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JB NEWS
Informativo Nr. 1.979
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro)
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro)
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário)
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente)
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016
Bloco 1–Almanaque
Bloco 2-Opinião-Mario Gentil Costa – A casa da minha infância
Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Doze Homens contra o Mundo
Bloco 4-IrHélio Moreira – O Pensamento Filosófico da Maçonaria
Bloco 5-IrPaulo Roberto - Moisés
Bloco 6-IrKennyo Ismail – O Visitante e o R itual
Bloco 7-Destaques JB – Com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 2/2377
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1 – ALMANAQUE
Hoje é o 63º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 303 dias para terminar este ano bissexto
É o 127º ano da Proclamçaõ da República;
194º da Independência do Brasil e
516º ano do Descobrimento do Brasil
Dia do Meteorologista; dia Nacional da Bulgária; dia do Trabalho, na Austrália
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
L I V R O S
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 3/2377
 1431 - O bispo Gabriele Condulmer é eleito Papa Eugênio IV;
 1585 - O Teatro Olímpico, projetado pelo arquiteto Andrea Palladio, é inaugurado em Vicenza;
 1677 - Batalha de Tobago, parte da Guerra Franco-Holandesa: tentativa do Reino da França de retomar a
ilha de Tobago sob o controle da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos;
 1687 - Domingos Jorge Velho é contratado pelo governo colonial, para destruir o Quilombo dos Palmares;
 1803 - É fundado o Colégio Militar em Portugal pelo então Coronel Teixeira Rebelo;
 1848 - Revoluções de 1848: A intelectualidade se une aos operários e fazem uma manifestação nas ruas de
Colônia;
 1857 - A França e o Reino Unido declaram guerra à China;
 1878 - A Bulgária consegue sua independência através do Tratado de Santo Estêvão imposto pela Rússia
ao Império Otomano após esta vencer os turcos na Guerra russo-turca de 1877–1878;
 1891
o É criada a regra do pênalti no futebol, mas apenas para ser utilizada na próxima temporada;
o É criada por um ato do Congresso dos Estados Unidos da América e assinada como lei pelo então
presidente dos Estados Unidos, Benjamin Harrison a primeira floresta protegida à nível federal nos
Estados Unidos;
 1904 - O Kaiser Wilhelm II da Alemanha torna-se a primeira pessoa a fazer uma gravação sonora de um
documento político, usando o cilindro de Thomas Edison;
 1905 - O Tsar Nicolau II da Rússia concorda em criar uma assembléia legislativa (a Duma);
 1918 - Rússia, Áustria e Alemanha assinam o Tratado de Brest-Litovski, que marca a saída da Rússia da
Primeira Guerra Mundial e abre caminho para a independência da Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e
Polônia;
 1919 - Finlândia: realização das primeiras eleições parlamentares após a guerra civil;
 1923 - A revista Time é publicada pela primeira vez;
 1931 - "The Star-Spangled Banner", originalmente um poema escrito pelo autor americano Francis Scott
Key após assistir a Batalha de Baltimore durante a Guerra de 1812, oficialmente tornou-se o hino nacional
dos Estados Unidos da América;
 1938 - É descoberto petróleo na Arábia Saudita;
 1939 - Em Bombaim, Mohandas Gandhi inicia jejum em protesto ao governo autocrático da Índia;
 1940 - Cincos pessoas morrem em um incêndio criminoso que atinge a sede do jornal comunista
Norrskensflamman em Luleå, Suécia;
 1945
o Segunda Guerra Mundial: A anteriormente neutra Finlândia declara guerra às Forças do Eixo;
o Guerra do Pacífico: término da Batalha de Manila com a reconquista da capital das Filipinas pelos
Aliados após três anos de domínio japonês;
 1947 - Luís Gonzaga e Humberto Teixeira gravam pela primeira vez a canção Asa Branca, que se tornou
hino extra-oficial do povo nordestino;
 1955 - Elvis Presley aparece na televisão pela primeira vez;
 1957 - Em Frankfurt, Alemanha, Corry Brokken vence o segundo Festival Eurovisão da Canção para os
Países Baixos cantando "Net als toen" (Como costumava ser);
 1968 - Término da batalha de Huế, uma das mais sangrentas e longas batalhas da Guerra do Vietnã;
 1969 - Projeto Apollo: A NASA lança a Apollo 9 para testar o módulo lunar;
 1974 - Líderes da Igreja Católica Apostólica Romana e do Luteranismo chegam a um acordo para uma
eventual reconciliação, realizando o primeiro acordo entre as duas igrejas desde a Reforma Protestante;
 1995 - Chega ao fim a ação humanitária dos boinas azuis das Nações Unidas na Somália;
 1997 - É inaugurada a mais alta estrutura do Hemisfério Sul (328 metros), Sky Tower no centro de
Auckland, Nova Zelândia, após dois anos e meio de construção.
 2005 - Steve Fossett torna-se a primeira pessoa a realizar uma circum-navegação aérea solo ao redor do
mundo sem paradas ou reabastecimento - uma viagem de 40.234 km completada em 67 horas e 2 minutos.
 2007 - Eclipse lunar total pôde ser avistado em todos os continentes.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1857 Pela primeira vez uma embarcação a vapor navega pelo Rio Itajaí-Açu. Foi o barco de guerra “D.
Pedro”.
1878 Assume a presidência da Província de Santa Catarina o catarinense Manuel da Silva Mafra.
1897 Morre, em combate na Campanha de Canudos, o coronel Antônio Moreira César, que foi interventor
em Santa Catarina em 1894, quando da vitória dos legalistas ante os federalistas.
1876 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários (Rito York) do Colorado, Estados Unidos
1924 Falece Nilo Peçanha, ex-presidente do Brasil e ex-Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.
1938 Ato nº 1.519 do Grande Oriente do Brasil substituiu, durante a ditadura de Vargas, a divisa
Liberdade, Igualdade e Fraternidade por Ordem, Fraternidade e Sabedoria.
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
Fatos históricos de santa Catarina
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 5/2377
Mario Gentil Costa.
O autor é médico em Florianópolis.
magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
“A CASA DA MINHA INFÂNCIA”
A derrubada da casa onde a gente nasceu e se criou é um golpe doloroso, que
simboliza a virada irrevogável de uma das mais caras páginas da vida. Seu
desaparecimento é uma espécie de pá-de-cal no passado, que enterra consigo toda
uma galeria de lembranças inapagáveis.
Até hoje, recordo com saudade nosso velho casarão nos mínimos detalhes e, por
incrível que possa parecer, ainda sonho com isso. E no embalo, revivo momentos da
vida familiar, minha mãe na cozinha, meu pai, de pijama listrado, ouvindo o Repórter
Esso na Rádio Nacional, na voz de Heron Domingues, no dia 8 de maio de 1945:
"Atenção! Atenção! Este é o Repórter Esso, testemunha ocular da história, com as
últimas notícias da United Press. Atenção! Atenção! Acabou a guerra na Europa! A
Alemanha se rendeu incondicionalmente".
Não esqueço a figura paterna lendo "A Gazeta" na cadeira de balanço que havia na
sala. Ou a de meu avô, já na extrema velhice, de dedo em riste, proclamando sentenças
definitivas contra seus desafetos reais e imaginários.
Outro episódio que nunca me fugiu da memória: eu, voltando de Curitiba com o coco
rapado, ostentando o famoso gorrinho verde da medicina. Ou ainda a de meu irmão,
com sua Vespa, disparando (por falta de prática) do quintal em direção à calçada e indo
bater na parede da casa da frente, um segundo antes da passagem do (ônibus)
“Circular”.
Outra lembrança viva é a do porão em que papai, um perfeccionista de grande
habilidade manual, mantinha a sete chaves suas sofisticadas ferramentas.
2 – Opinião – “A Casa da Minha Infância”
Mario Gentil Costa
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 6/2377
Nunca esqueci a velha ameixeira em que uma enorme “bicha-cabeluda” – que
chamávamos de ‘gervão’ – queimou meu pescoço. Também ainda ouço o cacarejo
desesperado da galinha escolhida, momentos antes da degola que a transformaria no
prato-forte do domingo e, confirmando Lavoisier, a canja da segunda-feira. Ainda me
vejo trepado na goiabeira de onde caí e fiquei 'embaçado', dando um tremendo susto em
minha mãe.
Nossas peladas de bola na rua de paralelepípedos, interrompidas apenas quando
passava o ônibus ou o carrinho de cavalos do “seu Quido”, que, a pedido da turma,
buzinava, sorridente, numa pêra de borracha. Como esquecer nossas bicicletas
importadas, uma Centrum e uma Phillips? E, sobretudo, como esquecer o único
banheiro da casa, que de manhã, na hora do rush, formava filas à porta. Ou a morte da
minha avó, que, como praxe da época, foi velada na sala de visitas. Ou ainda meu
primeiro carro, um Renault Dauphine verde, estacionando à frente, quando fui mostrá-lo
à família, meu velho, orgulhoso da minha primeira conquista e curioso, vindo inspecioná-
lo e me dando os parabéns. E assim por diante, uma fileira de reminiscências que não
se apagarão jamais, enquanto este cérebro cheio de impressões estiver lúcido.
O mais curioso é que o acaso me fez viver em um edifício construído no mesmo
lugar onde esse casarão existiu. Talvez tenha sido esta a maneira inconsciente
encontrada pelo acaso, de compensar sua demolição, como se minha presença
bastasse para resgatar o passado e estivesse, de corpo presente e pisando no mesmo
solo, zelando pela guarda de um velho santuário cuja memória física se apagou no
tempo.
Mario Gentil Costa – MaGenCo (2016)
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 7/2377
Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
DOZE HOMENS CONTRA O MUNDO
(da obra Tempo de “Estudo Maçônico” Vol. 2)
(MENSAGEM PARA A HUMANIDADE EM UM DIA DE PÁSCOA)
Em quase todos os países da face da Terra, milhões de fiéis vão reunir-se em igrejas
dedicadas ao Carpinteiro de Nazaré e milhões de vozes vão cantar em honra da sua vitória sobre o
pecado e a morte.
Dizem-nos os cientistas que para cada efeito deve haver uma causa, considerando que não há
efeito sem causa nem causa sem efeito. Poderia alguma coisa menos sobrenatural do que a história
da Cruz e do Sepulcro vazio explicar efeitos tão estupendos?
É um fato indiscutível que há mais de 2.000 anos Jesus apareceu na Palestina. Os seus amigos
o amavam e o julgavam um profeta, talvez um rei. Os inimigos chamavam-lhe fanático e agitador.
Mas ele vivia a vida do perfeito amor, exprimindo-se em atos de serviço dedicado a ricos e
pobres. Sua ternura conquistava os corações das crianças e dos simples: sua filosofia de vida
despertava o interesse dos mais sábios e dos melhores. Mas o seu destemido radicalismo
encolerizou os que defendiam o princípio de deixar as coisas como sempre foram, e eles o
crucificaram.
Ele não precisava ter tido tão cruel destino. Poderia ter evitado Jerusalém. Ainda ali poderia
ter-se esquivado aos seus inimigos, pois tinha muitos amigos. Poderia ter transigido, mas decidiu
firmemente ir a Jerusalém, mesmo depois de avisado do que o esperava. E uma vez ali, enfrentou
com ânimo o pior que puderam fazer-lhe: o ódio, a inveja e a ambição contrariada. O beijo do
traidor, a deserção dos seus mais caros amigos não lhe levou aos lábios uma censura. A amarga
zombaria dos sacerdotes, a insolência de Herodes, a criminosa covardia de Pilatos, a turba que
apupava a soldadesca brutal, nada disso lhe arrancou do coração uma palavra de raivoso
ressentimento.
“Perdoai-lhes Senhor, eles não sabem o que fazem!” foi essa a sua reação a tortura mental e
física que Lhe impuseram. Por sobre a tempestade de ódio e perversidade, o seu espírito pairava
sereno. Com o completo sacrifício provou a realidade do infinito amor. Sepultaram-no e disseram:
“Isto é o fim” Os inimigos disseram-no com exultação; os amigos, com desalentado desespero.
Haviam sonhado com um reino em que Jesus seria rei e eles, consequentemente, seus ajudantes e
3 – Doze Homens contra o Mundo
- José Anselmo Cícero de Sá
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 8/2377
ministros. “Confiavam que seria ele quem redimiria Israel!”, lamentavam. Mas tudo estava
acabado. E eles se esconderam nos cantos escuros da cidade até que a tempestade passasse.
Não se tem depoimento de testemunhas de vista do que aconteceu naquela hora mais negra da
derrota e do desespero, e os relatos dos que estavam mais próximos da ocorrência são nervosos e
incoerentes. Mas entre as horas do crepúsculo naquele sábado judeu e o amanhecer do dia
seguinte aconteceu certamente alguma coisa.
Há várias décadas passadas, não teria ousado afirmar que olhara para o alto e vira um homem
com uma máquina feita de metal voando por entre as nuvens do céu! Hoje sorriríamos com
tolerância ouvindo afirmação tão comum. Apesar disso, há quem diga a propósito disso que se
afirma ter acontecido em Jerusalém: “Absurdo! Impossível!”
Como vêm, não estamos pensando em milagres no sentido da violação de leis conhecidas.
Estamos pensando em leis mais altas, em sutis e misteriosas forças de vida que os cientistas
reconhecem, mas não puderam ainda mensurar nem controlar. Estamos pensando principalmente
naquele invencível poder do Amor pairando sobre aqueles homens impregnados de medo, e
aquelas mulheres desconsoladas ansiosas por confortá-los.
Mas é certo que ouve muita agitação naquela manhã de Páscoa. As pessoas corriam de um
lado para outro, reuniam-se em grupos, dispersavam-se, sussurravam, riam, gritavam, choravam!
Falavam febrilmente em visões de anjos. E essa agitação não pode ser reprimida por sacerdotes
nem por governantes. Foi aumentando de dia para dia.
E eis uma coisa maravilhosa! – Aqueles intimidados e decepcionados discípulos tornaram-se
subitamente heróis a quem nada podia atemorizar ou conter. Tinham tido medo de estar ao lado de
Jesus enquanto ele vivia. Mas enfrentavam depois as multidões com a história improvável de que
ele ainda estava vivo de que ele voltara dos mortos. Alguma coisa acontecera àqueles homens.
A coragem com que falavam e o efeito delas sobre as multidões que ouviam só podem ser
explicados pela profundeza das suas convicções. Aqueles homens empenhavam a vida, o destino e
a honra na verdade da delirante história que contavam. Eram presos e encarcerados. Eram
decapitados, crucificados e queimados vivos. Mas nada podia abalar o testemunho que davam do
que havia acontecido naquela manhã de Páscoa e diante os dias que se seguiram.
Dentro do espaço de 60 anos todo o Império Romano trepidava com o impacto da nova
religião do mundo pagão – uma religião baseada na história de uma Ressurreição. DOZE
HOMENS CONTRA O MUNDO! Doze homens sem fortuna, sem instrução, sem apoio oficial.
Entretanto, do testemunho que deram nasceu o que um intelectual moderno afirmou ser “A
MAIOR EXPLOSÃO DE ENERGIA MORAL ESPIRITUAL QUE O MUNDO JÁ PRESENCIOU”.
Por isso, nesse dia de Páscoa, renovando mais uma vez o nosso credo vêmos que acreditamos
numa Energia Criadora que enche o Universo e cuja presença é tão imanente no mais frágil inseto
como na mais remota estrela. E que em algum ponto entre os dois nos mantemos no âmbito do seu
poder.
UM CREDO SIMPLES, NÃO É MESMO?
MAS É UM CREDO QUE ADOÇA A AMARGURA DA VIDA,
INFUNDE A EMOÇÃO DO AMOR E DA CORAGEM NA ROTINA DIÁRIA,
E DÁ ASAS À ALMA PARA CADA VEZ MAIS PROGREDIR.
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 9/2377
Irmão Helio Moreira
Membro da Loja Maçônica Asilo da Acácia 1248
Academia Goiana de Letras, Academia Goiana Maçônica de Letras
O pensamento filosófico da Maçonaria.
Não é costume discutir a doutrina Maçônica fora dos seus templos, porém, sintonizado com
a necessidade de maior aproximação com o mundo que nos rodeia, aos quais todos nós
pertencemos, levou-me a tomar a decisão de expor um pouco da nossa filosofia, do nosso
pensamento.
Permita-me, que num esforço de síntese, provavelmente superior à minha capacidade
intelectual, possa trazer-lhes algumas considerações sobre nossa filosofia de pensamento, nosso
simbolismo.
No inicio do século XVIII apareceu em Londres uma sociedade, provavelmente já existente
antes (há passagens bíblicas superponíveis ao seu simbolismo), ao qual ninguém sabe dizer de
onde vinha, o que era e o que procurava. Expandiu com incrível rapidez pela Europa Cristã,
principalmente na França e Alemanha, chegando até a América. Homens de todas as classes
sociais, étnicas e religiosas entraram para o seu circulo – chamavam-se, mutuamente, de Irmãos.
Esta sociedade, intitulada Associação dos Pedreiros Livres, atraiu a atenção dos governos;
foi perseguida; foi excomungada por dois Pontífices; suas ações levantavam suspeitas odiosas. No
entanto ela resistiu a todas estas tempestades, difundindo-se, cada vez mais, até chegar aos nossos
dias.
Podemos dizer que basicamente existem três correntes de pensamento maçônico:
Maçonaria inglesa, de cunho tradicionalista, observadora e seguidora dos rituais; mantém-
se imutável nos seus três séculos de existência documentada. É estática e conservadora.
- Maçonaria francesa, embora originária da Britânica, sofreu alterações através dos tempos,
ditadas pelas condições do meio em que se desenvolveu, adquirindo feição mais latina, tornando-
se conhecida pela ação exercida por seus membros, como cidadãos, nas áreas política, social e
religiosa.
A maçonaria brasileira e dos demais países hispano-americanos são, filosoficamente, a ela
filiados. Formada no meio hostil e intolerante à liberdade de pensamento, partiu para a luta que
visava transformar estas condições adversas. São muito vivas e documentadas as lembranças de
sua participação na Revolução Francesa, quando sobressaíram grandes maçons como Danton,
Robespierre e Diderot; na independência de quase todos os países da América Latrina, com a
participação efetiva de notáveis maçons, como Simon Bolívar, San Martim, Sucre e Francisco
Miranda; na independência do Brasil e na proclamação da republica, para citar alguns irmãos da
Ordem, como Dom Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Deodoro da Fonseca, Rui Barbosa,
Floriano Peixoto, Quintino Bocaiúva, dentre outros.
Maçonaria Alemã, voltada para os estudos filosóficos de alta indagação: Goethe, Kant e
Fichte são exemplos de filósofos e literatos que honraram nossa Instituição com suas adesões.
4 – O Pensamento Filosófico da Maçonaria
Hélio Moreira
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 10/2377
A maçonaria resistiu à prova do tempo, enquanto muitas outras organizações,
aparentemente similares, desapareceram. Isto aconteceu porque ela é, por principio, uma
Instituição com propósitos universalistas. A “sociedade separada dos maçons” se distingue da
“grande sociedade humana” porque ela se isola para impedir a visão unilateral da divisão de
trabalho, atingindo, com isto, a síntese da cultura humana.
A Igreja se opõe a outras Igrejas, o Estado a outros Estados, a Maçonaria não; ela toca no
santuário do espírito, o problema ético individual; ela atua sobre a república dos espíritos,
administra o pluralismo de opiniões.
Esta Instituição exalta tudo o que une e aproxima as pessoas e repudia tudo aquilo que
divide e as isola. Isto acontece porque ela aspira, por principio, fazer da humanidade uma grande
família de Irmãos e para atingir este desiderato, se põe sempre a serviço dos movimentos
moralizadores e dos bons costumes.
Ela prepara o terreno onde florescerão a justiça e a paz. Sua única arma é a espada da
inteligência; sabe que o único modo de produzir, mesmo socialmente, uma mudança profunda e
durável de uma sociedade, é trabalhar para modificar a sua mentalidade.
Os pilares que sustentam esta vontade indomável de transformar, primeiro o homem e, por
corolário, todo o universo dos homens, são três palavras mágicas: liberdade, igualdade e
fraternidade.
“O amor à liberdade foi-nos dado juntamente com a vida e dos presentes do céu, o de
menos valor é a vida” afirmou Goethe, o famoso literato alemão e nosso Irmão de Ordem; afirmo
eu, corroborado pelos registros da história, que em nenhuma parte do mundo, jamais houve um
grito de liberdade para um povo que não houvesse sido apoiado pela Maçonaria.
A liberdade é a essência intima e supremo desejo do homem e os indivíduos, pela sua
colaboração mútua, visam criar uma alma coletiva; embalados pelo sopro do vento que libera os
grilhões do obscurantismo, “A filosofia verdadeira, no dizer do grande filósofo e irmão de Ordem,
o alemão Fichte, considera o pensamento livre como a fonte de toda a verdade independente”.
No que diz respeito à igualdade, a maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais
e as únicas distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho.
Para dizer o pensamento da Ordem sobre a fraternidade, peço licença para repetir o que
disse outro maçom, o imortal Victor Hugo:
“A civilização tem suas frases, estas frases são séculos. A lógica das frases, expressão da
idéia Divina, se condensam na palavra Fraternidade”.
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 11/2377
Ir. Paulo Roberto
MI da Loja Pitágoras nr. 15 (GLSC) – Florianópolis
Secretário Guarda-Selos Adjunto da GLSC
prp.ephraim58@terra.com.br
Moisés
(Em hebraico: ‫מ‬ ֹ‫ֶׁש‬ ‫;ה‬ moderno: Moshe tiberiano:
Mōšé; em grego: Mωϋσῆς, Mōüsēs; em árabe: ‫م‬‫و‬‫ىس‬ ٰ, Mūsa)
Foi, de acordo com a bíblia hebraica, alcorão e escrituras da fé Baha'i, um líder
religioso, legislador e profeta, a quem a autoria da Torá é tradicionalmente atribuída. Ele é o
profeta mais importante do judaísmo, e igualmente reconhecido pelo Cristianismo e Islamismo,
assim como em outras religiões.
É o grande libertador dos hebreus, tido por eles como seu principal legislador e mais importante
líder religioso. A Bíblia o denomina "o homem mais manso da Terra" (Números 12:3). Também é
considerado um grande profeta pelos muçulmanos.
De acordo com a Bíblia e a tradição judaico-cristã, Moisés realizou diversos prodígios após uma
Epifania (A Epifania do Senhor - do grego: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno
miraculoso" é uma festa religiosa cristã que se celebrava no dia 6 de janeiro, ou seja, doze
dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser
comemorada 2 domingos após o Natal). Libertou o povo judeu da escravidão no Antigo Egito,
tendo instituído a Páscoa Judaica. Depois guiou seu povo através de um êxodo pelo deserto
durante quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Moisés abre o Mar
5 – MOISÉS
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 12/2377
Vermelho, para possibilitar a travessia segura dos judeus. Ainda segundo a Bíblia, recebeu no alto
do Monte Sinai as Tábuas da Lei de Deus, contendo os Dez Mandamentos.
A travessia do Mar Vermelho
A Tábua das Leis (Os Dez Mandamentos)
Tradicionalmente o significado atribuído a seu nome é "retirado das águas", em referência as
circunstâncias de sua adoção narradas na Bíblia Contudo, há uma controvérsia quanto a origem do
nome entre alguns eruditos. Alguns apontam para a origem egípcia, sem o elemento teofórico
(Um nome teóforo ou teofórico - do grego antigo ϑεοϕόρος, composto de ϑεο- "deus" e -
ϕόρος "portador", na onomástica é todo nome que contém elementos alusivos a Deus ou a
deidades). Més ou na forma grega, mais divulgada, Mósis, deriva da raiz substantiva ms criança
ou filho, correlata da forma verbal msy, que significa "gerar". Note-se que na língua egípcia, à
semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais. Més significa
assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Amósis, que
significa "filho de (deus) Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando "filho de deus Tut”, ou
ainda Ramsés, com o significado de "filho de deus Rá". Entretanto a própria filha de Faraó diz
chama-lo assim, por lhe ter tirado das águas Moisés era filho de Anrão e Joquebede, seus pais
eram da Tribo de Levi. Seu irmão mais velho era Arão e sua irmã chamava-se Miriam.
De acordo com Êxodo 2:10, é explicado que "quando o menino era já grande, ela (a mãe natural)
o trouxe à filha de Faraó, a qual o adoptou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o
tirei". Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe (ֹ‫ש‬ֶׁ‫,)ה‬ é associado homofonicamente ao
verbo hebr. mashah, que têm o significado de "tirar". Na etimologia judaica popular, têm o
significado de "retirado (isto é, salvo)" da água. Veja também “Antiguidades Judaicas”, Flávio
Josefo, Livro II, Cap. 9 § 6.
Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para
que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Aquenáton (1352-1338 a.C.), o
faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés, levando tal conceito ao povo judeu.
Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou enquanto se
banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos 40 anos (1552 a.C.), após
ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para o exílio, a fim de
escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de
Acaba. Por lá acabou casando-se com Zípora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer.
Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente (A
JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 13/2377
Sarça "Seneh" em hebraico, origem do topônimo "Sinai" é uma planta espinhosa da família
das fabáceas, gênero Acácia, o mesmo das árvores conhecidas genericamente no Brasil pelo
vernáculo "Jurema" . Esta árvore, também conhecida pelo nome de "Shittim", é citada na
Bíblia várias vezes. Mais especificamente chama-se de "ardente" a Sarça quando parasitada
pela planta Loranthus acaciae, cujos frutos e inflorescências avermelhados dão, de longe, a
impressão de chamas sobre a Sarça) que queimava mas não se consumia e assim é finalmente
"comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".
A “Sarça Ardente” A árvore denominada “Sarça”
Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da
jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de te-los deixado partir, ocorre um dos fatos
mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca,
fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de
Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de
Abraão, escritos "pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o
código de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os
judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebraico Toráh) de Deus dada a Israel por
intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos até
chegarem a Canaã.
Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e 1210 a.C.),
conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos, após
contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de Moabe. Josué, o ajudante,
sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã.
No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o Cristo).
O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do
pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus.
Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de
setembro.
Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894 vezes na Bíblia.
Moisés foi avisado de que não seria permitido levar os israelitas através do rio Jordão, por causa
da sua transgressão nas águas de Meribá (Deuteronômio 32:51), porém morreria em sua costa
oriental (Números 20:12). Desta forma, ele reuniu as tribos e entregou a eles uma mensagem de
despedida, que é usada para formar o livro de Deuteronômio.
Quando Moisés terminou, entoou um cântico e pronunciou uma bênção sobre o povo. Subiu ao
monte Nebo, para o cume de Pisga, olhou para a Terra prometida de Israel espalhada diante dele, e
morreu, segundo a lenda talmúdica, em 7 de Adar, exatamente no seu aniversário dos 120 anos. O
próprio Deus o sepultou em um túmulo desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte de
Bete-Peor (Deuteronômio 34:6).
Moisés foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá.
Mais humilde do que qualquer outro homem (Números 12:3), ele gozava de privilégios únicos,
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pois "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem Deus conhecera face
a face" (Deuteronômio 34:10). Ver também Juízes 1:9 e Zacarias 3.
Há uma riqueza de histórias e informações adicionais sobre Moisés nos livros apócrifos judaicos e
no gênero da exegese rabínica conhecida como Midrash, bem como nos trabalhos antigos da lei
oral judaica, a Mishná e o Talmud.
Historiadores judeus que viviam em Alexandria, como Eupolemus, atribuíram a Moisés a proeza
de ter ensinado aos fenícios o seu alfabeto, semelhante a lendas de Toth. Artapanus de Alexandria
explicitamente identificou Moisés não só com Toth / Hermes, mas também com a figura grega
Musaeus (a quem ele chama de "o professor de Orfeu"), e atribuiu a ele a divisão do Egito em 36
distritos, cada um com sua própria liturgia. Ele nomeia a princesa que adotou Moisés como
Merris, esposa do faraó Chenefres.
As fontes antigas mencionam uma Assunção de Moisés e um Testemunho de Moisés. Um texto
em latim foi encontrado em Milão no século XIX por Antonio Ceriani, que o chamou de
“Assunção de Moisés”, embora não se refira a uma assunção de Moisés ou contenha partes da
assunção que são citadas por autores antigos, e parece que é realmente o testemunho. O incidente
que os autores antigos citam também é mencionado na Epístola de Judas.
Para os judeus ortodoxos, Moisés é realmente Moshe Rabbenu, Eved HaShem, Avi haNeviim
zya"a. É chamado de "Nosso Líder Moshe", "Servo de Deus", e "Pai de todos os Profetas". Na sua
opinião, Moisés não só recebeu a Torá, mas também o revelado (de forma escrita e oral) e o
oculto (os ensinamentos hokhmat nistar, que deram ao judaísmo o Zohar de Rashbi, a Torá de Ari
haQadosh e tudo o que é discutido na Yeshivá Celestial entre Ramhal e seus mestres). Ele também
é considerado o maior profeta.
Decorrente em parte da sua idade, mas também porque 120 está em outro lugar indicado como a
idade máxima para os descendentes de Noé (uma interpretação de Gênesis 6:3), "que você viva até
os 120" tornou-se uma benção comum entre os judeus.
Para os cristãos, Moisés - mencionado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro
personagem do Antigo Testamento - muitas vezes é um símbolo da lei de Deus, como reforçado e
exposto nos ensinamentos de Jesus. Escritores do Novo Testamento muitas vezes compararam as
palavras e feitos de Jesus com os de Moisés para explicar a missão de Jesus. Em At 7:39-43, 51-
53, por exemplo, a rejeição de Moisés pelos judeus que adoravam o “bezerro de ouro” é
comparada à rejeição de Jesus pelos judeus que continuavam no judaísmo tradicional.
Adoração ao Bezerro de Ouro
Bezerro de Ouro
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Ir Kennyo Ismail
kennyoismail@hotmail.com
www.noesquadro.com.br
O visitante e o ritual
Apesar de ser um tema um pouco polêmico, e por isso é certo que alguns Irmãos discordarão do
aqui exposto, sua abordagem é importante para a promoção da reflexão e do debate entre os Irmãos.
Existem três forças que, apesar de distintas, estão relacionadas: a regra legal, que é imposta; a
regra social, que é respeitada; e a educação, maçonicamente chamada de “bons costumes”, que leva o
cidadão a respeitar a regra social e a obedecer a regra legal.
No Japão há uma antiga tradição de tirar os sapatos para entrar em casa. Se você está no
Japão e visita a casa de um japonês, é claro que você tira os sapatos. Não é por você não ser japonês
que desrespeitaria tal regra social. Da mesma maneira, um japonês, ao visitar o Ocidente, não sai
tirando os sapatos em todo lugar que entra, pois respeita as convenções sociais daqui.
Já na Inglaterra, as mãos do trânsito são invertidas: os carros trafegam pelo lado esquerdo da
via, com o lado direito do carro voltado para o centro. Quando você vai para a Inglaterra, é evidente
que você não teima e dirige como se estivesse no Brasil. Assim como um inglês no Brasil não dirige na
contramão. Ele segue nossas regras legais.
Existem também instituições cujos regimentos exigem do homem o uso de terno e gravata.
Poderia um pescador que nunca usou uma gravata exigir sua entrada de bermuda e chinelo? E um
índio que ingressa nas Forças Armadas, está dispensado do uso de uniforme por conta de sua cultura?
Seja numa casa no Japão, numa rua de Londres, num Fórum de uma cidade, num quartel no
meio da selva ou em qualquer outro lugar do mundo, as pessoas de bem respeitam as regras sociais e
se sujeitam às regras legais do local onde estão. Na Maçonaria, fraternidade de cidadãos exemplares,
todos homens livres e de bons costumes, isso não deve ser diferente.
Porém, muitas vezes assistimos simbologias e ritualísticas serem quebradas por visitantes
crentes que devem seguir as regras de suas Lojas, e não da Loja que estão visitando. Uns não
respeitam o modo de circulação do rito adotado pela Loja visitada, talvez com receio de estarem
ferindo o que aprenderam em suas próprias Lojas.
Outros, Mestres Maçons, insistem em utilizar todos os paramentos e acessórios maçônicos de
um Mestre ao visitarem uma Loja no grau de Aprendiz de outros ritos, porque assim é feito no seu rito.
Esses últimos ignoram o fato de que na maioria dos ritos o uso do Chapéu numa Loja de Aprendiz é
restrito ao Venerável Mestre, sendo representativo de sua autoridade e governo da Loja, simbolismo
esse muito bem reforçado nas Instalações. Quando, nesses casos, visitantes utilizam chapéu, estão
anulando a representatividade da autoridade do Venerável Mestre anfitrião e, de certa forma, ferindo o
simbolismo do rito visitado.
As regras, simbolismo e ritualística de seu rito alcançam somente as reuniões dele. Ao visitar
Lojas de outros ritos, respeite as regras sociais e siga as regras legais do mesmo. Não importa se na
sua Loja o certo é assim ou assado. Os “bons costumes”, que todo maçom deve observar, ditam que,
na casa dos outros, você tem que dançar conforme a música. Como muito bem ensina o ditado:
“Quando em Roma, faça como os romanos”.
6 – O Visitante e o Ritual
Kennyo Ismail
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
05/03/2005 Aurora Florianópolis
10/03/1972 Templários da Justiça Lages
15/03/1998 Estrela do Sul Lages
18/03/1998 Jacy Daussen São José
18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí
19/03/1993 III Milênio Curitibanos
19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma
20/03/1949 Januário Corte Florianópolis
23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema
24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis
30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville
30/03/1999 Círculo da Luz Joinville
31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú
31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Março
7 – Destaques JB
Resenha Final
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú
14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas
16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União
16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis
19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas
21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul
21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú
29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville
29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão
29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça
30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí
17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó
18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira
20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí
21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba
24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau
28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis
30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
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Lojas Maçônicas de Vitória da Conquista Criam Conselho
Ir Glauber Santos Soares (Correspondente do JB News em Vitória da Conquista e Região)
Foi realizada no dia 29 de fevereiro uma sessão especial na Loja Fraternidade Conquista
com todas as Lojas Maçônicas de Vitória da Conquista; Fraternidade Conquistense, União
Liberdade Conquistense, Razão e Força, Construtores da Fidelidade, Jurisdicionada pela
Grande Loja do Estado da Bahia (Gleb), e as Lojas: Cavaleiro do Oriente, Monte Sião, Luz
e Sabedoria e Filadélfia, do Grande Oriente da Bahia (Goeb).
Teve com objetivo da pauta a criação do Conselho Maçônico que a partir de hoje vai
administrar toda a ação conjunta das demandas da comunidade conquistenses. Além dos
Veneráveis Mestres: Aleksandro Lessa, da Fraternidade Conquistense, Ailton Borges da
Cavaleiro do Oriente, Tairone Ferraz da União Liberdade, Pedro da Monte Sião, Mario
Sergio Caracas da Luz e Sabedoria, Tony Gleyson da Razão e Força, Amauricio da
Filadélfia e André Hermínio da Construtores da Fidelidade também se fizeram presentes as
autoridades da Grande Loja do Estado da Bahia, representada pelo Grande Secretario de
Relações Exteriores, Arlindo Neto, representando o Grande Oriente da Bahia, o Eminente
Delegado Litúrgico do Rito Brasileiro o irmão Joselito Soares e uma grande comitiva com
mais de 200 irmãos de todas as lojas presentes. As reuniões serão itinerantes, uma vez por
mês e com assuntos já definidos.
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Loja Luz do Oriente, de Macau-China, que trabalha no REAA.
A foto foi enviada pelo seu Venerável Irmão Arnaldo Gonçalves.
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Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Indian drives:
Indian drivers.mp4
2 – Caça ao javali:
Caça ao Javali.mp4
3 – Por que não se inunda Tokyo:
Por_que_no_se_inunda_TOKIO.pps
4 – Una paloma blanca:
Una paloma blanca.pps
5 – Os Essênios:
Os_Essenios1.pps
6 – Budapeste :
Budapeste.pps
7 - Filme do dia: (A Cinquista de Constantinopla) – (legendado)
Sinopse Em 1453, o sultão Mehmed 2° conquistou Constantinopla. Ele sonhava com um
império otomano mundial e Constantinopla deveria ser sua capital. Mehmed logrou
executar duas ações surpreendentes. Em primeiro lugar, mandou fundir um novo tipo de
canhão, os maiores do mundo na época. Com eles, a muralha da cidade foi destruída.
https://www.youtube.com/watch?v=Ll57hwaemVU
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Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
MEU PRIMEIRO JURAMENTO
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 04 de março de 2014.
Relembrando agora em versos;
O liquido ingerido naquele vaso;
Minha mente em sentido inverso;
Estando ali não por acaso;
Não era recipiente raso;
Causou-me receio, confesso;
Na hora certa e sem atraso;
Estava eu ali submerso.
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Eis que num instrumento me esbarro;
A meu Deus eu me agarro;
E sou mandado à retirada.
Tiraram de mim aquela vasilha;
Parece que mudaram a trilha;
Ao descer aquela escada.

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 1.979 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro) Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro) Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário) Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente) Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente) Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Bloco 1–Almanaque Bloco 2-Opinião-Mario Gentil Costa – A casa da minha infância Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Doze Homens contra o Mundo Bloco 4-IrHélio Moreira – O Pensamento Filosófico da Maçonaria Bloco 5-IrPaulo Roberto - Moisés Bloco 6-IrKennyo Ismail – O Visitante e o R itual Bloco 7-Destaques JB – Com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 2/2377 www.artedaleitura.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 63º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 303 dias para terminar este ano bissexto É o 127º ano da Proclamçaõ da República; 194º da Independência do Brasil e 516º ano do Descobrimento do Brasil Dia do Meteorologista; dia Nacional da Bulgária; dia do Trabalho, na Austrália Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. L I V R O S
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 3/2377  1431 - O bispo Gabriele Condulmer é eleito Papa Eugênio IV;  1585 - O Teatro Olímpico, projetado pelo arquiteto Andrea Palladio, é inaugurado em Vicenza;  1677 - Batalha de Tobago, parte da Guerra Franco-Holandesa: tentativa do Reino da França de retomar a ilha de Tobago sob o controle da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos;  1687 - Domingos Jorge Velho é contratado pelo governo colonial, para destruir o Quilombo dos Palmares;  1803 - É fundado o Colégio Militar em Portugal pelo então Coronel Teixeira Rebelo;  1848 - Revoluções de 1848: A intelectualidade se une aos operários e fazem uma manifestação nas ruas de Colônia;  1857 - A França e o Reino Unido declaram guerra à China;  1878 - A Bulgária consegue sua independência através do Tratado de Santo Estêvão imposto pela Rússia ao Império Otomano após esta vencer os turcos na Guerra russo-turca de 1877–1878;  1891 o É criada a regra do pênalti no futebol, mas apenas para ser utilizada na próxima temporada; o É criada por um ato do Congresso dos Estados Unidos da América e assinada como lei pelo então presidente dos Estados Unidos, Benjamin Harrison a primeira floresta protegida à nível federal nos Estados Unidos;  1904 - O Kaiser Wilhelm II da Alemanha torna-se a primeira pessoa a fazer uma gravação sonora de um documento político, usando o cilindro de Thomas Edison;  1905 - O Tsar Nicolau II da Rússia concorda em criar uma assembléia legislativa (a Duma);  1918 - Rússia, Áustria e Alemanha assinam o Tratado de Brest-Litovski, que marca a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial e abre caminho para a independência da Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia;  1919 - Finlândia: realização das primeiras eleições parlamentares após a guerra civil;  1923 - A revista Time é publicada pela primeira vez;  1931 - "The Star-Spangled Banner", originalmente um poema escrito pelo autor americano Francis Scott Key após assistir a Batalha de Baltimore durante a Guerra de 1812, oficialmente tornou-se o hino nacional dos Estados Unidos da América;  1938 - É descoberto petróleo na Arábia Saudita;  1939 - Em Bombaim, Mohandas Gandhi inicia jejum em protesto ao governo autocrático da Índia;  1940 - Cincos pessoas morrem em um incêndio criminoso que atinge a sede do jornal comunista Norrskensflamman em Luleå, Suécia;  1945 o Segunda Guerra Mundial: A anteriormente neutra Finlândia declara guerra às Forças do Eixo; o Guerra do Pacífico: término da Batalha de Manila com a reconquista da capital das Filipinas pelos Aliados após três anos de domínio japonês;  1947 - Luís Gonzaga e Humberto Teixeira gravam pela primeira vez a canção Asa Branca, que se tornou hino extra-oficial do povo nordestino;  1955 - Elvis Presley aparece na televisão pela primeira vez;  1957 - Em Frankfurt, Alemanha, Corry Brokken vence o segundo Festival Eurovisão da Canção para os Países Baixos cantando "Net als toen" (Como costumava ser);  1968 - Término da batalha de Huế, uma das mais sangrentas e longas batalhas da Guerra do Vietnã;  1969 - Projeto Apollo: A NASA lança a Apollo 9 para testar o módulo lunar;  1974 - Líderes da Igreja Católica Apostólica Romana e do Luteranismo chegam a um acordo para uma eventual reconciliação, realizando o primeiro acordo entre as duas igrejas desde a Reforma Protestante;  1995 - Chega ao fim a ação humanitária dos boinas azuis das Nações Unidas na Somália;  1997 - É inaugurada a mais alta estrutura do Hemisfério Sul (328 metros), Sky Tower no centro de Auckland, Nova Zelândia, após dois anos e meio de construção.  2005 - Steve Fossett torna-se a primeira pessoa a realizar uma circum-navegação aérea solo ao redor do mundo sem paradas ou reabastecimento - uma viagem de 40.234 km completada em 67 horas e 2 minutos.  2007 - Eclipse lunar total pôde ser avistado em todos os continentes. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 4/2377 1857 Pela primeira vez uma embarcação a vapor navega pelo Rio Itajaí-Açu. Foi o barco de guerra “D. Pedro”. 1878 Assume a presidência da Província de Santa Catarina o catarinense Manuel da Silva Mafra. 1897 Morre, em combate na Campanha de Canudos, o coronel Antônio Moreira César, que foi interventor em Santa Catarina em 1894, quando da vitória dos legalistas ante os federalistas. 1876 Fundação da Grande Comanderia de Cavaleiros Templários (Rito York) do Colorado, Estados Unidos 1924 Falece Nilo Peçanha, ex-presidente do Brasil e ex-Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. 1938 Ato nº 1.519 do Grande Oriente do Brasil substituiu, durante a ditadura de Vargas, a divisa Liberdade, Igualdade e Fraternidade por Ordem, Fraternidade e Sabedoria. Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal) Fatos históricos de santa Catarina
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 5/2377 Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br “A CASA DA MINHA INFÂNCIA” A derrubada da casa onde a gente nasceu e se criou é um golpe doloroso, que simboliza a virada irrevogável de uma das mais caras páginas da vida. Seu desaparecimento é uma espécie de pá-de-cal no passado, que enterra consigo toda uma galeria de lembranças inapagáveis. Até hoje, recordo com saudade nosso velho casarão nos mínimos detalhes e, por incrível que possa parecer, ainda sonho com isso. E no embalo, revivo momentos da vida familiar, minha mãe na cozinha, meu pai, de pijama listrado, ouvindo o Repórter Esso na Rádio Nacional, na voz de Heron Domingues, no dia 8 de maio de 1945: "Atenção! Atenção! Este é o Repórter Esso, testemunha ocular da história, com as últimas notícias da United Press. Atenção! Atenção! Acabou a guerra na Europa! A Alemanha se rendeu incondicionalmente". Não esqueço a figura paterna lendo "A Gazeta" na cadeira de balanço que havia na sala. Ou a de meu avô, já na extrema velhice, de dedo em riste, proclamando sentenças definitivas contra seus desafetos reais e imaginários. Outro episódio que nunca me fugiu da memória: eu, voltando de Curitiba com o coco rapado, ostentando o famoso gorrinho verde da medicina. Ou ainda a de meu irmão, com sua Vespa, disparando (por falta de prática) do quintal em direção à calçada e indo bater na parede da casa da frente, um segundo antes da passagem do (ônibus) “Circular”. Outra lembrança viva é a do porão em que papai, um perfeccionista de grande habilidade manual, mantinha a sete chaves suas sofisticadas ferramentas. 2 – Opinião – “A Casa da Minha Infância” Mario Gentil Costa
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 6/2377 Nunca esqueci a velha ameixeira em que uma enorme “bicha-cabeluda” – que chamávamos de ‘gervão’ – queimou meu pescoço. Também ainda ouço o cacarejo desesperado da galinha escolhida, momentos antes da degola que a transformaria no prato-forte do domingo e, confirmando Lavoisier, a canja da segunda-feira. Ainda me vejo trepado na goiabeira de onde caí e fiquei 'embaçado', dando um tremendo susto em minha mãe. Nossas peladas de bola na rua de paralelepípedos, interrompidas apenas quando passava o ônibus ou o carrinho de cavalos do “seu Quido”, que, a pedido da turma, buzinava, sorridente, numa pêra de borracha. Como esquecer nossas bicicletas importadas, uma Centrum e uma Phillips? E, sobretudo, como esquecer o único banheiro da casa, que de manhã, na hora do rush, formava filas à porta. Ou a morte da minha avó, que, como praxe da época, foi velada na sala de visitas. Ou ainda meu primeiro carro, um Renault Dauphine verde, estacionando à frente, quando fui mostrá-lo à família, meu velho, orgulhoso da minha primeira conquista e curioso, vindo inspecioná- lo e me dando os parabéns. E assim por diante, uma fileira de reminiscências que não se apagarão jamais, enquanto este cérebro cheio de impressões estiver lúcido. O mais curioso é que o acaso me fez viver em um edifício construído no mesmo lugar onde esse casarão existiu. Talvez tenha sido esta a maneira inconsciente encontrada pelo acaso, de compensar sua demolição, como se minha presença bastasse para resgatar o passado e estivesse, de corpo presente e pisando no mesmo solo, zelando pela guarda de um velho santuário cuja memória física se apagou no tempo. Mario Gentil Costa – MaGenCo (2016)
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 7/2377 Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA) VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ) Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva – DOZE HOMENS CONTRA O MUNDO (da obra Tempo de “Estudo Maçônico” Vol. 2) (MENSAGEM PARA A HUMANIDADE EM UM DIA DE PÁSCOA) Em quase todos os países da face da Terra, milhões de fiéis vão reunir-se em igrejas dedicadas ao Carpinteiro de Nazaré e milhões de vozes vão cantar em honra da sua vitória sobre o pecado e a morte. Dizem-nos os cientistas que para cada efeito deve haver uma causa, considerando que não há efeito sem causa nem causa sem efeito. Poderia alguma coisa menos sobrenatural do que a história da Cruz e do Sepulcro vazio explicar efeitos tão estupendos? É um fato indiscutível que há mais de 2.000 anos Jesus apareceu na Palestina. Os seus amigos o amavam e o julgavam um profeta, talvez um rei. Os inimigos chamavam-lhe fanático e agitador. Mas ele vivia a vida do perfeito amor, exprimindo-se em atos de serviço dedicado a ricos e pobres. Sua ternura conquistava os corações das crianças e dos simples: sua filosofia de vida despertava o interesse dos mais sábios e dos melhores. Mas o seu destemido radicalismo encolerizou os que defendiam o princípio de deixar as coisas como sempre foram, e eles o crucificaram. Ele não precisava ter tido tão cruel destino. Poderia ter evitado Jerusalém. Ainda ali poderia ter-se esquivado aos seus inimigos, pois tinha muitos amigos. Poderia ter transigido, mas decidiu firmemente ir a Jerusalém, mesmo depois de avisado do que o esperava. E uma vez ali, enfrentou com ânimo o pior que puderam fazer-lhe: o ódio, a inveja e a ambição contrariada. O beijo do traidor, a deserção dos seus mais caros amigos não lhe levou aos lábios uma censura. A amarga zombaria dos sacerdotes, a insolência de Herodes, a criminosa covardia de Pilatos, a turba que apupava a soldadesca brutal, nada disso lhe arrancou do coração uma palavra de raivoso ressentimento. “Perdoai-lhes Senhor, eles não sabem o que fazem!” foi essa a sua reação a tortura mental e física que Lhe impuseram. Por sobre a tempestade de ódio e perversidade, o seu espírito pairava sereno. Com o completo sacrifício provou a realidade do infinito amor. Sepultaram-no e disseram: “Isto é o fim” Os inimigos disseram-no com exultação; os amigos, com desalentado desespero. Haviam sonhado com um reino em que Jesus seria rei e eles, consequentemente, seus ajudantes e 3 – Doze Homens contra o Mundo - José Anselmo Cícero de Sá
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 8/2377 ministros. “Confiavam que seria ele quem redimiria Israel!”, lamentavam. Mas tudo estava acabado. E eles se esconderam nos cantos escuros da cidade até que a tempestade passasse. Não se tem depoimento de testemunhas de vista do que aconteceu naquela hora mais negra da derrota e do desespero, e os relatos dos que estavam mais próximos da ocorrência são nervosos e incoerentes. Mas entre as horas do crepúsculo naquele sábado judeu e o amanhecer do dia seguinte aconteceu certamente alguma coisa. Há várias décadas passadas, não teria ousado afirmar que olhara para o alto e vira um homem com uma máquina feita de metal voando por entre as nuvens do céu! Hoje sorriríamos com tolerância ouvindo afirmação tão comum. Apesar disso, há quem diga a propósito disso que se afirma ter acontecido em Jerusalém: “Absurdo! Impossível!” Como vêm, não estamos pensando em milagres no sentido da violação de leis conhecidas. Estamos pensando em leis mais altas, em sutis e misteriosas forças de vida que os cientistas reconhecem, mas não puderam ainda mensurar nem controlar. Estamos pensando principalmente naquele invencível poder do Amor pairando sobre aqueles homens impregnados de medo, e aquelas mulheres desconsoladas ansiosas por confortá-los. Mas é certo que ouve muita agitação naquela manhã de Páscoa. As pessoas corriam de um lado para outro, reuniam-se em grupos, dispersavam-se, sussurravam, riam, gritavam, choravam! Falavam febrilmente em visões de anjos. E essa agitação não pode ser reprimida por sacerdotes nem por governantes. Foi aumentando de dia para dia. E eis uma coisa maravilhosa! – Aqueles intimidados e decepcionados discípulos tornaram-se subitamente heróis a quem nada podia atemorizar ou conter. Tinham tido medo de estar ao lado de Jesus enquanto ele vivia. Mas enfrentavam depois as multidões com a história improvável de que ele ainda estava vivo de que ele voltara dos mortos. Alguma coisa acontecera àqueles homens. A coragem com que falavam e o efeito delas sobre as multidões que ouviam só podem ser explicados pela profundeza das suas convicções. Aqueles homens empenhavam a vida, o destino e a honra na verdade da delirante história que contavam. Eram presos e encarcerados. Eram decapitados, crucificados e queimados vivos. Mas nada podia abalar o testemunho que davam do que havia acontecido naquela manhã de Páscoa e diante os dias que se seguiram. Dentro do espaço de 60 anos todo o Império Romano trepidava com o impacto da nova religião do mundo pagão – uma religião baseada na história de uma Ressurreição. DOZE HOMENS CONTRA O MUNDO! Doze homens sem fortuna, sem instrução, sem apoio oficial. Entretanto, do testemunho que deram nasceu o que um intelectual moderno afirmou ser “A MAIOR EXPLOSÃO DE ENERGIA MORAL ESPIRITUAL QUE O MUNDO JÁ PRESENCIOU”. Por isso, nesse dia de Páscoa, renovando mais uma vez o nosso credo vêmos que acreditamos numa Energia Criadora que enche o Universo e cuja presença é tão imanente no mais frágil inseto como na mais remota estrela. E que em algum ponto entre os dois nos mantemos no âmbito do seu poder. UM CREDO SIMPLES, NÃO É MESMO? MAS É UM CREDO QUE ADOÇA A AMARGURA DA VIDA, INFUNDE A EMOÇÃO DO AMOR E DA CORAGEM NA ROTINA DIÁRIA, E DÁ ASAS À ALMA PARA CADA VEZ MAIS PROGREDIR.
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 9/2377 Irmão Helio Moreira Membro da Loja Maçônica Asilo da Acácia 1248 Academia Goiana de Letras, Academia Goiana Maçônica de Letras O pensamento filosófico da Maçonaria. Não é costume discutir a doutrina Maçônica fora dos seus templos, porém, sintonizado com a necessidade de maior aproximação com o mundo que nos rodeia, aos quais todos nós pertencemos, levou-me a tomar a decisão de expor um pouco da nossa filosofia, do nosso pensamento. Permita-me, que num esforço de síntese, provavelmente superior à minha capacidade intelectual, possa trazer-lhes algumas considerações sobre nossa filosofia de pensamento, nosso simbolismo. No inicio do século XVIII apareceu em Londres uma sociedade, provavelmente já existente antes (há passagens bíblicas superponíveis ao seu simbolismo), ao qual ninguém sabe dizer de onde vinha, o que era e o que procurava. Expandiu com incrível rapidez pela Europa Cristã, principalmente na França e Alemanha, chegando até a América. Homens de todas as classes sociais, étnicas e religiosas entraram para o seu circulo – chamavam-se, mutuamente, de Irmãos. Esta sociedade, intitulada Associação dos Pedreiros Livres, atraiu a atenção dos governos; foi perseguida; foi excomungada por dois Pontífices; suas ações levantavam suspeitas odiosas. No entanto ela resistiu a todas estas tempestades, difundindo-se, cada vez mais, até chegar aos nossos dias. Podemos dizer que basicamente existem três correntes de pensamento maçônico: Maçonaria inglesa, de cunho tradicionalista, observadora e seguidora dos rituais; mantém- se imutável nos seus três séculos de existência documentada. É estática e conservadora. - Maçonaria francesa, embora originária da Britânica, sofreu alterações através dos tempos, ditadas pelas condições do meio em que se desenvolveu, adquirindo feição mais latina, tornando- se conhecida pela ação exercida por seus membros, como cidadãos, nas áreas política, social e religiosa. A maçonaria brasileira e dos demais países hispano-americanos são, filosoficamente, a ela filiados. Formada no meio hostil e intolerante à liberdade de pensamento, partiu para a luta que visava transformar estas condições adversas. São muito vivas e documentadas as lembranças de sua participação na Revolução Francesa, quando sobressaíram grandes maçons como Danton, Robespierre e Diderot; na independência de quase todos os países da América Latrina, com a participação efetiva de notáveis maçons, como Simon Bolívar, San Martim, Sucre e Francisco Miranda; na independência do Brasil e na proclamação da republica, para citar alguns irmãos da Ordem, como Dom Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Deodoro da Fonseca, Rui Barbosa, Floriano Peixoto, Quintino Bocaiúva, dentre outros. Maçonaria Alemã, voltada para os estudos filosóficos de alta indagação: Goethe, Kant e Fichte são exemplos de filósofos e literatos que honraram nossa Instituição com suas adesões. 4 – O Pensamento Filosófico da Maçonaria Hélio Moreira
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 10/2377 A maçonaria resistiu à prova do tempo, enquanto muitas outras organizações, aparentemente similares, desapareceram. Isto aconteceu porque ela é, por principio, uma Instituição com propósitos universalistas. A “sociedade separada dos maçons” se distingue da “grande sociedade humana” porque ela se isola para impedir a visão unilateral da divisão de trabalho, atingindo, com isto, a síntese da cultura humana. A Igreja se opõe a outras Igrejas, o Estado a outros Estados, a Maçonaria não; ela toca no santuário do espírito, o problema ético individual; ela atua sobre a república dos espíritos, administra o pluralismo de opiniões. Esta Instituição exalta tudo o que une e aproxima as pessoas e repudia tudo aquilo que divide e as isola. Isto acontece porque ela aspira, por principio, fazer da humanidade uma grande família de Irmãos e para atingir este desiderato, se põe sempre a serviço dos movimentos moralizadores e dos bons costumes. Ela prepara o terreno onde florescerão a justiça e a paz. Sua única arma é a espada da inteligência; sabe que o único modo de produzir, mesmo socialmente, uma mudança profunda e durável de uma sociedade, é trabalhar para modificar a sua mentalidade. Os pilares que sustentam esta vontade indomável de transformar, primeiro o homem e, por corolário, todo o universo dos homens, são três palavras mágicas: liberdade, igualdade e fraternidade. “O amor à liberdade foi-nos dado juntamente com a vida e dos presentes do céu, o de menos valor é a vida” afirmou Goethe, o famoso literato alemão e nosso Irmão de Ordem; afirmo eu, corroborado pelos registros da história, que em nenhuma parte do mundo, jamais houve um grito de liberdade para um povo que não houvesse sido apoiado pela Maçonaria. A liberdade é a essência intima e supremo desejo do homem e os indivíduos, pela sua colaboração mútua, visam criar uma alma coletiva; embalados pelo sopro do vento que libera os grilhões do obscurantismo, “A filosofia verdadeira, no dizer do grande filósofo e irmão de Ordem, o alemão Fichte, considera o pensamento livre como a fonte de toda a verdade independente”. No que diz respeito à igualdade, a maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais e as únicas distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho. Para dizer o pensamento da Ordem sobre a fraternidade, peço licença para repetir o que disse outro maçom, o imortal Victor Hugo: “A civilização tem suas frases, estas frases são séculos. A lógica das frases, expressão da idéia Divina, se condensam na palavra Fraternidade”.
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 11/2377 Ir. Paulo Roberto MI da Loja Pitágoras nr. 15 (GLSC) – Florianópolis Secretário Guarda-Selos Adjunto da GLSC prp.ephraim58@terra.com.br Moisés (Em hebraico: ‫מ‬ ֹ‫ֶׁש‬ ‫;ה‬ moderno: Moshe tiberiano: Mōšé; em grego: Mωϋσῆς, Mōüsēs; em árabe: ‫م‬‫و‬‫ىس‬ ٰ, Mūsa) Foi, de acordo com a bíblia hebraica, alcorão e escrituras da fé Baha'i, um líder religioso, legislador e profeta, a quem a autoria da Torá é tradicionalmente atribuída. Ele é o profeta mais importante do judaísmo, e igualmente reconhecido pelo Cristianismo e Islamismo, assim como em outras religiões. É o grande libertador dos hebreus, tido por eles como seu principal legislador e mais importante líder religioso. A Bíblia o denomina "o homem mais manso da Terra" (Números 12:3). Também é considerado um grande profeta pelos muçulmanos. De acordo com a Bíblia e a tradição judaico-cristã, Moisés realizou diversos prodígios após uma Epifania (A Epifania do Senhor - do grego: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso" é uma festa religiosa cristã que se celebrava no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 domingos após o Natal). Libertou o povo judeu da escravidão no Antigo Egito, tendo instituído a Páscoa Judaica. Depois guiou seu povo através de um êxodo pelo deserto durante quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Moisés abre o Mar 5 – MOISÉS Paulo Roberto
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 12/2377 Vermelho, para possibilitar a travessia segura dos judeus. Ainda segundo a Bíblia, recebeu no alto do Monte Sinai as Tábuas da Lei de Deus, contendo os Dez Mandamentos. A travessia do Mar Vermelho A Tábua das Leis (Os Dez Mandamentos) Tradicionalmente o significado atribuído a seu nome é "retirado das águas", em referência as circunstâncias de sua adoção narradas na Bíblia Contudo, há uma controvérsia quanto a origem do nome entre alguns eruditos. Alguns apontam para a origem egípcia, sem o elemento teofórico (Um nome teóforo ou teofórico - do grego antigo ϑεοϕόρος, composto de ϑεο- "deus" e - ϕόρος "portador", na onomástica é todo nome que contém elementos alusivos a Deus ou a deidades). Més ou na forma grega, mais divulgada, Mósis, deriva da raiz substantiva ms criança ou filho, correlata da forma verbal msy, que significa "gerar". Note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais. Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Amósis, que significa "filho de (deus) Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando "filho de deus Tut”, ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de deus Rá". Entretanto a própria filha de Faraó diz chama-lo assim, por lhe ter tirado das águas Moisés era filho de Anrão e Joquebede, seus pais eram da Tribo de Levi. Seu irmão mais velho era Arão e sua irmã chamava-se Miriam. De acordo com Êxodo 2:10, é explicado que "quando o menino era já grande, ela (a mãe natural) o trouxe à filha de Faraó, a qual o adoptou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei". Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe (ֹ‫ש‬ֶׁ‫,)ה‬ é associado homofonicamente ao verbo hebr. mashah, que têm o significado de "tirar". Na etimologia judaica popular, têm o significado de "retirado (isto é, salvo)" da água. Veja também “Antiguidades Judaicas”, Flávio Josefo, Livro II, Cap. 9 § 6. Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Aquenáton (1352-1338 a.C.), o faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés, levando tal conceito ao povo judeu. Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos 40 anos (1552 a.C.), após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para o exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Zípora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente (A
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 13/2377 Sarça "Seneh" em hebraico, origem do topônimo "Sinai" é uma planta espinhosa da família das fabáceas, gênero Acácia, o mesmo das árvores conhecidas genericamente no Brasil pelo vernáculo "Jurema" . Esta árvore, também conhecida pelo nome de "Shittim", é citada na Bíblia várias vezes. Mais especificamente chama-se de "ardente" a Sarça quando parasitada pela planta Loranthus acaciae, cujos frutos e inflorescências avermelhados dão, de longe, a impressão de chamas sobre a Sarça) que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel". A “Sarça Ardente” A árvore denominada “Sarça” Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de te-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos "pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebraico Toráh) de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos até chegarem a Canaã. Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e 1210 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de Moabe. Josué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã. No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus. Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro. Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894 vezes na Bíblia. Moisés foi avisado de que não seria permitido levar os israelitas através do rio Jordão, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá (Deuteronômio 32:51), porém morreria em sua costa oriental (Números 20:12). Desta forma, ele reuniu as tribos e entregou a eles uma mensagem de despedida, que é usada para formar o livro de Deuteronômio. Quando Moisés terminou, entoou um cântico e pronunciou uma bênção sobre o povo. Subiu ao monte Nebo, para o cume de Pisga, olhou para a Terra prometida de Israel espalhada diante dele, e morreu, segundo a lenda talmúdica, em 7 de Adar, exatamente no seu aniversário dos 120 anos. O próprio Deus o sepultou em um túmulo desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor (Deuteronômio 34:6). Moisés foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá. Mais humilde do que qualquer outro homem (Números 12:3), ele gozava de privilégios únicos,
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 14/2377 pois "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem Deus conhecera face a face" (Deuteronômio 34:10). Ver também Juízes 1:9 e Zacarias 3. Há uma riqueza de histórias e informações adicionais sobre Moisés nos livros apócrifos judaicos e no gênero da exegese rabínica conhecida como Midrash, bem como nos trabalhos antigos da lei oral judaica, a Mishná e o Talmud. Historiadores judeus que viviam em Alexandria, como Eupolemus, atribuíram a Moisés a proeza de ter ensinado aos fenícios o seu alfabeto, semelhante a lendas de Toth. Artapanus de Alexandria explicitamente identificou Moisés não só com Toth / Hermes, mas também com a figura grega Musaeus (a quem ele chama de "o professor de Orfeu"), e atribuiu a ele a divisão do Egito em 36 distritos, cada um com sua própria liturgia. Ele nomeia a princesa que adotou Moisés como Merris, esposa do faraó Chenefres. As fontes antigas mencionam uma Assunção de Moisés e um Testemunho de Moisés. Um texto em latim foi encontrado em Milão no século XIX por Antonio Ceriani, que o chamou de “Assunção de Moisés”, embora não se refira a uma assunção de Moisés ou contenha partes da assunção que são citadas por autores antigos, e parece que é realmente o testemunho. O incidente que os autores antigos citam também é mencionado na Epístola de Judas. Para os judeus ortodoxos, Moisés é realmente Moshe Rabbenu, Eved HaShem, Avi haNeviim zya"a. É chamado de "Nosso Líder Moshe", "Servo de Deus", e "Pai de todos os Profetas". Na sua opinião, Moisés não só recebeu a Torá, mas também o revelado (de forma escrita e oral) e o oculto (os ensinamentos hokhmat nistar, que deram ao judaísmo o Zohar de Rashbi, a Torá de Ari haQadosh e tudo o que é discutido na Yeshivá Celestial entre Ramhal e seus mestres). Ele também é considerado o maior profeta. Decorrente em parte da sua idade, mas também porque 120 está em outro lugar indicado como a idade máxima para os descendentes de Noé (uma interpretação de Gênesis 6:3), "que você viva até os 120" tornou-se uma benção comum entre os judeus. Para os cristãos, Moisés - mencionado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro personagem do Antigo Testamento - muitas vezes é um símbolo da lei de Deus, como reforçado e exposto nos ensinamentos de Jesus. Escritores do Novo Testamento muitas vezes compararam as palavras e feitos de Jesus com os de Moisés para explicar a missão de Jesus. Em At 7:39-43, 51- 53, por exemplo, a rejeição de Moisés pelos judeus que adoravam o “bezerro de ouro” é comparada à rejeição de Jesus pelos judeus que continuavam no judaísmo tradicional. Adoração ao Bezerro de Ouro Bezerro de Ouro
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 15/2377 Ir Kennyo Ismail kennyoismail@hotmail.com www.noesquadro.com.br O visitante e o ritual Apesar de ser um tema um pouco polêmico, e por isso é certo que alguns Irmãos discordarão do aqui exposto, sua abordagem é importante para a promoção da reflexão e do debate entre os Irmãos. Existem três forças que, apesar de distintas, estão relacionadas: a regra legal, que é imposta; a regra social, que é respeitada; e a educação, maçonicamente chamada de “bons costumes”, que leva o cidadão a respeitar a regra social e a obedecer a regra legal. No Japão há uma antiga tradição de tirar os sapatos para entrar em casa. Se você está no Japão e visita a casa de um japonês, é claro que você tira os sapatos. Não é por você não ser japonês que desrespeitaria tal regra social. Da mesma maneira, um japonês, ao visitar o Ocidente, não sai tirando os sapatos em todo lugar que entra, pois respeita as convenções sociais daqui. Já na Inglaterra, as mãos do trânsito são invertidas: os carros trafegam pelo lado esquerdo da via, com o lado direito do carro voltado para o centro. Quando você vai para a Inglaterra, é evidente que você não teima e dirige como se estivesse no Brasil. Assim como um inglês no Brasil não dirige na contramão. Ele segue nossas regras legais. Existem também instituições cujos regimentos exigem do homem o uso de terno e gravata. Poderia um pescador que nunca usou uma gravata exigir sua entrada de bermuda e chinelo? E um índio que ingressa nas Forças Armadas, está dispensado do uso de uniforme por conta de sua cultura? Seja numa casa no Japão, numa rua de Londres, num Fórum de uma cidade, num quartel no meio da selva ou em qualquer outro lugar do mundo, as pessoas de bem respeitam as regras sociais e se sujeitam às regras legais do local onde estão. Na Maçonaria, fraternidade de cidadãos exemplares, todos homens livres e de bons costumes, isso não deve ser diferente. Porém, muitas vezes assistimos simbologias e ritualísticas serem quebradas por visitantes crentes que devem seguir as regras de suas Lojas, e não da Loja que estão visitando. Uns não respeitam o modo de circulação do rito adotado pela Loja visitada, talvez com receio de estarem ferindo o que aprenderam em suas próprias Lojas. Outros, Mestres Maçons, insistem em utilizar todos os paramentos e acessórios maçônicos de um Mestre ao visitarem uma Loja no grau de Aprendiz de outros ritos, porque assim é feito no seu rito. Esses últimos ignoram o fato de que na maioria dos ritos o uso do Chapéu numa Loja de Aprendiz é restrito ao Venerável Mestre, sendo representativo de sua autoridade e governo da Loja, simbolismo esse muito bem reforçado nas Instalações. Quando, nesses casos, visitantes utilizam chapéu, estão anulando a representatividade da autoridade do Venerável Mestre anfitrião e, de certa forma, ferindo o simbolismo do rito visitado. As regras, simbolismo e ritualística de seu rito alcançam somente as reuniões dele. Ao visitar Lojas de outros ritos, respeite as regras sociais e siga as regras legais do mesmo. Não importa se na sua Loja o certo é assim ou assado. Os “bons costumes”, que todo maçom deve observar, ditam que, na casa dos outros, você tem que dançar conforme a música. Como muito bem ensina o ditado: “Quando em Roma, faça como os romanos”. 6 – O Visitante e o Ritual Kennyo Ismail
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 16/2377 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 05/03/2005 Aurora Florianópolis 10/03/1972 Templários da Justiça Lages 15/03/1998 Estrela do Sul Lages 18/03/1998 Jacy Daussen São José 18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí 19/03/1993 III Milênio Curitibanos 19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma 20/03/1949 Januário Corte Florianópolis 23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema 24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis 30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville 30/03/1999 Círculo da Luz Joinville 31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú 31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Março 7 – Destaques JB Resenha Final
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 17/2377 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú 14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas 16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União 16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis 19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas 21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul 21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú 29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville 29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão 29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça 30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome da Loja Oriente 11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí 17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó 18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira 20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí 21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba 24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau 28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis 30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 18/2377 Lojas Maçônicas de Vitória da Conquista Criam Conselho Ir Glauber Santos Soares (Correspondente do JB News em Vitória da Conquista e Região) Foi realizada no dia 29 de fevereiro uma sessão especial na Loja Fraternidade Conquista com todas as Lojas Maçônicas de Vitória da Conquista; Fraternidade Conquistense, União Liberdade Conquistense, Razão e Força, Construtores da Fidelidade, Jurisdicionada pela Grande Loja do Estado da Bahia (Gleb), e as Lojas: Cavaleiro do Oriente, Monte Sião, Luz e Sabedoria e Filadélfia, do Grande Oriente da Bahia (Goeb). Teve com objetivo da pauta a criação do Conselho Maçônico que a partir de hoje vai administrar toda a ação conjunta das demandas da comunidade conquistenses. Além dos Veneráveis Mestres: Aleksandro Lessa, da Fraternidade Conquistense, Ailton Borges da Cavaleiro do Oriente, Tairone Ferraz da União Liberdade, Pedro da Monte Sião, Mario Sergio Caracas da Luz e Sabedoria, Tony Gleyson da Razão e Força, Amauricio da Filadélfia e André Hermínio da Construtores da Fidelidade também se fizeram presentes as autoridades da Grande Loja do Estado da Bahia, representada pelo Grande Secretario de Relações Exteriores, Arlindo Neto, representando o Grande Oriente da Bahia, o Eminente Delegado Litúrgico do Rito Brasileiro o irmão Joselito Soares e uma grande comitiva com mais de 200 irmãos de todas as lojas presentes. As reuniões serão itinerantes, uma vez por mês e com assuntos já definidos.
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 19/2377
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 20/2377 Loja Luz do Oriente, de Macau-China, que trabalha no REAA. A foto foi enviada pelo seu Venerável Irmão Arnaldo Gonçalves.
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 21/2377 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Indian drives: Indian drivers.mp4 2 – Caça ao javali: Caça ao Javali.mp4 3 – Por que não se inunda Tokyo: Por_que_no_se_inunda_TOKIO.pps 4 – Una paloma blanca: Una paloma blanca.pps 5 – Os Essênios: Os_Essenios1.pps 6 – Budapeste : Budapeste.pps 7 - Filme do dia: (A Cinquista de Constantinopla) – (legendado) Sinopse Em 1453, o sultão Mehmed 2° conquistou Constantinopla. Ele sonhava com um império otomano mundial e Constantinopla deveria ser sua capital. Mehmed logrou executar duas ações surpreendentes. Em primeiro lugar, mandou fundir um novo tipo de canhão, os maiores do mundo na época. Com eles, a muralha da cidade foi destruída. https://www.youtube.com/watch?v=Ll57hwaemVU
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 22/2377 Ir Raimundo Augusto Corado MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras raimundoaugusto.corado@gmail.com MEU PRIMEIRO JURAMENTO Autor: Raimundo A. Corado. Barreiras, 04 de março de 2014. Relembrando agora em versos; O liquido ingerido naquele vaso; Minha mente em sentido inverso; Estando ali não por acaso; Não era recipiente raso; Causou-me receio, confesso; Na hora certa e sem atraso; Estava eu ali submerso.
  • 23. JB News – Informativo nr. 1.979 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de março de 2016 Pág. 23/2377 Eis que num instrumento me esbarro; A meu Deus eu me agarro; E sou mandado à retirada. Tiraram de mim aquela vasilha; Parece que mudaram a trilha; Ao descer aquela escada.