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2ª FASE2ª FASE
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Colégio Espírita Rubens Romanelli
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AA arte mergulhou fundo no tenso panoramaarte mergulhou fundo no tenso panorama
ideológico da época, buscando analisar asideológico da época, buscando analisar as
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representá-las pela linguagem estética.representá-las pela linguagem estética.
A primeira fase do Modernismo, demolidora eA primeira fase do Modernismo, demolidora e
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Cecília Meireles
Cecília Meireles nasceu no Rio de
Janeiro em novembro de 1901, três
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Aos três anos de idade, ficou órfã de
mãe e foi criada pela avó materna.
Sempre aluna destacada, em 1917,
formou-se na Escola Normal do Rio,
passando a atuar como professora.
• Sua estreia literária ocorreu
com Espectros, coleção de
sonetos de influência
parnasiana e simbolista
publicado em 1919. Porém sua
consagração ocorreu com
Viagem, publicado em 1938.
• Morreu em 1964, no Rio de
Janeiro, em pleno apogeu de
sua atividade literária.
Obras
• Espectros (1919); Nunca Mais...e
Poema dos Poemas (1923), Baladas
para El-rei (1925);Viagem (1939);
Vaga Música (1942); Mar Absoluto
(1945); Retrato Natural (1949);Amor
em Leonoreta; Doze Noturnos de
Holanda e O Aeronauta (1952);
Romanceiro da Inconfidência (1953);
Romance de Santa Cecília;Solombra ;
ou Isto ou Aquilo(poesias infantis).
Poesia
Prosa
• Giroflê, Giroflá (1956)
• Escolha o Seu Sonho ( 1964)
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Motivo
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste :sou
poeta.
Irmão das coisas fugidas,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
Não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto.E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
-mais nada.
Lua Adversa
Tenho fases,como a lua
fases de andar
escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outra de ser
sozinha.
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no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
Seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Carlos Drummond de Andrade
• É considerado nosso “poeta maior”.
Para conhecê-lo, nada melhor que ler o
que o próprio poeta escreve a
respeito de si mesmo:
Aos novos leitores
• Nasci em Itabira, Minas Gerais, em
1902, e o meio físico e social de minha
terra marcou-me profundamente.
Pertenço à classe média brasileira.
Ganhei a vida como funcionário público
e jornalista. Dediquei-me à literatura
por prazer.
• Meus livros são de prosa e poesia. Na primeira categoria, os
textos compreendem contos, crônicas e algumas tentativas de
crítica literária. Liguei-me na mocidade ao movimento
modernista brasileiro, que se afirmou em São Paulo, em 1922,
e que deu maior liberdade à criação poética. Liberdade que não
é absoluta, pois a poesia pode prescindir da métrica regular e
do apoio da rima, porém não pode fugir ao ritmo, essencial à
sua natureza. Há muitas experiências de vanguarda,
procurando abolir tudo que caracteriza a arte da poesia, mas
ninguém até hoje conseguiu acabar com a melodia e a emoção
do verso autêntico.
•Fui muito criticado e ridicularizado quando jovem.
O meu poema “ No meio do caminho”, composto de
dez versos, repete de propósito sete vezes as
palavras “meio” e “caminho” e sete vezes as
palavras “tinha e pedra”. Isto foi julgado
escandaloso; hoje o poema está traduzido em 17
línguas.
• Atualmente, a maioria das opiniões é favorável à minha
poesia, e direi até que há talvez excesso de benevolência
em relação a ela. Não tenho pretensão de ser mestre em
coisa alguma, e conheço minhas limitações. Depois de
praticar a literatura durante mais de 60 anos, publicando
16 livros de prosa e 25 de poesia, não cultivo ilusões, mas
continuo acreditando com o mesmo fervor na beleza da
palavra e no texto elaborado com arte.
• Acho que a literatura, tal como as artes plásticas e a
música, é uma das grandes consolações da vida, e um dos
modos de elevação do ser humano sobre a precariedade da
sua condição.
Principais obras
Poesia: Alguma Poesia (1930); Brejo das
Almas(1934); S entimento do Mundo
(1940); Poesias (1942); A Rosa do
Povo(1945); Claro Enigma (1951); Viola de
Bolso (1952); Fazendeiro do Ar (1954); A
Vida Passada a Limpo (1959); Lição de
Coisas (1962); As Impurezas do Branco
(1973); A Paixão Medida (1980); Corpo-
Novos Poemas (1984); Amar se Aprende
Amando (1985);O Amor Natural (1922).
Prosa
• Confissões de Minas 1944
• Contos de Aprendiz 1951
• Passeio na ilha 1952
• Fala amendoeira 1957
• A Bolsa e a Vida 1962
• Cadeira de Balanço 1970
• O Poder Ultrajovem e outros textos 1972
• Boca de Luar 1984
• Tempo Vida Poesia (1986)
Características da obra
de Drummond
O poeta organizou seus textos em nove eixos temáticos:
• O indivíduo
• A terra natal
• A família
• Os amigos
• O choque social
• O conhecimento amoroso
• A própria poesia
• Exercícios lúdicos
• Uma visão, ou tentativa de, da existência
A Bruxa
Nesta cidade do Rio,
estou sozinho no quarto
estou sozinho na |América,
Precisava de um amigo,
Desses calados, distantes,
Que lêem versos de Horácio
Mas secretamente influem
Na vida, no amor, na carne.
Estou só, não tenho amigo,
E a essa hora tardia
Como procurar amigo?
O indivíduo
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferros nas calçadas,
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e
comunicação.
A TERRA NATAL
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
|Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a comprida história de Robinson Crusoé
Comprida história que não acaba mais.
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
A FAMÍLIA
Murilo Mendes
• O uso linguagem coloquial
OS DOIS LADOS
Deste lado tem meu corpo
Tem o sonho
Tem a minha namorada na janela
Tem as ruas gritando de luzes e movimentos
Tem meu amor tão lento
Tem meu anjo da guarda
Que às vezes se esquece de me guardar
Tem o mundo batendo na minha memória
Tem o caminho pro trabalho.
Do outro lado tem outras vidas vivendo da minha vida
Tem pensamento sérios me esperando na sala de visitas
Tem a minha noiva definitiva me esperando com flores na mão,
Tem a morte, as colunas da ordem e da desordem.
VINÍCIUS DE MORAES
• Nasceu no Rio de Janeiro em 19
de outubro de 1913. Formou-se em
Direito em 1933, porém nunca
advogou. Neste mesmo ano,
publicou seu primeiro livro de
poemas. Ingressou na carreira
diplomática em 1946. Começou a
compor em 1953, atividade que
realizaria o resto da vida. Foi
poeta, cronista, autor teatral e
compositor famoso. Morreu em
janeiro de 1980, consagrado como
um dos principais músicos populares
brasileiros.
PRINCIPAIS OBRAS
• Forma e Exegese
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• Adriana, a Mulher
• Novos Poemas
• Cinco Elegias
• Poemas, Sonetos e Baladas
• livro de Sonetos
• Novos Poemas II
• O Mergulhador
• A Arca de Noé
PROSA
•O Amor dos Homens
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TEATRO
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CARACTERÍSTICAS DA
OBRA DO AUTOR
• Numa primeira fase, predomina a temática
de cunho religioso, há um confronto entre
matéria e espírito, o texto é melancólico e o
verso, livre.
• Num segundo momento (Adriana, a Mulher
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toques de sensualidade e erotismo, que são
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SONETO
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-sede contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
SONETO DO AMOR TOTAL
Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor
prestante
E te amo além, presente na saudade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
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Modernismo 2a. geração

  • 1. MODERNISMOMODERNISMO 2ª FASE2ª FASE 1930-19451930-1945 Colégio Espírita Rubens Romanelli 3º. Ano - EM Vamos investigar mais um assunto importante? 2º. Trimestre - 2015
  • 3. 2ª FASE DO MODERNISMO2ª FASE DO MODERNISMO AA arte mergulhou fundo no tenso panoramaarte mergulhou fundo no tenso panorama ideológico da época, buscando analisar asideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país econtradições vividas pelo país e representá-las pela linguagem estética.representá-las pela linguagem estética. A primeira fase do Modernismo, demolidora eA primeira fase do Modernismo, demolidora e experimental, preparou terreno para esteexperimental, preparou terreno para este segundo momento. A nova linguagemsegundo momento. A nova linguagem dos modernistas já não chocava mais.dos modernistas já não chocava mais.
  • 4. Produção literária do período:Produção literária do período: PROSAPROSA Diferentemente da primeira fase, em queDiferentemente da primeira fase, em que reinou a poesia, agora a prosa de ficçãoreinou a poesia, agora a prosa de ficção ocupa lugar de maior destaque, sobretudoocupa lugar de maior destaque, sobretudo pela estréia de muitos escritores.pela estréia de muitos escritores. Prosa RegionalistaProsa Regionalista Examinada em conjunto, a prosa divide-se em:Examinada em conjunto, a prosa divide-se em: Prosa UrbanaProsa Urbana Prosa IntimistaProsa Intimista
  • 5. Prosa RegionalistaProsa Regionalista Busca de traços peculiares de nossaBusca de traços peculiares de nossa Realidade, trazida pelos românticos.Realidade, trazida pelos românticos. Uso de uma linguagem muito maisUso de uma linguagem muito mais próxima à fala brasileirapróxima à fala brasileira. Influência das idéias socialistasInfluência das idéias socialistas. A região nordeste, marcada por contrastesA região nordeste, marcada por contrastes sociais mais chocantes, forneceu materialsociais mais chocantes, forneceu material para grande parte da prosa: seca, cangaço epara grande parte da prosa: seca, cangaço e misticismo são motivações para essa fase.misticismo são motivações para essa fase. Muito conhecida como “Literatura do Nordeste”.Muito conhecida como “Literatura do Nordeste”.
  • 6. Prosa RegionalistaProsa Regionalista OBRA INAUGURALOBRA INAUGURAL ““A bagaceiraA bagaceira” de José” de José Américo de Almeida,Américo de Almeida, publicada em 1928.publicada em 1928. Rachel de Queiroz José Lins do Rego Jorge Amado Graciliano Ramos IMPORTANTESIMPORTANTES REGIONALISTASREGIONALISTAS
  • 7. Prosa UrbanaProsa Urbana As grandes cidades, com seus tipos eAs grandes cidades, com seus tipos e problemas característicos,problemas característicos, seriam a temática de Érico Veríssimo –seriam a temática de Érico Veríssimo – pelo menos no começopelo menos no começo de sua carreira, ede sua carreira, e de Marques Rabelo,de Marques Rabelo, entre outros.entre outros.
  • 8. Prosa IntimistaProsa Intimista Novidade surgida na segunda faseNovidade surgida na segunda fase do Modernismo.do Modernismo. A teoria psicanalítica de Freud extensamenteA teoria psicanalítica de Freud extensamente divulgada, incorporando as sugestões dedivulgada, incorporando as sugestões de psicanálise em que alguns autores preocupam-sepsicanálise em que alguns autores preocupam-se em desvendar o mundo interior de suas personagens,em desvendar o mundo interior de suas personagens, analisando angústias e conflitos internos.analisando angústias e conflitos internos. Também chamada “prosa deTambém chamada “prosa de sondagem psicológica”.sondagem psicológica”.
  • 9. Prosa IntimistaProsa Intimista Lúcio CardosoLúcio Cardoso PRINCIPAIS AUTORESPRINCIPAIS AUTORES Dyonélio Machado Cornélio Pena (Fronteira)Cornélio Pena (Fronteira) Otávio de FariaOtávio de Faria
  • 10. 2ª FASE DO MODERNISMO2ª FASE DO MODERNISMO ATENÇÃOATENÇÃO O mais importanteO mais importante dessa tendênciadessa tendência surgirá na terceirasurgirá na terceira Fase modernistaFase modernista
  • 11. Autores da segunda geração modernista – poesia 1930 Carlos Drummond de Andrade Cecília Meireles Vinícius de Moraes Murilo Mendes Jorge de Lima
  • 12. A segunda geração modernista poesia (1930-1945) Cecília Meireles Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro em novembro de 1901, três meses após a morte de seu pai. Aos três anos de idade, ficou órfã de mãe e foi criada pela avó materna. Sempre aluna destacada, em 1917, formou-se na Escola Normal do Rio, passando a atuar como professora.
  • 13. • Sua estreia literária ocorreu com Espectros, coleção de sonetos de influência parnasiana e simbolista publicado em 1919. Porém sua consagração ocorreu com Viagem, publicado em 1938. • Morreu em 1964, no Rio de Janeiro, em pleno apogeu de sua atividade literária.
  • 14. Obras • Espectros (1919); Nunca Mais...e Poema dos Poemas (1923), Baladas para El-rei (1925);Viagem (1939); Vaga Música (1942); Mar Absoluto (1945); Retrato Natural (1949);Amor em Leonoreta; Doze Noturnos de Holanda e O Aeronauta (1952); Romanceiro da Inconfidência (1953); Romance de Santa Cecília;Solombra ; ou Isto ou Aquilo(poesias infantis). Poesia
  • 15. Prosa • Giroflê, Giroflá (1956) • Escolha o Seu Sonho ( 1964) • Olhinhos de Gato (1980)
  • 16. Motivo Eu canto porque o instante existe E a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste :sou poeta. Irmão das coisas fugidas, Não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, Se permaneço ou me desfaço, Não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto.E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: -mais nada.
  • 17. Lua Adversa Tenho fases,como a lua fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Tenho fases de ser tua, tenho outra de ser sozinha.
  • 18. Fases que vão e que vêm no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia Seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases, como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu...
  • 19. Carlos Drummond de Andrade • É considerado nosso “poeta maior”. Para conhecê-lo, nada melhor que ler o que o próprio poeta escreve a respeito de si mesmo:
  • 20. Aos novos leitores • Nasci em Itabira, Minas Gerais, em 1902, e o meio físico e social de minha terra marcou-me profundamente. Pertenço à classe média brasileira. Ganhei a vida como funcionário público e jornalista. Dediquei-me à literatura por prazer.
  • 21. • Meus livros são de prosa e poesia. Na primeira categoria, os textos compreendem contos, crônicas e algumas tentativas de crítica literária. Liguei-me na mocidade ao movimento modernista brasileiro, que se afirmou em São Paulo, em 1922, e que deu maior liberdade à criação poética. Liberdade que não é absoluta, pois a poesia pode prescindir da métrica regular e do apoio da rima, porém não pode fugir ao ritmo, essencial à sua natureza. Há muitas experiências de vanguarda, procurando abolir tudo que caracteriza a arte da poesia, mas ninguém até hoje conseguiu acabar com a melodia e a emoção do verso autêntico. •Fui muito criticado e ridicularizado quando jovem. O meu poema “ No meio do caminho”, composto de dez versos, repete de propósito sete vezes as palavras “meio” e “caminho” e sete vezes as palavras “tinha e pedra”. Isto foi julgado escandaloso; hoje o poema está traduzido em 17 línguas.
  • 22. • Atualmente, a maioria das opiniões é favorável à minha poesia, e direi até que há talvez excesso de benevolência em relação a ela. Não tenho pretensão de ser mestre em coisa alguma, e conheço minhas limitações. Depois de praticar a literatura durante mais de 60 anos, publicando 16 livros de prosa e 25 de poesia, não cultivo ilusões, mas continuo acreditando com o mesmo fervor na beleza da palavra e no texto elaborado com arte. • Acho que a literatura, tal como as artes plásticas e a música, é uma das grandes consolações da vida, e um dos modos de elevação do ser humano sobre a precariedade da sua condição.
  • 23. Principais obras Poesia: Alguma Poesia (1930); Brejo das Almas(1934); S entimento do Mundo (1940); Poesias (1942); A Rosa do Povo(1945); Claro Enigma (1951); Viola de Bolso (1952); Fazendeiro do Ar (1954); A Vida Passada a Limpo (1959); Lição de Coisas (1962); As Impurezas do Branco (1973); A Paixão Medida (1980); Corpo- Novos Poemas (1984); Amar se Aprende Amando (1985);O Amor Natural (1922).
  • 24. Prosa • Confissões de Minas 1944 • Contos de Aprendiz 1951 • Passeio na ilha 1952 • Fala amendoeira 1957 • A Bolsa e a Vida 1962 • Cadeira de Balanço 1970 • O Poder Ultrajovem e outros textos 1972 • Boca de Luar 1984 • Tempo Vida Poesia (1986)
  • 25. Características da obra de Drummond O poeta organizou seus textos em nove eixos temáticos: • O indivíduo • A terra natal • A família • Os amigos • O choque social • O conhecimento amoroso • A própria poesia • Exercícios lúdicos • Uma visão, ou tentativa de, da existência
  • 26. A Bruxa Nesta cidade do Rio, estou sozinho no quarto estou sozinho na |América, Precisava de um amigo, Desses calados, distantes, Que lêem versos de Horácio Mas secretamente influem Na vida, no amor, na carne. Estou só, não tenho amigo, E a essa hora tardia Como procurar amigo? O indivíduo
  • 27. Confidência do Itabirano Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferros nas calçadas, Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A TERRA NATAL
  • 28. Infância Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. |Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a comprida história de Robinson Crusoé Comprida história que não acaba mais. Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. A FAMÍLIA
  • 29. Murilo Mendes • O uso linguagem coloquial
  • 30. OS DOIS LADOS Deste lado tem meu corpo Tem o sonho Tem a minha namorada na janela Tem as ruas gritando de luzes e movimentos Tem meu amor tão lento Tem meu anjo da guarda Que às vezes se esquece de me guardar Tem o mundo batendo na minha memória Tem o caminho pro trabalho. Do outro lado tem outras vidas vivendo da minha vida Tem pensamento sérios me esperando na sala de visitas Tem a minha noiva definitiva me esperando com flores na mão, Tem a morte, as colunas da ordem e da desordem.
  • 32. • Nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Formou-se em Direito em 1933, porém nunca advogou. Neste mesmo ano, publicou seu primeiro livro de poemas. Ingressou na carreira diplomática em 1946. Começou a compor em 1953, atividade que realizaria o resto da vida. Foi poeta, cronista, autor teatral e compositor famoso. Morreu em janeiro de 1980, consagrado como um dos principais músicos populares brasileiros.
  • 33. PRINCIPAIS OBRAS • Forma e Exegese • Poesia: O Caminho para a Distância; • Adriana, a Mulher • Novos Poemas • Cinco Elegias • Poemas, Sonetos e Baladas • livro de Sonetos • Novos Poemas II • O Mergulhador • A Arca de Noé
  • 34. PROSA •O Amor dos Homens •Para Viver um Grande Amor •Para uma Menina com uma Flor
  • 36. CARACTERÍSTICAS DA OBRA DO AUTOR • Numa primeira fase, predomina a temática de cunho religioso, há um confronto entre matéria e espírito, o texto é melancólico e o verso, livre. • Num segundo momento (Adriana, a Mulher e Novos Poemas), surgem os primeiros toques de sensualidade e erotismo, que são marca de sua obra posterior.
  • 37. SONETO Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-sede contente; É cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
  • 38. SONETO DO AMOR TOTAL Amo-te tanto, meu amor...não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente, De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.