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Levantamento de conteúdos cobrados na prova de português instrumental da UERJ nos últimos cinco 
anos: 
2014 – 1 
Charge e texto de Millôr 
Objetivo: Identificar construção intencional de contradição aparente e explicá-la. 
Item do programa: Fatores de coerência 
Subitem do programa: Intencionalidade 
Comentário da questão: 
Da maneira como a sentença se formula, a morte do personagem implica a sua imortalidade, o que seria 
contraditório. A contradição se desfaz, no entanto, quando se percebe que o termo “morte” se refere à 
morte física do personagem, ao passo que o termo “imortalidade” se refere à sobrevivência do seu nome 
e da sua fama como cientista. 
2014 – 2 
Objetivo: Reconhecer marcas linguísticas associadas a determinado posicionamento do autor e descrever 
esse posicionamento. 
Item do programa: Recursos de retórica 
Subitem do programa: Modalização 
Comentário da questão: 
Os termos que evidenciam o julgamento são “evidentemente”, para reforçar a afirmação de que os 
cientistas se excedem algumas vezes, e “claro que”, para enfatizar a necessidade de que os cientistas 
salvassem a vida do colega, ao invés de se apressarem em dar um nome à nova criatura. Deduz-se, 
portanto, que o autor condena a falta de ação prática dos cientistas mostrados no cartum. 
2014 – 3 
Objetivo: Identificar recurso específico de construção textual e explicar a ironia contida nele. 
Item do programa: Recursos de retórica 
Subitem do programa: Ironia 
Item do programa 2: Fatores de coerência 
Subitem do programa: Modos de organização do texto 
Comentário da questão: 
O recurso linguístico que reproduz o processo de investigação científica é o da formulação de perguntas 
sobre tempo, lugar e modo de ocorrência do fato observado. Esse mesmo processo, no entanto, é objeto 
da ironia do autor, quando ele levanta a hipótese de que os cientistas estariam na verdade “olhando 
mulheres nuas num telhado distante”, o que claramente desvaloriza o trabalho de observação que eles 
estariam fazendo. A surpresa do ataque aéreo do pássaro também é irônica, porque ela chama a atenção 
para a presença do acaso, impossível de prever pelo método científico. 
2014 – 4 
Texto de Machado de assis – Emplasto (Memórias póstumas de Brás Cubas) 
Objetivo: Exemplificar personificação presente no texto. 
Item do programa: Recursos de retórica 
Subitem do programa: Personificação 
Comentário da questão:
A concretização da abstração “ideia” já se expressa na referência ao fato de que esta se pendura dentro 
do cérebro como se estivesse no trapézio de um circo. Essa concretização é evidenciada também pelas 
expressões: “bracejar”, “pernear”, “pendurou-se-me”, “tomar forma de X”, “deu um grande salto”, 
“estendem os braços e as pernas” e “fazer as mais arrojadas cabriolas”. 
2014 – 5 
Objetivo: Discriminar diferentes posicionamentos do narrador e explicar relação de oposição entre eles. 
Item do programa: Formas de enunciação 
Subitem do programa: Efeito de subjetividade 
Subitem do programa: Efeito de interlocução 
Comentário da questão: 
As motivações para a criação do emplasto são, primeiro, a ambição por ganhar dinheiro e, depois, a 
vaidade e o desejo de fama. Na petição que o personagem apresenta ao governo, entretanto, ele não se 
refere a nenhuma dessas motivações, mas sim alega objetivos filantrópicos, caridosos e cristãos, que 
obviamente são opostos àquelas motivações confessadas. 
2013 – 1 
Texto sobre o tempo 
Objetivo: Discriminar opiniões diferentes citadas no texto. 
Item do programa: Elementos de argumentação 
Subitem do programa: Opinião, fato 
Comentário da questão: 
Carl Honoré aponta o critério da qualidade como forma de superação do estilo acelerado da vida atual, 
sugerindo que nos movimentemos cada vez melhor, e não cada vez mais rápido. De sua parte, James 
Gleick considera que não se pode mais voltar a um tempo mais lento, mais tranquilo, porque a sociedade 
já optou por mais e mais velocidade. Os dois pontos de vista, portanto, se diferenciam na avaliação dos 
mesmos fatos do cotidiano, relativos à aceleração do tempo. O reconhecimento dessa diferença contribui 
para a compreensão da complexidade do tema. 
2013 – 2 
Objetivo: Identificar construção de sentido irônico no contexto. 
Item do programa: Recursos de retórica 
Subitem do programa: Ironia 
Comentário da questão: 
A expressão “Mais sorte” pode ser considerada irônica porque os pedestres que ficam apertando 
repetidamente o botão que aciona o sinal verde não conseguem, em geral, acionar o sinal verde: o ato de 
apertar o botão, como no exemplo citado, apenas serve para descarregar a ansiedade do usuário, pois 
não altera o status do sinal. Logo, os pedestres não têm sorte alguma, eles apenas se deixam iludir pela 
suposta função do artefato. 
2013 – 3 
Objetivo: Reconhecer e exemplificar mecanismo linguístico de busca de interlocução. 
Item do programa: Formas de enunciação 
Subitem do programa: Efeito de interlocução 
Comentário da questão:
A marca linguística que comprova a inclusão do autor e dos leitores na situação é o uso da primeira 
pessoa do plural e do pronome “nosso/a”, como nos seguintes exemplos: 
1. Essas são as principais consequências de vivermos num mundo 
2. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. 
3. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a frear a cada quarteirão. 
4. Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar 
aquelas teclas que fecham a porta do elevador? 
5. para conter nossa irritação 
Observe-se que há outras ocorrências da primeira pessoa do plural que não comprovam a 
inclusão do autor porque se encontram nas citações de outros autores transcritos entre aspas. Observe-se 
ainda, que, no exemplo (4), a marca de imperativo expressa igualmente a inclusão do autor e dos 
leitores na situação. 
2013 – 4 
Quadrinhos 
Objetivo: Identificar crítica presente no cartum e explicar a relação entre essa crítica e a imagem dos 
personagens. 
Item do programa: Elementos não verbais 
Subitem do programa: Relação entre o verbal e o não verbal 
Item do programa 2: Objetivos discursivos 
Subitem do programa: Opinar 
Comentário da questão: 
Quando o motorista, personagem do cartum, justifica a alta velocidade em que dirige pela necessidade 
de não perder tempo porque eles se dirigem para o futuro, ele estabelece uma meta completamente 
abstrata e genérica para o seu movimento. Na verdade, como se pode depreender da fala das tartarugas, 
a velocidade é um fim em si mesmo, dificultando ou impedindo que ele aproveite a viagem no caso, o 
presente , tão preocupado que se encontra em chegar ao destino e ao tal do futuro. A crítica das 
tartarugas se reforça, em termos da imagem, porque os animais, proverbialmente lentos, se opõem ao 
carro-esporte e sua velocidade muito alta. A associação entre os elementos verbais e não verbais permite 
a compreensão do conjunto dos quadrinhos, gênero, por natureza, estruturado pela combinação entre 
tais elementos. 
2013 – 5 
Mestre, poema de Fernando Pessoa 
Objetivo: Explicar uso corrente de expressão cristalizada e também seu uso específico na criação de novo 
sentido no texto poético. 
Item do programa: Fatores de coerência 
Subitem do programa: Pressuposições 
Subitem do programa: Intencionalidade 
Comentário da questão: 
Usualmente, a expressão “perder tempo” tem conotação negativa, referindo-se a ações desnecessárias 
ou inúteis que não levam a lugar algum. No poema, a expressão “perder tempo” tem conotação positiva, 
referindo-se à capacidade de aceitar a passagem natural do tempo, vivenciando-se o presente e assim 
aproveitando-o melhor. O exemplo analisado permite constatar uma importante característica do discurso 
literário, que é o deslocamento intencional de expressões cristalizadas, na criação de novos sentidos.
2012 – 1 
Artigo de opinião 
Objetivo: Identificar, como recurso de produção de sentido no texto, a contraposição entre duas 
categorias de exemplificação. 
Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto 
Subitem do programa: Coerência textual: organização das partes do texto 
Comentário da questão: 
O autor distingue os muitos fenômenos que não podem ser previstos com precisão, como taxas de 
câmbio, de inflação e de crescimento, ou preços do petróleo e quaisquer dados econômicos, daqueles 
poucos que podem ser previstos com precisão, como marés e eclipses. No 7º parágrafo, o autor recorre a 
dois critérios para distinguir os dois tipos de fenômeno: a linearidade ou não dos fenômenos e a presença 
ou não do ser humano na produção dos fenômenos. 
2012 -2 
Objetivo: Reconhecer elementos de construção de argumentos indutivos no texto. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Elementos da argumentação: operações de indução 
Comentário da questão: 
O método principal da argumentação do autor é o indutivo, ou seja, ele se apoia em fatos ou dados 
particulares e específicos para desses dados ou fatos chegar a conclusões mais gerais. São exemplos 
dessa forma de argumentação a referência ao livro de Dan Gardner (que estuda exatamente os 
problemas de toda previsão econômica e política) e à experiência da revista britânica (que comparou 
previsões de diferentes pessoas com os acontecimentos que de fato aconteceram uma década depois). 
Com base nessas referências mais pontuais, Hélio Schwartsman sustenta uma conclusão acerca de um 
comportamento de todo ser humano: para o autor, procuramos nos apoiar em previsões do futuro, 
apesar de, com frequência, estas falharem. 
2012 – 3 
Ode para o futuro, poema de Jorge de Sena 
Objetivo: Explicar contraposição essencial na construção do sentido do texto. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégias de leitura: relações lógico-semânticas 
Comentário da questão: 
O poema opõe os acontecimentos do presente à maneira como as pessoas do futuro vão encará-los. As 
imagens positivas da 1ª estrofe representam a visão idealizada que o futuro construirá acerca do 
presente, enquanto as imagens negativas da 3ª estrofe se referem aos acontecimentos reais vividos pelo 
sujeito poético nesse mesmo presente. 
2012 – 4 
Objetivo: Identificar e explicar marcas linguísticas relacionadas a efeitos de subjetividade e de 
interlocução. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estrutura da enunciação: ações e efeitos de elocução em 1ª e 2ª pessoas (efeito 
de subjetividade e de interlocução) 
Comentário da questão: 
A marca linguística que revela a tentativa de interlocução entre o eu poético e as pessoas do futuro são
verbos conjugados na segunda pessoa do plural, no caso, “falareis” (v. 1 e 20) e “sonhareis” (v. 9 e 18). 
Em contrapartida, quando ele diz “nós”, refere-se às pessoas que, como ele, vivem no presente. 
2012 – 5 
Tirinha da Mafalda 
Objetivo: Discriminar diferentes pontos de vista implícitos na enunciação das falas dos personagens. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégias de leitura: sentenças e textos (pressuposições explícitas e implícitas) 
Comentário da questão: 
A expressão “o ano que vem” é bastante usual, mas de difícil compreensão, porque se refere 
abstratamente a um amplo acontecimento futuro. Na tira de Quino, Mafalda e seu pai entendem a 
expressão “o ano que vem” de maneiras diferentes, porque eles pensam sobre ela a partir de pontos de 
vista distintos. O ponto de vista de Mafalda expressa sua dúvida em relação ao mundo adulto, ao achar 
que não basta dizer “ano que vem”, é preciso comprovar que “o ano que vem” virá mesmo. Já o pai de 
Mafalda apoia-se na sua consciência de que o tempo passa naturalmente, logo, que ao ano em que 
estamos sempre se sucederá “o ano que vem”. 
2011 – 1 
O sobrevivente, poema de Drummond 
Objetivo: Identificar ironia e seu sentido no conjunto do texto. 
Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto 
Subitem do programa: Recursos retóricos: figuras de pensamento 
Comentário da questão: 
Os dois primeiros versos enfatizam que é impossível escrever ou compor um poema nos tempos de hoje. 
O último verso_ (Desconfio que escrevi um poema.) _ reconhece, entretanto, que se acabou de escrever 
justamente um poema, caracterizando a ironia: é impossível escrever o poema que se acabou de 
escrever... "O sobrevivente" é exatamente o poema chamado "O sobrevivente", que sobreviveu à 
impossibilidade decretada ironicamente nos dois primeiros versos. 
2011 – 2 
Objetivo: Reconhecer sentido específico do emprego de palavras na construção da linguagem poética. 
Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto 
Subitem do programa: Coerência textual: fatores de coerência (inferência) 
Comentário da questão: 
No verso "Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.", parece haver uma contradição entre 
"inabitável" e "habitado", já que ambos os adjetivos referem-se ao mundo. Entretanto, o primeiro 
adjetivo é qualitativo, pois se refere às condições de vida, enquanto o segundo adjetivo é quantitativo, 
pois se refere ao número cada vez maior de pessoas que habitam o mundo. Logo, não há contradição, ao 
contrário, pois o incremento na quantidade (de pessoas) pode implicar justamente o decréscimo da 
qualidade de vida, tornando o mundo mais inabitável. 
2011 – 3 
Tirinha da Mafalda 
Objetivo: Discriminar relação de sentido estabelecida por conectivo em contexto linguístico específico. 
Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto 
Subitem do programa: Coesão textual : ligação 
Comentário da questão:
A relação de sentido estabelecida é de "conclusão": considerando que cada um dos personagens do 
primeiro quadrinho tem de fazer algo, a conclusão lógica é que eles não têm muito tempo para brincar. A 
reescritura da pergunta, substituindo o vocábulo "então", deve manter esta relação, como, por exemplo: 
"Portanto, acho que só dá tempo de brincar de guerra nuclear, não é?". 
2011 – 4 
Relação entre tirinha e resenha de Fahrenheit 
Objetivo: Explicar relações de sentido entre textos de fontes diversas. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégia de leitura: textos (pressuposições explícitas) 
Comentário da questão: 
Tanto a aceleração da vida moderna quanto a guerra são problemas mencionados nos textos II e III. A 
solução para ambos os problemas reside, segundo a resenha do romance de Ray Bradbury, no 
restabelecimento do contato com os livros, uma vez que é um contato forçosamente calmo e paciente, 
logo, capaz de diminuir a aceleração da vida moderna e, ao mesmo tempo, promover uma reflexão 
consciente que ajudaria a acabar com a guerra, tragédia humana que sempre se opôs à razão e à 
reflexão. 
2011 – 5 
Resenha de Fahrenheit 
Objetivo: Explicar relações de sentido construídas no interior de um texto. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégias de leituras: sentenças (pressuposições explícitas) 
Comentário da questão: 
Na distopia _ ou utopia negativa _ de Fahrenheit 451, os livros se reduziram a breves resumos, depois a 
curtas emissões de rádio, por fim a curtíssimos verbetes em dicionário, tornando-se então dispensáveis. 
Em decorrência dessas práticas, as universidades não formavam mais professores, as pessoas passaram 
a escutar piadas em "juke-boxes", e não músicas, e a palavra "intelectual" se converteu em um 
xingamento. Cada um destes acontecimentos tem relação direta com a redução da leitura: como os livros 
se tornaram dispensáveis, não eram mais necessários professores para estimular a leitura de livros e os 
leitores passaram a ser discriminados, como se o certo fosse ser analfabeto. Esses fatos constituem 
desdobramentos da redução das formas do conhecimento e de comunicação. 
2010 – 1 
Entrevista sobre trânsito 
Objetivo: Discriminar as razões político-sociais presentes no texto e explicar sua relação com a 
argumentação do autor. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégias de leitura 
Comentário da questão: 
As razões apontadas pelo entrevistado compreendem os dois eixos - autoritarismo e exclusão social - 
sobre os quais se funda a formação da cultura brasileira - uma cultura de transgressão das leis, derivada 
do estranhamento entre a sociedade, o Estado e suas instituições. 
2010 – 2 
Objetivo: Explicar o ponto de vista expresso na entrevista e exemplificá-lo com uma frase do texto.
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Intenções comunicativas 
Comentário da questão: 
Segundo o entrevistado, os brasileiros ainda não incorporaram o conceito de civilização, por estarem 
centrados no domínio do privado, isto é, nos interesses pessoais e não nos interesses coletivos e sociais. 
A frase "O mesmo cidadão que critica a corrupção e a troca de favores no Congresso Nacional e acha que 
todos os políticos são corruptos por natureza, às vezes topa oferecer uma ‘caixinha' para o policial 
rodoviário que o flagrou fazendo uma ultrapassagem proibida" exemplifica esse argumento. 
2010 – 3 
Relação entre entrevista e texto de ficção (Boca do Inferno: Gregório de Matos) 
Objetivo: Explicar a associação entre os temas desenvolvidos nos textos I e II, com base em uma frase 
do texto II. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estratégia de leitura 
Comentário da questão: 
Os textos I e II fundam-se sobre o mesmo argumento ou ponto de vista, ou seja, a constatação de que a 
cultura transgressora é um dos componentes do processo de formação da sociedade brasileira, acrescida 
do fato de que as relações entre o público e o privado assentam-se numa associação dialética, 
contraditória, com o privilégio dos interesses individuais sobre os coletivos. Os fragmentos a seguir, 
destacados do texto II, remetem tanto à disseminação do comportamento transgressor, quanto ao 
domínio do pessoal sobre o coletivo: 
• "Tudo naquela cidade dependia da força pessoal."; 
• "Não havia grandes assaltantes na Bahia, diziam, mas quase todos furtavam um pouquinho."; 
• "Alguns salteadores de estradas, raros ladrões violentos ou cortadores de bolsas andavam por ali, 
porém uma desonestidade implícita e constante fazia parte do procedimento das pessoas.". 
2010 – 4 
Objetivo: Discriminar relação de sentido estabelecida entre as orações e exemplificar um conectivo com 
sentido semelhante a outro apresentado. 
Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto 
Subitem do programa: Coesão textual 
Comentário da questão: 
A relação de sentido entre as duas orações está sustentada na ideia de contraste, oposição ou concessão, 
definida pelo conectivo mesmo em oração reduzida de gerúndio. Exemplos de utilização de outros 
conectivos com o mesmo valor e função, com modificação da estrutura de gerúndio, podem ser: 
• E, embora fosse ainda de manhã, alguns vinham trôpegos; 
• E, apesar de ser ainda de manhã, alguns vinham trôpegos. 
2010 – 5 
Objetivo: Discriminar os recursos associados à apresentação da voz do personagem. 
Item do programa: Enunciação e organização textual 
Subitem do programa: Estrutura da enunciação 
Comentário da questão: 
No texto, a exposição dos pensamentos ou emoções atribuídos ao personagem é marcada por dois 
recursos conhecidos das narrativas literárias: as aspas, empregadas para assinalar os pensamentos de 
Gregório no início do texto; e o discurso indireto livre, precedido pela referência ao personagem, 
("Gregório de Matos suspirou") que interrompe a narrativa mais distanciada e abre espaço para o tom
reflexivo de Gregório, a quem se atribuem as seguintes frases: 
• "Era muito mais difícil viver ali."; 
• "Por que voltara?".

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Levantamento de conteúdos cobrados na prova de português instrumental da uerj nos últimos cinco anos

  • 1. Levantamento de conteúdos cobrados na prova de português instrumental da UERJ nos últimos cinco anos: 2014 – 1 Charge e texto de Millôr Objetivo: Identificar construção intencional de contradição aparente e explicá-la. Item do programa: Fatores de coerência Subitem do programa: Intencionalidade Comentário da questão: Da maneira como a sentença se formula, a morte do personagem implica a sua imortalidade, o que seria contraditório. A contradição se desfaz, no entanto, quando se percebe que o termo “morte” se refere à morte física do personagem, ao passo que o termo “imortalidade” se refere à sobrevivência do seu nome e da sua fama como cientista. 2014 – 2 Objetivo: Reconhecer marcas linguísticas associadas a determinado posicionamento do autor e descrever esse posicionamento. Item do programa: Recursos de retórica Subitem do programa: Modalização Comentário da questão: Os termos que evidenciam o julgamento são “evidentemente”, para reforçar a afirmação de que os cientistas se excedem algumas vezes, e “claro que”, para enfatizar a necessidade de que os cientistas salvassem a vida do colega, ao invés de se apressarem em dar um nome à nova criatura. Deduz-se, portanto, que o autor condena a falta de ação prática dos cientistas mostrados no cartum. 2014 – 3 Objetivo: Identificar recurso específico de construção textual e explicar a ironia contida nele. Item do programa: Recursos de retórica Subitem do programa: Ironia Item do programa 2: Fatores de coerência Subitem do programa: Modos de organização do texto Comentário da questão: O recurso linguístico que reproduz o processo de investigação científica é o da formulação de perguntas sobre tempo, lugar e modo de ocorrência do fato observado. Esse mesmo processo, no entanto, é objeto da ironia do autor, quando ele levanta a hipótese de que os cientistas estariam na verdade “olhando mulheres nuas num telhado distante”, o que claramente desvaloriza o trabalho de observação que eles estariam fazendo. A surpresa do ataque aéreo do pássaro também é irônica, porque ela chama a atenção para a presença do acaso, impossível de prever pelo método científico. 2014 – 4 Texto de Machado de assis – Emplasto (Memórias póstumas de Brás Cubas) Objetivo: Exemplificar personificação presente no texto. Item do programa: Recursos de retórica Subitem do programa: Personificação Comentário da questão:
  • 2. A concretização da abstração “ideia” já se expressa na referência ao fato de que esta se pendura dentro do cérebro como se estivesse no trapézio de um circo. Essa concretização é evidenciada também pelas expressões: “bracejar”, “pernear”, “pendurou-se-me”, “tomar forma de X”, “deu um grande salto”, “estendem os braços e as pernas” e “fazer as mais arrojadas cabriolas”. 2014 – 5 Objetivo: Discriminar diferentes posicionamentos do narrador e explicar relação de oposição entre eles. Item do programa: Formas de enunciação Subitem do programa: Efeito de subjetividade Subitem do programa: Efeito de interlocução Comentário da questão: As motivações para a criação do emplasto são, primeiro, a ambição por ganhar dinheiro e, depois, a vaidade e o desejo de fama. Na petição que o personagem apresenta ao governo, entretanto, ele não se refere a nenhuma dessas motivações, mas sim alega objetivos filantrópicos, caridosos e cristãos, que obviamente são opostos àquelas motivações confessadas. 2013 – 1 Texto sobre o tempo Objetivo: Discriminar opiniões diferentes citadas no texto. Item do programa: Elementos de argumentação Subitem do programa: Opinião, fato Comentário da questão: Carl Honoré aponta o critério da qualidade como forma de superação do estilo acelerado da vida atual, sugerindo que nos movimentemos cada vez melhor, e não cada vez mais rápido. De sua parte, James Gleick considera que não se pode mais voltar a um tempo mais lento, mais tranquilo, porque a sociedade já optou por mais e mais velocidade. Os dois pontos de vista, portanto, se diferenciam na avaliação dos mesmos fatos do cotidiano, relativos à aceleração do tempo. O reconhecimento dessa diferença contribui para a compreensão da complexidade do tema. 2013 – 2 Objetivo: Identificar construção de sentido irônico no contexto. Item do programa: Recursos de retórica Subitem do programa: Ironia Comentário da questão: A expressão “Mais sorte” pode ser considerada irônica porque os pedestres que ficam apertando repetidamente o botão que aciona o sinal verde não conseguem, em geral, acionar o sinal verde: o ato de apertar o botão, como no exemplo citado, apenas serve para descarregar a ansiedade do usuário, pois não altera o status do sinal. Logo, os pedestres não têm sorte alguma, eles apenas se deixam iludir pela suposta função do artefato. 2013 – 3 Objetivo: Reconhecer e exemplificar mecanismo linguístico de busca de interlocução. Item do programa: Formas de enunciação Subitem do programa: Efeito de interlocução Comentário da questão:
  • 3. A marca linguística que comprova a inclusão do autor e dos leitores na situação é o uso da primeira pessoa do plural e do pronome “nosso/a”, como nos seguintes exemplos: 1. Essas são as principais consequências de vivermos num mundo 2. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. 3. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a frear a cada quarteirão. 4. Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do elevador? 5. para conter nossa irritação Observe-se que há outras ocorrências da primeira pessoa do plural que não comprovam a inclusão do autor porque se encontram nas citações de outros autores transcritos entre aspas. Observe-se ainda, que, no exemplo (4), a marca de imperativo expressa igualmente a inclusão do autor e dos leitores na situação. 2013 – 4 Quadrinhos Objetivo: Identificar crítica presente no cartum e explicar a relação entre essa crítica e a imagem dos personagens. Item do programa: Elementos não verbais Subitem do programa: Relação entre o verbal e o não verbal Item do programa 2: Objetivos discursivos Subitem do programa: Opinar Comentário da questão: Quando o motorista, personagem do cartum, justifica a alta velocidade em que dirige pela necessidade de não perder tempo porque eles se dirigem para o futuro, ele estabelece uma meta completamente abstrata e genérica para o seu movimento. Na verdade, como se pode depreender da fala das tartarugas, a velocidade é um fim em si mesmo, dificultando ou impedindo que ele aproveite a viagem no caso, o presente , tão preocupado que se encontra em chegar ao destino e ao tal do futuro. A crítica das tartarugas se reforça, em termos da imagem, porque os animais, proverbialmente lentos, se opõem ao carro-esporte e sua velocidade muito alta. A associação entre os elementos verbais e não verbais permite a compreensão do conjunto dos quadrinhos, gênero, por natureza, estruturado pela combinação entre tais elementos. 2013 – 5 Mestre, poema de Fernando Pessoa Objetivo: Explicar uso corrente de expressão cristalizada e também seu uso específico na criação de novo sentido no texto poético. Item do programa: Fatores de coerência Subitem do programa: Pressuposições Subitem do programa: Intencionalidade Comentário da questão: Usualmente, a expressão “perder tempo” tem conotação negativa, referindo-se a ações desnecessárias ou inúteis que não levam a lugar algum. No poema, a expressão “perder tempo” tem conotação positiva, referindo-se à capacidade de aceitar a passagem natural do tempo, vivenciando-se o presente e assim aproveitando-o melhor. O exemplo analisado permite constatar uma importante característica do discurso literário, que é o deslocamento intencional de expressões cristalizadas, na criação de novos sentidos.
  • 4. 2012 – 1 Artigo de opinião Objetivo: Identificar, como recurso de produção de sentido no texto, a contraposição entre duas categorias de exemplificação. Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto Subitem do programa: Coerência textual: organização das partes do texto Comentário da questão: O autor distingue os muitos fenômenos que não podem ser previstos com precisão, como taxas de câmbio, de inflação e de crescimento, ou preços do petróleo e quaisquer dados econômicos, daqueles poucos que podem ser previstos com precisão, como marés e eclipses. No 7º parágrafo, o autor recorre a dois critérios para distinguir os dois tipos de fenômeno: a linearidade ou não dos fenômenos e a presença ou não do ser humano na produção dos fenômenos. 2012 -2 Objetivo: Reconhecer elementos de construção de argumentos indutivos no texto. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Elementos da argumentação: operações de indução Comentário da questão: O método principal da argumentação do autor é o indutivo, ou seja, ele se apoia em fatos ou dados particulares e específicos para desses dados ou fatos chegar a conclusões mais gerais. São exemplos dessa forma de argumentação a referência ao livro de Dan Gardner (que estuda exatamente os problemas de toda previsão econômica e política) e à experiência da revista britânica (que comparou previsões de diferentes pessoas com os acontecimentos que de fato aconteceram uma década depois). Com base nessas referências mais pontuais, Hélio Schwartsman sustenta uma conclusão acerca de um comportamento de todo ser humano: para o autor, procuramos nos apoiar em previsões do futuro, apesar de, com frequência, estas falharem. 2012 – 3 Ode para o futuro, poema de Jorge de Sena Objetivo: Explicar contraposição essencial na construção do sentido do texto. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégias de leitura: relações lógico-semânticas Comentário da questão: O poema opõe os acontecimentos do presente à maneira como as pessoas do futuro vão encará-los. As imagens positivas da 1ª estrofe representam a visão idealizada que o futuro construirá acerca do presente, enquanto as imagens negativas da 3ª estrofe se referem aos acontecimentos reais vividos pelo sujeito poético nesse mesmo presente. 2012 – 4 Objetivo: Identificar e explicar marcas linguísticas relacionadas a efeitos de subjetividade e de interlocução. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estrutura da enunciação: ações e efeitos de elocução em 1ª e 2ª pessoas (efeito de subjetividade e de interlocução) Comentário da questão: A marca linguística que revela a tentativa de interlocução entre o eu poético e as pessoas do futuro são
  • 5. verbos conjugados na segunda pessoa do plural, no caso, “falareis” (v. 1 e 20) e “sonhareis” (v. 9 e 18). Em contrapartida, quando ele diz “nós”, refere-se às pessoas que, como ele, vivem no presente. 2012 – 5 Tirinha da Mafalda Objetivo: Discriminar diferentes pontos de vista implícitos na enunciação das falas dos personagens. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégias de leitura: sentenças e textos (pressuposições explícitas e implícitas) Comentário da questão: A expressão “o ano que vem” é bastante usual, mas de difícil compreensão, porque se refere abstratamente a um amplo acontecimento futuro. Na tira de Quino, Mafalda e seu pai entendem a expressão “o ano que vem” de maneiras diferentes, porque eles pensam sobre ela a partir de pontos de vista distintos. O ponto de vista de Mafalda expressa sua dúvida em relação ao mundo adulto, ao achar que não basta dizer “ano que vem”, é preciso comprovar que “o ano que vem” virá mesmo. Já o pai de Mafalda apoia-se na sua consciência de que o tempo passa naturalmente, logo, que ao ano em que estamos sempre se sucederá “o ano que vem”. 2011 – 1 O sobrevivente, poema de Drummond Objetivo: Identificar ironia e seu sentido no conjunto do texto. Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto Subitem do programa: Recursos retóricos: figuras de pensamento Comentário da questão: Os dois primeiros versos enfatizam que é impossível escrever ou compor um poema nos tempos de hoje. O último verso_ (Desconfio que escrevi um poema.) _ reconhece, entretanto, que se acabou de escrever justamente um poema, caracterizando a ironia: é impossível escrever o poema que se acabou de escrever... "O sobrevivente" é exatamente o poema chamado "O sobrevivente", que sobreviveu à impossibilidade decretada ironicamente nos dois primeiros versos. 2011 – 2 Objetivo: Reconhecer sentido específico do emprego de palavras na construção da linguagem poética. Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto Subitem do programa: Coerência textual: fatores de coerência (inferência) Comentário da questão: No verso "Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.", parece haver uma contradição entre "inabitável" e "habitado", já que ambos os adjetivos referem-se ao mundo. Entretanto, o primeiro adjetivo é qualitativo, pois se refere às condições de vida, enquanto o segundo adjetivo é quantitativo, pois se refere ao número cada vez maior de pessoas que habitam o mundo. Logo, não há contradição, ao contrário, pois o incremento na quantidade (de pessoas) pode implicar justamente o decréscimo da qualidade de vida, tornando o mundo mais inabitável. 2011 – 3 Tirinha da Mafalda Objetivo: Discriminar relação de sentido estabelecida por conectivo em contexto linguístico específico. Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto Subitem do programa: Coesão textual : ligação Comentário da questão:
  • 6. A relação de sentido estabelecida é de "conclusão": considerando que cada um dos personagens do primeiro quadrinho tem de fazer algo, a conclusão lógica é que eles não têm muito tempo para brincar. A reescritura da pergunta, substituindo o vocábulo "então", deve manter esta relação, como, por exemplo: "Portanto, acho que só dá tempo de brincar de guerra nuclear, não é?". 2011 – 4 Relação entre tirinha e resenha de Fahrenheit Objetivo: Explicar relações de sentido entre textos de fontes diversas. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégia de leitura: textos (pressuposições explícitas) Comentário da questão: Tanto a aceleração da vida moderna quanto a guerra são problemas mencionados nos textos II e III. A solução para ambos os problemas reside, segundo a resenha do romance de Ray Bradbury, no restabelecimento do contato com os livros, uma vez que é um contato forçosamente calmo e paciente, logo, capaz de diminuir a aceleração da vida moderna e, ao mesmo tempo, promover uma reflexão consciente que ajudaria a acabar com a guerra, tragédia humana que sempre se opôs à razão e à reflexão. 2011 – 5 Resenha de Fahrenheit Objetivo: Explicar relações de sentido construídas no interior de um texto. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégias de leituras: sentenças (pressuposições explícitas) Comentário da questão: Na distopia _ ou utopia negativa _ de Fahrenheit 451, os livros se reduziram a breves resumos, depois a curtas emissões de rádio, por fim a curtíssimos verbetes em dicionário, tornando-se então dispensáveis. Em decorrência dessas práticas, as universidades não formavam mais professores, as pessoas passaram a escutar piadas em "juke-boxes", e não músicas, e a palavra "intelectual" se converteu em um xingamento. Cada um destes acontecimentos tem relação direta com a redução da leitura: como os livros se tornaram dispensáveis, não eram mais necessários professores para estimular a leitura de livros e os leitores passaram a ser discriminados, como se o certo fosse ser analfabeto. Esses fatos constituem desdobramentos da redução das formas do conhecimento e de comunicação. 2010 – 1 Entrevista sobre trânsito Objetivo: Discriminar as razões político-sociais presentes no texto e explicar sua relação com a argumentação do autor. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégias de leitura Comentário da questão: As razões apontadas pelo entrevistado compreendem os dois eixos - autoritarismo e exclusão social - sobre os quais se funda a formação da cultura brasileira - uma cultura de transgressão das leis, derivada do estranhamento entre a sociedade, o Estado e suas instituições. 2010 – 2 Objetivo: Explicar o ponto de vista expresso na entrevista e exemplificá-lo com uma frase do texto.
  • 7. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Intenções comunicativas Comentário da questão: Segundo o entrevistado, os brasileiros ainda não incorporaram o conceito de civilização, por estarem centrados no domínio do privado, isto é, nos interesses pessoais e não nos interesses coletivos e sociais. A frase "O mesmo cidadão que critica a corrupção e a troca de favores no Congresso Nacional e acha que todos os políticos são corruptos por natureza, às vezes topa oferecer uma ‘caixinha' para o policial rodoviário que o flagrou fazendo uma ultrapassagem proibida" exemplifica esse argumento. 2010 – 3 Relação entre entrevista e texto de ficção (Boca do Inferno: Gregório de Matos) Objetivo: Explicar a associação entre os temas desenvolvidos nos textos I e II, com base em uma frase do texto II. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estratégia de leitura Comentário da questão: Os textos I e II fundam-se sobre o mesmo argumento ou ponto de vista, ou seja, a constatação de que a cultura transgressora é um dos componentes do processo de formação da sociedade brasileira, acrescida do fato de que as relações entre o público e o privado assentam-se numa associação dialética, contraditória, com o privilégio dos interesses individuais sobre os coletivos. Os fragmentos a seguir, destacados do texto II, remetem tanto à disseminação do comportamento transgressor, quanto ao domínio do pessoal sobre o coletivo: • "Tudo naquela cidade dependia da força pessoal."; • "Não havia grandes assaltantes na Bahia, diziam, mas quase todos furtavam um pouquinho."; • "Alguns salteadores de estradas, raros ladrões violentos ou cortadores de bolsas andavam por ali, porém uma desonestidade implícita e constante fazia parte do procedimento das pessoas.". 2010 – 4 Objetivo: Discriminar relação de sentido estabelecida entre as orações e exemplificar um conectivo com sentido semelhante a outro apresentado. Item do programa: Aspectos da construção do sentido no texto Subitem do programa: Coesão textual Comentário da questão: A relação de sentido entre as duas orações está sustentada na ideia de contraste, oposição ou concessão, definida pelo conectivo mesmo em oração reduzida de gerúndio. Exemplos de utilização de outros conectivos com o mesmo valor e função, com modificação da estrutura de gerúndio, podem ser: • E, embora fosse ainda de manhã, alguns vinham trôpegos; • E, apesar de ser ainda de manhã, alguns vinham trôpegos. 2010 – 5 Objetivo: Discriminar os recursos associados à apresentação da voz do personagem. Item do programa: Enunciação e organização textual Subitem do programa: Estrutura da enunciação Comentário da questão: No texto, a exposição dos pensamentos ou emoções atribuídos ao personagem é marcada por dois recursos conhecidos das narrativas literárias: as aspas, empregadas para assinalar os pensamentos de Gregório no início do texto; e o discurso indireto livre, precedido pela referência ao personagem, ("Gregório de Matos suspirou") que interrompe a narrativa mais distanciada e abre espaço para o tom
  • 8. reflexivo de Gregório, a quem se atribuem as seguintes frases: • "Era muito mais difícil viver ali."; • "Por que voltara?".