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Ano 4 - Edição 46
Mogi das Cruzes,
janeiro de 2017
Distribuição gratuita
SETEMI NEWS
DESTAQUE
PÁGINA 2
Em dezembro de 2015, poucos
esperavam que Donald Trump
seriaopresidenteeleitodos Esta-
dos Unidos. Ou que a presidente
Dilma Rousseff sofreria um
impeachment. Ou que os eleito-
res do Reino Unido escolheriam
sairdaUniãoEuropeia.
Com tantas mudanças e muitas
questões ainda em aberto, entra-
mos em 2017 em um cenário
bastanteincerto.
SAÚDE
Como maternidades brasileiras estão conseguindo
reduzir taxa de cesáreas
PÁGINA 3
As férias escolares estão termi-
nando. Muitos alunos retomam
as atividades depois de um
longo período de diversão e
mais liberdade em casa, com a
famíliaeamigos.
Retornar às aulas nem sempre
é desejado, prazeroso ou fácil.
No entanto, não são só os deve-
res escolares que ajudam os
alunos a retornarem à escola.
Confiraalgumasdicas.
EDUCAÇÃO
Retorno escolar:
10 dicas para ajudar
os filhos no retorno
Artes Gráficas
ETEMIS
Tel: 2867-6433
Cel: 99927-0908
• Cartão de Visita • Flyer
• Jornal Institucional
• Banner • Panfleto
2017 chegou. O que esperar?
Um grupo de pesquisadores do
Departamento de Psiquiatria
da Escola Paulista de Medicina
da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp), em par-
ceria com colegas da Texas
Tech University (TTU), dos
Estados Unidos, desenvolve
um estudo que pretende identi-
PÁGINA 4
GERAL
Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do
estresse crônico em crianças
ficar, nos dois países, cau-
sas comuns do estresse
crônico, principalmente
emcrianças.
O estresse crônico normal-
mente está relacionado à
pobreza, abusos, conflitos
familiareseuso dedrogas.
PÁGINA 5
EDUCAÇÃO
Entender o significado da
infinidade de números e plani-
lhas dos contratos públicos
para construção de praças,
escolas e também de grandes
obras é uma tarefa para especi-
alista e uma missão pratica-
mente impossível para o cida-
dãocomum.
TECNOLOGIA
Aplicativo para telefone
celular facilita fiscalização
das contas públicas
Há anos o Brasil vinha tentan-
do implementar medidas para
lidar com a epidemia de cesá-
reas que atinge o país. Nos últi-
mos oito anos, as taxas desse
tipo de parto nos hospitais par-
ticulares - onde o problema é
mais grave - variaram apenas
um ou dois pontos percentuais
PÁGINA 6
e ficaram em torno dos
84%. O índice é considera-
do alarmante e alavanca o
Brasil para o posto de país
com mais cesáreas no mun-
do. Mas uma iniciativa cha-
mada Parto Adequado vem
conseguindo resultados
positivos.
COMBATE A DENGUE
Cuidado: 90% dos criadouros estão nas residências
Você sabia que o Aedes aegypti
gosta de água limpa? E é por isso que
as casas são os principais criadouros
demosquitos.
Dados da Vigilância Sanitária do
Estado de São Paulo mostram que
90% dos focos estão nas residên-
cias, mais precisamente nos
vasos de planta, vasos sanitários,
piscinas de crianças, potes vazios
eatétampinhasdegarrafas.
Aúnica ação efetiva capaz de evi-
tar a proliferação do mos-
quito transmissor da den-
gue, zika e chikungunya é
fazer uma varredura em
casa. Por isso, fique atento e
elimineos focos.
janeiro de 20172 SETEMI NEWS
2017 chegou. O que esperar?
DESTAQUE
S
Em dezembro de 2015, poucos
esperavam que Donald Trump
seria o presidente eleito dos
Estados Unidos. Ou que a pre-
sidente Dilma Rousseff sofre-
ria um impeachment. Ou que os
eleitores do Reino Unido esco-
lheriam sair da União Europe-
ia.Comtantasmudançasemui-
tas questões ainda em aberto,
entramos em 2017 em um cená-
riobastanteincerto.
“Com certeza entramos em
2017 com mais incertezas. Os
grandes problemas de 2016
ainda estão em aberto e vão
continuar neste ano”, afirma o
cientistapolíticoMaurícioSan-
toro, professor de Relações
Internacionais da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ). “Ainda não sabemos o
que Trump vai fazer ao assumir
a presidência dos Estados Uni-
dos. Também temos que espe-
rar para ver como o Reino
Unido vai processar sua saída
da União Europeia, e ainda
temos uma crise política e a
recessão econômica no Brasil.
Tudoisso nãoestáresolvido”.
No Brasil, o cenário econômico
deve melhorar, mas a recupera-
ção ainda é tímida. Segundo o
mais recente boletim Focus,
divulgado pelo Banco Central
em 26 de dezembro, a expecta-
tiva para o PIB em 2017 é de
crescimento moderado de
0,50% — foi a décima semana
em que a revisão foi ajustada
para baixo. A produção indus-
trial do país deve ter uma leve
altade0,88%.
Já no campo da política as
expectativas ainda são de tur-
bulência. O governo de Michel
Temer, que ocupa a presidência
desde maio, conseguiu aprovar
no Congresso a proposta de
limitar os gastos públicos por
20 anos. No entanto, para
garantir que será possível cum-
prir a regra estipulada, é neces-
sário aprovar a reforma da Pre-
vidência. Os gastos com o
setor crescem a cada ano, e
especialistas afirmam que, se
nada for feito, o orçamento
com a aposentadoria tomaria
uma fatia cada vez maior do
total de gastos — obrigando
um corte quase impossível em
outras áreas. No entanto, a
reforma da Previdência pode
ser ainda mais polêmica que o
limitedegastos,porqueapopu-
lação percebe mais concreta-
mente os efeitos que as mudan-
ças trarão em suas vidas.
Segundo a proposta do gover-
no, os trabalhadores precisarão
contribuir por 49 anos para ter
direito ao valor integral da apo-
sentadoria.
Além disso, no fim do ano, o
governo do presidente Michel
Temer sofreu uma derrota no
Congresso ao ver a Câmara
aprovar o projeto de renegocia-
ção de dívida com estados, mas
sem as contrapartidas espera-
das. No campo político, o pre-
sidente enfrenta ainda o pro-
Queridos leitores! Desejo pri-
meiramente que 2017 seja um
ano de muitas alegrias a você
que sempre nos acompanha.
Que tenhamos muita paz e amor
em nosso lar e em nossa socie-
dade tão massacrada pela falta
deamoreunião.
É claro que sempre desejamos o
melhor, mas infelizmente sabe-
mos que a humanidade precisa,
com urgência, tomar um novo
rumo. Parece que caminha sem
direção, sem sentido algum. É
uma pena que tenhamos que
sofrer pela falta de respeito e
descaso de nossos administra-
dores que pouco fazem por
nosso país. Desejo que os novos
administradores que tomaram
posse neste mês tenham mais
compaixão do povo brasileiro e
amem o seu próximo como a
elesmesmos.Ficaadica!
Tudo isso e muito mais você
encontra aqui no Jornal
SETEMINEWS.
Nãodeixedecurtirnossa pági-
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Jornalista Profissional:
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cesso de cassação da chapa
Dilma-Temer, que corre no
Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). No Congresso, a opo-
sição fala também em propor
uma PEC para a convocação
de eleições presidenciais
antesde2018.
Há ainda preocupações sobre
o que a operação Lava Jato
trará de informações sobre o
Temer, seus ministros e os
parlamentares.
O cenário também não é nada
calmo na América Latina. “A
Venezuela não está mais
vivendoumacrise.
Chegamos a um ponto de
catástrofe humanitária. Há
impacto para o Brasil e para a
Colômbia por causa da quan-
tidade de venezuelanos que-
rendo sair do país”, afirma
Santoro. “Não existe solução
simples para o caos que está a
Venezuelaatualmente.
E agora?
janeiro de 2017 3SETEMI NEWS
Retorno escolar: 10 boas dicas para ajudar os filhos
S
EDUCAÇÃO
As férias escolares estão termi-
nando. Muitos alunos retomam
as atividades depois de um
longo período de diversão e
mais liberdade em casa, com a
famíliaeamigos.
Retornar às aulas nem sempre é
desejado, prazeroso ou fácil. No
entanto, não são só os deveres
escolares de férias que ajudam
os alunosaretornaremàescola.
Segue abaixo 10 dicas de como
os pais podem ajudar os filhos
para enfrentar a retomada das
atividadesescolares:
1 – Reorganize a rotina do
sono: alguns dias antes do início
das aulas, os alunos precisam
dormir e acordar cedo para se
adaptar ao horário de descanso.
Reorganizar o horário para dor-
mir alguns dias antes facilita a
adaptação.
2 – Avise, com antecedência, os
filhos que as aulas vão recome-
çar: se a criança for pequena,
uma boa ideia é circular a data
num calendário e ir riscando os
dias atuais, de forma com que
ela perceba que está chegando
odiada“bolinha”.
3 – Envolva os filhos no proces-
so de volta às aulas: isto signifi-
ca envolvê-los na compra de
novos materiais, uniformes,
nos preparativos da mochila,
materialdehigiene,etiquetas.
4 – “Desgrude”: se você passou
as férias com as crianças em
casa, é interessante começar
um processo de “desgrudar”
devagar e sutilmente. Assim,
aos poucos elas começam a
notar que vocês podem fazer
atividades diferentes e depois
voltaremaficarjuntinhosnova-
mente.
5 – Retome os horários de refei-
ções: refeições saudáveis, com
horários, alguns dias antes da
volta as aulas, ajudam a reorga-
nizararotinaparaadaptação.
6 – Faça um quadro com os
horários das atividades sema-
nais: isto ajuda a relembrar os
alunos dos seus compromissos
e atividades diárias que costu-
mam fazer quando retomam as
aulas.
7 – Promova um
encontro com os
colegas no fim
das férias: se
possível, ajude
os filhos a reen-
contrarem os
melhores ami-
gos da escola
antes de come-
çar as aulas.
Assim, os reen-
contros iniciam lentamente e a
lembrança da rotina escolar
vemàtona,demodoagradável.
8 – Informe à escola sobre pos-
síveis mudanças que ocorreram
nas férias na vida das crianças,
como uma doença, separação,
desemprego ou até a chegada de
um irmãozinho: isso poderá
interferir no comportamento e
norendimentodacriança.
9 – Seja firme e carinhoso se o
filho não quiser retornar à esco-
la: diga a ele que é muito natural
sentir preguiça ou medo, mas
que o encontro com os amigos e
as aprendizagens serão tão
bons, que logo a preguiça ou o
medodevempassar logo.
10 – Garanta que o responsá-
vel por buscar a criança não se
atrase nos primeiros dias de
aula: dica especial para as cri-
anças pequenas. Garanta segu-
rança de que ela não está aban-
donada na escola, evitando
deixar marcas negativas nos
processos escolares.
Faltam ainda alguns dias para
reiniciar as aulas. Portanto, há
tempo para começar os prepa-
rativos!
janeiro de 20174 SETEMI NEWS
Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do
estresse crônico em crianças
S
GERAL
Um grupo de pesquisadores do
Departamento de Psiquiatria da
Escola Paulista de Medicina da
Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp), em parceria
com colegas daTexasTech Uni-
versity (TTU), dos Estados Uni-
dos, desenvolve um estudo que
pretende identificar, nos dois
países, causas comuns do
estresse crônico, principalmen-
teemcrianças.
O estresse crônico normalmen-
te está relacionado à pobreza,
abusos, conflitos familiares e
uso de drogas. “Já
detectamos que é
comum, nas duas
regiões, a alta pre-
valência de abuso
infantil”, destacou
a pesquisadora
Andrea Parolin
Jackowski, profes-
sora da Unifesp e
coordenadora do
projetodoladobrasileiro.
Informações preliminares do
estudo indicam que, apesar das
diferenças culturais, há seme-
lhanças significantes nas rea-
ções das crianças dos dois paí-
ses ao estresse tóxico: crianças
que vivem em extrema pobre-
za em East Lubbock, no Texas,
ou no centro-sul de Los Ange-
les, por exemplo, apresentam
efeitos cognitivos e comporta-
mentais semelhantes aos das
que moram em favelas no Bra-
sil.
“O que a gente percebe é que,
independentemente do país que
você resida, seja em um país
como os Estados Unidos, que é
um país desenvolvido, ou um
país como o Brasil, que é um país
em desenvolvimento, o estresse
afeta da mesma forma o desen-
volvimento da criança. Claro que
existem diferenças culturais, que
têm um papel importante, mas é
uma forma de a gente poder fazer
uma comparação entre as popu-
lações”,disse Parolin.
Em outubro, os pesquisadores do
Texas vieram a São Paulo para
conhecer os lugares pesquisados
– como a região da cracolândia,
no centro da capital paulista – e
verificar in loco a realidade em
que vivem as crianças que estão
sendo estudadas pela coordena-
dora do projeto brasileiro. Neste
ano será a vez de os pesquisado-
resbrasileirosiremaosEUA.
“A gente quer entender qual é o
papel da cultura, das questões
culturais no próprio desen-
volvimento da criança, se são
fatores protetores, aquilo que
pode deixar o ambiente mais
saudável e impedir que essa
criança tenha uma doença no
futuro.
E entender também um pouco
mais quais são os fatores de
risco, porque existem ques-
tões que são muito peculiares
decadacultura”,ressaltou.
A pesquisa brasileira está
sendo financiada pela Funda-
ção de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fa-
pesp).
O intercâmbio entre os pes-
quisadores recebe apoio do
programa São Paulo Resear-
chers in International Colla-
boration (Sprint - em portu-
guês, Pesquisadores de São
Paulo em Colaboração Inter-
nacional).
janeiro de 2017 5SETEMI NEWS
Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização
das contas públicas
S
TECNOLOGIA
Entender o significado da infini-
dade de números e planilhas dos
contratos públicos para constru-
ção de praças, escolas e também
de grandes obras é uma tarefa
para especialista e uma missão
praticamente impossível para o
cidadão comum. Mas a parceria
entre o Poder Público e um
grupo de programadores resul-
tou em um aplicativo para celu-
lar que pode revolucionar a
maneira como a sociedade
acompanha e fiscaliza a aplica-
çãodos recursospúblicos.
Vencedor de um concurso
público promovido pelos minis-
térios da Justiça, do Planeja-
mento e pela Controladoria-
Geral da União (CGU) e lança-
do recentemente, o aplicativo
As Diferentonas permite que o
cidadão compare a aplicação
dos recursos destinados pelo
governo federal a sua cidade
com o montante repassado a
outro município de perfil socio-
econômicosemelhante.
“O mote todo do aplicativo é o
de ajudar o cidadão a comparar
o uso da verba do município
dele com a de outros parecidos.
A pessoa digita o município
que interessa e o aplicativo usa
dados socioeconômicos para
descobrir os mais parecidos e já
mostra os resultados com as
'diferentices'”, explicou o pro-
fessor da Universidade Federal
de Campina Grande Nazareno
Andrade, um dos responsáveis
peloaplicativo.
A ideia do aplicativo surgiu de
um meme que viralizou nas
redes sociais, a partir de uma
brincadeira com o termo 'dife-
rentona'.
“Queríamos pegar essa ideia do
meme para quebrar a formali-
dade [dos dados] do governo
federal, aproximar das pessoas
e elas descobrirem se a cidade
delas é a 'diferentona' das
outras”. Uma das formas de
despertar o interesse das pesso-
as pelo aplicativo, e também
pelos dados públicos, é o
humor. Nazareno contou que
um dos desenvolvedores do
aplicativo nasceu na cidade de
Emas,municípiode13milhabi-
tantes do sertão da Paraíba. Em
meio ao processo de criação, a
equipe quis identificar em que a
cidadepoderiaser diferente.
“Descobrimos que Emas é a
'diferenona', porque ela recebeu
R$ 1 milhão para convênio de
esporte e lazer que nenhuma
outra cidade do tamanho dela
recebeu na Paraíba”, exemplifi-
couAndrade.
“O aplicativo tem esse aspecto
de não só fazer o cidadão se
envolver, mas ajudar ao Estado
na fiscalização, evitar e diminu-
ir a corrupção e cobrar do Poder
Público que providências sejam
tomadas se uma obra não for
concluída”,salientou.
janeiro de 20176 SETEMI NEWS
Como maternidades brasileiras estão conseguindo
reduzir taxa de cesáreas
S
SAÚDE
Há anos o Brasil vinha tentando
implementar medidas para lidar
com a epidemia de cesáreas que
atinge o país. Nos últimos oito
anos, as taxas desse tipo de
parto nos hospitais particulares
- onde o problema é mais grave -
variaram apenas um ou dois
pontos percentuais e ficaram em
torno dos 84%. O índice é con-
siderado alarmante e alavanca o
Brasil para o posto de país com
maiscesáreasnomundo.
Mas uma iniciativa chamada
Parto Adequado vem conse-
guindo resultados positivos. As
26 maternidades que integram o
projeto conseguiram derrubar a
taxa de cesárea em uma média
de 24% em pouco mais de um
ano. Ou seja, se antes a cada 100
partos 21 eram normais, hoje o
número saltou para 37 em
pouco mais de um ano. Alguns
dos hospitais conseguiram
inclusive bater a meta de 40%
de partos normais. É o caso do
Nipo-Brasileiro, em São Paulo,
que passou de apenas 15% de
partos normais para 50%. O
projeto inclui iniciativas em
várias frentes, mas uma das
principais mexe com um fator
que até então era quase intocá-
vel: o bolso dos planos de saú-
de, dos médicos e dos hospita-
is. A mudança na forma de
remuneração está ligada a
novas maneiras de organizar o
trabalho médico, e assim esti-
mular o parto normal. Isso por-
que o modelo brasileiro para
quemtemplanodesaúdeécon-
siderado insustentável, segun-
doespecialistas.
Nele, o médico do convênio
escolhidopelagestanteaacom-
panha no pré-natal e no parto -
mas o valor que ele recebe pela
cesárea (que exige cerca de três
horas de assistência médica) ou
pelo parto vaginal (que pode
chegar a 10-12
horas, dependen-
do do ritmo do
trabalho de parto)
ésemelhante.
Para reverter essa
lógica, a ideia do
Parto Adequado é
trabalharcomequi-
pes, e não com um
médico específico. Assim, o
médico não ganha por procedi-
mento (no caso, o parto) e sim
por turno, não importando se
ele vai ficar longas horas espe-
randoahoradeobebênascer.
O Parto Adequado é uma inici-
ativa que reúne governo, dire-
toria de hospitais privados, pla-
nos de saúde e consultores
internacionais.
O projeto reúne 26 hospitais
que participaram de todas as
estratégias adotadas, e outros
35, que aplicam apenas algu-
mas delas. Para o diretor supe-
rintendente do Hospital Israeli-
ta Albert Einstein (um dos inte-
grantes do projeto), Miguel
Cendoroglo Neto, o Parto Ade-
quado vem trazendo uma série
de mudanças na infraestrutura e
na operação das maternidades e
ajudando a provocar uma
mudança cultural em toda a
sociedade.
Ter mais enfermeiras partici-
pando e uma nova forma de
compreender a assistência ao
trabalho de parto possibilita
uma reorganização das equipes
epermitemaissegurança.
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Janeiro 2017

  • 1. Ano 4 - Edição 46 Mogi das Cruzes, janeiro de 2017 Distribuição gratuita SETEMI NEWS DESTAQUE PÁGINA 2 Em dezembro de 2015, poucos esperavam que Donald Trump seriaopresidenteeleitodos Esta- dos Unidos. Ou que a presidente Dilma Rousseff sofreria um impeachment. Ou que os eleito- res do Reino Unido escolheriam sairdaUniãoEuropeia. Com tantas mudanças e muitas questões ainda em aberto, entra- mos em 2017 em um cenário bastanteincerto. SAÚDE Como maternidades brasileiras estão conseguindo reduzir taxa de cesáreas PÁGINA 3 As férias escolares estão termi- nando. Muitos alunos retomam as atividades depois de um longo período de diversão e mais liberdade em casa, com a famíliaeamigos. Retornar às aulas nem sempre é desejado, prazeroso ou fácil. No entanto, não são só os deve- res escolares que ajudam os alunos a retornarem à escola. Confiraalgumasdicas. EDUCAÇÃO Retorno escolar: 10 dicas para ajudar os filhos no retorno Artes Gráficas ETEMIS Tel: 2867-6433 Cel: 99927-0908 • Cartão de Visita • Flyer • Jornal Institucional • Banner • Panfleto 2017 chegou. O que esperar? Um grupo de pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em par- ceria com colegas da Texas Tech University (TTU), dos Estados Unidos, desenvolve um estudo que pretende identi- PÁGINA 4 GERAL Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do estresse crônico em crianças ficar, nos dois países, cau- sas comuns do estresse crônico, principalmente emcrianças. O estresse crônico normal- mente está relacionado à pobreza, abusos, conflitos familiareseuso dedrogas. PÁGINA 5 EDUCAÇÃO Entender o significado da infinidade de números e plani- lhas dos contratos públicos para construção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especi- alista e uma missão pratica- mente impossível para o cida- dãocomum. TECNOLOGIA Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas Há anos o Brasil vinha tentan- do implementar medidas para lidar com a epidemia de cesá- reas que atinge o país. Nos últi- mos oito anos, as taxas desse tipo de parto nos hospitais par- ticulares - onde o problema é mais grave - variaram apenas um ou dois pontos percentuais PÁGINA 6 e ficaram em torno dos 84%. O índice é considera- do alarmante e alavanca o Brasil para o posto de país com mais cesáreas no mun- do. Mas uma iniciativa cha- mada Parto Adequado vem conseguindo resultados positivos. COMBATE A DENGUE Cuidado: 90% dos criadouros estão nas residências Você sabia que o Aedes aegypti gosta de água limpa? E é por isso que as casas são os principais criadouros demosquitos. Dados da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram que 90% dos focos estão nas residên- cias, mais precisamente nos vasos de planta, vasos sanitários, piscinas de crianças, potes vazios eatétampinhasdegarrafas. Aúnica ação efetiva capaz de evi- tar a proliferação do mos- quito transmissor da den- gue, zika e chikungunya é fazer uma varredura em casa. Por isso, fique atento e elimineos focos.
  • 2. janeiro de 20172 SETEMI NEWS 2017 chegou. O que esperar? DESTAQUE S Em dezembro de 2015, poucos esperavam que Donald Trump seria o presidente eleito dos Estados Unidos. Ou que a pre- sidente Dilma Rousseff sofre- ria um impeachment. Ou que os eleitores do Reino Unido esco- lheriam sair da União Europe- ia.Comtantasmudançasemui- tas questões ainda em aberto, entramos em 2017 em um cená- riobastanteincerto. “Com certeza entramos em 2017 com mais incertezas. Os grandes problemas de 2016 ainda estão em aberto e vão continuar neste ano”, afirma o cientistapolíticoMaurícioSan- toro, professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “Ainda não sabemos o que Trump vai fazer ao assumir a presidência dos Estados Uni- dos. Também temos que espe- rar para ver como o Reino Unido vai processar sua saída da União Europeia, e ainda temos uma crise política e a recessão econômica no Brasil. Tudoisso nãoestáresolvido”. No Brasil, o cenário econômico deve melhorar, mas a recupera- ção ainda é tímida. Segundo o mais recente boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 26 de dezembro, a expecta- tiva para o PIB em 2017 é de crescimento moderado de 0,50% — foi a décima semana em que a revisão foi ajustada para baixo. A produção indus- trial do país deve ter uma leve altade0,88%. Já no campo da política as expectativas ainda são de tur- bulência. O governo de Michel Temer, que ocupa a presidência desde maio, conseguiu aprovar no Congresso a proposta de limitar os gastos públicos por 20 anos. No entanto, para garantir que será possível cum- prir a regra estipulada, é neces- sário aprovar a reforma da Pre- vidência. Os gastos com o setor crescem a cada ano, e especialistas afirmam que, se nada for feito, o orçamento com a aposentadoria tomaria uma fatia cada vez maior do total de gastos — obrigando um corte quase impossível em outras áreas. No entanto, a reforma da Previdência pode ser ainda mais polêmica que o limitedegastos,porqueapopu- lação percebe mais concreta- mente os efeitos que as mudan- ças trarão em suas vidas. Segundo a proposta do gover- no, os trabalhadores precisarão contribuir por 49 anos para ter direito ao valor integral da apo- sentadoria. Além disso, no fim do ano, o governo do presidente Michel Temer sofreu uma derrota no Congresso ao ver a Câmara aprovar o projeto de renegocia- ção de dívida com estados, mas sem as contrapartidas espera- das. No campo político, o pre- sidente enfrenta ainda o pro- Queridos leitores! Desejo pri- meiramente que 2017 seja um ano de muitas alegrias a você que sempre nos acompanha. Que tenhamos muita paz e amor em nosso lar e em nossa socie- dade tão massacrada pela falta deamoreunião. É claro que sempre desejamos o melhor, mas infelizmente sabe- mos que a humanidade precisa, com urgência, tomar um novo rumo. Parece que caminha sem direção, sem sentido algum. É uma pena que tenhamos que sofrer pela falta de respeito e descaso de nossos administra- dores que pouco fazem por nosso país. Desejo que os novos administradores que tomaram posse neste mês tenham mais compaixão do povo brasileiro e amem o seu próximo como a elesmesmos.Ficaadica! Tudo isso e muito mais você encontra aqui no Jornal SETEMINEWS. Nãodeixedecurtirnossa pági- na no facebook: facebook.- com/seteminews e também de acessar nosso site pelo endere- ço:www.seteminews.com.br Se desejar entrar em contato conosco envie um e-mail para: jornalismo@seteminews.com.br. MarcosDantas-Jornalista S SETEMI EDITORA & COMUNICAÇÃO CNPJ 19.641.464/0001-05 Jornalista Profissional: Marcos Dantas - MTB 55235-SP Arte e Revisão: Luzia Miranda Representante Comercial: Geralda Cesário Departamento Jurídico: Dra. Virgínia M. Oliver da Silva Gráfica: Notícias do Alto Tietê Empresa Jornalística, Gráfica e Editora Ltda. Distribuição: Mogi das Cruzes e região ANUNCIE JÁ (11) 2867-6433 (11) 97538-0790 TODAS AS PROPAGANDAS SÃO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DO ANUNCIANTE Acesse: www.seteminews.com.br facebook.com/seteminews Fontes de notícias e imagens desta edição: • agenciabrasil • bbcbrasil • usp.br • google images • gazeta.com cesso de cassação da chapa Dilma-Temer, que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Congresso, a opo- sição fala também em propor uma PEC para a convocação de eleições presidenciais antesde2018. Há ainda preocupações sobre o que a operação Lava Jato trará de informações sobre o Temer, seus ministros e os parlamentares. O cenário também não é nada calmo na América Latina. “A Venezuela não está mais vivendoumacrise. Chegamos a um ponto de catástrofe humanitária. Há impacto para o Brasil e para a Colômbia por causa da quan- tidade de venezuelanos que- rendo sair do país”, afirma Santoro. “Não existe solução simples para o caos que está a Venezuelaatualmente. E agora?
  • 3. janeiro de 2017 3SETEMI NEWS Retorno escolar: 10 boas dicas para ajudar os filhos S EDUCAÇÃO As férias escolares estão termi- nando. Muitos alunos retomam as atividades depois de um longo período de diversão e mais liberdade em casa, com a famíliaeamigos. Retornar às aulas nem sempre é desejado, prazeroso ou fácil. No entanto, não são só os deveres escolares de férias que ajudam os alunosaretornaremàescola. Segue abaixo 10 dicas de como os pais podem ajudar os filhos para enfrentar a retomada das atividadesescolares: 1 – Reorganize a rotina do sono: alguns dias antes do início das aulas, os alunos precisam dormir e acordar cedo para se adaptar ao horário de descanso. Reorganizar o horário para dor- mir alguns dias antes facilita a adaptação. 2 – Avise, com antecedência, os filhos que as aulas vão recome- çar: se a criança for pequena, uma boa ideia é circular a data num calendário e ir riscando os dias atuais, de forma com que ela perceba que está chegando odiada“bolinha”. 3 – Envolva os filhos no proces- so de volta às aulas: isto signifi- ca envolvê-los na compra de novos materiais, uniformes, nos preparativos da mochila, materialdehigiene,etiquetas. 4 – “Desgrude”: se você passou as férias com as crianças em casa, é interessante começar um processo de “desgrudar” devagar e sutilmente. Assim, aos poucos elas começam a notar que vocês podem fazer atividades diferentes e depois voltaremaficarjuntinhosnova- mente. 5 – Retome os horários de refei- ções: refeições saudáveis, com horários, alguns dias antes da volta as aulas, ajudam a reorga- nizararotinaparaadaptação. 6 – Faça um quadro com os horários das atividades sema- nais: isto ajuda a relembrar os alunos dos seus compromissos e atividades diárias que costu- mam fazer quando retomam as aulas. 7 – Promova um encontro com os colegas no fim das férias: se possível, ajude os filhos a reen- contrarem os melhores ami- gos da escola antes de come- çar as aulas. Assim, os reen- contros iniciam lentamente e a lembrança da rotina escolar vemàtona,demodoagradável. 8 – Informe à escola sobre pos- síveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho: isso poderá interferir no comportamento e norendimentodacriança. 9 – Seja firme e carinhoso se o filho não quiser retornar à esco- la: diga a ele que é muito natural sentir preguiça ou medo, mas que o encontro com os amigos e as aprendizagens serão tão bons, que logo a preguiça ou o medodevempassar logo. 10 – Garanta que o responsá- vel por buscar a criança não se atrase nos primeiros dias de aula: dica especial para as cri- anças pequenas. Garanta segu- rança de que ela não está aban- donada na escola, evitando deixar marcas negativas nos processos escolares. Faltam ainda alguns dias para reiniciar as aulas. Portanto, há tempo para começar os prepa- rativos!
  • 4. janeiro de 20174 SETEMI NEWS Pesquisadores de SP e Texas estudam causas do estresse crônico em crianças S GERAL Um grupo de pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com colegas daTexasTech Uni- versity (TTU), dos Estados Uni- dos, desenvolve um estudo que pretende identificar, nos dois países, causas comuns do estresse crônico, principalmen- teemcrianças. O estresse crônico normalmen- te está relacionado à pobreza, abusos, conflitos familiares e uso de drogas. “Já detectamos que é comum, nas duas regiões, a alta pre- valência de abuso infantil”, destacou a pesquisadora Andrea Parolin Jackowski, profes- sora da Unifesp e coordenadora do projetodoladobrasileiro. Informações preliminares do estudo indicam que, apesar das diferenças culturais, há seme- lhanças significantes nas rea- ções das crianças dos dois paí- ses ao estresse tóxico: crianças que vivem em extrema pobre- za em East Lubbock, no Texas, ou no centro-sul de Los Ange- les, por exemplo, apresentam efeitos cognitivos e comporta- mentais semelhantes aos das que moram em favelas no Bra- sil. “O que a gente percebe é que, independentemente do país que você resida, seja em um país como os Estados Unidos, que é um país desenvolvido, ou um país como o Brasil, que é um país em desenvolvimento, o estresse afeta da mesma forma o desen- volvimento da criança. Claro que existem diferenças culturais, que têm um papel importante, mas é uma forma de a gente poder fazer uma comparação entre as popu- lações”,disse Parolin. Em outubro, os pesquisadores do Texas vieram a São Paulo para conhecer os lugares pesquisados – como a região da cracolândia, no centro da capital paulista – e verificar in loco a realidade em que vivem as crianças que estão sendo estudadas pela coordena- dora do projeto brasileiro. Neste ano será a vez de os pesquisado- resbrasileirosiremaosEUA. “A gente quer entender qual é o papel da cultura, das questões culturais no próprio desen- volvimento da criança, se são fatores protetores, aquilo que pode deixar o ambiente mais saudável e impedir que essa criança tenha uma doença no futuro. E entender também um pouco mais quais são os fatores de risco, porque existem ques- tões que são muito peculiares decadacultura”,ressaltou. A pesquisa brasileira está sendo financiada pela Funda- ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fa- pesp). O intercâmbio entre os pes- quisadores recebe apoio do programa São Paulo Resear- chers in International Colla- boration (Sprint - em portu- guês, Pesquisadores de São Paulo em Colaboração Inter- nacional).
  • 5. janeiro de 2017 5SETEMI NEWS Aplicativo para telefone celular facilita fiscalização das contas públicas S TECNOLOGIA Entender o significado da infini- dade de números e planilhas dos contratos públicos para constru- ção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especialista e uma missão praticamente impossível para o cidadão comum. Mas a parceria entre o Poder Público e um grupo de programadores resul- tou em um aplicativo para celu- lar que pode revolucionar a maneira como a sociedade acompanha e fiscaliza a aplica- çãodos recursospúblicos. Vencedor de um concurso público promovido pelos minis- térios da Justiça, do Planeja- mento e pela Controladoria- Geral da União (CGU) e lança- do recentemente, o aplicativo As Diferentonas permite que o cidadão compare a aplicação dos recursos destinados pelo governo federal a sua cidade com o montante repassado a outro município de perfil socio- econômicosemelhante. “O mote todo do aplicativo é o de ajudar o cidadão a comparar o uso da verba do município dele com a de outros parecidos. A pessoa digita o município que interessa e o aplicativo usa dados socioeconômicos para descobrir os mais parecidos e já mostra os resultados com as 'diferentices'”, explicou o pro- fessor da Universidade Federal de Campina Grande Nazareno Andrade, um dos responsáveis peloaplicativo. A ideia do aplicativo surgiu de um meme que viralizou nas redes sociais, a partir de uma brincadeira com o termo 'dife- rentona'. “Queríamos pegar essa ideia do meme para quebrar a formali- dade [dos dados] do governo federal, aproximar das pessoas e elas descobrirem se a cidade delas é a 'diferentona' das outras”. Uma das formas de despertar o interesse das pesso- as pelo aplicativo, e também pelos dados públicos, é o humor. Nazareno contou que um dos desenvolvedores do aplicativo nasceu na cidade de Emas,municípiode13milhabi- tantes do sertão da Paraíba. Em meio ao processo de criação, a equipe quis identificar em que a cidadepoderiaser diferente. “Descobrimos que Emas é a 'diferenona', porque ela recebeu R$ 1 milhão para convênio de esporte e lazer que nenhuma outra cidade do tamanho dela recebeu na Paraíba”, exemplifi- couAndrade. “O aplicativo tem esse aspecto de não só fazer o cidadão se envolver, mas ajudar ao Estado na fiscalização, evitar e diminu- ir a corrupção e cobrar do Poder Público que providências sejam tomadas se uma obra não for concluída”,salientou.
  • 6. janeiro de 20176 SETEMI NEWS Como maternidades brasileiras estão conseguindo reduzir taxa de cesáreas S SAÚDE Há anos o Brasil vinha tentando implementar medidas para lidar com a epidemia de cesáreas que atinge o país. Nos últimos oito anos, as taxas desse tipo de parto nos hospitais particulares - onde o problema é mais grave - variaram apenas um ou dois pontos percentuais e ficaram em torno dos 84%. O índice é con- siderado alarmante e alavanca o Brasil para o posto de país com maiscesáreasnomundo. Mas uma iniciativa chamada Parto Adequado vem conse- guindo resultados positivos. As 26 maternidades que integram o projeto conseguiram derrubar a taxa de cesárea em uma média de 24% em pouco mais de um ano. Ou seja, se antes a cada 100 partos 21 eram normais, hoje o número saltou para 37 em pouco mais de um ano. Alguns dos hospitais conseguiram inclusive bater a meta de 40% de partos normais. É o caso do Nipo-Brasileiro, em São Paulo, que passou de apenas 15% de partos normais para 50%. O projeto inclui iniciativas em várias frentes, mas uma das principais mexe com um fator que até então era quase intocá- vel: o bolso dos planos de saú- de, dos médicos e dos hospita- is. A mudança na forma de remuneração está ligada a novas maneiras de organizar o trabalho médico, e assim esti- mular o parto normal. Isso por- que o modelo brasileiro para quemtemplanodesaúdeécon- siderado insustentável, segun- doespecialistas. Nele, o médico do convênio escolhidopelagestanteaacom- panha no pré-natal e no parto - mas o valor que ele recebe pela cesárea (que exige cerca de três horas de assistência médica) ou pelo parto vaginal (que pode chegar a 10-12 horas, dependen- do do ritmo do trabalho de parto) ésemelhante. Para reverter essa lógica, a ideia do Parto Adequado é trabalharcomequi- pes, e não com um médico específico. Assim, o médico não ganha por procedi- mento (no caso, o parto) e sim por turno, não importando se ele vai ficar longas horas espe- randoahoradeobebênascer. O Parto Adequado é uma inici- ativa que reúne governo, dire- toria de hospitais privados, pla- nos de saúde e consultores internacionais. O projeto reúne 26 hospitais que participaram de todas as estratégias adotadas, e outros 35, que aplicam apenas algu- mas delas. Para o diretor supe- rintendente do Hospital Israeli- ta Albert Einstein (um dos inte- grantes do projeto), Miguel Cendoroglo Neto, o Parto Ade- quado vem trazendo uma série de mudanças na infraestrutura e na operação das maternidades e ajudando a provocar uma mudança cultural em toda a sociedade. Ter mais enfermeiras partici- pando e uma nova forma de compreender a assistência ao trabalho de parto possibilita uma reorganização das equipes epermitemaissegurança.
  • 7. janeiro de 2017 7SETEMI NEWS
  • 8. janeiro de 20178 SETEMI NEWS
  • 9. janeiro de 2017 9SETEMI NEWS CLASSIFICADOS AUTOS E AFINS S 2867-6433 ANUNCIE AQUI SEMINÁRIO TEOLÓGICO MISSIONÁRIO INDEPENDENTE SEMINÁRIO TEOLÓGICO MISSIONÁRIO INDEPENDENTE Crescendo na graça e no conhecimento Telefones: 11 2867-6433 (fixo) - 11 99927-0908 (vivo) - 11 97289-2484 (vivo) Rua Mário Yoshida, 683 - Vila Cintra - Mogi das Cruzes - SP - Site: www.setemiteologia.com.br CURSOS DE EXTENSÃO, PALESTRAS E WORKSHOPS: * Diversos cursos práticos de curta duração com certificado PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU: * Teologia Bíblica do Novo Testamento CURSOS DE GRADUAÇÃO SEMIPRESENCIAIS: * Bacharel em Teologia * Básico * Médio Faça-nos uma visita! Matrícula Grátis!
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  • 11. janeiro de 2017 11SETEMI NEWS CLASSIFICADOS ALIMENTAÇÃO ANUNCIE AQUI SEU PRODUTO OU SERVIÇO MODA, BELEZA E ACESSÓRIOS SETEMI NEWS 2867-6433 SERVIÇOS
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