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Romantismo no Brasil
Poesia e Prosa
Professora: Mª Cristina A. Biagio
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Romantismo no Brasil: Poesia e Prosa

  • 1. Romantismo no Brasil Poesia e Prosa Professora: Mª Cristina A. Biagio “O que de mais alto recebemos de Deus e da natureza é a vida, o movimento de rotação em torno de si mesmo, o qual não conhece repouso, nem descanso.” Johann Wolfgang Von Goethe
  • 2. Características da LiteraturaCaracterísticas da Literatura RomânticaRomântica  A natureza como expressãoA natureza como expressão do eu – a natureza nodo eu – a natureza no arcadismo funcionava apenasarcadismo funcionava apenas como cenário, já nocomo cenário, já no Romantismo a natureza refleteRomantismo a natureza reflete e revela o interior do eu ( quee revela o interior do eu ( que escreve) ou das personagens;escreve) ou das personagens;  A religiosidade – A valorizaçãoA religiosidade – A valorização da espiritualidade, ada espiritualidade, a religiosidade cristã, o gostoreligiosidade cristã, o gosto pelo sobrenatural sãopelo sobrenatural são recorrentes nessa estética;recorrentes nessa estética; O poeta Goethe na Itália - Tischbein, Johann Heinrich Wilhelm
  • 3.  A idealização do amor – oA idealização do amor – o amor é tema central deamor é tema central de quase todas as obras doquase todas as obras do Romantismo;Romantismo;  A figura feminina – mulherA figura feminina – mulher idealizada “anjo” ou mulheridealizada “anjo” ou mulher “demônio” ( aquela que“demônio” ( aquela que arrasta o homem à perdição);arrasta o homem à perdição);  O herói romântico – Um serO herói romântico – Um ser em permanente conflito com aem permanente conflito com a sociedade que o oprime ousociedade que o oprime ou um ser idealizado por seusum ser idealizado por seus feitos, como o cavaleirofeitos, como o cavaleiro medieval;medieval;
  • 4.  O Mal-do-Século – estadoO Mal-do-Século – estado de espírito depressivo, quede espírito depressivo, que leva ao tédio, à melancolia,leva ao tédio, à melancolia, ao pessimismo e ao desejoao pessimismo e ao desejo de morte;de morte; Obs.: Os sofrimentos do jovemObs.: Os sofrimentos do jovem Werther, do escritor alemãoWerther, do escritor alemão Goethe, fez tanto sucesso entreGoethe, fez tanto sucesso entre os jovens europeus, que em todoos jovens europeus, que em todo o continente, ocorreu um surtoo continente, ocorreu um surto de suicídios. Em Portugal, ode suicídios. Em Portugal, o triste fenômeno levou cem anostriste fenômeno levou cem anos para ser vencido, graças ao pactopara ser vencido, graças ao pacto de silêncio feito pela imprensade silêncio feito pela imprensa (que parou de noticiar os casos(que parou de noticiar os casos de suicídio).de suicídio).
  • 5.  Escapismo e Nacionalismo – a fuga daEscapismo e Nacionalismo – a fuga da realidade foi uma constante norealidade foi uma constante no romantismo. Da volta ao passadoromantismo. Da volta ao passado histórico resultou o nacionalismo:histórico resultou o nacionalismo: exaltação da nação como um todo, dasexaltação da nação como um todo, das personalidades históricas, das tradiçõespersonalidades históricas, das tradições populares, da natureza.populares, da natureza.
  • 6. Contexto HistóricoContexto Histórico  Escravidão.Escravidão.  Forte sentimento nacionalista – queForte sentimento nacionalista – que coincidiu com a independência do Brasilcoincidiu com a independência do Brasil – Principal fato político do século XIX.– Principal fato político do século XIX.  Nascimento da burguesia entre nós.Nascimento da burguesia entre nós.
  • 7. A Poesia RomânticaA Poesia Romântica  Obra que deu início ao Romantismo no Brasil –Obra que deu início ao Romantismo no Brasil – Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves deSuspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1836).Magalhães (1836). Fases:Fases: 1ª Fase - Saudosismo, nacionalismo e indianismo1ª Fase - Saudosismo, nacionalismo e indianismo (valorização das próprias raízes e da pátria) – Principal(valorização das próprias raízes e da pátria) – Principal representante: Gonçalves Dias.representante: Gonçalves Dias. 2ª Fase: Mal-do-Século ou ultrarromântismo – pessimismo,2ª Fase: Mal-do-Século ou ultrarromântismo – pessimismo, desejo de morte, solidão religiosidade. Principaldesejo de morte, solidão religiosidade. Principal representante: Álvares de Azevedo.representante: Álvares de Azevedo. 3ª Fase: Condoreira - Poesia social. Principal3ª Fase: Condoreira - Poesia social. Principal representante: Castro Alves – O poeta dos escravos.representante: Castro Alves – O poeta dos escravos.
  • 8. Byron, O ídolo dosByron, O ídolo dos RomânticosRomânticos O poeta George Gordon Byron (1788-O poeta George Gordon Byron (1788- 1824), conhecido como Lord Byron, levou1824), conhecido como Lord Byron, levou a vida como bem quis: livre e sema vida como bem quis: livre e sem preconceitos. Sua obra inspirou toda umapreconceitos. Sua obra inspirou toda uma geração de românticos.geração de românticos.
  • 9. ProsaProsa  O primeiro romance brasileiro –O primeiro romance brasileiro – O filho do pescadorO filho do pescador, de Teixeira, de Teixeira e Souza – foi publicado eme Souza – foi publicado em 1843, entretanto não conquistou1843, entretanto não conquistou muita popularidade, poismuita popularidade, pois apresentava uma trama bastanteapresentava uma trama bastante confusa. Foi comconfusa. Foi com A MoreninhaA Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de(1844), de Joaquim Manuel de Macedo, que surgiu o verdadeiroMacedo, que surgiu o verdadeiro romance romântico brasileiro.romance romântico brasileiro.
  • 10. A prosa está compreendida emA prosa está compreendida em quatro categorias:quatro categorias:  Prosa social-urbana – ambientada nas cidades;Prosa social-urbana – ambientada nas cidades;  Prosa histórica;Prosa histórica;  Prosa Indianista (que também é histórica) – temProsa Indianista (que também é histórica) – tem como protagonista o índio – focalizado também,como protagonista o índio – focalizado também, como na poesia, em uma perspectiva heróica;como na poesia, em uma perspectiva heróica;  Prosa Regionalista – necessidade de valorizarProsa Regionalista – necessidade de valorizar culturalmente todo os espaços do Brasil.culturalmente todo os espaços do Brasil.
  • 11. José de AlencarJosé de Alencar Mais que um escritor romântico, José de AlencarMais que um escritor romântico, José de Alencar tentou construir as bases de uma literatura tipicamentetentou construir as bases de uma literatura tipicamente brasileira. Com longas metáforas e seu modo debrasileira. Com longas metáforas e seu modo de escrever peculiar, Alencar critica o Rio de Janeiroescrever peculiar, Alencar critica o Rio de Janeiro imperial e os costumes da sociedade brasileira. Suasimperial e os costumes da sociedade brasileira. Suas críticas à sociedade da segunda metade do século XIXcríticas à sociedade da segunda metade do século XIX renderam ao autor diversas críticas negativas narenderam ao autor diversas críticas negativas na época.época.
  • 12. Joaquim ManuelJoaquim Manuel de Macedode Macedo 24/06/1820, Itaboraí (RJ)24/06/1820, Itaboraí (RJ) 11/4/1882, Rio de Janeiro11/4/1882, Rio de Janeiro (RJ)(RJ) Entrou para a história da literatura brasileira com o romance “aEntrou para a história da literatura brasileira com o romance “a Moreninha”.Moreninha”. Apesar de formar-se em medicina, parece que não tinha vocaçãoApesar de formar-se em medicina, parece que não tinha vocação para a ciência médica e nem chegou a exercer a profissão. Mesmopara a ciência médica e nem chegou a exercer a profissão. Mesmo por que, o ano de sua formatura, 1844, é o mesmo da publicaçãopor que, o ano de sua formatura, 1844, é o mesmo da publicação de "A Moreninha", escrito em um mês, durante suas fériasde "A Moreninha", escrito em um mês, durante suas férias acadêmicas, e cujo sucesso imediato abriu-lhe amplas perspectivasacadêmicas, e cujo sucesso imediato abriu-lhe amplas perspectivas para a carreira de romancista.para a carreira de romancista.
  • 13. Manuel Antônio de AlmeidaManuel Antônio de Almeida  De junho de 1852 a julho de 1853 publicou,De junho de 1852 a julho de 1853 publicou, anonimamente, os folhetins que compõemanonimamente, os folhetins que compõem as "Memórias de um Sargento de Milícias",as "Memórias de um Sargento de Milícias", reunidas em livro entre 1854-55, em doisreunidas em livro entre 1854-55, em dois volumes, com o pseudônimo de "Umvolumes, com o pseudônimo de "Um Brasileiro". Na 3ª edição, em 1863 - jáBrasileiro". Na 3ª edição, em 1863 - já póstuma - apareceu seu nome verdadeiro.póstuma - apareceu seu nome verdadeiro. Seu romance fez sucesso pelo humorSeu romance fez sucesso pelo humor imparcial e amoral, o estilo coloquial e,imparcial e amoral, o estilo coloquial e, principalmente, por seu grande talentoprincipalmente, por seu grande talento como narrador.como narrador.
  • 14. Bernardo GuimarãesBernardo Guimarães 15/8/1825, Ouro Preto (MG) 10/3/1884, Ouro Preto (MG).15/8/1825, Ouro Preto (MG) 10/3/1884, Ouro Preto (MG). Em 1875, publicou o romance que melhorEm 1875, publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viriao situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras:a ser a mais popular das suas obras: "A escrava Isaura"."A escrava Isaura". Vale ressaltar que – apesar de todas as críticas literáriasVale ressaltar que – apesar de todas as críticas literárias com relação à obra- a vitalidade de sua narrativa, ocom relação à obra- a vitalidade de sua narrativa, o torna um sucesso, já duas vezes adaptado para astorna um sucesso, já duas vezes adaptado para as novelas de televisão. Uma delas, exibida em váriosnovelas de televisão. Uma delas, exibida em vários países do mundo, fez tamanho sucesso na China, quepaíses do mundo, fez tamanho sucesso na China, que tornou a atriz Lucélia Santos (que fez o papel de Isaura)tornou a atriz Lucélia Santos (que fez o papel de Isaura) uma celebridade naquele país.uma celebridade naquele país. Capa da edição francesa