Este documento descreve a história da cirurgia ginecológica, desde os primeiros registros no Papiro de Kahun até as técnicas modernas, incluindo o desenvolvimento de anestesia, antissepsia e novas abordagens cirúrgicas.
2. Cirurgias Ginecológicas
HISTERECTOMIA
VAGINAL
ABDOMINAL
SUB-TOTAL
TOTAL
AMPLIADA – ANEXOS
RADICAL – WERTHEIM-MEIGS, SCHAUTA-AMREICH
LINFADECTOMIA PELVICA
COLPOPERINEOPLASTIA ANTERIOR E POSTERIOR
CIRURGIA INTIMA: CLITORIDECTOMIA, HIMENOPLASTIA, NINFOPLASTIA
ANEXECTOMIA OU OOFORECTOMIA
OOFOROPLASTIA –RESSECÇÃO DE OVÁRIO SINDROME STEIN LEVENTHAL
SALPINGECTOMIA UNI OU BILATERAL
SALPINGOPLASTIA – MICROCIRURGIA TUBÁRIA
CIRURGIA DE VARIZES PÉLVICAS
MASTECTOMIA - SIMPLES, QUADRANTECTOMIA, RADICAL [HASTED, PATEY]
ESTERILIDADE SEM CAUSA APARENTE ESCA/ISCA
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
NEOVAGINA – NEOCOLPOVULVOPLASTIA - TRANSGENITALIZAÇÃO
CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS
ENDOSCOPIA – VIDEOLAPAROSCOPIA, VIDEOHISTEROSCOPIA,
VIDEOSALPINGOSCOPIA
TELEMEDICINA
ROBÓTICA
3. Papiro Ginecológico de Kahun
datado de 1800 a.C. trata da saúde da mulher - doenças ginecológicas,
fertilidade, gravidez, contracepção, etc.
Corpus Hipocrático
coleção de cerca de 60 primeiros trabalhos médicos gregos antigos fortemente
associados com o médico Hipócrates
representa a medicina hipocrática;
vários tratados ginecológicos datados dos séculos V e IV a.C.
Aristóteles é outra fonte forte de textos médicos do século IV a.C.
Tratado ginecológico Gynaikeia de Soranus de Ephesus (120 d.C.) relata
primeira Histerectomia subtotal numa paciente idosa. Ele era o
representante chefe da escola de médicos conhecida como "metodistas“.
Caspar Wolf (1532–1601) publica uma obra enciclopédica intitulada Gynaecia, e
posteriormente coleções similares reeditam o que se tinha escrito desde a antiguidade.
“Pré-Histórico” – antes Séc. XIX
Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III.
4. 1846 Assepsia e Antissepsia é introduzida no âmbito hospitalar em 1847 por Ignaz Philipp
Semmelweis, Lister (1865), Pasteur (1870).
Anestesia - Uso do ópio e plantas da espécie Solanum na Grécia e Roma - séculos XVII e XIV;
opiáceos, haxixe, mandrágora e outras plantas contendo Hyosciamus, foram utilizadas. O álcool
também foi empregado Primeiras substâncias utilizadas como anestésicas: éter e clorofórmio;
1842: primeiro relato de anestésico em cirurgia por John Snow (1813-1858), o primeiro médico
anestesista, parto da rainha Vitória
1834 Clorofórmio foi o primeiro produto utilizado como anestésico por Sir James Young Simpson
1842 Primeira anestesia geral Uso do éter Usada pelo Dr. Crawford Williamson Long
1844 Óxido nitroso Gardner Colton
1880 William S. Halsted, do Hospital John Hopkins, o mais famoso cirurgião norte-americano, foi o
principal responsável pelo emprego da cocaína como anestésico local. Foi ele também quem
introduziu o conceito de residência médica. Uso de luvas cirúrgicas e varias técnicas cirúrgicas,
1884 Primeiro anestésico local Cocaína
1902 Primeira anestésico sintético intravenoso (Veronal)
1928 Antibiótico Alexander Fleming [Penicilina]
1940 Exame colpocitológico Geórgios Papanicolau, considerado o pai da citopatologia
4
Pré-requisitos cirúrgicos
5. Ooforectomias
Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III.
T. G. Thomas, em sua revisão de 1876 de obstetrícia e ginecologia, relatou
que Alexander Dunlap de Springfield, Ohio, alegou que ele fez sua
primeira operação ovariana em 1843.
John Light Atlee (1799–1885) realizou mais de 2.000 operações, sendo 78
operações ovarianas entre 1843 e 1883, com 64 recuperações e apenas 14
mortes.
Ephraim McDowell
(1771-1830) no natal de
1809 realizou
ooforectomia na paciente
Jane Todd Crawford, no
Kentucky, em 25 minutos.
Publicou em 1816. “one of
the earliest abdominal
surgeons”.
1901 - o tratamento do câncer de mama foi radicalmente modificado por
George Beatson (1848-1933), na Escócia, que propôs a ooforectomia.
1858 - Sir Thomas Spencer Wells (1818-1897); 1871 - Robert Lawson
Tait (1845-1899) e 1878 - Wilhelm Alexander Freund (1833-1917)
desenvolveram técnicas cirúrgicas em ovários, trompa de Falópio e útero.
1900, o cirurgião alemão Hermann Pfannenstiel (1862- 1909) descreveu
a sua técnica para incisão cirúrgica suprapúbica.
6. James Marion SIMS [1813-1883]
PAI DA GINECOLOGIA MODERNA
Experimentos cirúrgicos em fístulas vesicovaginais pós-parto
traumático. Citou vários sucessos casos por outros cirurgiões
americanos entre 1839 e 1849. Desenvolveu técnicas cirugicas
operando em escravos, muitos dos quais não receberam
anestesia. Realizou cirurgias em 12 mulheres escravizadas
[Anarcha, Betsy e Kucy] em seu hospital caseiro de quintal
por quatro anos no Alabama. Ao realizar essas cirurgias, ele
convidou médicos e estudantes homens para assistir a
procedimentos invasivos e dolorosos enquanto as mulheres
estavam expostas. Em uma das mulheres, chamada Anarcha,
realizou 13 cirurgias sem anestesia. Em 1853 mudou-se para Nova
York e em 1855, fundou o Hospital da Mulher em Nova York, o
primeiro hospital especificamente para desordens femininas. Em 1861
durante a Guerra Civil americana foi demonstrar sua cirurgia na
Europa. Hoje é muito contestado eticamente pelo seus
experimentos.
7. A Histerectomia
1517 - primeira descrição autentica de histerectomia
vaginal por Jacopo Berengarius;
1560 – Andreas, em Cruce, retira um útero via vaginal;
1800 - Baudelocque, cirurgião francês introduz a técnica de seccionar
ligamentos uterinos durante histerectomia;
Récamier (1774-1852) foi o primeiro a realizar uma histerectomia
moderna;
1813 – primeiras histerectomias vaginais por Conrad Langenbeck na
Alemanha e 1829 por John Collins Warren em Boston;
1895 – Clark realiza histerectomia via abdominal para o câncer no Johns
Hopkins Hospital e Karl August Schuchardt a histerectomia via vaginal;
1900 - Ernst Wertheim (1864-1920) descreveu a cirurgia radical de
histerectomia abdominal, modificada posteriormente por Joe Vincent
Meigs (1892-1963);
1901- Friedrich Schauta descreve a histerectomia radical por via vaginal
depois modificada por Isodor Amreich;
1932 – primeira cirurgia de Schauta realizada no Rio de Janeiro por José
Alves Maurity Santos;
1958 – Suboth Mitra descreve a linfadenectomia pélvica intraperitoneal;
1987 - Daniel Darget associou a cirurgia de Schauta com a
linfadenectomia por via videolaparoscópica transperitoneal, definida
como a Cirurgia de Coelio-Schauta.
14. Século XX
Howard A. Kelly (1858–1943), formado na Universidade de Pensilvania
e estagiou na Alemanha iniciou o Programa de Residência Médica no
Johns Hopkins Hospital. Em 1898, publicou Operative Ginecology.
15. 15
Distopias Vaginais e Uterinas
VAGINAIS:
Colporrafia anterior e posterior
Correções das hérnias de fundo de
saco de Douglas – Colpoenteroceles.
Correções das IUE –
Colporrafia anterior Kelly-Kenedy – 66,2 %
Marshall-Marchetti Krantz – 88,7 %
Burch – 94,1 %
Slings – 97,5 %
(Güner et al, 2001).
Sling Retropúbico (TVT)
Sling Transobturatório (TOT)
UTERINAS – RETRODESVIO UTERINO:
Ligamentopexias
operação de Baldy-Webster
extra-abdominais – Op. De Gillian, Doleris e Alexander)
Manchester ou Donad-Fothergill
com plástica do colo uterino à Sturmdorff
Histerectomia Vaginal Mayo-Ward
Colpocleise - Técnica de Le Fort
Prolapso de cúpula vaginal - Cirurgia de
sacrocolpofixação, de Brady ou Beechan e de Te Linde
ROTURAS PERINEAIS:
Cirurgia de Lawson-Tait
TRATAMENTO CIRÚRGICO
16. Opções de Tratamento de Prolapso
Genital sem uso de Tela Transvaginal
Anterior Posterior Apical
Colporrafia anterior
Retalho para vaginal
Sacrocolpopexia
Colporrafia posterior
Perineorrafia
Plicatura do elevador do
anus
Fixação no ligamento
sacroespinhoso
Suspensão do ligamento
uretetosacro
Fixação arcotendinea
Sacrocolpopexia
Culdoplastia
18. Operações de Manchester
e de Donald-fothergill
O procedimento originalmente proposto por
Donald (1888), associava a colporrafia
anterior e colpoperineoplastia. Em um
segundo tempo (outro ato operatório),
realizava-se a amputação do colo uterino.
Fothergill tornou o procedimento único e
acrescentou a fixação dos ligamentos
cardinais (laterais e útero-sacros) na face
anterior do colo.
19.
20. Cirurgia de cunha de ovário
Ressecção ovariana
é a excisão
parcial do tecido ovariano
21. CIRURGIA DA MAMA
Leónidas, no 2º século da era cristã, regista o envolvimento
axilar dos tumores e executa mastectomias em que combina
secção dos tecidos e cauterização;
cirurgiões como Henri de Mondeville (1260-1320) e Guy de
Chaulliac (1300-1368) propõem a excisão local de tumores da
mama – uma cirurgia conservadora da época! – e outros como
Guilherme de Saliceto (1210-1277) e Lanfranco (1250-1306) –
este, curiosamente, de Milão, hoje um centro tão importante de
patologia mamária – propõem a remoção completa da mama;
André Vesálio (1514-1564) revoluciona a Anatomia e, sendo
também um cirurgião, executa mastectomias utilizando a
laqueação de vasos na hemostase em vez da, até então comum,
cauterização;
No entanto, outros cirurgiões, como o alemão von Hilden (1560-
1624) ou o holandês Johannes Scultetus (1595-1645), mantêm
acesa a chama da cirurgia;
Em 1757 Henri François Le Dran (1685-1773) ablação
locoregional completa cura da doença.
Johannes Scultetus (1595-1645)
22. CIRURGIA DA MAMA
1853 - Sir James Paget (1814-1899) que identificou a que é hoje conhecida por doença de Paget da mama.
1838 - o fisiologista alemão Johannes Müller (1801-1858) demonstrava a estrutura celular dos tumores malignos e o francês
Joseph Récamier (1774-1852) descreve pela primeira vez a invasão local e venosa dos tumores e emprega o termo “metástase”
para definir a sua disseminação à distância.
1867 - Charles Moore, um dos mais influentes cirurgiões ingleses do século XIX, apresenta na Royal Medical and Surgical Society
de Londres a comunicação “On the influence of inadequate operations on the Theory of the Cancer”.
1878-1880, William Stewart Halsted (1852-1922), mais tarde professor de Cirurgia e cirurgião-chefe do Johns Hopkins Hospital
(Baltimore), viajou pelos grandes centros cirúrgicos da Alemanha e da Áustria e frequentava as clínicas de Theodore Billroth
(1829-1894), Volkmann e Thiersch. Descreve a MASTECTOMIA RADICAL DE HALSTED acompanhada quase sempre de
radioterapia.
1906 - William Handley (1872-1962), cirurgião do Hospital de Middlesex, Londres, publicou Cancer of the Breast and its
Treatment, teoria das metástases do câncer de mama disseminados pelos linfáticos.
1948, entra em cena o inglês David Patey (1899-1977), do Middlesex-Hospital, descreve a MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA
– A OPERAÇÃO DE PATEY.
23. MASTECTOMIA RADICAL
DE HALSTED
HALSTED descreve a MASTECTOMIA RADICAL acompanhada quase sempre de radioterapia, passámos depois à
MASTECTOMIA MODIFICADA DE PATEY, poupa o músculo grande peitoral, ressecando apenas o pequeno peitoral
para acesso à axila, com grande melhora estética e funcional, até à fase atual em que predomina a CIRURGIA
CONSERVADORA, ganhou o seu lugar próprio a CIRURGIA RECONSTRUTIVA e se dispõe de potentes armas como a
QUIMIOTERAPIA, A HORMONOTERAPIA, A RADIOTERAPIA e, mais recentemente, a TERAPÊUTICA
GÉNICA. Nas portadoras de mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2.
26. HISTORY OF LAPAROSCOPY
1806 - Philip Bozzini construiu um instrumento que
poderia ser introduzido no corpo humano para
visualizar o interior dos órgãos. Ele chamou esse
instrumento de "Lichtleiter".
1853 - Antoine Jean Desormeaux foi um cirurgião
francês que introduziu o "Lichtleiter" de Bozzini num
paciente. É considerado o "Pai da Endoscopia".
1876 - Maximilian Nitze criou o primeiro endoscópio
óptico com lâmpada elétrica embutida como fonte
de iluminação, sistema ótico rígido.
1881 - Mikulicz and Leiter construíram o primeiro
gastroscópio clínico útil.
27. HISTORY OF LAPAROSCOPY cont..
1901- George Kelling, de Dresden cunhou o termo
"coelioskope" para descrever a técnica que usou um
cistoscopio para examinar a cavidade abdominal de cães.
1910 - Hans Christian Jacobaeus (1879-1937), esvaziava a
ascite em humanos e a substituía por ar, criando o termo
Laparothorakoskopie. Usando este procedimento no tórax e
no abdômen. Ele também sugeriu o emprego de técnica para
examinar cavidades do corpo endoscopicamente.
1911 - Bertram M. Bernheim, do Hospital Johns Hopkins,
introduziu a cirurgia laparoscópica nos Estados Unidos. Ele
nomeou o procedimento "organoscopy".
1918 - O. Goetze, desenvolveu uma agulha pneumoperitônio
automático caracterizada por sua introdução segura à cavidade
peritoneal.
28. 1929 - Heinz Kalk, m gastroenterologista alemão, é
considerado o fundador da escola alemã de Laparoscopia. A
Kalk desenvolveu um sistema de lentes de 135 graus e uma
abordagem de trocarte duplo. Ele usou a laparoscopia como
método diagnóstico para doença do fígado e da vesícula
biliar.
1934 - John C. Ruddock, um internista americano descreveu
a laparoscopia como um bom método de diagnóstico,
muitas vezes superior à laparotomia. Seu instrumento
consistia de um pinça embutida com capacidade de
eletrocoagulação.
1938 – J. Veress, da Hungria, desenvolveu a agulha de mola.
Seu principal objetivo era realizar pneumotórax terapêutico
para tratar pacientes com tuberculose. As modificações
atuais fazem da agulha "Veress" uma ferramenta perfeita
para alcançar o pneumoperitônio durante a laparoscopia
cirurgia.
kalk
Ruddock
HISTORY OF LAPAROSCOPY con.
29. HISTORY OF LAPAROSCOPY con.
1944 - Raoul Palmer, de Paris realizou exames
ginecológicos usando laparoscopia e colocando os
pacientes na posição de Trendelemburg, para que o ar
pudesse encher a pélvis. Ele também enfatizou a
importância da monitorização contínua da pressão
intra-abdominal um procedimento laparoscópico.
1960 - Kurst Semm, um ginecologista alemão, que
inventou o insuflador automático. Sua experiência
com este novo dispositivo foi publicado em 1966.
1971 - Jordan M. Phillips, fundou a American
Association of Gynecological Laparoscopist com o
objetivo de fornecer educação sobre essa tecnologia.
Palmer
Semm
30. HISTORY OF LAPAROSCOPY con..
1980 - Patrick Steptoe, da Inglaterra começou a realizar
procedimentos laparoscópicos na sala de cirurgia sob
condições estéreis.
1981 - The American Board of Obstetrics and Gynecology
fez laparoscopia treinando um componente necessário de
treinamento em residência médica.
1982 - A primeira câmera de estado sólido foi introduzida.
Este é o começo da "videolaparoscopia“.
80 – Milton Nakamura introduz no Brasil;
1987 - Phillipe Mouret, realizou o primeiro vídeo
colecistectomia laparoscópica em Lyon, França.
1994 - Um braço robótico foi projetado para segurar a
câmera e os instrumentos de laparoscópio com o objetivo
de melhorar a segurança, reduzir a utilização de recursos e
melhorar a eficiência e versatilidade para o cirurgião.
1996 - Primeira transmissão ao vivo de cirurgia
laparoscópica via Internet.
Mouret
RobotArm
Live
31. 1865 - Désormeaux produziu o primeiro
cystoscope;
1869 - Pantaleoni realizou a primeira
histeroscopia usando o instrumento cystoscope de
Désormeaux. Ele isolou e cauterizou um pólipo
uterino com nitrato de prata;
1879 - Nitze desenhou e produziu um
endoscópio usando os princípios modernos;
1898 - S. Duplay and S. Clado publicam o
primeiro livro de técnicas histeroscópicas;
1979 – Jacques E. Hamou idealizou o micro-
histeroscópio com visão panorâmica e de contato e
em 1992 lançou seu livro texto.
1996 – Iº Workshop e 1ª Diploma de
Histeroscopia no Brasil pela SBH, Natal –RN.
HISTORY OF HYSTEROSCOPY
32. Reprodução Assistida
32
25 de julho de 1978
1984, 07/10 – nasce Anna Paula Caldeira primeira FIV realizada com sucesso no Brasil por Milton Nakamura, SP.
34. Cirurgia íntima:
o que se faz e com que bases científicas?
procedimentos e cirurgias de estética vulvar ou vaginal;
Cirurgia de redução e aumento dos pequenos e grandes lábios –
labioplastia;
Estreitamento/rejuvenescimento vaginal - perineoplastia,
vaginoplastia;
Lipoaspiração do mons púbis;
cirurgia de recuperação da virgindade - Himenoplastia;
Branqueamento vulvar ou anal;
Intervenções sobre o clitóris - clitoroplastia, circuncisão feminina;
38. Durante o pré-natal da mãe foi diagnosticada que o feto tinha a coluna
vertebral fissurada [MALFORMAÇÃO DO TUBO NEURAL] e não
sobreviveria se não fosse operado ainda no útero de sua mãe. Tinha
apenas 21 semanas. Julie Armas, a mãe do pequeno Samuel, enfermeira
obstetra em Atlanta, ficou sabendo que o médico Dr. Joseph Bruner, no
Vanderbilt University Medical Center, em Nashville, poderia realizar esse
tipo de procedimento cirúrgico de elevado risco em seu bebê.
FETOSCOPIA e CIRURGIA FETAL
Samuel Alexander Armas, a "Mão da Esperança"
39. Telecirurgia:
• Teleorientação (Telementoring);
• Telecirurgia endoscópica pelo controle remoto;
• Auxiliar Cibernético.
Robótica Médica:
• Robôs ESOPO, ZEUS e DVINCI;
• Robô enfermeiro.
• CiberBisturi.
• RoboCup Rescue;
39
# associar a inteligência artificial !?
40. Telemedicina - Telecirurgia
Marco Histórico
Realizada a primeira
telecirurgia transatlântica
24 de setembro de 2001
Pela primeira vez em toda a história da Medicina, um cirurgião operou
uma paciente que estava a 15 mil quilômetros de distância.
No último dia sete, o médico Jacques Marescaux, do Instituto
Francês de Pesquisa sobre o Câncer no Aparelho Digestivo (Ircad),
estava em Nova York (EUA) e retirou a vesícula biliar de uma paciente
de 68 anos, internada no Hospital Universitário de Estrasburgo.
40
41. Cirurgia robótica
1985 - primeira cirurgia utilizando o robô PUMA 560, foi
uma biopsia no cérebro para guiar a agulha/sonda;
1988 - o PROBOT, desenvolvido no Colégio Imperial de
Londres, foi usado para realizar uma cirurgia de próstata.
1992 - o ROBODOC, da empresa "Sistemas cirúrgicos
integrados", foi usado para instalação de uma prótese de
quadril.
década 90 - Forças Armadas norte-americanas para fazem
cirurgias a distância com braços robóticos em hospitais
próximos aos fronts, enquanto nos EUA ou em outra parte do
mundo, o cirurgião principal, atuando num joystick, faria o
procedimento, transmitidos por internet, esses dados iriam
até o robô no campo de batalha, porém projeto não foi
adiante, devido às limitações na velocidade de transmissão de
dados e à impossibilidade de operar no campo de batalha sem
que houvesse alguém que mexesse no robô in loco.
# Inteligência artificial !?
45. Te Linde’s operative gynecology.—10th ed. / [edited by] John A. Rock, Howard W. Jones III.
Hoffman, Schorge et all. Ginecologia de Willians. Artmed. 2ª ed. 2014.
Hamori, CA; Banwell, PE; Alisond, R. Female Cosmetic Genital Surgery. Thieme. 2017
Pasic, RP; Brill AI. Practical Manual of Minimally Invasive Gynecologic and Robotic Surgery. 3ª ed. Taylor e Francis Group. 2018
Jakobi, HR. Telemedicina: uma perspectiva para a saúde. Ed. Jakobi, 2005 e 2ª Ed. 2017
Alexandre Campos Moraes Amato. Breve História da Cirurgia.
https://www.researchgate.net/publication/303042733_Breve_Historia_da_Cirurgia
Pedro Vieira-Baptista, Joana Lima-Silva, Jorge Beires. Intimate surgery: what is done and under which scientific bases? Acta Obstet
Ginecol Port 2015;9(5):393-399
https://en.wikipedia.org/wiki/Kahun_Gynaecological_Papyrus
http://alicelinck-advogada.spaceblog.com.br/232325/A-CIRURGIA-DE-TRANSGENITALIZACAO-PROCEDIMENTO/
https://sites.google.com/site/gynonet/updates/qualadiferencaentreasoperacoesdemanchesterededonald-fothergill
Halbe HW. Tratado de Ginecologia. 2°ed. São Paulo:Roca, p
Murta EFC, Reis JD, Abraão JM, Miziara JM; Histerectomia: Estudo Retrospectivo de 554 Casos, 2000 (5):
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/03/Anarcha-Lucy-e-Betsy-as-escravas-m%C3%A3es-da-ginecologia-moderna
Candiani M, Izzo S, Laparoscopic versus vaginal hysterectomy for benign pathology Current Opinion in Obstetrics and Gynecology
2010, 22:304–308
Clayton RD, Hysterectomy. Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynaecology; (1) 73-87
Aurélio Antônio Ribeiro da Costa. Comparação dos resultados intra e pós-operatórios da histerectomia vaginal versus histerectomia
abdominal em mulheres sem prolapso genital, em um hospital-escola do Recife: ensaio clínico Randomizado. [Dissertação] Instituto
Materno-infantil de Pernambuco (IMIP) Recife – 2003
https://sites.google.com/site/gynonet/updates/histerectomiaradical%E2%80%93umabrevehistorico
Rosilene Jara Reis; Sérgio Flávio Munhoz de Camargo; Mauro Bainy Curi; Liana Russowsky Bragagnolo; Diego Maestri. Cirurgia de
Schauta - Revisão da Literatura e Casuística do Serviço do HMIPV. Bras. J. Video-Sur, 2011, v. 4, n. 4: 202-211
Principais Referências