SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Prof. Dr. Heinz Roland Jakobi
Cirurgias Ginecológicas
HISTERECTOMIA
VAGINAL
ABDOMINAL
SUB-TOTAL
TOTAL
AMPLIADA – ANEXOS
RADICAL – WERTHEIM-MEIGS, SCHAUTA-AMREICH
LINFADECTOMIA PELVICA
COLPOPERINEOPLASTIA ANTERIOR E POSTERIOR
CIRURGIA INTIMA: CLITORIDECTOMIA, HIMENOPLASTIA, NINFOPLASTIA
ANEXECTOMIA OU OOFORECTOMIA
OOFOROPLASTIA –RESSECÇÃO DE OVÁRIO SINDROME STEIN LEVENTHAL
SALPINGECTOMIA UNI OU BILATERAL
SALPINGOPLASTIA – MICROCIRURGIA TUBÁRIA
CIRURGIA DE VARIZES PÉLVICAS
MASTECTOMIA - SIMPLES, QUADRANTECTOMIA, RADICAL [HASTED, PATEY]
ESTERILIDADE SEM CAUSA APARENTE ESCA/ISCA
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
NEOVAGINA – NEOCOLPOVULVOPLASTIA - TRANSGENITALIZAÇÃO
CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS
ENDOSCOPIA – VIDEOLAPAROSCOPIA, VIDEOHISTEROSCOPIA,
VIDEOSALPINGOSCOPIA
TELEMEDICINA
ROBÓTICA
Papiro Ginecológico de Kahun
datado de 1900 a.C. trata da saúde da mulher - doenças ginecológicas,
fertilidade, gravidez, contracepção, etc.
1550 a.C. Papiro Ebers, 1300 a.C. Papiro Brugsch
Corpus Hipocrático
coleção de cerca de 60 primeiros trabalhos médicos gregos antigos fortemente
associados com o médico Hipócrates
representa a medicina hipocrática;
vários tratados ginecológicos datados dos séculos V e IV a.C.
Aristóteles é outra fonte forte de textos médicos do século IV a.C.
Tratado ginecológico Gynaikeia de Soranus de Ephesus (98-139 d.C.) relata primeira Histerectomia subtotal numa paciente idosa. Ele era o representante
chefe da escola de médicos conhecida como "metodistas“. 120: Tratado ginecológico Gynaikeia de Soranus de Ephesus, representante chefe da Escola
Médica Metodista. Escreve De arte obstetrica morqisque melierum. Descreve a hysteria como enfermidade do
útero, cadeira de parto e distócias obstétricas.
1230: Bartholomaeus Anglicus, o Inglês (1220-1250), escreve sua enciclopédia De Propiettatibus rerum
trata em especial de obstetrícia, ginecologia, cuidados aos lactantes, demência e melancolia.
Caspar Wolf (1532–1601) publica uma obra enciclopédica intitulada Gynaecia, e
posteriormente coleções similares reeditam o que se tinha escrito desde a antiguidade.
“Pré-Histórico” – antes Séc. XIX
Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III
Die Chronik der Medizin. Heinz Shcott. Plaza & James Editores, S.A. 1993
1846 Assepsia e Antissepsia é introduzida no âmbito hospitalar em 1847 por Ignaz Philipp
Semmelweis, Lister (1865), Pasteur (1870).
Anestesia - Uso do ópio e plantas da espécie Solanum na Grécia e Roma - séculos XVII e XIV;
opiáceos, haxixe, mandrágora e outras plantas contendo Hyosciamus, foram utilizadas. O álcool
também foi empregado Primeiras substâncias utilizadas como anestésicas: éter e clorofórmio;
1842: primeiro relato de anestésico em cirurgia por John Snow (1813-1858), o primeiro médico
anestesista, parto da rainha Vitória
1834 Clorofórmio foi o primeiro produto utilizado como anestésico por Sir James Young Simpson
1842 Primeira anestesia geral Uso do éter Usada pelo Dr. Crawford Williamson Long
1844 Óxido nitroso Gardner Colton
1880 William S. Halsted, do Hospital John Hopkins, o mais famoso cirurgião norte-americano, foi o
principal responsável pelo emprego da cocaína como anestésico local. Foi ele também quem
introduziu o conceito de residência médica. Uso de luvas cirúrgicas e varias técnicas cirúrgicas,
1884 Primeiro anestésico local Cocaína
1902 Primeira anestésico sintético intravenoso (Veronal)
1928 Antibiótico Alexander Fleming [Penicilina]
1940 Exame colpocitológico Geórgios Papanicolau, considerado o pai da citopatologia
4
Pré-requisitos cirúrgicos
Ooforectomias
Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III.
T. G. Thomas, em sua revisão de 1876 de obstetrícia e ginecologia, relatou
que Alexander Dunlap de Springfield, Ohio, alegou que ele fez sua
primeira operação ovariana em 1843.
John Light Atlee (1799–1885) realizou mais de 2.000 operações, sendo 78
operações ovarianas entre 1843 e 1883, com 64 recuperações e apenas 14
mortes.
Ephraim McDowell
(1771-1830) no natal de
1809 realizou
ooforectomia na paciente
Jane Todd Crawford, no
Kentucky, em 25 minutos.
Publicou em 1816. “one of
the earliest abdominal
surgeons”.
1901 - o tratamento do câncer de mama foi radicalmente modificado por
George Beatson (1848-1933), na Escócia, que propôs a ooforectomia.
1858 - Sir Thomas Spencer Wells (1818-1897); 1871 - Robert Lawson
Tait (1845-1899) e 1878 - Wilhelm Alexander Freund (1833-1917)
desenvolveram técnicas cirúrgicas em ovários, trompa de Falópio e útero.
1900, o cirurgião alemão Hermann Pfannenstiel (1862- 1909) descreveu
a sua técnica para incisão cirúrgica suprapúbica.
James Marion SIMS [1813-1883]
PAI DA GINECOLOGIA MODERNA
Experimentos cirúrgicos em fístulas vesicovaginais pós-parto
traumático. Citou vários sucessos casos por outros cirurgiões
americanos entre 1839 e 1849. Desenvolveu técnicas cirugicas
operando em escravos, muitos dos quais não receberam
anestesia. Realizou cirurgias em 12 mulheres escravizadas
[Anarcha, Betsy e Kucy] em seu hospital caseiro de quintal
por quatro anos no Alabama. Ao realizar essas cirurgias, ele
convidou médicos e estudantes homens para assistir a
procedimentos invasivos e dolorosos enquanto as mulheres
estavam expostas. Em uma das mulheres, chamada Anarcha,
realizou 13 cirurgias sem anestesia. Em 1853 mudou-se para Nova
York e em 1855, fundou o Hospital da Mulher em Nova York, o
primeiro hospital especificamente para desordens femininas. Em 1861
durante a Guerra Civil americana foi demonstrar sua cirurgia na
Europa. Hoje é muito contestado eticamente pelo seus
experimentos.
A Histerectomia
1517 - primeira descrição autentica de histerectomia
vaginal por Jacopo Berengarius;
1560 – Andreas, em Cruce, retira um útero via vaginal;
1800 - Baudelocque, cirurgião francês introduz a técnica de seccionar
ligamentos uterinos durante histerectomia;
Récamier (1774-1852) foi o primeiro a realizar uma histerectomia
moderna;
1813 – primeiras histerectomias vaginais por Conrad Langenbeck na
Alemanha e 1829 por John Collins Warren em Boston;
1895 – Clark realiza histerectomia via abdominal para o câncer no Johns
Hopkins Hospital e Karl August Schuchardt a histerectomia via vaginal;
1900 - Ernst Wertheim (1864-1920) descreveu a cirurgia radical de
histerectomia abdominal, modificada posteriormente por Joe Vincent
Meigs (1892-1963);
1901- Friedrich Schauta descreve a histerectomia radical por via vaginal
depois modificada por Isodor Amreich;
1932 – primeira cirurgia de Schauta realizada no Rio de Janeiro por José
Alves Maurity Santos;
1958 – Suboth Mitra descreve a linfadenectomia pélvica intraperitoneal;
1987 - Daniel Darget associou a cirurgia de Schauta com a
linfadenectomia por via videolaparoscópica transperitoneal, definida
como a Cirurgia de Coelio-Schauta.
Cirurgia de Histerectomia Vaginal
Cirurgia de Schauta-Aimreich
Cirurgia de Histerectomia Abdominal Total
Cirurgia de Whertheim-Meigs
Cirurgia de Linfadenectomia Pélvica
Cirurgia de Varizes Pélvicas
Século XX
Howard A. Kelly (1858–1943), formado na Universidade de Pensilvania
e estagiou na Alemanha iniciou o Programa de Residência Médica no
Johns Hopkins Hospital. Em 1898, publicou Operative Ginecology.
15
Distopias Vaginais e Uterinas
VAGINAIS:
Colporrafia anterior e posterior
Correções das hérnias de fundo de
saco de Douglas – Colpoenteroceles.
Correções das IUE –
Colporrafia anterior Kelly-Kenedy – 66,2 %
Marshall-Marchetti Krantz – 88,7 %
Burch – 94,1 %
Slings – 97,5 %
(Güner et al, 2001).
Sling Retropúbico (TVT)
Sling Transobturatório (TOT)
UTERINAS – RETRODESVIO UTERINO:
Ligamentopexias
operação de Baldy-Webster
extra-abdominais – Op. De Gillian, Doleris e Alexander)
Manchester ou Donad-Fothergill
com plástica do colo uterino à Sturmdorff
Histerectomia Vaginal Mayo-Ward
Colpocleise - Técnica de Le Fort
Prolapso de cúpula vaginal - Cirurgia de
sacrocolpofixação, de Brady ou Beechan e de Te Linde
ROTURAS PERINEAIS:
Cirurgia de Lawson-Tait
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Opções de Tratamento de Prolapso
Genital sem uso de Tela Transvaginal
Anterior Posterior Apical
Colporrafia anterior
Retalho para vaginal
Sacrocolpopexia
Colporrafia posterior
Perineorrafia
Plicatura do elevador do
anus
Fixação no ligamento
sacroespinhoso
Suspensão do ligamento
uretetosacro
Fixação arcotendinea
Sacrocolpopexia
Culdoplastia
Colporrafia anterior Kelly-Kenedy
Operações de Manchester
e de Donald-fothergill
O procedimento originalmente proposto por
Donald (1888), associava a colporrafia
anterior e colpoperineoplastia. Em um
segundo tempo (outro ato operatório),
realizava-se a amputação do colo uterino.
Fothergill tornou o procedimento único e
acrescentou a fixação dos ligamentos
cardinais (laterais e útero-sacros) na face
anterior do colo.
Cirurgia de cunha de ovário
Ressecção ovariana
é a excisão
parcial do tecido ovariano
CIRURGIA DA MAMA
Leónidas, no 2º século da era cristã, regista o envolvimento
axilar dos tumores e executa mastectomias em que combina
secção dos tecidos e cauterização;
cirurgiões como Henri de Mondeville (1260-1320) e Guy de
Chaulliac (1300-1368) propõem a excisão local de tumores da
mama – uma cirurgia conservadora da época! – e outros como
Guilherme de Saliceto (1210-1277) e Lanfranco (1250-1306) –
este, curiosamente, de Milão, hoje um centro tão importante de
patologia mamária – propõem a remoção completa da mama;
André Vesálio (1514-1564) revoluciona a Anatomia e, sendo
também um cirurgião, executa mastectomias utilizando a
laqueação de vasos na hemostase em vez da, até então comum,
cauterização;
No entanto, outros cirurgiões, como o alemão von Hilden (1560-
1624) ou o holandês Johannes Scultetus (1595-1645), mantêm
acesa a chama da cirurgia;
Em 1757 Henri François Le Dran (1685-1773) ablação
locoregional completa cura da doença.
Johannes Scultetus (1595-1645)
CIRURGIA DA MAMA
1853 - Sir James Paget (1814-1899) que identificou a que é hoje conhecida por doença de Paget da mama.
1838 - o fisiologista alemão Johannes Müller (1801-1858) demonstrava a estrutura celular dos tumores malignos e o francês
Joseph Récamier (1774-1852) descreve pela primeira vez a invasão local e venosa dos tumores e emprega o termo “metástase”
para definir a sua disseminação à distância.
1867 - Charles Moore, um dos mais influentes cirurgiões ingleses do século XIX, apresenta na Royal Medical and Surgical Society
de Londres a comunicação “On the influence of inadequate operations on the Theory of the Cancer”.
1878-1880, William Stewart Halsted (1852-1922), mais tarde professor de Cirurgia e cirurgião-chefe do Johns Hopkins Hospital
(Baltimore), viajou pelos grandes centros cirúrgicos da Alemanha e da Áustria e frequentava as clínicas de Theodore Billroth
(1829-1894), Volkmann e Thiersch. Descreve a MASTECTOMIA RADICAL DE HALSTED acompanhada quase sempre de
radioterapia.
1906 - William Handley (1872-1962), cirurgião do Hospital de Middlesex, Londres, publicou Cancer of the Breast and its
Treatment, teoria das metástases do câncer de mama disseminados pelos linfáticos.
1948, entra em cena o inglês David Patey (1899-1977), do Middlesex-Hospital, descreve a MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA
– A OPERAÇÃO DE PATEY.
MASTECTOMIA RADICAL
DE HALSTED
HALSTED descreve a MASTECTOMIA RADICAL acompanhada quase sempre de radioterapia, passámos depois à
MASTECTOMIA MODIFICADA DE PATEY, poupa o músculo grande peitoral, ressecando apenas o pequeno peitoral
para acesso à axila, com grande melhora estética e funcional, até à fase atual em que predomina a CIRURGIA
CONSERVADORA, ganhou o seu lugar próprio a CIRURGIA RECONSTRUTIVA e se dispõe de potentes armas como a
QUIMIOTERAPIA, A HORMONOTERAPIA, A RADIOTERAPIA e, mais recentemente, a TERAPÊUTICA
GÉNICA. Nas portadoras de mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2.
Endoscopía
histeroscopía
Laparoscopía
Culdoscopia
HISTORY OF LAPAROSCOPY
1806 - Philip Bozzini construiu um instrumento que
poderia ser introduzido no corpo humano para
visualizar o interior dos órgãos. Ele chamou esse
instrumento de "Lichtleiter".
1853 - Antoine Jean Desormeaux foi um cirurgião
francês que introduziu o "Lichtleiter" de Bozzini num
paciente. É considerado o "Pai da Endoscopia".
1876 - Maximilian Nitze criou o primeiro endoscópio
óptico com lâmpada elétrica embutida como fonte
de iluminação, sistema ótico rígido.
1881 - Mikulicz and Leiter construíram o primeiro
gastroscópio clínico útil.
HISTORY OF LAPAROSCOPY cont..
1901- George Kelling, de Dresden cunhou o termo
"coelioskope" para descrever a técnica que usou um
cistoscopio para examinar a cavidade abdominal de cães.
1910 - Hans Christian Jacobaeus (1879-1937), esvaziava a
ascite em humanos e a substituía por ar, criando o termo
Laparothorakoskopie. Usando este procedimento no tórax e
no abdômen. Ele também sugeriu o emprego de técnica para
examinar cavidades do corpo endoscopicamente.
1911 - Bertram M. Bernheim, do Hospital Johns Hopkins,
introduziu a cirurgia laparoscópica nos Estados Unidos. Ele
nomeou o procedimento "organoscopy".
1918 - O. Goetze, desenvolveu uma agulha pneumoperitônio
automático caracterizada por sua introdução segura à cavidade
peritoneal.
1929 - Heinz Kalk, m gastroenterologista alemão, é
considerado o fundador da escola alemã de Laparoscopia. A
Kalk desenvolveu um sistema de lentes de 135 graus e uma
abordagem de trocarte duplo. Ele usou a laparoscopia como
método diagnóstico para doença do fígado e da vesícula
biliar.
1934 - John C. Ruddock, um internista americano descreveu
a laparoscopia como um bom método de diagnóstico,
muitas vezes superior à laparotomia. Seu instrumento
consistia de um pinça embutida com capacidade de
eletrocoagulação.
1938 – J. Veress, da Hungria, desenvolveu a agulha de mola.
Seu principal objetivo era realizar pneumotórax terapêutico
para tratar pacientes com tuberculose. As modificações
atuais fazem da agulha "Veress" uma ferramenta perfeita
para alcançar o pneumoperitônio durante a laparoscopia
cirurgia.
kalk
Ruddock
HISTORY OF LAPAROSCOPY con.
HISTORY OF LAPAROSCOPY con.
1944 - Raoul Palmer, de Paris realizou exames
ginecológicos usando laparoscopia e colocando os
pacientes na posição de Trendelemburg, para que o ar
pudesse encher a pélvis. Ele também enfatizou a
importância da monitorização contínua da pressão
intra-abdominal um procedimento laparoscópico.
1960 - Kurst Semm, um ginecologista alemão, que
inventou o insuflador automático. Sua experiência
com este novo dispositivo foi publicado em 1966.
1971 - Jordan M. Phillips, fundou a American
Association of Gynecological Laparoscopist com o
objetivo de fornecer educação sobre essa tecnologia.
Palmer
Semm
HISTORY OF LAPAROSCOPY con..
1980 - Patrick Steptoe, da Inglaterra começou a realizar
procedimentos laparoscópicos na sala de cirurgia sob
condições estéreis.
1981 - The American Board of Obstetrics and Gynecology
fez laparoscopia treinando um componente necessário de
treinamento em residência médica.
1982 - A primeira câmera de estado sólido foi introduzida.
Este é o começo da "videolaparoscopia“.
80 – Milton Nakamura introduz no Brasil;
1987 - Phillipe Mouret, realizou o primeiro vídeo
colecistectomia laparoscópica em Lyon, França.
1994 - Um braço robótico foi projetado para segurar a
câmera e os instrumentos de laparoscópio com o objetivo
de melhorar a segurança, reduzir a utilização de recursos e
melhorar a eficiência e versatilidade para o cirurgião.
1996 - Primeira transmissão ao vivo de cirurgia
laparoscópica via Internet.
Mouret
RobotArm
Live
 1865 - Désormeaux produziu o primeiro
cystoscope;
 1869 - Pantaleoni realizou a primeira
histeroscopia usando o instrumento cystoscope de
Désormeaux. Ele isolou e cauterizou um pólipo
uterino com nitrato de prata;
 1879 - Nitze desenhou e produziu um
endoscópio usando os princípios modernos;
 1898 - S. Duplay and S. Clado publicam o
primeiro livro de técnicas histeroscópicas;
 1979 – Jacques E. Hamou idealizou o micro-
histeroscópio com visão panorâmica e de contato e
em 1992 lançou seu livro texto.
 1996 – Iº Workshop e 1ª Diploma de
Histeroscopia no Brasil pela SBH, Natal –RN.
HISTORY OF HYSTEROSCOPY
Reprodução Assistida
32
25 de julho de 1978
1984, 07/10 – nasce Anna Paula Caldeira primeira FIV realizada com sucesso no Brasil por Milton Nakamura, SP.
Embolização de Tumores Uterinos
Imagenologia Intervencionista
Cirurgia íntima:
o que se faz e com que bases científicas?
procedimentos e cirurgias de estética vulvar ou vaginal;
Cirurgia de redução e aumento dos pequenos e grandes lábios –
labioplastia;
Estreitamento/rejuvenescimento vaginal - perineoplastia,
vaginoplastia;
Lipoaspiração do mons púbis;
cirurgia de recuperação da virgindade - Himenoplastia;
Branqueamento vulvar ou anal;
Intervenções sobre o clitóris - clitoroplastia, circuncisão feminina;
Labioplastia
menor e
maior
Lipoescultura de Monte Pubiano e Himenoplastia
Neocolpovulvoplastia
Durante o pré-natal da mãe foi diagnosticada que o feto tinha a coluna
vertebral fissurada [MALFORMAÇÃO DO TUBO NEURAL] e não
sobreviveria se não fosse operado ainda no útero de sua mãe. Tinha
apenas 21 semanas. Julie Armas, a mãe do pequeno Samuel, enfermeira
obstetra em Atlanta, ficou sabendo que o médico Dr. Joseph Bruner, no
Vanderbilt University Medical Center, em Nashville, poderia realizar esse
tipo de procedimento cirúrgico de elevado risco em seu bebê.
FETOSCOPIA e CIRURGIA FETAL
Samuel Alexander Armas, a "Mão da Esperança"
Telecirurgia:
• Teleorientação (Telementoring);
• Telecirurgia endoscópica pelo controle remoto;
• Auxiliar Cibernético.
Robótica Médica:
• Robôs ESOPO, ZEUS e DVINCI;
• Robô enfermeiro.
• CiberBisturi.
• RoboCup Rescue;
39
# associar a inteligência artificial !?
Telemedicina - Telecirurgia
Marco Histórico
Realizada a primeira
telecirurgia transatlântica
24 de setembro de 2001
Pela primeira vez em toda a história da Medicina, um cirurgião operou
uma paciente que estava a 15 mil quilômetros de distância.
No último dia sete, o médico Jacques Marescaux, do Instituto
Francês de Pesquisa sobre o Câncer no Aparelho Digestivo (Ircad),
estava em Nova York (EUA) e retirou a vesícula biliar de uma paciente
de 68 anos, internada no Hospital Universitário de Estrasburgo.
40
Cirurgia robótica
 1985 - primeira cirurgia utilizando o robô PUMA 560, foi
uma biopsia no cérebro para guiar a agulha/sonda;
 1988 - o PROBOT, desenvolvido no Colégio Imperial de
Londres, foi usado para realizar uma cirurgia de próstata.
 1992 - o ROBODOC, da empresa "Sistemas cirúrgicos
integrados", foi usado para instalação de uma prótese de
quadril.
 década 90 - Forças Armadas norte-americanas para fazem
cirurgias a distância com braços robóticos em hospitais
próximos aos fronts, enquanto nos EUA ou em outra parte do
mundo, o cirurgião principal, atuando num joystick, faria o
procedimento, transmitidos por internet, esses dados iriam
até o robô no campo de batalha, porém projeto não foi
adiante, devido às limitações na velocidade de transmissão de
dados e à impossibilidade de operar no campo de batalha sem
que houvesse alguém que mexesse no robô in loco.
 # Inteligência artificial !?
https://www.amazon.com/dp/B074HDP1TY?ref_=pe_870760_118561140
HOSPITAL SÃO JOSÉ [1930-1983] E
MATERNIDADE DARCY VARGAS [1950 -1983]
1960 1970
Hamilton Raulino
Gondin
1937
43
Osvaldo Piana
19501948
Ary Tupinambá
Pinheiro
Dr. Lourenço Antônio Pereira Lima [1917-1975]
1º Tocoginecologista de Rondônia - 1950
E assim
caminhamos....
Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III.
Hoffman, Schorge et all. Ginecologia de Willians. Artmed. 2ª ed. 2014.
Die Chronik der Medizin. Heinz Shcott. Plaza & James Editores, S.A. 1993
Hamori, CA; Banwell, PE; Alisond, R. Female Cosmetic Genital Surgery. Thieme. 2017
Pasic, RP; Brill AI. Practical Manual of Minimally Invasive Gynecologic and Robotic Surgery. 3ª ed. Taylor e Francis Group. 2018
Jakobi, HR. Telemedicina: uma perspectiva para a saúde. Ed. Jakobi, 2005 e 2ª Ed. 2017
Alexandre Campos Moraes Amato. Breve História da Cirurgia. https://www.researchgate.net/publication/303042733_Breve_Historia_da_Cirurgia
Pedro Vieira-Baptista, Joana Lima-Silva, Jorge Beires. Intimate surgery: what is done and under which scientific bases? Acta Obstet Ginecol Port
2015;9(5):393-399
https://en.wikipedia.org/wiki/Kahun_Gynaecological_Papyrus
http://alicelinck-advogada.spaceblog.com.br/232325/A-CIRURGIA-DE-TRANSGENITALIZACAO-PROCEDIMENTO/
https://sites.google.com/site/gynonet/updates/qualadiferencaentreasoperacoesdemanchesterededonald-fothergill
Halbe HW. Tratado de Ginecologia. 2°ed. São Paulo:Roca, p
Murta EFC, Reis JD, Abraão JM, Miziara JM; Histerectomia: Estudo Retrospectivo de 554 Casos, 2000 (5):
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/03/Anarcha-Lucy-e-Betsy-as-escravas-m%C3%A3es-da-ginecologia-moderna
Candiani M, Izzo S, Laparoscopic versus vaginal hysterectomy for benign pathology Current Opinion in Obstetrics and Gynecology 2010, 22:304–308
Clayton RD, Hysterectomy. Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynaecology; (1) 73-87
Aurélio Antônio Ribeiro da Costa. Comparação dos resultados intra e pós-operatórios da histerectomia vaginal versus histerectomia abdominal em
mulheres sem prolapso genital, em um hospital-escola do Recife: ensaio clínico Randomizado. [Dissertação] Instituto Materno-infantil de Pernambuco
(IMIP) Recife – 2003
https://sites.google.com/site/gynonet/updates/histerectomiaradical%E2%80%93umabrevehistorico
Rosilene Jara Reis; Sérgio Flávio Munhoz de Camargo; Mauro Bainy Curi; Liana Russowsky Bragagnolo; Diego Maestri. Cirurgia de Schauta - Revisão
da Literatura e Casuística do Serviço do HMIPV. Bras. J. Video-Sur, 2011, v. 4, n. 4: 202-211
The Cambridge illustrated history of medicine / edited by Roy Porter, 1946
Principais Referências

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Abscesso Hepático
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
Abscesso HepáticoOzimo Gama
 
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAmanda Thomé
 
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
Protocolo De  Câncer  Gástrico  NCCNProtocolo De  Câncer  Gástrico  NCCN
Protocolo De Câncer Gástrico NCCNVagner
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominalbubuzinhapj
 
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Alexandre Naime Barbosa
 
Trauma abdominal final
Trauma abdominal finalTrauma abdominal final
Trauma abdominal finalIvanTramujas
 
Hrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoHrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoLee James Ramos
 
Exames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaExames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaSandro Esteves
 
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...Hamilton Barros
 
Transplante renal
Transplante renalTransplante renal
Transplante renalMarcos Dias
 
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...Bruno Jorge Pereira, MD, FEBU, FECSM
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetríciaFernanda Hiebra Gonçalves
 
DoençA InflamatóRia PéLvica Dip
DoençA InflamatóRia PéLvica   DipDoençA InflamatóRia PéLvica   Dip
DoençA InflamatóRia PéLvica Dipchirlei ferreira
 

Mais procurados (20)

Abscesso Hepático
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
Abscesso Hepático
 
Nefrolitíase
NefrolitíaseNefrolitíase
Nefrolitíase
 
Hematologia
HematologiaHematologia
Hematologia
 
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
 
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
Protocolo De  Câncer  Gástrico  NCCNProtocolo De  Câncer  Gástrico  NCCN
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
 
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
Profilaxia Raiva Ministerio Saude Brasil 2011
 
Trauma abdominal final
Trauma abdominal finalTrauma abdominal final
Trauma abdominal final
 
Enxertos de pele
Enxertos de peleEnxertos de pele
Enxertos de pele
 
Hrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoHrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisão
 
Exames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaExames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculina
 
Aneurisma Cerebral
Aneurisma CerebralAneurisma Cerebral
Aneurisma Cerebral
 
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...
 
Traumaduodenal
TraumaduodenalTraumaduodenal
Traumaduodenal
 
Transplante renal
Transplante renalTransplante renal
Transplante renal
 
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
34. Palestra Derivações Urinárias (2º Congresso de Urossexopatia Neurogén...
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
 
Fimose e hipospádia
Fimose e hipospádiaFimose e hipospádia
Fimose e hipospádia
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
DoençA InflamatóRia PéLvica Dip
DoençA InflamatóRia PéLvica   DipDoençA InflamatóRia PéLvica   Dip
DoençA InflamatóRia PéLvica Dip
 

Semelhante a Cirurgias Ginecológicas e Mastectomia

Hernia inguinais . dr. falcão
Hernia inguinais . dr. falcãoHernia inguinais . dr. falcão
Hernia inguinais . dr. falcãoMarcelo Falcao
 
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptx
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptxTRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptx
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptxssuser4542ce
 
enfermagem perioperatório, periodos operatórios
enfermagem perioperatório, periodos operatórios enfermagem perioperatório, periodos operatórios
enfermagem perioperatório, periodos operatórios Higor Cortez
 
Ampliação Vesical Laparoscópica
Ampliação Vesical LaparoscópicaAmpliação Vesical Laparoscópica
Ampliação Vesical LaparoscópicaUrovideo.org
 
Antesiologia completa (2016)
Antesiologia   completa (2016)Antesiologia   completa (2016)
Antesiologia completa (2016)Jucie Vasconcelos
 
Introdução a Cirurgia Plástica
Introdução a Cirurgia PlásticaIntrodução a Cirurgia Plástica
Introdução a Cirurgia PlásticaBrunno Rosique
 
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010Urovideo.org
 
Introdução a cirurgia.pptx
Introdução a cirurgia.pptxIntrodução a cirurgia.pptx
Introdução a cirurgia.pptxgilmaramartins10
 

Semelhante a Cirurgias Ginecológicas e Mastectomia (20)

Cirurgia ginecologica passado, presente e futuro
Cirurgia ginecologica passado, presente e futuroCirurgia ginecologica passado, presente e futuro
Cirurgia ginecologica passado, presente e futuro
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
Hernia inguinais . dr. falcão
Hernia inguinais . dr. falcãoHernia inguinais . dr. falcão
Hernia inguinais . dr. falcão
 
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptx
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptxTRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptx
TRANSPLANTE DE ORGÃOS Bioética.pptx
 
TÉCNICA OPERATÓRIA
TÉCNICA OPERATÓRIATÉCNICA OPERATÓRIA
TÉCNICA OPERATÓRIA
 
enfermagem perioperatório, periodos operatórios
enfermagem perioperatório, periodos operatórios enfermagem perioperatório, periodos operatórios
enfermagem perioperatório, periodos operatórios
 
Ampliação Vesical Laparoscópica
Ampliação Vesical LaparoscópicaAmpliação Vesical Laparoscópica
Ampliação Vesical Laparoscópica
 
História da cirurgia
História da cirurgiaHistória da cirurgia
História da cirurgia
 
Mamoplastia Redutora
Mamoplastia RedutoraMamoplastia Redutora
Mamoplastia Redutora
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Ciclo iii 01
Ciclo iii 01Ciclo iii 01
Ciclo iii 01
 
Antesiologia completa (2016)
Antesiologia   completa (2016)Antesiologia   completa (2016)
Antesiologia completa (2016)
 
História da cirurgia
História da cirurgiaHistória da cirurgia
História da cirurgia
 
Introdução a Cirurgia Plástica
Introdução a Cirurgia PlásticaIntrodução a Cirurgia Plástica
Introdução a Cirurgia Plástica
 
Procedimentos
ProcedimentosProcedimentos
Procedimentos
 
Hernia De Spiegel
Hernia De SpiegelHernia De Spiegel
Hernia De Spiegel
 
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010
Anestesia para Video-Laparoscopia em Urologia - 2010
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Introdução a cirurgia.pptx
Introdução a cirurgia.pptxIntrodução a cirurgia.pptx
Introdução a cirurgia.pptx
 
Endometriose no Púbis e Raiz da Coxa
Endometriose no Púbis e Raiz da CoxaEndometriose no Púbis e Raiz da Coxa
Endometriose no Púbis e Raiz da Coxa
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (8)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Cirurgias Ginecológicas e Mastectomia

  • 1. Prof. Dr. Heinz Roland Jakobi
  • 2. Cirurgias Ginecológicas HISTERECTOMIA VAGINAL ABDOMINAL SUB-TOTAL TOTAL AMPLIADA – ANEXOS RADICAL – WERTHEIM-MEIGS, SCHAUTA-AMREICH LINFADECTOMIA PELVICA COLPOPERINEOPLASTIA ANTERIOR E POSTERIOR CIRURGIA INTIMA: CLITORIDECTOMIA, HIMENOPLASTIA, NINFOPLASTIA ANEXECTOMIA OU OOFORECTOMIA OOFOROPLASTIA –RESSECÇÃO DE OVÁRIO SINDROME STEIN LEVENTHAL SALPINGECTOMIA UNI OU BILATERAL SALPINGOPLASTIA – MICROCIRURGIA TUBÁRIA CIRURGIA DE VARIZES PÉLVICAS MASTECTOMIA - SIMPLES, QUADRANTECTOMIA, RADICAL [HASTED, PATEY] ESTERILIDADE SEM CAUSA APARENTE ESCA/ISCA FERTILIZAÇÃO IN VITRO NEOVAGINA – NEOCOLPOVULVOPLASTIA - TRANSGENITALIZAÇÃO CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS ENDOSCOPIA – VIDEOLAPAROSCOPIA, VIDEOHISTEROSCOPIA, VIDEOSALPINGOSCOPIA TELEMEDICINA ROBÓTICA
  • 3. Papiro Ginecológico de Kahun datado de 1900 a.C. trata da saúde da mulher - doenças ginecológicas, fertilidade, gravidez, contracepção, etc. 1550 a.C. Papiro Ebers, 1300 a.C. Papiro Brugsch Corpus Hipocrático coleção de cerca de 60 primeiros trabalhos médicos gregos antigos fortemente associados com o médico Hipócrates representa a medicina hipocrática; vários tratados ginecológicos datados dos séculos V e IV a.C. Aristóteles é outra fonte forte de textos médicos do século IV a.C. Tratado ginecológico Gynaikeia de Soranus de Ephesus (98-139 d.C.) relata primeira Histerectomia subtotal numa paciente idosa. Ele era o representante chefe da escola de médicos conhecida como "metodistas“. 120: Tratado ginecológico Gynaikeia de Soranus de Ephesus, representante chefe da Escola Médica Metodista. Escreve De arte obstetrica morqisque melierum. Descreve a hysteria como enfermidade do útero, cadeira de parto e distócias obstétricas. 1230: Bartholomaeus Anglicus, o Inglês (1220-1250), escreve sua enciclopédia De Propiettatibus rerum trata em especial de obstetrícia, ginecologia, cuidados aos lactantes, demência e melancolia. Caspar Wolf (1532–1601) publica uma obra enciclopédica intitulada Gynaecia, e posteriormente coleções similares reeditam o que se tinha escrito desde a antiguidade. “Pré-Histórico” – antes Séc. XIX Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III Die Chronik der Medizin. Heinz Shcott. Plaza & James Editores, S.A. 1993
  • 4. 1846 Assepsia e Antissepsia é introduzida no âmbito hospitalar em 1847 por Ignaz Philipp Semmelweis, Lister (1865), Pasteur (1870). Anestesia - Uso do ópio e plantas da espécie Solanum na Grécia e Roma - séculos XVII e XIV; opiáceos, haxixe, mandrágora e outras plantas contendo Hyosciamus, foram utilizadas. O álcool também foi empregado Primeiras substâncias utilizadas como anestésicas: éter e clorofórmio; 1842: primeiro relato de anestésico em cirurgia por John Snow (1813-1858), o primeiro médico anestesista, parto da rainha Vitória 1834 Clorofórmio foi o primeiro produto utilizado como anestésico por Sir James Young Simpson 1842 Primeira anestesia geral Uso do éter Usada pelo Dr. Crawford Williamson Long 1844 Óxido nitroso Gardner Colton 1880 William S. Halsted, do Hospital John Hopkins, o mais famoso cirurgião norte-americano, foi o principal responsável pelo emprego da cocaína como anestésico local. Foi ele também quem introduziu o conceito de residência médica. Uso de luvas cirúrgicas e varias técnicas cirúrgicas, 1884 Primeiro anestésico local Cocaína 1902 Primeira anestésico sintético intravenoso (Veronal) 1928 Antibiótico Alexander Fleming [Penicilina] 1940 Exame colpocitológico Geórgios Papanicolau, considerado o pai da citopatologia 4 Pré-requisitos cirúrgicos
  • 5. Ooforectomias Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III. T. G. Thomas, em sua revisão de 1876 de obstetrícia e ginecologia, relatou que Alexander Dunlap de Springfield, Ohio, alegou que ele fez sua primeira operação ovariana em 1843. John Light Atlee (1799–1885) realizou mais de 2.000 operações, sendo 78 operações ovarianas entre 1843 e 1883, com 64 recuperações e apenas 14 mortes. Ephraim McDowell (1771-1830) no natal de 1809 realizou ooforectomia na paciente Jane Todd Crawford, no Kentucky, em 25 minutos. Publicou em 1816. “one of the earliest abdominal surgeons”. 1901 - o tratamento do câncer de mama foi radicalmente modificado por George Beatson (1848-1933), na Escócia, que propôs a ooforectomia. 1858 - Sir Thomas Spencer Wells (1818-1897); 1871 - Robert Lawson Tait (1845-1899) e 1878 - Wilhelm Alexander Freund (1833-1917) desenvolveram técnicas cirúrgicas em ovários, trompa de Falópio e útero. 1900, o cirurgião alemão Hermann Pfannenstiel (1862- 1909) descreveu a sua técnica para incisão cirúrgica suprapúbica.
  • 6. James Marion SIMS [1813-1883] PAI DA GINECOLOGIA MODERNA Experimentos cirúrgicos em fístulas vesicovaginais pós-parto traumático. Citou vários sucessos casos por outros cirurgiões americanos entre 1839 e 1849. Desenvolveu técnicas cirugicas operando em escravos, muitos dos quais não receberam anestesia. Realizou cirurgias em 12 mulheres escravizadas [Anarcha, Betsy e Kucy] em seu hospital caseiro de quintal por quatro anos no Alabama. Ao realizar essas cirurgias, ele convidou médicos e estudantes homens para assistir a procedimentos invasivos e dolorosos enquanto as mulheres estavam expostas. Em uma das mulheres, chamada Anarcha, realizou 13 cirurgias sem anestesia. Em 1853 mudou-se para Nova York e em 1855, fundou o Hospital da Mulher em Nova York, o primeiro hospital especificamente para desordens femininas. Em 1861 durante a Guerra Civil americana foi demonstrar sua cirurgia na Europa. Hoje é muito contestado eticamente pelo seus experimentos.
  • 7. A Histerectomia 1517 - primeira descrição autentica de histerectomia vaginal por Jacopo Berengarius; 1560 – Andreas, em Cruce, retira um útero via vaginal; 1800 - Baudelocque, cirurgião francês introduz a técnica de seccionar ligamentos uterinos durante histerectomia; Récamier (1774-1852) foi o primeiro a realizar uma histerectomia moderna; 1813 – primeiras histerectomias vaginais por Conrad Langenbeck na Alemanha e 1829 por John Collins Warren em Boston; 1895 – Clark realiza histerectomia via abdominal para o câncer no Johns Hopkins Hospital e Karl August Schuchardt a histerectomia via vaginal; 1900 - Ernst Wertheim (1864-1920) descreveu a cirurgia radical de histerectomia abdominal, modificada posteriormente por Joe Vincent Meigs (1892-1963); 1901- Friedrich Schauta descreve a histerectomia radical por via vaginal depois modificada por Isodor Amreich; 1932 – primeira cirurgia de Schauta realizada no Rio de Janeiro por José Alves Maurity Santos; 1958 – Suboth Mitra descreve a linfadenectomia pélvica intraperitoneal; 1987 - Daniel Darget associou a cirurgia de Schauta com a linfadenectomia por via videolaparoscópica transperitoneal, definida como a Cirurgia de Coelio-Schauta.
  • 10. Cirurgia de Histerectomia Abdominal Total
  • 13. Cirurgia de Varizes Pélvicas
  • 14. Século XX Howard A. Kelly (1858–1943), formado na Universidade de Pensilvania e estagiou na Alemanha iniciou o Programa de Residência Médica no Johns Hopkins Hospital. Em 1898, publicou Operative Ginecology.
  • 15. 15 Distopias Vaginais e Uterinas VAGINAIS: Colporrafia anterior e posterior Correções das hérnias de fundo de saco de Douglas – Colpoenteroceles. Correções das IUE – Colporrafia anterior Kelly-Kenedy – 66,2 % Marshall-Marchetti Krantz – 88,7 % Burch – 94,1 % Slings – 97,5 % (Güner et al, 2001). Sling Retropúbico (TVT) Sling Transobturatório (TOT) UTERINAS – RETRODESVIO UTERINO: Ligamentopexias operação de Baldy-Webster extra-abdominais – Op. De Gillian, Doleris e Alexander) Manchester ou Donad-Fothergill com plástica do colo uterino à Sturmdorff Histerectomia Vaginal Mayo-Ward Colpocleise - Técnica de Le Fort Prolapso de cúpula vaginal - Cirurgia de sacrocolpofixação, de Brady ou Beechan e de Te Linde ROTURAS PERINEAIS: Cirurgia de Lawson-Tait TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • 16. Opções de Tratamento de Prolapso Genital sem uso de Tela Transvaginal Anterior Posterior Apical Colporrafia anterior Retalho para vaginal Sacrocolpopexia Colporrafia posterior Perineorrafia Plicatura do elevador do anus Fixação no ligamento sacroespinhoso Suspensão do ligamento uretetosacro Fixação arcotendinea Sacrocolpopexia Culdoplastia
  • 18. Operações de Manchester e de Donald-fothergill O procedimento originalmente proposto por Donald (1888), associava a colporrafia anterior e colpoperineoplastia. Em um segundo tempo (outro ato operatório), realizava-se a amputação do colo uterino. Fothergill tornou o procedimento único e acrescentou a fixação dos ligamentos cardinais (laterais e útero-sacros) na face anterior do colo.
  • 19.
  • 20. Cirurgia de cunha de ovário Ressecção ovariana é a excisão parcial do tecido ovariano
  • 21. CIRURGIA DA MAMA Leónidas, no 2º século da era cristã, regista o envolvimento axilar dos tumores e executa mastectomias em que combina secção dos tecidos e cauterização; cirurgiões como Henri de Mondeville (1260-1320) e Guy de Chaulliac (1300-1368) propõem a excisão local de tumores da mama – uma cirurgia conservadora da época! – e outros como Guilherme de Saliceto (1210-1277) e Lanfranco (1250-1306) – este, curiosamente, de Milão, hoje um centro tão importante de patologia mamária – propõem a remoção completa da mama; André Vesálio (1514-1564) revoluciona a Anatomia e, sendo também um cirurgião, executa mastectomias utilizando a laqueação de vasos na hemostase em vez da, até então comum, cauterização; No entanto, outros cirurgiões, como o alemão von Hilden (1560- 1624) ou o holandês Johannes Scultetus (1595-1645), mantêm acesa a chama da cirurgia; Em 1757 Henri François Le Dran (1685-1773) ablação locoregional completa cura da doença. Johannes Scultetus (1595-1645)
  • 22. CIRURGIA DA MAMA 1853 - Sir James Paget (1814-1899) que identificou a que é hoje conhecida por doença de Paget da mama. 1838 - o fisiologista alemão Johannes Müller (1801-1858) demonstrava a estrutura celular dos tumores malignos e o francês Joseph Récamier (1774-1852) descreve pela primeira vez a invasão local e venosa dos tumores e emprega o termo “metástase” para definir a sua disseminação à distância. 1867 - Charles Moore, um dos mais influentes cirurgiões ingleses do século XIX, apresenta na Royal Medical and Surgical Society de Londres a comunicação “On the influence of inadequate operations on the Theory of the Cancer”. 1878-1880, William Stewart Halsted (1852-1922), mais tarde professor de Cirurgia e cirurgião-chefe do Johns Hopkins Hospital (Baltimore), viajou pelos grandes centros cirúrgicos da Alemanha e da Áustria e frequentava as clínicas de Theodore Billroth (1829-1894), Volkmann e Thiersch. Descreve a MASTECTOMIA RADICAL DE HALSTED acompanhada quase sempre de radioterapia. 1906 - William Handley (1872-1962), cirurgião do Hospital de Middlesex, Londres, publicou Cancer of the Breast and its Treatment, teoria das metástases do câncer de mama disseminados pelos linfáticos. 1948, entra em cena o inglês David Patey (1899-1977), do Middlesex-Hospital, descreve a MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA – A OPERAÇÃO DE PATEY.
  • 23. MASTECTOMIA RADICAL DE HALSTED HALSTED descreve a MASTECTOMIA RADICAL acompanhada quase sempre de radioterapia, passámos depois à MASTECTOMIA MODIFICADA DE PATEY, poupa o músculo grande peitoral, ressecando apenas o pequeno peitoral para acesso à axila, com grande melhora estética e funcional, até à fase atual em que predomina a CIRURGIA CONSERVADORA, ganhou o seu lugar próprio a CIRURGIA RECONSTRUTIVA e se dispõe de potentes armas como a QUIMIOTERAPIA, A HORMONOTERAPIA, A RADIOTERAPIA e, mais recentemente, a TERAPÊUTICA GÉNICA. Nas portadoras de mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2.
  • 26. HISTORY OF LAPAROSCOPY 1806 - Philip Bozzini construiu um instrumento que poderia ser introduzido no corpo humano para visualizar o interior dos órgãos. Ele chamou esse instrumento de "Lichtleiter". 1853 - Antoine Jean Desormeaux foi um cirurgião francês que introduziu o "Lichtleiter" de Bozzini num paciente. É considerado o "Pai da Endoscopia". 1876 - Maximilian Nitze criou o primeiro endoscópio óptico com lâmpada elétrica embutida como fonte de iluminação, sistema ótico rígido. 1881 - Mikulicz and Leiter construíram o primeiro gastroscópio clínico útil.
  • 27. HISTORY OF LAPAROSCOPY cont.. 1901- George Kelling, de Dresden cunhou o termo "coelioskope" para descrever a técnica que usou um cistoscopio para examinar a cavidade abdominal de cães. 1910 - Hans Christian Jacobaeus (1879-1937), esvaziava a ascite em humanos e a substituía por ar, criando o termo Laparothorakoskopie. Usando este procedimento no tórax e no abdômen. Ele também sugeriu o emprego de técnica para examinar cavidades do corpo endoscopicamente. 1911 - Bertram M. Bernheim, do Hospital Johns Hopkins, introduziu a cirurgia laparoscópica nos Estados Unidos. Ele nomeou o procedimento "organoscopy". 1918 - O. Goetze, desenvolveu uma agulha pneumoperitônio automático caracterizada por sua introdução segura à cavidade peritoneal.
  • 28. 1929 - Heinz Kalk, m gastroenterologista alemão, é considerado o fundador da escola alemã de Laparoscopia. A Kalk desenvolveu um sistema de lentes de 135 graus e uma abordagem de trocarte duplo. Ele usou a laparoscopia como método diagnóstico para doença do fígado e da vesícula biliar. 1934 - John C. Ruddock, um internista americano descreveu a laparoscopia como um bom método de diagnóstico, muitas vezes superior à laparotomia. Seu instrumento consistia de um pinça embutida com capacidade de eletrocoagulação. 1938 – J. Veress, da Hungria, desenvolveu a agulha de mola. Seu principal objetivo era realizar pneumotórax terapêutico para tratar pacientes com tuberculose. As modificações atuais fazem da agulha "Veress" uma ferramenta perfeita para alcançar o pneumoperitônio durante a laparoscopia cirurgia. kalk Ruddock HISTORY OF LAPAROSCOPY con.
  • 29. HISTORY OF LAPAROSCOPY con. 1944 - Raoul Palmer, de Paris realizou exames ginecológicos usando laparoscopia e colocando os pacientes na posição de Trendelemburg, para que o ar pudesse encher a pélvis. Ele também enfatizou a importância da monitorização contínua da pressão intra-abdominal um procedimento laparoscópico. 1960 - Kurst Semm, um ginecologista alemão, que inventou o insuflador automático. Sua experiência com este novo dispositivo foi publicado em 1966. 1971 - Jordan M. Phillips, fundou a American Association of Gynecological Laparoscopist com o objetivo de fornecer educação sobre essa tecnologia. Palmer Semm
  • 30. HISTORY OF LAPAROSCOPY con.. 1980 - Patrick Steptoe, da Inglaterra começou a realizar procedimentos laparoscópicos na sala de cirurgia sob condições estéreis. 1981 - The American Board of Obstetrics and Gynecology fez laparoscopia treinando um componente necessário de treinamento em residência médica. 1982 - A primeira câmera de estado sólido foi introduzida. Este é o começo da "videolaparoscopia“. 80 – Milton Nakamura introduz no Brasil; 1987 - Phillipe Mouret, realizou o primeiro vídeo colecistectomia laparoscópica em Lyon, França. 1994 - Um braço robótico foi projetado para segurar a câmera e os instrumentos de laparoscópio com o objetivo de melhorar a segurança, reduzir a utilização de recursos e melhorar a eficiência e versatilidade para o cirurgião. 1996 - Primeira transmissão ao vivo de cirurgia laparoscópica via Internet. Mouret RobotArm Live
  • 31.  1865 - Désormeaux produziu o primeiro cystoscope;  1869 - Pantaleoni realizou a primeira histeroscopia usando o instrumento cystoscope de Désormeaux. Ele isolou e cauterizou um pólipo uterino com nitrato de prata;  1879 - Nitze desenhou e produziu um endoscópio usando os princípios modernos;  1898 - S. Duplay and S. Clado publicam o primeiro livro de técnicas histeroscópicas;  1979 – Jacques E. Hamou idealizou o micro- histeroscópio com visão panorâmica e de contato e em 1992 lançou seu livro texto.  1996 – Iº Workshop e 1ª Diploma de Histeroscopia no Brasil pela SBH, Natal –RN. HISTORY OF HYSTEROSCOPY
  • 32. Reprodução Assistida 32 25 de julho de 1978 1984, 07/10 – nasce Anna Paula Caldeira primeira FIV realizada com sucesso no Brasil por Milton Nakamura, SP.
  • 33. Embolização de Tumores Uterinos Imagenologia Intervencionista
  • 34. Cirurgia íntima: o que se faz e com que bases científicas? procedimentos e cirurgias de estética vulvar ou vaginal; Cirurgia de redução e aumento dos pequenos e grandes lábios – labioplastia; Estreitamento/rejuvenescimento vaginal - perineoplastia, vaginoplastia; Lipoaspiração do mons púbis; cirurgia de recuperação da virgindade - Himenoplastia; Branqueamento vulvar ou anal; Intervenções sobre o clitóris - clitoroplastia, circuncisão feminina;
  • 36. Lipoescultura de Monte Pubiano e Himenoplastia
  • 38. Durante o pré-natal da mãe foi diagnosticada que o feto tinha a coluna vertebral fissurada [MALFORMAÇÃO DO TUBO NEURAL] e não sobreviveria se não fosse operado ainda no útero de sua mãe. Tinha apenas 21 semanas. Julie Armas, a mãe do pequeno Samuel, enfermeira obstetra em Atlanta, ficou sabendo que o médico Dr. Joseph Bruner, no Vanderbilt University Medical Center, em Nashville, poderia realizar esse tipo de procedimento cirúrgico de elevado risco em seu bebê. FETOSCOPIA e CIRURGIA FETAL Samuel Alexander Armas, a "Mão da Esperança"
  • 39. Telecirurgia: • Teleorientação (Telementoring); • Telecirurgia endoscópica pelo controle remoto; • Auxiliar Cibernético. Robótica Médica: • Robôs ESOPO, ZEUS e DVINCI; • Robô enfermeiro. • CiberBisturi. • RoboCup Rescue; 39 # associar a inteligência artificial !?
  • 40. Telemedicina - Telecirurgia Marco Histórico Realizada a primeira telecirurgia transatlântica 24 de setembro de 2001 Pela primeira vez em toda a história da Medicina, um cirurgião operou uma paciente que estava a 15 mil quilômetros de distância. No último dia sete, o médico Jacques Marescaux, do Instituto Francês de Pesquisa sobre o Câncer no Aparelho Digestivo (Ircad), estava em Nova York (EUA) e retirou a vesícula biliar de uma paciente de 68 anos, internada no Hospital Universitário de Estrasburgo. 40
  • 41. Cirurgia robótica  1985 - primeira cirurgia utilizando o robô PUMA 560, foi uma biopsia no cérebro para guiar a agulha/sonda;  1988 - o PROBOT, desenvolvido no Colégio Imperial de Londres, foi usado para realizar uma cirurgia de próstata.  1992 - o ROBODOC, da empresa "Sistemas cirúrgicos integrados", foi usado para instalação de uma prótese de quadril.  década 90 - Forças Armadas norte-americanas para fazem cirurgias a distância com braços robóticos em hospitais próximos aos fronts, enquanto nos EUA ou em outra parte do mundo, o cirurgião principal, atuando num joystick, faria o procedimento, transmitidos por internet, esses dados iriam até o robô no campo de batalha, porém projeto não foi adiante, devido às limitações na velocidade de transmissão de dados e à impossibilidade de operar no campo de batalha sem que houvesse alguém que mexesse no robô in loco.  # Inteligência artificial !?
  • 43. HOSPITAL SÃO JOSÉ [1930-1983] E MATERNIDADE DARCY VARGAS [1950 -1983] 1960 1970 Hamilton Raulino Gondin 1937 43 Osvaldo Piana 19501948 Ary Tupinambá Pinheiro Dr. Lourenço Antônio Pereira Lima [1917-1975] 1º Tocoginecologista de Rondônia - 1950
  • 45. Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III. Hoffman, Schorge et all. Ginecologia de Willians. Artmed. 2ª ed. 2014. Die Chronik der Medizin. Heinz Shcott. Plaza & James Editores, S.A. 1993 Hamori, CA; Banwell, PE; Alisond, R. Female Cosmetic Genital Surgery. Thieme. 2017 Pasic, RP; Brill AI. Practical Manual of Minimally Invasive Gynecologic and Robotic Surgery. 3ª ed. Taylor e Francis Group. 2018 Jakobi, HR. Telemedicina: uma perspectiva para a saúde. Ed. Jakobi, 2005 e 2ª Ed. 2017 Alexandre Campos Moraes Amato. Breve História da Cirurgia. https://www.researchgate.net/publication/303042733_Breve_Historia_da_Cirurgia Pedro Vieira-Baptista, Joana Lima-Silva, Jorge Beires. Intimate surgery: what is done and under which scientific bases? Acta Obstet Ginecol Port 2015;9(5):393-399 https://en.wikipedia.org/wiki/Kahun_Gynaecological_Papyrus http://alicelinck-advogada.spaceblog.com.br/232325/A-CIRURGIA-DE-TRANSGENITALIZACAO-PROCEDIMENTO/ https://sites.google.com/site/gynonet/updates/qualadiferencaentreasoperacoesdemanchesterededonald-fothergill Halbe HW. Tratado de Ginecologia. 2°ed. São Paulo:Roca, p Murta EFC, Reis JD, Abraão JM, Miziara JM; Histerectomia: Estudo Retrospectivo de 554 Casos, 2000 (5): https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/03/Anarcha-Lucy-e-Betsy-as-escravas-m%C3%A3es-da-ginecologia-moderna Candiani M, Izzo S, Laparoscopic versus vaginal hysterectomy for benign pathology Current Opinion in Obstetrics and Gynecology 2010, 22:304–308 Clayton RD, Hysterectomy. Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynaecology; (1) 73-87 Aurélio Antônio Ribeiro da Costa. Comparação dos resultados intra e pós-operatórios da histerectomia vaginal versus histerectomia abdominal em mulheres sem prolapso genital, em um hospital-escola do Recife: ensaio clínico Randomizado. [Dissertação] Instituto Materno-infantil de Pernambuco (IMIP) Recife – 2003 https://sites.google.com/site/gynonet/updates/histerectomiaradical%E2%80%93umabrevehistorico Rosilene Jara Reis; Sérgio Flávio Munhoz de Camargo; Mauro Bainy Curi; Liana Russowsky Bragagnolo; Diego Maestri. Cirurgia de Schauta - Revisão da Literatura e Casuística do Serviço do HMIPV. Bras. J. Video-Sur, 2011, v. 4, n. 4: 202-211 The Cambridge illustrated history of medicine / edited by Roy Porter, 1946 Principais Referências