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Variáveis Biofísicas e Sócio‐económicas no 
Ordenamento do Território 
CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
VARIÁVEIS
 Variáveis Biofísicas Naturais
Antrópicas
 Sócio-económicas
Variáveis naturais decorrem de processos naturais
V iá i t ó i d d d õ hVariáveis antrópicas dependem de acções humanas
Variáveis sócio-económica descrevem as características
sociais e de actividades humanas de uma comunidade.
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Segundo M.R. Partidário 1999, podem considerar-se:
• variáveis biofísicas naturais e antrópicas elementos passivos em• variáveis biofísicas naturais e antrópicas, elementos passivos em
ordenamento do território, pois em função das suas características
intrínsecas e das características sócio-económicas do local de
ocorrência, determinam a aptidão, ou seja a a potencialidade biofísica
do território para o desenvolvimento de acções de planeamento.
• variáveis sócioeconómicas constituem os elementos activos em
ordenamento do território pois, embora também determinando a
potencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveispotencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveis
pelos processos de transformação e impacte que caracterizam as
acções de ordenamento.
OBJECTIVOS DA CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA
 identificar e descrever os aspectos do território
relacionados com o relevo, a geologia, os solos, o clima, a
rede hidrográfica, a flora e fauna;
compreender o funcionamento dos sistemas ecológicos
fundamentais ao equilíbrio da paisagem;
 identificar os valores naturais presentes na paisagem:
solos de elevado valor produtivo, recursos hídricos e
geológicos potencial agro florestal e pec áriogeológicos, potencial agro-florestal e pecuário,
biodiversidade, etc;
 identificar zonas de risco (de erosão, de cheia, etc...).
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Topografia ou Relevo
Interesse da Variável para OT:
O Relevo é essencial na caracterização de qualquer
estudo de ordenamento biofísico, refere-se á
configuração física do território.
Exprime-se através de curvas de nível, ou seja, das
linhas que unem pontos de igual altitude.
TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
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TERRENO: REPRESENTAÇÃO
TRIDIMENSIONAL COM CURVAS DE NÍVEL
Hipsometria
Interesse da Variável para OT:
É a interpretação do relevo através da marcação de zonas
significativas quanto a aspectos morfológicos ou outros
(por exemplo características climáticas da vegetação).
A sua leitura simplificada pode ser feita através das
classes altimétricas que definem intervalos de altitude (por
exemplo 0-200, 200-400, 400-600m).
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Declives
Interesse da variável para OT:
Refere-se à inclinação morfológica do terreno.
É essencial na identificação de factores limitantes ou
condicionantes à ocupação humana do território.
Definem-se intervalos de declive, ou inclinação, sendo
muito variáveis os intervalos a utilizar, dependendo das
opções de desenvolvimento em causa e das
características morfológicas, pedológicas, geológicas e
edafoclimáticas do território.
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TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL COM
DECLIVE
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Orientações do terreno
Trata‐se da exposição do território à orientação solar
( i ã l ) t ( i ã óli )(exposição solar) e aos ventos (exposição eólica),
recorrendo‐se para o efeito à direcção dos pontos
cardeais.
É essencial na definição de zonas de conforto térmico
e eólico, bem como para a instalação de sebes de
protecção de culturas agrícolas aos ventosprotecção de culturas agrícolas aos ventos
dominantes.
Clima 
Interesse da Variável para OT:
O t d d li é t di i t i t t jáO estudo do clima é extraordinariamente importante já
que condiciona uma série de usos em ordenamento,
como seja o uso urbano, agrícola e florestal, turístico e
recreativo, pelo seu papel ao nível do balanço hídrico
do solo e da capacidade erosiva, do conforto humano e
das necessidades bioclimáticas.
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Factores climáticos:
Compreender a variação diária e anual das principais variáveis
climáticas:
 temperatura
 precipitação
 humidade relativa
 ventos dominantes
 brisas locais
 insolação
Identificar microclimas e a sua importância no território:
 orientação das encostasorientação das encostas
influência da vegetação
 influência oceânica
• influência de rios, lagos, lagoas e outras superfíecies de água
-etc...
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Recursos Hídricos
Interesse da variável para OT:
O interesse do conhecimento dos recursos hídricos
prende-se com vários aspectos:
 abastecimento de água para fins diversos (consumo
humano, industrial, etc.)
 disponibilidades para irrigação e produção de energia;
utilização para fins recreativos eutilização para fins recreativos e
 forte relação entre a ocupação humana e as bacias
hidrográficas.
FISIOGRAFIA DO TERRITÓRIO: factores relacionados com
o relevo e com a rede hidrográfica.
 altitude do lugar;
 linhas de água;
 linhas de festo;;
 declives,
 orientação das encostas.
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VARIAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS COM A ALTITUDE
t t DECRESCE t d ltit d a temperatura DECRESCE com o aumento da altitude;
 a pressão atmosférica DECRESCE com o aumento da
altitude;
 a temperatura do ponto de orvalho CRESCE com o
aumento da altitude (por isso, na alta montanha existe
sempre mais humidade no solo)
 a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude.
Assim, a altitude influencia directamente os parâmetros
climáticos e, indirectamente, o tipo de fauna e flora, as
culturas agrícolas potenciais, etc...
FESTO FESTO
“CATENA”
LINHA DE
ÁGUA
leito de cheia e
zona adjacente
“talvegue”
vertente ou
encosta
cabeço
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Elementos da fisiografia do território
 linha de água: linha que une os pontos de menor altitude
na paisagem, para onde convergem as águas de
escoamento superficial; corresponde a uma LINHA DE
MAIOR DECLIVE entre todos os seus pontos.
 linha de festo: linha que une os pontos de maior altitude na
paisagem, separando as bacias hidrográficas.
Elementos da fisiografia do território
- bacia hidrográfica: área de território onde as águas de
escorrimento superficial drenam todas para um mesmo
ponto. O escoamento é organizado por uma linha de água
principal.
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Elementos morfológicos da paisagem
 leito de cheia ou “talvegue”: extensão de
território aplanada, ao longo de uma linha
de água, que corresponde à área que sede água, que corresponde à área que se
sabe ou estima ficar inundada pela maior
cheia dos últimos 100 anos;
• zona adjacente ao leito de cheia: área
côncava de declive inferior a 5% ao longo
de uma linha de água, que inclui,
normalmente, o leito de cheia;
 bacia de apanhamento: área côncava,
onde convergem várias linhas de água
(zona de concentração do escoamento);
Elementos morfológicos da paisagem
 cabeço: zona aplanada ou convexa de
declive inferior a 5% ao longo das linhas% g
de festo;
 encosta ou vertente: área côncava
(limite inferior das vertentes) ou convexa
(limite superior das vertentes), de declive
superior a 5%, situada entre os cabeços e
as zonas adjacentes;
 cabeceiras de linhas de água: área
côncava de elevado declive no final das
linhas de água, no limite do cabeço, onde
se concentra a água de escoamento e se
forma o curso de água.
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Sistema húmido:
linha de água: Elevada capacidade de produção de
Importância ecológica dos elementos morfológicos da
paisagem
 linha de água:. Elevada capacidade de produção de
biomassa. Regulação microclimática. Risco de cheias, que
podem ser catastróficas quando a linha de água é obstruída.
• bacias de apanhamento: Elevada capacidade de
produção de biomassa. Risco de cheias.
 leito de cheia e zona adjacentes: risco de cheias; zona
importante de compensação em ponta de cheia; elevado
teor de humidade no solo (elevada capacidade de produção
de biomassa); solos frequentemente enriquecidos por
sedimentos (aluviões).
Sistema seco:
Importância ecológica dos elementos morfológicos da
paisagem
- cabeços largos: zonas de infiltração, se o substrato for permeável
(redução do escoamento a jusante). Elevado risco de erosão no limite
(zona de transição para a encosta), formação de ravinas, mais grave se
o substrato for impermeável ou se as áreas do cabeço tiverem sido
impermeabilizadas
.
( %)- vertentes declivosas (declive >25%): elevado risco de erosão
- cabeceiras de linhas de água: elevado risco de erosão (processo
geomorfológico de recuo das cabeceiras).
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geologia e litologiageologia e litologia
O estudo do substrato litológico é importante,
nomeadamente:nomeadamente:
 para determinar a existência de recursos geológicos;
 para determinar parâmetros de resistência mecânica sob
o ponto de vista da edificação (estruturas e infraestruturas);
 o substrato litológico constitui a origem do solo e
determina em elevado grau as sua composiçãodetermina, em elevado grau, as sua composição
mineralógica;
• contribui para a compreensão da dinâmica
geomorfológica do território.
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Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Época geológica interessa conhecer a época e períodoÉpoca geológica – interessa conhecer a época e período
de formação do substrato geológico (p. ex. Cretácico,
Quaternário) pela influência e explicação que pode
fornecer em relação à estabilidade do substrato e recursos
disponíveis.
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Lito-estratigrafia – caracteriza a natureza, composição,
textura, composição e outras propriedades das rochas.
Trata-se de indicações importantes referentes às
características mecânicas, erodibilidade, permeabilidade,
presença de valores com interesse económico, científico e
patrimonial.
O h i t é f d t l hO seu conhecimento é fundamental para se reconhecer a
resistência do substrato às fundações para estruturas
construídas, a escavações e aterros, a geotectónica e
resistência a efeitos sísmicos, mas também a existência de
recursos geológicos com interesse para aproveitamento
económico, científico ou turístico-recreativo.
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Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variáve para OT l:
Geomorfologia explica a génese e morfologia actual doGeomorfologia – explica a génese e morfologia actual do
território (presença de vales abertos e encaixados),
particularidades de relevo com depressões, restingas,
falésias ou arribas, etc.), bem como esclarece fenómenos
presentes de geodinâmica externa, como escorregamentos,
desmoronamentos, erosão, acidentes cársicos e respectivos
factores condicionantes.factores condicionantes.
Geologia, litologia e geomorfologia
Interesse da variável para OT:
Hidrogeologia – a caracterização hidrogeológica das
formações é essencial para fornecer informação acerca
da profundidade e disponibilidade dos mantos
freáticos, potencialidades e qualidade das águas
subterrâneas, funcionamento hidráulico dos sistemas
aquíferos (recarga, armazenagem, circulação eaquíferos (recarga, armazenagem, circulação e
descarga) e factores de degradação.
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Solos
O Solo é considerado na sua acepção pedológica, ou seja,
o meio natural para o desenvolvimento de plantas
terrestres constituído por matéria mineral, matériaterrestres constituído por matéria mineral, matéria
orgânica, água e ar.
Interesse da variáve para OT :
É importante conhecer as características dos solos, em
OT, em vários aspectos:
 Produtividade agrícola actual e potencial;
 Capacidade agrícola e florestal;
 Permeabilidade para alimentação de lençois freáticos;
 Sistema depurador em sistemas de saneamento;
• Aptidão para expansões urbano-industriais;
• Espaços de recreio.
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solossolos
O solo é um recurso natural de RENOVAÇÃO LENTA.
Sob condições apropriadas o processo de formação deSob condições apropriadas, o processo de formação de
solo (pedogénese) é constante, embora lento. Para tal é
necessário, nomeadamente, a existência de um coberto
vegetal, que suporte uma comunidade biótica que constitua
fonte de matéria orgânica e a existência de microfauna no
solo, constituída por organismos decompositores que
processam a matéria orgânica.p g
Na ausência destes organismos, a formação de solo é
nula. A sua reintrodução, por processos naturais, é
normalmente extremamente lenta.
solossolos
Por este motivo, o solo é considerado um recurso NÃO
RENOVÁVEL (pelo menos à escala temporal de várias
gerações humanas) e deve ser encarado, no ordenamento
do território, enquanto tal, identificando-se os solos de
elevado valor agrícola e/ou com elevada capacidade de
produção de biomassa.
O estudo sistemático dos solos permite obter um
conhecimento útil para determinar o seu valor para vários
usos, designadamente, florestar e agrícola. É objecto de
estudo da disciplina de Pedologiaestudo da disciplina de Pedologia.
A Pedologia procede ao estudo dos solos e à sua
classificação.
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solossolos
A classificação dos solos é útil por reunir, dentro das mesmas
classes, solos com características semelhantes
(mineralógicas de profundidade etc(mineralógicas, de profundidade, etc...
O valor de uso (ou capacidade de uso) dos solos depende de
cada utilização pretendida.
Mesmo a designada “capacidade de uso agrícola” de cada
solo deve ser considerada em função de cada culturaç
agrícola, visto que cada cultura tem características próprias.
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Recursos Biológicos
Interesse da Variável para OT
No contexto de OT mais do que conhecer o inventárioNo contexto de OT, mais do que conhecer o inventário
das espécies e as características do seu habitat, é
importante atender às características dos ecossistemas
em que as espécies animais e vegetais se integram e o
modo como os ecossistemas funcionam.
As sensibilidades e potencialidades das espécies eAs sensibilidades e potencialidades das espécies e
sistemas ecológicos constitui informação de base
fundamental face ao valor patrimonial, científico,
recreativo e económico que os recursos biológicos
representam.
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vegetação naturalvegetação natural
O estudo da evolução da vegetação natural na paisagem,
e da sua relação com outros parâmetros como o solo, o
clima, o relevo, etc... é objecto de estudo da Fitogeografia
ou da Fitoecologia.
É útil, nomeadamente, por dele se poderem fazer
correlações com os ecossistemas, estimar factores de
biodiversidade ou, até, antes de se realizarem estudos
aprofundados, se poder prever o tipo de solo pelo tipo de
vegetação natural presente na zona, bem como outros
f t ã d l l f átifactores, como a presença ou não de lençol freático, a
permeabilidade do solo, etc...
vegetação naturalvegetação natural
Algumas comunidades vegetais contém espécies
ameaçadas ou endémicas (únicas no mundo); exemplo: as
populações de Welwitschia mirabilis no deserto do
Namibe.
Por vezes, o coberto vegetal é suporte / habitat de
espécies animais que dele dependem. O conhecimento da
vegetação natural (existente e/ou potencial) é essencial
para a conservação da natureza e da biodiversidade.
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Uso do Solo
Interesse da variável para OT:
E t d li i t t t itó iEstudar e analisar o uso existente no território, a sua
evolução e o seu potencial.
Há que cruzar esta variável, com as variáveis físicas,
sócio económicas e plantas dos planos de
ordenamento que abranjam a área em estudo (planta
síntese e planta de condicionantes)síntese e planta de condicionantes).
Paisagem
Interesse da variável para OT:
É uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturaisÉ uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturais
(cheias, erosão, etc.) e fenómenos antrópicos agricultura,
florestação, construção de estradas, barragens, aeroportos,
etc.
A avaliação da qualidade da paisagem exige o estudo da
análise física e geomorfológica e o estudo dos processos de
transformação.transformação.
Pode falar-se em paisagem urbana, paisagem rural,
paisagem industrial, paisagem natural, consoante a
dominância dos elementos de referência, imprescindíveis
para a análise.
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Património
Interesse da variável para OT:
Esta variável é fundamental quer como fonte de
informação histórica sobre hábitos e tradições já
desaparecidas quer como domínio da abordagem e
tratamento de valores culturais existentes.
A razão do seu tratamento em estudos de ordenamento
deve-se ao interesse cultural e patrimonial, e também ao
interesse turístico.
Tipos de Património
Etnografia – refere-se ao património cultural não
construído representado pelas tradições e lendasconstruído, representado pelas tradições e lendas,
feiras, festas, usos e costumes e pratos tradicionais;
Património arquitectónico – diz respeito aos
elementos edificados de arquitectura tradicional
representativos da região ou local, com interesse
arquitectónico ou etnográfico Inclui arquitectura ruralarquitectónico ou etnográfico. Inclui arquitectura rural,
arquitectura erudita e arquitectura tradicional.
Património arqueológico – engloba vestígios materiais
da actividade humana, no passado, independentemente
da sua monumentalidade.
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27
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Variáveis sócioeconomicas
 Demografia
 Habitação
 Equipamentos
 Actividades Económicas
Demografia
Interesse da Variável para OT:
C h l ã d iãConhecer a população de uma região, as suas
características dinâmicas corresponde a conhecer as
origens dos processos de desenvolvimento.
Uma região em expansão, ganha população ou
mantém população estabilizada e multiplica as suas
oportunidades económicasoportunidades económicas.
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Indicadores Demográficos
População e sua variação – o nº de habitantes actual
e a evolução ao longo de um período de tempo,
it h º i t h bit ãpermite conhecer se o nº equipamentos , habitação
são adequados.
Projecções demográficas – Perspectivar a evolução
futura da população permitirá prever as necessidades
de habitação emprego equipamentos etc Asde habitação, emprego, equipamentos, etc. As
projecções baseiam-se em variações anteriores da
população, em saldos fisiológicos e saldos migratórios.
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30
Indicadores Demográficos
Saldo fisiológico – caracteriza-se por vários
indicadores, dos quais se destacam a taxa de
t lid d t lid d t d f did dnatalidade e mortalidade e a taxa de fecundidade.
Dimensão do agregado familiar - indicador
importante para estimar as necessidades de habitação
e de espaço habitacional.
Densidade populacional reflecte a intensidade deDensidade populacional – reflecte a intensidade de
uso do espaço. Em urbanismo distingue-se a
densidade global (em relação à totalidade do espaço),
densidade bruta (todo o espaço habitacional e
equipamentos) e densidade liquida (refere-se apenas
ao espaço habitacional).
Indicadores Demográficos
Estrutura etária – a estrutura de idades da população
é determinante, designadamente, no estudo das
j õ d áfi t d d l ã dprojecções demográficas, estudo da evolução da
população activa e necessidades em equipamentos
colectivos.
Estrutura da população activa - população com
idades compreendidas entre 15 e os 64 anos,
corresponde à população com capacidade paracorresponde à população com capacidade para
desenvolver trabalho e produzir rendimento.
Rendimento do agregado familiar – traduz a riqueza
de uma comunidade e a sua capacidade de aquisição
de bens e equipamentos.
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31
H
35 29
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 +
M
0,00,20,40,60,81,01,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
0 - 4
5 - 9
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 29
População (milhões)
FONTE: U.S. Census Bureau, International Data Base, 2009
FIGURAFIGURA
Pirâmide etária de Angola em 2008 (estimativa)
Indicadores Demográficos
Mobilidade da população – considera-se mobilidade
pendular (diária ou sazonal) casa-trabalho ou casa-
l bilid d iódi d t i d lescola, a mobilidade periódica determinada pela
motivação turística e as migrações (emigração e
imigração).
No caso da mobilidade pendular, o estudo é importante
para conhecer as necessidades, e sobrecargas, de
transportes, bem como a disponibilização, por
unidades de espaço de bens e serviçosunidades de espaço, de bens e serviços.
As migrações determinam dinâmicas mais profundas
no território, influenciam fortemente a variação
populacional global e as projecções demográficas, e
devem ser vistas num horizonte de longo prazo.
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32
Habitação
Interesse da Variável para OT:
Trata se de um elemento importante para avaliar asTrata-se de um elemento importante para avaliar as
necessidades de habitação, mas também para
caracterizar o nível sócio-económico da
comunidade.
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33
Indicadores Habitação
Dimensão do parque habitacional – refere-se ao nº de
fogos, cruzado com a população e a dimensão média do
agregado familiar, permite avaliar a satisfação deagregado familiar, permite avaliar a satisfação de
habitação para as famílias existentes.
Área coberta – indicador urbanístico que caracteriza a
qualidade da habitação, refere-se à relação entre a área
construída para a habitação e a população (m2 por
habitante).
Época de construção – indica não só o carácter
histórico e patrimonial do parque habitacional mas
também indica as necessidades de revitalização e
recuperação do edificado e da qualidade de
infraestruturas.
Indicadores Habitação
Qualidade da construção - refere-se aos materiais
utilizados e ao estado de conservação.
Infra-estruturas – inclui saneamento, abastecimento de
água, electricidade, telefone e gás.
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34
Equipamentos
Equipamentos são os serviços de natureza social que o
Estado põe á disposição dos cidadãos, gratuitamente ou
di t t d t d tili ãmediante o pagamento de taxa de utilização.
A tipologia de equipamentos é muito variada, inclui
equipamentos de educação, saúde, espaços verdes,
desporto, recreio, comércio, administrativo, transportes.
Equipamentos
Interesse da variável para OT:
Os equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbanoOs equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbano
e social.
O estudo de equipamentos colectivos passa pela avaliação do número de
unidades existentes e nível de atendimento, bem como a qualidade do
serviço prestado e as necessidades futuras.
A acessibilidade ao equipamento, ou seja a distância que é necessário
percorrer para utilizar o equipamento, é um dos elementos de avaliação de
qualidade do serviço prestado.
A nível urbanístico é costume recorrer ao indicador capitação de
equipamento ou seja, a superfície de equipamento por habitante,
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35
Actividades Económicas
Interesse da variável para OT:
As actividades económicas são todas a actividadesAs actividades económicas são todas a actividades
geradoras de riqueza e desenvolvimento de uma região.
A sua importância relaciona-se fortemente com os
recursos endógenos de uma região (biofísicos e de mão
de obra ou intelectuais), bem como recursos exógenos
preferenciais da região.preferenciais da região.
Actividades Económicas
Interesse da variável para OT:
De um modo geral, é feita a caracterização das
actividades relativamente aos rendimentos económicos
(contributo da actividade para o Produto Nacional Bruto,
Produto Interno Bruto, a nível nacional e regional, Valor
Acrescentado Bruto e outros índices de produtividade
económica), desprezando a forte relação entre a
viabilidade de uma actividade numa região e a
necessidade de manter os recursos que a suportam de
forma sustentada, sobretudo no que diz respeito aos
recursos biofísicos.
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36
Actividades Económicas
Na caracterização recorre-se a indicadores como o
emprego, as unidades e/ou áreas ocupadas pela
ti id d ó i lé d i di d dactividade económica, além de indicadores de
produtividade.
Recorre-se também à classificação das actividades
económicas CAE ver1.

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Variáveis biofísicas e sócioeconómicas no ordenamento do território

  • 1. 25-09-2010 1 Variáveis Biofísicas e Sócio‐económicas no  Ordenamento do Território  CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO VARIÁVEIS  Variáveis Biofísicas Naturais Antrópicas  Sócio-económicas Variáveis naturais decorrem de processos naturais V iá i t ó i d d d õ hVariáveis antrópicas dependem de acções humanas Variáveis sócio-económica descrevem as características sociais e de actividades humanas de uma comunidade.
  • 2. 25-09-2010 2 Segundo M.R. Partidário 1999, podem considerar-se: • variáveis biofísicas naturais e antrópicas elementos passivos em• variáveis biofísicas naturais e antrópicas, elementos passivos em ordenamento do território, pois em função das suas características intrínsecas e das características sócio-económicas do local de ocorrência, determinam a aptidão, ou seja a a potencialidade biofísica do território para o desenvolvimento de acções de planeamento. • variáveis sócioeconómicas constituem os elementos activos em ordenamento do território pois, embora também determinando a potencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveispotencialidade de desenvolvimento do território, são responsáveis pelos processos de transformação e impacte que caracterizam as acções de ordenamento. OBJECTIVOS DA CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA  identificar e descrever os aspectos do território relacionados com o relevo, a geologia, os solos, o clima, a rede hidrográfica, a flora e fauna; compreender o funcionamento dos sistemas ecológicos fundamentais ao equilíbrio da paisagem;  identificar os valores naturais presentes na paisagem: solos de elevado valor produtivo, recursos hídricos e geológicos potencial agro florestal e pec áriogeológicos, potencial agro-florestal e pecuário, biodiversidade, etc;  identificar zonas de risco (de erosão, de cheia, etc...).
  • 3. 25-09-2010 3 Topografia ou Relevo Interesse da Variável para OT: O Relevo é essencial na caracterização de qualquer estudo de ordenamento biofísico, refere-se á configuração física do território. Exprime-se através de curvas de nível, ou seja, das linhas que unem pontos de igual altitude. TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
  • 4. 25-09-2010 4 TERRENO: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL COM CURVAS DE NÍVEL Hipsometria Interesse da Variável para OT: É a interpretação do relevo através da marcação de zonas significativas quanto a aspectos morfológicos ou outros (por exemplo características climáticas da vegetação). A sua leitura simplificada pode ser feita através das classes altimétricas que definem intervalos de altitude (por exemplo 0-200, 200-400, 400-600m).
  • 5. 25-09-2010 5 Declives Interesse da variável para OT: Refere-se à inclinação morfológica do terreno. É essencial na identificação de factores limitantes ou condicionantes à ocupação humana do território. Definem-se intervalos de declive, ou inclinação, sendo muito variáveis os intervalos a utilizar, dependendo das opções de desenvolvimento em causa e das características morfológicas, pedológicas, geológicas e edafoclimáticas do território.
  • 7. 25-09-2010 7 Orientações do terreno Trata‐se da exposição do território à orientação solar ( i ã l ) t ( i ã óli )(exposição solar) e aos ventos (exposição eólica), recorrendo‐se para o efeito à direcção dos pontos cardeais. É essencial na definição de zonas de conforto térmico e eólico, bem como para a instalação de sebes de protecção de culturas agrícolas aos ventosprotecção de culturas agrícolas aos ventos dominantes. Clima  Interesse da Variável para OT: O t d d li é t di i t i t t jáO estudo do clima é extraordinariamente importante já que condiciona uma série de usos em ordenamento, como seja o uso urbano, agrícola e florestal, turístico e recreativo, pelo seu papel ao nível do balanço hídrico do solo e da capacidade erosiva, do conforto humano e das necessidades bioclimáticas.
  • 8. 25-09-2010 8 Factores climáticos: Compreender a variação diária e anual das principais variáveis climáticas:  temperatura  precipitação  humidade relativa  ventos dominantes  brisas locais  insolação Identificar microclimas e a sua importância no território:  orientação das encostasorientação das encostas influência da vegetação  influência oceânica • influência de rios, lagos, lagoas e outras superfíecies de água -etc...
  • 10. 25-09-2010 10 Recursos Hídricos Interesse da variável para OT: O interesse do conhecimento dos recursos hídricos prende-se com vários aspectos:  abastecimento de água para fins diversos (consumo humano, industrial, etc.)  disponibilidades para irrigação e produção de energia; utilização para fins recreativos eutilização para fins recreativos e  forte relação entre a ocupação humana e as bacias hidrográficas. FISIOGRAFIA DO TERRITÓRIO: factores relacionados com o relevo e com a rede hidrográfica.  altitude do lugar;  linhas de água;  linhas de festo;;  declives,  orientação das encostas.
  • 11. 25-09-2010 11 VARIAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS COM A ALTITUDE t t DECRESCE t d ltit d a temperatura DECRESCE com o aumento da altitude;  a pressão atmosférica DECRESCE com o aumento da altitude;  a temperatura do ponto de orvalho CRESCE com o aumento da altitude (por isso, na alta montanha existe sempre mais humidade no solo)  a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude a energia dos raios solares AUMENTA com a altitude. Assim, a altitude influencia directamente os parâmetros climáticos e, indirectamente, o tipo de fauna e flora, as culturas agrícolas potenciais, etc... FESTO FESTO “CATENA” LINHA DE ÁGUA leito de cheia e zona adjacente “talvegue” vertente ou encosta cabeço
  • 12. 25-09-2010 12 Elementos da fisiografia do território  linha de água: linha que une os pontos de menor altitude na paisagem, para onde convergem as águas de escoamento superficial; corresponde a uma LINHA DE MAIOR DECLIVE entre todos os seus pontos.  linha de festo: linha que une os pontos de maior altitude na paisagem, separando as bacias hidrográficas. Elementos da fisiografia do território - bacia hidrográfica: área de território onde as águas de escorrimento superficial drenam todas para um mesmo ponto. O escoamento é organizado por uma linha de água principal.
  • 13. 25-09-2010 13 Elementos morfológicos da paisagem  leito de cheia ou “talvegue”: extensão de território aplanada, ao longo de uma linha de água, que corresponde à área que sede água, que corresponde à área que se sabe ou estima ficar inundada pela maior cheia dos últimos 100 anos; • zona adjacente ao leito de cheia: área côncava de declive inferior a 5% ao longo de uma linha de água, que inclui, normalmente, o leito de cheia;  bacia de apanhamento: área côncava, onde convergem várias linhas de água (zona de concentração do escoamento); Elementos morfológicos da paisagem  cabeço: zona aplanada ou convexa de declive inferior a 5% ao longo das linhas% g de festo;  encosta ou vertente: área côncava (limite inferior das vertentes) ou convexa (limite superior das vertentes), de declive superior a 5%, situada entre os cabeços e as zonas adjacentes;  cabeceiras de linhas de água: área côncava de elevado declive no final das linhas de água, no limite do cabeço, onde se concentra a água de escoamento e se forma o curso de água.
  • 14. 25-09-2010 14 Sistema húmido: linha de água: Elevada capacidade de produção de Importância ecológica dos elementos morfológicos da paisagem  linha de água:. Elevada capacidade de produção de biomassa. Regulação microclimática. Risco de cheias, que podem ser catastróficas quando a linha de água é obstruída. • bacias de apanhamento: Elevada capacidade de produção de biomassa. Risco de cheias.  leito de cheia e zona adjacentes: risco de cheias; zona importante de compensação em ponta de cheia; elevado teor de humidade no solo (elevada capacidade de produção de biomassa); solos frequentemente enriquecidos por sedimentos (aluviões). Sistema seco: Importância ecológica dos elementos morfológicos da paisagem - cabeços largos: zonas de infiltração, se o substrato for permeável (redução do escoamento a jusante). Elevado risco de erosão no limite (zona de transição para a encosta), formação de ravinas, mais grave se o substrato for impermeável ou se as áreas do cabeço tiverem sido impermeabilizadas . ( %)- vertentes declivosas (declive >25%): elevado risco de erosão - cabeceiras de linhas de água: elevado risco de erosão (processo geomorfológico de recuo das cabeceiras).
  • 15. 25-09-2010 15 geologia e litologiageologia e litologia O estudo do substrato litológico é importante, nomeadamente:nomeadamente:  para determinar a existência de recursos geológicos;  para determinar parâmetros de resistência mecânica sob o ponto de vista da edificação (estruturas e infraestruturas);  o substrato litológico constitui a origem do solo e determina em elevado grau as sua composiçãodetermina, em elevado grau, as sua composição mineralógica; • contribui para a compreensão da dinâmica geomorfológica do território.
  • 16. 25-09-2010 16 Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Época geológica interessa conhecer a época e períodoÉpoca geológica – interessa conhecer a época e período de formação do substrato geológico (p. ex. Cretácico, Quaternário) pela influência e explicação que pode fornecer em relação à estabilidade do substrato e recursos disponíveis. Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Lito-estratigrafia – caracteriza a natureza, composição, textura, composição e outras propriedades das rochas. Trata-se de indicações importantes referentes às características mecânicas, erodibilidade, permeabilidade, presença de valores com interesse económico, científico e patrimonial. O h i t é f d t l hO seu conhecimento é fundamental para se reconhecer a resistência do substrato às fundações para estruturas construídas, a escavações e aterros, a geotectónica e resistência a efeitos sísmicos, mas também a existência de recursos geológicos com interesse para aproveitamento económico, científico ou turístico-recreativo.
  • 17. 25-09-2010 17 Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variáve para OT l: Geomorfologia explica a génese e morfologia actual doGeomorfologia – explica a génese e morfologia actual do território (presença de vales abertos e encaixados), particularidades de relevo com depressões, restingas, falésias ou arribas, etc.), bem como esclarece fenómenos presentes de geodinâmica externa, como escorregamentos, desmoronamentos, erosão, acidentes cársicos e respectivos factores condicionantes.factores condicionantes. Geologia, litologia e geomorfologia Interesse da variável para OT: Hidrogeologia – a caracterização hidrogeológica das formações é essencial para fornecer informação acerca da profundidade e disponibilidade dos mantos freáticos, potencialidades e qualidade das águas subterrâneas, funcionamento hidráulico dos sistemas aquíferos (recarga, armazenagem, circulação eaquíferos (recarga, armazenagem, circulação e descarga) e factores de degradação.
  • 18. 25-09-2010 18 Solos O Solo é considerado na sua acepção pedológica, ou seja, o meio natural para o desenvolvimento de plantas terrestres constituído por matéria mineral, matériaterrestres constituído por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar. Interesse da variáve para OT : É importante conhecer as características dos solos, em OT, em vários aspectos:  Produtividade agrícola actual e potencial;  Capacidade agrícola e florestal;  Permeabilidade para alimentação de lençois freáticos;  Sistema depurador em sistemas de saneamento; • Aptidão para expansões urbano-industriais; • Espaços de recreio.
  • 19. 25-09-2010 19 solossolos O solo é um recurso natural de RENOVAÇÃO LENTA. Sob condições apropriadas o processo de formação deSob condições apropriadas, o processo de formação de solo (pedogénese) é constante, embora lento. Para tal é necessário, nomeadamente, a existência de um coberto vegetal, que suporte uma comunidade biótica que constitua fonte de matéria orgânica e a existência de microfauna no solo, constituída por organismos decompositores que processam a matéria orgânica.p g Na ausência destes organismos, a formação de solo é nula. A sua reintrodução, por processos naturais, é normalmente extremamente lenta. solossolos Por este motivo, o solo é considerado um recurso NÃO RENOVÁVEL (pelo menos à escala temporal de várias gerações humanas) e deve ser encarado, no ordenamento do território, enquanto tal, identificando-se os solos de elevado valor agrícola e/ou com elevada capacidade de produção de biomassa. O estudo sistemático dos solos permite obter um conhecimento útil para determinar o seu valor para vários usos, designadamente, florestar e agrícola. É objecto de estudo da disciplina de Pedologiaestudo da disciplina de Pedologia. A Pedologia procede ao estudo dos solos e à sua classificação.
  • 20. 25-09-2010 20 solossolos A classificação dos solos é útil por reunir, dentro das mesmas classes, solos com características semelhantes (mineralógicas de profundidade etc(mineralógicas, de profundidade, etc... O valor de uso (ou capacidade de uso) dos solos depende de cada utilização pretendida. Mesmo a designada “capacidade de uso agrícola” de cada solo deve ser considerada em função de cada culturaç agrícola, visto que cada cultura tem características próprias.
  • 21. 25-09-2010 21 Recursos Biológicos Interesse da Variável para OT No contexto de OT mais do que conhecer o inventárioNo contexto de OT, mais do que conhecer o inventário das espécies e as características do seu habitat, é importante atender às características dos ecossistemas em que as espécies animais e vegetais se integram e o modo como os ecossistemas funcionam. As sensibilidades e potencialidades das espécies eAs sensibilidades e potencialidades das espécies e sistemas ecológicos constitui informação de base fundamental face ao valor patrimonial, científico, recreativo e económico que os recursos biológicos representam.
  • 22. 25-09-2010 22 vegetação naturalvegetação natural O estudo da evolução da vegetação natural na paisagem, e da sua relação com outros parâmetros como o solo, o clima, o relevo, etc... é objecto de estudo da Fitogeografia ou da Fitoecologia. É útil, nomeadamente, por dele se poderem fazer correlações com os ecossistemas, estimar factores de biodiversidade ou, até, antes de se realizarem estudos aprofundados, se poder prever o tipo de solo pelo tipo de vegetação natural presente na zona, bem como outros f t ã d l l f átifactores, como a presença ou não de lençol freático, a permeabilidade do solo, etc... vegetação naturalvegetação natural Algumas comunidades vegetais contém espécies ameaçadas ou endémicas (únicas no mundo); exemplo: as populações de Welwitschia mirabilis no deserto do Namibe. Por vezes, o coberto vegetal é suporte / habitat de espécies animais que dele dependem. O conhecimento da vegetação natural (existente e/ou potencial) é essencial para a conservação da natureza e da biodiversidade.
  • 25. 25-09-2010 25 Uso do Solo Interesse da variável para OT: E t d li i t t t itó iEstudar e analisar o uso existente no território, a sua evolução e o seu potencial. Há que cruzar esta variável, com as variáveis físicas, sócio económicas e plantas dos planos de ordenamento que abranjam a área em estudo (planta síntese e planta de condicionantes)síntese e planta de condicionantes). Paisagem Interesse da variável para OT: É uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturaisÉ uma variável sensível e maleável aos fenómenos naturais (cheias, erosão, etc.) e fenómenos antrópicos agricultura, florestação, construção de estradas, barragens, aeroportos, etc. A avaliação da qualidade da paisagem exige o estudo da análise física e geomorfológica e o estudo dos processos de transformação.transformação. Pode falar-se em paisagem urbana, paisagem rural, paisagem industrial, paisagem natural, consoante a dominância dos elementos de referência, imprescindíveis para a análise.
  • 26. 25-09-2010 26 Património Interesse da variável para OT: Esta variável é fundamental quer como fonte de informação histórica sobre hábitos e tradições já desaparecidas quer como domínio da abordagem e tratamento de valores culturais existentes. A razão do seu tratamento em estudos de ordenamento deve-se ao interesse cultural e patrimonial, e também ao interesse turístico. Tipos de Património Etnografia – refere-se ao património cultural não construído representado pelas tradições e lendasconstruído, representado pelas tradições e lendas, feiras, festas, usos e costumes e pratos tradicionais; Património arquitectónico – diz respeito aos elementos edificados de arquitectura tradicional representativos da região ou local, com interesse arquitectónico ou etnográfico Inclui arquitectura ruralarquitectónico ou etnográfico. Inclui arquitectura rural, arquitectura erudita e arquitectura tradicional. Património arqueológico – engloba vestígios materiais da actividade humana, no passado, independentemente da sua monumentalidade.
  • 28. 25-09-2010 28 Variáveis sócioeconomicas  Demografia  Habitação  Equipamentos  Actividades Económicas Demografia Interesse da Variável para OT: C h l ã d iãConhecer a população de uma região, as suas características dinâmicas corresponde a conhecer as origens dos processos de desenvolvimento. Uma região em expansão, ganha população ou mantém população estabilizada e multiplica as suas oportunidades económicasoportunidades económicas.
  • 29. 25-09-2010 29 Indicadores Demográficos População e sua variação – o nº de habitantes actual e a evolução ao longo de um período de tempo, it h º i t h bit ãpermite conhecer se o nº equipamentos , habitação são adequados. Projecções demográficas – Perspectivar a evolução futura da população permitirá prever as necessidades de habitação emprego equipamentos etc Asde habitação, emprego, equipamentos, etc. As projecções baseiam-se em variações anteriores da população, em saldos fisiológicos e saldos migratórios.
  • 30. 25-09-2010 30 Indicadores Demográficos Saldo fisiológico – caracteriza-se por vários indicadores, dos quais se destacam a taxa de t lid d t lid d t d f did dnatalidade e mortalidade e a taxa de fecundidade. Dimensão do agregado familiar - indicador importante para estimar as necessidades de habitação e de espaço habitacional. Densidade populacional reflecte a intensidade deDensidade populacional – reflecte a intensidade de uso do espaço. Em urbanismo distingue-se a densidade global (em relação à totalidade do espaço), densidade bruta (todo o espaço habitacional e equipamentos) e densidade liquida (refere-se apenas ao espaço habitacional). Indicadores Demográficos Estrutura etária – a estrutura de idades da população é determinante, designadamente, no estudo das j õ d áfi t d d l ã dprojecções demográficas, estudo da evolução da população activa e necessidades em equipamentos colectivos. Estrutura da população activa - população com idades compreendidas entre 15 e os 64 anos, corresponde à população com capacidade paracorresponde à população com capacidade para desenvolver trabalho e produzir rendimento. Rendimento do agregado familiar – traduz a riqueza de uma comunidade e a sua capacidade de aquisição de bens e equipamentos.
  • 31. 25-09-2010 31 H 35 29 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 + M 0,00,20,40,60,81,01,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0 - 4 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 29 População (milhões) FONTE: U.S. Census Bureau, International Data Base, 2009 FIGURAFIGURA Pirâmide etária de Angola em 2008 (estimativa) Indicadores Demográficos Mobilidade da população – considera-se mobilidade pendular (diária ou sazonal) casa-trabalho ou casa- l bilid d iódi d t i d lescola, a mobilidade periódica determinada pela motivação turística e as migrações (emigração e imigração). No caso da mobilidade pendular, o estudo é importante para conhecer as necessidades, e sobrecargas, de transportes, bem como a disponibilização, por unidades de espaço de bens e serviçosunidades de espaço, de bens e serviços. As migrações determinam dinâmicas mais profundas no território, influenciam fortemente a variação populacional global e as projecções demográficas, e devem ser vistas num horizonte de longo prazo.
  • 32. 25-09-2010 32 Habitação Interesse da Variável para OT: Trata se de um elemento importante para avaliar asTrata-se de um elemento importante para avaliar as necessidades de habitação, mas também para caracterizar o nível sócio-económico da comunidade.
  • 33. 25-09-2010 33 Indicadores Habitação Dimensão do parque habitacional – refere-se ao nº de fogos, cruzado com a população e a dimensão média do agregado familiar, permite avaliar a satisfação deagregado familiar, permite avaliar a satisfação de habitação para as famílias existentes. Área coberta – indicador urbanístico que caracteriza a qualidade da habitação, refere-se à relação entre a área construída para a habitação e a população (m2 por habitante). Época de construção – indica não só o carácter histórico e patrimonial do parque habitacional mas também indica as necessidades de revitalização e recuperação do edificado e da qualidade de infraestruturas. Indicadores Habitação Qualidade da construção - refere-se aos materiais utilizados e ao estado de conservação. Infra-estruturas – inclui saneamento, abastecimento de água, electricidade, telefone e gás.
  • 34. 25-09-2010 34 Equipamentos Equipamentos são os serviços de natureza social que o Estado põe á disposição dos cidadãos, gratuitamente ou di t t d t d tili ãmediante o pagamento de taxa de utilização. A tipologia de equipamentos é muito variada, inclui equipamentos de educação, saúde, espaços verdes, desporto, recreio, comércio, administrativo, transportes. Equipamentos Interesse da variável para OT: Os equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbanoOs equipamentos são elementos essenciais para estruturar o tecido urbano e social. O estudo de equipamentos colectivos passa pela avaliação do número de unidades existentes e nível de atendimento, bem como a qualidade do serviço prestado e as necessidades futuras. A acessibilidade ao equipamento, ou seja a distância que é necessário percorrer para utilizar o equipamento, é um dos elementos de avaliação de qualidade do serviço prestado. A nível urbanístico é costume recorrer ao indicador capitação de equipamento ou seja, a superfície de equipamento por habitante,
  • 35. 25-09-2010 35 Actividades Económicas Interesse da variável para OT: As actividades económicas são todas a actividadesAs actividades económicas são todas a actividades geradoras de riqueza e desenvolvimento de uma região. A sua importância relaciona-se fortemente com os recursos endógenos de uma região (biofísicos e de mão de obra ou intelectuais), bem como recursos exógenos preferenciais da região.preferenciais da região. Actividades Económicas Interesse da variável para OT: De um modo geral, é feita a caracterização das actividades relativamente aos rendimentos económicos (contributo da actividade para o Produto Nacional Bruto, Produto Interno Bruto, a nível nacional e regional, Valor Acrescentado Bruto e outros índices de produtividade económica), desprezando a forte relação entre a viabilidade de uma actividade numa região e a necessidade de manter os recursos que a suportam de forma sustentada, sobretudo no que diz respeito aos recursos biofísicos.
  • 36. 25-09-2010 36 Actividades Económicas Na caracterização recorre-se a indicadores como o emprego, as unidades e/ou áreas ocupadas pela ti id d ó i lé d i di d dactividade económica, além de indicadores de produtividade. Recorre-se também à classificação das actividades económicas CAE ver1.