O documento descreve o período do Segundo Reinado no Brasil, marcado pela:
1) Consolidação do poder da aristocracia rural;
2) Expansão da economia baseada no café e na imigração européia;
3) Tensões entre a monarquia e as ideias republicanas que ganhavam força.
3. E nada se altera com o golpe...
NADA DE
MEXER NA
GRANDE
PROPRIEDADE!!
NEM NO
TRABALHO
ESCRAVO!!
4. O Brasil buscou afirmar-se como
nação.
A economia: café (produto
fundamental) .
Pressões inglesas para a extinção
do tráfico negreiro.
1847 - criada a Presidência do
Conselho de Ministros-
Parlamentarismo.
Criação da Lei de Terras - 1850.
Imigração européia – 1847,
Nicolau de Campos Vergueiro.
Dom Pedro II
5. Parlamentarismo às avessas
Brasil Inglaterra
•Quem manda é o Rei
exercendo o poder moderador.
•Com eleições o povo vota e
escolhe o parlamento que
exerce o poder legislativo.
•O Rei indica o 1º ministro que
governa o país exercendo o
poder executivo.
•O parlamento indica o 1º
ministro que é o chefe de
estado e governa o país
exercendo o poder executivo.
•O 1º ministro que convoca as
eleições para se formar o
parlamento que exerce o poder
legislativo.
•Rei reina mas não Governa.
6. Se é tão óbvio que esse
parlamentarismo à brasileira era
inverso daquele praticado em outras
partes do mundo, por que chamá-lo
de parlamentarismo? Ou melhor,
por que a sociedade brasileira
daquela época assim o fazia?
10. A Revolta Praieira, também
denominada como Insurreição
Praieira, Revolução Praieira ou
simplesmente Praieira, foi um
movimento de caráter liberal e
separatista que eclodiu na então
Província de Pernambuco, no Brasil,
entre 1848 e 1852.
11. Quem viver em
Pernambuco
não há de estar
enganado:
Que, ou há de ser
Cavalcanti,
ou há de ser cavalgado."
(Quadra popular)
14. Até 1860, a economia brasileira ainda
apresentava características coloniais:
Exportação de matérias primas para o
mercado externo;
Mercado interno insignificante;
Burguesia industrial praticamente
inexistente;
Comércio exterior controlado por
estrangeiros;
Dependência de produtos estrangeiros.
15. O que mudou na Economia
1) Tarifa Alves Branco (1844): aumento
da arrecadação fiscal do Estado
2) Fim do Trafico Negreiro (1850):
realocação dos capitais antes
destinados à compra de escravos
para a indústria.
16. 3) Ascensão do Café:
- Produto sem concorrência no mercado internacional e
valorizado após a
- Revolução Industrial pelas suas propriedades
estimulantes;
- Modernização da infra-estrutura (estradas, portos,
etc).
4) Surgimento do trabalho assalariado – imigrantes:
- Mais produtivo, proporciona retorno dos
investimentos.
5) Lenta urbanização e aumento do mercado interno.
22. O café: expansão 1840-60
Principais áreas de
produção do CAFÉ
Regiões Mão-de-obra
Vale do Paraíba Escrava
Oeste Paulista Livre
Causas da expansão:
Monocultura, ferrovias, portos,
consumo mundial de café em
expansão, terras boas e sem preço,
mão-de-obra barata, livre, colonato,
“escravo branco”.
23. Oeste Paulista:
- Trabalho livre, quem plantava era a burguesia
do café, eram liberais e republicanos,
adotavam o abolicionismo.
Vale do Paraíba:
- Trabalho escravo,
eram a oligarquia
do café, conservadorismo,
davam apoio à Realeza.
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27. O ciclo da borracha justificou a construção da estrada
Madeira Mamoré.
34. Mão-de-Obra:
Colono: trabalhador livre, não assalariado que vive
“escravo” sobre o “sistema de barracão”.
Esse trabalhador tem a tarefa de cuidar dos pés de café,
ele recebe por safra, por pés de café, o senhor do café
permite que ele plante alimentos para seu consumo.
O colono acaba comprando no barracão da fazenda,
que pertence ao patrão, bens que ele não pode fabricar
como por exemplo farinha, remédios,café,
cevada,roupa, etc.
Estes bens tem um alto preço e o colono faz dívida com
o patrão, tornando-se “escravo”, é o chamado “escravo
branco”, ele não pode deixar a fazenda enquanto não
pagar a sua dívida com o dono da fazenda, então,
quanto mais se dedica ao café mais deve ao patrão.
35. Problemas
Expansão do café;
Rio de Janeiro tinha no plantio do café
mão de obra escravocrata;
São Paulo na região Oeste, tinha no
plantio do café mão de obra escravocrata,
livre, livre assalariada e o sistema do
colonato.
36. Os sistemas de imigração nos cafezais:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido
(1847).
Oeste Paulista (por volta de
1870), subvencionada pelo
governo.
Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês.
Colono dividia lucros e prejuízos.
Ficava com metade do produzido.
Camponês recebia 2 salários:
fixo anual e por produtividade.
Colonos se endividavam
(passagens, mantimentos, juros
elevados...).
Governo paulista pagava as
passagens.
Eventualmente era permitida uma
pequena roça ao imigrante.
Era garantido um pedaço de
roça para subsistência ou
comércio.
37. Sociedade
Domínio dos grandes proprietários de terra
(minoria);
Grande massa da população composta por brancos
empobrecidos, mestiços (mulatos, cafuzos,
caboclos), índios e negros;
Advento do imigrante europeu como forma de
proporcionar mão-de-obra para a lavoura de café e
para “branquear” a população;
Desejo das elites em “modernizar” o país;
Lei de Terras (1850) – estratégia para manter os
privilégios econômicos das elites e garantir a mão-
de-obra para a lavoura cafeeira;
38. Cultura
Predomínio das idéias importadas da Europa
pela elite brasileira.
Cientificismo, racismo, “realismo”.
Bacharéis em Direito são os principais
homens do Estado brasileiro.
Imigrantes trazem consigo os ideais
socialistas e anarquistas.
Urbanização propicia novas identidades
culturais.
39. Tarifa Alves BrancoTarifa Alves Branco - 1844: ministro o barão Alves Branco
elevou a tarifa de 30 a 60% para a importação de
produtos estrangeiros, foi uma tarifa que agiu de modo
contrário ao tratado de Navegação e Comércio firmado
com a Inglaterra no Período Joanino. A Inglaterra ficou
insatisfeita com esta tarifa e começa a fazer pressão
para a extinção do tráfico negreiro e para a abolição da
escravidão.
A Tarifa Alves Branco aumentou a arrecadação brasileira e
também gerou um surto industrial, promoveu o
desenvolvimento da indústria nacional, mas gerou um
arrocho diplomático entre Brasil e Inglaterra.
41. Lei Bill AberdeenLei Bill Aberdeen - 1845: essa lei feita pela Inglaterra
dava a ela plenos poderes de atracar qualquer
navio brasileiro em alto mar e verificar se a carga
dos navios eram produtos do tráfico negreiro, ou
seja, se o navio transportava escravos, em caso
positivo os navios deveriam se desfazer da carga
devolvendo os escravos para a África ou
transferindo a carga para os navios ingleses , ou
jogando a carga ao mar. Com essa nova lei os
ingleses tornariam os “xerifes” do mundo, do mar,
dificultaram o tráfico de escravos para o Brasil, esse
acaba prejudicado pois dependia da mão-de-obra
escrava.
42. Lei Eusébio de QueirozLei Eusébio de Queiroz - 1850: finalmente em 1850 o Governo
brasileiro faz a lei que proíbe o tráfico negreiro. O Brasil
cede às pressões inglesas e proíbe o tráfico de escravos. A
Inglaterra queria o fim da escravatura alegando “razões
humanísticas”, mas tinha outros interesses neste ato.
O final do tráfico
negreiro acarretou
na diminuição da
mão-de-obra
escrava
43. Lei de TerrasLei de Terras - 1850: em 1823 D. Pedro I extinguiu as
sesmarias, então, de 1823 a 1850 não tinha posse
judicial de terras, qualquer pessoa podia ocupar
qualquer terra que não estivesse ocupada.
Em 1850 o Governo brasileiro lança uma lei restringindo
a posse da terra, Lei de Terras, as terras não
ocupadas seriam entregues ao domínio do Estado,
para assim, serem comercializadas.Surgem ai as
terras devolutas. Essa lei foi premeditada com o
objetivo de impedir que o imigrante e o ex-escravo
fizessem a aquisição das terras.
- 1862: lei de terras americana (Homestead Act).
44. Política Externa
Intervenções no Prata.
- Interesse em manter o
Uruguai separado da
Argentina.
- Uruguai – Blancos e
Colorados.
Guerra contra Oribe e Rosas
– 1852
Guerra do Paraguai (1864 –
1870)
- Mais longa e sangrenta
guerra da América do Sul.
45. Causas:
- Desejo argentino de anexar o Paraguai.
- Necessidade do Paraguai em obter acesso para o mar.
- Paraguai possuía características únicas entre os países
sul-americanos – auto-suficiência econômica.
- Indústria incipiente.
- Pequena propriedade e economia estatizada.
- Inexistência de analfabetismo entre a população.
- Preocupação com a situação do Uruguai.
- Tríplice Aliança financiada pela Inglaterra, que
desejava destruir um país não-alinhado com seus
interesses imperialistas.
- Destruição do Paraguai e genocídio de sua população,
perdeu metade de seu território.
- Profissionalização do Exército brasileiro.
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49. O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA
População no começo da guerra 800 mil
População morta durante a guerra 606 mil (75,75%)
População após a guerra 194 mil (24,25%)
Homens sobreviventes 14 mil (1,75%)
Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%)
Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%)
Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%)
Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%)
50. BARÃO DE MAUÁ
Barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário
brasileiro, responsável por uma série de iniciativas
modernizadoras para economia nacional.
Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça
para os setores mais conservadores do governo e para o
próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio.
Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e
sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o
isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por
preços reduzidos de suas empresas.
51. EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59):
- o estaleiro de Ponta da Areia;
- a construção da 1º ferrovia brasileira;
- a reabertura do Banco do Brasil;
- o Banco Mauá;
- a instalação da iluminação a gás;
- a fundição de Ponta da Areia;
- cabos submarinos ligando o Brasil à
Europa (telégrafo).
EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59):
- o estaleiro de Ponta da Areia;
- a construção da 1º ferrovia brasileira;
- a reabertura do Banco do Brasil;
- o Banco Mauá;
- a instalação da iluminação a gás;
- a fundição de Ponta da Areia;
- cabos submarinos ligando o Brasil à
Europa (telégrafo).
54. O declínio do Império – 1870/89
Fatores:
Manifesto Republicado: “Somos da América
e queremos ser Americanos.”
A crise econômica provocada pela guerra.
Questão religiosa: padronato no Brasil.
Questão militar.
Positivismo: Benjamin Constant.
55. Questão abolicionista:
Castro Alves, Rui
Barbosa e outros
querem o fim da
escravidão.
(O GOVERNO VAI(O GOVERNO VAI
ENROLANDO POR NÃOENROLANDO POR NÃO
TER DINHEIRO ETER DINHEIRO E
FAZENDO LEIS BONITASFAZENDO LEIS BONITAS
NO PAPEL MAS SEMNO PAPEL MAS SEM
EFEITOS FAVORÁVEIS).EFEITOS FAVORÁVEIS).
Castro Alves, o “Poeta dosCastro Alves, o “Poeta dos
escravos”.escravos”.
56. 1871: Lei Rio Branco ou Ventre livre.
1885: Lei Saraiva Cotegipe ou Sexagenária.
monarquia.
1 850: E u sébio d e Q u eirós 1871 : Lei do V entre Livre 18 85:Lei dos S exa ge nários 18 88 : Lei Á urea
P R O C E S S O
A B O LIC IO N IS TA
Influê ncia inglesa
184 5 "bill A be rde en"
57. 1888: Lei Áurea = Gota
d’água para a queda da
Monarquia.
Princesa Isabel
58. OS LATIFUNDIÁRIOS SE JUNTAM CONTRA
A MONARQUIA.
LATIFUNDIÁRIO + BURGUESIA = EXÉRCITOLATIFUNDIÁRIO + BURGUESIA = EXÉRCITO
- Ocorre o golpe militar comandado pelo
exército que derruba a monarquia, FIM
do Império em 15/11/89.