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INDICADORES DE SAÚDE
Critérios para avaliar indicadores:
Ä Validade
Ä Confiabilidade (reprodutividade e fidedignidade)
Ä Representatividade (cobertura)
Ä Questão ética
Ä Ângulo técnico administrativo
A preparação dos indicadores envolve contagem de unidades:
Ä doentes,
Ä inválidos,
Ä acidentados,
Ä óbitos etc;
ou a medição de algumas características em indivíduos e no ambientes: peso,
altura, nível de pressão arterial, glicose etc.
INDICADORES DE SAÚDE
Os indicadores de saúde podem ser expresso em freqüências
absolutas ou em freqüências relativas:
Ä Freqüências relativas:
Ä Coeficientes: _____nº de casos___ x múltiplo de 10
População sob risco
Ä É um indicador que exprime o risco. No numerador (casos) –
doença, incapacidade, óbito, indivíduos com determinada
característica etc. (é um subconjunto do denominador);
Ä No Denominador – população sob risco (de adoecer, de se
tornar incapacitado, de morrer etc);
Ä Múltiplo de 10: 100, 1000, 10000 etc. (10%, 10 por mil etc).
Ä Razão
Ä O numerador e o denominador são elementos de mesma natureza e
mesma dimensão, mas são de grupos excludentes, ou seja, o numerador
não está incluído no denominador. A razão mede relação entre eventos.
Ex: razão entre duas doenças, razão masculino/feminino.
Ä Proporção
Ä Os casos incluídos no denominador são também subconjuntos do
denominador, mas não expressam risco. Ex: Mortalidade
proporcional; letalidade.
Ä Índice
Ä Pode ser multidimensional – escore/ pontuação ou, razão entre duas
quantias que expressem dimensões de natureza diferentes. Ex: índice de
massa corporal – peso x altura (Quetelet); Glaslow (coma), Apgar, de
autonomia etc.
Obs: Não são indicadores de saúde as taxas e risco relativo (razão)
Ä Taxa
Ä Inclui a função tempo no denominador – medida de variação
instantânea. É mais utilizado em pesquisa. Densidade de incidência:
casos novos / pessoas-tempo.
MORTALIDADE
Principais usos: - descrição das condições de saúde de uma população;
- Investigação epidemiológica;
- Avaliação de intervenções saneadoras.
Limitações do uso da mortalidade como indicador:
- exprimem gravidade/ refletem um história incompleta da
doença;
- danos que raramente levam ao óbito não são representados;
- óbitos são eventos que incidem em pequena parcela da
população;
- as mudanças nas taxas de mortalidade são lentas.
Principais indicadores de mortalidade:
- coeficiente geral de mortalidade;
- coeficientes específicos e mortalidade proporcional
- mortalidade por sexo;
- mortalidade por idade;
- mortalidade por causas;
- mortalidade por local.
Mortalidade por sexo – estuda o perfil de mortalidade – o padrão de
mortalidade masculina e feminina em um determinado lugar e tempo.
Mortalidade por idade – mais utilizada de estatística de mortalidade,
principalmente por duas razões 1) a probabilidade de morrer está relacionada a
idade, independente do sexo; 2) estas informações estão habitualmente
disponíveis para a análise, pois são facilmente coletadas, com alto grau de
precisão.
• Distribuição da mortalidade por faixa etária
• Coeficiente de mortalidade infantil - (um dos indicadores mais empregados para medir
níveis de saúde e de desenvolvimento social de uma região). A mortalidade infantil
mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida. Coeficiente
abaixo de 20/1000 é considerado baixo; 50 ou mais por 1000 nascidos vivos é
considerada elevada.
• Coeficiente de mortalidade neonatal – (ou infantil precoce) – compreende o período
neonatal precoce (0-7 dias) e o período neonatal tardio (>7 a 28 dias).
• Coeficiente de natimortalidade – perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª semana de
gestação, ou em que o concepto tem peso ao redor de 1.000 g e cerca de 35 cm. Nº de
natimortos/ natimortos mais nascidos vivos no mesmo período
• Coeficiente de mortalidade perinatal – óbitos ocorrido um pouco antes, durante e logo
após o parto, inclui os natimortos e as crianças nascidas vivas mas falecidas na primeira
semana de vida.
• Coeficiente de mortalidade pré-escolar (um anos a quatro anos) – tem sido postulada
como indicador do estado nutricional da população e do nível socio-econômico, de
maneira mais ampla; desta forma, tem um significado próximo ao da mortalidade
infantil tardia.
• Mortalidade proporcional de menores de um ano- alta correlação como as condições
sociais, o que a posiciona como um bom indicador indireto das condições sanitárias
• Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (índice de Swaroop-Uemura) – o
significado é o inverso do anterior, visto que as regiões mais desenvolvidas apresentam
altos valores para este indicador.
• Curva de mortalidade proporcional – a distribuição dos óbitos é feito em cinco grupos
etários: 1. Óbitos infantis; 2. Pré-escolares; 3. Escolares e adolescentes, 4. Adultos
jovens; 5. Adultos de meia-idade e velhos. O formato da curva indica o nível sanitário
da região, que pode ser classificado, segundo Nelson Moraes, em quatro tipos: 1.
Muito baixo (forma de N); 2 baixo (Jota invertido); 3 regular (forma de V); 4 elevado
(forma de J).
• Indicador quantitativo da mortalidade proporcional: indicador de Guedes – utiliza-se
as mesmas faixas etárias de Nelson Moraes – multiplica-se a porcentagem de óbitos por
um determinado valor, variável para cada faixa etária, somam-se os resultados
compreende valores que vão de 40 pontos negativos a um máximo de 50 pontos
positivos.
Mortalidade por causas – as estatística de mortalidade as vezes podem
substituir as de morbidade quando estes não estão disponíveis. Porém não
abrangem todo o espectro de doenças que acometem a população. Algumas de
alta incidência mas com baixa letalidade não aparecem, mas para as mais
graves, com altas taxas de letalidade, estas estatísticas podem constituir um
retrato aproximado da morbidade da população.
• Distribuição da mortalidade por grupo de causas : causas perinatais (afecções
originadas no período perinatal – prematuridade, a hipóxia intra-uterina, asfixia ao
nascer e o traumatismo ocorrido durante o nascimento); causas externas (homicídios,
suicídios, acidentes – categoria de mortes não- naturais);
• Coeficiente de mortalidade por causas específicas;
• Coeficiente de mortalidade materna (é uma perda evitável, portanto é um indicador de
baixo nível das condições de saúde da mulher - considerado morte materna o óbito de
mulher em idade fértil devido a complicações da gestação, do parto e do puerpério) – o
coeficiente de mortalidade materna relaciona o número de mortes maternas ao número
de nascidos vivos, em um dado local, em um determinado intervalo de tempo.
• Mortalidade por causas evitáveis – doenças que raramente ou nunca deveriam evoluir
para óbito, portanto, regiões com número excessivo de tais óbitos evitáveis poderiam
estar oferecendo cuidados médicos de qualidade inferior.
• Anos potenciais de vida perdidos – número de anos que uma pessoa, morta
prematuramente, poderia ter vivido. Quanto mais elevado o indicador, pior é a situação
– Um limite de idade é estabelecido (65 ou 70 anos) abaixo do qual a morte é
considerada prematura. Se utilizar 65 como parâmetro, estima-se, em média, quantos
anos de vida estão perdidos para cada óbito ocorrido entre 35 a 44 anos de idade. Esta
média é então multiplicada pelo número de óbitos ocorridos na faixa etária; se foram
100 óbitos, teremos 2.500 anos (100 x 50) de vidas perdidos.
• Coeficiente de letalidade – proporção de óbitos ocorridos entre os indivíduos afetados
por um dado agravo à saúde. É uma forma de expressão da gravidade do processo. A
diferença entre a letalidade e mortalidade está no denominador: óbitos entre os casos
(letalidade) e óbitos na população (mortalidade)
Mortalidade por local– Neste caso vale a atenção para qual é o dado que está
sendo utilizado: se é o “local da ocorrência” ou se é “local de residência”.
Pode haver dois tipos de distorções: 1) importação de óbitos (inclusão de
óbitos de pessoas não-residentes – regiões mais desenvolvidas); 2) exportação
de óbitos (exclusão de óbitos de moradores que falecem fora do seu local de
residência).
Razões de Mortalidade - é uma forma que possibilita comparações
padronizadas.
Esperança de Vida (expectativa de vida) – trata-se de um indicador de síntese
utilizado para expressar as características da mortalidade por idade, muito
empregado na avaliação das condições de saúde de uma população. Ela
combina a mortalidade, nas diversas idades, dando como resultado um único
valor – indica o número médio de anos que um indivíduo, de determinada
idade, tem a probabilidade de viver, na suposição de que os coeficientes de
mortalidade permaneçam os mesmos no futuro.
PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
1) Estatísticas constantes de anuários, relatórios e outras publicações:
• Internacionais: ONU, OMS, OPS, Unicef, Banco Mundial.
• Nacionais: anuários do Ministério da Saúde e do IBGE.
2) Atestados de óbitos: nas Secretárias Estaduais de Saúde ou de
Planejamento e nos Cartórios de Registros Civil (arquivos ou livros
próprios para registro).
3) Registros e livros de autópsias: nos hospitais e Institutos de Medicina
Legal.
4) Prontuários e estatísticas hospitalares.
5) Registros especiais de doenças: especialmente tuberculose e câncer.
6) Inquéritos.
7) Recenseamentos demográficos.
8) Registros diversos: ex: repartições de polícia e departamentos de trânsito
MORTALIDADE GERAL
Quadro 6.2 Coeficientes de mortalidade geral, não-ajustados e ajustados por
idade, em países das Américas, em 1978.
PAÍS COEFICIENTES
NÃO-AJUSTADOS
COEFICIENTES
AJUSTADOS
Canadá 7,2 3,8
Estados Unidos 8,7 4,1
Porto Rico 6,0 4,1
Costa Rica 4,2 4,3
Cuba 5,7 4,3
República Dominicana 4,5 4,5
Peru 4,9 5,0
Uruguai 9,8 5,3
Guiana Francesa 7,3 5,4
Nicarágua 5,4 5,4
Panamá 5,7 5,6
Chile 6,8 5,7
Argentina 8,8 5,8
Venezuela 5,5 5,8
Suriname 7,3 6,0
Colômbia 5,8 6,3
Jamaica 7,6 6,7
México 7,3 7,4
Equador 7,2 7,4
Paraguai 7,9 8,4
Guatemala 9,4 9,2
Coeficientes por 1.000 habitantes
Coeficientes não-ajustados: são os constatados em cada país.
Coeficientes ajustados; são produto de cálculos pelo método da população-padrão, sendo
empregada a estrutura etária da América Latina, em 1960.
Fonte: OPS, Las condiciones de salud en las Americas, 1977-1980. Publicación científica número
427, 1982:21-22.
FÓRMULAS DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADE
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL:
Número total de óbitos, no período X 1.000
População total, na metade do período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR SEXO:
Número de óbitos de um dado sexo, no período X 1.000
População do mesmo sexo, na metade do período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR IDADE:
Número de óbitos em dado grupo etário, no período X 100 mil
População do mesmo grupo etário, na metade do período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA:
Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período X 100 mil
População na metade do período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
Número de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:
Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL:
Número de óbitos de crianças nas 1ºs 4 semanas de vida, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE:
Número de óbitos de crianças na primeira semana de vida, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA:
Número de óbitos de crianças na 2º, 3º e 4º semanas de vida, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL:
Número de óbitos de crianças de 28 dias até um ano de idade, no período X 1.000
Número de nascidos vivos, no período
♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE PERINATAL:
Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação) acrescido
do número de óbitos na primeira semana de vida, no período X 1.000
Número de nascidos vivos e natimortos, no período
♦ COEFICIENTE DE NATIMORTALIDADE:
Número de natimortos, no período X 1.000
Número de nascidos vivos e de natimortos,no período
♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSAS:
Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período X 100
Todos os óbitos, no período
♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL DE MENORES DE UM ANO:
Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período X 100
Todos os óbitos, no período
♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL DE 50 ANOS OU MAIS (SWAROOP UEMURA):
Número de óbitos de maiores de de 50 anos, no período X 100
Todos os óbitos, no período
♦ COEFICIENTE DE LETALIDADE:
Número de óbitos por determinada doença X 100 (ou 1.000)
Número de casos da mesma doença

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  • 1. INDICADORES DE SAÚDE Critérios para avaliar indicadores: Ä Validade Ä Confiabilidade (reprodutividade e fidedignidade) Ä Representatividade (cobertura) Ä Questão ética Ä Ângulo técnico administrativo A preparação dos indicadores envolve contagem de unidades: Ä doentes, Ä inválidos, Ä acidentados, Ä óbitos etc; ou a medição de algumas características em indivíduos e no ambientes: peso, altura, nível de pressão arterial, glicose etc. INDICADORES DE SAÚDE Os indicadores de saúde podem ser expresso em freqüências absolutas ou em freqüências relativas: Ä Freqüências relativas: Ä Coeficientes: _____nº de casos___ x múltiplo de 10 População sob risco Ä É um indicador que exprime o risco. No numerador (casos) – doença, incapacidade, óbito, indivíduos com determinada característica etc. (é um subconjunto do denominador); Ä No Denominador – população sob risco (de adoecer, de se tornar incapacitado, de morrer etc); Ä Múltiplo de 10: 100, 1000, 10000 etc. (10%, 10 por mil etc). Ä Razão Ä O numerador e o denominador são elementos de mesma natureza e mesma dimensão, mas são de grupos excludentes, ou seja, o numerador
  • 2. não está incluído no denominador. A razão mede relação entre eventos. Ex: razão entre duas doenças, razão masculino/feminino. Ä Proporção Ä Os casos incluídos no denominador são também subconjuntos do denominador, mas não expressam risco. Ex: Mortalidade proporcional; letalidade. Ä Índice Ä Pode ser multidimensional – escore/ pontuação ou, razão entre duas quantias que expressem dimensões de natureza diferentes. Ex: índice de massa corporal – peso x altura (Quetelet); Glaslow (coma), Apgar, de autonomia etc. Obs: Não são indicadores de saúde as taxas e risco relativo (razão) Ä Taxa Ä Inclui a função tempo no denominador – medida de variação instantânea. É mais utilizado em pesquisa. Densidade de incidência: casos novos / pessoas-tempo. MORTALIDADE Principais usos: - descrição das condições de saúde de uma população; - Investigação epidemiológica; - Avaliação de intervenções saneadoras. Limitações do uso da mortalidade como indicador: - exprimem gravidade/ refletem um história incompleta da doença; - danos que raramente levam ao óbito não são representados; - óbitos são eventos que incidem em pequena parcela da população; - as mudanças nas taxas de mortalidade são lentas.
  • 3. Principais indicadores de mortalidade: - coeficiente geral de mortalidade; - coeficientes específicos e mortalidade proporcional - mortalidade por sexo; - mortalidade por idade; - mortalidade por causas; - mortalidade por local. Mortalidade por sexo – estuda o perfil de mortalidade – o padrão de mortalidade masculina e feminina em um determinado lugar e tempo. Mortalidade por idade – mais utilizada de estatística de mortalidade, principalmente por duas razões 1) a probabilidade de morrer está relacionada a idade, independente do sexo; 2) estas informações estão habitualmente disponíveis para a análise, pois são facilmente coletadas, com alto grau de precisão. • Distribuição da mortalidade por faixa etária • Coeficiente de mortalidade infantil - (um dos indicadores mais empregados para medir níveis de saúde e de desenvolvimento social de uma região). A mortalidade infantil mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida. Coeficiente abaixo de 20/1000 é considerado baixo; 50 ou mais por 1000 nascidos vivos é considerada elevada. • Coeficiente de mortalidade neonatal – (ou infantil precoce) – compreende o período neonatal precoce (0-7 dias) e o período neonatal tardio (>7 a 28 dias). • Coeficiente de natimortalidade – perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª semana de gestação, ou em que o concepto tem peso ao redor de 1.000 g e cerca de 35 cm. Nº de natimortos/ natimortos mais nascidos vivos no mesmo período • Coeficiente de mortalidade perinatal – óbitos ocorrido um pouco antes, durante e logo após o parto, inclui os natimortos e as crianças nascidas vivas mas falecidas na primeira semana de vida. • Coeficiente de mortalidade pré-escolar (um anos a quatro anos) – tem sido postulada como indicador do estado nutricional da população e do nível socio-econômico, de maneira mais ampla; desta forma, tem um significado próximo ao da mortalidade infantil tardia. • Mortalidade proporcional de menores de um ano- alta correlação como as condições sociais, o que a posiciona como um bom indicador indireto das condições sanitárias
  • 4. • Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (índice de Swaroop-Uemura) – o significado é o inverso do anterior, visto que as regiões mais desenvolvidas apresentam altos valores para este indicador. • Curva de mortalidade proporcional – a distribuição dos óbitos é feito em cinco grupos etários: 1. Óbitos infantis; 2. Pré-escolares; 3. Escolares e adolescentes, 4. Adultos jovens; 5. Adultos de meia-idade e velhos. O formato da curva indica o nível sanitário da região, que pode ser classificado, segundo Nelson Moraes, em quatro tipos: 1. Muito baixo (forma de N); 2 baixo (Jota invertido); 3 regular (forma de V); 4 elevado (forma de J). • Indicador quantitativo da mortalidade proporcional: indicador de Guedes – utiliza-se as mesmas faixas etárias de Nelson Moraes – multiplica-se a porcentagem de óbitos por um determinado valor, variável para cada faixa etária, somam-se os resultados compreende valores que vão de 40 pontos negativos a um máximo de 50 pontos positivos. Mortalidade por causas – as estatística de mortalidade as vezes podem substituir as de morbidade quando estes não estão disponíveis. Porém não abrangem todo o espectro de doenças que acometem a população. Algumas de alta incidência mas com baixa letalidade não aparecem, mas para as mais graves, com altas taxas de letalidade, estas estatísticas podem constituir um retrato aproximado da morbidade da população. • Distribuição da mortalidade por grupo de causas : causas perinatais (afecções originadas no período perinatal – prematuridade, a hipóxia intra-uterina, asfixia ao nascer e o traumatismo ocorrido durante o nascimento); causas externas (homicídios, suicídios, acidentes – categoria de mortes não- naturais); • Coeficiente de mortalidade por causas específicas; • Coeficiente de mortalidade materna (é uma perda evitável, portanto é um indicador de baixo nível das condições de saúde da mulher - considerado morte materna o óbito de mulher em idade fértil devido a complicações da gestação, do parto e do puerpério) – o coeficiente de mortalidade materna relaciona o número de mortes maternas ao número de nascidos vivos, em um dado local, em um determinado intervalo de tempo. • Mortalidade por causas evitáveis – doenças que raramente ou nunca deveriam evoluir para óbito, portanto, regiões com número excessivo de tais óbitos evitáveis poderiam estar oferecendo cuidados médicos de qualidade inferior. • Anos potenciais de vida perdidos – número de anos que uma pessoa, morta prematuramente, poderia ter vivido. Quanto mais elevado o indicador, pior é a situação – Um limite de idade é estabelecido (65 ou 70 anos) abaixo do qual a morte é considerada prematura. Se utilizar 65 como parâmetro, estima-se, em média, quantos
  • 5. anos de vida estão perdidos para cada óbito ocorrido entre 35 a 44 anos de idade. Esta média é então multiplicada pelo número de óbitos ocorridos na faixa etária; se foram 100 óbitos, teremos 2.500 anos (100 x 50) de vidas perdidos. • Coeficiente de letalidade – proporção de óbitos ocorridos entre os indivíduos afetados por um dado agravo à saúde. É uma forma de expressão da gravidade do processo. A diferença entre a letalidade e mortalidade está no denominador: óbitos entre os casos (letalidade) e óbitos na população (mortalidade) Mortalidade por local– Neste caso vale a atenção para qual é o dado que está sendo utilizado: se é o “local da ocorrência” ou se é “local de residência”. Pode haver dois tipos de distorções: 1) importação de óbitos (inclusão de óbitos de pessoas não-residentes – regiões mais desenvolvidas); 2) exportação de óbitos (exclusão de óbitos de moradores que falecem fora do seu local de residência). Razões de Mortalidade - é uma forma que possibilita comparações padronizadas. Esperança de Vida (expectativa de vida) – trata-se de um indicador de síntese utilizado para expressar as características da mortalidade por idade, muito empregado na avaliação das condições de saúde de uma população. Ela combina a mortalidade, nas diversas idades, dando como resultado um único valor – indica o número médio de anos que um indivíduo, de determinada idade, tem a probabilidade de viver, na suposição de que os coeficientes de mortalidade permaneçam os mesmos no futuro. PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE 1) Estatísticas constantes de anuários, relatórios e outras publicações: • Internacionais: ONU, OMS, OPS, Unicef, Banco Mundial. • Nacionais: anuários do Ministério da Saúde e do IBGE. 2) Atestados de óbitos: nas Secretárias Estaduais de Saúde ou de Planejamento e nos Cartórios de Registros Civil (arquivos ou livros próprios para registro). 3) Registros e livros de autópsias: nos hospitais e Institutos de Medicina Legal.
  • 6. 4) Prontuários e estatísticas hospitalares. 5) Registros especiais de doenças: especialmente tuberculose e câncer. 6) Inquéritos. 7) Recenseamentos demográficos. 8) Registros diversos: ex: repartições de polícia e departamentos de trânsito
  • 7. MORTALIDADE GERAL Quadro 6.2 Coeficientes de mortalidade geral, não-ajustados e ajustados por idade, em países das Américas, em 1978. PAÍS COEFICIENTES NÃO-AJUSTADOS COEFICIENTES AJUSTADOS Canadá 7,2 3,8 Estados Unidos 8,7 4,1 Porto Rico 6,0 4,1 Costa Rica 4,2 4,3 Cuba 5,7 4,3 República Dominicana 4,5 4,5 Peru 4,9 5,0 Uruguai 9,8 5,3 Guiana Francesa 7,3 5,4 Nicarágua 5,4 5,4 Panamá 5,7 5,6 Chile 6,8 5,7 Argentina 8,8 5,8 Venezuela 5,5 5,8 Suriname 7,3 6,0 Colômbia 5,8 6,3 Jamaica 7,6 6,7 México 7,3 7,4 Equador 7,2 7,4 Paraguai 7,9 8,4 Guatemala 9,4 9,2 Coeficientes por 1.000 habitantes Coeficientes não-ajustados: são os constatados em cada país. Coeficientes ajustados; são produto de cálculos pelo método da população-padrão, sendo empregada a estrutura etária da América Latina, em 1960. Fonte: OPS, Las condiciones de salud en las Americas, 1977-1980. Publicación científica número 427, 1982:21-22.
  • 8. FÓRMULAS DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADE ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL: Número total de óbitos, no período X 1.000 População total, na metade do período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR SEXO: Número de óbitos de um dado sexo, no período X 1.000 População do mesmo sexo, na metade do período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR IDADE: Número de óbitos em dado grupo etário, no período X 100 mil População do mesmo grupo etário, na metade do período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA: Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período X 100 mil População na metade do período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA: Número de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL: Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL: Número de óbitos de crianças nas 1ºs 4 semanas de vida, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE: Número de óbitos de crianças na primeira semana de vida, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período
  • 9. ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA: Número de óbitos de crianças na 2º, 3º e 4º semanas de vida, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL: Número de óbitos de crianças de 28 dias até um ano de idade, no período X 1.000 Número de nascidos vivos, no período ♦ COEFICIENTE DE MORTALIDADE PERINATAL: Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação) acrescido do número de óbitos na primeira semana de vida, no período X 1.000 Número de nascidos vivos e natimortos, no período ♦ COEFICIENTE DE NATIMORTALIDADE: Número de natimortos, no período X 1.000 Número de nascidos vivos e de natimortos,no período ♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSAS: Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período X 100 Todos os óbitos, no período ♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL DE MENORES DE UM ANO: Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período X 100 Todos os óbitos, no período ♦ MORTALIDADE PROPORCIONAL DE 50 ANOS OU MAIS (SWAROOP UEMURA): Número de óbitos de maiores de de 50 anos, no período X 100 Todos os óbitos, no período ♦ COEFICIENTE DE LETALIDADE: Número de óbitos por determinada doença X 100 (ou 1.000) Número de casos da mesma doença