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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Tijucas – SC (lema: Terra de boas energias)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.217 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Recordações de Surubim (coluna semanal)
Bloco 3-Ir João Ivo Girardi – A Revolta de Atlas
Bloco 4-Ir José Ronaldo Viega Alves – O Pensar Filosófico de Aristóteles e Epicuro acerda de...
Bloco 5-IrClaudio Paulino Costa Rodrigues – Considerações sobre o Ritual: Para que nos reunimos aqui?
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Luis Felipe (São Bernardo do Campo SP)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 26 de outubro. Posse na Academia Catarinense
Maçônica de Letras e versos do Ir Adilson Zotovici
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26 de outubro
Sto. Antonio de Lisboa (Florianópolis Ir Garibaldi
(Fotos Wikipedia)
 1751 - Criação do distrito de Santo Antônio de Lisboa em Florianópolis.
 1795 - Tabela cronológica da Revolução Francesa: Convenção Nacional é dissolvida; início
do Diretório.
 1860 - Termina a luta de Garibaldi pela conquista da Sicília.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 299 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 67 dias para terminar este ano bissexto
Dia Mundial do Futebol
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 3/35
 1863 - Reunião da The Football Association que tratará, dentre os tantos assuntos, da
universalização das regras do futebol.
 1905 - Reconhecimento da independência da Noruega pela Suécia.
 1917
 Criação da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP), que em 1991 funde suas
atividades com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
 Primeira Guerra Mundial: Brasil declara estado de guerra com a Alemanha.
 1956 - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Hungria.
 1958 - Pan Am começa a operar com Boeings 707 no trajeto Nova Iorque-Paris.
 1965 - Morre Sylvia Likens, uma menina de 16 anos torturada até a morte por Gertrude
Baniszewski no "pior crime do estado de Indiana"
 1986 - Alain Prost é bicampeão mundial de Fórmula 1.[1]
 1989 - Lançamento do álbum "As Quatro Estações", da banda Legião Urbana.
 1994 - Acordo de paz entre Israel e a Jordânia é assinado.
 1997
 A crise chega ao Brasil: Bovespa fecha com queda de 14,9%, a maior desde 1990.
 Jacques Villeneuve é campeão mundial de Fórmula 1 e é o primeiro título do Canadá na
categoria.[2]
 1998
 Equador conclui acordo de paz com o Peru em torno da questão das fronteira dos dois
países (veja História do Equador).
 Netscape declara que a base de código antiga do Communicator será descartada no
suíte Mozilla.
 2000 - Lançada a versão americana do videogame PlayStation 2.
 2002 - João Braga começa a escrever no semanário "Euronotícias" sua coluna regular de
opinião.
 2004
 Conclusão da venda da empresa AT&T Wireless à Cingular Wireless, criando a maior
operadora de telefone celular dos Estados Unidos.
 Segunda passagem da sonda Cassini por Titã.
 2009 - O serviço de hospedagem de sites GeoCities encerra suas atividades.
 2012 - Lançamento do Windows 8.[3]
1957 Fundação do Grande Oriente do Estado de Goiás - GOEG
1975 Fundação da Loja Acácia das Neves nr. 22, de São Joaquim - (GOSC)
1996 Fundação da Loja Arquitetos do Vale , 2996 - Blumenau - (GOB/SC)
2008 Fundação da Loja Amigos da Liberdade, 3967 - Palhoça - (GOB/SC)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
RECORDAÇÕES DE SURUBIM
Nesse feriado de outubro encetei uma viagem de volta à minha terra natal, a cidade da
vaquejada, Surubim. Há anos perdidos no tempo que lá estive e fui ver como ela se encontrava.
Queria renovar minhas recordações de menino que morava no Largo da Paz, número 188, hoje
Rua Maria Barbosa, em frente ao Hospital São Luís. Acompanharam-me minha mulher, Socorro,
que não conhecia a cidade e minha irmã, Teté, que também foi matar suas saudades. Foram 2 dias
de muitas emoções, que subiam à tona nas lembranças do que lá vivemos.
De antemão já adianto que lá não tinha mais amigos ou parentes. Tendo saído de Surubim
com 15 anos de idade em companhia dos meus pais, que vieram em 1959 para Campina Grande,
trazidos por minha irmã que aqui já morava, várias vezes lá retornei ao longo dos meus anos de
vida em Campina Grande. Os amigos da infância, que não foram muitos, pois, dos 15 anos lá 4
foram vividos em Limoeiro, estudando interno no Ginásio do Padre Nicolau Pimentel, ou se
haviam mudado para outras localidades, a exemplo de Zé da Pipoca e de Marcelo Guerra, que se
haviam transferido para Recife, ou dos irmãos Maurício e Maurílio, que repousam no jardim
celeste.
De meus parentes, pelo lado da minha mãe, tia Irenides e sua filha Marilena, minha prima,
as últimas que lá ficaram, também fizeram a grande viagem. Márcio, de igual modo lá com elas e
José Alberto residindo no Rio de Janeiro. E pelo lado do meu pai, nem tio Santo e tia Dondon,
nem Liinha e nem Aurinete, todos no outro mundo, apenas aqui Aurisete, Jalda e Genival, que
residem em Recife. Somente Gorete e Dida, que tia Irenides as havia criado como filhas e que, por
isso, as tinha como primas, que não as encontrei, nem sequer a casa onde moravam, modificada
com a venda para terceiros. Tia Irenides era casada com Dionísio Marques de Oliveira,
funcionário do cartório, exímio saxofonista e criador de um “jazz band” na cidade.
Tive, porém, a alegria de poder encontrar com 86 anos de idade, aquela que ajudava a
minha mãe nos afazeres da casa, que cuidava da gente como se fôssemos filhos dela, Joventina,
viúva de Quincas apalazador, funcionário e grande amigo de meu pai. Foi uma enorme alegria tê-
la encontrado, morando no mesmo lugar lá na Cabaceiras, alegre como sempre foi, embora
alquebrada pela idade. Tinha muita vontade de vê-la e imaginava que ela pudesse não estar mais
aqui, mas ela estava lá com o mesmo sorriso, com a mesma simpatia, com a mesma delicadeza, a
relembrar as defesas que fazia dos castigos que nos impunha nosso pai pelas peraltices que
2 – Recordações de Surubim
Ailton Elisiário
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praticávamos. Ri bastante quando ela me perguntou por Boca Rica, referindo-se ao meu irmão
Hamilton, que àquela época – hoje não mais – tinha um dente de ouro.
Teté teve mais sorte que eu. Encontrou as 3 amigas de infância, Santa Guerra, Maria
Amorim e Cecília Baé. Santa e Cecília, morando na mesma rua Benjamin Constant, a rua onde
primeiro meus pais se fixaram quando lá chegaram, e Maria na Ladeira do Pitoco, agora asfaltada,
também na mesma casa antiga. No início dessa ladeira existia a Cadeia Pública, que foi demolida
para dar lugar ao Forum, e o próprio Largo da Paz desaparecido, no qual foi construído um centro
cultural. Nossa casa bem próxima, porém, já não era a mesma, totalmente descaracterizada a sua
frente, transformada em casa de comércio. De certo também internamente, mas, talvez ainda
existindo o velho pé de juá frondoso no fim do quintal, onde eu brincava de bandido e mocinho
com meus irmãos Adeilson e Adenilson, o amigo Maurício, a coleguinha Nina que era filha de seu
Santo Menero e outros amiguinhos mais, inclusive Godeliever, a minha primeira namorada, de
quem jamais tive notícias desde que de lá parti.
Se, porém, não vi os amigos da infância, fiz novos amigos. Edvaldo Clemente, Diretor de
Cultura da Prefeitura Municipal, não só me esperava no Hotel Crystal no centro da cidade me
dando apoio, como me apresentou a Fátima Almeida, Presidente da ALAS – Associação de Letras
e Artes de Surubim e a Francisco Ivan Nóbrega de Oliveira, Professor na vizinha Vertente do
Lério, ambos cordelistas de mão cheia, com os quais iniciamos uma boa amizade. Fátima me
levou a recordar pelo seu cordel “Só Mesmo em Surubim”, as festas natalinas que me fizeram
sentir o gosto dos confeitos, quando ela diz: “Quem quer maçã do amor/ ou castanha confeitada?/
Nas nossas festas de rua/ tinha retreta animada/ carrossel, roda gigante/ pastoril, gente elegante/
postal sonoro pra amada”. Já Francisco me lembrou da perda de Vertente no seu cordel “Vertente
do Lério e sua História” dizendo: “A Surubim pertenceu/ dele foi seu distrito/ até os anos noventa/
quando vem o plebiscito/ pra sua gente votar/ e criar o município”.
Edvaldo, por sua vez, me fala entusiasmado dos seus projetos culturais para a cidade, como
a “Minha Rua tem Memória”, a “Praça das Bandeiras”, o “Painel dos Papas”, as “Estátuas de Frei
Damião e Padre Cícero”, para junto das quais lhe sugeri colocar a estátua de Monsenhor Luís
Ferreira Lima, eterno benfeitor de Surubim, quer como sacerdote, quer como prefeito e deputado.
Como afirma Antonio Farias Cabral no seu livro “Memórias da Terra do Boi Surubim”,
Monsenhor Ferreira foi “o maior dos nossos taumaturgos”. Eu tinha enorme admiração pelo
monsenhor, o qual me chamava de Pingo, por eu ser em tamanho o menor dos coroinhas na Igreja
de São José. E foi ele que me fez chegar a Edvaldo, quando mexendo nos arquivos do padre
encontrou a foto de minha primeira comunhão que minha mãe lhe presenteara. Sua publicação no
blog “Minha Rua tem Memória” foi o que nos permitiu estabelecer contato e criarmos uma
relação de amizade.
Apaixonado por fotografia, Edvaldo enriqueceu as dependências do Hotel Crystal com fotos
históricas de Surubim e de 2 famosos filhos, Chacrinha e Maestro Capiba. São dois artistas de
renome no cenário nacional, que projetaram a cidade de Surubim. Alegre também a boa conversa
com o padre Inaldo Silva, que já era meu leitor quando esteve exercitando sua missão sacerdotal
aqui em Campina Grande por 16 anos. São muitas as recordações e é impossível expô-las aqui de
uma só vez. Terei de escrever mais, motivo pelo qual haverei de continuar trazendo-as em conta
gotas.
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
A REVOLTA DE ATLAS
“Se controlarmos a nossa riqueza, seremos ricos e livres; se a nossa riqueza
nos controlar, seremos na verdade, pobres”. (Edmund Burke).
1. Mito: Os mitos nos ajudam a entender as relações humanas e guarda em si a chave para o
entendimento do mundo e da nossa mente analítica. A mitologia grega, repleta de lendas históricas
e contos sobre deuses, deusas, batalhas heróicas e jornadas no mundo subterrâneo, revela-nos a
mente humana e seus meandros multifacetados. Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na
vida de cada Ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos, deuses e heróis de
nossa própria história.
2. O Mito de Atlas: Na mitologia grega Atlas era gigante e tinha três irmãos. Um deles se
chamava Menécio, outro, Prometeu e o último, Epimeteu. Todos eles eram grandes, fortes e
brigões. Por isso ficaram conhecidos como os homens violentos. Um dia resolveram desafiar Zeus,
o deus dos deuses. Lutaram contra ele. Se vencessem, seriam os donos do mundo. Depois de
muitas batalhas, os titãs perderam a guerra. E receberam castigos. Atlas foi condenado a carregar o
mundo nos ombros.
3. Livro: A Revolta de Atlas: Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de
carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os
inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são
explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se
valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da
sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados
Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A Revolta de Atlas é um
romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de
esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado
de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o
colapso.
Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada
de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes
começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se
3 – A Revolta de Atlas
João Ivo Girardi
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apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus
negócios.
Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um
preço muito alto. E é o homem e toda a sociedade quem irá pagar.
Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das
mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio
criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe
que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia
transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do
individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os
quais o homem deve viver a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade,
a produtividade e o orgulho.
A Revolta de Atlas foi publicado em 1957 nos Estados Unidos e no Brasil em 1987 com o nome
de Quem é John Galt? Relançado pela Ed. Sextante em 2010, em três volumes, com o nome de A
Revolta de Atlas. Até hoje já vendeu milhões de exemplares ganhando dos críticos o título de
Guerra e Paz do capitalismo.
4. Ayn Rand: (1905-1982) Logo no início de sua vida Alissa Rosenbaum (este é seu verdadeiro
nome de Ayn Rand) mostrou-se ser audaciosa demais quando comparada a homens e mulheres de
sua época. Any Rand era independente demais para os comunistas da época e inteligente demais
para um ser humano de qualquer período histórico. Ayn Rand nasceu no dia 2 de Fevereiro de 1905
em São Petersburgo, Rússia. Aos doze anos a pequena Alissa, já havia escrito várias histórias (em
geral durante as aulas maçantes de história) e decidido que seria uma escritora. Ayn tinha a ânsia
criadora típica de um demiurgo e desejava criar histórias, pessoas e acontecimentos infinitamente
mais interessantes do que aqueles que ela confrontava em sua vida diária. Este pequeno detalhe de
sua infância já mostrava o desejo inerente em sua personalidade de superar a realidade por meio da
criação humana. E de fato, passados os anos, todos os quatro romances da autora despontam entre
as 10 melhores ficções escritas no século XX.
Sua visão individualista da história e da humanidade era aritmeticamente oposta aos ideais que
motivavam a Revolução Russa que explodiu em 1917 quando ela tinha apenas doze anos. Em sua
opinião a ideologia comunista, especialmente quanto à centralização diretiva do Estado, roubava-
lhe direito de definir sua própria vida e de viver para si. Ela acreditava que essa ideologia era
voltada para destruir o indivíduo inteligente, transformando indivíduos pensantes em abelhas
operárias. A formação da União Soviética e diversos regimes autoritários posteriores comprovaram
as teses de Rand. Em plena revolução Russa As vésperas de todo o poderio que foi a União
Soviética, Rand não tinha medo de se arriscar em a defender ideais de livre iniciativa e propriedade
privada. No entanto, a luta de Rand nunca foi pelo sistema capitalista em si, mas sim pelo modo
racional de se pensar: Não sou primariamente uma advogada do capitalismo, mas do egoísmo; e
não sou primariamente uma advogada do egoísmo, mas da razão.
5. O que é Objetivismo? Minha filosofia, em essência, é o conceito do homem como um ser
heróico, cuja própria felicidade é o proposito de sua vida, com a produtividade como sua
atividade mais nobre, e a razão como seu único absoluto (Ayn Rand). Objetivismo foi uma
filosofia de base Aristotélica fundada pela filósofa e romancista russo-americana Ayn Rand. Esta
evocava a razão como base de toda a sua filosofia, advogando que o ser humano era dotado de
capacidade racional e deveria observar o mundo através do único meio possível de fazê-lo: A
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lógica. Este complexo filosófico é sustentando por cinco pilares: Metafísica: Realidade Objetiva:
A realidade existe, independente de se o ser humano a percebe ou não. Epistemologia: Razão:
Todo conhecimento é baseado na percepção. Ética: Autointeresse: Devido ao fato de o homem ser
um animal racional, apenas ele consegue saber o que é melhor para si próprio. Política:
Liberalismo e Capitalismo: O uso da força neutraliza a razão humana. Os objetivistas são,
portanto, contra o abuso estatal nas liberdades de qualquer indivíduo e politicamente encontram-se
distante de qualquer outro espectro político que considere que o uso estatal é desejável para coibir
determinada conduta. O único sistema compatível com essa doutrina é o Capitalismo, por ser
baseado em trocas voluntárias entre pessoas com o objetivo de, através delas, melhorarem sua
situação. Nenhum outro arranjo é compatível, pois para eles existirem é necessário o uso de força.
Estética: Juízo de Valor Metafísico: A arte é uma recriação da realidade de acordo com
determinado juízo de valor. Toda arte, portanto, é a emissão de um juízo de valor. Entretanto, a arte
não é propagandista. O objetivo dela é apenas de projetar certa visão de mundo, não de educar uma
pessoa a seguí-la. (Guilherme Inojosa).
6. Trecho do Livro: [...] Na medida em que o homem é racional, a vida é a premissa básica que
dirige suas ações. Na medida em que o homem é irracional, a premissa que guia suas ações é a
morte. A você que diz que a moralidade é social e que o homem não necessita nenhuma moral, em
uma ilha deserta, eu te digo que é na ilha deserta onde a moral é mais necessária. Deixe ele achar
uma reclamação, quando não há vítimas para pagar o preço.
Quando a rocha é a sua casa, areia é roupa, e a comida cairá na sua boca sem causa ou
esforço, que ele poderá comer a colheita de amanhã sem devorar as sementes hoje, a realidade irá
excluí-lo como ele merece: A realidade mostrará que a vida é um bem que se deve comprar e o
pensamento é a única moeda. Suficientemente nobre para comprá-la.
Valor é algo que alguém age para ganhar e conservar; Virtude é a ação mediante a qual
alguém ganha e conserva. Para viver o homem deve considerar três coisas como valores supremos
que regem sua vida: Razão, Propósito e Autoestima.
A Razão como sua única ferramenta para o conhecimento; o Propósito como sua escolha pela
felicidade para que essa ferramenta seja usada para alcançá-la; e a Autoestima como a inviolável
certeza de que sua mente é competente para pensar e que sua pessoa é digna de ser feliz, o que
significa digna de viver. Estes três valores implicam e requerem de todas as virtudes humanas:
Racionalidade, Independência, Integridade, Honestidade, Justiça, Produtividade, Orgulho.
A Racionalidade é o reconhecimento de que a existência existe, e que nada pode ser mais
importante que o ato de percebê-la, ou seja, pensar. Nada pode alterar a realidade, e a razão é um
absoluto que não permite o descompromisso, o atalho para o conhecimento, que é a fé, é só uma
simplificação que destrói a mente.
A Independência é o reconhecimento do fato de que a responsabilidade de pensar é sua, e nada
pode ajudá-lo a fazê-lo; nenhum substituto pode pensar por alguém, como nenhum suplente pode
viver a nossa vida. A pior forma de autodegradação e autodestruição é a subordinação de nossa
mente a de um outro.
A Integridade é o reconhecimento que nada pode falsificar a nossa consciência, assim como a
Honestidade é o reconhecimento de que não se pode falsificar a existência, de que o homem é uma
entidade indivizível, uma unidade integrada de dois atributos: matéria e consciência; e ele não
pode permitir brecha alguma entre corpo e mente, entre ação e pensamento, entre vida e
convicções. Ele não pode sacrificar suas convicções aos desejos dos outros, mesmo que toda a
humanidade o suplique e o ameace.
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A Justiça é o reconhecimento de que não se pode falsificar o caráter do homem, assim como
você não pode falsificar o caráter da natureza; de que o homem tem que ser julgado pelo que é e
tratado em consequência, assim como não ninguém paga preço mais alto por um pedaço de
entulho do que uma peça de metal precioso, não se pode valorizar mais um corrupto do que um
herói.
A Produtividade é a nossa aceitação da moral, nosso reconhecimento de que escolhemos viver;
de que o trabalho produtivo é o processo mediante o qual nossa consciência controla nossa
existência. Um processo de constante aquisição de conhecimento e modelação da matéria para
servir nossos propósitos, de traduzir uma ideia em uma forma física, de refazer a Terra a imagem
dos nossos valores, de que todo trabalho é criativo se é realizado por uma mente pensante.
O Orgulho é o reconhecimento de que você é o seu maior valor e que, como todos os valores
humanos, ele deve ser conquistado, todos os objetivos alcançáveis à você.
O objetivo que torna todos os outros possíveis é o da criação do teu próprio caráter; de que
teu caráter, tuas ações, teus desejos, tuas emoções são produtos das premissas sustentadas pela
tua mente, de que assim como o homem deve produzir os valores físicos que necessita para manter
sua vida, ele também deve adquirir os valores de caráter que valem sua vida valer a pena. Assim
como um homem é um ser que gera sua própria riqueza, ele também é um ser que gera sua própria
alma.
7. Ineptocracia: É um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos
menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou
ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um
número cada vez menor de produtores.
8. Máxima de Ayn Rand: ”Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a
autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem
negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno
e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo
contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é
recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor
de errar, que sua sociedade está condenada”.
E para finalizar, lembrando o dia 02/11 - dia dos Finados -, quando perguntada sobre a
vida após a morte, ela responde: "Eu não vou morrer, é o mundo que irá acabar".
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
O PENSAR FILOSÓFICO DE ARISTÓTELES E EPICURO ACERCA DA
FELICIDADE. O SIGNIFICADO MODERNO PARA “EPICURISTA”. A
FILOSOFIA E A FELICIDADE POSSÍVEL. O MAÇOM E O OBJETIVO DE
TORNAR FELIZ A HUMANIDADE.
“A Moral mais pura funda-se sobre a primeira das Virtudes: a SOLIDARIEDADE
HUMANA. O verdadeiro Maçom pratica o Bem e leva a sua solidariedade aos
infelizes, quaisquer que eles sejam, e na medida de suas forças. O Maçom deve,
pois, repelir com sinceridade e desprezo o EGOÍSMO e a IMORALIDADE. Os
ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de
seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever,
mas porque esse sentimento de solidariedade é a qualidade inata que os fez
filhos de Deus, irmãos de todos os homens e fiéis observadores da Lei do Amor
Universal.” (Trecho extraído do “Preâmbulo da Maçonaria”)
INTRODUÇÃO
É natural do ser humano e talvez o seu maior objetivo em vida: ser feliz. Mas, ainda
que possamos inferir que a infelicidade pareça estar sempre mais presente em nosso mundo, do
que a felicidade, evidentemente todo mundo quer ser feliz, e mais, até possua a sua receita de
felicidade.
Mas, o que é a felicidade? A felicidade é alcançável? A felicidade é um direito, é um
dom? Felicidade é liberdade? Porque ela parece ser tão utópica, porque tão momentânea e porque
tão poucos parecem se sentirem felizes?
Há conceitos subjetivos, demasiadamente humanos e até mundanos para definir a
felicidade, mas, parece que para a maioria dos filósofos a felicidade está muito próxima da
simplicidade, de aderir a uma vida simples, mais de acordo com a natureza, e por aí vai. Será que
á doutrina filosófica do estoicismo (“abstenha-se e aceite”, esse era o lema) foi a que chegou mais
perto?
Talvez, uma maioria não saberia defini-la e muito menos onde encontrá-la. Mas, e se
ela possuir várias definições? A questão é que, alegria, prosperidade, saúde, prazer, sucesso,
esperança, tudo poderá denotar felicidade ou, ao menos, enquanto cada uma dessas situações dure.
4– O Pensar Filosófico de Aristóteles e Epicuro acerca da ...
- José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 11/35
Esse é um assunto, aliás, onde poderão existir mais perguntas do que respostas, e por
isso tão a gosto da filosofia.
Ou no mundo moderno (depois, que o consumismo entrou de vez em nossas vidas) e
como muitos possam pensar, a felicidade está atrelada ao objeto do desejo até que seja
conquistado, substituído por outro, e isso num “continuum”?
Percorramos alguns dos caminhos do pensamento que o homem trilhou até aqui,
sucintamente, é claro, para explicar o que à primeira vista poderia parecer simples, mas, que é um
dos temas existentes de maior complexidade.
A FELICIDADE E A RELIGIÃO
Para os teólogos cristãos a felicidade se resumia no amor contemplativo a Deus.
Para Agostinho a felicidade é o alvo maior da existência humana, mas, a sua
plenitude somente poderá ser atingida com a visão beatífica.
EUDAIMONIA
No grego clássico, eudamonia tinha a ver com a possessão de um bom demônio, de
um guardião, ou em outras palavras, de uma divindade. A posse dele garantia sorte e uma vida
boa com prosperidade. Para os filósofos que não concordavam ao pé da letra, e sustentavam
posições diferentes, surge o eudemonismo.
A FELICIDADE NA VISÃO DE ARISTÓTELES
Para Aristóteles se um homem realizava a contento a sua função em meio à
sociedade, ele estaria exercendo a sua virtude, e exercendo apropriadamente essa virtude, seria
então, feliz. (Champlin , pág. 703, 2008)
Grande parte dos conceitos que foram emitidos por Aristóteles (um dos fundadores
da filosofia ocidental), sobre a felicidade, poderemos encontrá-los na sua obra intitulada ‘Ética a
Nicômaco’.
Além do mais, Aristóteles ensinava que o bem supremo é a felicidade, sendo que a
mesma não consistia em riqueza, nem em honrarias, nem em poder. Na sua visão, esses são bens
relativos, algo como pré-requisitos para se chegar até ela. Mas, a felicidade suprema somente seria
alcançável quando da visão da essência divina, o que era transcendente, numa outra vida, e com a
graça de Deus. (Vade-Mécum Maçônico, pág. 202, 2008)
Resumidamente, para Aristóteles, a felicidade, estava ligada ao exercício das
virtudes, já que o virtuoso deveria praticar boas ações, e as coisas boas da vida estavam reservadas
a estes por agirem com justiça e imparcialidade.
COMENTÁRIOS:
O Maçom, na verdadeira acepção da palavra, o que levanta templos à virtude, aquele
que é justo e imparcial, seria, um candidato à felicidade, então? Claro, que não é tão simples e
nem todo o pensamento de Aristóteles está concentrado nas duas linhas acima, mas, é um
caminho, ou não?
A FELICIDADE NA VISÃO DE EPICURO
Para Epicuro, filósofo estoico, o grande objetivo da Filosofia em si, a qual ele achava
que deveria ser prática, era melhorar a vida, e ir sempre melhorando até um dia, encontrar a
felicidade. A felicidade para Epicuro era muito a ausência da dor física e a serenidade da alma.
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Aliás, Michel de Montaigne na Renascença Francesa proferiu algo semelhante, ou seja, que o
maior ofício da Filosofia era serenar as tempestades da alma.
Voltando a Epicuro, o grande segredo residiria em reconhecer, que no fundo, todos
nós, buscamos o prazer. Então, eliminar o sofrimento tornaria a vida muito melhor. Mas, como
eliminar o sofrimento, e aumentar a felicidade?
Epicuro estudou bastante sobre a morte e, considerava que o medo da morte impede o
ser humano de viver e aproveitar melhor o que a vida lhe oferece.
Epicuro montou uma espécie de receita, que consistia em, ter um estilo de vida o
mais simples possível, ser gentil com as pessoas e fazer muitos amigos. Numa coisa, Epicuro
estava coberto de razão: não podemos cultivar uma ânsia desesperada por aquilo que não podemos
ter, não podemos passar uma vida trabalhando para conseguir aquilo que na realidade está além
das nossas posses, ou seja, se os nossos desejos, poderão ser realizados, se a nossa vida for
relativamente simples, teremos tempo (um das grandes alegações da vida moderna, é não sobrar
tempo para nada) e disposição para gozar de coisas que realmente importam.
COMENTÁRIOS:
Vão dizer que Epicuro, se considerado o contexto aquele, se considerado o mundo em
que vivia, poderia cumprir tudo isso com facilidade, e que nada disso é novidade. Pois é, nada é
novidade, mas somente se descobre o efeito real dessas práticas aplicando-as, vivendo-as no dia a
dia. Talvez, para se chegar à felicidade como um todo harmônico, ela tenha que ser conquistada
aos poucos, mas, para isso tem que haver uma espécie de preparação, e a principal, talvez seja,
para os dias atuais, superar a mania de consumismo desenfreado, onde a ideia de felicidade que a
mídia plantou, por exemplo, está atrelada à posse: você será feliz se tiver isso ou tiver aquilo..., o
que redunda em um círculo vicioso, para não dizer escravidão. É preciso se desvencilhar antes de
algumas das amarras que o vida moderna nos coloca. A ideia de uma vida boa, e aqui vamos ter
de concordar com Epicuro, passa a ser a de uma vida que possa ser vivida com mais simplicidade,
sem muita ânsia, sem muita agenda a cumprir, sem muita futilidade a comprar, sem muita pressa e
com muitos sonhos, todos possíveis de ser alcançados, e preferencialmente, um de cada vez. E
quem sabe, de vez em quando, ouvir e prestar mais atenção na letra daquela música: “É preciso
saber viver”.
EPICURO PARA O MUNDO MODERNO
Se Epicuro tinha, na verdade, propostas para uma vida mais simples, isso foi sendo
deturpado ao longo do tempo por seus inimigos, e o epicurista passou a ser sinônimo de alguém
que guarda suas preferências por prazeres do tipo: comida refinada, luxúria... A sua doutrina foi
simplificada, para a busca do prazer, e só. E a partir daí o epicurismo foi combatido, como uma
doutrina voltada para a devassidão e a imoralidade, claro, sob a liderança da Igreja.
Epicuro disse que: ‘nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de
engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres’.
Considerando o que fizeram com Epicuro, é mais um aspecto a ser considerado: a
presumida felicidade dos outros incomoda, ou aquele tipo de tipo de felicidade do outro, não é
permitido. Evidentemente, como havia antecipado, a felicidade é um tema de alta complexidade.
DOS FILÓSOFOS E DA FELICIDADE POSSÍVEL
Como estamos pesquisando, comparando, especulando e buscando a essência do que
parte da Filosofia tem a nos dizer sobre a felicidade, encontrei algumas passagens que são dignas
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de serem transcritas, pois, trazem consigo a ideia de que a felicidade possa estar junto ao silêncio,
à solidão, à serenidade, coisa que se formos analisar no mundo de hoje não é mais possível
conseguir. Vejamos:
“Aristóteles estaba defraudado, igual que Platón, igual que Sócrates, de la sociedad ateniense, de
toda sociedad en general y de todos los otros. Los otros molestan; a veces nos hacen feliz, pero
suelen tambén decirnos cosas desagradables, defraudar nuestras expectativas.
Aristóteles se planteó entonces: “Cómo ser feliz sin depender de los otros?”.
Su respuesta fue: “Sin los otros”.
Uno consigo mismo. La vida contemplativa. Con los otros, el hombre puede hallar
una vida ética, la Del justo medio; pero aun es uma existencia llena de zozobras, esperanzas,
anhelos, que no siempre se ven satisfechos. Es necesario subir un escalón más arriba y llegar a ser
sabios, filósofos. Actuar sin esperar nada, sin resultados. Para Aristóteles, la actividad
contemplativa es una actividad que se ama a si misma. En ese amor no hay falla ni traición
posible. En ‘La Ética Eudemia’, el filósofo asegura: ‘Debemos considerar em qué consiste el buen
vivir y cómo puede conseguirse: si los hombres que son llamados felices lo son por naturaleza –
tal como los hay naturalmente altos o bajos o de diferentes fisonomías – o llegan a serlo por
aprendizaje, siendo la felicidad una ciencia... (...) A nosotros, ese ideal de descansada vida no nos
atrae. O bien lo juzgamos imposible. Pero acaso siempre fue difícil. Aristóteles y Platón pocas
veces pudieron disfrutar ese descanso, esa serenidad que ellos mismos pregonaron. La vida es
torbellino y ser con los otros es ser humano. Incluso cuando buscamos a Dios, lo buscamos entre
los otros. Pero buscar algo ya es encontrarlo. Y el hombre debe buscar aquello que buscaron los
sabios, los filósofos: la vida contemplativa, el ocio, la autosuficiencia.”
Evidentemente, a vida contemplativa é o mesmo que uma utopia. E ser com os outros
é ser humano. É preciso saber viver e aceitar.
FELICIDADE: O PENSAMENTO MAÇÔNICO
Das leituras de dicionários maçônicos ou de autores que escreveram sobre o verbete
felicidade, ou sobre o tema em seus artigos, Nicola Aslan tem registrada uma passagem bastante
interessante:
“(...) As concepções de felicidade estão sujeitas à variações. Para o comum, é o bem-estar e a
satisfação das necessidades físicas. Cada escola teve uma concepção diferente e definiu a seu
modo a palavra felicidade.”
Aslan cita uma Ordem pseudomaçônica do século XVIII que se chamava ‘Ordem da
Felicidade’. Alec Mellor diz que ela foi reconhecida em 1774 pelo ‘corpo administrativo’ da
Maçonaria, na época em que já existiam as chamadas Lojas de Adoção. Julguei interessante a
última linha do comentário sobre a tal Ordem da Felicidade: “E sob o seu aspecto frívolo, ainda
se encontra nela a autêntica fraternidade maçônica.”
Já do Irmão Rizardo Da Camino colho seguinte passagem:
“A Felicidade não é grupal, mas sim individual; a trilogia: saúde, alimento e diversões, para o
homem comum, transforma-se em Felicidade suficiente. Para o maçom ainda é pouco, pois, o
conhecimento e a compreensão filosófica são complementos indispensáveis para se alcançar a
Felicidade estando em harmonia com o Grande Arquiteto do Universo.”
CONCLUSÃO - Basicamente, ninguém conseguiria ser feliz o tempo inteiro, e os
infortúnios são comuns a todos, isso é fundamental ter em mente, assim como, na maior parte do
tempo confunde-se bem-estar e felicidade, ainda mais no mundo moderno.
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Hedonismo (dentro do contexto filosófico), utilitarismo, epicurismo, são caminhos,
caminhos para a felicidade, o que faz concluirmos que, o tema exposto até aqui, ainda poderia
render muito, principalmente do ponto de vista filosófico, ainda que, do ponto de vista das pessoas
comuns, eu me pergunte também se poderia existir uma só que não pense, não sonhe, não deseje
e não busque a felicidade. E se lemos bem o texto reproduzido acima, de Barylko, onde ele diz
que: buscar já é encontrar...
O que vimos, durante o presente trabalho, foi um pouco da história do homem, mais
concentrada nos pensadores gregos antigos, sobre a busca do homem pela felicidade e, essa
busca envolve desde o homem mais comum ao mais intelectualizado. Como disse Aslan, as
concepções estão sujeitas às variações, e talvez, cada um a imagine de um jeito.
Lendo alguns filósofos, até parece que ela fica mais inatingível. Ouvindo, muitas
vezes pessoas comuns, parece que ela está bem perto, e aí talvez resida um dos pontos
indiscutíveis: a maneira de cada um idealizá-la.
Dá para perceber, ainda, entre os homens, independente das suas religiões e das suas
filosofias, assim como das suas diferentes épocas, que essa busca é inerente à sua natureza,
principalmente.
Voltando ao pensamento de Epicuro, entre as suas concepções estava também a de
que é preciso distinguir os prazeres passageiros, a exemplo da alegria e da felicidade, daqueles
que seriam prazeres estáveis, a exemplo da total ausência de dor.
Há quem pense que a felicidade é uma espécie de de sabedoria, e aí vamos encontrar-
nos com Epicuro novamente, pois, ele dizia que o sumo bem é o prazer daquele que é sábio, já que
a sabedoria seria a quietude da mente, o domínio das emoções e de si mesmo.
Como falar de felicidade, sem falar de utopia? Ao lermos no preâmbulo da
Maçonaria, que o Maçom deve se dedicar à felicidade de seus semelhantes, isso não soa um tanto
utópico?
Mas, e se mencionarmos o amor fraternal: e eu já ia esquecendo de citar Sir Bertrand
Russell que disse que todo homem que se sente amado é capaz de tomar várias atitudes(no sentido
de haver entusiasmo) e se sentir feliz por isso.
Bem com entusiasmo, e com amor fraternal, se sentindo feliz assim, o Maçom pode
se dedicar à felicidade dos outros, os seus semelhantes.
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revistas:
Grandes Temas do Conhecimento FILOSOFIA, nº 33: “Felicidade e Aristóteles “ – Artigo da autoria de
Ana Costa.
Grandes Temas do Conhecimento FILOSOFIA, nº 46:” Morte, Felicidade e Prazer – Epicuro” – Artigo
da autoria de Luiz C. Nascimento
Livros:
BARYLKO, Jaime. “LA FILOSOFÍA Una Invitación a Pensar” – Ediciones B Argentina, S.A. - 1ª Edición
- 2009
CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Editora Hagnos – 9ª Edição – 2008
DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Maçônico” – Madras Editora Ltda. 2006
Dicionário Enciclopédico VEJA LAROUSSE - Volume 9 – Editora Abril S/A – 1ª Edição - 2006
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico”- Nova Letra Gráfica e Editora
Ltda. -2 ª Edição – 2008
Ritual e Instruções do Grau de Aprendiz-Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – GORGS – Porto
Alegre, 2010-2013
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Ir.´. Claudio Paulino Costa Rodrigues –
M.´.M.´. Loja Laurindo Chaves nº 2164 -
Setembro de 2011, E.´.V.´.
Or de Santos - SP –
Considerações sobre o Ritual:
Para Que Nos Reunimos Aqui? –
(Crise de Identidade)
“Para que nos reunimos aqui?
Para combater o despotismo, a ignorância,
os preconceitos e os erros.
Para glorificar a Verdade e a Justiça.
Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade,
levantando Templos à Virtude e cavando masmorras ao vício”
Antes de entrarmos no assunto que queremos expor, vale a pena voltarmos no tempo. Levando em conta
que a solidez, a beleza, a harmonia e a retidão das edificações são reflexos da qualidade de seus alicerces,
voltaremos a visitar, ainda que rapidamente, alguns episódios de nossas fundações.
Vemos uma câmara interior iluminada por velas e archotes. Sentimos no ar a emanação de incensos e nos
ouvidos o timbalar de sinos. Aos pés dos altares e entre as colunas dos antigos Templos da Suméria, da
Babilônia, da Caldéia, do Egito e da Grécia entre tantas civilizações de outrora, sacerdotes iniciados em
Mistérios ancestrais preparavam um grupo de noviços para entrarem nos primeiros portais de suas novas
vidas.
A seleção destes novos obreiros dava-se por meio de análise de seus méritos, qualidades, inteligência e
iniciativa na vida profana. Os noviços, apesar de não comungarem do conhecimento dos rituais, sinais e
símbolos, já sabiam desde o momento de sua seleção e iniciação o que os esperava dali para frente:
tornarem-se sacerdotes, conhecedores da astronomia, da medicina, da matemática, da geometria e tantas
outras ciências daqueles tempos.
Agora, estamos sob o monte do Templo, na Jerusalém assolada pelas Cruzadas, homens encapuzados e
semi despidos, caminhavam sobre um piso quadriculado em preto e branco, conduzidos por cavaleiros
trajados de túnicas e paramentados com sinais misteriosos aos olhares de estranhos. Vindos de várias
famílias nobres da Europa medieval, naquele momento, nada compreendiam das palavras ritualísticas que
escutavam. Porém todos sabiam o porquê de sua Iniciação naquela Ordem de Cavaleiros: encontrar e
guardar o Tesouro do Templo além de proteger os segredos da Ordem.
Chegamos à sala dos fundos de uma taverna, igual a muitas outras na Londres entre os anos 1600 e 1700,
a guilda ou corporação dos pedreiros estava reunida. Ao fundo, uma grande mesa era ocupada pelo
Mestre daqueles maçons-livres, como se auto denominavam. Junto às paredes laterais, os bancos
ocupados pelos outros obreiros da guilda formavam um “U” com a grande mesa. No outro extremo, a
pesada porta, sempre guardada por um dos obreiros, estava entreaberta neste momento, dando passagem a
três jovens com o dorso nu, vendados e atados entre si que caminhavam em direção à grande mesa. Era o
momento de sua Iniciação naquela guilda. Haviam sido recomendados pelos outros membros como
5 – Considerações sobre o Ritual: Para que nos reunimos aqui?
Claudio Paulino Costa Rodrigues
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candidatos a Aprendizes. Nenhum dos três conseguia decifrar os sons, as palavras e os objetos daquele
ambiente. Porém todos sabiam que, a partir daquele momento, iniciariam uma nova vida, aprendendo os
segredos da construção, trabalhando com um mesmo objetivo e auxiliando-se mutuamente nas diversas
funções do canteiro de obras.
Filadélfia, Estados Unidos da América, fins do século 18 e início do século 19. O país havia recém
conquistado sua Independência da metrópole inglesa e as antigas colônias, agora chamadas de Estados
Unidos, esforçavam-se do sentido de solidificar o seu amálgama. Em uma casa de estilo rural, a sala de
jantar iluminada por velas dava lugar a uma reunião de homens vestidos de negro trazendo aventais
sobrepostos à sua vestimenta. Dentro do “U” formado pela mesa ocupada pelo líder da reunião e os
bancos guarnecidos pelos outros integrantes, podemos notar três homens: um proprietário de terras, um
advogado e um médico, que retribuíam sorridentes a saudação dos presentes, enquanto ainda seguravam
seus aventais, há pouco recebidos. Nada entendiam dos símbolos que viam no Painel disposto no meio da
sala, tampouco dos objetos que os rodeavam. Sabiam, porém, que haviam sido chamados para aquela
Iniciação devido aos seus dotes morais e intelectuais, os quais estariam sendo empregados, unindo força
com os demais membros da Ordem na construção de um novo país.
Independente do lugar no tempo onde ocorriam as cerimônias que descrevemos anteriormente, um fator
era constante em todas elas: todos sabiam o porquê de estarem ali reunidos. Fosse para tornarem-se
sacerdotes, cavaleiros, pedreiros ou homens irmanados por um ideal nacional.
Este objetivo comum entre iniciados e iniciantes era, desde sempre, perfeitamente visível, claro e táctil,
independente da atmosfera simbólica que os envolvia.
Não vamos, aqui neste espaço, polemizar a respeito das origens do Misticismo e Simbolismo Maçônicos,
se são encontradas ou não entre as Escolas Iniciáticas do antigo Egito, da Caldéia ou até mesmo dentro da
Ordem Templária.
Vamos, no entanto, nos reportar à Fundação da Ordem Maçônica, na Inglaterra no ano de 1717.
Lembramos que naqueles tempos os trabalhadores reuniam-se em guildas de acordo com a profissão que
exerciam. Estas guildas também eram chamadas de “lodges” ou Lojas, quando traduzida para nossa
língua. Havia a guilda dos pedreiros, dos carpinteiros, dos ferreiros, dos médicos, enfim de todas as
profissões que constituíam o mercado de trabalho qualificado e especializado da época, cada uma
identificada de acordo com as obras de seus membros. Trabalhadores que desejassem ser admitidos em
determinada guilda, deveriam ser recomendados por um membro ativo e regular, comprovar seus dotes e
passar por um escrutínio. Ao final, se admitidos, começariam sua labuta como Aprendizes.
Vale a pena ressaltar que o trabalhador, ao expressar seu desejo de ser admitido em determinada guilda, já
sabia de antemão qual a profissão ali exercida.
Sendo assim, fosse no canteiro de trabalho de cada guilda ou nas reuniões da cada “lodge”, a resposta
para a pergunta - “Para que nos reunimos aqui?”- era perfeitamente conhecida por todos que ali estavam
com um fito único, uma meta comum, um objetivo de todos: os pedreiros estavam reunidos para
construir, os carpinteiros para aparelhar a madeira, os ferreiros para manusear metais, os médicos para
curar os doentes e assim por diante. Esta era a expressão da identidade de cada “lodge”. Foi graças a esta
organização, que permitia aos trabalhadores de cada guilda focar seus esforços e energia em um objetivo
único, o qual resultou em obras que a humanidade pode usufruir até os dias de hoje: sejam as catedrais
belamente edificadas, seja o progresso da siderurgia ou o desenvolvimento da medicina.
No século 18, quando a humanidade despertava para o Iluminismo, os pensadores, filósofos, intelectuais e
cientistas interessados em transmitir suas luzes para outros homens de bem, encontraram naquelas
guildas, hierarquicamente organizadas, de objetivos comuns bem especificados e identidades marcantes, o
veículo ideal para a execução de seus ideais sem a interferência de mentes retrógradas ou mal
intencionadas.
Assim, surgiram as primeiras Lojas Maçônicas Especulativas cujo trabalho primordial era o de trocar
conhecimentos, buscar novos horizontes, expandir a mente da humanidade. Quando reunidos e
perguntados – “Para que nos reunimos aqui” – todos sabiam que ali estavam para dispor de seus talentos
em prol da humanidade.
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Dali a algum tempo, as guildas formadas por homens de ideal único alastraram-se do Velho para o Novo
Mundo. Um grande exemplo encontramos nos Estados Unidos, naquela época ainda um conjunto de 13
colônias recém independentes da metrópole inglesa. Ali, alguns homens se reuniram em torno do
Simbolismo Maçônico somando seus esforços e capacidades num objetivo comum. Quando perguntados
– “Porque nos reunimos aqui”- todos sabiam que o objetivo era promover a Independência e construir um
país.
Várias outras Lojas foram fundadas no mundo todo por homens cujos objetivos eram não somente nobres,
mas principalmente comuns, visíveis e claros a todos eles, fossem iniciados ou iniciantes.
Os futuros iniciados destas Lojas mesmo ignorantes a respeito do Simbolismo Maçônico, já sabiam de
antemão que trabalho iriam realizar. Quando perguntados: “Para que nos reunimos aqui” – sabiam que ali
estavam para contribuir ativamente no desenvolvimento intelectual, moral, político e social de sua
comunidade, de seu país e, por consequência, da humanidade.
Lembremos que a Loja é o local onde os Irmãos se congregam, num espaço físico chamado de Templo.
Porém, os obreiros trabalham num espaço imaterial que chamamos Oficina. É aqui, na Oficina que se
forma a Egrégora, ou seja, a união de nossos pensamentos, a interação de nossas vontades, a força de
nossa espiritualidade coletiva focada num objetivo comum e o exercício de nossa vocação comunal
através da doação do talento de cada indivíduo. A Egrégora somente existe e funciona plenamente quando
há afinidade de pensamentos, vontades e espíritos, além do foco numa vocação clara e definida que seja
comum a todos os envolvidos.
Por muitas vezes, nos colocamos a pensar: qual o por quê das Lojas de antigamente parecerem ser mais
produtivas? Qual o por quê da Maçonaria de outrora parecer mais unida? Qual o por quê dos maçons de
outros tempos parecerem tão melhores do que nós?
A resposta somente pode ser obtida se analisarmos a Egrégora que estes obreiros formavam, já desde o
primeiro momento em que um candidato era convidado, aceito e iniciado. O iniciante, chegava para sua
Iniciação em completa conformidade com os irmãos que o receberiam. Ele já era sabedor que seus
talentos, sua vocação e aptidão para o trabalho eram afins com o desenvolvido naquela Loja. Desde seus
primeiros passos dentro do Templo, mesmo antes de qualquer explicação a respeito de sinais, toques ou
palavras, já encontrava-se em perfeita afinidade e sintonia com a Egrégora reinante naquela Oficina.
Daí podemos perceber a força que emanava de uma Egrégora formada por mentes realmente afins,
focadas num objetivo comum, onde todos sabiam o que iriam fazer ali reunidos. O resultado pode ser
visto até hoje, através dos tempos.
Chegamos aos dias de hoje. Em nosso país de hoje.
Dentro do Ritual, a resposta é longa e genérica. Pergunto: há alguém que consiga definir o objetivo de sua
Loja em um pensamento rápido, através de palavras simples, sem titubear?
Os pedreiros sabiam que estavam ali para construir, os Iluministas para estudar, os pais da Nação
Americana, ali estavam pela construção de um país.
E nós? Para que nos reunimos aqui?
Sinceramente, vivemos uma crise de identidade. Respondemos ao ritual de maneira autômata.
Idealizamos o que somos, mas não sabemos quem somos. Fazemos o caminho para nossa Loja toda
semana, mas não sabemos para onde vamos.
É muito improdutivo fazer algo para o qual não se vê utilidade ou, de outra forma, não sentir-se útil no
desempenho de alguma atividade. É como ser contratado para enxugar pedras de gelo.
O que falar então dos novos membros! A quase totalidade dos candidatos, quando convidados a ingressar
na Ordem não pergunta o que se faz aqui dentro.
Muitos se sentem envaidecidos com o convite, encaram como um “upgrade” em seus currículos. Outros,
não perguntam por receio de estar quebrando algum protocolo secreto e outros tantos por que acreditam
que finalmente vão conseguir ajeitar suas vidas.
Da mesma maneira, o que acontece quando um deles nos perguntar o que fazemos aqui dentro? Alguns de
nós irão apelar para os segredos do Simbolismo Maçônico para alegar que não podem responder, outros
nada dirão porque também não sabem o que replicar.
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No final das contas, a maioria acaba, de alguma maneira, se decepcionando. Mais triste ainda é saber que
algumas Lojas somente procuram novos membros por que “é mais um para pagar a mensalidade”.
Quando olhamos a lista de candidatos no Boletim, seja de qual potência for, ficamos a ver aquele monte
de fotos com rostos inexpressivos e nos lembramos que também já estivemos ali e que também não
sabíamos o porquê de nos reunirmos aqui.
Ao lembrarmos o que dissertamos anteriormente, temos a resposta do por quê nossa ordem aparentar estar
tão fraca, desunida e descaracterizada nos dias atuais.
Os indivíduos são os tijolos dentro da construção da Ordem que, quando unidos pela argamassa de seus
ideais e afinidades, formam, através das Lojas, as colunas de sustentação e as paredes protetoras do
edifício Maçônico.
O que dizer de indivíduos que não sabem a finalidade de suas tarefas? O que dizer de uma Loja que não
sabe para o que serve?
O que dizer de um edifício cujos tijolos estão dispersos, cuja argamassa não une, porém escorre e se
esvai? Suas paredes não se sustentam. Suas colunas não têm força para suportar o esforço. Seu destino é o
colapso da estrutura, de dentro para fora.
Porém, tudo muda se a Loja define qual a sua vocação, qual a sua identidade!
O mundo de hoje é um terreno fértil para que possamos encontrar nossa vocação, o nosso objetivo
comum e, porque não dizer, a nossa identidade como guilda de trabalho pela humanidade.
Alguns ainda pensam que uma Loja somente pode ser útil se for dedicada a alguma obra de grande vulto:
uma creche, um asilo, uma escola ou um orfanato. Outros pensam que basta a simples doação de algo
para um vivente mais necessitado para que esteja cumprida uma missão filantrópica. Permitam-me
discordar de um e de outro. A verdadeira ação filantrópica não necessita ser dispendiosa e tampouco uma
mera atitude pontual. Nem tanto ao céu nem tanto à terra.
Basta olharmos em volta que iremos notar quantas necessidades o nosso mundo tem. Basta que prestemos
atenção em nossa vizinhança e em nossa cidade para que encontremos vários canteiros de trabalho sem
muito dispêndio de dinheiro e com uma amplitude enorme de resultados.
Quantas questões ligadas ao meio ambiente, à segurança pública, à limpeza urbana, à saúde, ao controle
dos atos e gastos públicos, a criação de campanhas a partir de nossas casas, de nossos ambientes de
trabalho profano, entre outras.
Nunca é demais reforçar o bem que isso faria para a freqüência da Loja. Como seria salutar para o
convidado a ser iniciado saber exatamente o que viria fazer aqui. Automaticamente se resolveria a
questão da continuidade social e financeira da Loja.
Que bem enorme isso faria para a Maçonaria, pois cada Loja tendo sua vocação, objetivo e identidade, da
união de seus esforços e trabalho seriam alcançados o cumprimento dos objetivos genéricos que ela
mesma nos propõe, ao mesmo tempo em que se resolveria a questão do inchaço de Lojas sem objetivos,
sem vocação, sem identidade e, por conseqüência, sem obras; como assistimos nos dias de hoje.
O quão diferente seria se, ao convidarmos alguém para a nossa Loja, fosse esta pessoa não somente livre
e de bons costumes o que é necessário, mas ao mesmo tempo muito genérico, se essa pessoa também
estivesse conforme com nossa identidade. Quão bom seria se essa pessoa comungasse conosco de um
mesmo objetivo, ou melhor, que fosse informada de nossa vocação e quisesse se juntar a ela. Quão
produtivo seria se, trabalhando por esta vocação e objetivos comuns de nossa guilda, tivéssemos uma
diversidade de profissões, credos, pensamentos e opiniões dentro da mesma Loja. Afinal não é este um de
nossos preceitos?
Imaginemos que poderosa Egrégora seria formada pela afinidade dos obreiros de uma Loja perfeitamente
ciente de sua identidade, aptidão e vocação!
Passaria a ser estimulante encontrar os IIr.´. traçar metas, fazer o balanço dos objetivos alcançados,
comemorar os êxitos e aprender com os fracassos.
Nunca é demais citar uma verdade filosófica a qual diz que tudo começa do menor para o maior. Da
semente até a árvore. Do micro para o macro. O homem deve saber o que faz e dedicar-se ao seu trabalho,
pois o trabalho é o que provê ao homem respeito, primeiro por si próprio e depois o respeito dos outros. A
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Loja é formada por homens, se os homens souberem por que trabalham, dedicar-se-ão mais ao trabalho e,
desta dedicação advirá o respeito pela Loja e o maior respeito que nossa união provocará nos outros ao
nosso redor.
Dentro desta verdade filosófica, que tudo começa do menor para o maior, deveria ser estimulado dentro
da Maçonaria, que as Lojas fizessem um esforço para descobrir qual a sua vocação, qual a sua identidade.
É hora de soarmos este vocativo sob pena de vermos desmoronar e tornar-se pó, toda a estrutura
Maçônica.
Em tempos idos a Maçonaria multiplicava seus obreiros e suas Lojas movida pela expansão de seus
ideais. Qual o corpo humano que multiplica suas células através do processo da Mitose, visando a
renovação e crescimento, a nossa ordem também se renovava e crescia dentro da sociedade.
Indivíduos, livres e de bons costumes, reuniam-se em torno de um ideal de trabalho, utilizando o
Simbolismo e a Ritualística Maçônica para melhor direcionar, disciplinar e promover seus resultados.
Hoje, porém, por falta de identidade de suas Lojas, por falta de afinidade Maçônica entre os indivíduos
que formam seu alicerce celular, a Maçonaria vem sofrendo um processo de Metástase, crescendo
desordenadamente, inchando de maneira desorganizada até que um dia, os tumores matarão o corpo
inteiro.
Faz-se urgente que nossa Potência não somente incentive, mas também estabeleça critérios e metas de
modo que todas as Lojas definam sua identidade, seus objetivos, suas metas e resultados.
Faz-se urgente que se aperfeiçoe os critérios de admissão de novos membros, de modo que eles
demonstrem afinidade, conformidade, aptidão e vocação em relação à identidade das Lojas onde forem
iniciar.
É importante que se preserve e estimule a Ritualística Maçônica nos trabalhos de cada Oficina, de modo
que a Egrégora formada contribua na consecução de seus trabalhos, enriqueça seus objetivos e promova o
contínuo fortalecimento da identidade de cada Loja.
Enquanto o Trabalho nos fortalece, a Ritualística nos disciplina.
Enquanto a construção de um Ideal comum nos une, o Simbolismo nos congrega.
A formação de uma Identidade nos dá respeito, o Foco no objetivo nos anima, incentiva e eleva.
Trabalho e Ritualística. Ideais e Simbolismo. Identidade e Foco. Foram os principais mateirais que
permitiram o nascimento, crescimento e apogeu da Maçonaria.
É nosso dever resgatá-los, praticá-los e vivê-los pelo bem da continuidade da Maçonaria
IIr.´. dentro da generalidade que a resposta ritualística oferece, é hora de definirmos em palavras simples,
num pensamento rápido e em ações concretas: PARA QUE NOS REUNIMOS AQUI?
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 20/35
O Irmão Pedro Juk,
Produz este Bloco às
Segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 –
Morretes – PR
Exaltação e irmão placetado
Em 06/04/2016 o Respeitável Irmão Luis Felipe, Loja João Vilaça, 772, REAA, GLESP, Oriente de
São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, formula as questões seguintes:
luisfelipe@thermocom.com.br
No caso da Exaltação o exame de Grau pode ser suprimido por vontade do
Venerável Mestre? Vamos exaltar por aclamação.
Outro ponto que me incomoda se um Irmão Mestre solicita o kit placet depois de 2 meses ele aparece na
Loja com os paramentos (sic) e se ele sentar na cadeira do Oriente, pode?
Considerações:
Primeiro caso – é completamente ilegal, agravado ainda por prática e vontade do
próprio Venerável Mestre.
Ritual é feito para ser cumprido. É o cúmulo alguém achar que pode “exaltar por
aclamação”. O Orador da Loja deve coibir essa barbaridade. Esse procedimento cabe denúncia
às competentes autoridades maçônicas.
Eu não acredito que a Constituição e o Regulamento da Sereníssima Grande Loja
possa prever uma ilegalidade dessas.
Esse Venerável me parece não compreender que a Maçonaria é uma Instituição
Iniciática. Assim, sem o protagonista ter passado pela liturgia da Exaltação, ele não pode ser
considerado um Mestre Maçom. Sinceramente, eu não sei como a Loja elege um Venerável
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 21/35
Mestre que pensa e aja dessa maneira (não confundir com dispensa de interstício que pode ser
autorizada pelo Grão-Mestre).
Segundo caso – um Irmão portador do Quite-Placet dentro do prazo da sua validade
desejando retornar às atividades, antes pede a sua “filiação”. No caso do seu Quite estar
vencido, ele pede a sua “regularização”.
Para que um maçom placetado retorne ao Quadro da Loja ele deve antes passar pelo
processo legal de filiação ou regularização e não ficar por aí frequentando Loja. Ora, se ele
pediu o Quite, obviamente ele teve a sua razão para tal, então antes de retornar, que passe
primeiro pelo processo legal da Obediência. Nunca é demais lembrar que um obreiro em
atividade tem seus direitos e as suas obrigações, inclusive as pecuniárias. Então que “estória
seria essa” de frequentar Loja de graça enquanto outros contribuem legalmente.
Eu não sei exatamente o que prevê o Regulamento da GLESP, assim sugiro ao Irmão
consulente que faça contato com as autoridades competentes, a despeito de que seja dever de
ofício do Orador da Loja prestar os esclarecimentos. Afinal o Orador é, ou não é o Guarda da
Lei?
As minhas considerações até aqui apresentadas se prendem ao fato de considerarem
o conteúdo do que me foi relatado pelo consulente conforme a questão por ele aqui
mencionada, admitida a sua correlata responsabilidade.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Jun/2016
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda
Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação
simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da
Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema
Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da
Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis
(Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro
bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 22/35
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar
17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans
19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis
20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó
25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis
28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho
28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte
12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim
13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro
15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis
16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos
18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 23/35
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis
06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis
13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim
15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão
15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis
17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema
23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 24/35
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS EMPOSSA
DOIS VALOROSOS IRMÃOS
Acadêmicos com os novos confrades.
O Templo da Loja Fraternidade Catarinense, (GOSC), em Florianópolis,
foi palco na noite de segunda-feira (24) das posses na Academia Catarinense
Maçônica de Letras dos Irmãos José Isaac Pilati da Loja “Fraternidade
Catarinense”, N. 9 (GOSC) na Cadeira N. 20, cujo Patrono é o pranteado Irmão
Waldomiro Antônio Nercolini, e Gabriel Fernando Gómez, da Loja “Plácido
Olímpio de Oliveira”, N. 2.385 de Rio do Sul (GOB/SC), na Cadeira N. 21, cujo
Patrono é o pranteado Irmão Cyro Elhke.
Várias autoridades maçônicas, familiares, convidados e irmãos de várias Lojas e
Potencias prestigiaram a solenidade, lotando praticamente as dependências do
Templo.
Discorreu sobre o panegírico primeiramente o Ir. José Isaac Pilati e logo em seguida
o Irmão Gabriel Fernando Gómez, cuja Sessão Pública foi presidida pelo Irmão
Edy Genovez Luft, secretariada pelo Ir Ruben Luz Costa, funcionando ainda na
Oratória o Irmão Eleutério Nicolau da Conceição e Mestre de Cerimônias “ad Hoc”
o Irmão Ronaldo Regis (Loja Regeneração Catarinense-GOB/SC).
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 25/35
Os Veneráveis Mestres, Irmãos José Ricardo Menezes e Jaime Biff,
respectivamente, das Lojas Fraternidade Catarinense e Plácido Olímpio de Oliveira,
de Rio do Sul, prestigiaram a posse com assento ao Trono.
Acadêmico José Isaac Pillati no seu panegírico
O Irmão e escritor Gabriel Fernando Gómez.
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 26/35
Irmão Eleutério, o aniversariante do dia, recebeu as homenagens
da Academia através do confrade Ignácio.
Irmão e confrade Pinto da Luz,
homenageado pelo Irmão José Carlos Pacheco.
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 27/35
Parcial do Templo que abrigou a grande cerimônia.
Veja os demais registros fotográficos no link a seguir,
produzidos pelo Ir Ivan Borges da Loja Fraternidade Catarinense:
https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipNll
weHK8ob2_9COMUJlmOqSwGYXrLoiI3VOaV6?source=pwa&authKey=CLey
8tayuoC_Bw
JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 28/35
VII Seminário Nacional do Rito Schröder
Caros Irmãos todos, ainda há tempo para inscrições. Participem e convidem as Cunhadas para
prestigiar a abertura e o jantar de encerramento.
Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
Programação do VII Seminário Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre –
RS - 11 e 12/11/2016
Dia 11/11/2016 - SEXTA-FEIRA - TRAJE PASSEIO (Paletó e Gravata)
19:00 – Recepção dos convidados e credenciamento dos inscritos – (esta programação inclui as
Cunhadas, por adesão. O pagamento pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário).
20:00 - Abertura oficial do VII SEMINÁRIO NACIONAL DO RITO SCHRÖDER - Ir. Kurt Max Hauser
21:00 - Coquetel para todos os inscritos – (esta programação inclui as Cunhadas. O pagamento
pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário).
DIA 12/11/2016 - SÁBADO - TRAJE PASSEIO (Paletó e Gravata) – somente para os Irmãos
inscritos:
08:00 – Recepção dos Irmãos Participantes e credenciamento dos inscritos.
09:30 - Palestra do Ir. David Lorenzo Soto Lepe: O Tapete Schröder.
10:15 - Coffee Break.
10:30 - Palestra do Ir. João Rufatto e Grupo de Irmãos: Pequenas Porções de Reflexões
Maçônicas no Rito Schröder.
11:15 - Palestra do Ir. Walter Celso de Lima: Rituais Maçônicos, Para Quê? Por Quê? Qual a Sua
Origem?
12:00 - Almoço no Hotel Continental.
13:30 - Palestra do Ir. Felício Korb: A Espiritualidade do Rito Schröder.
14:15 - Palestra do Ir. Rui Aurélio de Lacerda Badaró: O Iluminismo Alemão Como Substrato Para
a Construção do Sistema de Ensino de Schröder.
15:00 - Coffee Break.
15:15 - Palestra do Ir. Rui Jung Neto: O Ritual de 1960 e o Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir.
Gouveia.
17:00 - Encerramento.
20:00 - Jantar por adesão no Hotel Continental. Traje Paletó e Gravata – (esta programação inclui
as Cunhadas. O pagamento pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário).
VII Seminário Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e
12/11/2016
Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
Fraterno abraço e Cordial Aperto de Mão do Ir. Rui Jung Neto, ex-V.M. (AStM)
“Aprendendo, ensinarás. Ensinando, aprenderás.”
Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et Humanitas" Nr. 56 – Rito Schröder – GLMERGS
Templo: Rua Barão do Amazonas Nr. 2316 – Bairro Partenon – ao Or. de Porto Alegre - RS
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ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
Fundada em 21 de abril de 1989
Avenida Prefeito Osmar Cunha, N. 183
Edifício Ceisa Center – Bloco B – sala 111
CEP 88015-100 – Florianópolis – Santa Catarina
Ilha de Santa Catarina, aos 14 dias do mês de outubro de 2016
Prezados Confrades
A Academia Catarinense Maçônica de Letras no dia 07 de novembro fará uma sessão
conjunta com todas as Lojas do Vale do Rio Tijucas. Assim, volto a convidar os Ilustres
Confrades para participarem de tão importante evento.
O deslocamento dos Confrades e convidados para Tijucas, será por conta da
Academia. Para que possamos contratar um micro ônibus, é importante que os Confrades
que participarão da Sessão entrarem em contato com o Confrade Secretário Ir.: Ruben Luz
da Costa, até o próximo dia 31 de outubro no telefone 48 – 3333.6095 / 9972.5934, ou
email rubenluzcosta@gmail.com.
Oportunamente informaremos o local de onde partiremos para Tijucas.
Contamos com sua participação
Atenciosamente
Edy Genovez Luft
Presidente
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 26 de outubro:
A Psicologia
É palavra de origem grega: psique, alma e logos, discurso; poder-se-ia traduzir por
"colóquio com a alma".
Trata-se de uma ciência que estuda os fenômenos da alma. Essa alma pode ser
confundida com a mente.
Ser psicólogo é compreender o comportamento do ser humano, as suas reações, os
seus males e aflições.
A Psicologia ensina a observar cuidadosamente o comportamento, seja o próprio, seja
o dos outros. Para chegar a essa compreensão, a psicologia apresenta fórmulas
científicas e técnicas experimentais, como exemplo, solicitando ao consulente, criança
ou adulto, que desenhe uma árvore; desse desenho de um aspecto da natureza, o
psicólogo poderá tirar conclusões científicas de seu comportamento.
A análise profunda de uma simples assinatura pode revelar todo o aspecto psicológico
do analisado.
A Maçonaria tem usado esses recursos há séculos; o que pareceria ciência nova, ela já
adaptava em beneficio do maçom.
A meditação é um meio para o maçom "conhecer-se a si mesmo", obtendo resultados
psicológicos importantes.
A Maçonaria tem sido e continuará sendo uma escola da vida.
A alma e a mente são mistérios plenos de véus, mas que permitem que sejam erguidos
e observados.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 318
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Loja Union e Progresso, de Encarnación, Paraguai (Foto JB News)
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1–
Uma história para refletir: Quem
prepara o teu paraquedas?
2 –
Eu usei esses métodos naturais e o
inchaço no corpo acabou!
3 –
Essas 8 formas de detectar
mentirosos são muito úteis!
4 –
Elimine placas dentais bacterianas
de forma natural!
5 –
14 Acessórios incríveis que você
vai querer ter em casa
6 -
As belezas da Islândia em um dia
com 24 horas de sol
7 – Filme do dia: “Os Oito Odiados”- dublado
https://www.youtube.com/watch?v=ZlW_te4Uc9w
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Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
adilsonzotovici@gmail.com
A SENTINELA !
Pelo livre-arbítrio sou grato
Tenho d’ELE, que o deu, tutela !
Mas chamo atenção a um fato,
O encargo que o mesmo revela
Não sirva, meu verbo, a boato
Nem mesmo algum ato à mazela
Nenhum pensamento insensato
Nem timorato, ou querela...
Cônscio que o desprezo flagela
Viver honrado, com recato,
O justo e perfeito a chancela !
Destarte é preciso cautela !...
Pois o “Olho”, sem aparato,
É a perenal sentinela !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Tijucas – SC (lema: Terra de boas energias) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.217 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAilton Elisiário – Recordações de Surubim (coluna semanal) Bloco 3-Ir João Ivo Girardi – A Revolta de Atlas Bloco 4-Ir José Ronaldo Viega Alves – O Pensar Filosófico de Aristóteles e Epicuro acerda de... Bloco 5-IrClaudio Paulino Costa Rodrigues – Considerações sobre o Ritual: Para que nos reunimos aqui? Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Luis Felipe (São Bernardo do Campo SP) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 26 de outubro. Posse na Academia Catarinense Maçônica de Letras e versos do Ir Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 2/35 26 de outubro Sto. Antonio de Lisboa (Florianópolis Ir Garibaldi (Fotos Wikipedia)  1751 - Criação do distrito de Santo Antônio de Lisboa em Florianópolis.  1795 - Tabela cronológica da Revolução Francesa: Convenção Nacional é dissolvida; início do Diretório.  1860 - Termina a luta de Garibaldi pela conquista da Sicília. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 299 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 67 dias para terminar este ano bissexto Dia Mundial do Futebol Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 3/35  1863 - Reunião da The Football Association que tratará, dentre os tantos assuntos, da universalização das regras do futebol.  1905 - Reconhecimento da independência da Noruega pela Suécia.  1917  Criação da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP), que em 1991 funde suas atividades com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).  Primeira Guerra Mundial: Brasil declara estado de guerra com a Alemanha.  1956 - Tropas do Pacto de Varsóvia invadem a Hungria.  1958 - Pan Am começa a operar com Boeings 707 no trajeto Nova Iorque-Paris.  1965 - Morre Sylvia Likens, uma menina de 16 anos torturada até a morte por Gertrude Baniszewski no "pior crime do estado de Indiana"  1986 - Alain Prost é bicampeão mundial de Fórmula 1.[1]  1989 - Lançamento do álbum "As Quatro Estações", da banda Legião Urbana.  1994 - Acordo de paz entre Israel e a Jordânia é assinado.  1997  A crise chega ao Brasil: Bovespa fecha com queda de 14,9%, a maior desde 1990.  Jacques Villeneuve é campeão mundial de Fórmula 1 e é o primeiro título do Canadá na categoria.[2]  1998  Equador conclui acordo de paz com o Peru em torno da questão das fronteira dos dois países (veja História do Equador).  Netscape declara que a base de código antiga do Communicator será descartada no suíte Mozilla.  2000 - Lançada a versão americana do videogame PlayStation 2.  2002 - João Braga começa a escrever no semanário "Euronotícias" sua coluna regular de opinião.  2004  Conclusão da venda da empresa AT&T Wireless à Cingular Wireless, criando a maior operadora de telefone celular dos Estados Unidos.  Segunda passagem da sonda Cassini por Titã.  2009 - O serviço de hospedagem de sites GeoCities encerra suas atividades.  2012 - Lançamento do Windows 8.[3] 1957 Fundação do Grande Oriente do Estado de Goiás - GOEG 1975 Fundação da Loja Acácia das Neves nr. 22, de São Joaquim - (GOSC) 1996 Fundação da Loja Arquitetos do Vale , 2996 - Blumenau - (GOB/SC) 2008 Fundação da Loja Amigos da Liberdade, 3967 - Palhoça - (GOB/SC) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 4/35 O Irmão Ailton Elisiário, é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. RECORDAÇÕES DE SURUBIM Nesse feriado de outubro encetei uma viagem de volta à minha terra natal, a cidade da vaquejada, Surubim. Há anos perdidos no tempo que lá estive e fui ver como ela se encontrava. Queria renovar minhas recordações de menino que morava no Largo da Paz, número 188, hoje Rua Maria Barbosa, em frente ao Hospital São Luís. Acompanharam-me minha mulher, Socorro, que não conhecia a cidade e minha irmã, Teté, que também foi matar suas saudades. Foram 2 dias de muitas emoções, que subiam à tona nas lembranças do que lá vivemos. De antemão já adianto que lá não tinha mais amigos ou parentes. Tendo saído de Surubim com 15 anos de idade em companhia dos meus pais, que vieram em 1959 para Campina Grande, trazidos por minha irmã que aqui já morava, várias vezes lá retornei ao longo dos meus anos de vida em Campina Grande. Os amigos da infância, que não foram muitos, pois, dos 15 anos lá 4 foram vividos em Limoeiro, estudando interno no Ginásio do Padre Nicolau Pimentel, ou se haviam mudado para outras localidades, a exemplo de Zé da Pipoca e de Marcelo Guerra, que se haviam transferido para Recife, ou dos irmãos Maurício e Maurílio, que repousam no jardim celeste. De meus parentes, pelo lado da minha mãe, tia Irenides e sua filha Marilena, minha prima, as últimas que lá ficaram, também fizeram a grande viagem. Márcio, de igual modo lá com elas e José Alberto residindo no Rio de Janeiro. E pelo lado do meu pai, nem tio Santo e tia Dondon, nem Liinha e nem Aurinete, todos no outro mundo, apenas aqui Aurisete, Jalda e Genival, que residem em Recife. Somente Gorete e Dida, que tia Irenides as havia criado como filhas e que, por isso, as tinha como primas, que não as encontrei, nem sequer a casa onde moravam, modificada com a venda para terceiros. Tia Irenides era casada com Dionísio Marques de Oliveira, funcionário do cartório, exímio saxofonista e criador de um “jazz band” na cidade. Tive, porém, a alegria de poder encontrar com 86 anos de idade, aquela que ajudava a minha mãe nos afazeres da casa, que cuidava da gente como se fôssemos filhos dela, Joventina, viúva de Quincas apalazador, funcionário e grande amigo de meu pai. Foi uma enorme alegria tê- la encontrado, morando no mesmo lugar lá na Cabaceiras, alegre como sempre foi, embora alquebrada pela idade. Tinha muita vontade de vê-la e imaginava que ela pudesse não estar mais aqui, mas ela estava lá com o mesmo sorriso, com a mesma simpatia, com a mesma delicadeza, a relembrar as defesas que fazia dos castigos que nos impunha nosso pai pelas peraltices que 2 – Recordações de Surubim Ailton Elisiário
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 5/35 praticávamos. Ri bastante quando ela me perguntou por Boca Rica, referindo-se ao meu irmão Hamilton, que àquela época – hoje não mais – tinha um dente de ouro. Teté teve mais sorte que eu. Encontrou as 3 amigas de infância, Santa Guerra, Maria Amorim e Cecília Baé. Santa e Cecília, morando na mesma rua Benjamin Constant, a rua onde primeiro meus pais se fixaram quando lá chegaram, e Maria na Ladeira do Pitoco, agora asfaltada, também na mesma casa antiga. No início dessa ladeira existia a Cadeia Pública, que foi demolida para dar lugar ao Forum, e o próprio Largo da Paz desaparecido, no qual foi construído um centro cultural. Nossa casa bem próxima, porém, já não era a mesma, totalmente descaracterizada a sua frente, transformada em casa de comércio. De certo também internamente, mas, talvez ainda existindo o velho pé de juá frondoso no fim do quintal, onde eu brincava de bandido e mocinho com meus irmãos Adeilson e Adenilson, o amigo Maurício, a coleguinha Nina que era filha de seu Santo Menero e outros amiguinhos mais, inclusive Godeliever, a minha primeira namorada, de quem jamais tive notícias desde que de lá parti. Se, porém, não vi os amigos da infância, fiz novos amigos. Edvaldo Clemente, Diretor de Cultura da Prefeitura Municipal, não só me esperava no Hotel Crystal no centro da cidade me dando apoio, como me apresentou a Fátima Almeida, Presidente da ALAS – Associação de Letras e Artes de Surubim e a Francisco Ivan Nóbrega de Oliveira, Professor na vizinha Vertente do Lério, ambos cordelistas de mão cheia, com os quais iniciamos uma boa amizade. Fátima me levou a recordar pelo seu cordel “Só Mesmo em Surubim”, as festas natalinas que me fizeram sentir o gosto dos confeitos, quando ela diz: “Quem quer maçã do amor/ ou castanha confeitada?/ Nas nossas festas de rua/ tinha retreta animada/ carrossel, roda gigante/ pastoril, gente elegante/ postal sonoro pra amada”. Já Francisco me lembrou da perda de Vertente no seu cordel “Vertente do Lério e sua História” dizendo: “A Surubim pertenceu/ dele foi seu distrito/ até os anos noventa/ quando vem o plebiscito/ pra sua gente votar/ e criar o município”. Edvaldo, por sua vez, me fala entusiasmado dos seus projetos culturais para a cidade, como a “Minha Rua tem Memória”, a “Praça das Bandeiras”, o “Painel dos Papas”, as “Estátuas de Frei Damião e Padre Cícero”, para junto das quais lhe sugeri colocar a estátua de Monsenhor Luís Ferreira Lima, eterno benfeitor de Surubim, quer como sacerdote, quer como prefeito e deputado. Como afirma Antonio Farias Cabral no seu livro “Memórias da Terra do Boi Surubim”, Monsenhor Ferreira foi “o maior dos nossos taumaturgos”. Eu tinha enorme admiração pelo monsenhor, o qual me chamava de Pingo, por eu ser em tamanho o menor dos coroinhas na Igreja de São José. E foi ele que me fez chegar a Edvaldo, quando mexendo nos arquivos do padre encontrou a foto de minha primeira comunhão que minha mãe lhe presenteara. Sua publicação no blog “Minha Rua tem Memória” foi o que nos permitiu estabelecer contato e criarmos uma relação de amizade. Apaixonado por fotografia, Edvaldo enriqueceu as dependências do Hotel Crystal com fotos históricas de Surubim e de 2 famosos filhos, Chacrinha e Maestro Capiba. São dois artistas de renome no cenário nacional, que projetaram a cidade de Surubim. Alegre também a boa conversa com o padre Inaldo Silva, que já era meu leitor quando esteve exercitando sua missão sacerdotal aqui em Campina Grande por 16 anos. São muitas as recordações e é impossível expô-las aqui de uma só vez. Terei de escrever mais, motivo pelo qual haverei de continuar trazendo-as em conta gotas.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 6/35 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. escreve às quartas-feiras e domingos. A REVOLTA DE ATLAS “Se controlarmos a nossa riqueza, seremos ricos e livres; se a nossa riqueza nos controlar, seremos na verdade, pobres”. (Edmund Burke). 1. Mito: Os mitos nos ajudam a entender as relações humanas e guarda em si a chave para o entendimento do mundo e da nossa mente analítica. A mitologia grega, repleta de lendas históricas e contos sobre deuses, deusas, batalhas heróicas e jornadas no mundo subterrâneo, revela-nos a mente humana e seus meandros multifacetados. Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na vida de cada Ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos, deuses e heróis de nossa própria história. 2. O Mito de Atlas: Na mitologia grega Atlas era gigante e tinha três irmãos. Um deles se chamava Menécio, outro, Prometeu e o último, Epimeteu. Todos eles eram grandes, fortes e brigões. Por isso ficaram conhecidos como os homens violentos. Um dia resolveram desafiar Zeus, o deus dos deuses. Lutaram contra ele. Se vencessem, seriam os donos do mundo. Depois de muitas batalhas, os titãs perderam a guerra. E receberam castigos. Atlas foi condenado a carregar o mundo nos ombros. 3. Livro: A Revolta de Atlas: Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A Revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso. Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se 3 – A Revolta de Atlas João Ivo Girardi
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 7/35 apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios. Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem e toda a sociedade quem irá pagar. Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho. A Revolta de Atlas foi publicado em 1957 nos Estados Unidos e no Brasil em 1987 com o nome de Quem é John Galt? Relançado pela Ed. Sextante em 2010, em três volumes, com o nome de A Revolta de Atlas. Até hoje já vendeu milhões de exemplares ganhando dos críticos o título de Guerra e Paz do capitalismo. 4. Ayn Rand: (1905-1982) Logo no início de sua vida Alissa Rosenbaum (este é seu verdadeiro nome de Ayn Rand) mostrou-se ser audaciosa demais quando comparada a homens e mulheres de sua época. Any Rand era independente demais para os comunistas da época e inteligente demais para um ser humano de qualquer período histórico. Ayn Rand nasceu no dia 2 de Fevereiro de 1905 em São Petersburgo, Rússia. Aos doze anos a pequena Alissa, já havia escrito várias histórias (em geral durante as aulas maçantes de história) e decidido que seria uma escritora. Ayn tinha a ânsia criadora típica de um demiurgo e desejava criar histórias, pessoas e acontecimentos infinitamente mais interessantes do que aqueles que ela confrontava em sua vida diária. Este pequeno detalhe de sua infância já mostrava o desejo inerente em sua personalidade de superar a realidade por meio da criação humana. E de fato, passados os anos, todos os quatro romances da autora despontam entre as 10 melhores ficções escritas no século XX. Sua visão individualista da história e da humanidade era aritmeticamente oposta aos ideais que motivavam a Revolução Russa que explodiu em 1917 quando ela tinha apenas doze anos. Em sua opinião a ideologia comunista, especialmente quanto à centralização diretiva do Estado, roubava- lhe direito de definir sua própria vida e de viver para si. Ela acreditava que essa ideologia era voltada para destruir o indivíduo inteligente, transformando indivíduos pensantes em abelhas operárias. A formação da União Soviética e diversos regimes autoritários posteriores comprovaram as teses de Rand. Em plena revolução Russa As vésperas de todo o poderio que foi a União Soviética, Rand não tinha medo de se arriscar em a defender ideais de livre iniciativa e propriedade privada. No entanto, a luta de Rand nunca foi pelo sistema capitalista em si, mas sim pelo modo racional de se pensar: Não sou primariamente uma advogada do capitalismo, mas do egoísmo; e não sou primariamente uma advogada do egoísmo, mas da razão. 5. O que é Objetivismo? Minha filosofia, em essência, é o conceito do homem como um ser heróico, cuja própria felicidade é o proposito de sua vida, com a produtividade como sua atividade mais nobre, e a razão como seu único absoluto (Ayn Rand). Objetivismo foi uma filosofia de base Aristotélica fundada pela filósofa e romancista russo-americana Ayn Rand. Esta evocava a razão como base de toda a sua filosofia, advogando que o ser humano era dotado de capacidade racional e deveria observar o mundo através do único meio possível de fazê-lo: A
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 8/35 lógica. Este complexo filosófico é sustentando por cinco pilares: Metafísica: Realidade Objetiva: A realidade existe, independente de se o ser humano a percebe ou não. Epistemologia: Razão: Todo conhecimento é baseado na percepção. Ética: Autointeresse: Devido ao fato de o homem ser um animal racional, apenas ele consegue saber o que é melhor para si próprio. Política: Liberalismo e Capitalismo: O uso da força neutraliza a razão humana. Os objetivistas são, portanto, contra o abuso estatal nas liberdades de qualquer indivíduo e politicamente encontram-se distante de qualquer outro espectro político que considere que o uso estatal é desejável para coibir determinada conduta. O único sistema compatível com essa doutrina é o Capitalismo, por ser baseado em trocas voluntárias entre pessoas com o objetivo de, através delas, melhorarem sua situação. Nenhum outro arranjo é compatível, pois para eles existirem é necessário o uso de força. Estética: Juízo de Valor Metafísico: A arte é uma recriação da realidade de acordo com determinado juízo de valor. Toda arte, portanto, é a emissão de um juízo de valor. Entretanto, a arte não é propagandista. O objetivo dela é apenas de projetar certa visão de mundo, não de educar uma pessoa a seguí-la. (Guilherme Inojosa). 6. Trecho do Livro: [...] Na medida em que o homem é racional, a vida é a premissa básica que dirige suas ações. Na medida em que o homem é irracional, a premissa que guia suas ações é a morte. A você que diz que a moralidade é social e que o homem não necessita nenhuma moral, em uma ilha deserta, eu te digo que é na ilha deserta onde a moral é mais necessária. Deixe ele achar uma reclamação, quando não há vítimas para pagar o preço. Quando a rocha é a sua casa, areia é roupa, e a comida cairá na sua boca sem causa ou esforço, que ele poderá comer a colheita de amanhã sem devorar as sementes hoje, a realidade irá excluí-lo como ele merece: A realidade mostrará que a vida é um bem que se deve comprar e o pensamento é a única moeda. Suficientemente nobre para comprá-la. Valor é algo que alguém age para ganhar e conservar; Virtude é a ação mediante a qual alguém ganha e conserva. Para viver o homem deve considerar três coisas como valores supremos que regem sua vida: Razão, Propósito e Autoestima. A Razão como sua única ferramenta para o conhecimento; o Propósito como sua escolha pela felicidade para que essa ferramenta seja usada para alcançá-la; e a Autoestima como a inviolável certeza de que sua mente é competente para pensar e que sua pessoa é digna de ser feliz, o que significa digna de viver. Estes três valores implicam e requerem de todas as virtudes humanas: Racionalidade, Independência, Integridade, Honestidade, Justiça, Produtividade, Orgulho. A Racionalidade é o reconhecimento de que a existência existe, e que nada pode ser mais importante que o ato de percebê-la, ou seja, pensar. Nada pode alterar a realidade, e a razão é um absoluto que não permite o descompromisso, o atalho para o conhecimento, que é a fé, é só uma simplificação que destrói a mente. A Independência é o reconhecimento do fato de que a responsabilidade de pensar é sua, e nada pode ajudá-lo a fazê-lo; nenhum substituto pode pensar por alguém, como nenhum suplente pode viver a nossa vida. A pior forma de autodegradação e autodestruição é a subordinação de nossa mente a de um outro. A Integridade é o reconhecimento que nada pode falsificar a nossa consciência, assim como a Honestidade é o reconhecimento de que não se pode falsificar a existência, de que o homem é uma entidade indivizível, uma unidade integrada de dois atributos: matéria e consciência; e ele não pode permitir brecha alguma entre corpo e mente, entre ação e pensamento, entre vida e convicções. Ele não pode sacrificar suas convicções aos desejos dos outros, mesmo que toda a humanidade o suplique e o ameace.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 9/35 A Justiça é o reconhecimento de que não se pode falsificar o caráter do homem, assim como você não pode falsificar o caráter da natureza; de que o homem tem que ser julgado pelo que é e tratado em consequência, assim como não ninguém paga preço mais alto por um pedaço de entulho do que uma peça de metal precioso, não se pode valorizar mais um corrupto do que um herói. A Produtividade é a nossa aceitação da moral, nosso reconhecimento de que escolhemos viver; de que o trabalho produtivo é o processo mediante o qual nossa consciência controla nossa existência. Um processo de constante aquisição de conhecimento e modelação da matéria para servir nossos propósitos, de traduzir uma ideia em uma forma física, de refazer a Terra a imagem dos nossos valores, de que todo trabalho é criativo se é realizado por uma mente pensante. O Orgulho é o reconhecimento de que você é o seu maior valor e que, como todos os valores humanos, ele deve ser conquistado, todos os objetivos alcançáveis à você. O objetivo que torna todos os outros possíveis é o da criação do teu próprio caráter; de que teu caráter, tuas ações, teus desejos, tuas emoções são produtos das premissas sustentadas pela tua mente, de que assim como o homem deve produzir os valores físicos que necessita para manter sua vida, ele também deve adquirir os valores de caráter que valem sua vida valer a pena. Assim como um homem é um ser que gera sua própria riqueza, ele também é um ser que gera sua própria alma. 7. Ineptocracia: É um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores. 8. Máxima de Ayn Rand: ”Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. E para finalizar, lembrando o dia 02/11 - dia dos Finados -, quando perguntada sobre a vida após a morte, ela responde: "Eu não vou morrer, é o mundo que irá acabar".
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 10/35 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com O PENSAR FILOSÓFICO DE ARISTÓTELES E EPICURO ACERCA DA FELICIDADE. O SIGNIFICADO MODERNO PARA “EPICURISTA”. A FILOSOFIA E A FELICIDADE POSSÍVEL. O MAÇOM E O OBJETIVO DE TORNAR FELIZ A HUMANIDADE. “A Moral mais pura funda-se sobre a primeira das Virtudes: a SOLIDARIEDADE HUMANA. O verdadeiro Maçom pratica o Bem e leva a sua solidariedade aos infelizes, quaisquer que eles sejam, e na medida de suas forças. O Maçom deve, pois, repelir com sinceridade e desprezo o EGOÍSMO e a IMORALIDADE. Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque esse sentimento de solidariedade é a qualidade inata que os fez filhos de Deus, irmãos de todos os homens e fiéis observadores da Lei do Amor Universal.” (Trecho extraído do “Preâmbulo da Maçonaria”) INTRODUÇÃO É natural do ser humano e talvez o seu maior objetivo em vida: ser feliz. Mas, ainda que possamos inferir que a infelicidade pareça estar sempre mais presente em nosso mundo, do que a felicidade, evidentemente todo mundo quer ser feliz, e mais, até possua a sua receita de felicidade. Mas, o que é a felicidade? A felicidade é alcançável? A felicidade é um direito, é um dom? Felicidade é liberdade? Porque ela parece ser tão utópica, porque tão momentânea e porque tão poucos parecem se sentirem felizes? Há conceitos subjetivos, demasiadamente humanos e até mundanos para definir a felicidade, mas, parece que para a maioria dos filósofos a felicidade está muito próxima da simplicidade, de aderir a uma vida simples, mais de acordo com a natureza, e por aí vai. Será que á doutrina filosófica do estoicismo (“abstenha-se e aceite”, esse era o lema) foi a que chegou mais perto? Talvez, uma maioria não saberia defini-la e muito menos onde encontrá-la. Mas, e se ela possuir várias definições? A questão é que, alegria, prosperidade, saúde, prazer, sucesso, esperança, tudo poderá denotar felicidade ou, ao menos, enquanto cada uma dessas situações dure. 4– O Pensar Filosófico de Aristóteles e Epicuro acerca da ... - José Ronaldo Viega Alves
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 11/35 Esse é um assunto, aliás, onde poderão existir mais perguntas do que respostas, e por isso tão a gosto da filosofia. Ou no mundo moderno (depois, que o consumismo entrou de vez em nossas vidas) e como muitos possam pensar, a felicidade está atrelada ao objeto do desejo até que seja conquistado, substituído por outro, e isso num “continuum”? Percorramos alguns dos caminhos do pensamento que o homem trilhou até aqui, sucintamente, é claro, para explicar o que à primeira vista poderia parecer simples, mas, que é um dos temas existentes de maior complexidade. A FELICIDADE E A RELIGIÃO Para os teólogos cristãos a felicidade se resumia no amor contemplativo a Deus. Para Agostinho a felicidade é o alvo maior da existência humana, mas, a sua plenitude somente poderá ser atingida com a visão beatífica. EUDAIMONIA No grego clássico, eudamonia tinha a ver com a possessão de um bom demônio, de um guardião, ou em outras palavras, de uma divindade. A posse dele garantia sorte e uma vida boa com prosperidade. Para os filósofos que não concordavam ao pé da letra, e sustentavam posições diferentes, surge o eudemonismo. A FELICIDADE NA VISÃO DE ARISTÓTELES Para Aristóteles se um homem realizava a contento a sua função em meio à sociedade, ele estaria exercendo a sua virtude, e exercendo apropriadamente essa virtude, seria então, feliz. (Champlin , pág. 703, 2008) Grande parte dos conceitos que foram emitidos por Aristóteles (um dos fundadores da filosofia ocidental), sobre a felicidade, poderemos encontrá-los na sua obra intitulada ‘Ética a Nicômaco’. Além do mais, Aristóteles ensinava que o bem supremo é a felicidade, sendo que a mesma não consistia em riqueza, nem em honrarias, nem em poder. Na sua visão, esses são bens relativos, algo como pré-requisitos para se chegar até ela. Mas, a felicidade suprema somente seria alcançável quando da visão da essência divina, o que era transcendente, numa outra vida, e com a graça de Deus. (Vade-Mécum Maçônico, pág. 202, 2008) Resumidamente, para Aristóteles, a felicidade, estava ligada ao exercício das virtudes, já que o virtuoso deveria praticar boas ações, e as coisas boas da vida estavam reservadas a estes por agirem com justiça e imparcialidade. COMENTÁRIOS: O Maçom, na verdadeira acepção da palavra, o que levanta templos à virtude, aquele que é justo e imparcial, seria, um candidato à felicidade, então? Claro, que não é tão simples e nem todo o pensamento de Aristóteles está concentrado nas duas linhas acima, mas, é um caminho, ou não? A FELICIDADE NA VISÃO DE EPICURO Para Epicuro, filósofo estoico, o grande objetivo da Filosofia em si, a qual ele achava que deveria ser prática, era melhorar a vida, e ir sempre melhorando até um dia, encontrar a felicidade. A felicidade para Epicuro era muito a ausência da dor física e a serenidade da alma.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 12/35 Aliás, Michel de Montaigne na Renascença Francesa proferiu algo semelhante, ou seja, que o maior ofício da Filosofia era serenar as tempestades da alma. Voltando a Epicuro, o grande segredo residiria em reconhecer, que no fundo, todos nós, buscamos o prazer. Então, eliminar o sofrimento tornaria a vida muito melhor. Mas, como eliminar o sofrimento, e aumentar a felicidade? Epicuro estudou bastante sobre a morte e, considerava que o medo da morte impede o ser humano de viver e aproveitar melhor o que a vida lhe oferece. Epicuro montou uma espécie de receita, que consistia em, ter um estilo de vida o mais simples possível, ser gentil com as pessoas e fazer muitos amigos. Numa coisa, Epicuro estava coberto de razão: não podemos cultivar uma ânsia desesperada por aquilo que não podemos ter, não podemos passar uma vida trabalhando para conseguir aquilo que na realidade está além das nossas posses, ou seja, se os nossos desejos, poderão ser realizados, se a nossa vida for relativamente simples, teremos tempo (um das grandes alegações da vida moderna, é não sobrar tempo para nada) e disposição para gozar de coisas que realmente importam. COMENTÁRIOS: Vão dizer que Epicuro, se considerado o contexto aquele, se considerado o mundo em que vivia, poderia cumprir tudo isso com facilidade, e que nada disso é novidade. Pois é, nada é novidade, mas somente se descobre o efeito real dessas práticas aplicando-as, vivendo-as no dia a dia. Talvez, para se chegar à felicidade como um todo harmônico, ela tenha que ser conquistada aos poucos, mas, para isso tem que haver uma espécie de preparação, e a principal, talvez seja, para os dias atuais, superar a mania de consumismo desenfreado, onde a ideia de felicidade que a mídia plantou, por exemplo, está atrelada à posse: você será feliz se tiver isso ou tiver aquilo..., o que redunda em um círculo vicioso, para não dizer escravidão. É preciso se desvencilhar antes de algumas das amarras que o vida moderna nos coloca. A ideia de uma vida boa, e aqui vamos ter de concordar com Epicuro, passa a ser a de uma vida que possa ser vivida com mais simplicidade, sem muita ânsia, sem muita agenda a cumprir, sem muita futilidade a comprar, sem muita pressa e com muitos sonhos, todos possíveis de ser alcançados, e preferencialmente, um de cada vez. E quem sabe, de vez em quando, ouvir e prestar mais atenção na letra daquela música: “É preciso saber viver”. EPICURO PARA O MUNDO MODERNO Se Epicuro tinha, na verdade, propostas para uma vida mais simples, isso foi sendo deturpado ao longo do tempo por seus inimigos, e o epicurista passou a ser sinônimo de alguém que guarda suas preferências por prazeres do tipo: comida refinada, luxúria... A sua doutrina foi simplificada, para a busca do prazer, e só. E a partir daí o epicurismo foi combatido, como uma doutrina voltada para a devassidão e a imoralidade, claro, sob a liderança da Igreja. Epicuro disse que: ‘nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres’. Considerando o que fizeram com Epicuro, é mais um aspecto a ser considerado: a presumida felicidade dos outros incomoda, ou aquele tipo de tipo de felicidade do outro, não é permitido. Evidentemente, como havia antecipado, a felicidade é um tema de alta complexidade. DOS FILÓSOFOS E DA FELICIDADE POSSÍVEL Como estamos pesquisando, comparando, especulando e buscando a essência do que parte da Filosofia tem a nos dizer sobre a felicidade, encontrei algumas passagens que são dignas
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 13/35 de serem transcritas, pois, trazem consigo a ideia de que a felicidade possa estar junto ao silêncio, à solidão, à serenidade, coisa que se formos analisar no mundo de hoje não é mais possível conseguir. Vejamos: “Aristóteles estaba defraudado, igual que Platón, igual que Sócrates, de la sociedad ateniense, de toda sociedad en general y de todos los otros. Los otros molestan; a veces nos hacen feliz, pero suelen tambén decirnos cosas desagradables, defraudar nuestras expectativas. Aristóteles se planteó entonces: “Cómo ser feliz sin depender de los otros?”. Su respuesta fue: “Sin los otros”. Uno consigo mismo. La vida contemplativa. Con los otros, el hombre puede hallar una vida ética, la Del justo medio; pero aun es uma existencia llena de zozobras, esperanzas, anhelos, que no siempre se ven satisfechos. Es necesario subir un escalón más arriba y llegar a ser sabios, filósofos. Actuar sin esperar nada, sin resultados. Para Aristóteles, la actividad contemplativa es una actividad que se ama a si misma. En ese amor no hay falla ni traición posible. En ‘La Ética Eudemia’, el filósofo asegura: ‘Debemos considerar em qué consiste el buen vivir y cómo puede conseguirse: si los hombres que son llamados felices lo son por naturaleza – tal como los hay naturalmente altos o bajos o de diferentes fisonomías – o llegan a serlo por aprendizaje, siendo la felicidad una ciencia... (...) A nosotros, ese ideal de descansada vida no nos atrae. O bien lo juzgamos imposible. Pero acaso siempre fue difícil. Aristóteles y Platón pocas veces pudieron disfrutar ese descanso, esa serenidad que ellos mismos pregonaron. La vida es torbellino y ser con los otros es ser humano. Incluso cuando buscamos a Dios, lo buscamos entre los otros. Pero buscar algo ya es encontrarlo. Y el hombre debe buscar aquello que buscaron los sabios, los filósofos: la vida contemplativa, el ocio, la autosuficiencia.” Evidentemente, a vida contemplativa é o mesmo que uma utopia. E ser com os outros é ser humano. É preciso saber viver e aceitar. FELICIDADE: O PENSAMENTO MAÇÔNICO Das leituras de dicionários maçônicos ou de autores que escreveram sobre o verbete felicidade, ou sobre o tema em seus artigos, Nicola Aslan tem registrada uma passagem bastante interessante: “(...) As concepções de felicidade estão sujeitas à variações. Para o comum, é o bem-estar e a satisfação das necessidades físicas. Cada escola teve uma concepção diferente e definiu a seu modo a palavra felicidade.” Aslan cita uma Ordem pseudomaçônica do século XVIII que se chamava ‘Ordem da Felicidade’. Alec Mellor diz que ela foi reconhecida em 1774 pelo ‘corpo administrativo’ da Maçonaria, na época em que já existiam as chamadas Lojas de Adoção. Julguei interessante a última linha do comentário sobre a tal Ordem da Felicidade: “E sob o seu aspecto frívolo, ainda se encontra nela a autêntica fraternidade maçônica.” Já do Irmão Rizardo Da Camino colho seguinte passagem: “A Felicidade não é grupal, mas sim individual; a trilogia: saúde, alimento e diversões, para o homem comum, transforma-se em Felicidade suficiente. Para o maçom ainda é pouco, pois, o conhecimento e a compreensão filosófica são complementos indispensáveis para se alcançar a Felicidade estando em harmonia com o Grande Arquiteto do Universo.” CONCLUSÃO - Basicamente, ninguém conseguiria ser feliz o tempo inteiro, e os infortúnios são comuns a todos, isso é fundamental ter em mente, assim como, na maior parte do tempo confunde-se bem-estar e felicidade, ainda mais no mundo moderno.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 14/35 Hedonismo (dentro do contexto filosófico), utilitarismo, epicurismo, são caminhos, caminhos para a felicidade, o que faz concluirmos que, o tema exposto até aqui, ainda poderia render muito, principalmente do ponto de vista filosófico, ainda que, do ponto de vista das pessoas comuns, eu me pergunte também se poderia existir uma só que não pense, não sonhe, não deseje e não busque a felicidade. E se lemos bem o texto reproduzido acima, de Barylko, onde ele diz que: buscar já é encontrar... O que vimos, durante o presente trabalho, foi um pouco da história do homem, mais concentrada nos pensadores gregos antigos, sobre a busca do homem pela felicidade e, essa busca envolve desde o homem mais comum ao mais intelectualizado. Como disse Aslan, as concepções estão sujeitas às variações, e talvez, cada um a imagine de um jeito. Lendo alguns filósofos, até parece que ela fica mais inatingível. Ouvindo, muitas vezes pessoas comuns, parece que ela está bem perto, e aí talvez resida um dos pontos indiscutíveis: a maneira de cada um idealizá-la. Dá para perceber, ainda, entre os homens, independente das suas religiões e das suas filosofias, assim como das suas diferentes épocas, que essa busca é inerente à sua natureza, principalmente. Voltando ao pensamento de Epicuro, entre as suas concepções estava também a de que é preciso distinguir os prazeres passageiros, a exemplo da alegria e da felicidade, daqueles que seriam prazeres estáveis, a exemplo da total ausência de dor. Há quem pense que a felicidade é uma espécie de de sabedoria, e aí vamos encontrar- nos com Epicuro novamente, pois, ele dizia que o sumo bem é o prazer daquele que é sábio, já que a sabedoria seria a quietude da mente, o domínio das emoções e de si mesmo. Como falar de felicidade, sem falar de utopia? Ao lermos no preâmbulo da Maçonaria, que o Maçom deve se dedicar à felicidade de seus semelhantes, isso não soa um tanto utópico? Mas, e se mencionarmos o amor fraternal: e eu já ia esquecendo de citar Sir Bertrand Russell que disse que todo homem que se sente amado é capaz de tomar várias atitudes(no sentido de haver entusiasmo) e se sentir feliz por isso. Bem com entusiasmo, e com amor fraternal, se sentindo feliz assim, o Maçom pode se dedicar à felicidade dos outros, os seus semelhantes. CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: Grandes Temas do Conhecimento FILOSOFIA, nº 33: “Felicidade e Aristóteles “ – Artigo da autoria de Ana Costa. Grandes Temas do Conhecimento FILOSOFIA, nº 46:” Morte, Felicidade e Prazer – Epicuro” – Artigo da autoria de Luiz C. Nascimento Livros: BARYLKO, Jaime. “LA FILOSOFÍA Una Invitación a Pensar” – Ediciones B Argentina, S.A. - 1ª Edición - 2009 CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Editora Hagnos – 9ª Edição – 2008 DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Maçônico” – Madras Editora Ltda. 2006 Dicionário Enciclopédico VEJA LAROUSSE - Volume 9 – Editora Abril S/A – 1ª Edição - 2006 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico”- Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. -2 ª Edição – 2008 Ritual e Instruções do Grau de Aprendiz-Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – GORGS – Porto Alegre, 2010-2013
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 15/35 Ir.´. Claudio Paulino Costa Rodrigues – M.´.M.´. Loja Laurindo Chaves nº 2164 - Setembro de 2011, E.´.V.´. Or de Santos - SP – Considerações sobre o Ritual: Para Que Nos Reunimos Aqui? – (Crise de Identidade) “Para que nos reunimos aqui? Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros. Para glorificar a Verdade e a Justiça. Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando Templos à Virtude e cavando masmorras ao vício” Antes de entrarmos no assunto que queremos expor, vale a pena voltarmos no tempo. Levando em conta que a solidez, a beleza, a harmonia e a retidão das edificações são reflexos da qualidade de seus alicerces, voltaremos a visitar, ainda que rapidamente, alguns episódios de nossas fundações. Vemos uma câmara interior iluminada por velas e archotes. Sentimos no ar a emanação de incensos e nos ouvidos o timbalar de sinos. Aos pés dos altares e entre as colunas dos antigos Templos da Suméria, da Babilônia, da Caldéia, do Egito e da Grécia entre tantas civilizações de outrora, sacerdotes iniciados em Mistérios ancestrais preparavam um grupo de noviços para entrarem nos primeiros portais de suas novas vidas. A seleção destes novos obreiros dava-se por meio de análise de seus méritos, qualidades, inteligência e iniciativa na vida profana. Os noviços, apesar de não comungarem do conhecimento dos rituais, sinais e símbolos, já sabiam desde o momento de sua seleção e iniciação o que os esperava dali para frente: tornarem-se sacerdotes, conhecedores da astronomia, da medicina, da matemática, da geometria e tantas outras ciências daqueles tempos. Agora, estamos sob o monte do Templo, na Jerusalém assolada pelas Cruzadas, homens encapuzados e semi despidos, caminhavam sobre um piso quadriculado em preto e branco, conduzidos por cavaleiros trajados de túnicas e paramentados com sinais misteriosos aos olhares de estranhos. Vindos de várias famílias nobres da Europa medieval, naquele momento, nada compreendiam das palavras ritualísticas que escutavam. Porém todos sabiam o porquê de sua Iniciação naquela Ordem de Cavaleiros: encontrar e guardar o Tesouro do Templo além de proteger os segredos da Ordem. Chegamos à sala dos fundos de uma taverna, igual a muitas outras na Londres entre os anos 1600 e 1700, a guilda ou corporação dos pedreiros estava reunida. Ao fundo, uma grande mesa era ocupada pelo Mestre daqueles maçons-livres, como se auto denominavam. Junto às paredes laterais, os bancos ocupados pelos outros obreiros da guilda formavam um “U” com a grande mesa. No outro extremo, a pesada porta, sempre guardada por um dos obreiros, estava entreaberta neste momento, dando passagem a três jovens com o dorso nu, vendados e atados entre si que caminhavam em direção à grande mesa. Era o momento de sua Iniciação naquela guilda. Haviam sido recomendados pelos outros membros como 5 – Considerações sobre o Ritual: Para que nos reunimos aqui? Claudio Paulino Costa Rodrigues
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 16/35 candidatos a Aprendizes. Nenhum dos três conseguia decifrar os sons, as palavras e os objetos daquele ambiente. Porém todos sabiam que, a partir daquele momento, iniciariam uma nova vida, aprendendo os segredos da construção, trabalhando com um mesmo objetivo e auxiliando-se mutuamente nas diversas funções do canteiro de obras. Filadélfia, Estados Unidos da América, fins do século 18 e início do século 19. O país havia recém conquistado sua Independência da metrópole inglesa e as antigas colônias, agora chamadas de Estados Unidos, esforçavam-se do sentido de solidificar o seu amálgama. Em uma casa de estilo rural, a sala de jantar iluminada por velas dava lugar a uma reunião de homens vestidos de negro trazendo aventais sobrepostos à sua vestimenta. Dentro do “U” formado pela mesa ocupada pelo líder da reunião e os bancos guarnecidos pelos outros integrantes, podemos notar três homens: um proprietário de terras, um advogado e um médico, que retribuíam sorridentes a saudação dos presentes, enquanto ainda seguravam seus aventais, há pouco recebidos. Nada entendiam dos símbolos que viam no Painel disposto no meio da sala, tampouco dos objetos que os rodeavam. Sabiam, porém, que haviam sido chamados para aquela Iniciação devido aos seus dotes morais e intelectuais, os quais estariam sendo empregados, unindo força com os demais membros da Ordem na construção de um novo país. Independente do lugar no tempo onde ocorriam as cerimônias que descrevemos anteriormente, um fator era constante em todas elas: todos sabiam o porquê de estarem ali reunidos. Fosse para tornarem-se sacerdotes, cavaleiros, pedreiros ou homens irmanados por um ideal nacional. Este objetivo comum entre iniciados e iniciantes era, desde sempre, perfeitamente visível, claro e táctil, independente da atmosfera simbólica que os envolvia. Não vamos, aqui neste espaço, polemizar a respeito das origens do Misticismo e Simbolismo Maçônicos, se são encontradas ou não entre as Escolas Iniciáticas do antigo Egito, da Caldéia ou até mesmo dentro da Ordem Templária. Vamos, no entanto, nos reportar à Fundação da Ordem Maçônica, na Inglaterra no ano de 1717. Lembramos que naqueles tempos os trabalhadores reuniam-se em guildas de acordo com a profissão que exerciam. Estas guildas também eram chamadas de “lodges” ou Lojas, quando traduzida para nossa língua. Havia a guilda dos pedreiros, dos carpinteiros, dos ferreiros, dos médicos, enfim de todas as profissões que constituíam o mercado de trabalho qualificado e especializado da época, cada uma identificada de acordo com as obras de seus membros. Trabalhadores que desejassem ser admitidos em determinada guilda, deveriam ser recomendados por um membro ativo e regular, comprovar seus dotes e passar por um escrutínio. Ao final, se admitidos, começariam sua labuta como Aprendizes. Vale a pena ressaltar que o trabalhador, ao expressar seu desejo de ser admitido em determinada guilda, já sabia de antemão qual a profissão ali exercida. Sendo assim, fosse no canteiro de trabalho de cada guilda ou nas reuniões da cada “lodge”, a resposta para a pergunta - “Para que nos reunimos aqui?”- era perfeitamente conhecida por todos que ali estavam com um fito único, uma meta comum, um objetivo de todos: os pedreiros estavam reunidos para construir, os carpinteiros para aparelhar a madeira, os ferreiros para manusear metais, os médicos para curar os doentes e assim por diante. Esta era a expressão da identidade de cada “lodge”. Foi graças a esta organização, que permitia aos trabalhadores de cada guilda focar seus esforços e energia em um objetivo único, o qual resultou em obras que a humanidade pode usufruir até os dias de hoje: sejam as catedrais belamente edificadas, seja o progresso da siderurgia ou o desenvolvimento da medicina. No século 18, quando a humanidade despertava para o Iluminismo, os pensadores, filósofos, intelectuais e cientistas interessados em transmitir suas luzes para outros homens de bem, encontraram naquelas guildas, hierarquicamente organizadas, de objetivos comuns bem especificados e identidades marcantes, o veículo ideal para a execução de seus ideais sem a interferência de mentes retrógradas ou mal intencionadas. Assim, surgiram as primeiras Lojas Maçônicas Especulativas cujo trabalho primordial era o de trocar conhecimentos, buscar novos horizontes, expandir a mente da humanidade. Quando reunidos e perguntados – “Para que nos reunimos aqui” – todos sabiam que ali estavam para dispor de seus talentos em prol da humanidade.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 17/35 Dali a algum tempo, as guildas formadas por homens de ideal único alastraram-se do Velho para o Novo Mundo. Um grande exemplo encontramos nos Estados Unidos, naquela época ainda um conjunto de 13 colônias recém independentes da metrópole inglesa. Ali, alguns homens se reuniram em torno do Simbolismo Maçônico somando seus esforços e capacidades num objetivo comum. Quando perguntados – “Porque nos reunimos aqui”- todos sabiam que o objetivo era promover a Independência e construir um país. Várias outras Lojas foram fundadas no mundo todo por homens cujos objetivos eram não somente nobres, mas principalmente comuns, visíveis e claros a todos eles, fossem iniciados ou iniciantes. Os futuros iniciados destas Lojas mesmo ignorantes a respeito do Simbolismo Maçônico, já sabiam de antemão que trabalho iriam realizar. Quando perguntados: “Para que nos reunimos aqui” – sabiam que ali estavam para contribuir ativamente no desenvolvimento intelectual, moral, político e social de sua comunidade, de seu país e, por consequência, da humanidade. Lembremos que a Loja é o local onde os Irmãos se congregam, num espaço físico chamado de Templo. Porém, os obreiros trabalham num espaço imaterial que chamamos Oficina. É aqui, na Oficina que se forma a Egrégora, ou seja, a união de nossos pensamentos, a interação de nossas vontades, a força de nossa espiritualidade coletiva focada num objetivo comum e o exercício de nossa vocação comunal através da doação do talento de cada indivíduo. A Egrégora somente existe e funciona plenamente quando há afinidade de pensamentos, vontades e espíritos, além do foco numa vocação clara e definida que seja comum a todos os envolvidos. Por muitas vezes, nos colocamos a pensar: qual o por quê das Lojas de antigamente parecerem ser mais produtivas? Qual o por quê da Maçonaria de outrora parecer mais unida? Qual o por quê dos maçons de outros tempos parecerem tão melhores do que nós? A resposta somente pode ser obtida se analisarmos a Egrégora que estes obreiros formavam, já desde o primeiro momento em que um candidato era convidado, aceito e iniciado. O iniciante, chegava para sua Iniciação em completa conformidade com os irmãos que o receberiam. Ele já era sabedor que seus talentos, sua vocação e aptidão para o trabalho eram afins com o desenvolvido naquela Loja. Desde seus primeiros passos dentro do Templo, mesmo antes de qualquer explicação a respeito de sinais, toques ou palavras, já encontrava-se em perfeita afinidade e sintonia com a Egrégora reinante naquela Oficina. Daí podemos perceber a força que emanava de uma Egrégora formada por mentes realmente afins, focadas num objetivo comum, onde todos sabiam o que iriam fazer ali reunidos. O resultado pode ser visto até hoje, através dos tempos. Chegamos aos dias de hoje. Em nosso país de hoje. Dentro do Ritual, a resposta é longa e genérica. Pergunto: há alguém que consiga definir o objetivo de sua Loja em um pensamento rápido, através de palavras simples, sem titubear? Os pedreiros sabiam que estavam ali para construir, os Iluministas para estudar, os pais da Nação Americana, ali estavam pela construção de um país. E nós? Para que nos reunimos aqui? Sinceramente, vivemos uma crise de identidade. Respondemos ao ritual de maneira autômata. Idealizamos o que somos, mas não sabemos quem somos. Fazemos o caminho para nossa Loja toda semana, mas não sabemos para onde vamos. É muito improdutivo fazer algo para o qual não se vê utilidade ou, de outra forma, não sentir-se útil no desempenho de alguma atividade. É como ser contratado para enxugar pedras de gelo. O que falar então dos novos membros! A quase totalidade dos candidatos, quando convidados a ingressar na Ordem não pergunta o que se faz aqui dentro. Muitos se sentem envaidecidos com o convite, encaram como um “upgrade” em seus currículos. Outros, não perguntam por receio de estar quebrando algum protocolo secreto e outros tantos por que acreditam que finalmente vão conseguir ajeitar suas vidas. Da mesma maneira, o que acontece quando um deles nos perguntar o que fazemos aqui dentro? Alguns de nós irão apelar para os segredos do Simbolismo Maçônico para alegar que não podem responder, outros nada dirão porque também não sabem o que replicar.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 18/35 No final das contas, a maioria acaba, de alguma maneira, se decepcionando. Mais triste ainda é saber que algumas Lojas somente procuram novos membros por que “é mais um para pagar a mensalidade”. Quando olhamos a lista de candidatos no Boletim, seja de qual potência for, ficamos a ver aquele monte de fotos com rostos inexpressivos e nos lembramos que também já estivemos ali e que também não sabíamos o porquê de nos reunirmos aqui. Ao lembrarmos o que dissertamos anteriormente, temos a resposta do por quê nossa ordem aparentar estar tão fraca, desunida e descaracterizada nos dias atuais. Os indivíduos são os tijolos dentro da construção da Ordem que, quando unidos pela argamassa de seus ideais e afinidades, formam, através das Lojas, as colunas de sustentação e as paredes protetoras do edifício Maçônico. O que dizer de indivíduos que não sabem a finalidade de suas tarefas? O que dizer de uma Loja que não sabe para o que serve? O que dizer de um edifício cujos tijolos estão dispersos, cuja argamassa não une, porém escorre e se esvai? Suas paredes não se sustentam. Suas colunas não têm força para suportar o esforço. Seu destino é o colapso da estrutura, de dentro para fora. Porém, tudo muda se a Loja define qual a sua vocação, qual a sua identidade! O mundo de hoje é um terreno fértil para que possamos encontrar nossa vocação, o nosso objetivo comum e, porque não dizer, a nossa identidade como guilda de trabalho pela humanidade. Alguns ainda pensam que uma Loja somente pode ser útil se for dedicada a alguma obra de grande vulto: uma creche, um asilo, uma escola ou um orfanato. Outros pensam que basta a simples doação de algo para um vivente mais necessitado para que esteja cumprida uma missão filantrópica. Permitam-me discordar de um e de outro. A verdadeira ação filantrópica não necessita ser dispendiosa e tampouco uma mera atitude pontual. Nem tanto ao céu nem tanto à terra. Basta olharmos em volta que iremos notar quantas necessidades o nosso mundo tem. Basta que prestemos atenção em nossa vizinhança e em nossa cidade para que encontremos vários canteiros de trabalho sem muito dispêndio de dinheiro e com uma amplitude enorme de resultados. Quantas questões ligadas ao meio ambiente, à segurança pública, à limpeza urbana, à saúde, ao controle dos atos e gastos públicos, a criação de campanhas a partir de nossas casas, de nossos ambientes de trabalho profano, entre outras. Nunca é demais reforçar o bem que isso faria para a freqüência da Loja. Como seria salutar para o convidado a ser iniciado saber exatamente o que viria fazer aqui. Automaticamente se resolveria a questão da continuidade social e financeira da Loja. Que bem enorme isso faria para a Maçonaria, pois cada Loja tendo sua vocação, objetivo e identidade, da união de seus esforços e trabalho seriam alcançados o cumprimento dos objetivos genéricos que ela mesma nos propõe, ao mesmo tempo em que se resolveria a questão do inchaço de Lojas sem objetivos, sem vocação, sem identidade e, por conseqüência, sem obras; como assistimos nos dias de hoje. O quão diferente seria se, ao convidarmos alguém para a nossa Loja, fosse esta pessoa não somente livre e de bons costumes o que é necessário, mas ao mesmo tempo muito genérico, se essa pessoa também estivesse conforme com nossa identidade. Quão bom seria se essa pessoa comungasse conosco de um mesmo objetivo, ou melhor, que fosse informada de nossa vocação e quisesse se juntar a ela. Quão produtivo seria se, trabalhando por esta vocação e objetivos comuns de nossa guilda, tivéssemos uma diversidade de profissões, credos, pensamentos e opiniões dentro da mesma Loja. Afinal não é este um de nossos preceitos? Imaginemos que poderosa Egrégora seria formada pela afinidade dos obreiros de uma Loja perfeitamente ciente de sua identidade, aptidão e vocação! Passaria a ser estimulante encontrar os IIr.´. traçar metas, fazer o balanço dos objetivos alcançados, comemorar os êxitos e aprender com os fracassos. Nunca é demais citar uma verdade filosófica a qual diz que tudo começa do menor para o maior. Da semente até a árvore. Do micro para o macro. O homem deve saber o que faz e dedicar-se ao seu trabalho, pois o trabalho é o que provê ao homem respeito, primeiro por si próprio e depois o respeito dos outros. A
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 19/35 Loja é formada por homens, se os homens souberem por que trabalham, dedicar-se-ão mais ao trabalho e, desta dedicação advirá o respeito pela Loja e o maior respeito que nossa união provocará nos outros ao nosso redor. Dentro desta verdade filosófica, que tudo começa do menor para o maior, deveria ser estimulado dentro da Maçonaria, que as Lojas fizessem um esforço para descobrir qual a sua vocação, qual a sua identidade. É hora de soarmos este vocativo sob pena de vermos desmoronar e tornar-se pó, toda a estrutura Maçônica. Em tempos idos a Maçonaria multiplicava seus obreiros e suas Lojas movida pela expansão de seus ideais. Qual o corpo humano que multiplica suas células através do processo da Mitose, visando a renovação e crescimento, a nossa ordem também se renovava e crescia dentro da sociedade. Indivíduos, livres e de bons costumes, reuniam-se em torno de um ideal de trabalho, utilizando o Simbolismo e a Ritualística Maçônica para melhor direcionar, disciplinar e promover seus resultados. Hoje, porém, por falta de identidade de suas Lojas, por falta de afinidade Maçônica entre os indivíduos que formam seu alicerce celular, a Maçonaria vem sofrendo um processo de Metástase, crescendo desordenadamente, inchando de maneira desorganizada até que um dia, os tumores matarão o corpo inteiro. Faz-se urgente que nossa Potência não somente incentive, mas também estabeleça critérios e metas de modo que todas as Lojas definam sua identidade, seus objetivos, suas metas e resultados. Faz-se urgente que se aperfeiçoe os critérios de admissão de novos membros, de modo que eles demonstrem afinidade, conformidade, aptidão e vocação em relação à identidade das Lojas onde forem iniciar. É importante que se preserve e estimule a Ritualística Maçônica nos trabalhos de cada Oficina, de modo que a Egrégora formada contribua na consecução de seus trabalhos, enriqueça seus objetivos e promova o contínuo fortalecimento da identidade de cada Loja. Enquanto o Trabalho nos fortalece, a Ritualística nos disciplina. Enquanto a construção de um Ideal comum nos une, o Simbolismo nos congrega. A formação de uma Identidade nos dá respeito, o Foco no objetivo nos anima, incentiva e eleva. Trabalho e Ritualística. Ideais e Simbolismo. Identidade e Foco. Foram os principais mateirais que permitiram o nascimento, crescimento e apogeu da Maçonaria. É nosso dever resgatá-los, praticá-los e vivê-los pelo bem da continuidade da Maçonaria IIr.´. dentro da generalidade que a resposta ritualística oferece, é hora de definirmos em palavras simples, num pensamento rápido e em ações concretas: PARA QUE NOS REUNIMOS AQUI?
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 20/35 O Irmão Pedro Juk, Produz este Bloco às Segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 – Morretes – PR Exaltação e irmão placetado Em 06/04/2016 o Respeitável Irmão Luis Felipe, Loja João Vilaça, 772, REAA, GLESP, Oriente de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, formula as questões seguintes: luisfelipe@thermocom.com.br No caso da Exaltação o exame de Grau pode ser suprimido por vontade do Venerável Mestre? Vamos exaltar por aclamação. Outro ponto que me incomoda se um Irmão Mestre solicita o kit placet depois de 2 meses ele aparece na Loja com os paramentos (sic) e se ele sentar na cadeira do Oriente, pode? Considerações: Primeiro caso – é completamente ilegal, agravado ainda por prática e vontade do próprio Venerável Mestre. Ritual é feito para ser cumprido. É o cúmulo alguém achar que pode “exaltar por aclamação”. O Orador da Loja deve coibir essa barbaridade. Esse procedimento cabe denúncia às competentes autoridades maçônicas. Eu não acredito que a Constituição e o Regulamento da Sereníssima Grande Loja possa prever uma ilegalidade dessas. Esse Venerável me parece não compreender que a Maçonaria é uma Instituição Iniciática. Assim, sem o protagonista ter passado pela liturgia da Exaltação, ele não pode ser considerado um Mestre Maçom. Sinceramente, eu não sei como a Loja elege um Venerável Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 21/35 Mestre que pensa e aja dessa maneira (não confundir com dispensa de interstício que pode ser autorizada pelo Grão-Mestre). Segundo caso – um Irmão portador do Quite-Placet dentro do prazo da sua validade desejando retornar às atividades, antes pede a sua “filiação”. No caso do seu Quite estar vencido, ele pede a sua “regularização”. Para que um maçom placetado retorne ao Quadro da Loja ele deve antes passar pelo processo legal de filiação ou regularização e não ficar por aí frequentando Loja. Ora, se ele pediu o Quite, obviamente ele teve a sua razão para tal, então antes de retornar, que passe primeiro pelo processo legal da Obediência. Nunca é demais lembrar que um obreiro em atividade tem seus direitos e as suas obrigações, inclusive as pecuniárias. Então que “estória seria essa” de frequentar Loja de graça enquanto outros contribuem legalmente. Eu não sei exatamente o que prevê o Regulamento da GLESP, assim sugiro ao Irmão consulente que faça contato com as autoridades competentes, a despeito de que seja dever de ofício do Orador da Loja prestar os esclarecimentos. Afinal o Orador é, ou não é o Guarda da Lei? As minhas considerações até aqui apresentadas se prendem ao fato de considerarem o conteúdo do que me foi relatado pelo consulente conforme a questão por ele aqui mencionada, admitida a sua correlata responsabilidade. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Jun/2016 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 22/35 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar 17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans 19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis 20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó 25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis 28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho 28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte 12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim 13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro 15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis 16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos 18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota 20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 23/35 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis 06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis 13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim 15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão 15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis 17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema 23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 24/35 A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS EMPOSSA DOIS VALOROSOS IRMÃOS Acadêmicos com os novos confrades. O Templo da Loja Fraternidade Catarinense, (GOSC), em Florianópolis, foi palco na noite de segunda-feira (24) das posses na Academia Catarinense Maçônica de Letras dos Irmãos José Isaac Pilati da Loja “Fraternidade Catarinense”, N. 9 (GOSC) na Cadeira N. 20, cujo Patrono é o pranteado Irmão Waldomiro Antônio Nercolini, e Gabriel Fernando Gómez, da Loja “Plácido Olímpio de Oliveira”, N. 2.385 de Rio do Sul (GOB/SC), na Cadeira N. 21, cujo Patrono é o pranteado Irmão Cyro Elhke. Várias autoridades maçônicas, familiares, convidados e irmãos de várias Lojas e Potencias prestigiaram a solenidade, lotando praticamente as dependências do Templo. Discorreu sobre o panegírico primeiramente o Ir. José Isaac Pilati e logo em seguida o Irmão Gabriel Fernando Gómez, cuja Sessão Pública foi presidida pelo Irmão Edy Genovez Luft, secretariada pelo Ir Ruben Luz Costa, funcionando ainda na Oratória o Irmão Eleutério Nicolau da Conceição e Mestre de Cerimônias “ad Hoc” o Irmão Ronaldo Regis (Loja Regeneração Catarinense-GOB/SC).
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 25/35 Os Veneráveis Mestres, Irmãos José Ricardo Menezes e Jaime Biff, respectivamente, das Lojas Fraternidade Catarinense e Plácido Olímpio de Oliveira, de Rio do Sul, prestigiaram a posse com assento ao Trono. Acadêmico José Isaac Pillati no seu panegírico O Irmão e escritor Gabriel Fernando Gómez.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 26/35 Irmão Eleutério, o aniversariante do dia, recebeu as homenagens da Academia através do confrade Ignácio. Irmão e confrade Pinto da Luz, homenageado pelo Irmão José Carlos Pacheco.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 27/35 Parcial do Templo que abrigou a grande cerimônia. Veja os demais registros fotográficos no link a seguir, produzidos pelo Ir Ivan Borges da Loja Fraternidade Catarinense: https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipNll weHK8ob2_9COMUJlmOqSwGYXrLoiI3VOaV6?source=pwa&authKey=CLey 8tayuoC_Bw
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 28/35 VII Seminário Nacional do Rito Schröder Caros Irmãos todos, ainda há tempo para inscrições. Participem e convidem as Cunhadas para prestigiar a abertura e o jantar de encerramento. Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org Programação do VII Seminário Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016 Dia 11/11/2016 - SEXTA-FEIRA - TRAJE PASSEIO (Paletó e Gravata) 19:00 – Recepção dos convidados e credenciamento dos inscritos – (esta programação inclui as Cunhadas, por adesão. O pagamento pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário). 20:00 - Abertura oficial do VII SEMINÁRIO NACIONAL DO RITO SCHRÖDER - Ir. Kurt Max Hauser 21:00 - Coquetel para todos os inscritos – (esta programação inclui as Cunhadas. O pagamento pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário). DIA 12/11/2016 - SÁBADO - TRAJE PASSEIO (Paletó e Gravata) – somente para os Irmãos inscritos: 08:00 – Recepção dos Irmãos Participantes e credenciamento dos inscritos. 09:30 - Palestra do Ir. David Lorenzo Soto Lepe: O Tapete Schröder. 10:15 - Coffee Break. 10:30 - Palestra do Ir. João Rufatto e Grupo de Irmãos: Pequenas Porções de Reflexões Maçônicas no Rito Schröder. 11:15 - Palestra do Ir. Walter Celso de Lima: Rituais Maçônicos, Para Quê? Por Quê? Qual a Sua Origem? 12:00 - Almoço no Hotel Continental. 13:30 - Palestra do Ir. Felício Korb: A Espiritualidade do Rito Schröder. 14:15 - Palestra do Ir. Rui Aurélio de Lacerda Badaró: O Iluminismo Alemão Como Substrato Para a Construção do Sistema de Ensino de Schröder. 15:00 - Coffee Break. 15:15 - Palestra do Ir. Rui Jung Neto: O Ritual de 1960 e o Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir. Gouveia. 17:00 - Encerramento. 20:00 - Jantar por adesão no Hotel Continental. Traje Paletó e Gravata – (esta programação inclui as Cunhadas. O pagamento pode ser no dia do evento, conforme o site do Seminário). VII Seminário Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016 Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org Fraterno abraço e Cordial Aperto de Mão do Ir. Rui Jung Neto, ex-V.M. (AStM) “Aprendendo, ensinarás. Ensinando, aprenderás.” Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et Humanitas" Nr. 56 – Rito Schröder – GLMERGS Templo: Rua Barão do Amazonas Nr. 2316 – Bairro Partenon – ao Or. de Porto Alegre - RS
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 29/35 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Avenida Prefeito Osmar Cunha, N. 183 Edifício Ceisa Center – Bloco B – sala 111 CEP 88015-100 – Florianópolis – Santa Catarina Ilha de Santa Catarina, aos 14 dias do mês de outubro de 2016 Prezados Confrades A Academia Catarinense Maçônica de Letras no dia 07 de novembro fará uma sessão conjunta com todas as Lojas do Vale do Rio Tijucas. Assim, volto a convidar os Ilustres Confrades para participarem de tão importante evento. O deslocamento dos Confrades e convidados para Tijucas, será por conta da Academia. Para que possamos contratar um micro ônibus, é importante que os Confrades que participarão da Sessão entrarem em contato com o Confrade Secretário Ir.: Ruben Luz da Costa, até o próximo dia 31 de outubro no telefone 48 – 3333.6095 / 9972.5934, ou email rubenluzcosta@gmail.com. Oportunamente informaremos o local de onde partiremos para Tijucas. Contamos com sua participação Atenciosamente Edy Genovez Luft Presidente
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 30/35
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 31/35 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia 26 de outubro: A Psicologia É palavra de origem grega: psique, alma e logos, discurso; poder-se-ia traduzir por "colóquio com a alma". Trata-se de uma ciência que estuda os fenômenos da alma. Essa alma pode ser confundida com a mente. Ser psicólogo é compreender o comportamento do ser humano, as suas reações, os seus males e aflições. A Psicologia ensina a observar cuidadosamente o comportamento, seja o próprio, seja o dos outros. Para chegar a essa compreensão, a psicologia apresenta fórmulas científicas e técnicas experimentais, como exemplo, solicitando ao consulente, criança ou adulto, que desenhe uma árvore; desse desenho de um aspecto da natureza, o psicólogo poderá tirar conclusões científicas de seu comportamento. A análise profunda de uma simples assinatura pode revelar todo o aspecto psicológico do analisado. A Maçonaria tem usado esses recursos há séculos; o que pareceria ciência nova, ela já adaptava em beneficio do maçom. A meditação é um meio para o maçom "conhecer-se a si mesmo", obtendo resultados psicológicos importantes. A Maçonaria tem sido e continuará sendo uma escola da vida. A alma e a mente são mistérios plenos de véus, mas que permitem que sejam erguidos e observados. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 318
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 32/35 Loja Union e Progresso, de Encarnación, Paraguai (Foto JB News)
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 33/35 1– Uma história para refletir: Quem prepara o teu paraquedas? 2 – Eu usei esses métodos naturais e o inchaço no corpo acabou! 3 – Essas 8 formas de detectar mentirosos são muito úteis! 4 – Elimine placas dentais bacterianas de forma natural! 5 – 14 Acessórios incríveis que você vai querer ter em casa 6 - As belezas da Islândia em um dia com 24 horas de sol 7 – Filme do dia: “Os Oito Odiados”- dublado https://www.youtube.com/watch?v=ZlW_te4Uc9w
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 34/35 Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP adilsonzotovici@gmail.com A SENTINELA ! Pelo livre-arbítrio sou grato Tenho d’ELE, que o deu, tutela ! Mas chamo atenção a um fato, O encargo que o mesmo revela Não sirva, meu verbo, a boato Nem mesmo algum ato à mazela Nenhum pensamento insensato Nem timorato, ou querela... Cônscio que o desprezo flagela Viver honrado, com recato, O justo e perfeito a chancela ! Destarte é preciso cautela !... Pois o “Olho”, sem aparato, É a perenal sentinela ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.217– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 26 de outubro de 2016 Pág. 35/35