SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
O SEGUNDO REINADO 1840 - 1889
INTRODUÇÃO
 A independência do Brasil foi obra de uma elite
conservadora, latifundiária e tradicional, cuja
riqueza era impulsionada pelo trabalho escravo.
 O Segundo Reinado consolidou-se nos interesses
dessa mesma elite, que investia na oportunidade
de consolidar poder.
CONSOLIDAÇÃ DA MONARQUIA
 O período regencial foi marcado por grande instabilidade.
 O elite da época via na figura do imperador menino a
possibilidade de, sem ameaçar seus interesses,
restabelecer a “ordem” social.
 Liberais e conservadores (os partidos da época) viam na
coroação do imperador a solução para a “crise de
autoridade”.
GOLPE DA MAIORIDADE
 Os liberais reagiram ao fato de terem sido substituídos
no poder pelos conservadores e planejaram um “golpe
de Estado”.
 Esse golpe de Estado seria a antecipação da maioridade
de D. Pedro II, que poderia resultar na as na ascensão
dos liberais ao poder.
 E assim foi feito, D. Pedro II tornou-se imperador do
Brasil com 15 anos de idade. Esse episódio ficou
conhecido como Golpe da Maioridade.
LIBERAIS E CONSERVADORES
 O primeiro ministério de D. Pedro II foi ocupado
essencialmente por liberais (os irmãos Andrada e
Holanda Cavalcante - “Ministério dos Irmãos”).
 Os deputados eram, em sua maioria, conservadores. As
disputas entre o ministério e a Câmara dos Deputados
eram violentas.
 D. Pedro II dissolve o ministério e convoca nova eleição,
que devido à violência ficou conhecida como “eleições
do Cacete”.
OS REGRESSISTAS NO PODER
 Os regressistas voltaram ao poder e começaram a
propor medidas para fortalecer a autoridade do
imperador e diminuir a autonomia das províncias:
> Mudaram aspectos do Ato Adicional (diminuíram a
autonomia das províncias).
> Alteraram o Código de Processo Criminal de 1832.
> Alteraram os critérios de seleção da Guarda Nacional.
 Enfim, houve uma maior centralização do poder.
LUZIAS E SAQUAREMAS
 Existiam mais igualdades do que diferenças
entre os liberais (luzias) e os conservadores
(saquaremas).
 Entretanto, há que se destacar que os
liberais defendiam o federalismo e a
autonomia das províncias e os
conservadores defendiam o fortalecimento do
Executivo e do poder central.
REBELIÃO PRAIEIRA
 Em Pernambuco que a situação se radicalizou.
 Os liberais locais (praieiros), motivados pela crise
do açúcar, pelo descaso com a região,
centralismo do poder e monopólio do comércio
local pelos portugueses, se revoltaram.
 Tomaram o poder em 1845, mas em 1849 as
forças do governo esfacelaram o movimento.
“O PARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS”
 A Revolta Praieira foi a última do Segundo Império.
 Com a estabilidade, o sistema político foi aperfeiçoado,
implantou-se o parlamentarismo.
 Ao contrário da Inglaterra, onde o rei reinava mas não
governava, no Brasil, graças ao poder moderador, o
imperador reinava e governava.
 No sistema inglês o primeiro-ministro era escolhido pelo
partido mais votado. No Brasil era escolhido pelo
imperador.
MINISTÉRIO DA CONCILIAÇÃO
 Durante a década de 1850, as divergências entre
liberais e conservadores (que eram pequenas)
foram deixadas de lado, em nome da “ordem”.
 Foi nomeado então um ministério formado por
pessoas dos dois partidos.
 Para que isso fosse possível os radicais foram
excluídos do projeto conciliatório.
O CAFÉ
 Foi o café que garantiu a estabilidade política do
Segundo Reinado.
 O café começou a ser plantado em larga escala no Rio
de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, Minas Gerais e
São Paulo.
 No Vale do Paraíba o modelo produtivo era do latifúndio,
monocultura e escravidão.
O CAFÉ
 Na década de 1870 o oeste Paulista intensifica a
produção cafeeira e se adapta as novas condições de
produção: fim do tráfico, novas tecnologias, moderna
administração dos negócios.
 O Vale do Paraíba entra em crise.
 Para substituir a mão-de-obra escrava foi sendo
introduzida a do imigrante, principalmente europeu.
 Além da Europa o café era vendido nos EUA.
O CAFÉ
 Graças ao capital acumulado com os negócios do café,
os paulistas puderam investir na indústria.
 O transporte ferroviário foi implantado para facilitar o
escoamento da produção. Houve uma grande
participação de capital inglês nesse investimento.
 A primeira ferrovia ligava o porto Estrela à raiz da serra
de Petrópolis, depois foi construída a D. Pedro II, a
Santos-Jundiaí, Sorocabana, Mogiana, entre outras.
A ERA MAÚA
 Em meados do século XIX surgiu um novo personagem: o
empresário capitalista.
 O mais destacado foi Irineu Evangelista de Sousa, o Barão
e depois Visconde de Mauá.
 Mauá construiu ferrovias, criou indústrias, bancos,
companhias de segura, navegação e mineração. Foi o
homem mais rico do Brasil na época.
A ERA MAÚA
 O intenção de Mauá era industrializar o Brasil.
 Esse interesse não era compartilhado por empresários
ingleses que tinham negócios no Brasil, nem pela elite
agrária local, que tinha na base de sua riqueza o trabalho
escravo.
 Combatido arduamente por esses grupos acabou falindo.
UM SURTO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
 Em 1844 foi decretada a Tarifa Alves Branco.
 Entre outras coisas, esse decreto elevava para 60% a
tarifa alfandegária sobre produtos importados que
tivessem similares no Brasil.
 Isso estimulou a produção da indústria nacional, que por
seu lado fez nascer o operariado.
 Outra consequência do crescimento industrial foi o
emprego de crianças nas fábricas.
O OUTRO LADO DA RIQUEZA
 Enquanto o Sudeste enriquecia com o café, a falta de
uma política de desenvolvimento para as regiões Norte
e Nordeste, relegava aquele povo ao mais absoluto
abandono, descaso e miséria.
 Fugindo da seca e da fome, muitos migravam para o
Sudeste ou para a Amazônia, trabalhar na extração de
borracha.
A periferia
 A partir de 1850 a borracha foi ganhando
importância no mercado internacional.
 O açúcar continuou sendo exportado, entretanto,
era produzido basicamente em SP, RJ, MG.
 O algodão brasileiro sofreu forte concorrência dos
EUA e a produção nordestina dividiu espaço com
Goiás e Minas Gerais.
A periferia
O tabaco, no século XIX, passou a ser
plantado no país inteiro.
A pecuária desenvolveu-se
basicamente no RS.
Tudo isso, só contribuiu para o
aumento da miséria do Nordeste.
Sociedade
A sociedade imperial era composta por
três setores:
>Boas famílias (proprietários rurais);
>Povo (mestiços, negros forros,
profissionais liberais);
>Escravos (base do trabalho);
O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO
 Em 1845, o Parlamento inglês decretou a
Lei conhecida como Bill Aberdeen,
segundo a qual a marinha inglesa poderia
apresar qualquer navio negreiro e levar sua
tripulação para ser julgada em Londres.
 Há muito tempo a Inglaterra vinha exigindo
do Brasil o fim da escravidão.
O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO
 Com essa medida, o preço do escravo
duplicou, pois essa mercadoria estava
escassa.
 Não tendo como resistir mais, em 1850, a
Lei Eusébio de Queiros abolia o tráfico da
África para o Brasil.
 Surgiu então o tráfico interprovincial.
Transformações
O fim do tráfico redirecionou recursos
para serem investidos em outros
setores, principalmente no meio
urbano.
Teve origem um Acumulação de
Capital que possibilitou a
diversificação dos investimentos
A LEI DA TERRA
 Em 1850 foi decretada a Lei da Terra que
estabelecia, entre outras coisas, que o
governo não poderia mais doar terras,
somente vende-las e que os proprietários
deveriam registra-las em cartório.
 Com essa lei, os pobres, imigrantes e
escravos alforriados foram praticamente
impedidos de ter acesso à terra.
OS IMIGRANTES
 À medida que o escravo se tornava cada vez
mais caro, os fazendeiros paulistas passaram
a estimular a imigração de mão de obra livre.
 Vieram pessoas de mais de 60 países de todo
o mundo, mas principalmente da Europa.
 O pioneiro foi o senador Vergueiro, que
fracassou, pois quis tratar o imigrante como
escravo.
OS IMIGRANTES
 Outros fazendeiros passaram a custear as
despesas com a imigração, entretanto, o
imigrante deveria pagá-lo com trabalho.
 Isso também não deu certo, pois o imigrante
estava sempre devendo.
 Por fim, a partir de 1870, o governo paulista
passou a custear a migração.
GUERRA DO PARAGUAI
 Sucessivos governos paraguaios estabeleceram
políticas para um desenvolvimento autônomo.
 O projeto era ousado para a época. Até o
analfabetismo havia sido eliminado.
 Entretanto, o Paraguai estava isolado no coração
do continente e para ter acesso ao exterior
dependia de tratados com outros países.
GUERRA DO PARAGUAI
Após muitos desentendimentos, Brasil,
Argentina e Uruguai se uniram para
invadir o Paraguai (1865).
Nesse conflito, quase 50% da
população paraguaia foi dizimada e o
país destruído.
GUERRA DO PARAGUAI
 Na última década, entretanto, novo estudo aponta
a Guerra do Paraguai como fruto de disputas pela
hegemonia regional no continente.
AABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO
 A partir de meados do século XIX, a escravidão era, além de
desumana, dispendiosa. O escravo estava ficando muito caro.
 A nação que mais criticou a escravidão foi a Inglaterra, que
queria pessoas livres para consumirem seus produtos, mas
principalmente, não queria perder os trabalhadores de suas
colônias africanas.
 O trabalhador livre tornou-se mais lucrativo.
 Os abolicionistas e principalmente os escravos tiveram papel
importante no processo de abolição.
CARTAZ DE 1854 DESCREVENDO A APARÊNCIA DE UM ESCRAVO FUGITIVO
ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO
 A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo
suficiente para que os latifundiários se
adaptassem:
> Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico -
1850);
> Lei do Ventre Livre (O escravo ficaria com
seu dono até 8 anos e seria liberto mediante
uma indenização, ou trabalharia até 21
anos quando seria liberto - 1871);
AABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO
> Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 60 anos trabalharia
mais 3 anos para indenizar seu dono e seria liberto - 1885);
> Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão - 1888).
 A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao
escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos
continuaram escravos ou viraram mendigos.
A REPÚBLICA
 A abolição da escravidão selava o fim do império.
Seus destinos estavam entrelaçados.
 Em 15.11.1889 Mal. Deodoro da Fonseca,
representado o interesse dos grupos republicanos
deu um golpe de exigiu a renúncia de D. Pedro II,
que foi para a Europa.
 E mais uma vez “o povo assistiu bestializado”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Privada
 
Participação do Brasil na Primeira guerra mundial
Participação do Brasil na Primeira guerra mundialParticipação do Brasil na Primeira guerra mundial
Participação do Brasil na Primeira guerra mundialPoliana Tavares
 
Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial.Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial.Camila Brito
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano7 de Setembro
 
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalA Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalAlinnie Moreira
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Edenilson Morais
 
Chegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilChegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilGeová da Silva
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteCRIATIVO
 
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)Nefer19
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialmonica10
 

Mais procurados (20)

Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.
 
Participação do Brasil na Primeira guerra mundial
Participação do Brasil na Primeira guerra mundialParticipação do Brasil na Primeira guerra mundial
Participação do Brasil na Primeira guerra mundial
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial.Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial.
 
Os bandeirantes
Os bandeirantesOs bandeirantes
Os bandeirantes
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalA Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)
 
Chegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilChegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasil
 
3º ano era vargas
3º ano   era vargas3º ano   era vargas
3º ano era vargas
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
 
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
 
Atividades primeira republica
Atividades primeira republicaAtividades primeira republica
Atividades primeira republica
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Revoluções inglesas
Revoluções inglesasRevoluções inglesas
Revoluções inglesas
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
 
A crise do segundo reinado
A crise do segundo reinadoA crise do segundo reinado
A crise do segundo reinado
 
2° ano Primeiro Reinado e Regências
2° ano   Primeiro Reinado e Regências2° ano   Primeiro Reinado e Regências
2° ano Primeiro Reinado e Regências
 

Semelhante a Segundo reinado

Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Gretiane Pinheiro
 
Apresentação segundo reinado 2012
Apresentação segundo reinado 2012Apresentação segundo reinado 2012
Apresentação segundo reinado 2012ProfessoresColeguium
 
Brasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinadoBrasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinadoMurilo Cisalpino
 
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Zeze Silva
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese históricaAEDFL
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula coloniaCicero Julio
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º ReinadoBigaplle
 
Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011ProfessoresColeguium
 

Semelhante a Segundo reinado (20)

2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
 
Primeiro Reinado - Taiane e Eloisa
Primeiro Reinado - Taiane e EloisaPrimeiro Reinado - Taiane e Eloisa
Primeiro Reinado - Taiane e Eloisa
 
2º reinado
2º reinado2º reinado
2º reinado
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
Apresentação segundo reinado 2012
Apresentação segundo reinado 2012Apresentação segundo reinado 2012
Apresentação segundo reinado 2012
 
Brasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinadoBrasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinado
 
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
 
O reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro IIO reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro II
 
Revisao 8
Revisao 8Revisao 8
Revisao 8
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula colonia
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º Reinado
 
Brasil Regencial
Brasil RegencialBrasil Regencial
Brasil Regencial
 
O Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro IIO Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro II
 
Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011
 
Segundo Império Brasileiro
Segundo Império BrasileiroSegundo Império Brasileiro
Segundo Império Brasileiro
 
Dom pedro ii
Dom pedro iiDom pedro ii
Dom pedro ii
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

Segundo reinado

  • 1. O SEGUNDO REINADO 1840 - 1889
  • 2. INTRODUÇÃO  A independência do Brasil foi obra de uma elite conservadora, latifundiária e tradicional, cuja riqueza era impulsionada pelo trabalho escravo.  O Segundo Reinado consolidou-se nos interesses dessa mesma elite, que investia na oportunidade de consolidar poder.
  • 3. CONSOLIDAÇÃ DA MONARQUIA  O período regencial foi marcado por grande instabilidade.  O elite da época via na figura do imperador menino a possibilidade de, sem ameaçar seus interesses, restabelecer a “ordem” social.  Liberais e conservadores (os partidos da época) viam na coroação do imperador a solução para a “crise de autoridade”.
  • 4. GOLPE DA MAIORIDADE  Os liberais reagiram ao fato de terem sido substituídos no poder pelos conservadores e planejaram um “golpe de Estado”.  Esse golpe de Estado seria a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que poderia resultar na as na ascensão dos liberais ao poder.  E assim foi feito, D. Pedro II tornou-se imperador do Brasil com 15 anos de idade. Esse episódio ficou conhecido como Golpe da Maioridade.
  • 5. LIBERAIS E CONSERVADORES  O primeiro ministério de D. Pedro II foi ocupado essencialmente por liberais (os irmãos Andrada e Holanda Cavalcante - “Ministério dos Irmãos”).  Os deputados eram, em sua maioria, conservadores. As disputas entre o ministério e a Câmara dos Deputados eram violentas.  D. Pedro II dissolve o ministério e convoca nova eleição, que devido à violência ficou conhecida como “eleições do Cacete”.
  • 6. OS REGRESSISTAS NO PODER  Os regressistas voltaram ao poder e começaram a propor medidas para fortalecer a autoridade do imperador e diminuir a autonomia das províncias: > Mudaram aspectos do Ato Adicional (diminuíram a autonomia das províncias). > Alteraram o Código de Processo Criminal de 1832. > Alteraram os critérios de seleção da Guarda Nacional.  Enfim, houve uma maior centralização do poder.
  • 7. LUZIAS E SAQUAREMAS  Existiam mais igualdades do que diferenças entre os liberais (luzias) e os conservadores (saquaremas).  Entretanto, há que se destacar que os liberais defendiam o federalismo e a autonomia das províncias e os conservadores defendiam o fortalecimento do Executivo e do poder central.
  • 8. REBELIÃO PRAIEIRA  Em Pernambuco que a situação se radicalizou.  Os liberais locais (praieiros), motivados pela crise do açúcar, pelo descaso com a região, centralismo do poder e monopólio do comércio local pelos portugueses, se revoltaram.  Tomaram o poder em 1845, mas em 1849 as forças do governo esfacelaram o movimento.
  • 9. “O PARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS”  A Revolta Praieira foi a última do Segundo Império.  Com a estabilidade, o sistema político foi aperfeiçoado, implantou-se o parlamentarismo.  Ao contrário da Inglaterra, onde o rei reinava mas não governava, no Brasil, graças ao poder moderador, o imperador reinava e governava.  No sistema inglês o primeiro-ministro era escolhido pelo partido mais votado. No Brasil era escolhido pelo imperador.
  • 10.
  • 11.
  • 12. MINISTÉRIO DA CONCILIAÇÃO  Durante a década de 1850, as divergências entre liberais e conservadores (que eram pequenas) foram deixadas de lado, em nome da “ordem”.  Foi nomeado então um ministério formado por pessoas dos dois partidos.  Para que isso fosse possível os radicais foram excluídos do projeto conciliatório.
  • 13. O CAFÉ  Foi o café que garantiu a estabilidade política do Segundo Reinado.  O café começou a ser plantado em larga escala no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, Minas Gerais e São Paulo.  No Vale do Paraíba o modelo produtivo era do latifúndio, monocultura e escravidão.
  • 14. O CAFÉ  Na década de 1870 o oeste Paulista intensifica a produção cafeeira e se adapta as novas condições de produção: fim do tráfico, novas tecnologias, moderna administração dos negócios.  O Vale do Paraíba entra em crise.  Para substituir a mão-de-obra escrava foi sendo introduzida a do imigrante, principalmente europeu.  Além da Europa o café era vendido nos EUA.
  • 15. O CAFÉ  Graças ao capital acumulado com os negócios do café, os paulistas puderam investir na indústria.  O transporte ferroviário foi implantado para facilitar o escoamento da produção. Houve uma grande participação de capital inglês nesse investimento.  A primeira ferrovia ligava o porto Estrela à raiz da serra de Petrópolis, depois foi construída a D. Pedro II, a Santos-Jundiaí, Sorocabana, Mogiana, entre outras.
  • 16.
  • 17. A ERA MAÚA  Em meados do século XIX surgiu um novo personagem: o empresário capitalista.  O mais destacado foi Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e depois Visconde de Mauá.  Mauá construiu ferrovias, criou indústrias, bancos, companhias de segura, navegação e mineração. Foi o homem mais rico do Brasil na época.
  • 18.
  • 19. A ERA MAÚA  O intenção de Mauá era industrializar o Brasil.  Esse interesse não era compartilhado por empresários ingleses que tinham negócios no Brasil, nem pela elite agrária local, que tinha na base de sua riqueza o trabalho escravo.  Combatido arduamente por esses grupos acabou falindo.
  • 20. UM SURTO DE INDUSTRIALIZAÇÃO  Em 1844 foi decretada a Tarifa Alves Branco.  Entre outras coisas, esse decreto elevava para 60% a tarifa alfandegária sobre produtos importados que tivessem similares no Brasil.  Isso estimulou a produção da indústria nacional, que por seu lado fez nascer o operariado.  Outra consequência do crescimento industrial foi o emprego de crianças nas fábricas.
  • 21. O OUTRO LADO DA RIQUEZA  Enquanto o Sudeste enriquecia com o café, a falta de uma política de desenvolvimento para as regiões Norte e Nordeste, relegava aquele povo ao mais absoluto abandono, descaso e miséria.  Fugindo da seca e da fome, muitos migravam para o Sudeste ou para a Amazônia, trabalhar na extração de borracha.
  • 22. A periferia  A partir de 1850 a borracha foi ganhando importância no mercado internacional.  O açúcar continuou sendo exportado, entretanto, era produzido basicamente em SP, RJ, MG.  O algodão brasileiro sofreu forte concorrência dos EUA e a produção nordestina dividiu espaço com Goiás e Minas Gerais.
  • 23. A periferia O tabaco, no século XIX, passou a ser plantado no país inteiro. A pecuária desenvolveu-se basicamente no RS. Tudo isso, só contribuiu para o aumento da miséria do Nordeste.
  • 24. Sociedade A sociedade imperial era composta por três setores: >Boas famílias (proprietários rurais); >Povo (mestiços, negros forros, profissionais liberais); >Escravos (base do trabalho);
  • 25. O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO  Em 1845, o Parlamento inglês decretou a Lei conhecida como Bill Aberdeen, segundo a qual a marinha inglesa poderia apresar qualquer navio negreiro e levar sua tripulação para ser julgada em Londres.  Há muito tempo a Inglaterra vinha exigindo do Brasil o fim da escravidão.
  • 26. O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO  Com essa medida, o preço do escravo duplicou, pois essa mercadoria estava escassa.  Não tendo como resistir mais, em 1850, a Lei Eusébio de Queiros abolia o tráfico da África para o Brasil.  Surgiu então o tráfico interprovincial.
  • 27. Transformações O fim do tráfico redirecionou recursos para serem investidos em outros setores, principalmente no meio urbano. Teve origem um Acumulação de Capital que possibilitou a diversificação dos investimentos
  • 28. A LEI DA TERRA  Em 1850 foi decretada a Lei da Terra que estabelecia, entre outras coisas, que o governo não poderia mais doar terras, somente vende-las e que os proprietários deveriam registra-las em cartório.  Com essa lei, os pobres, imigrantes e escravos alforriados foram praticamente impedidos de ter acesso à terra.
  • 29.
  • 30. OS IMIGRANTES  À medida que o escravo se tornava cada vez mais caro, os fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração de mão de obra livre.  Vieram pessoas de mais de 60 países de todo o mundo, mas principalmente da Europa.  O pioneiro foi o senador Vergueiro, que fracassou, pois quis tratar o imigrante como escravo.
  • 31. OS IMIGRANTES  Outros fazendeiros passaram a custear as despesas com a imigração, entretanto, o imigrante deveria pagá-lo com trabalho.  Isso também não deu certo, pois o imigrante estava sempre devendo.  Por fim, a partir de 1870, o governo paulista passou a custear a migração.
  • 32.
  • 33. GUERRA DO PARAGUAI  Sucessivos governos paraguaios estabeleceram políticas para um desenvolvimento autônomo.  O projeto era ousado para a época. Até o analfabetismo havia sido eliminado.  Entretanto, o Paraguai estava isolado no coração do continente e para ter acesso ao exterior dependia de tratados com outros países.
  • 34.
  • 35. GUERRA DO PARAGUAI Após muitos desentendimentos, Brasil, Argentina e Uruguai se uniram para invadir o Paraguai (1865). Nesse conflito, quase 50% da população paraguaia foi dizimada e o país destruído.
  • 36. GUERRA DO PARAGUAI  Na última década, entretanto, novo estudo aponta a Guerra do Paraguai como fruto de disputas pela hegemonia regional no continente.
  • 37.
  • 38. AABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO  A partir de meados do século XIX, a escravidão era, além de desumana, dispendiosa. O escravo estava ficando muito caro.  A nação que mais criticou a escravidão foi a Inglaterra, que queria pessoas livres para consumirem seus produtos, mas principalmente, não queria perder os trabalhadores de suas colônias africanas.  O trabalhador livre tornou-se mais lucrativo.  Os abolicionistas e principalmente os escravos tiveram papel importante no processo de abolição.
  • 39. CARTAZ DE 1854 DESCREVENDO A APARÊNCIA DE UM ESCRAVO FUGITIVO
  • 40. ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO  A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem: > Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico - 1850); > Lei do Ventre Livre (O escravo ficaria com seu dono até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto - 1871);
  • 41.
  • 42. AABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO > Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 60 anos trabalharia mais 3 anos para indenizar seu dono e seria liberto - 1885); > Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão - 1888).  A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos continuaram escravos ou viraram mendigos.
  • 43.
  • 44. A REPÚBLICA  A abolição da escravidão selava o fim do império. Seus destinos estavam entrelaçados.  Em 15.11.1889 Mal. Deodoro da Fonseca, representado o interesse dos grupos republicanos deu um golpe de exigiu a renúncia de D. Pedro II, que foi para a Europa.  E mais uma vez “o povo assistiu bestializado”.