Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Parametros de Avaliação de Software Educativo V Encontro Educação 09 JPaz
1. Parâmetros de avaliação de software educativo João Paz V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 1
2. Parâmetros de avaliação de software educativo Percurso Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino Básico e Pré-Escolar A selecção de software educativo Elementos do processo de avaliação Projecto PEDACTICE Projecto SACAUSEF Características do bom software educativo para crianças Conclusão e referências V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 2
3. Parâmetros de avaliação de software educativo Introdução TIC como complemento à aprendizagem das ciências e tecnologia Aprender tecnologia (das ciências físicas, biológicas, etc.) versusaprender tecnologias da informação Thouin, M. (2008). Ensinar as ciências e a tecnologia nos ensinos pré-escolar e básico 1º ciclo, Lisboa: Instituto Piaget, p. 273 ss. V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 3
4. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Vantagens/desvantagens uso das TIC E-escolinha, Magalhães V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 4
5. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Polémicas V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 5
6. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Polémicas «Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal». O Magalhães «foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura».A. Barreto, Revista LER V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 6
7. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Algumas vantagens da integração das TIC no 1º ciclo e Jardim de Infância Desenvolvimento da linguagem (leitura e escrita): As crianças são estimuladas a usar a linguagem especialmente em “programas abertos que encorajam exploração e fantasia” As crianças contam história mais elaboradas acerca de desenho em computador A interacção com o computador promove a colaboração nomeadamente através da comunicação verbal V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 7
8. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Algumas vantagens da integração das TIC no 1º ciclo e Jardim de Infância Desenvolvimento do pensamento matemático Contribuição para o desenvolvimento do pensamento (e conceitos) geométrico e espacial Programar em LOGO permite relacionar conhecimento intuitivo com a sua formalização simbólica matemática (movimento e desenho) Aumento da motivação e interesse por uma área tradicionalmente difícil V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 8
9. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Algumas vantagens da integração das TIC no 1º ciclo e Jardim de Infância Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio A Internet permite o acesso a pessoas, imagens, sons muito diversificados Comunicação com outros interlocutores de localidades e mesmo culturas diferentes Acesso virtual a conteúdos e experiências (simulação) não fáceis de realizar no terreno Adaptado de Amante, L. (2007). As TIC na Escola e no Jardim de Infância: Motivos e factores para a sua integração V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 9
10. As TIC no Jardim de Infância e no 1º ciclo Condições para uma boa integração Localização dos computadores (sala de aula) Acesso aos computadores Utilização em grupo ou a pares Mediação do Professor ou Educador Vantagens do Magalhães V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 10
11. Selecção do software educativo Que software educativo usar? Como o seleccionar? Como garantir a sua qualidade? Crescente quantidade de software (comercial ou não) Muita publicidade que nem sempre corresponde a qualidade técnica e educacional Investimento errado pode ser desmotivador “Distinguir o trigo do joio” V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 11
12. Selecção do software educativo Software educativo Aplicações educativas Enciclopédias digitais Ferramentas utilizadas com fins educativos (Office, ferramentas de comunicação como e-mail, blogues) Plataformas de e-learning Cursos em plataformas de e-learning Sites educativos ou com valor educativo V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 12
13. Selecção do software educativo Critérios de classificação de software educativo Comerciais ou gratuitos (opensource) Utilização individual e/ou colaborativa Recursos online ou em suporte digital offline (eventualmente com ligações a sites online) Sentido em causa: Produtos concebidos com finalidades educativas V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 13
14. O processo de avaliação de software educativo Quem avalia Professores/Educadores (preparação para o fazer?) Especialistas (formação pedagógica?) Alunos (como avaliadores ou utilizadores) Pais (enquanto principais compradores) V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 14
15. O processo de avaliação de software educativo Quando Durante o processo de concepção e desenvolvimento da aplicação versus produto concluído Contexto Contexto de utilização natural versus artificial/experimental Utilização em sala de aula versus fora de sala de aula Utilização individual versus em grupo Utilização autónoma versus com apoio V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 15
16. O processo de avaliação de software educativo O quê O software educativo A utilização do software educativo Aprendizagem com o software educativo Percepção dos utilizadores em relação ao software educativo e eventualmente a sua eficácia educativa V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 16
17. O processo de avaliação de software educativo Como Classificação através de itens individuais ou globais (professor ou especialista) Observação de utilização (sala de aula ou condições experimentais) Testes de avaliação da aprendizagem pré e pós utilização Inquéritos por questionário (utilizadores, designers, professores) V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 17
18. O processo de avaliação de software educativo Como Entrevistas estruturadas (utilizadores, professores) Observação e registo das acções do utilizador de interacção com a aplicação (testes de usabilidade) Observação de interacções (pares, alunos, professores etc) Análise de registos/diários de utilização Auto-avaliação por parte de estudantes (a partir de checklists) V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 18
19. O processo de avaliação de software educativo Para quê Concepção e desenvolvimento Aferir qualidade e adequação para utilizar em actividades educacionais (professores, educadores; pais) Classificação Certificação de qualidade V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 19
20. O Projecto PEDACTICE (2000) Caracterização EDUCATIONALMULTIMEDIAINCOMPULSORYSCHOOL: FROMPEDAGOGICALASSESSMENT TO PRODUCTASSESSMENT(Projecto da Comissão Europeia) Portugal: FPCE, Prof. Fernando Albuquerque Costa V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 20
21. O Projecto PEDACTICE (2000) Modelo de avaliação de software educativo Integra professores na avaliação Incentiva a sua reflexão sobre potencial educativo e práticas educativas Actividade de avaliação como fundamental na formação de professores para o uso das TIC V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 21
22. O Projecto PEDACTICE (2000) Modelo de avaliação de software educativo Avaliação da qualidade deve ser multidimensional Avaliação deve incidir sobre 3 planos de análise: PRODUTO, sua UTILIZAÇÃO em contextos determinados (exploração para determinar potencial pedagógico) e RESULTADOS DA APRENDIZAGEM que permite Avaliação deve ter a finalidade de orientar professores e educadores na utilização e integração do software na sua prática lectiva V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 22
23. O Projecto PEDACTICE (2000) Modelo de avaliação de software educativo In COSTA, Fernando, (1999)Contributos para um Modelo de Avaliação de Produtos Multimédia Centrado na Participação dos Professores. V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 23
24. O Projecto PEDACTICE (2000) Modelo de avaliação de software educativo Valor intrínseco versus VALOR EDUCATIVO “O seu valor educativo (potencial educativo) reside […] no modo como na sua concepção foram considerados e articulados os diferentes elementos curriculares, dando especial atenção aos objectivos definidos, à adequação das estratégias seleccionadas, às características do utilizador final e ao contexto específico em que a aprendizagem irá ter lugar.” Costa, F.A. (2006). A aprendizagem como critério de avaliação de conteúdos educativos online. Cadernos SACAUSEFII, p.52. V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 24
25. O Projecto PEDACTICE (2000) Dimensões da avaliação de software educativo Identificação do produto Avaliação enquanto ferramenta de aprendizagem Apreciação global do produto Ver Ficha de síntese do potencial educativo para maior discriminação V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 25
26. O projecto SACAUSEF (2005-) Caracterização SISTEMA DE AVALIAÇÃO, CERTIFICAÇÃO E APOIO À UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE PARA A EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO (em curso) Parceria da DGIDC (Direcção Geral da inovação e Desenvolvimento Curricular) com IQF (Instituto para a Qualidade da Formação), CIDM (Comissão para a Igualdade dos Direitos da Mulher) e Universidade de Évora Integrado no CRIE (Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola, dirigido pelo Prof. João Correia de Freitas na altura) V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 26
27. O projecto SACAUSEF (2005-) Caracterização Objectivos Inventariação e classificação do software educativo disponível em língua portuguesa Avaliação e certificação da sua qualidade Apoio ao processo de avaliação e disponibilização dos resultados no Portal SACAUSEF Modelo baseado em Shaughnessy, M. (2002). Educational software evaluation: a contextual approach, disponível online Scientific Commons V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 27
28. O projecto SACAUSEF (2005-) Modelo de avaliação de software educativo Ramos, J etal(2005). Sistema de avaliação, certificação e apoio à utilização de software para a educação e a formação. Cadernos Sacausef I V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 28
29. O projecto SACAUSEF (2005-) Modelo de avaliação de software educativo Fase de descrição e crítica Exame preliminar do software a partir da aplicação de instrumentos de recolha de informação relativos a domínios: Técnico, Científico, Linguístico, educativo, Valores e atitudes Objectivo: despistar riscos potenciais, omissões assim como um esboço do potencial educativo e certificação de qualidade educativa V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 29
30. O projecto SACAUSEF (2005-) Modelo de avaliação de software educativo 2 . Fase de avaliação em contexto Procura comprovação de potencial educativo para alcançar determinados objectivos com determinado grupo-alvo Incide no contexto de aprendizagem e resultados obtidos Professor define contexto educativo onde vai avaliar software Flexibilidade (pode ser adaptado a qualquer tipo de software) V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 30
31. Características a valorizar no software educativo para crianças Características abertas para encorajar exploração e imaginação (em vez de serem muito estruturados) Fáceis de usare com uma navegação (menus, ícones) intuitiva Flexíveis na utilização educacional, permitindo responder a diversas necessidades e objectivos educacionais. Fornecerem orientaçãoà criança na sua utilização, nomeadamente feedback positivo. V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 31
32. Características a valorizar no software educativo para crianças Atribuírem à criança um papel activo(exploração, tomada de decisões, realização de actividades). Multissensoriais mas com relevância (não espectáculo pelo espectáculo). Orientadas para a resolução de problemas, tendo em conta as necessidades reais e interesses da criança. Incentivarem a cooperação e comunicação (e não tanto a competição). V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 32
33. Características a valorizar no software educativo para crianças Valorizarem a diversidade, étnica, cultural, ou outra Disponibilizarem informação aos adultossobre objectivos, idades adequadas, sugestões de actividades, resolução de problemas mais frequentes Apresentarem uma dimensão lúdica(factor motivador) que não se sobreponha aos objectivos educacionais Adaptado de Amante, L. (2007). As TIC na Escola e no Jardim de Infância: Motivos e factores para a sua integração V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 33
34. Algumas dimensões de avaliação Identificação/características técnicas/funcionalidades Ex: Apoio à utilização Design multimédia (Usabilidade, interface, interactividade, orientação e navegação) Ex: Integração com SO e outras aplicações, apoio a utilização por deficientes, grau de personalização/configuração V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 34
35. Algumas dimensões de avaliação Dimensão pedagógica Ex: Grau de abertura da aplicação, grau de controlo do percurso de aprendizagem, longevidade, sugestões de uso Dimensão científica Ex: Actualidade, rigor, isenção V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 35
36. Conclusão Valor do produto mas mais valia do professor/educador Papel do professor: selecção, mediação, produção de conteúdos Reflexão individual : estudar modelos, dimensões, indicadores Cooperação e partilha de boas práticas (Portal Sacausef) Investigação-acção Formação especializada em TIC V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 36
37. Conclusão REFERÊNCIAS PEDACTICE http://www2.fpce.ul.pt/projectos/pedactice SACAUSEF http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=92 WORKSHOP E-ESCOLINHA http://www.dgidc.min-edu.pt/eescolinha/ CENTRO RECURSOS MULTIMEDIADGIDC http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos V Encontro de Educação ESE J. Piaget de Almada 37