1. JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 078
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 17 de novembro de 2010
1. Almanaque
2. O Maçom é J e P quando: (José Robson Gouveia Freire)
3. Os legítimos Substitutos (Ir Valdemar Sansão)
4. Reserva sobre as formas de reconhecimento ( Ir Rui Bandeira)
5. Destaques JB
1 – ALMANAQUE
2. HOJE, 17 DE NOVEMBRO, É O 321º DIA DO ANO.
FALTAM 44 PARA ACABAR 2010.
EVENTOS HISTÓRICO
1717 - Início da construção do Convento de Mafra.
1855 - O explorador escocês David Livingstone é o primeiro ocidental a chegar às
Cataratas Vitória.
1869 - Inauguração oficial do Canal de Suez.
1875 - Fundação oficial da Sociedade Teosófica.
1889 - Proclamação da República: a família real brasileira parte para o exílio em Paris.
1895 - Fundação oficial do Clube de Regatas do Flamengo.
1903 - Assinatura do Tratado de Petrópolis: o Acre é incorporado ao Brasil.
1905 - A Coréia é declarada um protetorado japonês.
1922 - Queda do Império Otomano
1960 - Butiá é elevada a vila.
1982 - É lançada a primeira edição do Memorial do Convento.
2006 - A Sony lança seu videogame nos EUA, o Playstation 3
NASCIMENTOS
1755 - Rei Luís XVIII de França (m. 1824)
1790 - August Ferdinand Möbius, matemático alemão
1790 - Marechal Saldanha, militar português (m. 1876)
1816 - August Wilhelm Ambros, compositor e musicólogo austríaco (m. 1876)
1831 - Manuel Antônio de Almeida, jornalista, cronista e romancista brasileiro (m. 1861)
1831 - Miguel Miramón presidente do México, (m. 1867)
1858 - Robert Owen, reformador social galês (m. 1771)
1866 - Voltairine de Clayre, anarquista (m. 1912)
1875 - Gregório da Fonseca, militar e escritor brasileiro, imortal da Academia (m. 1934).
1881 - Alfredo Balena, farmacêutico, médico e humanista brasileiro (m. 1949).
1887 - Bernard Law Montgomery, oficial do Exército Britânico, combateu na Segunda
Guerra Mundial (m. 1976)
1896 - Lev Vygotsky, psicólogo russo (m. 1934)
1900 - Santo Irmão Marcano José (Filomeno López), monge Lasallista, santo e mártir de
Turón. (m. 1934)
1906 - Soichiro Honda, fundador da Honda. (m. 1992)
3. 1910 - Rachel de Queiroz, escritora brasileira e primeira mulher a ocupar uma cadeira na
Academia Brasileira de Letras.
1921 - Albert Bertelsen pintor dinamarquês.
1922 - Stanley Cohen, fisiologista estadunidense.
1925 - Rock Hudson, ator norte-americano (m. 1985).
1927 - Nelson Dantas, ator brasileiro (m. 2006).
1942 - Martin Scorsese, diretor de cinema estadunidense.
1944 - Gary Oldman, ator, diretor e produtor inglês.
1944 - Danny DeVito, ator estadunidense.
1945 - Roland Joffé, cineasta franco-inglês.
1944 - Rem Koolhaas, arquiteto neerlandês.
1950 - Tom Walkinshaw, ex-dirigente da Arrows.
1958 - Mary Elizabeth Mastrantonio, atriz estadunidense.
1966 - Jeff Buckley, músico e cantor estadunidense (m. 1997).
1966 - Sophie Marceau, atriz francesa.
1967 - Domenico Schiattarella, ex-piloto italiano de F-1.
1971 - Michael Adams, enxadrista britânico.
1973 - Bernd Schneider, jogador de futebol alemão.
Falecimentos
594 - Gregório de Tours, historiador galo-romano.
1494 - Giovanni Pico della Mirandola, erudito, humanista e filósofo neo-platônico
italiano (n. 1463).
1525 - Leonor de Portugal, rainha de Portugal (n. 1458).
1558 - Maria I, Rainha de Inglaterra (n. 1516).
1562 - António de Bourbon, nobre francês (n. 1518).
1708 - Ludolf Backhuysen, pintor germano-neerlandês (n. 1630).
1917 - Auguste Rodin, escultor francês (n. 1840).
1929 - Herman Hollerith, empresário norte-americano (n. 1860).
1959 - Heitor Villa-Lobos, maestro brasileiro (n. 1887).
1979 - John Glascock,ex-baixista do Jethro Tull (n. 1951).
1990 - Robert Hofstadter, físico norte-americano (n. 1915).
1995 - Benjamim de Sousa Gomes, bispo católico (n. 1911).
1997 - Berta Gleizer Ribeiro, etnóloga e antropóloga romena naturalizada brasileira (n.
1924).
1997 - Walter Moraes, jurista brasileiro.
2002 - Chagdud Tulku Rinpoche, lama tibetano.
Feriados e eventos cíclicos
Assinatura do Tratado de Petrópolis no estado do Acre
Dia da Criatividade
Dia Internacional do Estudante
Dia Internacional do Não-Fumador/Fumante.
Dia de Santo Antônio da Cachoeira.
4. FATOS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA
1889 Santa Catarina adere oficialmente ao regime republicano
implantado no Brasil.
1956 Lei Nr. 268 criou o município de Itá, desmembrado de Seara.
CALENDÁRIO MAÇÔNICO DO DIA:
1907 Graças ao trabalho diplomático do barão do Rio Branco
(), o Acre, incorporado por Plácido de Castro() ao
território brasileiro, é reconhecido como parte integrante do
Brasil, mediante o pagamento de dois milhões de libras
esterlinas, cessão de terras em Mato Grosso e construção da
estrada de ferro Madeira-Mamoré.
1950 Fundação da Loja “14 de Julho” Nr. 3 (GLSC), em
Florianópolis
1966 Fundado o Supremo Conselho de Israel.
1986 Fundada a Loja “Templários da Arte Real” Nr. 44 (GLSC),
em Blumenau.
1990 Renasce a Grande Loja da Tchecoslováquia, destruída por
Hitler em 1939e depois pelos comunistas em 1948.
1993 Fundada a Loja “Rei David” Nr. 58 (GLSC), em
Florianópolis.
–2 – O MAÇOM É J E P QUANDO:
Pesquisa: Ser.'. Ir.'. JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, Gr.'. Sec.'. da Magna
Reitoria - Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro (Brasília)
5. 1. Sobe a Escada de Jacó pelas Iniciações da Vida sem ferir os Irmãos
neste percurso;
2. Realiza o sonho de desbastar pelo pensamento e pelas ações as
arestas dos vícios e da insensatez;
3. Socorre o Irmão nas dificuldades, chora com ele as suas angústias e
sabe comemorar a seu lado as suas vitórias;
4. Reconhece nas viúvas e nos órfãos a continuidade do Irmão que partiu
para o Oriente Eterno;
5. Vê na filha do Irmão a sua filha e na esposa do Irmão, uma Irmã, Mãe
ou Filha;
6. Combate o fanatismo e a superstição sem o açoite da guerra mas com a
insistência da palavra sã;
7. É modelo da eterna e universal justiça para que todos possam
concorrer para a felicidade comum;
8. Sabe conservar o bom senso e a calma quando outros o acusam e o
caluniam;
9. É capaz de apostar na sua coragem para servir aqueles que o ladeiam,
mesmo que lhe falte o próprio sustento;
10. Sabe falar ao povo com dignidade ou de estar com reis e presidentes
em palácios suntuosos e conservar-se o mesmo;
11. Sendo religioso e político respeita o direito da religião do outro e da
política oposta à sua;
12. Permite e facilita o desenvolvimento pleno das concorrências para que
todos tenham as mesmas oportunidades;
13 Sabe mostrar ao mundo que nossa Ordem não é uma Sociedade de
Auxílios Mútuos;
14. Dominado pelo princípio maior da TOLERÂNCIA suporta as rivalidades
sem participar de guerras;
15. Abre-se para si e permite que outros, vendo-o, sigam-no no Caminho
do Conhecimento e da Iniciação;
16. Conforma-se com suas posses sem depositar inveja nos mais
abastados;
17. Absorve o sacerdócio do Iniciado pela fé no Criador, pela esperança no
melhoramento do homem e pela caridade que abrir-se-á em cada coração;
18. Sente a realidade da vida nos Sagrados Símbolos da Instituição;
19. Exalta tudo o que une e repudia tudo o que divide;
20. É Obreiro de paz e união, trabalhando com afinco para manter o
equilíbrio exato entre a razão e o coração;
21 Promove o bem e exercita a beneficência, sem proclamar-se doador;
6. 22. Luta pela FRATERNIDADE, pratica a TOLERÂNCIA e cultiva-se
integrado numa só família, cujos membros estejam envoltos pelo AMOR;
23. Procura inteirar-se da verdade antes de arremeter-se com ferocidade
contra aqueles que julga opositores
24. Esquiva-se das falsidades inverossímeis, das mentiras grosseiras e
das bajulações humanas;
25. Propõe-se sempre a ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a todos
os Irmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito, da sua
Obediência, da sua Religião ou do seu Partido Político;
26. É bom, leal, generoso e feliz, ama a Deus sem temor ao castigo ou
por interesse á recompensa;
27 Mantem-se humilde no instante da doação e grandioso quando
necessitar receber;
28. Aprimora-se moralmente e aperfeiçoa o seu espírito para poder unir-se
aos seus semelhantes com laços fraternais;
29. Sabe ser aluno de uma Escola de Virtudes, de Amor, de Lealdade, de
Justiça, de Liberdade e de Tolerância;
30. Busca a Verdade onde ela se encontre e por mais dura que possa
parecer;
31 Permanece livre respeitando os limites que separam a liberdade do
outro;
32. Sabe usar a Lei na mão esquerda, a Espada na mão direita e o Perdão
à frente de ambas;
33. Procura amar o próximo, mesmo que ele esteja distante, como se
fosse a si mesmo.
3 – OS LEGÍTIMOS SUBSTITUTOS.
OS LEGÍTIMOS SUBSTITUTOS
(Ir Valdemar Sansão)
7. O Venerável Mestre é o reflexo da Loja ou a Loja é
o reflexo do Venerável Mestre?
a) Os Vigilantes
VIGILANTES – Denominação dos dois primeiros Oficiais de uma Loja
Maçônica, que independente ou não de serem Mestres Instalados, são os
eventuais, legais e legítimos substitutos do Venerável Mestre.
O Primeiro Vigilante, governa durante as horas de labor. Preside
os trabalhos na ausência do Venerável, indicando um Irmão, e não o
segundo Vigilante, para ocupar o seu lugar no Ocidente. Se a ausência for
definitiva, o Vig.’. convocará a Loja para nova eleição. Se tiver que realizar
trabalhos: colações de Graus, Iniciações, Elevações e Exaltações, pelo
fato de não ter sido eleito Ven.’. M.’., não por não ter sido instalado,
passará a direção ao Ven.’. M.’. mais moderno. Mas ainda assim, até a
nova eleição, quem convoca e reúne a Loja é o Vig.’., conforme a
Constituição de Anderson. A sua jóia é um Nível, símbolo da igualdade
que deve existir entre os Irmãos enquanto estiverem trabalhando na Loja.
Senta-se no Ocidente, representando a Coluna da Força.
8. O 2º Vigilante preside durante as horas de descanso, e, na
ausência do Venerável e do 1º Vigilante, desempenha as funções do
Presidente. Desta forma, se o Venerável e o 1º Vigilante falecerem ou se
afastarem da jurisdição, o 2º Vigilante assume a direção da Loja, até
completar o período. A Jóia do 2º Vigilante é o Prumo, emblema da
retidão de conduta que deve distinguir os Irmãos. Senta-se no Sul e
representa o Pilar da Beleza.
O Venerável Mestre, junto com os dois Vigilantes, formam um
corpo místico “uno”; essas três Luzes, empunham Malhetes através dos
quais expedem suas ordens: o Venerável Mestre a toda a Loja e os
Vigilantes às suas Colunas.
Não se deve confundir a mesa dos trabalhos com o Trono. Ao
lado do Trono, podem ser colocadas outras poltronas para receber
Autoridades e Visitantes, mas sob o Dossel, existem apenas três
poltronas. As pertencentes aos Vigilantes, que ficam “vagas” pelo
deslocamento dos titulares, passam a ser ocupadas, pelo Venerável de
Honra e pelo Grão-Mestre; na ausência desses, o Venerável convida
alguma dignidade presente ou mesmo, algum Mestre Instalado. Não
convém que o Trono seja ocupado somente pelo Venerável.
Por ordem hierárquica, os Vigilantes seguem o Venerável Mestre.
Os Vigilantes ficam na dependência direta do Venerável; nenhum
outro Oficial poderá ditar-lhes ordens; em suas Colunas, os Vigilantes são
a autoridade máxima e comandam o desenrolar dos Rituais.
Os Vigilantes têm o privilégio de usar dos Malhetes que
empunham e falar sentados.
Quando necessário e pela ordem, os Vigilantes têm prioridade da
palavra que solicitam, dando antes um golpe sobre a mesa com o Malhete.
9. Por uma questão hierárquica é o Venerável Mestre que instrui
todos os Irmãos presentes em Loja; os Vigilantes têm a função de instruir
os Irmãos de sua Coluna.
No que diz respeito à astronomia, o Sol surge do Oriente, onde
tem assento o Venerável Mestre, passando em seguida ao Meio-dia, onde
assenta o 2º Vigilante, para depois se pôr no Ocidente, onde se situa o
Primeiro Vigilante. Portanto, as três Luzes originam-se de uma única fonte,
o que acentua constituírem, Venerável Mestre e Vigilantes, um único foco.
b) O Primeiro Vigilante
O Primeiro Vigilante tem assento no Ocidente; sua Mesa eleva-se sobre
dois degraus (um a menos que o Trono do Venerável Mestre). Aos pés do
estrado está colocada a Pedra Bruta.
Na mesa há uma Coluneta de madeira ou de metal que permanece
abaixada e que o 1º Vigilante levanta, no início dos trabalhos. A Coluneta
representa a força e é da ordem dórica.
Cumpre ao Primeiro Vigilante manter a disciplina da Loja, admoestando os
negligentes e repreendendo os faltosos e executa diretamente as ordens
do Venerável Mestre.
m as seguintes palavras: “O Nível significa que, não obstante o
elevado cargo que ides ocupar, nunca vos deveis esquecer que em todas
as coisas concernentes à Mac.’., todos os nossos Irmãos estão no mesmo
Nível que vós”.
10. Na Abertura dos Trabalhos – Ele tem dois deveres a cumprir:
verificar se o Templo está a coberto e se todos os presentes são Maçons.
“Materializando” a “cobertura”, ordena ao Guarda do Templo que
verifique se a porta está fechada. Feita a verificação, passa a observar
quanto à cobertura espiritual; se todos os presentes demonstram ser
portadores da Luz espiritual; se há harmonia, disciplina e amor.
“Cobertura” significa a proteção do Grande Arquiteto do Universo;
se pela entrada nenhuma força do maligno ousou penetrar; o “manto” que
Deus usa para cobrir os Irmãos reunidos em seu nome; a proteção divina,
o isolamento místico para capacitar a todos os presentes receberem as
benesses celestiais.
“Sentindo” essa “cobertura”, o 1º Vig.’. comunica ao V.’. M.’. que o
Templo está a coberto.
O Primeiro Vigilante é o único Oficial que tem deveres a cumprir;
cumprindo o primeiro dever, segue seu trabalho, para verificar se todos os
presentes são Maçons.
Percorre as Colunas e fixa seu olhar nos olhares dos presentes:
“retina na retina” com a finalidade de se certificar se na realidade ele está
na presença de um Maçom.
Ser Maçom é um estado de consciência; não basta estar inscrito
no Quadro da Loja. O Maçom deve demonstrar a sua condição de se
comunicar espiritualmente, de modo místico, com o Primeiro Vigilante. O
1º Vig.’., ao receber o nível do V.’. M.’., recebe-o co
11. O Primeiro Vigilante investido no cargo, transforma-se em uma
espécie de “vidente” e passará a enxergar, com sua terceira visão, as
mazelas que porventura ex-surgirem da pessoa do irmão que acredita ser
Maçom mas que na realidade não o é.
Ninguém poderá entrar no Templo se seu coração tiver mágoas
contra um Irmão. No Templo não há lugar para malquerenças; não se deve
esquecer que além de cultuar ao Grande Arquiteto do Universo, o Irmão
presta culto ao amor fraternal.
A seguir, o Primeiro Vigilante dá a sua “idade” ao Venerável
mestre confirmando assim, o Grau em que está trabalhando e afirmando
que: “Tudo está justo e perfeito em ambas as Colunas”.
Essa afirmação equivale a dizer que os trabalhos transcorreram
tranqüilamente e com grande proveito e que a Justiça e a Perfeição reinam
na Loja.
No Encerramento dos Trabalhos – Finalmente, o Primeiro
Vigilante recebe do Venerável Mestre a incumbência de fechar a Loja.
A Loja é fechada com o fechamento do Livro Sagrado e com a
seguinte frase proferida pelo Primeiro Vigilante: “Em nome do Grande
Arquiteto do Universo e em honra a São João, nosso patrono, está
fechada esta Loja de...”
O Primeiro Vigilante “abaixa a Coluneta” de seu Altar e
acompanha a saída do Venerável Mestre, reunindo-se com os Irmãos no
átrio, onde se despoja do Avental e do Colar, passando todos à Sala dos
Passos Perdidos onde, completamente “recarregados”, os Irmãos
preparam-se para retomar ao mundo profano.
Na Cadeia de União – Procedida a formação da Cadeia de
União, posta-se o Primeiro Vigilante ao lado direito do Venerável Mestre.
O 1º Vigilante não se limita ao trabalho dentro do Templo, mas
supervisiona todos os Aprendizes, orientando-os no estudo, corrigindo-os,
auxiliando-os na preparação dos seus trabalhos, recomendando ao V.’.
M.’. o aumento dos salários, ou seja, a passagem para o Grau seguinte.
Há uma corrente que diz que essa função do Primeiro Vigilante,
pertenceria ao Segundo Vigilante; na prática, porém, e atualmente, o
Primeiro Vigilante como “comandante” da Coluna do Norte, onde têm
assento os Aprendizes, é que se encarregará da instrução e vigilância dos
mesmos.
O 1º V.’. participa, ativamente das sete Instruções a serem dadas
aos Aprendizes.
c) O Segundo Vigilante
12. O Segundo Vigilante tem assento ao Sul, no meio da Loja, encontrando-
se a sua Mesa elevadas sobre um degrau e sua função específica é a de
“observar o Sol no meridiano e chamar os obreiros ao trabalho, dando-lhes
recreação e retomando a conclamá-los para o trabalho”.
Ele é o substituto natural do Primeiro Vigilante e em segundo lugar, sendo
Mestre Instalado, do Venerável Mestre.
Na sua mesa, está uma Coluneta, da ordem Compósita que permanece
“levantada”, antes de iniciada a sessão e que é abaixada, ao iniciarem-se
os trabalhos.
13. Essa Coluneta que representa a “beleza”, como a Coluneta do 1º
Vigilante que representa a “força”, estão nas respectivas mesas, para
identificar a Coluna do Norte e a Coluna do Sul. Encerrados os trabalhos, o
Segundo Vigilante volta a colocar em pé a sua Coluneta.
A Jóia do 2º Vigilante é o Prumo, símbolo da pesquisa e da
Verdade, dando à obra a perfeição que merece. O Segundo Vigilante
representa a Beleza e a Concórdia.
Na abertura da sessão o Venerável Mestre pergunta ao 2º
Vigilante o porquê de ele ocupar esse lugar, e ele responde: “Para melhor
observar o Sol no meridiano, chamar os Obreiros para o trabalho e mandá-
los a recreação, a fim de que os labores prossigam com ordem e
exatidão”.
Um pouco mais tarde, volta o Venerável Mestre a questioná-lo,
perguntando: “Que horas são, Irmão Segundo Vigilante”?
Responde: “Meio-dia em ponto, Venerável Mestre”.
Os trabalhos se encetam ao meio-dia, quando o Sol está a pino.
O Maçom é inundado pelo Sol, recebendo-o no alto de sua cabeça, no
ponto vital (os israelitas e os prelados de Igreja tapam esse ponto com o
solidéu, para protegê-lo desses raios solares), e assim iluminando todo o
corpo por um breve lapso de tempo até, com o deslocamento do Sol para
a sua trajetória, principiar a criar a sombra do próprio corpo.
Nessa posição “neutra” o Maçom recebe a força do Astro Rei e
seu corpo é inundado pela energia solar. Passa a ser “iluminado”, e nessa
hora, os trabalhos maçônicos adquirem luminosidade conservando-a até o
pôr-do-sol e, pelo impulso, ir até meia-noite, para completar o ciclo natural.
Da meia-noite ao meio-dia, seguinte, o corpo descansa; ao
nascer do Sol, apenas uma parte do corpo é iluminada.
O Segundo Vigilante recebe a Palavra Sagrada por intermédio do
Primeiro Vigilante, que a transmite por intermédio do segundo Diácono.
Depois, batendo com o seu Malhete, diz o Segundo Vigilante:
“Tudo está justo e perfeito, Irmão 1º Vigilante”.
A participação do 2º Vigilante é um pouco menor que a do 1º
Vigilante; obedece às ordens do Venerável Mestre, concede a palavra aos
Companheiros de sua Coluna, autoriza o Hospitaleiro a proceder à Coleta
dos óbolos.
A seu cargo está a suspensão dos trabalhos para a recreação.
Valdemar Sansão
E-mail: vsansao@uol.com.br
Fone: (011) 3857-3402
Fontes Consultadas:
- Ritual do Aprendiz Maçom;
14. - “Ritualística Maçônica” de Rizardo de Camino;
- Preparação para o Veneralato – de Valdemar Sansão
A recomendação inicial que faço aos Irmãos que aspiram ao cargo de Venerável é que se
preparem, não só com relação à ritualística dos trabalhos – fundamental em todos os aspectos –
mas também com relação à administração da Loja propriamente dita, tanto na parte burocrática
como no que se refere aos destinos da Loja.
4 – RESERVA SOBRE AS FORMAS DE RECONHECIMENTO
Escrito pelo Ir Rui Bandeira
Repasse Ir Marcos A. Bergantini
Antigamente era, em
muitos locais, perigoso ser maçon. Ainda hoje o é, em várias partes do
globo. Os maçons tinham necessidade de se conseguirem reconhecer uns
aos outros, sem necessidade de perguntar. Com efeito, se um maçon
perguntasse a outrem se também era maçon e esse outrem não só não
fosse maçon como denunciasse quem o inquirira, estava o caldo
entornado... Havia, pois, que arranjar maneira de um maçon se poder
assegurar que outro homem também tinha essa qualidade, de forma que,
15. se assim fosse, o interrogado soubesse que tal interrogação lhe estava a
ser feita e soubesse responder da mesma forma, mas que, se o
interrogado não fosse maçon, não se apercebesse sequer da interrogação.
Havia que criar uma forma de um maçon se dar a conhecer como tal, de
maneira que só os maçons se apercebessem disso e só eles
reconhecessem essa forma. Havia que poder testar se alguém que se
arrogava de ser maçon efetivamente o era. E, sobretudo, havia que tudo
isto fazer de forma discreta, apenas percetível por quem devesse
perceber. E havia, obviamente que guardar segredo dessas formas de
reconhecimento.
Antigamente,não havia as facilidades e rapidez de comunicações e de
deslocação que há hoje. Os agregados populacionais eram fechados,
muito mais isolados do que agora e, sobretudo, mais distantes, em termos
de tempos de viagem. Ir de Lisboa a Londres demorava semanas. Ir de
Lisboa ao Porto demorava dias. Ir da Europa à Ásia, a África ou à América
demorava meses. Um viajante que chegava a um qualquer local era um
desconhecido e desconhecia quase todas ou todas as pessoas desse
local. Se se arrogava qualquer título ou condição, não havia meios de
comunicação rápidos que permitissem verificar, em terras distantes, se o
afirmado era verdade.
Viajar era demorado e perigoso. Os maçons em viagem podiam beneficiar
do auxílio de seus Irmãos. Muitas vezes sendo - viajante e residente -
desconhecidos um dos outro. Não bastava ao viajante dizer que era
maçon. Tinha de comprovar essa qualidade.
Antigamente era, pois. essencial que existissem formas de
reconhecimento discretas, eficazes e de conhecimento restrito aos
maçons. Que deviam ser e eram avaramente guardadas em segredo.
16. Essas formas de reconhecimento eram e são constituídas por
determinados sinais, por certas palavras, por específicos toques. Os sinais
permitiam que os maçons se reconhecessem como tal no meio de uma
multidão, se preciso fosse, sem que mais ninguém se apercebesse. As
palavras permitiam confirmar esse reconhecimento, constituindo uma
segunda forma de verificação, que confirmaria a identificação ou permitiria
desmascarar impostor que, por conhecimento ou sorte, tivesse efetuado
corretamente um sinal de identificação. Os toques, discretos, permitiam,
além de uma fácil identificação mútua absolutamente discreta e
insuscetível de ser detetada por estranhos, também desmascarar
impostores, pois não bastava, nem basta, usar um certo toque: é preciso
saber quando o usar, para quê e que deve suceder em seguida...
Sempre os sinais de reconhecimento foram objeto de curiosidade profana.
Por quem perseguia a Maçonaria e os maçons, por razões evidentes. Por
quem, não sendo maçon, gostaria de se infiltrar entre os maçons ou,
viajando, beneficiar da ajuda que os maçons residentes davam aos
maçons viajantes. Ou, simplesmente, por quem era curioso...
Milhares e milhares de maçons conhecem os sinais de reconhecimento.
Ao longo do tempo, milhões de maçons acederam a esse conhecimento,
nas quatro partidas do Mundo. Houve zangas. Houve dissensões. Houve
abandonos. Houve traições. Houve inconfidências. Um segredo só é
verdadeiramente secreto se for conhecido apenas por um - e, mesmo
assim, se este não falar a dormir... Era inevitável que as formas de
reconhecimento dos maçons fossem expostas. Existem livros. Existem
filmes. Existem vídeos. Existem panfletos. Existem, hoje em dia, inúmeros
suportes em que estão expostas aos profanos as formas de
reconhecimento dos maçons. Mas também existem publicados nos
17. mesmos suportes formas de reconhecimento falsas ou inventadas ou
simplesmente ultrapassadas... Quem está de fora tem o magno problema
de descobrir o que é verdadeiro e o que é falso, de distinguir o certo do
inventado, de descortinar o que se mantém vigente e o que foi
ultrapassado...
Por isso, ainda hoje, as formas de reconhecimento vigentes, apesar de
conhecidas por milhões, apesar de repetidamente expostas, continuam a
ser úteis e eficazes.
Mas, mesmo que algum profano consiga conhecer os sinais, palavras e
toques certos e consiga descobrir quando os utilizar e como o fazer
corretamente, ainda assim só logrará, quando muito, enganar alguns
maçons durante algum tempo e acabará - porventura mais cedo do que
mais tarde - por ser desmascarado como impostor. Porque não basta
executar o sinal certo na hora precisa, pela forma correta, nem dizer a
palavra adequada, pela forma prescrita, a quem deve ouvi-la, nem dar o
toque acertado, no momento asado e sabendo o que se deve passar a
seguir. Tudo isso já é suficientemente complicado - mas não basta. Tudo
isso, ainda que porventura executado de forma atinada, constitui ainda
uma determinada informação: que quem o fez tem um determinado nível
de conhecimentos, uma certa postura e compostura, um exigível
comportamento, um específico nível de desenvolvimento pessoal, social e
espiritual. Ser maçon e ser reconhecido como maçon não é só conhecer e
saber executar sinais, palavras e toques. Isso é o que menos importa. É,
sobretudo, saber fazer um percurso, utilizar um método, avançar num
caminho.
As formas de reconhecimento são apenas sinais exteriores básicos e
nem sequer particularmente importantes. Isso também, mas
18. sobretudo muito mais, é que faz com que um maçon seja reconhecido
como tal pelos seus Irmãos.
Reservo o segredo dos sinais, palavras e toques que constituem as formas
de reconhecimento dos maçons, porque a isso me comprometi. Mas digo e
afirmo: podíamos divulgar, publicar, mostrar, explicar, exemplificar,
ensinar, filmar e exibir o filme, executar todos os sinais, palavras e toques
de reconhecimento; podíamos ensinar a toda a gente como e quando e por
que forma utilizar cada um deles. Ainda assim, pouco tempo e apenas um
razoável cuidado bastariam para reconhecer quem efetivamente é maçon
e quem, ainda que perfeitamente executasse todos os sinais, palavras e
toques, não o é!
Porque ser maçon é muito mais do que saber sinais, palavras e
toques. Ser reconhecido como tal implica muito mais do que essas
minudências, pois não basta saber sinais, palavras e toques para ser
reconhecido maçon. É preciso efetivamente sê-lo e vivê-lo e praticá-
lo.
Que nunca ninguém se esqueça disto. Seja profano ou tenha sido
iniciado. Especialmente estes!
4 – DESTAQUES JB
HORIZONTES - da consciência, memória, tempo e espaço. Esta é a primeira obra
escrita pelo Ir Vladimir Dias, de Porto Alegre e que, com a devida vênia do autor,
colocamos à disposição do leitor JB News. Acesse o anexo, salve em uma pasta
especial e leia atenta e minuciosamente sobre essa preciosidade do grande mano
Vladimir. Boa leitura.
19. De Brasília o Ir Paulo Fernandes da Silveira convidando para a apresentação
teatral dos 33 graus do REAA com seus respectivos aventais. O convite é
estendido aos Aprendizes, Companheiros, Mestres e possuidores de Graus
Superiores.
Será no dia 26 do corrente às 19h30 no SGAN 909 - Asa Norte – ao lado do CEUB.
Grande Loja Maçônica do Distrito Federal. O traje será com os paramentos dos
respectivos graus simbólicos, exceção aos detentores do Grau 33.
Nesta quinta-feira, dia 18, o Ir Amaury Peleteiro, Venerável Mestre da ARLS
"Estrela do Jaguaré” nr. 235 - GOP – COMAB, ministra palestra no Grau de
Aprendiz-Maçom sobre o Tabernáculo de Moisés.
A Sessão será conjunta com as Lojas : "Trabalho, Honra e Caridade”; “Cadeia e
União” e “Estrela do Rio Verde”.
Do Ir João José Amorim: AMADOS IRMAOS, ESTA CONFIRMADA A PRESENÇA DO
PATRIARCA REGENTE DO EXCELSO CONSELHO DA MAÇONARIA ADONHIRAMITA, EM SANTA
CATARINA, NAS SEGUINTES DATAS E CERIMÔNIAS:
1. DIA 25/11/2010, AS 20 HORAS – BRUSQUE-SC. - G. E SUBL. CAP. NOAQUITA ANTONIO CARLOS
DUARTE- 0145 –EM SESSÃO DE ELEVAÇAO AO GREAU 21; SERÃO ELEVADOS OS AMADOS
IRMAOS: - CIRINEO JOAO HINCKEL, ELTON CARIONI CARSTEN, EROS CASTRO, JOSE LUIZ
XERRI, MARCOS LAZZAROTO LIBARDONI, NELSON RICARDO DOS PASSOS,SERGIO LUIZ
PEREIRA, EDSON DA ROSA, NEITON MYRTON PRIEBE.
2. DIA 26/11/2010, AS 20 HORAS – ITAPEMA, SC, SOBERANA CONGREGAÇAO PATRIARCAL – EM
SESSÃO DE INSTALAÇAO AO GRAU 33; , SERÃO INSTALADOS OS AMADOS IRMAOS: - ADILSON
ROGERIO GUIMARAES FIGUEIREDO, ALAOR MARTINS MATOS, ALVARO ALEXANDRE XAVIER,
EUCLIDES JOAO BARNI, FLAVIO AZEVEDO GRANDIS, FLAVIO LUIZ BORGES DE OLIVEIRA,
ITACIR FORTES AVENA, JEFFERSON NERI CORBARI, JOAO VALERIO BORGES, JOHN
20. WELLINGTON DE SOUZA ARMADA, JOSE PRUDENCIO PINTO DE SA, JOSE RENATO DIEHL, JOSE
ROTA, OSMAR DEMATE, PAULO FERNANDO DOS SANTOA CHIARADIA, PAULO ROBERTO
FARIAS FREITAS, REINALDO ADOLPH, SANDRO TADEU NOVELETTO, TUBURCIO OLTRAMARI,
VALTER BRASIL KONELL, VILSON DA SILVA BORGES, VILSON GREINERT.
3. DIA 27/11/2010 – AS 10 HORAS – SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA, A.R.L.S. UNIÃO
ADONHIRAMITA – 3129, EM SESSÃO DE INICIAÇAO, QUANDO SERA INICIADO O PROF. LUIZ
ANDRE MAY SERAFIN;
4. DIA 27/11/2010 –AS 14 HORAS - SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA – G.A.L.P. LOGOS – 0541 – EM
SESSÃO DE ELEVAÇAO AO GRAU 14,QUANDO SERÃO ELEVADOS OS AMADOS IRMÃOS: -
CARLOS VILSON BARTELT, FERNANDO ANTONIO MARINHO, THIAGO WIETHORN DE OLIVEIRA,
MAURICIO DUTRA CUNHA, MARCELO ORSINI DIEGOLI, AURELIO PADUANO.
PARA MAIOR BRILHANTISMO, SUCESSO E PRESTIGIANDO OS AMADOS IRMAOS QUE ESTÃO
SENDO ELEVADOS, CONTAMOS A PRESENÇA DE TODA A NAÇÃO ADONHIRAMITA DO CONESUL,
FRATERNALMENTE, - JJAMORIM.
A Loja “Rei David” tem logo mais às 16h00, Sessão comemorativa ao seu 17º. de
fundação.
Na última quarta-feira a Loja “Manoel Gomes” realizou Sessão Magna de Elevação,
tendo ingressado no Segundo Grau os IIr Vinícius Souza da Luz, Rafael Luiz
Silva Benato e Fábio Peçanha Ricci. Obrigado ao VM Ir Hélio Brasil pelo envio
da foto.