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Geografia e Território
Arquitetura
UAL
18 de março.2012

Luís Marques
lcmarques@ihru.pt


                     UAL - Março de 2007
Geografia e Território (Paisagem)
   Fatores Abióticos
   Fatores Bióticos
   Fatores Antrópicos
   Interações

Riscos
         Naturais
         Tecnológicos/Antrópicos
         Mistos

Instrumentos de Gestão Territorial

Tecnologias de Informação Geográfica e Gestão
do Território

Técnicas de Construção Sustentável

Contributos para a Sustentabilidade do Território
• Análise espacial do território - Geossistema
   – Fatores Abióticos / Bióticos / Antrópicos

        •   Geomorfologia
        •   Hidrografia
        •   Climatologia
        •   Interação sistémica

•   Riscos ambientais / antrópicos / mistos
•   Instrumentos de Gestão Territorial
•   Tecnologias de Informação Geográfica (TIG)
•   Técnicas de Construção Sustentável
•   Contributos para a Sustentabilidade do Território
Conceptualização do Território como o Geossistema

    Geomorfologia + Clima + Hidrografia            Flora + Solo + Fauna

          Potencial Ecológico                       Exploração Biológica




                                  GEOSSISTEMA




                                 Acção Antrópica
                                   ou humana
Análise do território (SIG)
      – Componentes da Paisagem (exemplos)



  Relevo

  Hidrografia

  Vegetação

  Elementos Artificiais
Análise do território (SIG)




   Relevo
                              Abióticos

   Hidrografia

   Vegetação

   Elementos Artificiais
Análise do território (SIG) - Abióticos
Análise do território (SIG) - Abióticos
Análise do território (SIG)




   Relevo

   Hidrografia

   Vegetação                  Bióticos


   Elementos Artificiais
Análise do território (SIG) - Bióticos
Análise do território (SIG) - Bióticos
Análise do território (SIG)




   Relevo

   Hidrografia

   Vegetação

   Elementos Artificiais      Antrópicos
Análise do território (SIG) - Antrópicos
Análise do território (SIG) - Antrópicos
Fatores abióticos do território

• Geomorfologia

• Hidrologia

• Climatologia
Geomorfologia
A litologia condiciona o comportamento de variáveis como: morfologia, tipo
de solos, permeabilidade, coberto vegetal, etc.



                           ar   eias
                      as e
                Dun




                                               Granitos



                                     i   tos
                                Sien


                            Gabros

                                                                            s
                                                               os, Calcário
                                                  Co nglomerad
O solo: camada superior da crosta terrestre, constitui um recurso vital e, em grande
 medida, não renovável, sujeito a ameaças crescentes como resultado de várias atividades
 humanas. O solo assegura várias funções essenciais, sendo, por isso, necessário protegê-
 lo, para que haja desenvolvimento sustentável.




  Solo rico




Solo pobre
O relevo é um indicador do funcionamento ecológico da paisagem e por conseguinte
uma componente fundamental para a interpretação do território.
A exposição das vertentes assume grande significado ecológico, pois determina
diretamente a radiação solar, temperatura, humidade e indiretamente, o conforto
bioclimático (fauna, flora e o Homem).




                                                          Festo    N




                                       Festo




            Exposições
            Quentes
O declive é um dos principais elementos restritivo às actividades humanas e aos
processos físicos. Este é o factor determinante nas taxas de perda de solo, portanto é
um óptimo descritor da morfologia do terreno.

Estudos mostram que a perda de solo aumenta com o incremento do declive, visto que
o escoamento potencia as capacidades de desagregação e transporte.
Na análise da erosão do solo, os declives aparecem como um dos mais importantes
parâmetros morfológicos a considerar.
Fisiografia
A análise fisiográfica, fundamental para o estudo do território, fornece uma leitura
clara e imediata das principais formas e ecossistemas definidores do modelado da
paisagem, como sejam as linhas de festo e os talvegues.

Linhas de festo são aquelas que unem os pontos mais elevados do terreno e que,
como tal, dividem planos de drenagem distintos, sendo por isso igualmente designadas
por linha de separação de águas.

Talvegues são linhas que unem os pontos de cota mais baixa do terreno, para as
quais drenam as águas de escorrência superficial, pelo que correspondem, geralmente,
a zonas húmidas, associadas à acumulação destas águas.


                                           Festo                                  Festo




                                                     Talvegue
Hidrografia
Montijo
                                                                                  .
As bacias hidrográficas são unidades
territoriais de caráter estratégico na       o
                                                 Te
                                                      jo
                                          Ri
gestão dos recursos naturais.


A rede hidrográfica é muito
importante para a compreensão do
território, quanto à sua modelação,
trocas de energia e constituição das
comunidades bióticas, uma vez que a
água é o fator ambiental que maior
                                                                                                .
                                                                                      Pinhal Novo

influência tem na sua distribuição.                        Rio Tejo
Depende de outros fatores ambientais                       Linhas de Água
                                                           Canais
como sejam o tipo de solo ou o declive.      #
                                                           Limite da Bacia
                                                           Toponímia
Climatologia
Clima como fator de
             ordenamento do território


• Posição geográfica

• Latitude                 Condicionantes do clima


• Relevo
Movimento de translação
                                                          da Terra




“A energia solar constitui a verdadeira causa
de quase todos os processos físicos e
químicos que ocorrem na Terra, responsáveis
pelas condições meteorológicas, pelas
circulações oceânicas, pela modelação da
crosta terrestre e praticamente por todos os
fenómenos biológicos” (Pinto Peixoto, 1981).
                                                Rotação
Posição do sol ao longo
das estações do ano
Análise climática
Movimentos de massas de ar




                             Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (20:00 UTC) – Fonte: NOAA
Análise climática
Movimentos de massas de ar




                             Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (21:00 UTC) – Fonte: NOAA
Análise climática
Movimentos de massas de ar




                             Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (22:00 UTC) – Fonte: NOAA
Análise climática
Movimentos de massas de ar




                    Imagem de satélite + radar de 16 de março de 2013 (23:00 UTC) – Fonte: NOAA
Análise climática
Precipitação atmosférica
“Chama-se precipitação à deposição, no Globo Terrestre,
de água, no estado líquido ou sólido, proveniente da
atmosfera (Retallack, 1981 a; WMO, 1966). Em certas
regiões é importante considerar também a água que passa
da atmosfera para a terra por condensação do vapor de
água (geada) sobre superfícies arrefecidas, e ainda a água
que resulta da interceção das gotas de água das nuvens (o
nevoeiro é uma nuvem que toca no solo ou no mar) pelos
corpos existentes à superfície do globo.”




                                                             Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
Análise climática

Temperatura
Parâmetro condicionador do sistema
biótico, uma vez que tem um efeito
decisivo nos processos vitais,
influenciando a atividade das plantas
e dos animais. A distribuição das
comunidades vegetais naturais e das
plantas cultivadas está estritamente
dependente do parâmetro
temperatura.



                                        Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
Análise climática

Insolação
Tempo de sol descoberto num
determinado local e durante um dado
intervalo de tempo, sendo expresso
em horas.




                                      Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
Análise climática

Radiação solar
Assume importância vital para os
seres vivos, influenciando um grande
número de processos biológicos
(fotossíntese, transpiração,
germinação das sementes) e a
distribuição das comunidades
vegetais.




                                       Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
Análise climática

Radiação Solar Global




                           Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
Interação sistémica
1 - Sistema vertente
Em permanente equilíbrio dinâmico, que depende de dois tipos de processos:
movimentos individuais de partículas e movimentos em massa, podendo ambos ser
lentos ou rápidos.

 Intemperismo – Processos
 físicos ou químicos de
 alteração/ desagregação
 da rocha

 Percolação – Processo de
 filtragem


 Juntas e acamamento – onde
 É mais fácil a desagregação
 de material (falhas ou quebras)
Os MOVIMENTOS INDIVIDUAIS DE PARTÍCULAS integram: a queda de
blocos, o “splash”, os “pipkrakes” ou “agulhas de gelo”, a formação de ravinas por ação
da escorrência.

         • “SPLASH” - Decorre do impacto das gotas de chuva no solo, atuando
         fundamentalmente ao nível da sua desagregação.

         • RAVINAMENTOS - A concentração da escorrência leva à formação de
         sulcos na superfície da vertente graças à sua ação de transporte das partículas
         de solo desagregadas.
Os MOVIMENTOS EM MASSA integram como principais processos os
deslizamentos, os movimentos solifluxivos, os desabamentos, os desmoronamentos e as
escoadas ou fluxos de detritos (debrisflow) e de lama (mudflow), assumindo um grau de
profundidade e velocidades variáveis.

    • DESLIZAMENTO (SLIDE) - Constitui um movimento em massa de solo ou
    rocha ao longo de uma vertente, sendo determinante para a sua ocorrência a
    existência de planos de rutura.

    • ESCOADA OU FLUXO DE DETRITOS (DEBRISFLOW) - Caracteriza-se
    pela deslocação de uma massa de materiais muito heterométricos, integrando
    materiais finos como areia, silte e argila, e grosseiros, calhaus e blocos, assim como
    uma quantidade variável de água. A água determina a componente fluida e viscosa da
    massa afetada, sendo responsável pela saturação dos solos e detritos.
2 - Ilha de calor urbano




Área da cidade em que a temperatura do ar ou da superfície é
mais elevada do que no campo circundante.
Ilha de calor noturna de Lisboa: Temperaturas normalizadas da atmosfera
referentes a noites com vento Norte moderado (Andrade, 2003).
3 - Conforto bioclimático
                                                                 Prová
                                                                       vel in
                                                                              solaçã
Temperatura ºC




                                                   47,5ºC                            o
                                                   31%
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                                                                        o de
                                                 47,5ºC                        inten
                                                                                       sidad
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                                                                                        27,5ºC
                                                                                        93%
                                                                   27,5ºC

                                                   30%             Conf.           65%

                                                                    20ºC




                                                        0ºC - congelação




                                Humidade %
Riscos
Riscos e ordenamento do território

 Conceitos:

 Perigo - Processo (ou ação) natural, tecnológico ou misto suscetível de produzir
 perdas e danos identificados (ANPC, 2009).

 Risco - Probabilidade de ocorrência de um processo (ou ação) perigoso e respetiva
 estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente, expressas em danos
 corporais e/ou prejuízos materiais e funcionais, diretos ou indiretos (ANPC 2009).

 Consequência ou Dano Potencial - Prejuízo ou perda expectável num elemento
 Potencial (C) ou conjunto de elementos expostos, em resultado do impacto de um
 processo (ou ação) perigoso natural, tecnológico ou misto, de determinada severidade
 (ANPC 2009).
Riscos
O risco é a probabilidade
de um evento adverso
poder acontecer,
multiplicado pela sua
magnitude.

Risco biofísico está
relacionado com
acontecimentos
geofísicos extremos
responsáveis por certos
danos como
consequência dos
sistemas naturais.
Riscos (ANPC*, 2009):

Riscos Naturais - os que resultam do funcionamento dos sistemas naturais (e.g.,
sismos, movimentos de massa em vertentes, erosão do litoral, cheias e inundações);

Riscos Tecnológicos/Antrópicos - os que resultam de acidentes, frequentemente
súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana (e.g., cheias e inundações por
rutura de barragens, acidentes no transporte de mercadorias perigosas, emergências
radiológicas);

Riscos Mistos - os que resultam da combinação de ações continuadas da atividade
humana com o funcionamento dos sistemas naturais (e.g., incêndios florestais,
contaminação de cursos de água e aquíferos, degradação e contaminação dos solos).


*ANPC – Associação Nacional de Proteção Civil
Riscos Naturais - que resultam do funcionamento dos sistemas naturais. Refletem
direta ou indiretamente as alterações no clima, na dinâmica litoral, na dinâmica fluvial, no
substrato (litologia e solos), etc.

          Riscos de erosão (declives, litologia, permeabilidade, densidade de
                    drenagem e ocupação do solo, entre outros)

          Movimentos de massa em vertentes;

          Erosão do litoral;

          Cheias e inundações;

          Sismos...
Os principais Riscos Naturais:

• Condições meteorológicas adversas - nevoeiros, nevões, ondas de calor/frio,
secas;

• Hidrologia – cheias e inundações (efémeras, progressivas, galgamento costeiro, por
tsunami);

• Geodinâmica interna – sismos, atividade vulcânica, radioatividade natural;

• Geodinâmica externa - movimentos de massa em vertentes (desabamentos,
deslizamentos e outros); Erosão costeira: destruição de praias e sistemas dunares;
Recuo e instabilidade de arribas, colapso de cavidades subterrâneas naturais;
Risco de Terramoto/Tsunami (Sendai – Japão)




                               15-05-2008
Riscos (Sendai – Japão)




                          11-03-2011
Riscos (Sendai – Japão)




                          11-03-2011
Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão)




                                 15-05-2008
Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão)




                                 11-03-2011
Riscos (Lisboa 1755)




                       Risco Sísmico dos Solos (Lisboa)




                       Segurança face à RSS (Lisboa)
Riscos Tecnológicos/Antrópicos – os que resultam de acidentes, frequentemente
súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana / diretamente relacionados
com a atividade humana

Exemplos:

         Pressão humana (Densidade populacional, de edifícios, outros…)

         Poluição (do ar, do solo, da água, sonora, …)

         Incêndios (florestais, urbanos…)
Os principais Riscos Tecnológicos /Antrópicos:

• Transportes - Acidentes rodoviários, ferroviários, fluviais e aéreos; Acidentes no
transporte terrestre de mercadorias perigosas; Acidente com transporte marítimo de
produtos perigosos;

• Vias de comunicação e infraestruturas - Colapso de túneis, pontes e outras
infraestruturas; Acidentes em infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos
(oleodutos e gasodutos); Cheias e inundações por rutura de barragens; Colapso de
galerias e cavidades de minas;

• Atividade industrial e comercial - Acidentes em áreas e parques industriais;
Acidentes que envolvam substâncias perigosas; Degradação e contaminação dos solos
com substâncias NBQ (Nuclear, Biológico ou Químico); Acidentes em instalações de
combustíveis, óleos e lubrificantes; Acidentes em estabelecimentos de fabrico e de
armazenagem de produtos explosivos; Acidentes em estabelecimentos de atividades
sujeitas a licença ambiental; Incêndios e colapsos em centros históricos e em edifícios
com elevada concentração populacional; Poluição atmosférica grave com partículas e
gases; Emergências radiológicas;
Riscos tecnológicos:




Queda da Ponte Hintze Ribeiro 4/3/2001   Angola (N. do porto de Luanda), 2006   MIGHTY SERVANT 3




Golfo do México, EUA, 2010               Kolontár e Devecser, Hungria, 2010
Riscos Tecnológicos / Antrópicos




Chiado, Lisboa, Ago. 1988
Riscos Mistos - resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana
com o funcionamento dos sistemas naturais



Os principais riscos mistos:

• Relacionados com a atmosfera - Incêndios florestais;

• Relacionados com a água - Degradação e contaminação de: Aquíferos, Águas
superficiais;

• Relacionados com o solo - Degradação e contaminação dos solos; Erosão hídrica dos
solos;
Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

 Exemplos:

 Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações
 climáticas



A maioria do aumento médio da
temperatura verificado desde meados
do século XX, também designado por
aquecimento global, é muito
provavelmente resultado das atividades
humanas, sobretudo devido à queima
de combustíveis fósseis e
desflorestação, que têm aumentado
a quantidade de GEE, excedendo
muitas vezes os valores limites,
tolerados por diversos organismos.
Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

 Exemplos:

 Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações
 climáticas

 As alterações climáticas poderão ocasionar ou agravar fenómenos
 meteorológicos irregulares e/ou extremos (tempestades, ciclones,
 inundações, seca, entre outros), não só quanto à intensidade, mas
 também ao aumento da sua frequência.

 Como consequência, afectam todo o sistema terrestre: degelo, o
 aumento do nível médio do mar, recursos marinhos e costeiros; a
 disponibilidade de água, a infiltração, erosão, fertilidade, produtividade e
 uso do solo; incidência de doenças, perca da biodiversidade; o
 funcionamento natural dos habitats e ecossistemas, migrações,
 disponibilidade de alimento, entre outros.
Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

  Exemplos:

  3. Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas


Estas consequências originam mais
desequilíbrios em todo o sistema
climático, potenciando o seu grau
de perigosidade e risco.

Por outro lado, o aumento
populacional e a fixação em áreas que
anteriormente estavam inabitadas
duplicam o risco e a
vulnerabilidade a estes
fenómenos, com consequências
graves para a infraestrutura, os bens
materiais, a saúde e a natureza.
Alterações climáticas - Desaparecimento
de glaciares (Bergsetbreed – Noruega)




                        1998              2001




                     2004      2007                     2007




                                                 2008
Alterações climáticas - Desaparecimento
das calotes polares e glaciares
Alterações climáticas – Incêndios na Austrália Fev. 2009
Alterações climáticas – Incêndios em Portugal – verão de 2003
Erosão costeira (EUA)
Efeitos dos GEE
Pressão construtiva

 Luanda ( Estrada do Golfo / Viana / Kikuxi - 2001)
Pressão construtiva

 Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2005)
Pressão construtiva

 Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2010)
Pressão construtiva

 Luanda (Porto - 2000)
Pressão construtiva

 Luanda (Porto - 2005)
Pressão construtiva

 Luanda (Porto - 2010)
Riscos de erosão costeira   Costa de Caparica, 1995
Costa de Caparica   2001
Costa de Caparica   2007
Costa de Caparica   2009
Costa de Caparica   (Evolução 1995-2011 : 16 anos)   2011




                                     0   m
                                ~ 25
Costa de Caparica




2007




2011
Pressão construtiva no litoral – Troia   2003
Pressão construtiva no litoral – Troia   2009
Pressão construtiva - Faro - Faro
 Construção clandestina                                                    2004

                      QL: processo administrativo/loteamento – 1970
                      Integração Paisagística – 1989/1991
                      Plano G. de I.P. – 1990
                      Quinta Shopping – 2000; renovado 2009; Conrad 2011




Ilha de Faro: Sistema de ilhas-barreira da
Ria Formosa; Construção da ponte rodoviária na década de 50
intensificou a forte ocupação, que tem destruído o cordão dunar.
Construção ilegal e pressão construtiva - Faro             2009




Alteração na dinâmica sedimentar da Ria Formosa;
Destruição do cordão dunar e do Sistema de ilhas-barreira.
Região Autónoma da Madeira – 20 de Fevereiro de 2010
  Precipitação intensa, deslizamentos, derrocadas...




O crescimento urbano é fenómeno geral. Ele representa uma característica do
desenvolvimento de qualquer povo. Passar a viver em aglomerados de dimensão tal que se
traduza em vantagens coletivas — poder dispor de água corrente, de saneamento, de escolas
e serviços de saúde, ter mais fácil acesso à cultura e às....
1.2. Desenvolvimento e urbanismo — problemas madeirenses
Nos últimos cinquenta anos, a população do concelho do Funchal
— onde se concentra a maior parte da população urbana da
Ilha da Madeira — duplicou: com 50 milhares em 1911, atinge
atualmente a ordem dos 100 mil, para mais e não para menos,
isto é, 1/3 da população insular total.
Mas este crescimento processou-se, do ponto de vista urbano,
como resultado de adições sucessivas, ao sabor do acaso, isto é,
sem obedecer a qualquer planeamento. Em consequência disso,
depara-se atualmente com uma situação que é urgente remediar,
devendo criar-se simultaneamente as condições para que a expansão
futura se processe em termos aceitáveis.
Esta expansão será determinada pela evolução socioeconómica.
O fraco desenvolvimento atual do Arquipélago obriga a prever
alterações profundas, quer na atividade económica, quer nos
indicadores demográficos, culturais e outros.
Câmara de Lobos 1890
Câmara de Lobos (presente)
Câmara de Lobos (presente)
Funchal 1952
Cronologia Funchal #1
15 Fev. 2003
25 Fev. 2004
07 Out. 2006
31 Dez. 2007
Cronologia Funchal #2
15 Fev. 2003
25 Fev. 2004
07 Out. 2006
31 Dez. 2007
Riscos de Cheias e inundações
Instrumentos de Gestão Territorial (IGT)
•   Estudam a ação humana no território
•   Contribuem para o correto ordenamento do território
•   Previnem o risco
•   ...
Os Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) são um conjunto de documentos
aprovados pelo Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro que têm como objetivos o
estabelecimento do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT), onde se
definem algumas das principais regras sobre o planeamento e ordenamento do território
de Portugal.




Os IGT foram já alterados por duas vezes para desta maneira melhor desempenharem as
suas tarefas de regulamentação. A primeira foi através do Decreto-Lei n.º 310/2003 de 10 de
Dezembro e o segundo foi o Decreto-Lei n.º 316/2007 de 19 de Setembro.
Nome                               Sigla          Características                                                                  Nível
Programa Nacional da Política de       PNPOT      Estabelece as maiores e mais importantes decisões a serem tomadas na gestão          Nacional
Ordenamento do Território                         do ordenamento do território português. Está acima de todos os outros IGT
                                                  complementando-os. É um elemento de cooperação com planos semelhantes
                                                  na UE relativos ao Ordenamento do Território da União.


Planos sectoriais                           PS    Planos relativos a diversas áreas da administração central tais como                 Nacional
                                                  transportes, comunicações, saúde, cultura ou ambiente.

Planos Especiais de Ordenamento            PEOT   Estabelecem a salvaguarda de recursos e valores naturais e o regime de gestão        Nacional
do Território                                     compatível com a utilização sustentável do território.




Plano de Ordenamento da Orla           POOC       Definição de restrições relativas à costa de modo a salvaguardar as                  Especial
Costeira                                          características do litoral. Abrange águas marítimas costeiras e interiores,
                                                  respetivos leitos e margens e faixas de proteção.

Plano de Ordenamento de Áreas              POAP   Garante a proteção e preservação de áreas com valor de património natural.           Especial
Protegidas                                        Este aplica-se a Reservas Naturais, Parques Nacionais, Parques Naturais e
                                                  Paisagens Protegidas.

Plano de Ordenamento de                POAAP      Define as utilizações de águas públicas e da ocupação das zonas de proteção          Especial
Albufeiras de Águas Públicas                      associadas ás albufeiras.

Plano de Ordenamento dos                   POE    Visa a proteção das águas, leitos e margens dos ecossistemas que as habitam,         Especial
Estuários                                         assim como a valorização social, económica e ambiental da orla terrestre
                                                  envolvente.

Planos Regionais de Ordenamento            PROT   Definem os objetivos relativos ao planeamento do território ao nível da região       Regional
do Território                                     (equivalem aproximadamente às NUTS II), assentando num modelo de
                                                  organização do território regional. Surgem da fragmentação do PNPOT e dos
                                                  planos setoriais e constituem o quadro de referências dos PIMOT e
                                                  PMOT

Planos Intermunicipais de              PIMOT      Elemento conciliador entre PMOT de municípios adjacentes/vizinhos. Têm              Municipal
Ordenamento do Território                         como principal função a articulação socioeconómica dos municípios envolvidos
                                                  no plano. São elaborados pelas câmaras municipais envolvidas e postos em
                                                  prática após aprovação das CCDR (Comissões de Coordenação e
                                                  Desenvolvimento Regional).
Nome                        Sigla         Características                                                                  Nível
Planos Municipais de            PMOT      Planos que definem os principais objetivos relativos ao município. Define a         Municipal
Ordenamento do Território                 utilização do solo municipal de modo a que a organização de redes e sistemas
                                          urbanos seja feita a uma escala aceitável.



Plano Director Municipal            PDM   Define os usos e atividades do solo municipal através do estabelecimento de         Municipal
                                          classes e categorias dos vários tipos de edificações. Abrange desde edifícios
                                          residenciais até estações de recolha de resíduos.



Plano de Urbanização                PU    Fornece o quadro de referência para a aplicação de políticas urbanas tais como      Municipal
                                          o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território.


Plano de Pormenor                   PP    Definição detalhada da ocupação de qualquer área específica do território                Local
                                          municipal.
Tecnologias de Informação Geográfica e a
              Gestão do Território
•    Ferramentas fundamentais para a aquisição, análise e gestão do
     território (ex: Open GIS Consortium; Directiva 2007/2/EC do parlamento e Concelho Europeu (INSPIRE); DL
     180/2009 relativo a Informação Geográfica)

      –    Dados muitas vezes em tempo real (do produtor/sensor ao utilizador)

•    Contribuem para a minimização dos impactes negativos da ação humana

•    Contribuem para o correto ordenamento do território
Informação Geográfica


Atualmente com o avanço tecnológico, especialmente no que concerne aos múltiplos sistemas de
observação da Terra, a capacidade de processamento de dados digitais e o desenvolvimento de
redes de partilha de conhecimento, como a internet, a obtenção de dados em quantidade e
qualidade, tornou-se mais célere.
Informação Geográfica Digital

   A Informação Geográfica no formato Digital (IGD), assume um papel preponderante, considerando
  o potencial de propagação de dados, aumentando a interação entre entidades e regiões, reduzindo
  custos na aquisição, tratamento e visualização de informação, possibilitando a produção de
  cartografia e sistemas de gestão (muitas vezes em tempo real), respondendo atempadamente às
  necessidades e exigências atuais de gestão do território.

2001
2006

2010
+3D
Tecnologias de Informação Geográfica (TIG)

O termo TIG procura abranger todo o tipo de plataformas e sistemas informáticos utilizados no
processamento de Informação Geográfica.


Exemplos:


1. Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS)




2. Deteção Remota (DR)




3. Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS)


Os Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS,
como o GPS - Americano, GLONASS - Russo, GALILEO -
Europeu e o COMPASS - Chinês) permitem, através da
utilização   de    aparelhos     recetores     de    GNSS
(presentemente generalizados com a sua integração em
smartphones), a localização in situ, dos resultados obtidos,
minimizando os custos na determinação da posição de
objetos.
Deteção Remota

O recurso à Deteção Remota (DR) possibilita a obtenção de dados à distância sobre um determinado objeto,
área ou fenómeno, através da captura por um dispositivo ou sensor a bordo de uma plataforma (e.g. avião
ou satélite).


Os constantes aperfeiçoamentos das resoluções espacial, radiométrica, espetral e temporal e dos algoritmos
de classificação, tem vindo a permitir gradualmente a maior consistência dos dados, a aquisição periódica e a
maior cobertura espacial a custos relativamente baixos.




       GeoEye 1                                                           SPOT 5 (Système Probatoire d'Observation de la Terre)
     Fonte: GeoEye                                                          Fonte: CNES (Centre National d‘Etudes Spatiales )
Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) poderão ser definidos como “Um conjunto integrado
de hardware, software, dados geográficos e pessoal técnico, designado para capturar, armazenar,
atualizar, manipular, analisar e disponibilizar todos os tipos de informação georreferenciada” (INHS,
s/d)


“...aplicam a tecnologia informática a tarefas de captura, armazenamento, manipulação, análise,
modelação e visualização de informações sobre a superfície terrestre e a distribuição de
fenómenos. Emergiram como uma forma distinta de utilização do computador, com a sua própria
indústria do software e variedade de produtos” (Goodchild, 2001).
Sistemas de Informação Geográfica (SIG)


                   Os SIG são particularmente relevantes para a gestão do território e o apoio à
                              decisão, uma vez que permitem a análise e avaliação em tempo útil,
de elevadas                        quantidades de dados multidisciplinares, relacionáveis entre si
(através de uma                  referência espacial), tornando possível executar um elevado
número de tarefas, que até à algum tempo atrás eram morosas.




Ao estabelecer a intersecção entre os dados espaciais atuais e a cartografia antiga, possibilitam a
reconstituição histórica através da produção de nova informação (retrospetiva) georreferenciada,
obtida pelo cruzamento entre os dados históricos e os atuais.
Sistemas de Informação Geográfica 2D/3D/4D

 Cartografia Analógica
 (ex:Cartografia Histórica)            Digital




Sistemas de Informação Geográfica 2D
Sistemas de Informação Geográfica 3D




          z       y




                       x
Sistemas de Informação Geográfica 3D + tempo (4D)




      2003             2008             2013
Visualização de cartografia histórica georreferenciada




                        Lisboa (1858)

            Evolução da cidade e da frente ribeirinha




                                                        Fonte: GEO (Filipe Folque)
Vila Viçosa (1763)
Visualização de Cartografia Histórica

  Localização in situ de edifícios e estruturas




                                                  Fonte: GEAEM / DGIEE
Vila Viçosa 1763
Vila Viçosa 1763
Vila Viçosa 1763
Vila Viçosa 1763
Vila Viçosa 1763
Vila Viçosa 1998
Coord. (HGDLx)
X: 262000
Y: 202107




                          N




                 Vila Viçosa 1998
Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA)

              Integração da informação a diversos níveis




                                                           Fonte: IHRU/SIPA
Técnicas de construção sustentável
•   Utilizam a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das
    edificações
•   Reduzem o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto
    humano e a qualidade ambiental)
•   Potenciam a rentabilidade económica (ex: possibilidade de venda de
    energia à rede)
Termoreguladores microclimáticos




    Situação no Verão e no Inverno




                                     Inverno / verão
Termoreguladores microclimáticos




Sem protecção solar   Com protecção solar




                                                 Inverno / verão
                               Um exemplo INETI em Lisboa
Termoreguladores microclimáticos


Árvores de folha caduca




          Aquecimento no Inverno   Arrefecimento no Verão
Termoreguladores microclimáticos




Espelho de água




                  Ventilação
Termoreguladores microclimáticos
                          Árvores de folha Caduca (a Oeste)
         N




                                                                 Espelho de água
Árvores de
folha perene
   (a Sul)




               Arrefecimento no Verão / aquecimento no Inverno
Termoreguladores microclimáticos




Parede de Trombe




                          Técnicas
                         Construtivas
Uso eficiente da água


                   Captação de água




                  Depósito de água
Uso eficiente da energia – Produção
           Fotovoltaica
Uso eficiente da energia – Produção
           aerogeradores
Uso eficiente da energia




      Menores custos
      Melhor ambiente
        Mais saúde

Aumento da qualidade de vida
Eficiência Energética em Edifícios
Foram publicados em Diário da República (DR 67 - Série I - A) três
diplomas que transpõem parcialmente para a ordem jurídica nacional a
Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de
Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios.


Estes diplomas contemplam importantes alterações legislativas e dos
hábitos de projeto no setor dos edifícios, tais como:

- A aprovação da criação do Sistema Nacional de Certificação Energética e
da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (D.L. n.º 78/2006);

- O Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios
(RSECE) (D.L. n.º 79/2006);

- O Regulamento das Características do Comportamento Térmico de
Edifícios (RCCTE) (D.L. n.º 80/2006).
Modelo de Certificação Energética
para Edifícios
Eco-Arquitectura
O exemplo de Gaudi (entre outros)
Eco-Arquitectura
                    O exemplo de Gaudi




Ninho de térmitas                        Sagrada Família / Casa Batló
Eco-Arquitectura
   O exemplo de Gaudi
Eco-Arquitectura
   O exemplo de Gaudi
Eco-Arquitectura
   O exemplo de Gaudi
Contributos para a sustentabilidade do
                  território
•   Utilizar a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das cidades
    e das populações (maior qualidade do ambiente, da saúde e da
    economia)
•   Reduzir o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto
    humano e a qualidade ambiental)
•   Melhorar a justiça social (equidade)
Contributos para a sustentabilidade do
                       território
   Cidades: Passado/Atualidade
• Combustível fóssil
• Poluição
• Alimentos do exterior
• Desequilíbrios sociais
• Uso intensivo de
matérias primas
• Desperdício
   Energia
   Água
   Resíduos
• ...
Contributos para a sustentabilidade do
                       território
  Cidades: Atualidade/Futuro
• Fontes energéticas
diversificadas
• Melhor ambiente
• Alimentos produzidos
localmente
• Maior cultura e
diversidade
• Maior mobilidade
• Menor desperdício
    Energia
    Água
    Resíduos
• Maior economia
• ...
Contributos para a sustentabilidade do
Reduzir              território




                                           Reutilizar




             Reciclar
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Contributos para a sustentabilidade do
                  território




+Economia (combustível, infraestruturas e espaço)
+Saúde (exercício e qualidade do ar)
+Ambiente (menos poluição e espaço
Impermeabilizado na cidade)
Contributos para a sustentabilidade do
                       território
Central Park, NY                                  Conceitos:
(séc. XIX: 1857)                                   Green necklace
Frederick Law                                      Green belt
Olmsted                                            Greenway
                                                   Parque
                                                   …

Lisboa: Passeio público
(séc. XVIII: 1764)
Reinaldo Manuel
dos Santos

Av. Liberdade (séc. XIX)              Parque Ed. VII, Lisboa
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Contributos para a sustentabilidade do
                 território




+Economia (produção de alimentos e sua distribuição)
+Saúde (produtos biológicos e que melhoram a qualidade do ar urbano)
+Cultura (aprender a cultivar os próprios alimentos e a valorizar o solo)
+Ambiente (menor impermeabilização do território, maior aproveitamento do espaço)
Contributos para a sustentabilidade do
                 território




Roof gardens)           vertical gardens)
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Contributos para a sustentabilidade do
             território
Cuidados a ter em conta quando se executa um projeto:

• Análise biofísica (abiótica e biótica) da área de implantação (posição geográfica,
clima, exposição, relevo, declive, hidrografia, habitats, espécies autóctones, …)

• Estudo preliminar (seleção dos materiais construtivos, redução de impacte
ambiental)

• Características gerais / necessidades do utilizador (qual o consumo de energia, água,
aquecimento, etc..)

• Análise aos Instrumentos de Gestão do Território (análise do risco natural,
tecnológico e misto)

• Acessibilidade / mobilidade (transporte coletivo e alternativo)

• Sustentabilidade ambiental e económica (dispositivos economizadores / redução de
desperdício / estudo de insolação, inércia e isolamento térmico / eficiência energética e
conforto / ventilação e qualidade do ar diurno e noturno / uso racional da água...)

• Contributo para a sustentabilidade do território (3 R’s, acessibilidade,
termorreguladores...)

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Aula de geografia de 18 de março de 2013

  • 1. Geografia e Território Arquitetura UAL 18 de março.2012 Luís Marques lcmarques@ihru.pt UAL - Março de 2007
  • 2. Geografia e Território (Paisagem) Fatores Abióticos Fatores Bióticos Fatores Antrópicos Interações Riscos Naturais Tecnológicos/Antrópicos Mistos Instrumentos de Gestão Territorial Tecnologias de Informação Geográfica e Gestão do Território Técnicas de Construção Sustentável Contributos para a Sustentabilidade do Território
  • 3. • Análise espacial do território - Geossistema – Fatores Abióticos / Bióticos / Antrópicos • Geomorfologia • Hidrografia • Climatologia • Interação sistémica • Riscos ambientais / antrópicos / mistos • Instrumentos de Gestão Territorial • Tecnologias de Informação Geográfica (TIG) • Técnicas de Construção Sustentável • Contributos para a Sustentabilidade do Território
  • 4. Conceptualização do Território como o Geossistema Geomorfologia + Clima + Hidrografia Flora + Solo + Fauna Potencial Ecológico Exploração Biológica GEOSSISTEMA Acção Antrópica ou humana
  • 5. Análise do território (SIG) – Componentes da Paisagem (exemplos) Relevo Hidrografia Vegetação Elementos Artificiais
  • 6. Análise do território (SIG) Relevo Abióticos Hidrografia Vegetação Elementos Artificiais
  • 7. Análise do território (SIG) - Abióticos
  • 8. Análise do território (SIG) - Abióticos
  • 9. Análise do território (SIG) Relevo Hidrografia Vegetação Bióticos Elementos Artificiais
  • 10. Análise do território (SIG) - Bióticos
  • 11. Análise do território (SIG) - Bióticos
  • 12. Análise do território (SIG) Relevo Hidrografia Vegetação Elementos Artificiais Antrópicos
  • 13. Análise do território (SIG) - Antrópicos
  • 14. Análise do território (SIG) - Antrópicos
  • 15. Fatores abióticos do território • Geomorfologia • Hidrologia • Climatologia
  • 17. A litologia condiciona o comportamento de variáveis como: morfologia, tipo de solos, permeabilidade, coberto vegetal, etc. ar eias as e Dun Granitos i tos Sien Gabros s os, Calcário Co nglomerad
  • 18. O solo: camada superior da crosta terrestre, constitui um recurso vital e, em grande medida, não renovável, sujeito a ameaças crescentes como resultado de várias atividades humanas. O solo assegura várias funções essenciais, sendo, por isso, necessário protegê- lo, para que haja desenvolvimento sustentável. Solo rico Solo pobre
  • 19. O relevo é um indicador do funcionamento ecológico da paisagem e por conseguinte uma componente fundamental para a interpretação do território.
  • 20. A exposição das vertentes assume grande significado ecológico, pois determina diretamente a radiação solar, temperatura, humidade e indiretamente, o conforto bioclimático (fauna, flora e o Homem). Festo N Festo Exposições Quentes
  • 21. O declive é um dos principais elementos restritivo às actividades humanas e aos processos físicos. Este é o factor determinante nas taxas de perda de solo, portanto é um óptimo descritor da morfologia do terreno. Estudos mostram que a perda de solo aumenta com o incremento do declive, visto que o escoamento potencia as capacidades de desagregação e transporte. Na análise da erosão do solo, os declives aparecem como um dos mais importantes parâmetros morfológicos a considerar.
  • 23. A análise fisiográfica, fundamental para o estudo do território, fornece uma leitura clara e imediata das principais formas e ecossistemas definidores do modelado da paisagem, como sejam as linhas de festo e os talvegues. Linhas de festo são aquelas que unem os pontos mais elevados do terreno e que, como tal, dividem planos de drenagem distintos, sendo por isso igualmente designadas por linha de separação de águas. Talvegues são linhas que unem os pontos de cota mais baixa do terreno, para as quais drenam as águas de escorrência superficial, pelo que correspondem, geralmente, a zonas húmidas, associadas à acumulação destas águas. Festo Festo Talvegue
  • 25. Montijo . As bacias hidrográficas são unidades territoriais de caráter estratégico na o Te jo Ri gestão dos recursos naturais. A rede hidrográfica é muito importante para a compreensão do território, quanto à sua modelação, trocas de energia e constituição das comunidades bióticas, uma vez que a água é o fator ambiental que maior . Pinhal Novo influência tem na sua distribuição. Rio Tejo Depende de outros fatores ambientais Linhas de Água Canais como sejam o tipo de solo ou o declive. # Limite da Bacia Toponímia
  • 27. Clima como fator de ordenamento do território • Posição geográfica • Latitude Condicionantes do clima • Relevo
  • 28. Movimento de translação da Terra “A energia solar constitui a verdadeira causa de quase todos os processos físicos e químicos que ocorrem na Terra, responsáveis pelas condições meteorológicas, pelas circulações oceânicas, pela modelação da crosta terrestre e praticamente por todos os fenómenos biológicos” (Pinto Peixoto, 1981). Rotação
  • 29. Posição do sol ao longo das estações do ano
  • 30. Análise climática Movimentos de massas de ar Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (20:00 UTC) – Fonte: NOAA
  • 31. Análise climática Movimentos de massas de ar Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (21:00 UTC) – Fonte: NOAA
  • 32. Análise climática Movimentos de massas de ar Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (22:00 UTC) – Fonte: NOAA
  • 33. Análise climática Movimentos de massas de ar Imagem de satélite + radar de 16 de março de 2013 (23:00 UTC) – Fonte: NOAA
  • 34. Análise climática Precipitação atmosférica “Chama-se precipitação à deposição, no Globo Terrestre, de água, no estado líquido ou sólido, proveniente da atmosfera (Retallack, 1981 a; WMO, 1966). Em certas regiões é importante considerar também a água que passa da atmosfera para a terra por condensação do vapor de água (geada) sobre superfícies arrefecidas, e ainda a água que resulta da interceção das gotas de água das nuvens (o nevoeiro é uma nuvem que toca no solo ou no mar) pelos corpos existentes à superfície do globo.” Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
  • 35. Análise climática Temperatura Parâmetro condicionador do sistema biótico, uma vez que tem um efeito decisivo nos processos vitais, influenciando a atividade das plantas e dos animais. A distribuição das comunidades vegetais naturais e das plantas cultivadas está estritamente dependente do parâmetro temperatura. Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
  • 36. Análise climática Insolação Tempo de sol descoberto num determinado local e durante um dado intervalo de tempo, sendo expresso em horas. Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
  • 37. Análise climática Radiação solar Assume importância vital para os seres vivos, influenciando um grande número de processos biológicos (fotossíntese, transpiração, germinação das sementes) e a distribuição das comunidades vegetais. Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
  • 38. Análise climática Radiação Solar Global Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"
  • 40. 1 - Sistema vertente Em permanente equilíbrio dinâmico, que depende de dois tipos de processos: movimentos individuais de partículas e movimentos em massa, podendo ambos ser lentos ou rápidos. Intemperismo – Processos físicos ou químicos de alteração/ desagregação da rocha Percolação – Processo de filtragem Juntas e acamamento – onde É mais fácil a desagregação de material (falhas ou quebras)
  • 41. Os MOVIMENTOS INDIVIDUAIS DE PARTÍCULAS integram: a queda de blocos, o “splash”, os “pipkrakes” ou “agulhas de gelo”, a formação de ravinas por ação da escorrência. • “SPLASH” - Decorre do impacto das gotas de chuva no solo, atuando fundamentalmente ao nível da sua desagregação. • RAVINAMENTOS - A concentração da escorrência leva à formação de sulcos na superfície da vertente graças à sua ação de transporte das partículas de solo desagregadas.
  • 42. Os MOVIMENTOS EM MASSA integram como principais processos os deslizamentos, os movimentos solifluxivos, os desabamentos, os desmoronamentos e as escoadas ou fluxos de detritos (debrisflow) e de lama (mudflow), assumindo um grau de profundidade e velocidades variáveis. • DESLIZAMENTO (SLIDE) - Constitui um movimento em massa de solo ou rocha ao longo de uma vertente, sendo determinante para a sua ocorrência a existência de planos de rutura. • ESCOADA OU FLUXO DE DETRITOS (DEBRISFLOW) - Caracteriza-se pela deslocação de uma massa de materiais muito heterométricos, integrando materiais finos como areia, silte e argila, e grosseiros, calhaus e blocos, assim como uma quantidade variável de água. A água determina a componente fluida e viscosa da massa afetada, sendo responsável pela saturação dos solos e detritos.
  • 43. 2 - Ilha de calor urbano Área da cidade em que a temperatura do ar ou da superfície é mais elevada do que no campo circundante.
  • 44. Ilha de calor noturna de Lisboa: Temperaturas normalizadas da atmosfera referentes a noites com vento Norte moderado (Andrade, 2003).
  • 45. 3 - Conforto bioclimático Prová vel in solaçã Temperatura ºC 47,5ºC o 31% Limit 32ºC e d e tr 95% abalh o de 47,5ºC inten sidad 20% e mo d. 27,5ºC 93% 27,5ºC 30% Conf. 65% 20ºC 0ºC - congelação Humidade %
  • 47. Riscos e ordenamento do território Conceitos: Perigo - Processo (ou ação) natural, tecnológico ou misto suscetível de produzir perdas e danos identificados (ANPC, 2009). Risco - Probabilidade de ocorrência de um processo (ou ação) perigoso e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente, expressas em danos corporais e/ou prejuízos materiais e funcionais, diretos ou indiretos (ANPC 2009). Consequência ou Dano Potencial - Prejuízo ou perda expectável num elemento Potencial (C) ou conjunto de elementos expostos, em resultado do impacto de um processo (ou ação) perigoso natural, tecnológico ou misto, de determinada severidade (ANPC 2009).
  • 48. Riscos O risco é a probabilidade de um evento adverso poder acontecer, multiplicado pela sua magnitude. Risco biofísico está relacionado com acontecimentos geofísicos extremos responsáveis por certos danos como consequência dos sistemas naturais.
  • 49. Riscos (ANPC*, 2009): Riscos Naturais - os que resultam do funcionamento dos sistemas naturais (e.g., sismos, movimentos de massa em vertentes, erosão do litoral, cheias e inundações); Riscos Tecnológicos/Antrópicos - os que resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana (e.g., cheias e inundações por rutura de barragens, acidentes no transporte de mercadorias perigosas, emergências radiológicas); Riscos Mistos - os que resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento dos sistemas naturais (e.g., incêndios florestais, contaminação de cursos de água e aquíferos, degradação e contaminação dos solos). *ANPC – Associação Nacional de Proteção Civil
  • 50. Riscos Naturais - que resultam do funcionamento dos sistemas naturais. Refletem direta ou indiretamente as alterações no clima, na dinâmica litoral, na dinâmica fluvial, no substrato (litologia e solos), etc. Riscos de erosão (declives, litologia, permeabilidade, densidade de drenagem e ocupação do solo, entre outros) Movimentos de massa em vertentes; Erosão do litoral; Cheias e inundações; Sismos...
  • 51. Os principais Riscos Naturais: • Condições meteorológicas adversas - nevoeiros, nevões, ondas de calor/frio, secas; • Hidrologia – cheias e inundações (efémeras, progressivas, galgamento costeiro, por tsunami); • Geodinâmica interna – sismos, atividade vulcânica, radioatividade natural; • Geodinâmica externa - movimentos de massa em vertentes (desabamentos, deslizamentos e outros); Erosão costeira: destruição de praias e sistemas dunares; Recuo e instabilidade de arribas, colapso de cavidades subterrâneas naturais;
  • 52. Risco de Terramoto/Tsunami (Sendai – Japão) 15-05-2008
  • 53. Riscos (Sendai – Japão) 11-03-2011
  • 54. Riscos (Sendai – Japão) 11-03-2011
  • 55. Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão) 15-05-2008
  • 56. Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão) 11-03-2011
  • 57. Riscos (Lisboa 1755) Risco Sísmico dos Solos (Lisboa) Segurança face à RSS (Lisboa)
  • 58. Riscos Tecnológicos/Antrópicos – os que resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana / diretamente relacionados com a atividade humana Exemplos: Pressão humana (Densidade populacional, de edifícios, outros…) Poluição (do ar, do solo, da água, sonora, …) Incêndios (florestais, urbanos…)
  • 59. Os principais Riscos Tecnológicos /Antrópicos: • Transportes - Acidentes rodoviários, ferroviários, fluviais e aéreos; Acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas; Acidente com transporte marítimo de produtos perigosos; • Vias de comunicação e infraestruturas - Colapso de túneis, pontes e outras infraestruturas; Acidentes em infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos (oleodutos e gasodutos); Cheias e inundações por rutura de barragens; Colapso de galerias e cavidades de minas; • Atividade industrial e comercial - Acidentes em áreas e parques industriais; Acidentes que envolvam substâncias perigosas; Degradação e contaminação dos solos com substâncias NBQ (Nuclear, Biológico ou Químico); Acidentes em instalações de combustíveis, óleos e lubrificantes; Acidentes em estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos explosivos; Acidentes em estabelecimentos de atividades sujeitas a licença ambiental; Incêndios e colapsos em centros históricos e em edifícios com elevada concentração populacional; Poluição atmosférica grave com partículas e gases; Emergências radiológicas;
  • 60. Riscos tecnológicos: Queda da Ponte Hintze Ribeiro 4/3/2001 Angola (N. do porto de Luanda), 2006 MIGHTY SERVANT 3 Golfo do México, EUA, 2010 Kolontár e Devecser, Hungria, 2010
  • 61. Riscos Tecnológicos / Antrópicos Chiado, Lisboa, Ago. 1988
  • 62. Riscos Mistos - resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento dos sistemas naturais Os principais riscos mistos: • Relacionados com a atmosfera - Incêndios florestais; • Relacionados com a água - Degradação e contaminação de: Aquíferos, Águas superficiais; • Relacionados com o solo - Degradação e contaminação dos solos; Erosão hídrica dos solos;
  • 63. Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas Exemplos: Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas A maioria do aumento médio da temperatura verificado desde meados do século XX, também designado por aquecimento global, é muito provavelmente resultado das atividades humanas, sobretudo devido à queima de combustíveis fósseis e desflorestação, que têm aumentado a quantidade de GEE, excedendo muitas vezes os valores limites, tolerados por diversos organismos.
  • 64. Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas Exemplos: Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas As alterações climáticas poderão ocasionar ou agravar fenómenos meteorológicos irregulares e/ou extremos (tempestades, ciclones, inundações, seca, entre outros), não só quanto à intensidade, mas também ao aumento da sua frequência. Como consequência, afectam todo o sistema terrestre: degelo, o aumento do nível médio do mar, recursos marinhos e costeiros; a disponibilidade de água, a infiltração, erosão, fertilidade, produtividade e uso do solo; incidência de doenças, perca da biodiversidade; o funcionamento natural dos habitats e ecossistemas, migrações, disponibilidade de alimento, entre outros.
  • 65. Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas Exemplos: 3. Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas Estas consequências originam mais desequilíbrios em todo o sistema climático, potenciando o seu grau de perigosidade e risco. Por outro lado, o aumento populacional e a fixação em áreas que anteriormente estavam inabitadas duplicam o risco e a vulnerabilidade a estes fenómenos, com consequências graves para a infraestrutura, os bens materiais, a saúde e a natureza.
  • 66. Alterações climáticas - Desaparecimento de glaciares (Bergsetbreed – Noruega) 1998 2001 2004 2007 2007 2008
  • 67. Alterações climáticas - Desaparecimento das calotes polares e glaciares
  • 68. Alterações climáticas – Incêndios na Austrália Fev. 2009
  • 69. Alterações climáticas – Incêndios em Portugal – verão de 2003
  • 72. Pressão construtiva Luanda ( Estrada do Golfo / Viana / Kikuxi - 2001)
  • 73. Pressão construtiva Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2005)
  • 74. Pressão construtiva Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2010)
  • 75. Pressão construtiva Luanda (Porto - 2000)
  • 76. Pressão construtiva Luanda (Porto - 2005)
  • 77. Pressão construtiva Luanda (Porto - 2010)
  • 78. Riscos de erosão costeira Costa de Caparica, 1995
  • 82. Costa de Caparica (Evolução 1995-2011 : 16 anos) 2011 0 m ~ 25
  • 84. Pressão construtiva no litoral – Troia 2003
  • 85. Pressão construtiva no litoral – Troia 2009
  • 86. Pressão construtiva - Faro - Faro Construção clandestina 2004 QL: processo administrativo/loteamento – 1970 Integração Paisagística – 1989/1991 Plano G. de I.P. – 1990 Quinta Shopping – 2000; renovado 2009; Conrad 2011 Ilha de Faro: Sistema de ilhas-barreira da Ria Formosa; Construção da ponte rodoviária na década de 50 intensificou a forte ocupação, que tem destruído o cordão dunar.
  • 87. Construção ilegal e pressão construtiva - Faro 2009 Alteração na dinâmica sedimentar da Ria Formosa; Destruição do cordão dunar e do Sistema de ilhas-barreira.
  • 88. Região Autónoma da Madeira – 20 de Fevereiro de 2010 Precipitação intensa, deslizamentos, derrocadas... O crescimento urbano é fenómeno geral. Ele representa uma característica do desenvolvimento de qualquer povo. Passar a viver em aglomerados de dimensão tal que se traduza em vantagens coletivas — poder dispor de água corrente, de saneamento, de escolas e serviços de saúde, ter mais fácil acesso à cultura e às....
  • 89. 1.2. Desenvolvimento e urbanismo — problemas madeirenses Nos últimos cinquenta anos, a população do concelho do Funchal — onde se concentra a maior parte da população urbana da Ilha da Madeira — duplicou: com 50 milhares em 1911, atinge atualmente a ordem dos 100 mil, para mais e não para menos, isto é, 1/3 da população insular total. Mas este crescimento processou-se, do ponto de vista urbano, como resultado de adições sucessivas, ao sabor do acaso, isto é, sem obedecer a qualquer planeamento. Em consequência disso, depara-se atualmente com uma situação que é urgente remediar, devendo criar-se simultaneamente as condições para que a expansão futura se processe em termos aceitáveis. Esta expansão será determinada pela evolução socioeconómica. O fraco desenvolvimento atual do Arquipélago obriga a prever alterações profundas, quer na atividade económica, quer nos indicadores demográficos, culturais e outros.
  • 91. Câmara de Lobos (presente)
  • 92. Câmara de Lobos (presente)
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  • 121. Riscos de Cheias e inundações
  • 122. Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) • Estudam a ação humana no território • Contribuem para o correto ordenamento do território • Previnem o risco • ...
  • 123. Os Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) são um conjunto de documentos aprovados pelo Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro que têm como objetivos o estabelecimento do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT), onde se definem algumas das principais regras sobre o planeamento e ordenamento do território de Portugal. Os IGT foram já alterados por duas vezes para desta maneira melhor desempenharem as suas tarefas de regulamentação. A primeira foi através do Decreto-Lei n.º 310/2003 de 10 de Dezembro e o segundo foi o Decreto-Lei n.º 316/2007 de 19 de Setembro.
  • 124. Nome Sigla Características Nível Programa Nacional da Política de PNPOT Estabelece as maiores e mais importantes decisões a serem tomadas na gestão Nacional Ordenamento do Território do ordenamento do território português. Está acima de todos os outros IGT complementando-os. É um elemento de cooperação com planos semelhantes na UE relativos ao Ordenamento do Território da União. Planos sectoriais PS Planos relativos a diversas áreas da administração central tais como Nacional transportes, comunicações, saúde, cultura ou ambiente. Planos Especiais de Ordenamento PEOT Estabelecem a salvaguarda de recursos e valores naturais e o regime de gestão Nacional do Território compatível com a utilização sustentável do território. Plano de Ordenamento da Orla POOC Definição de restrições relativas à costa de modo a salvaguardar as Especial Costeira características do litoral. Abrange águas marítimas costeiras e interiores, respetivos leitos e margens e faixas de proteção. Plano de Ordenamento de Áreas POAP Garante a proteção e preservação de áreas com valor de património natural. Especial Protegidas Este aplica-se a Reservas Naturais, Parques Nacionais, Parques Naturais e Paisagens Protegidas. Plano de Ordenamento de POAAP Define as utilizações de águas públicas e da ocupação das zonas de proteção Especial Albufeiras de Águas Públicas associadas ás albufeiras. Plano de Ordenamento dos POE Visa a proteção das águas, leitos e margens dos ecossistemas que as habitam, Especial Estuários assim como a valorização social, económica e ambiental da orla terrestre envolvente. Planos Regionais de Ordenamento PROT Definem os objetivos relativos ao planeamento do território ao nível da região Regional do Território (equivalem aproximadamente às NUTS II), assentando num modelo de organização do território regional. Surgem da fragmentação do PNPOT e dos planos setoriais e constituem o quadro de referências dos PIMOT e PMOT Planos Intermunicipais de PIMOT Elemento conciliador entre PMOT de municípios adjacentes/vizinhos. Têm Municipal Ordenamento do Território como principal função a articulação socioeconómica dos municípios envolvidos no plano. São elaborados pelas câmaras municipais envolvidas e postos em prática após aprovação das CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional).
  • 125. Nome Sigla Características Nível Planos Municipais de PMOT Planos que definem os principais objetivos relativos ao município. Define a Municipal Ordenamento do Território utilização do solo municipal de modo a que a organização de redes e sistemas urbanos seja feita a uma escala aceitável. Plano Director Municipal PDM Define os usos e atividades do solo municipal através do estabelecimento de Municipal classes e categorias dos vários tipos de edificações. Abrange desde edifícios residenciais até estações de recolha de resíduos. Plano de Urbanização PU Fornece o quadro de referência para a aplicação de políticas urbanas tais como Municipal o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território. Plano de Pormenor PP Definição detalhada da ocupação de qualquer área específica do território Local municipal.
  • 126. Tecnologias de Informação Geográfica e a Gestão do Território • Ferramentas fundamentais para a aquisição, análise e gestão do território (ex: Open GIS Consortium; Directiva 2007/2/EC do parlamento e Concelho Europeu (INSPIRE); DL 180/2009 relativo a Informação Geográfica) – Dados muitas vezes em tempo real (do produtor/sensor ao utilizador) • Contribuem para a minimização dos impactes negativos da ação humana • Contribuem para o correto ordenamento do território
  • 127. Informação Geográfica Atualmente com o avanço tecnológico, especialmente no que concerne aos múltiplos sistemas de observação da Terra, a capacidade de processamento de dados digitais e o desenvolvimento de redes de partilha de conhecimento, como a internet, a obtenção de dados em quantidade e qualidade, tornou-se mais célere.
  • 128. Informação Geográfica Digital A Informação Geográfica no formato Digital (IGD), assume um papel preponderante, considerando o potencial de propagação de dados, aumentando a interação entre entidades e regiões, reduzindo custos na aquisição, tratamento e visualização de informação, possibilitando a produção de cartografia e sistemas de gestão (muitas vezes em tempo real), respondendo atempadamente às necessidades e exigências atuais de gestão do território. 2001 2006 2010 +3D
  • 129. Tecnologias de Informação Geográfica (TIG) O termo TIG procura abranger todo o tipo de plataformas e sistemas informáticos utilizados no processamento de Informação Geográfica. Exemplos: 1. Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS) 2. Deteção Remota (DR) 3. Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
  • 130. Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS) Os Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS, como o GPS - Americano, GLONASS - Russo, GALILEO - Europeu e o COMPASS - Chinês) permitem, através da utilização de aparelhos recetores de GNSS (presentemente generalizados com a sua integração em smartphones), a localização in situ, dos resultados obtidos, minimizando os custos na determinação da posição de objetos.
  • 131. Deteção Remota O recurso à Deteção Remota (DR) possibilita a obtenção de dados à distância sobre um determinado objeto, área ou fenómeno, através da captura por um dispositivo ou sensor a bordo de uma plataforma (e.g. avião ou satélite). Os constantes aperfeiçoamentos das resoluções espacial, radiométrica, espetral e temporal e dos algoritmos de classificação, tem vindo a permitir gradualmente a maior consistência dos dados, a aquisição periódica e a maior cobertura espacial a custos relativamente baixos. GeoEye 1 SPOT 5 (Système Probatoire d'Observation de la Terre) Fonte: GeoEye Fonte: CNES (Centre National d‘Etudes Spatiales )
  • 132. Sistemas de Informação Geográfica (SIG) Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) poderão ser definidos como “Um conjunto integrado de hardware, software, dados geográficos e pessoal técnico, designado para capturar, armazenar, atualizar, manipular, analisar e disponibilizar todos os tipos de informação georreferenciada” (INHS, s/d) “...aplicam a tecnologia informática a tarefas de captura, armazenamento, manipulação, análise, modelação e visualização de informações sobre a superfície terrestre e a distribuição de fenómenos. Emergiram como uma forma distinta de utilização do computador, com a sua própria indústria do software e variedade de produtos” (Goodchild, 2001).
  • 133. Sistemas de Informação Geográfica (SIG) Os SIG são particularmente relevantes para a gestão do território e o apoio à decisão, uma vez que permitem a análise e avaliação em tempo útil, de elevadas quantidades de dados multidisciplinares, relacionáveis entre si (através de uma referência espacial), tornando possível executar um elevado número de tarefas, que até à algum tempo atrás eram morosas. Ao estabelecer a intersecção entre os dados espaciais atuais e a cartografia antiga, possibilitam a reconstituição histórica através da produção de nova informação (retrospetiva) georreferenciada, obtida pelo cruzamento entre os dados históricos e os atuais.
  • 134. Sistemas de Informação Geográfica 2D/3D/4D Cartografia Analógica (ex:Cartografia Histórica) Digital Sistemas de Informação Geográfica 2D
  • 135. Sistemas de Informação Geográfica 3D z y x
  • 136. Sistemas de Informação Geográfica 3D + tempo (4D) 2003 2008 2013
  • 137. Visualização de cartografia histórica georreferenciada Lisboa (1858) Evolução da cidade e da frente ribeirinha Fonte: GEO (Filipe Folque)
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  • 142. Vila Viçosa (1763) Visualização de Cartografia Histórica Localização in situ de edifícios e estruturas Fonte: GEAEM / DGIEE
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  • 150.
  • 152. Coord. (HGDLx) X: 262000 Y: 202107 N Vila Viçosa 1998
  • 153. Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA) Integração da informação a diversos níveis Fonte: IHRU/SIPA
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  • 187. Técnicas de construção sustentável • Utilizam a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das edificações • Reduzem o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto humano e a qualidade ambiental) • Potenciam a rentabilidade económica (ex: possibilidade de venda de energia à rede)
  • 188. Termoreguladores microclimáticos Situação no Verão e no Inverno Inverno / verão
  • 189. Termoreguladores microclimáticos Sem protecção solar Com protecção solar Inverno / verão Um exemplo INETI em Lisboa
  • 190. Termoreguladores microclimáticos Árvores de folha caduca Aquecimento no Inverno Arrefecimento no Verão
  • 192. Termoreguladores microclimáticos Árvores de folha Caduca (a Oeste) N Espelho de água Árvores de folha perene (a Sul) Arrefecimento no Verão / aquecimento no Inverno
  • 193. Termoreguladores microclimáticos Parede de Trombe Técnicas Construtivas
  • 194. Uso eficiente da água Captação de água Depósito de água
  • 195. Uso eficiente da energia – Produção Fotovoltaica
  • 196. Uso eficiente da energia – Produção aerogeradores
  • 197. Uso eficiente da energia Menores custos Melhor ambiente Mais saúde Aumento da qualidade de vida
  • 198. Eficiência Energética em Edifícios Foram publicados em Diário da República (DR 67 - Série I - A) três diplomas que transpõem parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. Estes diplomas contemplam importantes alterações legislativas e dos hábitos de projeto no setor dos edifícios, tais como: - A aprovação da criação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (D.L. n.º 78/2006); - O Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE) (D.L. n.º 79/2006); - O Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios (RCCTE) (D.L. n.º 80/2006).
  • 199. Modelo de Certificação Energética para Edifícios
  • 200. Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi (entre outros)
  • 201. Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi Ninho de térmitas Sagrada Família / Casa Batló
  • 202. Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi
  • 203. Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi
  • 204. Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi
  • 205. Contributos para a sustentabilidade do território • Utilizar a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das cidades e das populações (maior qualidade do ambiente, da saúde e da economia) • Reduzir o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto humano e a qualidade ambiental) • Melhorar a justiça social (equidade)
  • 206. Contributos para a sustentabilidade do território Cidades: Passado/Atualidade • Combustível fóssil • Poluição • Alimentos do exterior • Desequilíbrios sociais • Uso intensivo de matérias primas • Desperdício Energia Água Resíduos • ...
  • 207. Contributos para a sustentabilidade do território Cidades: Atualidade/Futuro • Fontes energéticas diversificadas • Melhor ambiente • Alimentos produzidos localmente • Maior cultura e diversidade • Maior mobilidade • Menor desperdício Energia Água Resíduos • Maior economia • ...
  • 208. Contributos para a sustentabilidade do Reduzir território Reutilizar Reciclar
  • 209. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 210. Contributos para a sustentabilidade do território +Economia (combustível, infraestruturas e espaço) +Saúde (exercício e qualidade do ar) +Ambiente (menos poluição e espaço Impermeabilizado na cidade)
  • 211. Contributos para a sustentabilidade do território Central Park, NY Conceitos: (séc. XIX: 1857) Green necklace Frederick Law Green belt Olmsted Greenway Parque … Lisboa: Passeio público (séc. XVIII: 1764) Reinaldo Manuel dos Santos Av. Liberdade (séc. XIX) Parque Ed. VII, Lisboa
  • 212. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 213. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 214. Contributos para a sustentabilidade do território +Economia (produção de alimentos e sua distribuição) +Saúde (produtos biológicos e que melhoram a qualidade do ar urbano) +Cultura (aprender a cultivar os próprios alimentos e a valorizar o solo) +Ambiente (menor impermeabilização do território, maior aproveitamento do espaço)
  • 215. Contributos para a sustentabilidade do território Roof gardens) vertical gardens)
  • 216. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 217. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 218. Contributos para a sustentabilidade do território
  • 219. Cuidados a ter em conta quando se executa um projeto: • Análise biofísica (abiótica e biótica) da área de implantação (posição geográfica, clima, exposição, relevo, declive, hidrografia, habitats, espécies autóctones, …) • Estudo preliminar (seleção dos materiais construtivos, redução de impacte ambiental) • Características gerais / necessidades do utilizador (qual o consumo de energia, água, aquecimento, etc..) • Análise aos Instrumentos de Gestão do Território (análise do risco natural, tecnológico e misto) • Acessibilidade / mobilidade (transporte coletivo e alternativo) • Sustentabilidade ambiental e económica (dispositivos economizadores / redução de desperdício / estudo de insolação, inércia e isolamento térmico / eficiência energética e conforto / ventilação e qualidade do ar diurno e noturno / uso racional da água...) • Contributo para a sustentabilidade do território (3 R’s, acessibilidade, termorreguladores...) •…