O documento descreve a expansão marítima europeia entre os séculos XV e XVI, quando Portugal, Espanha e outros países europeus exploraram rotas marítimas para o Oriente e as Américas em busca de especiarias, ouro e novas terras para comércio e colonização. Detalha os principais navegadores como Cabral, Gama, Colombo e Magalhães e os tratados que dividiram as zonas de influência entre Portugal e Espanha. Também aborda os descobrimentos sobre culturas pré-colombianas nas Américas
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
Expansão marítima
1.
2. Uma corrida em busca do enriquecimento
através do comércio e da criação de
colônias.
3.
4.
5.
6. As Cruzadas objetivavam libertar
os lugares santos para abrir as
rotas para o Oriente –
Especiarias.
Não conseguiram. Os Italianos
controlavam o Mediterrâneo,
único mar conhecido dos
Europeus.
7. • A única saída era descobrir um
caminho marítimo para ir às Índias,
buscar diretamente as Especiarias
e ouro para cunhar moedas, buscar
novos mercados, propagar a fé
cristã.
8. As rotas marítimas dos três grandes navegadores portugueses:
Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.
9. Desenvolvimento das técnicas
e navegação: caravela,
bússola,
Astrolábio (localizava o navio
pela posição das estrelas).
Astrolábio
Bússola
10. • A Burguesia une-se ao Estado Absolutista
para a nova empreitada: adentrar ao mar
tenebroso, cheio de “monstros” e
superstições.
11.
12. • FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO
- Centralização Política: Estado Centralizado reuniu
riquezas para financiar a navegação;
- O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas
idéias e uma evolução técnica;
- Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o
monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias
orientais;
- A busca de terras e novas minas (ouro e prata) com
o objetivo de superar a crise do século XIV;
- Expandir a fé.
13. PIONEIRISMO PORTUGUÊS
1- Localização Geográfica -Escola de Sagres.
2 - Estabilidade Interna.
3 - Nascimento precoce do Estado - Centralização do
poder.
4 - Tradição pesqueira e ponto comercial.
5 - Tomada de Ceuta em 1415 - colônia árabe na África.
6 - Portugueses foram descendo e descobrindo ouro,
marfim.
15. 7 - Em 1488 Bartolomeu Dias chegou ao Cabo da Esperança
ou Tormentas.
8 - Em 1498, Vasco da Gama chegou em Calicute na Índia,
voltou à Europa com os navios abarrotados de especiarias
e as revendeu com um lucro de 6.000%.
• Estava descoberto o caminho marítimo para as Índias.
• Os portugueses fizeram o Périplo africano pelo Leste.
• Portugal gastou quase um século e muito dinheiro.
16. Parte da costa africana conhecida pelos portugueses,
através da navegação costeira.
17. NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS
• A Espanha, após expulsar os
Mouros, também queria ir às
Índias pelo Oceano.
• Cristóvão Colombo, navegador
genovês, a serviço dos reis
católicos Fernando e Isabel,
descobriu a América em 1492 com
apenas 69 dias de viagem, viajou
pelo Oeste.
• Colombo pensou estar nas Índias
– Cipango.
• Mais tarde, o português Fernão de
Magalhães, a serviço da Espanha
comprovou a esfericidade da
Terra numa viagem que durou
dois anos - Circunavegação.
Os reis espanhóis recebem Colombo.
18. • Os portugueses sentiram –
se humilhados de estarem
navegando há quase um
século sem grandes
sucesso e exigiram a
partilha das terras
descobertas.
• O papa Alexandre VI editou
a Bula Intercoetera - a
partir de Cabo Verde
mediria 100 léguas a Oeste,
as terras que estivessem a
Leste da linha imaginária
seriam de Portugal, as do
Oeste da Espanha.
19. • Portugal não aceitou, e
os dois países fizeram o
Tratado de Tordesilhas
aumentando as léguas
para 370.
• E em 1500, Pedro Álvares
Cabral veio oficializar a
posse das terras
portuguesas no Novo
Mundo - Brasil.
22. INGLESES, FRANCESES E HOLANDESES
• Acreditando ter uma passagem para
a Ásia pelo Noroeste, esses povos
lançaram-se às navegações no
século XV, colonizando terras de
clima frio na América do norte.
• Não aceitaram o Tratado de
Tordesilhas e começaram a invadir
terras de portugueses e espanhóis
na América Latina.
23. CONQUISTA DA AMÉRICA OU
INVASÃO?
• Índios autóctone - Estreito de
Bering, Ilhas do Pacífico.
• Principais povos Pré-
Colombianos:
- *Incas, América do Sul;
- Astecas, centro sul do México;
- Maias, sul do México e parte da
América Central.
- Demais índios americanos
estavam na época da pedra
lascada, viviam da caça, pesca.
Ruínas Maias na
Guatemala.
24. • População ameríndia dizimada- hecatombe
demográfica- os sobreviventes foram escravizados.
• Violências praticadas pelos europeus para apossar das
terras, riquezas e até as mulheres indígenas, começa a
fome.
25. • Frei Bartolomé de las
Casas - Conquista
Sangrenta, uso de
canhões, cavalos,
espadas.
• Cultura pré-colombiana
foi destruída, a riqueza
americana canalizada
para a Europa -
Eurocentrismo.
26. Francisco Pizarro no Peru,
Hernan Cortez no México.
Tipos de Colonização -
interesses mercantilistas.
33. MEDICINA
O saber médico entre os maias contava com um amplo leque
de conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento de
diversas doenças. Os remédios produzidos tinham origem
diversa e utilizavam matérias de fonte animal e vegetal. Além
disso, os tratamentos envolviam o uso de banhos, substâncias
alucinógenas, infusões e sangrias. Influenciado por uma forte
conotação religiosa, os tratamentos eram conduzidos por
xamãs que vinculavam os males físicos a tormentas espirituais.
Os xamãs compunham uma classe exclusiva de sacerdotes
conhecedora de diferenciados tratamentos médicos. Entre os
diversos sacerdotes, os h’menes eram os que se incumbiam da
tarefa de tratar das enfermidades da população. Exercendo
atividades auxiliares, os nacomes e chaacoob realizavam
sacrifícios e os rituais necessários para um determinado
tratamento ou na fabricação de algumas medicações. Além
disso, os maias contavam com hábitos de higiene que incluíam
banhos diários e o uso de uma goma chamada chicozapote,
muito utilizada na higiene bucal.
34.
35. ARTE E ARQUITETURA
A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições
religiosas. Ao mesmo tempo em que contava e reproduzia as feições
de suas principais divindades, a arte maia também envolvia uma
importante questão política. Os murais e as esculturas relatavam a
grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-
Estado. Sendo indicada como uma família abençoada pelos deuses,
as expressões artísticas maias eram importantes na legitimação do
poder político.
Os maias trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica
para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam
os templos e demais construções urbanas. Na cidade de Bonampak
encontram-se várias construções e pinturas da civilização maia. No
chamado Templo das Pinturas existem câmaras que relatam a
história política, cultural e militar dos povos que se fixaram naquela
região. Em outras regiões encontramos ainda o importante legado
deixado pela arquitetura maia.
41. ESCRITA
A escrita maia representa uma das mais instigantes áreas do
conhecimento desta civilização pré-colombiana. Contando
com um sistema composto por aproximadamente mil
caracteres, sua escrita concebe a junção de um sistema
fonético e simbólico. As mais recentes pesquisas, contando
com avançada tecnologia, conseguiram decifrar metade dos
sons e símbolos da escrita maia. Sem uma sistematização
rígida, os escritos maias utilizavam de diferentes recursos
para representar uma mesma idéia.
A escrita, mais que uma via de expressão, representava um
artifício de distinção social. Somente as elites tinham o
privilégio sobre essa área de conhecimento. Materiais como a
cerâmica e a pedra eram utilizados para o registro de
informações. Além disso, os maias conseguiram, através de
uma fibra vegetal coberta com resina e cal, fabricar uma
espécie de papel. Vários livros e códices foram
confeccionados a partir desse tipo de papel.
42. As tropas de Fernando Cortez derrotaram o
exército asteca na Batalha de Otumba (1520).
46. Efeitos da expansão marítima
• Decadência do Mediterrâneo – substituído pelo
Atlântico;
• Intensificação do processo de transição do
feudalismo para o capitalismo;
• Aumento do poder real – absolutismo;
• Crescimento da vida urbana e da população;
• Restabelecimento da escravidão nas áreas
colonizadas;
• Recrudescimento da contradição entre as
práticas capitalistas em expansão e a doutrina
econômica da Igreja, que condenava o lucro,
dando origem à Reforma Protestante.