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ele não pensam.
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porventura aos apóstolos que os
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O mesmo diz hoje o Espiritismo a
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consciência; a ninguém forceis para
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que não pensem como vós; acolhei os
que venham ter convosco e deixai
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Lembrai-vos das palavras do Cristo.
Outrora, o céu era tomado com
violência; hoje o é pela brandura.

Allan Kardec - ESE, c. 25, ítem 11.
839. É repreensível escandalizar na sua crença
aquele que não pensa como nós?
– É falta de caridade e
ofende a liberdade de
pensamento.
Allan Kardec – LE, 839.
840. Será atentar contra a liberdade de consciência
impor restrições às crenças que provocam
problemas à sociedade?
– Podem-se reprimir os
atos, mas a crença íntima
é inacessível.

Allan Kardec – LE, 840.
☼ Reprimir os atos exteriores de
uma crença quando ela ocasiona
um prejuízo qualquer aos outros
não é atentar contra a liberdade
de consciência, porque a
repressão não impede a pessoa
de manter a crença.
Nota de Allan Kardec – LE, 840.
841. Deve-se, em respeito à liberdade
de consciência, deixar que se
propaguem doutrinas nocivas e
pode-se, sem prejudicar essa
liberdade, procurar trazer de volta ao
caminho da verdade aqueles que se
perderam ao admitir falsos
princípios?
Allan Kardec – LE, 841.
– Certamente que sim; e até mesmo
se deve. Mas ensinai a exemplo de
Jesus, pela doçura e persuasão, e
não pela força, o que seria pior que
a crença daquele a quem se quer
convencer.

Allan Kardec – LE, 841.
Se há algo que seja permitido impor
é o bem e a fraternidade. Mas não
acreditamos que o meio de levá-los a
admitir seja agindo com violência: a
convicção não se impõe.
Allan Kardec – LE, 841.
842. Todas as doutrinas têm a pretensão de ser a única
expressão da verdade; como se pode reconhecer a que
tem o direito de se posicionar assim?
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de bem e menos hipócritas, ou seja,
pela prática da lei de amor e de
caridade em sua maior pureza e
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Allan Kardec – LE, 842.
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doutrina é boa, já que toda doutrina
que semear a desunião e estabelecer
uma demarcação entre os filhos de
Deus só pode ser falsa e nociva.
Allan Kardec – LE, 842.
Fonte: Allan Kardec - ESE, c. 13,
item 20; c. 17, item 3; c. 25, item 11.
Allan Kardec – LE, 839 A 842.

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Respeito a crença alheia

  • 1.
  • 2. Beneficência exclusiva 20. É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas da mesma opinião, da mesma crença, ou do mesmo partido? S. Luís. (Paris, l860). ESE, c. 13, item 20.
  • 3. Não, porquanto precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens. - S. Luís. (Paris, l860.) ESE, c. 13, item 20.
  • 4. O verdadeiro cristão vê somente irmãos em seus semelhantes e não procura saber, antes de socorrer o necessitado, qual a sua crença, ou a sua opinião, seja sobre o que for. - S. Luís. (Paris, l860.) ESE, c. 13, item 20.
  • 5. Obedeceria o cristão, porventura, ao preceito de Jesus Cristo, segundo o qual devemos amar os nossos inimigos, se repelisse o desgraçado, por professar uma crença diferente da sua? - S. Luís. (Paris, l860.) ESE, c. 13, item 20.
  • 6. Socorra-o, portanto, sem lhe pedir contas à consciência, pois, se for um inimigo da religião, esse será o meio de conseguir que ele a ame; repelindo-o, faria que a odiasse. - S. Luís. (Paris, l860.) ESE, c. 13, item 20.
  • 7. O homem de bem Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Allan Kardec - ESE, c. 17, item 3.
  • 8. Referente a Jesus: Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
  • 9. Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade. Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
  • 10. O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranquilos os que vos repelem. Allan Kardec - ESE, c. 25, item 11.
  • 11. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura. Allan Kardec - ESE, c. 25, ítem 11.
  • 12. 839. É repreensível escandalizar na sua crença aquele que não pensa como nós? – É falta de caridade e ofende a liberdade de pensamento. Allan Kardec – LE, 839.
  • 13. 840. Será atentar contra a liberdade de consciência impor restrições às crenças que provocam problemas à sociedade? – Podem-se reprimir os atos, mas a crença íntima é inacessível. Allan Kardec – LE, 840.
  • 14. ☼ Reprimir os atos exteriores de uma crença quando ela ocasiona um prejuízo qualquer aos outros não é atentar contra a liberdade de consciência, porque a repressão não impede a pessoa de manter a crença. Nota de Allan Kardec – LE, 840.
  • 15. 841. Deve-se, em respeito à liberdade de consciência, deixar que se propaguem doutrinas nocivas e pode-se, sem prejudicar essa liberdade, procurar trazer de volta ao caminho da verdade aqueles que se perderam ao admitir falsos princípios? Allan Kardec – LE, 841.
  • 16. – Certamente que sim; e até mesmo se deve. Mas ensinai a exemplo de Jesus, pela doçura e persuasão, e não pela força, o que seria pior que a crença daquele a quem se quer convencer. Allan Kardec – LE, 841.
  • 17. Se há algo que seja permitido impor é o bem e a fraternidade. Mas não acreditamos que o meio de levá-los a admitir seja agindo com violência: a convicção não se impõe. Allan Kardec – LE, 841.
  • 18. 842. Todas as doutrinas têm a pretensão de ser a única expressão da verdade; como se pode reconhecer a que tem o direito de se posicionar assim? – Será aquela que faz mais homens de bem e menos hipócritas, ou seja, pela prática da lei de amor e de caridade em sua maior pureza e sua aplicação mais abrangente. Allan Kardec – LE, 842.
  • 19. A esse sinal reconheceis que uma doutrina é boa, já que toda doutrina que semear a desunião e estabelecer uma demarcação entre os filhos de Deus só pode ser falsa e nociva. Allan Kardec – LE, 842.
  • 20. Fonte: Allan Kardec - ESE, c. 13, item 20; c. 17, item 3; c. 25, item 11. Allan Kardec – LE, 839 A 842.