SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
Microfones

Professor: Júlio Rocha
Disciplina: Rádio e TV 2
4º Período de Publicidade e Propaganda
Outubro de 2013
Microfone
O microfone é um equipamento central e
crucial de um estúdio de som.

É um dispositivo eletromecânico utilizado
para converter o som - energia mecânica em energia elétrica.
Os microfones têm muitas aplicações, como
por exemplo, nos telefones, gravadores de
fita, aparelhos auditivos e nas transmissões
de rádio e televisão.
Os modelos convencionais possuem um
diafragma que vibra de acordo com as
pressões exercidas pelas ondas sonoras.
Há diversos tipos de microfones, mas todos têm uma membrana móvel - o
diafragma.
O diafragma recebe as ondas sonoras, e segue o movimento das
partículas de ar que estão encostadas a ele, por isso vibra com a onda que
o atinge.
Esse movimento é traduzido num sinal elétrico.
Estes impulsos elétricos podem ser gravados numa fita, num disco ou
transmitidos na velocidade da luz, em forma de ondas eletromagnéticas que
por sua vez chegarão a um aparelho receptor - alto-falante - onde serão
transformadas novamente em uma série de variações de pressão que irão
vibrar um diafragma que irá reproduzir, quase fielmente, o som original.
Veja esquema de um alto-falante:
Os microfones e os alto-falantes são por natureza, equipamentos
analógicos.
No meio do processo de gravação ou de transmissão, no entanto, podem
ser usados equipamentos tanto analógicos quanto digitais.
No caso dos equipamentos digitais os impulsos sonoros serão
codificados como uma série numérica – digitalização (seqüência de 0 e
1 – ou bits).
Características dos microfones
Os microfones diferenciam-se principalmente por suas características técnicas,
de direcionalidade e de usos.
No que se refere à transdução do sinal sonoro acústico para sinal elétrico, os
microfones podem ser classificados, basicamente, em dois tipos: dinâmico e
capacitivo.
Nota: Transdutores são instrumentos que nos permitem transformar uma
forma de energia ou sinal em outra.
Os microfones e os alto-falantes são transdutores: os primeiros
transformam sinais sonoros em sinais elétricos, os alto-falantes fazem o
contrário.

O sistema de funcionamento deles é, portanto muito semelhante, mas
atuam no sentido contrário um do outro.
Microfone dinâmico
Consiste de um diafragma fino acoplado a uma bobina móvel dentro de um
campo magnético.
Quando o som atinge o diafragma, este se move para dentro e para fora, e este
movimento da bobina dentro de um campo magnético produz uma variação de
corrente na bobina (e conseqüentemente uma variação de tensão em seus
terminais) análoga à variação da pressão atuando no diafragma.
Os microfones dinâmicos são mais baratos e mais robustos, não necessitam
de alimentação externa e são indicados para uso em locais onde as
condições de captação forem mais severas, como shows e reportagens.
Aceitam grandes pressões sonoras sem distorção.
Têm menor sensibilidade a ruídos de manuseamento.
Excelentes para gravação de vozes em exteriores, eliminando o ruído
ambiente.
Microfone capacitivo
É
também conhecido como microfone
"condenser".

Os microfones capacitivos possuem alta
sensibilidade e menor saturação do sinal.
Sua
utilização,
entretanto,
requer
alimentação elétrica, através de bateria
interna ou "phantom power"
( o sinal vem do microfone para a mesa de
som e a alimentação de 48 Volts vai da
mesa de som até o microfone. Tudo pelo
mesmo fio).
São muito pequenos, extremamente
sensíveis para baixas e altas frequências,
têm uma melhor faixa dinâmica e menor
nível de ruído.
O seu pré-amplificador permite que eles
tenham uma saída mais alta do que os
dinâmicos.
São recomendados para a captação de
som de alta qualidade.
Direcionalidade dos microfones
A direcionalidade indica como um microfone responde aos ângulos de
chegada do som.
Alguns microfones captam o som, igualmente bem, de todos os ângulos
enquanto outros favorecem a captação de sons que venham de uma
determinada direção.
OMNI-DIRECIONAIS
Captam os sons igualmente em todas as direções.

São ideais para captação de orquestras e corais.
BI-DIRECIONAIS
São sensíveis igualmente na parte frontal e na posterior.
Deve ser colocado entre os dois emissores de sons.
Numa entrevista, por exemplo, a posição deste tipo de microfone será entre o
entrevistador e o entrevistado.
Ele também é conhecido como “ figura 8 “ .
DIRECIONAIS
São os microfones que captam os sons provenientes de uma
única direção.
Eles se subdividem em:
Cardióides;

Supercardióides e
Hipercardióides.
Cardióides
O campo de captação é em formato de coração
(cardio). Adequados para captação de vozes ou
instrumentos

Supercardióides
São mais sensíveis que os cardióides. Têm uma
pequena sensibilidade na área de trás.

Hipercardióides
Conhecidos também como “ canhões “.
Apresentam enorme sensibilidade para captação
de sons que chegam frontalmente. Têm, no
entanto, uma pequena sensibilidade na parte de
trás. Muito utilizados para captação de voz a
distância.
Usos dos Microfones
Para cada aplicação, existe um tipo específico de
microfone, como segue:
Microfone de Mão
O microfone de mão é o tipo mais comum.
Muito usado em entrevistas e por cantores, além
de permitir ser segurado pelo usuário, pode ser
fixado em um pedestal, pendurado ou mesmo ser
deixado no chão.
O ideal é que ele tenha um amortecedor interno
para diminuir os ruídos com a manipulação e ser
bem robusto.
Para uma captação melhor, o microfone de mão
deve ser posicionado a uma distância de 15 a 30
cm da boca do locutor e num ângulo de 45 graus.
Em geral os microfones de mão são do tipo
dinâmico.
Microfone de Lapela
Projetado para ser usado junto do corpo humano,
também chamado de Lavalier, é outro tipo muito
utilizado.
De formato muito pequeno, é preso à roupa
deixando o usuário com as mãos livres.
Ele pode ser facilmente escondido atrás de qualquer
objeto, neste caso o som deve ser equalizado para
parecer natural.
Os microfones de lapela podem ser ligados
diretamente ou através de emissores/receptores
sem fio.

Quando usamos Lavalier sem fio, um pequeno
transmissor é colocado na roupa do usuário.
Microfone ShotGun ou canhão
O Shotgun é projetado para captar sons de distâncias
maiores e o operador de microfone o posiciona na
direção desejada ficando fora do campo visual da
câmera.
Deve-se evitar apontá-lo para superfície dura, como
uma parede de azulejos ou de tijolos, porque elas
podem refletir sons de fundo ou deixar o som oco.
Muito utilizado na captação de cenas externas de
novelas.
No entanto o Shotgun é muito sensível ao barulho
causado pelo vento, por isto deve ser movimentado
com cuidado e, sempre que possível, ser operado
com quebra-vento de espuma (luva).
Microfone Sem Fio
O microfone sem fio, também chamado de
microfone de rádio ou de RF, é, na verdade,
uma estação de rádio em miniatura.
Ele pode ser de uma ou duas peças.

No de uma peça, o microfone, a bateria, o
transmissor e a antena estão no mesmo
corpo.
No de duas peças, o microfone é conectado a
uma unidade de transmissão separada.
A unidade do microfone (que pode ser do tipo
dinâmico ou de condensador) converte as
ondas de som em um sinal elétrico.
O sinal é enviado para um transmissor de
baixa potência que o encaminha à um
receptor que, por sua vez, converte o sinal
de radiofrequência novamente em áudio.
A saída do receptor é conectada na entrada
de um mixer ou gravador, através de cabos.
Receptores com duas antenas oferecem
menos interrupções no som do que os de
uma única antena.
Eles possuem um circuito inteligente que
seleciona o melhor sinal que chega a cada
uma das antenas.
Referências
D. halliday, R. Resnick e J. Merrill - Gravitação, ondas e termodinâmica ( 3.° edição ) - Fundamentos de Física
D. Davis & C. Davis - Sound System Engineering ( second edition )
Shure B. Inc. - Techniques for music studio recording - Microphone
S. do Valle - Microfones Tecnologia e Aplicação; Rio de Janeiro, Editora M&T (1997)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

atributos do som e ouvido humano
atributos do som e ouvido  humanoatributos do som e ouvido  humano
atributos do som e ouvido humano
joao oliveira
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humano
Nuno Cunha
 
A comunicação e a construção do indivíduo
A comunicação e a construção do indivíduoA comunicação e a construção do indivíduo
A comunicação e a construção do indivíduo
Nuno Cunha
 
Prematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaPrematuridade e neotenia
Prematuridade e neotenia
amazer95
 
Preformismo e Epigénese
Preformismo e Epigénese Preformismo e Epigénese
Preformismo e Epigénese
Sara Afonso
 
O que são as tic
O que são as ticO que são as tic
O que são as tic
Lipa Dias
 
Desenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
Desenvolvimento Humano - BronfenbrennerDesenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
Desenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
Jorge Barbosa
 

Mais procurados (20)

Evolução da comunicação humana
Evolução da comunicação humana Evolução da comunicação humana
Evolução da comunicação humana
 
História da comunicação
História da comunicação História da comunicação
História da comunicação
 
Cérebro
CérebroCérebro
Cérebro
 
Pessoa heteronimos
Pessoa heteronimosPessoa heteronimos
Pessoa heteronimos
 
atributos do som e ouvido humano
atributos do som e ouvido  humanoatributos do som e ouvido  humano
atributos do som e ouvido humano
 
Tipos de comunicação humana
Tipos de comunicação humanaTipos de comunicação humana
Tipos de comunicação humana
 
Psicologia: cérebro
Psicologia: cérebroPsicologia: cérebro
Psicologia: cérebro
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humano
 
Psicologia B
Psicologia  BPsicologia  B
Psicologia B
 
A entrada na vida
A entrada na vidaA entrada na vida
A entrada na vida
 
A comunicação e a construção do indivíduo
A comunicação e a construção do indivíduoA comunicação e a construção do indivíduo
A comunicação e a construção do indivíduo
 
A comunicação visual
A comunicação visualA comunicação visual
A comunicação visual
 
Desenvolvimento artistico artesvisuais
Desenvolvimento artistico artesvisuaisDesenvolvimento artistico artesvisuais
Desenvolvimento artistico artesvisuais
 
Prematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaPrematuridade e neotenia
Prematuridade e neotenia
 
Aula 11 Marshall McLuhan - O meio é a mensagem
Aula 11 Marshall McLuhan - O meio é a mensagemAula 11 Marshall McLuhan - O meio é a mensagem
Aula 11 Marshall McLuhan - O meio é a mensagem
 
Preformismo e Epigénese
Preformismo e Epigénese Preformismo e Epigénese
Preformismo e Epigénese
 
A comunicação social como fenômeno
A comunicação social como fenômenoA comunicação social como fenômeno
A comunicação social como fenômeno
 
O que são as tic
O que são as ticO que são as tic
O que são as tic
 
Design
Design Design
Design
 
Desenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
Desenvolvimento Humano - BronfenbrennerDesenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
Desenvolvimento Humano - Bronfenbrenner
 

Destaque

Ondas sonoras
Ondas sonorasOndas sonoras
Ondas sonoras
susyfig
 
Manual de som profissional
Manual de som profissionalManual de som profissional
Manual de som profissional
Fernando Santos
 
Gtps reverb ultimate guide e book
Gtps reverb ultimate guide e bookGtps reverb ultimate guide e book
Gtps reverb ultimate guide e book
jd-kid
 
Audio engineer
Audio engineerAudio engineer
Audio engineer
bpatfilm
 

Destaque (20)

Parte 01 microfones
Parte 01   microfonesParte 01   microfones
Parte 01 microfones
 
1. microfones guia prático de sonorização de palco
1. microfones    guia prático de sonorização de palco1. microfones    guia prático de sonorização de palco
1. microfones guia prático de sonorização de palco
 
Identidade Sonora
Identidade SonoraIdentidade Sonora
Identidade Sonora
 
Fontes sonoras
Fontes sonorasFontes sonoras
Fontes sonoras
 
Audio
AudioAudio
Audio
 
Transdutores
TransdutoresTransdutores
Transdutores
 
Ondas sonoras
Ondas sonorasOndas sonoras
Ondas sonoras
 
Transdutores
TransdutoresTransdutores
Transdutores
 
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorizaçãoNoções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
 
Microfones - Tipos de padrão polar e usos
Microfones - Tipos de padrão polar e usosMicrofones - Tipos de padrão polar e usos
Microfones - Tipos de padrão polar e usos
 
Manual de som profissional
Manual de som profissionalManual de som profissional
Manual de som profissional
 
Gtps reverb ultimate guide e book
Gtps reverb ultimate guide e bookGtps reverb ultimate guide e book
Gtps reverb ultimate guide e book
 
Subwoofer Cardioid Arrays
Subwoofer Cardioid ArraysSubwoofer Cardioid Arrays
Subwoofer Cardioid Arrays
 
Sonoplastia
SonoplastiaSonoplastia
Sonoplastia
 
Live Matrix Mixing
Live  Matrix MixingLive  Matrix Mixing
Live Matrix Mixing
 
Audio Engineering
Audio EngineeringAudio Engineering
Audio Engineering
 
As propriedades do som
As propriedades do somAs propriedades do som
As propriedades do som
 
Mixing fundamentals
Mixing fundamentalsMixing fundamentals
Mixing fundamentals
 
Basics of live sound 1
Basics of live sound 1Basics of live sound 1
Basics of live sound 1
 
Audio engineer
Audio engineerAudio engineer
Audio engineer
 

Semelhante a Microfones

Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfones
Thiago Aguiar
 
12 comunicacoes longa distancia
12  comunicacoes longa distancia12  comunicacoes longa distancia
12 comunicacoes longa distancia
daniela pinto
 
Workshop Direção de Programas de TV parte 3
Workshop Direção de Programas de TV parte 3Workshop Direção de Programas de TV parte 3
Workshop Direção de Programas de TV parte 3
RICARDO BARROS DE MIRANDA
 
Comunicacao LongasDistancias
Comunicacao LongasDistanciasComunicacao LongasDistancias
Comunicacao LongasDistancias
PauloMaiaCampos
 
Leituras de fisica 5 electromagnetismo
Leituras de fisica 5 electromagnetismoLeituras de fisica 5 electromagnetismo
Leituras de fisica 5 electromagnetismo
pacosantos
 
Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1
Jean Kaiser
 
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igrejaEscolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
Daniel Guerra
 
14 difração bandas
14  difração bandas14  difração bandas
14 difração bandas
daniela pinto
 

Semelhante a Microfones (20)

Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfones
 
Microfonando um coral revisado
Microfonando um coral  revisadoMicrofonando um coral  revisado
Microfonando um coral revisado
 
12 comunicacoes longa distancia
12  comunicacoes longa distancia12  comunicacoes longa distancia
12 comunicacoes longa distancia
 
Workshop Direção de Programas de TV parte 3
Workshop Direção de Programas de TV parte 3Workshop Direção de Programas de TV parte 3
Workshop Direção de Programas de TV parte 3
 
Transmissão de informação
Transmissão de informaçãoTransmissão de informação
Transmissão de informação
 
Apostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivoApostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivo
 
Trabalho ta
Trabalho taTrabalho ta
Trabalho ta
 
Comunicacao LongasDistancias
Comunicacao LongasDistanciasComunicacao LongasDistancias
Comunicacao LongasDistancias
 
Aparelho auditivo
Aparelho auditivoAparelho auditivo
Aparelho auditivo
 
Leituras de fisica 5 electromagnetismo
Leituras de fisica 5 electromagnetismoLeituras de fisica 5 electromagnetismo
Leituras de fisica 5 electromagnetismo
 
trabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxtrabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptx
 
Filtros
FiltrosFiltros
Filtros
 
principios e protools...
principios e protools...principios e protools...
principios e protools...
 
Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1
 
04 aula - 28082012
04   aula - 2808201204   aula - 28082012
04 aula - 28082012
 
Curso de som
Curso de somCurso de som
Curso de som
 
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igrejaEscolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
Escolhendo o melhor microfone dinâmico para os vocais da igreja
 
Tema 5(para aula-prática)
Tema 5(para aula-prática)Tema 5(para aula-prática)
Tema 5(para aula-prática)
 
Protetores Auriculares
Protetores AuricularesProtetores Auriculares
Protetores Auriculares
 
14 difração bandas
14  difração bandas14  difração bandas
14 difração bandas
 

Mais de Júlio Rocha

Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e história
Júlio Rocha
 

Mais de Júlio Rocha (20)

5 tendências dos anos 90 que estão mudando o mundo e
5 tendências dos anos 90 que estão mudando o mundo e5 tendências dos anos 90 que estão mudando o mundo e
5 tendências dos anos 90 que estão mudando o mundo e
 
Microblogging
MicrobloggingMicroblogging
Microblogging
 
A fixação do veículo e seus principais desbravadores
A fixação do veículo e seus principais desbravadoresA fixação do veículo e seus principais desbravadores
A fixação do veículo e seus principais desbravadores
 
Uma rede confiável aula 02
Uma rede confiável aula 02Uma rede confiável aula 02
Uma rede confiável aula 02
 
Radio e tv a importância do rádio no contexto publicitário
Radio e tv a importância do rádio no contexto publicitárioRadio e tv a importância do rádio no contexto publicitário
Radio e tv a importância do rádio no contexto publicitário
 
Formatos radiofonicos
Formatos radiofonicosFormatos radiofonicos
Formatos radiofonicos
 
Mídias sociais aula 01
Mídias sociais aula 01Mídias sociais aula 01
Mídias sociais aula 01
 
História do rádio
História do rádioHistória do rádio
História do rádio
 
Rádio e tv 01 aula 02
Rádio e tv 01 aula 02Rádio e tv 01 aula 02
Rádio e tv 01 aula 02
 
Publicidade identidade nacional
Publicidade identidade nacionalPublicidade identidade nacional
Publicidade identidade nacional
 
A propaganda testemunhal no discurso da brahma chopp
A propaganda testemunhal no discurso da brahma choppA propaganda testemunhal no discurso da brahma chopp
A propaganda testemunhal no discurso da brahma chopp
 
Fotografia publicitária
Fotografia publicitáriaFotografia publicitária
Fotografia publicitária
 
Historia da tv brasileira
Historia da tv brasileiraHistoria da tv brasileira
Historia da tv brasileira
 
Fotografia retratos
Fotografia   retratosFotografia   retratos
Fotografia retratos
 
Fotografia produção
Fotografia   produçãoFotografia   produção
Fotografia produção
 
O filme publicitário
O filme publicitárioO filme publicitário
O filme publicitário
 
Produção em TV
Produção em TVProdução em TV
Produção em TV
 
Planos fotográficos
Planos fotográficosPlanos fotográficos
Planos fotográficos
 
Exposição fotográfica
Exposição fotográficaExposição fotográfica
Exposição fotográfica
 
Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e história
 

Último

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Microfones

  • 1. Microfones Professor: Júlio Rocha Disciplina: Rádio e TV 2 4º Período de Publicidade e Propaganda Outubro de 2013
  • 2. Microfone O microfone é um equipamento central e crucial de um estúdio de som. É um dispositivo eletromecânico utilizado para converter o som - energia mecânica em energia elétrica. Os microfones têm muitas aplicações, como por exemplo, nos telefones, gravadores de fita, aparelhos auditivos e nas transmissões de rádio e televisão. Os modelos convencionais possuem um diafragma que vibra de acordo com as pressões exercidas pelas ondas sonoras.
  • 3. Há diversos tipos de microfones, mas todos têm uma membrana móvel - o diafragma. O diafragma recebe as ondas sonoras, e segue o movimento das partículas de ar que estão encostadas a ele, por isso vibra com a onda que o atinge. Esse movimento é traduzido num sinal elétrico.
  • 4. Estes impulsos elétricos podem ser gravados numa fita, num disco ou transmitidos na velocidade da luz, em forma de ondas eletromagnéticas que por sua vez chegarão a um aparelho receptor - alto-falante - onde serão transformadas novamente em uma série de variações de pressão que irão vibrar um diafragma que irá reproduzir, quase fielmente, o som original.
  • 5. Veja esquema de um alto-falante:
  • 6. Os microfones e os alto-falantes são por natureza, equipamentos analógicos. No meio do processo de gravação ou de transmissão, no entanto, podem ser usados equipamentos tanto analógicos quanto digitais. No caso dos equipamentos digitais os impulsos sonoros serão codificados como uma série numérica – digitalização (seqüência de 0 e 1 – ou bits).
  • 7. Características dos microfones Os microfones diferenciam-se principalmente por suas características técnicas, de direcionalidade e de usos. No que se refere à transdução do sinal sonoro acústico para sinal elétrico, os microfones podem ser classificados, basicamente, em dois tipos: dinâmico e capacitivo.
  • 8. Nota: Transdutores são instrumentos que nos permitem transformar uma forma de energia ou sinal em outra. Os microfones e os alto-falantes são transdutores: os primeiros transformam sinais sonoros em sinais elétricos, os alto-falantes fazem o contrário. O sistema de funcionamento deles é, portanto muito semelhante, mas atuam no sentido contrário um do outro.
  • 9. Microfone dinâmico Consiste de um diafragma fino acoplado a uma bobina móvel dentro de um campo magnético. Quando o som atinge o diafragma, este se move para dentro e para fora, e este movimento da bobina dentro de um campo magnético produz uma variação de corrente na bobina (e conseqüentemente uma variação de tensão em seus terminais) análoga à variação da pressão atuando no diafragma.
  • 10. Os microfones dinâmicos são mais baratos e mais robustos, não necessitam de alimentação externa e são indicados para uso em locais onde as condições de captação forem mais severas, como shows e reportagens. Aceitam grandes pressões sonoras sem distorção. Têm menor sensibilidade a ruídos de manuseamento. Excelentes para gravação de vozes em exteriores, eliminando o ruído ambiente.
  • 11. Microfone capacitivo É também conhecido como microfone "condenser". Os microfones capacitivos possuem alta sensibilidade e menor saturação do sinal. Sua utilização, entretanto, requer alimentação elétrica, através de bateria interna ou "phantom power" ( o sinal vem do microfone para a mesa de som e a alimentação de 48 Volts vai da mesa de som até o microfone. Tudo pelo mesmo fio).
  • 12. São muito pequenos, extremamente sensíveis para baixas e altas frequências, têm uma melhor faixa dinâmica e menor nível de ruído. O seu pré-amplificador permite que eles tenham uma saída mais alta do que os dinâmicos. São recomendados para a captação de som de alta qualidade.
  • 13. Direcionalidade dos microfones A direcionalidade indica como um microfone responde aos ângulos de chegada do som. Alguns microfones captam o som, igualmente bem, de todos os ângulos enquanto outros favorecem a captação de sons que venham de uma determinada direção.
  • 14. OMNI-DIRECIONAIS Captam os sons igualmente em todas as direções. São ideais para captação de orquestras e corais.
  • 15. BI-DIRECIONAIS São sensíveis igualmente na parte frontal e na posterior. Deve ser colocado entre os dois emissores de sons. Numa entrevista, por exemplo, a posição deste tipo de microfone será entre o entrevistador e o entrevistado. Ele também é conhecido como “ figura 8 “ .
  • 16. DIRECIONAIS São os microfones que captam os sons provenientes de uma única direção. Eles se subdividem em: Cardióides; Supercardióides e Hipercardióides.
  • 17. Cardióides O campo de captação é em formato de coração (cardio). Adequados para captação de vozes ou instrumentos Supercardióides São mais sensíveis que os cardióides. Têm uma pequena sensibilidade na área de trás. Hipercardióides Conhecidos também como “ canhões “. Apresentam enorme sensibilidade para captação de sons que chegam frontalmente. Têm, no entanto, uma pequena sensibilidade na parte de trás. Muito utilizados para captação de voz a distância.
  • 18. Usos dos Microfones Para cada aplicação, existe um tipo específico de microfone, como segue:
  • 19. Microfone de Mão O microfone de mão é o tipo mais comum. Muito usado em entrevistas e por cantores, além de permitir ser segurado pelo usuário, pode ser fixado em um pedestal, pendurado ou mesmo ser deixado no chão. O ideal é que ele tenha um amortecedor interno para diminuir os ruídos com a manipulação e ser bem robusto. Para uma captação melhor, o microfone de mão deve ser posicionado a uma distância de 15 a 30 cm da boca do locutor e num ângulo de 45 graus. Em geral os microfones de mão são do tipo dinâmico.
  • 20. Microfone de Lapela Projetado para ser usado junto do corpo humano, também chamado de Lavalier, é outro tipo muito utilizado. De formato muito pequeno, é preso à roupa deixando o usuário com as mãos livres. Ele pode ser facilmente escondido atrás de qualquer objeto, neste caso o som deve ser equalizado para parecer natural. Os microfones de lapela podem ser ligados diretamente ou através de emissores/receptores sem fio. Quando usamos Lavalier sem fio, um pequeno transmissor é colocado na roupa do usuário.
  • 21. Microfone ShotGun ou canhão O Shotgun é projetado para captar sons de distâncias maiores e o operador de microfone o posiciona na direção desejada ficando fora do campo visual da câmera. Deve-se evitar apontá-lo para superfície dura, como uma parede de azulejos ou de tijolos, porque elas podem refletir sons de fundo ou deixar o som oco. Muito utilizado na captação de cenas externas de novelas. No entanto o Shotgun é muito sensível ao barulho causado pelo vento, por isto deve ser movimentado com cuidado e, sempre que possível, ser operado com quebra-vento de espuma (luva).
  • 22. Microfone Sem Fio O microfone sem fio, também chamado de microfone de rádio ou de RF, é, na verdade, uma estação de rádio em miniatura. Ele pode ser de uma ou duas peças. No de uma peça, o microfone, a bateria, o transmissor e a antena estão no mesmo corpo. No de duas peças, o microfone é conectado a uma unidade de transmissão separada. A unidade do microfone (que pode ser do tipo dinâmico ou de condensador) converte as ondas de som em um sinal elétrico.
  • 23. O sinal é enviado para um transmissor de baixa potência que o encaminha à um receptor que, por sua vez, converte o sinal de radiofrequência novamente em áudio. A saída do receptor é conectada na entrada de um mixer ou gravador, através de cabos. Receptores com duas antenas oferecem menos interrupções no som do que os de uma única antena. Eles possuem um circuito inteligente que seleciona o melhor sinal que chega a cada uma das antenas.
  • 24. Referências D. halliday, R. Resnick e J. Merrill - Gravitação, ondas e termodinâmica ( 3.° edição ) - Fundamentos de Física D. Davis & C. Davis - Sound System Engineering ( second edition ) Shure B. Inc. - Techniques for music studio recording - Microphone S. do Valle - Microfones Tecnologia e Aplicação; Rio de Janeiro, Editora M&T (1997)