas Maçônicas, ao Ensino/Aprendizagem, que privilegia as
instruções práticas, o estudo e as pesquisas, realizadas pelos aprendizes,
companheiros e novos mestres, em primeiro plano.
2 Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Acessado em 01 12 2010 às 12:45
3Fonte: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 12, 2010
às 13:50
Já o Mestre, afasta-se do centro do ensino e somente supervisiona
as atividades dos novos maçons que, trabalham em grupo, e constroem
suas idéias, através da apresentação de uma síntese de cada Instrução e
debates em loja, [tendo seus trabalhos suspensos4] sobre o resultado de
suas pesquisas e com a participação de todos os presentes.
Ao contrário da Escola Tradicional, o Mestre não é mais o
transmissor de conhecimento, mas sim o coordenador dos estudos,
pesquisas e debates, onde os neófilos5 buscam descobrir o conhecimento
de forma autônoma.6
1.1 A Moral segundo Immanuel Kant
4 Procedimento, previsto no REAA em que o Ven M e os VVig suspendem
temporariamente os trabalhos, desobrigando-se do cumprimento da ritualística e liturgia;
permitindo uma maior interação entre os membros participantes do debate.
5 O principiante no estudo de uma disciplina
6 Ver o fascículo Metodologia Aplicável ao Ensino/Estudo da Maçonaria Simbólica GLSC 2002
Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria
sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras
obrigações morais que temos: o imperativo categórico.
Age de tal modo que a máxima da tua ação se
possa tornar princípio de uma legislação
universal.
Esta proposição é muito clara e simples, haja visto que, caso a ação
que escolhi praticar possa se tornar uma lei universal a ser seguida, um
comportamento padrão, é evidente a boa construção moral que ela indica
e que certamente favorecerá a todas as pessoas.
1.2 A Moral e a sua divisão em SSeennssoo MMoorraall ee ccoonnsscciiêênncciiaa MMoorraall..
Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e
internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros
países e no nosso, milhares de pessoas e sobretudo crianças e velhos,
morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade e indignação. E movidos
pela solidariedade, participamos das campanhas contra a fome. Nossos
sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral.
Quantas vezes, levados por algum impulso, ou por alguma emoção
forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos algo de que,
depois, sentimentos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás
no tempo e agir de outro modo. Esses sentimentos também exprimem
nosso senso moral.
Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados, diante de
uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez,
espírito de justiça. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa.
Temos admiração por ela e desejamos imitá-la. Tais sentimentos também
exprimem nosso senso moral.
Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a
esposa doente, recebe uma oferta de emprego, mas que exige que seja
desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que
o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa.
Pode aceitar o emprego mesmo sabendo o que será exigido dele? Ou
deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo?
Situação como essa – mais dramática ou menos dramática – surge
sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não
manifestam nosso senso moral, mas também põem à prova nossa
consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer que
justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas
decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos
responsáveis por nossas opções.
CAPITÚLO 2 - A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA
2.1 A Simbologia. Um pouco de história.
“A visão simbolista consiste no envolvimento entre o eu e as
coisas. E, essa misteriosa relação entre o estado de espírito do
homem e o mundo não pode ser descrita, apenas sugerida”.7
Na Europa, por volta de 1870, as ciências positivistas e materialistas
vão perdendo terreno, vão se tornando impotentes. Surge, então, uma
nova forma de encarar o mundo. Há uma conscientização de que o
positivismo e o materialismo já não podem mais explicar os ―mistérios‖ da
realidade.
Ao lado os valores materiais retornam as verdades espirituais
adormecidas: a Fé, as verdades do sentimento e do inconsciente.
A última década do século XIX caracteriza-se pelo triunfo do
espiritualismo, do nacionalismo e do individualismo sobre o materialismo e
o positivismo.
O simbolismo corresponde na Arte, a este movimento de idéias que
se opõem ao objetivismo realista.
Há quem defina o simbolismo (franco-maçonaria) como uma busca
obstinada da verdade metafísica que tem como instrumento de descoberta
o símbolo.
O simbolismo nasceu na França. E Mallarmé 8– mestre do
simbolismo francês – e Verlaine9, abandonam os princípios da escola
realista e parnasiana10 e dedicam-se ao:
7 MEDINA & outros. O Simbolismo. In: Literatura Portuguesa. São Paulo: Ática, 1994.
“culto do étero, do subjetivo, do
obscuro, do vago, do sugestivo”
rejeitam o mito da precisão;
para eles, a palavra (poética)
deve antes sugerir do que
denominar”.11
Os parnasianos buscam descrever
as coisas, enquanto que o sonho está em sugeri-las.
No campo filosófico, Henry Bergson,12 propõe a busca do eu-
profundo, ou seja, das realidades interiores, verdadeira essência do ser
humano. Este eu-profundo, porém, não pode ser ―traduzido‖ em palavras,
nem explicado, apenas evocado ou sugerido.
Afirma que é impossível atingir a percepção profunda da realidade,
pois só podemos observar sua representação. ―Assim, segundo ele:
8 Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, (Paris, 18 de Março de 1842 -
Valvins, comuna de Vulaines-sur-Seine, Seine-et-Marne, 9 de Setembro de 1898) foi um poeta e crítico
literário francês.Autor de uma obra poética ambiciosa e difícil, Mallarmé promoveu uma renovação da
poesia na segunda metade do século XIX, e sua influência ainda é sentida nos poetas contemporâneos
como Yves Bonnefoy.
9 Paul Marie Verlaine (30 de Março de 1844 – 8 de Janeiro de 1896) é considerado um dos
maiores e mais populares poetas franceses.
10 O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético,
contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a
partir de1850, na França.
11.http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simbolista_de_cr
uz_e_sousa_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56
12 Henri Bergson (Paris, 18/10/ 1859 — Paris, 4/01/1941) foi um filósofo e diplomata francês. Conhecido
principalmente por Ensaios sobre os dados imediatos da consciência, Matéria e memória, A evolução
criadora e As duas fontes da moral e da religião, sua obra é de grande atualidade e tem sido estudada
em diferentes disciplinas – cinema, literatura, neuropsicologia, bioética, entre outras. Recebeu o Nobel
de Literatura de 1928
“a consciência é a mera superfície de nossa mente, da qual,
como da terra, não conhecemos o interior, apenas a crosta”.
Além das teorias filosóficas, os simbolistas influenciam-se também
com as descobertas de Sigmund Freud13, que afirma a existência do
consciente e do subconsciente.
2.2 A Alegoria
―Procura-se nas estrelinhas, por trás da aparência das palavras e das coisas, o
sentido espiritual sempre oculto, tal como ocorria nas palavras de cristo, cuja
função essencial consistia em traduzir as verdades do espírito em narrações
concretas e cotidianas‖.14
A alegoria já era conhecida como figura de retórica pelos antigos
gregos e romanos. Na Grécia antiga, os filósofos fizeram da interpretação
alegórica das entidades mitológicas uma maneira de comunicar; através
de exemplos, sua perspectiva ética.
A alegoria pode ser de três tipos: natural ou físico – quando
representa elementos da natureza (a Noite, a Primavera); moral – se
13 Sigismund Schlomo Freud[2]
(6 de maio de 1856 — 23 de setembro de 1939[3]
), mais
conhecido como Sigmund Freud, foi um médiconeurologista austríaco e judeu, fundador
da psicanálise.[2]
Freud nasceu em Freiberg, na época pertencente ao Império Austríaco;
atualmente a região é denomimada Příbor, na República Tcheca.[3]
14 Do trabalho ―Simbologia e Alegoria‖ de minha autoria há 10 anos e infelizmente sem
referência de fonte.
representa uma idéia ou um valor moral (a Justiça, a Virtude); histórico –
quando tem por objeto fatos ou pessoas reais.
Os gêneros literários que mais se utilizam da alegoria são a fábula, a
parábola e o apólogo (de cunho moral).
A idade média fez da alegoria uma virtualidade de toda expressão.
Era desse modo que a igreja fazia a leitura da Bíblia: um acontecimento do
Antigo Testamento era a prefiguração de um acontecimento do Novo.
Assim, utiliza-se o recurso da Alegoria, na franco-maçonaria, como
um método que procura descobrir, alem do sentido literal, um sentido
figurado considerado como um aprofundamento da revelação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Lê-se nas ―Instruções Preliminares‖ do Ritual do Grau de Apr
Maç que os Instrumentos e Utensílios de seu Grau são:
1. A Régua de 24 polegadas.
2. O Maço
3. O Cinzel
Estes instrumentos eram utilizados nas construções dos edifícios, no
século XVIII, época em que os pedreiros (Maçons) eram construtores de
obras e conhecidos pela denominação de Maçons Operativos.
Tendo sido fundada a Maçonaria em 1717 - época em que as
construções góticas foram superadas e os pedreiros e profissionais
levados a procurar outros ofícios - passou a autorizar o ingresso de
homens de outras profissões, razão de sustentarmos o título de ―Maçons
Antigos Livres e Aceitos‖.
No ano de 1823, finalmente ela se torna na ―Maçonaria
Especulativa‖, aquela que não se ocupando mais com as construções de
edifícios, se entrega ao trabalho necessariamente teórico, e se mantêm até
os dias de hoje.
Em outras palavras, a missão do Maçom desde então é o da
Construção espiritual, interna a cada membro. Entretanto, resultando deste
esforço a CONSTRUÇÃO SOCIAL, estendida a toda humanidade.
Isto posto e compreendido, vamos voltar aos ―Instrumentos e
Utensílios dos AAp MM " .
Estas ferramentas tornaram-se símbolos, não servindo mais à prática
dos trabalhos na área de construção civil.
Como vimos no início deste ensaio, os neófilos são ilustrados por
estes símbolos que, ocultam na alegoria maçônica, os significados
tornados secretos e somente pela instrução, desvelados conforme
transcrito abaixo:
[...]a régua é dividida em 24 polegadas, porque ela nos ensina a
apreciar as 24 horas em que está dividido o dia, induzindo-nos
a empregá-la com critério, na meditação, no trabalho, no
descanso físico e no espiritual[...]15.
[...]O Maço é instrumento importante e nenhuma obra manual
poderá ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a
habilidade sem o emprego da Razão é de pouco valor, e que o
trabalho é uma obrigação do homem. Inutilmente o coração
conceberá e o cérebro projetará, se a mão não estiver pronta a
executar o trabalho[...].16
[...]Com o Cinzel o Obreiro dá forma e regularidade à massa
informe da Pedra Bruta e pode marcar impressões sobre os
mais duros materiais. Por ele aprendemos que a educação e a
perseverança são precisas para se chegar à perfeição; que o
material grosseiro só recebe fino polimento depois de repetidos
esforços, e que é, unicamente, por seu incansável emprego que
15 Instrução Preliminar pg. 19
16 idem
se adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a
purificação da alma.[...]17
Finalizando, como vimos, a Maçonaria é uma escola de Moral,
ilustrada por símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto, uma
presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo,
na medida em que permite aprender, através de seus significados: a
realidade.
O símbolo desempenha essa função em nossa vida maçônica e fora
dela. E isto é claro nos leva a especular, ou seja, ao trabalho
necessariamente teórico, característico da Maçonaria especulativa, criada
em 1823, a partir das Constituições de Anderson e da concepção e/ou
introdução da ―Lenda de Hiram‖ em seus mistérios: O mito Maçônico do 3º.
Grau18. Mas, isto já é assunto para o futuro.
REFERÊNCIAS:
CHAUÍ, Marilena. CONVITE À FILOSOFIA. Editora Ática
COTRIM, Gilberto. FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA, Ser, Saber e Fazer, Editora Saraiva;
MACHADO, Nélson José Rodrigues. SIMBOLOGIA E ALEGORIA. Texto (1998).
RUSSEL, Bertrand. DELINAMENTOS DA FILOSOFIA. Editora Nacional
REGULAMENTO da GLSC
17idem
18 http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-e-proclamar.html.
acessado em 01,10 2010 às 16:02.
RITUAL do Grau de Aprendiz Maçom GLSC
SITE: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Accessado em 01, 10 2010 às 13:20
SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 10, 2010 às
13:50
SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-e-proclamar.html
acessado em 01, 10 2010 às 16:03
SITE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant#Filosofia_Moral. Acessado em 01, 10 2010
às 14:20
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simbolista_de_cruz
_e_sousa_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Bergson acessado em 01, 10 2010 às 15:03
 Ir Chiquinho, Venerável Mestre da Loja 7 de Setembro, de Rio Branco
(aquele que reclama que nunca terminamos o informativo ritualisticamente,
mas com golpe de malhete...) comunicando que no dia 1º. de fevereiro a
Loja retorna às suas atividades normais. Nas fotos abaixo duas tomadas do
templo próprio, construído e sagrado não faz muito tempo. (O Ir
Chiquinho foi o autor do projeto)
 A Loja ―Alferes Tiradentes‖ nr. 20 reuniu-se para uma confraternização na
noite da última sexta-feira, nas dependências da Casa Açoriana. Como
convidados, o Ir. Hercule Spoladore e o genro Ir. Marcelo Damian. Nem
mesmo a forte chuva evitou a presença de um considerável número de
irmãos da ―Alferes Tiradentes‖ prestigiando aquele bom momento.
 O Ir Juarez de Oliveira Castro fez uma apresentação oficial do Ir. Hercule
e este disse da satisfação de estar presente naquela oportunidade
conhecendo novos irmãos. Agradeceu a cordialidade de todos e discorreu
sobre assuntos maçônicos diverso acrescentando que no mês de setembro
deverá retornar à Florianópolis para uma palestra. A seguir, alguns
registros fotográficos de tão ilustre visita.
A fala do Ir. Hercule Spoladore para os Irmãos da Loja “Alferes Tioradentes”
descontração: IIr. Jeronimo Borges, Eleutério Nicolau da Conceição, Humberto
Borges, Marcelo Damian, Hercule Spoladore e Luiz Antonio Goulart (VM da Loja
Alferes Tiradentes). No assunto “recesso maçônico” a esmagadora maioria é contra.
Uma respeitável dupla maçônica: IIr. Eleutério e Hercule.
Ambos com inúmeros artigos e livros publicados
IIr Eleutério, Jerônimo, Hercule e Luiz Antonio
Já bem no final da confraternização o registro dos que ficaram.
Fuja da crítica.
A crítica destrutiva oprime mais
quem critica do que o criticado.
Reflita bem.
Procure colocar-se no lugar do
outro e nas mesmas condições.
Talvez você agisse da mesma forma ou até
pior.
Entenda.
Busque elogiar sempre.
O elogio modifica para melhor,
engrandece, satisfaz.
Quando não puder elogiar,
faça silêncio.
Envolver-se na crítica destrutiva
é atolar no pântano do mal.
Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade”
(Missionários Trinitários)
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 149 Editoria: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 23 de janeiro de 2011
  • 2. Marina’s Palace Hotel. Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 O hotel que proporciona 30% de desconto na temporada para a família maçônica. Estacionamento próprio. Praia de Canasvieiras – Florianópolis WWW.marinas@floripa.com.br
  • 3. Índice deste domingo: 1. Almanaque 2. A Prancha de Traçar (Ir. Valfredo Melo e Souza) 3. Mistérios Maçônicos (Ir. Augusto Soares Rodrigues de Souza) 4. Instrumentos e Utensílios do Aprendiz-Macom (Ir. Nelson Machado) 5. Destaques JB (clique nas palavras sublinhadas para aprofundar seu conhecimento)
  • 4.  1579 - Guerra dos Oitenta Anos: Guilherme une os estados protestantes dos Países Baixos, Zeeland, Utrecht, Gueldria e a província de Groningen na União de Utrecht. Mais tarde, esta união desencadeará a separação destes territórios da Espanha.  1637 - Chegada de Maurício de Nassau ao Recife.  1648 – Depois de fugir do Recife, onde estava preso desde abril de 1647, chega ao Arraial Novo, o general Francisco Barreto dos Santos *  1676 – Eram derrotadops alguns pretos nas Matas de Palmares pelo sargento Mor Manoel Lopes Galvão. *  1769 - Decreto que cria, em Pombal, uma fábrica de chapéus finos de propriedade régia.  1808 - Desembarque de Dom João VI e a Família Real Portuguesa na Bahia.  1827 - Fundação do Condado de Shelby.  1857 - Incorporação da cidade de Vancouver.  1868 – Era fundada a Companhoa Paulista de Estrada de Ferro. *  1896 - Wilhelm Röntgen descobre o raio X.  1918 - Beatificação de Nuno Álvares Pereira pelo Papa Bento XV.  1933 – O futebol se tornava profissional. *  1986 - Editada resolução que exige Estudo de Impacto Ambiental nos projetos de atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição.  1993 - Marc Andreessen anunciou em um grupo de discussão da Usenet que estava disponiblizando para download o navegador X Mosaic, precursor do Netscape Navigator.  1997 - Entra em vigor a cobrança da CPMF nas movimentações bancárias no Brasil. o 1997 - Guilherme de Pádua é condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniela Perez.  2003 - Último sinal recebido pela sonda Pioneer 10 antes de mergulhar no espaço exterior. Culturais 1958 - O jurista Afonso Arinos de Melo Franco é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Desportivos  1944 - O Avaí Futebol Clube derrota o América de Joinville por 14x3 na final do Campeonato Catarinense.  1984 - Hulk Hogan derrota The Iron Sheik no World Wrestling Entertainment Championship em Madison Square Garden.  2001 - Fundação do Clube Esportivo Passense de Futebol e Cultura Vexilológicos 1831 - Adotada a Bandeira da Bélgica. Nascimentos
  • 5.  1350 - Vicente Ferrer, religioso espanhol que foi beatificado pelo Papa Calisto III (m. 1419)  1783 - Stendhal, (Marie Henri Beyle), escritor francês (m. 1842)  1805 - Dom José Afonso de Moraes Torres, bispo brasileiro (m. 1865)  1825 - Frei Caneca, religioso brasileiro (n. 1779)  1832 - Édouard Manet, pintor francês (m. 1883)  1857 - Andrija Mohorovičić, meteorologista, sismologista e geofísico croata (m. 1936)  1862 - David Hilbert, matemático alemão (m. 1943)  1864 - Grigori Rasputin, místico russo, de extrema importância na história dessa terra. (m. 1916)  1876 - Otto Paul Hermann Diels, químico alemão (m. 1954)  1884 - Viriato Correia, jornalista e escritor membro da Academia Brasileira de Letras (m. 1967)  1898 - Sergei Eisenstein, cineasta soviético (m. 1948)  1906 - Deolindo Amorim, propagador do Espiritismo no Brasil (m. 1984)  1907 - Hideki Yukawa, físico japonês (m. 1981)  1915 - William Arthur Lewis, economista inglês (m. 1991)  1918 - Gertrude B. Elion, bioquímica estadunidense (m. 1999)  1920 - Gottfried Böhm, arquiteto alemão.  1921 - Silvio Gazzaniga, escultor italiano.  1923 - Walter M. Miller, Jr., escritor estadunidense (m. 1996)  1928 - Jeanne Moreau, atriz francesa.  1929 - John Charles Polanyi, químico canadense.  1931 - Rubens Corrêa, ator brasileiro (m. 1996).  1933 - Joãosinho Trinta, coreógrafo e carnavalesco brasileiro.  1941 - João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro.  1944 - Rutger Hauer, ator holandês.  1946 - Arnoldo Alemán, político nicaragüense.  1950 - Richard Dean Anderson, ator americano, protagonista de MacGyver.  1952 - Henrique da Costa Mecking (Mequinho), enxadrista brasileiro.  1957 - Princesa Caroline de Mônaco, princesa monegasca, filha do príncipe Rainier Oriente Eterno  1199 - Almançor, califa almóada (n. c. 1160)  1516 - Fernando II de Aragão (n. 1452)  1744 - Giambattista Vico, filósofo italiano (n. 1668)  1820 - Príncipe Eduardo Augusto da Inglaterra (n. 1767)  1875 - Marquês de Sapucaí (n. 1793).  1883 - Gustave Doré, pintor e ilustrador francês (n. 1832)   1905 - Rafael Bordalo Pinheiro, desenhador, aguarelista, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor português (n. 1846)  1931 - Anna Pavlova, bailarina russa (n. 1881)  1943 - Alexander Woollcott, crítico e comentarista do 'The New Yorker magazine' (n. 1887)
  • 6.  1944 - Edvard Munch, pintor norueguês (n. 1863)  1976 - Paul Robeson, ator, atleta, cantor, escritor e ativista estadunidense dos direitos políticos e civis (n. 1898)  1986 - Joseph Beuys, artista alemão (n. 1921)  1989 - Salvador Dalí, pintor espanhol (n. 1904)  1991 - Northrop Frye, crítico literário canadense (n. 1912)  2002 - Pierre Bourdieu, sociólogo francês (n. 1930) Fatos Históricos de Santa Catarina 1751 Inaugurada a igreja na localidade de São Miguel, sob a proteção de São Miguel Arcanjo. 1890 Morre, na capital catarinense, o abolicionista Manoel Joaquim Silveira Bittencourt. 1961 Inaugurado o município de Três Barras, criado pela Lei nº 632, de 23 de dezembro de 1960. Calendário Maçônico do Dia: 1712 Nasce Frederico, rei da Prússia, mais tarde cognominado, o Grande. 1798 Ephraim Kirby, patriota americano, eleito o primeiro Grande Sumo Sacerdote Geral do Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco. 1918 Fundada a Grande Loja Nacional de Colômbia, Barranquilla. *Colaboração do Ir Ruben Luz da Costa A Prancha de Traçar Ir Valfredo Melo e Souza (Brasília = DF) extraído da Revista A Trolha, edição nr. 190 - Agosto 2002)
  • 7. A Prancha de Traçar também conhecida como a Prancheta da Loja ou a Pedra de Traçar, é um retângulo sobre o qual são indicados os esquemas que constituem a chave do alfabeto maçônico – a chave de cinco letras – mecanismo que aparece, originalmente, na misteriosa face esquerda da secular Pedra Cúbica Piramidal, considerada a base essencial da Maçonaria e figura de todos os conhecimentos humanos. A Chave das letras é um sistema (sistema inglês moderno) que permite a decifração da linguagem maçônica. Da Pedra Cúbica foi transposta para o Painel da Loja do Primeiro Grau, onde permanece por tradição. Foi um sistema muito utilizado nos séculos XVIII e XIX, hoje no esquecimento dos Maçons e em completo desuso. A última vez que constatei o seu emprego foi por um Profano, Antimaçom, bispo da Igreja Católica Romana, Dom Boaventura Kloppenburgo, num livro de sua autoria impresso pela Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1993. Pois bem, esta chave das letras, disposta em um retângulo, constitui a Prancheta da Loja e é sua ;ultima Pedra na escala hierárquica. Em poucas Lojas Simbólicas se vê esta Jóia colocada em local adrede designado: segundo degrau à frente e à direita do trono do Venerável Mestre, como dispõe o Ritual do Grande Oriente do Brasil, isto no Rito Escocês Antigo e Aceito. Historiadores afirmam que a Prancheta da Loja serve para o Mestre desenhar e traçar, o que, simbolicamente, exprime que o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da Arte Real. E pasmem! Chama-se fixa esta Jóia porque permanece imóvel na Loja, como um Código Moral, aberto à compreensão de todos. É, pois, o traçado objetivo da Loja como o Livro da Lei é o traçado espiritual que nos impele a vencer os nossos dez inimigos interiores, no dizer cabalístico de Trimegistus: a ignorância, a tristeza, a inconstância, a injustiça, a luxúria, a decepção, a inveja, a fraude, a ira e a malícia.
  • 8. Visitamos várias Oficinas do Rito Escocês Antigo e Aceito, de nossa e outras Potências e não localizamos, em seu local, a emblemática Jóia fixa atinente ao Venerável Mestre, não obstante as outras duas estarem no lado de seus altares correspondentes. Infere-se daí, que o Aprendiz trabalha na Pedra Bruta e o Companheiro na Pedra Polida. E o Mestre, como traça seus planos, se nem sabe o/nde se encontra a Prancheta da Loja? Vagamente em algumas Lojas, ela consta no desenho do Painel, mas, no plano físico, nada consta. Voltemos, pois, nossas atenções a este forte aparato emblemático que é a Prancheta da Loja. Ou será que teremos que retornar ao Século XVIII e anteriores quando os planos de trabalho eram desenhados no chão, com giz, para ao final da reunião, serem apagados? Do que servem op cordel e o lápis se não localizarmos a Pedra de Traçar? Conclusões cabalísticas nos levam a dizer que a Prancheta de Traçar faz parte do conjunto das Jóias fixas da Loja, representado por três pedras: a Pedra Bruta, a Pedra Polida e a Pedra de Traçar. Sobre estas Pedras edificam-se o Templo da Virtude. Acima delas, colunas às Virtudes. Abaixo delas, masmorras aos Vícios. Virtudes e Vícios – maniqueísmo maçônico imortalizado pela literatura. Agora tirem as palavras da ponta do lápis e as transformem em imagens. Augusto Soares Rodrigues de Sousa Membro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrada sob o nº 20 na Grande Loja de Santa Catarina Florianópolis - Santa Catarina.
  • 9. Ao longo da história da humanidade, diversas culturas encontraram meios próprios de propagar conhecimentos e perpetuar culturas. Muitas foram as formas usadas para, ora divulgar abertamente ensinamentos e dogmas, ora difundi-los de maneira obscura, enigmática. Os antigos egípcios pregavam sua religião politeísta por meio de monumentos e esculturas destinados à adoração popular, e também praticavam seus cultos secretos com utilização de simbologias indecifráveis ao homem comum e exteriorizadas por hieróglifos, inscrições geométricas que permanecem, em alguns casos, nos dias atuais, ininteligíveis aos mais competentes estudiosos. Tais obras, mormente as grafadas em rocha, mostram-se tão eficientes em ocultar seus reais significados que, mesmo autores atuais, seja da literatura técnica arqueológica, seja do realismo fantástico, ainda lançam ou discutem teorias sobre a representação de visitantes espaciais em peças descobertas nas escavações arqueológicas. Civilizações indígenas, em especial Maia e Inca, deixaram um igualmente farto legado cultural, ainda não conhecido por completo, que nos demonstra meios de transmissão de ensinamentos que, de acordo com a relevância dos fatos da época, eram abertos, de imediata compreensão, ou vinham cifrados, convertidos em figuras cuja leitura era possível apenas àqueles pertencentes à elite social da época. São obras magníficas como as esculturas da Ilha de Páscoa, as pirâmides mexicana que se remetem à cultura egípcia, e outras tantas que ainda constituem, para o homem moderno, um verdadeiro mistério, eis que não se pode afirmar categoricamente qual seja toda a significação contida em tais símbolos. A Maçonaria apresenta, a exemplo dessas culturas, tanto métodos ostensivos quanto ocultos para difundir seu ideário e filosofia. Amplamente divulgados e disponíveis aos olhos dos profanos, estão os preceitos da defesa da moral, do valor do trabalho, da liberdade e da harmonia social. É a chamada forma exotérica do ensinamento. Sem restrição, aberta a todos. De outro lado, a forma esotérica, grafada com ―s‖, de semântica oposta, ou seja, significando o ensinamento restrito a poucos, ocultado, é aplicada por nossa instituição como meio hábil a proteger dos olhos profanos suas verdades e filosofia, de sorte que, somente aos iniciados na
  • 10. Ordem será dado conhecer-lhe os preceitos constitutivos, os Mistérios Maçônicos. A proteção da doutrina maçônica se dá pela metodologia utilizada na transmissão do ideário da Ordem. Seus ensinamentos fundamentais são encerrados em alegorias, símbolos e mistérios. Aqui, mistério deve ser entendido estritamente no sentido léxico de coisa ou elemento oculto ou obscuro e não no de incompreensível à razão humana, já que tal entendimento se mostraria obviamente incompatível com nossas convicções de evolução moral e intelectual. De tal proteção decorre que somente o iniciado em nossos mistérios será capaz de perceber a essência das alegorias e elaborar o correto entendimento acerca dos símbolos maçônicos. Os Mistérios Maçônicos são métodos e doutrinas destinados tanto à transmissão do conhecimento quanto a sua proteção da interferência ou curiosidade dos estranhos à Ordem, os não iniciados. É, a consubstanciação do meio esotérico de doutrinar. É, ainda, o cerne da instituição, manifestam sua natureza iniciática, possuem o condão de agregar, instigar e aglutinar os irmãos a conviver de acordo com os usos e costumes maçons, em loja e na vida profana. Sem eles, nossa instituição não poderia escolher e preparar, em seu devido tempo e em seu devido grau, seus integrantes para o desbaste da pedra bruta, vez que nossos preceitos estariam expostos à livre curiosidade e interpretação profanas. O sigilo é, portanto, elementar a nossa instituição. Assim a Maçonaria atravessou séculos sem que sua filosofia caísse no domínio público. Assim, os Mistérios Maçônicos mantiveram os obreiros em permanente crescimento humano e contínuo trabalho no desbaste da pedra bruta.
  • 11. Este é mais um presente do JB News da boa literatura maçônica, hoje elaborada pelo Ir. Nelson José Rodrigues Machado (foto). Já é o terceiro artigo de sua autoria que publicamos. O Ir Nelson é professor de Matemática Financeira, Análise de Crédito e Consultor Financeiro. Frequentou os cursos de Matemática e Adm. de Empresas na UEL. É Graduado em Filosofia pela UNISUL. É empresário do ramo de empreendimentos imobiliários em Fpolis. Foi Iniciado em 1988 na Loja Eleutério Cunha, onde exerceu vários cargos, inclusive eleito e reeleito V.´.M.´. À época foi Presidente do Conselho de VVen.´. MM.`. do Norte do Pr. Nos Graus Filosóficos, chegou ao Gr.´.33 do REAA e foi Pres. de corpos filosóficos. Pertence à Loja Delta do Universo, 98, do Or.´. de Fpolis, onde ocupa o cargo de 1o.Vigilante. Foi Diretor e editor da Revista "tres pontos" e tem inúmeros textos publicados em várias revistas. Dedica-se também à apresentação de Instruções e Palestras em Lojas Maçônicas
  • 12. Florianópolis – Santa Catarina - 2010 INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO APM RESUMO: A proposta é explicitar o tema ―Instrumentos e utensílios do Ap M ‖, da Instrução preliminar do Ritual do Grau de Ap M , do R E A A das GGr LLoj , a partir da análise da definição de ―Maçonaria‖. Este tema é importante para o neófilo, pois o inicia no trabalho da P B . Para entender este tema, vamos estudá-lo a partir do conceito de Moral. Para melhor fixá-lo, vamos examinar também as definições de Simbologia e Alegoria. A partir deste estudo, pretendo discutir a importância do estudo, pesquisa e debates, evidenciada pelo Sistema Instrucional. Este entendimento possibilitará perceber que este tema é relevante filosoficamente, pois dentro da Maçonaria inaugura o trabalho a ser realizado pelos novos membros. Em primeiro lugar vou demonstrá-lo dentro do quadro dos significados intrínsecos na definição de Maçonaria, escrevendo sobre o significado das palavras. Em seguida situar e conceituar a Simbologia e Alegoria na história e sua aplicação. Em seguida vou apresentar o tema e os argumentos filosóficos do Ritual do Grau de Ap M , que servirão para melhor fixá-lo. Para concluir, vou comprovar como o tema e as suas aplicações práticas podem contribuir categoricamente para o desenvolvimento individual e o progresso da humanidade. Palavras-Chave: Maçonaria, Escola, Moral, Símbolos, Alegoria. SUMÁRIO
  • 13. RESUMO........................................................................................................................02 INTRODUÇÃO..............................................................................................................04 CAPÍTULO 1 O SISTEMA INSTRUCIONAL.....................................................................................04 1.1 A Moral segundo Immanuel Kant...........................................................................05 1.2 SSeennssoo MMoorraall ee ccoonnsscciiêênncciiaa MMoorraall........................................................................................................................................................0055 CAPITÚLO 2 A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA..................................................06 2.1 A Simbologia. Um pouco de história........................................................................06 2.2 A Alegoria.................................................................................................................08 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................08 REFERÊNCIAS..............................................................................................................10 INTRODUÇÃO Para melhor entender o tema proposto: “Instrumentos e utensílios do ApM” é importante abordar-se inicialmente a definição de Maçonaria:
  • 14. “A Maçonaria é uma Escola de Moral, Ilustrada por Símbolos e Velada por Alegorias”1. Neste sentido, escola é uma casa ou estabelecimento em que se ministra ensino de ciências, letras ou artes e ainda um conjunto dos alunos e professores reunidos em um local apropriado para o ensino e a aprendizagem. Moral é a parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. Ilustrar é ensinar, instruir, elucidar, transmitir, através de Símbolos, que é qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto material que serve para representar qualquer coisa imaterial: O leão é o símbolo da coragem. A pomba com um ramo de oliveira no bico é o símbolo da paz. Velar é ocultar, tornar secreto, encobrir e finalmente, alegoria é uma narrativa imaginária em que se personificam animais e coisas, em 1 Definição corrente entre os Maçons.
  • 15. que cada pormenor tem um valor simbólico; e também uma figura de retórica, constante de várias metáforas consecutivas, exprimindo por alusão idéia diferente da que se enuncia. Obra artística ou literária, que oferece uma coisa para sugerir outra.2 CAPÍTULO 1 – O SISTEMA INSTRUCIONAL Foi sempre predominante na maçonaria, o sistema de ensino baseado na pedagogia tradicional, assim como nas escolas brasileiras. Ou seja: “[...]o caminho escolhido pelo Professor para o ensino, é o de “mão- única”, aquele em que, o mestre coloca-se no centro do “tabuleiro”, considera-se como detentor de todo o conhecimento, e por isto mesmo, age como o único transmissor. Por outro lado, o aluno, tem a missão de receber toda a informação e a obrigação de memorizá-la, sem o direito de questioná-la ou debatê-la[...]”3. Entretanto, surgiu há 10 anos uma nova forma, semelhante ao papel da Escola Nova, da década de 80. Em resumo: adequar o ambiente escolar das lojas Maçônicas, ao Ensino/Aprendizagem, que privilegia as instruções práticas, o estudo e as pesquisas, realizadas pelos aprendizes, companheiros e novos mestres, em primeiro plano. 2 Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Acessado em 01 12 2010 às 12:45 3Fonte: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 12, 2010 às 13:50
  • 16. Já o Mestre, afasta-se do centro do ensino e somente supervisiona as atividades dos novos maçons que, trabalham em grupo, e constroem suas idéias, através da apresentação de uma síntese de cada Instrução e debates em loja, [tendo seus trabalhos suspensos4] sobre o resultado de suas pesquisas e com a participação de todos os presentes. Ao contrário da Escola Tradicional, o Mestre não é mais o transmissor de conhecimento, mas sim o coordenador dos estudos, pesquisas e debates, onde os neófilos5 buscam descobrir o conhecimento de forma autônoma.6 1.1 A Moral segundo Immanuel Kant 4 Procedimento, previsto no REAA em que o Ven M e os VVig suspendem temporariamente os trabalhos, desobrigando-se do cumprimento da ritualística e liturgia; permitindo uma maior interação entre os membros participantes do debate. 5 O principiante no estudo de uma disciplina 6 Ver o fascículo Metodologia Aplicável ao Ensino/Estudo da Maçonaria Simbólica GLSC 2002
  • 17. Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico. Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal. Esta proposição é muito clara e simples, haja visto que, caso a ação que escolhi praticar possa se tornar uma lei universal a ser seguida, um comportamento padrão, é evidente a boa construção moral que ela indica e que certamente favorecerá a todas as pessoas. 1.2 A Moral e a sua divisão em SSeennssoo MMoorraall ee ccoonnsscciiêênncciiaa MMoorraall.. Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros países e no nosso, milhares de pessoas e sobretudo crianças e velhos, morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade e indignação. E movidos pela solidariedade, participamos das campanhas contra a fome. Nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral. Quantas vezes, levados por algum impulso, ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos algo de que, depois, sentimentos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de outro modo. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral.
  • 18. Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados, diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa. Temos admiração por ela e desejamos imitá-la. Tais sentimentos também exprimem nosso senso moral. Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente, recebe uma oferta de emprego, mas que exige que seja desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. Pode aceitar o emprego mesmo sabendo o que será exigido dele? Ou deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo? Situação como essa – mais dramática ou menos dramática – surge sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral, mas também põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas opções. CAPITÚLO 2 - A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA 2.1 A Simbologia. Um pouco de história.
  • 19. “A visão simbolista consiste no envolvimento entre o eu e as coisas. E, essa misteriosa relação entre o estado de espírito do homem e o mundo não pode ser descrita, apenas sugerida”.7 Na Europa, por volta de 1870, as ciências positivistas e materialistas vão perdendo terreno, vão se tornando impotentes. Surge, então, uma nova forma de encarar o mundo. Há uma conscientização de que o positivismo e o materialismo já não podem mais explicar os ―mistérios‖ da realidade. Ao lado os valores materiais retornam as verdades espirituais adormecidas: a Fé, as verdades do sentimento e do inconsciente. A última década do século XIX caracteriza-se pelo triunfo do espiritualismo, do nacionalismo e do individualismo sobre o materialismo e o positivismo. O simbolismo corresponde na Arte, a este movimento de idéias que se opõem ao objetivismo realista. Há quem defina o simbolismo (franco-maçonaria) como uma busca obstinada da verdade metafísica que tem como instrumento de descoberta o símbolo. O simbolismo nasceu na França. E Mallarmé 8– mestre do simbolismo francês – e Verlaine9, abandonam os princípios da escola realista e parnasiana10 e dedicam-se ao: 7 MEDINA & outros. O Simbolismo. In: Literatura Portuguesa. São Paulo: Ática, 1994.
  • 20. “culto do étero, do subjetivo, do obscuro, do vago, do sugestivo” rejeitam o mito da precisão; para eles, a palavra (poética) deve antes sugerir do que denominar”.11 Os parnasianos buscam descrever as coisas, enquanto que o sonho está em sugeri-las. No campo filosófico, Henry Bergson,12 propõe a busca do eu- profundo, ou seja, das realidades interiores, verdadeira essência do ser humano. Este eu-profundo, porém, não pode ser ―traduzido‖ em palavras, nem explicado, apenas evocado ou sugerido. Afirma que é impossível atingir a percepção profunda da realidade, pois só podemos observar sua representação. ―Assim, segundo ele: 8 Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, (Paris, 18 de Março de 1842 - Valvins, comuna de Vulaines-sur-Seine, Seine-et-Marne, 9 de Setembro de 1898) foi um poeta e crítico literário francês.Autor de uma obra poética ambiciosa e difícil, Mallarmé promoveu uma renovação da poesia na segunda metade do século XIX, e sua influência ainda é sentida nos poetas contemporâneos como Yves Bonnefoy. 9 Paul Marie Verlaine (30 de Março de 1844 – 8 de Janeiro de 1896) é considerado um dos maiores e mais populares poetas franceses. 10 O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de1850, na França. 11.http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simbolista_de_cr uz_e_sousa_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56 12 Henri Bergson (Paris, 18/10/ 1859 — Paris, 4/01/1941) foi um filósofo e diplomata francês. Conhecido principalmente por Ensaios sobre os dados imediatos da consciência, Matéria e memória, A evolução criadora e As duas fontes da moral e da religião, sua obra é de grande atualidade e tem sido estudada em diferentes disciplinas – cinema, literatura, neuropsicologia, bioética, entre outras. Recebeu o Nobel de Literatura de 1928
  • 21. “a consciência é a mera superfície de nossa mente, da qual, como da terra, não conhecemos o interior, apenas a crosta”. Além das teorias filosóficas, os simbolistas influenciam-se também com as descobertas de Sigmund Freud13, que afirma a existência do consciente e do subconsciente. 2.2 A Alegoria ―Procura-se nas estrelinhas, por trás da aparência das palavras e das coisas, o sentido espiritual sempre oculto, tal como ocorria nas palavras de cristo, cuja função essencial consistia em traduzir as verdades do espírito em narrações concretas e cotidianas‖.14 A alegoria já era conhecida como figura de retórica pelos antigos gregos e romanos. Na Grécia antiga, os filósofos fizeram da interpretação alegórica das entidades mitológicas uma maneira de comunicar; através de exemplos, sua perspectiva ética. A alegoria pode ser de três tipos: natural ou físico – quando representa elementos da natureza (a Noite, a Primavera); moral – se 13 Sigismund Schlomo Freud[2] (6 de maio de 1856 — 23 de setembro de 1939[3] ), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médiconeurologista austríaco e judeu, fundador da psicanálise.[2] Freud nasceu em Freiberg, na época pertencente ao Império Austríaco; atualmente a região é denomimada Příbor, na República Tcheca.[3] 14 Do trabalho ―Simbologia e Alegoria‖ de minha autoria há 10 anos e infelizmente sem referência de fonte.
  • 22. representa uma idéia ou um valor moral (a Justiça, a Virtude); histórico – quando tem por objeto fatos ou pessoas reais. Os gêneros literários que mais se utilizam da alegoria são a fábula, a parábola e o apólogo (de cunho moral). A idade média fez da alegoria uma virtualidade de toda expressão. Era desse modo que a igreja fazia a leitura da Bíblia: um acontecimento do Antigo Testamento era a prefiguração de um acontecimento do Novo. Assim, utiliza-se o recurso da Alegoria, na franco-maçonaria, como um método que procura descobrir, alem do sentido literal, um sentido figurado considerado como um aprofundamento da revelação. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Lê-se nas ―Instruções Preliminares‖ do Ritual do Grau de Apr Maç que os Instrumentos e Utensílios de seu Grau são: 1. A Régua de 24 polegadas. 2. O Maço 3. O Cinzel
  • 23. Estes instrumentos eram utilizados nas construções dos edifícios, no século XVIII, época em que os pedreiros (Maçons) eram construtores de obras e conhecidos pela denominação de Maçons Operativos. Tendo sido fundada a Maçonaria em 1717 - época em que as construções góticas foram superadas e os pedreiros e profissionais levados a procurar outros ofícios - passou a autorizar o ingresso de homens de outras profissões, razão de sustentarmos o título de ―Maçons Antigos Livres e Aceitos‖. No ano de 1823, finalmente ela se torna na ―Maçonaria Especulativa‖, aquela que não se ocupando mais com as construções de edifícios, se entrega ao trabalho necessariamente teórico, e se mantêm até os dias de hoje. Em outras palavras, a missão do Maçom desde então é o da Construção espiritual, interna a cada membro. Entretanto, resultando deste esforço a CONSTRUÇÃO SOCIAL, estendida a toda humanidade.
  • 24. Isto posto e compreendido, vamos voltar aos ―Instrumentos e Utensílios dos AAp MM " . Estas ferramentas tornaram-se símbolos, não servindo mais à prática dos trabalhos na área de construção civil. Como vimos no início deste ensaio, os neófilos são ilustrados por estes símbolos que, ocultam na alegoria maçônica, os significados tornados secretos e somente pela instrução, desvelados conforme transcrito abaixo: [...]a régua é dividida em 24 polegadas, porque ela nos ensina a apreciar as 24 horas em que está dividido o dia, induzindo-nos a empregá-la com critério, na meditação, no trabalho, no descanso físico e no espiritual[...]15. [...]O Maço é instrumento importante e nenhuma obra manual poderá ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a habilidade sem o emprego da Razão é de pouco valor, e que o trabalho é uma obrigação do homem. Inutilmente o coração conceberá e o cérebro projetará, se a mão não estiver pronta a executar o trabalho[...].16 [...]Com o Cinzel o Obreiro dá forma e regularidade à massa informe da Pedra Bruta e pode marcar impressões sobre os mais duros materiais. Por ele aprendemos que a educação e a perseverança são precisas para se chegar à perfeição; que o material grosseiro só recebe fino polimento depois de repetidos esforços, e que é, unicamente, por seu incansável emprego que 15 Instrução Preliminar pg. 19 16 idem
  • 25. se adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da alma.[...]17 Finalizando, como vimos, a Maçonaria é uma escola de Moral, ilustrada por símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto, uma presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo, na medida em que permite aprender, através de seus significados: a realidade. O símbolo desempenha essa função em nossa vida maçônica e fora dela. E isto é claro nos leva a especular, ou seja, ao trabalho necessariamente teórico, característico da Maçonaria especulativa, criada em 1823, a partir das Constituições de Anderson e da concepção e/ou introdução da ―Lenda de Hiram‖ em seus mistérios: O mito Maçônico do 3º. Grau18. Mas, isto já é assunto para o futuro. REFERÊNCIAS: CHAUÍ, Marilena. CONVITE À FILOSOFIA. Editora Ática COTRIM, Gilberto. FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA, Ser, Saber e Fazer, Editora Saraiva; MACHADO, Nélson José Rodrigues. SIMBOLOGIA E ALEGORIA. Texto (1998). RUSSEL, Bertrand. DELINAMENTOS DA FILOSOFIA. Editora Nacional REGULAMENTO da GLSC 17idem 18 http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-e-proclamar.html. acessado em 01,10 2010 às 16:02.
  • 26. RITUAL do Grau de Aprendiz Maçom GLSC SITE: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Accessado em 01, 10 2010 às 13:20 SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 10, 2010 às 13:50 SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-e-proclamar.html acessado em 01, 10 2010 às 16:03 SITE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant#Filosofia_Moral. Acessado em 01, 10 2010 às 14:20 http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simbolista_de_cruz _e_sousa_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56 http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Bergson acessado em 01, 10 2010 às 15:03  Ir Chiquinho, Venerável Mestre da Loja 7 de Setembro, de Rio Branco (aquele que reclama que nunca terminamos o informativo ritualisticamente, mas com golpe de malhete...) comunicando que no dia 1º. de fevereiro a Loja retorna às suas atividades normais. Nas fotos abaixo duas tomadas do templo próprio, construído e sagrado não faz muito tempo. (O Ir Chiquinho foi o autor do projeto)
  • 27.
  • 28.  A Loja ―Alferes Tiradentes‖ nr. 20 reuniu-se para uma confraternização na noite da última sexta-feira, nas dependências da Casa Açoriana. Como convidados, o Ir. Hercule Spoladore e o genro Ir. Marcelo Damian. Nem mesmo a forte chuva evitou a presença de um considerável número de irmãos da ―Alferes Tiradentes‖ prestigiando aquele bom momento.  O Ir Juarez de Oliveira Castro fez uma apresentação oficial do Ir. Hercule e este disse da satisfação de estar presente naquela oportunidade conhecendo novos irmãos. Agradeceu a cordialidade de todos e discorreu sobre assuntos maçônicos diverso acrescentando que no mês de setembro deverá retornar à Florianópolis para uma palestra. A seguir, alguns registros fotográficos de tão ilustre visita.
  • 29. A fala do Ir. Hercule Spoladore para os Irmãos da Loja “Alferes Tioradentes”
  • 30. descontração: IIr. Jeronimo Borges, Eleutério Nicolau da Conceição, Humberto Borges, Marcelo Damian, Hercule Spoladore e Luiz Antonio Goulart (VM da Loja Alferes Tiradentes). No assunto “recesso maçônico” a esmagadora maioria é contra.
  • 31. Uma respeitável dupla maçônica: IIr. Eleutério e Hercule. Ambos com inúmeros artigos e livros publicados IIr Eleutério, Jerônimo, Hercule e Luiz Antonio
  • 32.
  • 33. Já bem no final da confraternização o registro dos que ficaram.
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  • 36. Fuja da crítica. A crítica destrutiva oprime mais quem critica do que o criticado. Reflita bem. Procure colocar-se no lugar do outro e nas mesmas condições. Talvez você agisse da mesma forma ou até pior. Entenda. Busque elogiar sempre.
  • 37. O elogio modifica para melhor, engrandece, satisfaz. Quando não puder elogiar, faça silêncio. Envolver-se na crítica destrutiva é atolar no pântano do mal. Lourival Lopes Extraído de "Sementes de felicidade” (Missionários Trinitários)