Este documento descreve as práticas de duas bolsistas de um programa de formação de professores. Elas observaram alunos e aplicaram testes para avaliar seus níveis de alfabetização. Com base nisso, planejaram atividades usando jogos didáticos e gêneros textuais do dia a dia para ajudar os alunos a progredir nos níveis de escrita. Os resultados mostraram que muitos alunos melhoraram e alguns até aprenderam a ler. Isso mostrou a importância de atividades planejadas de acordo
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Aulas planejadas com jogos didáticos e letramento
1. Aulas Planejadas a partir de uma Perspectiva de Letramento, na qual o
Jogo Didático foi Utilizado como Material de Auxilio
Este trabalho consiste no relato da prática de duas bolsistasno ano de 2013,
que fazem parte do subprojeto do Programa de Iniciação de Bolsa à Docência
(PIBID) – Alfabetização e Educação Inclusiva. O referido subprojeto é
composto por quinze bolsistas que trabalham desde o pré-escolar até o 5º ano,
sendo que alguns trabalham com alunos na Sala de Atendimento Educacional
Especializado (AEE), e há também doiscoordenadores e três supervisores.
Uma vez por semana o grupo reúne-se na Unipampa, onde os coordenadores
do subprojeto realizam formações e discussões a fim de que os discentes
possam desenvolver uma prática com mais qualidade. Além disso, uma vez na
semana os bolsistas trabalham um turno com seus alunos.Para iniciar as
atividades na escola no ano de 2013, os componentes do subprojeto
realizaram
observações nas turmas,
as quais em
seguida
estariam
desenvolvendo suas práticas. Após fazerem isto, foram realizadas as testagens
das quatro palavras e uma frase, baseadas na construção da escrita. As
testagens em comparativo com as observações feitas em sala de aula nos
permitiram perceber em que níveis de escritas os alunos se encontravam e
para a nossa felicidade obtivemos resultados positivos, visto que a maioria dos
alunos conseguiu avançar entre os níveis. A maioria deles que no ano de 2012
se encontravam entre os níveis pré - silábico 2 (sabem que se escreve com
letras, mas não fazem relação com quantidade e grafema/fonema) e silábico
sem valor sonoro (utilizam qualquer letra para representar a silaba), passaram
para os níveis silábico com valor sonoro (representam cada silaba com uma
letra que contém na palavra), silábicos alfabéticos (representam a palavra
fazendo relação grafema e fonema, porém não escrevem convencionalmente),
sendo que praticamente todos os alunos que antes estavam nestes primeiros
níveis citados, na testagem apresentaram escrita alfabética (escrevem palavras
e frases curtas convencionalmente). Após fazermos esta identificação inicial e
concluirmos o nosso objetivo que era perceber avanços entre os níveis dos
alunos, a metodologia adotada em nossas práticas docentes, foram além dos
jogos criados pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), que
já auxiliavam nossas práticas anteriores, atividades planejadas pelas bolsistasa
2. partir de uma perspectiva de letramento, na qual os estudantes puderam
construir aprendizagens a partir de diferentes gêneros textuais presentes e
utilizados por eles no dia-a-dia. Como resultados apontamos que as atividades
planejadas pelas bolsistas fizeram com que um pequeno grupo de alunos
pudesse ler mesmo não sabendo ler. Passamos a perceber a importância de o
docente organizar um plano de aula que vá ao encontro do que o aluno já sabe
sobre a escrita das palavras, percebemos também o quanto os jogos que
desenvolvem no aprendiz a consciência fonológica, são valiosos materiais que
podem auxiliar a prática docente. Sendo assim, acreditamos que por meio
destas experiências no ambiente escolar através do PIBID, podemos contribuir
com reflexões como as deste trabalho para ampliar as questões que envolvem
a alfabetização a partir de uma perspectiva de letramento.
Palavras – chaves: Planejamento; Alfabetização; Letramento.